NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


NOTIMP 301/2017 - 28/10/2017

Publicado: 28/10/2017 - 08:42h
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


No AC, 20 governadores cobram mais ajuda da União para segurança pública


Fabiano Maisonnave | Enviado especial a Rio Branco (AC)

Em busca de soluções para a segurança pública, 20 governadores se reuniram nesta sexta-feira (27) em Rio Branco para cobrar do governo federal mais recursos para combater o narcotráfico e controlar a fronteira.

Diante dos ministros da área de segurança do presidente Michel Temer (PMDB), os governadores defenderam mais dinheiro para segurança pública, maior controle da fronteira, endurecimento das leis e integração entre as forças de seguranças estaduais e da União.

"A curto prazo, dinheiro. A médio prazo, fundos. A longo prazo, mudanças constitucionais", afirmou o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), que defendeu a criação de um ministério específico para segurança pública e um tratamento diferenciado para Estados fronteiriços.

"O México basicamente perdeu a sua juventude para as drogas. Não queremos que isso ocorra no Brasil", afirmou o governador do Acre, Tião Viana (PT), na abertura.

Entre os que participaram do encontro estão os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel (PT-MG) e Amazonino Mendes (PDT-AM).

Em entrevista, Alckmin defendeu a institucionalização da agência nacional de inteligência envolvendo o governo federal e Estados para combater drogas, armas e lavagem de dinheiro.

No encontro, o tucano ofereceu aos outros Estados um convênio com o Detecta, o principal sistema de segurança paulista, que tem atravessado problemas de implantação três anos após ter sido apresentado.

Enfrentando uma grave crise de segurança e financeira, Pezão defendeu a criação de um fundo nacional de segurança pública semelhante ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

Pezão também defendeu o endurecimento da legislação –ele elogiou Temer por sancionar a lei que torna crime hediondo o porte ilegal de fuzis e metralhadoras.

Ecoando outros colegas, o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) disse que a segurança pública deveria ficar de fora do aperto no Orçamento. "Não podemos ficar presos no teto dos gastos para o crescimento de vagas nos presídios", afirmou.

Apesar do crescimento de experiências internacionais de descriminalização das drogas, o tema não foi tocado durante o encontro. "Não está na pauta", limitou-se a dizer Alckmin.

O encontro teria a participação do presidente Michel Temer (PMDB), mas a viagem foi cancelada após ele se sentir mal na última quarta (25).

Representando o governo federal, compareceram os ministros Torquato Jardim (Justiça), Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Raul Jungmann (Defesa) e o general Sergio Etchegoyen (Segurança Institucional).

Viana ironizou as ausências da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que teriam alegado problemas de agenda. "Talvez se tivesse sido em Paris ou na Alemanha, elas estivessem aqui", disse, arrancando alguns aplausos.

O petista, porém, poupou os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), também ausentes do encontro.

"ILUSÃO"

Para a socióloga Julita Lemgruber, 72, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes, qualquer melhoria na segurança pública passa por mudanças nas leis sobre drogas.

"Não conseguiremos dar um único passo enquanto não encararmos, sem hipocrisia, a necessidade de mudança na legislação sobre drogas. De pronto, precisamos descriminalizar a maconha, como aliás defende o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, e a proposta do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)", escreveu a Lembruger por e-mail, após ler as propostas saídas do encontro no Acre.

Em 2014, Wyllys protocolou um projeto de lei que legaliza a produção e venda de maconha no país, com controle estatal.

"O que se vê no Acre hoje é mais uma tentativa de iludir a população. Um governo sem qualquer legitimidade, como o Temer, não vai conseguir liderar o processo de reversão de nossos índices difamantes de violência", afirmou. "Fora isso, os governadores precisam é fazer seu dever de casa e garantir uma polícia que não use da truculência, mas da inteligência."

"Acompanho o que se faz na área da segurança pública há 40 anos. Nessas décadas, inúmeros planos nacionais de segurança pública foram gestados e prometidos. Nunca qualquer deles saiu do papel", escreveu. "Ao contrário, ao longo dos últimos anos, a violência cresceu e o Brasil figura com a taxa vergonhosa de 60 mil homicídios por ano. As vítimas são, sobretudo, jovens, pobres e negros."

