NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL AEROIN


Treinamento de preparação para guerra aérea da FAB termina após 1.100 horas de voo


Publicada em 27/11/2020 18:40

O Exercício Operacional (EXOP) Tínia, da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou ao fim na sexta-feira, 27 de novembro, no Rio Grande do Sul. O treinamento somou mais de 1.100 horas de voo e envolveu dezenas de aeronaves e centenas de militares nos 22 dias de vigência das simulações de combate aéreo em cenário de guerra.

O exercício foi realizado em Canoas (RS) e Santa Maria (RS) a partir de 5 deste mês. A reunião de encerramento, que avaliou os objetivos alcançados com o EXOP, foi realizada na manhã do dia 27 e contou com a presença do Chefe do Estado-Maior do Comando de Preparo, Major-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto, e do Chefe da 6ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Major-Brigadeiro do Ar Jefson Borges.

Mais de 35 aeronaves e cerca de 400 militares do efetivo de Unidades da Força Aérea Brasileira (FAB) distribuídas por todo o País estiveram envolvidos no EXOP Tínia. O Comando de Preparo (COMPREP) esteve à frente da atividade, que segue a proposta de adequar os treinamentos nacionais ao perfil comumente encontrado no cenário internacional.

“O saldo do EXOP é extremamente positivo. Todo o planejamento foi executado conforme previsto e isso representa um grande ganho nessas condições de treinamento complexas que foram proporcionadas às nossas tripulações”, ressaltou o Comandante da Ala 3 e Diretor do Exercício, Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani.

Durante os 22 dias de Exercício, foram treinadas ações como: Escolta, Reconhecimento Aéreo, Controle e Alarme em Voo, Ataque, Varredura, Reabastecimento em Voo, Posto de Comunicação no Ar, Defesa Aérea, Defesa Antiaérea e Transporte Aéreo Logístico. Os voos foram realizados em espaço aéreo reservado, localizado ao Sul do estado, entre as duas cidades que sediaram o Exercício.

Para garantir a segurança dos participantes e da população local, foi elaborado um plano de biossegurança com base nos protocolos estabelecidos pelas autoridades de saúde para o enfrentamento à COVID-19.

Informações da Agência Força Aérea, por Ten Emília Maria.

Vídeo: Soldado Chagas/CECOMSAER / Edição: Sargento Barros/CECOMSAER

PORTAL AEROFLAP


Embraer entrega primeiro jato E-99 modernizado à FAB


Pedro Viana | Publicada em 27/11/2020

Em cerimônia realizada nesta sexta-feira na planta da Embraer em Gavião Peixoto (SP), a Embraer entregou à Força Aérea Brasileira (FAB) a primeira aeronave modernizada EMB 145 AEW&C, de Alarme Aéreo Antecipado e Controle e Alarme em Voo, designada na FAB como E-99. O contrato prevê ainda a modernização de mais quatro aeronaves do modelo.

“Para a Embraer é um privilégio poder seguir atendendo às necessidades da FAB para manter moderna e atualizada uma aeronave robusta que cumpre um papel estratégico no sistema de defesa do Brasil e já comprovou sua eficácia operacional”, disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa e Segurança. “Como parte da estratégia de crescimento da Embraer para os próximos anos, temos investido na diversificação de áreas de atuação em defesa e segurança, que vão muito além do avião, com soluções inovadoras para melhor atender às necessidades do mercado global de defesa.”

No processo de modernização foram atualizados os sistemas de missão e subsistemas relacionados, como os de guerra eletrônica, comando e controle, contramedidas eletrônicas e do radar de vigilância aérea, ampliando a capacidade da FAB de execução de missões de Controle e Alarme em Voo e Reconhecimento Eletrônico, dentre outras.

O projeto E-99M é conduzido pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) junto à Embraer e fornecedores internacionais, como a SAAB, Aeroelectronica International (AELI) e Rohde & Schwarz.