 

Câmara banca viagem de Maia e mais 9 com dias livres em Lisboa e Israel


Ranier Bragon | De Brasília

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), embarca ao exterior nesta sexta-feira (27) com mais nove deputados para um tour de nove dias por três países.

A viagem será bancada pelos cofres públicos, mas a Câmara ainda não divulgou o custo.

O itinerário, que será feito em avião da FAB (Força Aérea Brasileira), inclui um roteiro de turismo em Jerusalém e Belém na terça-feira (31) e um dia de "agenda privada" no sábado (4), em Lisboa.

A comitiva, que incluirá a mulher do presidente da Câmara, retorna no domingo (5). Ao todo, os deputados irão passar por Israel, Palestina, Itália e Portugal.

Entre os compromissos oficiais, consta encontro com representantes de empresas israelenses da área de segurança pública, no domingo (29), e uma reunião com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, no dia seguinte.

Na terça (31), o roteiro prevê apenas "visitas a Jerusalém Leste e a Belém." No dia seguinte, a comitiva segue para a Palestina, onde se encontra, entre outros, com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

Na Itália, o único compromisso é uma cerimônia no "monumento votivo militar brasileiro", na quinta-feira (2). O local fica em Pistóia (norte da Itália) e foi feito em substituição ao cemitério onde jaziam os soldados brasileiros que morreram em combate na Segunda Guerra Mundial.

De lá, a comitiva liderada por Maia segue para Lisboa, onde há encontro com diplomatas brasileiros e uma palestra de encerramento do 4º Seminário Internacional de Direito do Trabalho.

O sábado é reservado apenas para "agenda privada" em Lisboa.

Integram a comitiva os deputados governistas Baleia Rossi (PMDB-SP), Marcos Montes (PSD-MG), José Rocha (PR-BA), Alexandre Baldy (PODE-GO), Benito Gama (PTB-BA), Cleber Verde (PRB-MA) e Heráclito Fortes (PSB-PI), além dos oposicionistas Orlando Silva (PCdoB-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR).

OBJETIVOS

Questionado sobre o objetivo da viagem e qual foi o argumento de Maia para convidá-lo, Cleber verde disse à Folha, genericamente, que a razão é acompanhar o presidente da Câmara. "É o acompanhamento com essa prioridade que foi divulgada, com o que está posto na informação [do roteiro divulgado pela Câmara]. Basicamente, acompanhá-lo nessa missão oficial, com isso que está posto no comunicado oficial".

O informe da Câmara se resume a listar o roteiro. Verde não soube dizer o que seria a "agenda privada" do sábado em Lisboa.

Benito Gama também não soube dizer qual compromisso privado é esse. Afirmou que o objetivo da viagem se insere no compromisso de Maia de conversar com investidores e realizar uma integração com outros parlamentos, o que inclui agenda política comum e contenciosos entre os países.

Além do custo aéreo da FAB, o dinheiro público envolvido na viagem incluir diárias para bancar hospedagem, transporte local e alimentação. Ela é de US$ 428 (R$ 1.408) para cada um dos deputados. Devido ao seu cargo, Maia tem direito a um valor maior: US$ 550 (R$ 1.808).

A assessoria de imprensa de Maia disse que como o presidente da Casa integra a comitiva todos os parlamentares têm direito à diária mais alta, de US$ 550. Mas que valerá nesse caso "uma prática que vem sendo adotada nas últimas missões oficiais" de limitação de cinco diárias por deputados. "O dia livre da agenda [se refere ao sábado em Lisboa] ocorrerá depois do 5º dia da missão, não sendo, portanto, passível de recebimento de diária", disse a assessoria, em nota.

Ao todo, cada deputado receberá US$ 2.750 (R$ 8.921). Ou seja, só as diárias, somadas, custarão quase R$ 90 mil aos cofres públicos.

Cleber Verde e Benito Gama disseram que não irão levar acompanhantes. A Câmara só confirmou a ida da mulher de Maia. "É permitido ao parlamentar levar convidados, desde que arque com seus gastos. A Câmara não paga diárias nem passagens a essas pessoas."

Por meio de sua assessoria, o presidente da Câmara afirmou que o objetivo da viagem "é fortalecer o instrumento da diplomacia parlamentar e debater temas de interesse do Brasil, como geopolítica, comércio bilateral, cultura e turismo". Ela afirmou que foram convidados "líderes partidários e parlamentares com atuação nas áreas relacionadas."

No começo do mês, Maia aceitou um convite oficial para uma visita feito pelo presidente do Parlamento israelense, Yuli Edelstein.

O convite pode ser considerado um resultado de reunião entre Netanyahu, e o presidente brasileiro, Michel Temer (PMDB), durante a Assembleia-Geral da ONU, em setembro.

Brasília tinha ficado incomodada por Netanyahu não ter visitado o país em seu giro de quatro dias na América Latina, também em setembro. O primeiro-ministro disse que o Brasil não entrou no cronograma da viagem por causa da crise política que atravessa. Na viagem, Netanyahu passou por Argentina, Colômbia e México.

Maia é cotado para disputar o governo do Rio e até a Presidência da República. À Folha, o presidente da Câmara disse que, após a votação da segunda denúncia contra Temer, o Planalto ficou "fragilizado" e "desgastado". Segundo ele, o governo não tem mais votos para aprovar projetos importantes na Casa.

 

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Temer diz que insegurança dos brasileiros é "emergência nacional"

Governo diz que está determinado no combate ao crime organizado da mesma maneira que "venceu a recessão" econômica

Carla Araújo E Felipe Frazão, O Estado De S.paulo | BRASÍLIA -

O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira, 27, que a insegurança dos brasileiros é uma emergência nacional e que o governo está determinado no combate ao crime organizado da mesma maneira que "venceu a recessão" econômica.

"Estejam certos de minha firmeza no enfrentamento dessa emergência nacional que é a insegurança dos brasileiros", disse Temer em texto divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. "Não tenham dúvida: a mesma coragem, a mesma determinação e a mesma energia com que vencemos a recessão, estamos colocando no combate ao crime organizado."

A mensagem destina-se a governadores que se reúnem no Acre para discutir ações de Segurança Pública. Temer iria ao encontro, mas cancelou a viagem por complicações urológicas. Ele deve embarcar para São Paulo nesta sexta-feira e passar por exames no Hospital Sírio-Libanês.

No texto, o presidente lembrou que se reuniu há um ano com os chefes dos três poderes para discutir ações integradas. O governo chegou a lançar um plano coordenado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, então titular do Ministério da Justiça. Mas os índices de criminalidade subiram e foi decretado o uso das Forças Armadas em presídios e no Rio de Janeiro.

Temer também afirmou que há "empenho absoluto" das Polícias Federal e Rodoviária Federal, das Forças Armadas, dos órgãos de inteligência. O presidente disse que o País precisa avançar mais na integração entres os órgãos federais e estaduais de inteligência. E que o Brasil "seguirá progredindo" na colaboração com países amigos e vizinhos. Segundo o peemedebista, o foco deve ser o combate ao tráfico internacional de armas e drogas.

 

Alckmin defende criação de agência nacional de inteligência

Governador de SP propõe que órgão una União e Estados no combate a crimes como lavagem de dinheiro e tráfico de drogas

Thaís Ferraz Fernandes, Especial Para O Estado | SÃO PAULO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu na manhã desta sexta-feira, 27, a criação de uma agência nacional de inteligência, que uniria esforços da União e dos Estados no combate a crimes como tráfico de drogas, tráfico de armas e lavagem de dinheiro. A sugestão foi dada durante o Encontro dos Governadores do Brasil pela Segurança Pública e Controle das Fronteiras, realizado em Rio Branco, no Acre. O evento teve como tema "Narcotráfico: uma emergência nacional" e reuniu governadores e representantes de 23 Estados brasileiros.

"Crimes transnacionais e interestaduais exigem uma união de esforços de todos; por isso, defendemos que seja institucionalizada a Agência Nacional de Inteligência, ligada diretamente ao presidente da República", declarou Alckmin em coletiva de imprensa realizada durante o evento.

O governador também aproveitou a ocasião para "cumprimentar" o Congresso Nacional pela aprovação da lei que torna crime hediondo a posse e o porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, como fuzis. O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira, 26, a sanção da lei.