Além da modernização, o projeto também possui acordos de transferência de tecnologia que possibilitarão avanços tecnológicos na área de defesa da indústria brasileira.

A Atech, empresa do grupo Embraer, participa do projeto no desenvolvimento de parte do sistema de comando e controle. Também foram adquiridas seis estações de planejamento e análise de missão, que serão empregadas no treinamento e aperfeiçoamento das tripulações.

Desenvolvido sobre a plataforma do bem-sucedido jato regional ERJ 145, com mais de 1.200 unidades entregues e 30 milhões de horas de voo, o E-99 da FAB é capaz de detectar, rastrear e identificar alvos em sua área de cobertura e transmitir essas informações via Data Link.

A aeronave realiza missões de vigilância do espaço aéreo, controle e gerenciamento de interceptação, inteligência eletrônica e monitoramento de fronteiras.

Exercício Operacional Tínia: FAB conclui com êxito exercício aéreo no sul do país


André Magalhães | Publicada em 27/11/2020 19:00

Terminou hoje (27/11) o Exercício Operacional (EXOP) Tínia. O exercício reuniu mais de 35 aeronaves e cerca de 400 militares envolvidos. O exercício operacional da FAB começou no dia 5 de novembro e teve como ponto de partida a Ala 3 (Base Aérea de Canoas) e a Ala 4 (Base Aérea de Santa Maria), ambas no estado do Rio Grande do Sul.

No Tínia a presença das aeronaves de caça foi grande, caças de alta performance como o A-1M e o F-5M estavam presentes nos diversos treinamentos. Contudo, ainda houve a participação dos A-29 Super Tucanos.

Outras aeronaves participantes foram o avião-radar E-99; a aeronave de reconhecimento R-35; além das aeronaves de apoio e transporte logístico: C-99; C-130; C-105; KC-130 Hércules; KC-390, bem como os helicópteros H-60L Black Hawk representando a aviação de asas rotativas. Ao todo foram mais de 1.100 horas de voo das aeronaves envolvidas no treinamento.

O EXOP Tínia teve como objetivo maior capacitar os militares para um cenário de conflito real e para isso a operação acontece de forma simulada em ênfase na guerra aérea convencional.

“O saldo do EXOP é extremamente positivo. Todo o planejamento foi executado conforme previsto e isso representa um grande ganho nessas condições de treinamento complexas que foram proporcionadas às nossas tripulações“, disse o Diretor do Exercício (DIREX) e Comandante da Ala 3, Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani.

Em virtude da Pandemia todo um cuidado com os militares envolvidos e com a população local foi feito. Durante os 22 dias de exercício um plano de biossegurança foi realizado seguindo os protocolos de saúde.

Combate BVR e missões aéreas compostas:

Uma das principais táticas que foram usadas no EXOP Tínia foi o combate BVR (do inglês, Beyond Visual Range), que significa além do alcance visual, que no cenário atual de combate é muito usado pelas forças aéreas.

Graças as tecnologias embarcadas nos caças e nos respectivos armamentos, é possível travar o inimigo na mira, disparar o armamento e alvejar o mesmo a grandes distâncias que vão além da visão do piloto.

Outro foco do exercício foram as missões aéreas compostas, o número de aeronaves envolvidas possibilita o intercâmbio de diferentes aviões no mesmo cenário e isso é primordial para o sucesso de uma missão.

Um exemplo de missões aéreas compostas e como elas interagem foi a realização do REVO (reabastecimento em voo). Aeronaves KC-130 Hércules abasteceram os caças A-1M e F-5M que seguiam para suas missões.

Históricos das ALAS:

A ALA-3 em Canoas é o lar do 1º/14º GAV, o Esquadrão Pampa. O esquadrão da FAB que hoje opera as aeronaves de maior performance da FAB, foi criado em 1947 e desde então vem construindo uma história de conquistas e profissionalismo.