Em artigo publicado hoje no jornal O Rio Branco, Alckmin defende a integração entre os Estados no combate aos crimes transnacionais e interestaduais e explica a proposta da Agência Nacional de Inteligência. O órgão uniria esforços da União e dos Estados, por meio de agentes das Polícias Federal e Rodoviária Federal, das Forças Armadas e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além de agentes de inteligência estaduais. A agência seria ligada diretamente à Presidência da República, sob coordenação do Gabinete de Segurança Institucional.

Convênios

O governador também aproveitou o encontro para anunciar que oferecerá a outros Estados a possibilidade de firmar convênios com São Paulo para adoção do WebDetecta, sistema que integra bancos de dados das polícias paulistas. O sistema reúne informações de 3.355 câmeras de vigilância em todo o Estado e, segundo Alckmin, possibilitou a prisão de mais de 5 mil pessoas em um ano e meio.
 

Fórum dos leitores


Enxugar gelo

Considero o uso das Forças Armadas para dominar as barbáries cometidas nas favelas cariocas semelhante a enxugar gelo. Pois, além de os jovens soldados que para lá são dirigidos virem de comunidades muito parecidas com as que têm de policiar, são pouco experientes no uso de equipamento pesado. O Exército tem regimentos de combate na selva, formado por oficiais e praças especializados em caça e captura de elementos perigosos, e, a meu ver, essa deveria ser a equipe designada para enfrentar os ágeis malandros que dominam o tráfico nos morros do Rio. Estou certo de que as Forças Armadas se sentiriam prestigiadas se lhes fosse designada essa tarefa, que seria fatal para o crime organizado.

CARLOS ICARAHY GONÇALVES [email protected] | São Paulo

 

Embraer reverte prejuízo, mas prevê 2018 difícil

Fabricante admitiu que receita e lucro podem sofrer durante transição para nova geração de aeronaves comerciais

Leticia Fucuchima, Com Reuters |

A Embraer anunciou ontem um lucro líquido de R$ 351 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 111,4 milhões no mesmo período do ano passado. Já a receita caiu 16%, passando de R$ 4,913 bilhões para R$ 4,144 bilhões. Em reação à divulgação dos resultados, as ações da fabricante brasileira de aeronaves registraram ontem queda de 4,17%, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, fechou o dia leve alta de 0,10%.

Foram as projeções (guidance) divulgadas para 2018 que decepcionaram os analistas de mercado. A Embraer admitiu que a receita e o lucro do próximo ano podem sofrer durante a transição para a nova geração de aeronaves comerciais E2, com desaceleração das entregas e consumo de capital.

A perspectiva desafiadora para 2018 destaca o quanto a empresa depende da sua nova linha de jatos de 70 a 130 passageiros, com a qual irá competir, com o modelo maior, com as aeronaves CSeries, da joint venture entre a europeia Airbus e a canadense Bombardier.

“A Embraer espera que 2018 seja um ano de transição, com a entrada em operação do primeiro modelo E2, o E190-E2, aliada a um mercado ainda estável nos segmentos de Aviação Executiva e de Defesa & Segurança”, disse a empresa.

A companhia projeta uma demanda estável de jatos executivos, com a entrega de 105 a 125 unidades leves e grandes em 2018. Prevê ainda uma redução das entregas de jatos comerciais para 85 a 95 aeronaves, ante previsão de entrega de 97 a 102 aeronaves comerciais neste ano.

O custo adicional da expansão para a produção de um novo modelo também deve pesar sobre a rentabilidade, disse a fabricante.

Rivais. O vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da Embraer, José Filippo, afirmou, em conferência com jornalistas, que a fabricante ainda não enxerga necessidade de rever seu cenário em virtude do acordo entre Airbus e Bombardier no programa de jatos CSeries. “Não entendemos que haja novidade em termos de competitividade quanto a produto.”

A canadense Bombardier anunciou neste mês a venda de uma fatia majoritária de seus negócios de aeronaves comerciais C Series para a europeia Airbus, sem nenhum custo. O movimento vem na esteira de vendas fracas após o Departamento de Comércio dos Estados Unidos impor tarifas pesadas aos negócios da Bombardier, acusando a companhia de vender aviões CSeries abaixo do custo no país, além de receber subsídios do governo canadense.

Filippo destacou ainda que o jato E2 é o mais eficiente de sua categoria, e que o movimento da concorrência apenas reafirma o potencial do mercado de aeronaves com capacidade entre 100 e 150 passageiros.

 

PORTAL UOL


Traficantes recebem ordem para esconder fuzis em casas de moradores no Rio


Hanrrikson De Andrade | Do UOL, no Rio

Traficantes do Complexo do São Carlos, na zona norte do Rio de Janeiro, receberam uma ordem de um dos chefes do crime organizado local para esconder fuzis em casas de moradores. A informação foi fornecida, segundo o subsecretário de Comando e Controle, Rodrigo Alves, por um dos 16 detidos na manhã desta sexta-feira (27) em operações de forças de segurança.

Homens da Polícia Civil, da Polícia Militar e das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) cercaram e fizeram buscas nas favelas São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, na região central da capital fluminense. Foram encontradas apenas quatro pistolas e um revólver, além de 111 munições, mas nenhum fuzil foi localizado.

Segundo Alves, a ordem para que os fuzis fossem ocultados foi dada por Leonardo Miranda da Silva, o Léo Empada, um dos gerentes das bocas de fumo do Complexo da São Carlos, que não foi preso. Ele é da facção criminosa ADA (Amigos dos Amigos), que é liderada pelo ex-chefe do tráfico na Rocinha (favela da zona sul carioca) Antônio Bonfim Lopes, o Nem, que atualmente está cumprindo pena no presídio federal de Rondônia.

Empada e outros traficantes leais a Nem participaram de uma tentativa de invasão à Rocinha, no mês passado, quando tentaram derrubar o grupo de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, que assumiu o comando na região após a prisão do antecessor, em 2011.

Para o representante da Secretaria de Estado de Segurança Pública, o fato de as forças policiais não terem apreendido nesta manhã fuzil algum durante as incursões estaria diretamente relacionada à regra ditada pelo comando do tráfico. Isso porque, segundo ele, para entrar nas casas de moradores, é necessário requerer à Justiça mandados de busca e apreensão.

"Nós buscamos o trabalho em cima de uma polícia cidadã. Uma polícia que cumpra as leis e respeite as garantias individuais. E nós sabemos que cumprimos mandados de busca naqueles locais permitidos pela Justiça. A não apreensão de fuzis passa por isso. Passa pelo fato de haver uma estratégia da criminalidade em adotar esse tipo de conduta: esconder armas na casa de moradores sabendo que a polícia cumpre aqueles mandados que ela tem para cumprir", afirmou.

Alves sugeriu ainda que, a partir deste fato, seja feita uma ampla discussão a respeito da possibilidade de decretação de mandados de busca e apreensão coletivos. Com esse recurso, a polícia poderia vasculhar residências em determinadas áreas sem uma ordem judicial para um endereço específico. "O que a gente precisa avançar é uma discussão sobre se é necessário mandado de busca individual ou coletivo para determinadas regiões."

Críticos dessa proposta argumentam que ela poderia violar liberdades individuais e eventualmente gerar abusos.

Entre os presos na manhã desta sexta-feira estão quatro suspeitos capturados pela Dcod (Delegacia de Combate às Drogas) que, segundo investigações, teriam participado da tentativa de invasão à Rocinha --o episódio, que ocorreu em 17 de setembro, iniciou uma disputa entre os grupos rivais pelo controle do tráfico na comunidade, que se espalhou para outras favelas do Rio.

 

Congresso prorroga vigência de MP que abre crédito extra para Forças Armadas


Sandra Manfrini - Estadão Conteúdo |

O Congresso Nacional prorrogou por mais 60 dias o prazo de vigência da Medida Provisória 799, que abre crédito extraordinário no valor de R$ 47 milhões, em favor do Ministério da Defesa. O crédito é destinado às Forças Armadas para a garantia da segurança do Estado do Rio de Janeiro.

A MP foi publicada no dia 5 de setembro e teria vigência inicialmente até o dia 3 de novembro. O ato do Congresso que prorroga o prazo da MP está publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 27.