Além do Pampa, ainda sediam-se em Canos-RS outros dois grupamentos aéreos, os Esquadrões Phoenix e o 5º ETA.

Um dos destaques do Pampa, foi sua participação no exercício Red Flag 2008, na base aérea de Nellis, nos EUA. Os pilotos do esquadrão foram um dos destaques do exercício aéreo norte-americano que reuniu outras forças aéreas.

ALA-4 Santa Maria:

A ALA-4 é a base das aeronaves A-1AMX. Na base está sediado os esquadrões Centauro e Poker, esquadrões que tem como foco missões de reconhecimento e ataque ao solo.

Em Santa Maria também tem a presença de aeronaves de asas rotativas, é o caso do esquadrão Pantera que usa aeronaves H-60L Black Hawk.

Também funciona nesta Ala o Esquadrão Hórus, que tem como objetivo missões de reconhecimento aéreo e controle avançado aéreo usado aeronaves não tripuladas. O esquadrão utiliza os VANTS Hermes RQ-450 e o RQ-900.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Apoio logístico viabiliza Missão Guamá-Tocantins


Mariana Alvarenga | Publicada em 27/11/2020 23:24

Oriximiná (PA), 27/11/2020 - Quem vê o médico atendendo os pacientes da aldeia nem imagina a mobilização por trás para garantir o êxito dos trabalhos. Equipes militares de pilotos, motoristas, cozinheiros e seguranças estão envolvidos nos bastidores da Missão Guamá-Tocantins, em aldeias indígenas do noroeste do Pará. Na terça-feira (24), as ações ocorrerem na aldeia Mapuerá, localizada a 260km de Oriximiná, onde os militares estão baseados. 

Uma escola municipal foi adaptada por militares do 8° Batalhão de Engenharia de Construção (8º BEC), para que os profissionais de saúde pudessem fazer os atendimentos. O 8º BEC está localizado no município de Santarém, também, no Pará, e a 160 km de Oriximiná, onde a missão está baseada.

 A preparação dos quartos, com colocação de beliches, provisão de mantimentos para as refeições, organização dos banheiros e disponibilização de viaturas para o deslocamento da equipe de saúde ficou a cargo dos soldados do BEC. O integrante do Batalhão responsável pela base, Tenente Anderson Luares, disse que cerca de 60 pessoas atuam na operação. "Embarcamos de balsa para Oriximiná na semana passada, e organizamos toda a logística. Cada detalhe foi planejado, como a quantidade de combustível necessário", relatou. 

Em outra frente, o 3º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação (Esquadrão Puma), foi a unidade da Força Aérea designada para o translado da equipe entre o alojamento e as aldeias. Um dos pilotos, Tenente Felype Henryque, informou que um helicóptero foi deslocado do Rio de Janeiro (RJ) para uso na missão, enquanto outro veio da capital potiguar. A preparação das aeronaves começa no dia anterior às missões, com a definição da quantidade de passageiros a serem transportados e o cálculo do combustível necessário, entre os detalhes técnicos. 

Para cumprir os horários, essa equipe precisa estar pronta com pelo menos uma hora de antecedência do horário de embarque. Isso porque, antes da partida, devem desbloquear o helicóptero e novamente verificar todo o funcionamento para que o voo ocorra com segurança. Conforme explica o Tenente Felype, foram 35 mil litros de combustível transportados para apoiar a missão.

 Além disso, diversos equipamentos como maca, kit de manutenção da aeronave, material de balizamento para voo noturno foram levados para a missão. "Não é tão comum para nosso Esquadrão atuar aqui no Norte, para nós é uma experiência e uma satisfação imensa participar", disse ele.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL DO ALMOÇO (RBS TV) - Força Aérea Brasileira realiza simulação de guerra em Canoas


Matheus Felipe | Publicada em 27/11/2020 12:00

 

Mais de 500 militares e 35 aeronaves participaram do treinamento durante o mês de novembro.