 

SBT


Militares do Exército se tornam réus por morte de recrutas

Os familiares das vítimas aguardam por respostas há seis meses.

Nesta semana, a Justiça aceitou denúncia contra cinco militares, acusados pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Os militares se tornaram réus pelo afogamento e morte de três recrutas durante um treinamento do Exército em Barueri, na Grande São Paulo. O SBT teve acesso, com exclusividade, ao inquérito que investigou o caso.

Link para o video: https://www.youtube.com/watch?v=B9SM96U-tMc

 

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


A aeronáutica sempre a postos


Jane Godoy |

Os brasileiros foram surpreendidos com a triste notícia do terrível incêndio que assola a Chapada dos Veadeiros (GO), esta semana. Surge uma grande esperança e o orgulho de termos, em nossa Aeronáutica, a certeza de que tamanho desastre ecológico poderá ser evitado. Um Hércules C-130 (foto) que libera cerca de 50 mil litros de água/dia entrou em operação no segundo dia. Na quarta-feira (25), militares da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciaram por volta das 7h da manhã as decolagens do C-130 para o combate aos focos de incêndio na região, num total de quatro partidas por dia, para a área de preservação ambiental. Anápolis, onde está situada a Ala 2, foi escolhida como a cidade de apoio para a operação. O C-130, do 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), possui um sistema chamado MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System, equipamento composto por cinco tanques de água, dois tubos que se projetam pela porta traseira do avião e pode levar até 12 mil litros de água. A cada saída, são dois lançamentos, com 6 mil litros cada, que conseguem cobrir uma extensão de 500 metros. Um desafio entre uma cortina de fumaça e o alto tráfego de aeronaves na região — que estão ajudando no combate ao incêndio — além do fato de ser uma região montanhosa. São mesmo “Asas que protegem o país.”

 

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Embraer: Sociedade Airbus-Bombardier não justifica revisar cenários


Por João José Oliveira | SÃO PAULO

O vice-presidente executivo financeiro e de relações com investidores da Embraer, José Filippo, disse que a empresa não vê motivos para revisar cenários de vendas e de concorrência por causa da recém anunciada sociedade entre Airbus e Bombardier na produção dos jatos comerciais CSeries, o principal rival da companhia brasileira no negócio de aviação comercial.

“Ainda precisamos aguardar os desdobramentos, mas não vemos neste momento motivos para revisar nossos cenários”, disse Filippo a jornalistas em teleconferência de resultados.

Mas ele admitiu que a Embraer considerou no cenário financeiro e de vendas para 2018 a conjuntura na qual a canadense Bombardier terá que pagar tarifas extras de importação, de quase 300%, para vender aeronaves no mercado americano, o maior do mundo, admitiu Filippo.

Essa taxa punitiva foi anunciada pelo governo americano depois que a Boeing acusou a fabricante canadense de praticar dumping e de receber subsídios ilegais do governo canadense. Uma definição final por parte do Departamento de Comércio americano sobre o assunto ainda será tomada.

A Airbus e a Bombardier têm planos de transferir parte da produção do CSeries de Quebec, no Canadá, para o Alabama, nos Estados Unidos, como forma de escapar das tarifas.

O vice-presidente da Embraer destacou aos jornalistas, na teleconferência de resultados, que o ambiente de curto prazo tem relevância limitada na trajetória de vendas da empresa para os jatos E-2, a nova família de aviões que a fabricante brasileira começa a entregar ano que vem.

Filippo disse ainda que espera uma maior racionalidade de política preços por parte da Airbus a partir de agora, depois que a Bombardier praticou, segundo a Embraer, preços de venda abaixo dos de custo.

Margem

Filippo disse que a empresa trabalha com menores margens projetadas para o lucro operacional antes de juros e impostos em 2018 por causa da transição de famílias de jatos comerciais.

O ano de 2018 será um ano atípico. Normalmente divulgamos nossas estimativas para o ano seguinte no início do ano, mas neste ano antecipamos para informar ao mercado nossas projeções que levam em conta um ano especial que é de transição de famílias de jatos comerciais, dos E-2”, afirmou o executivo a jornalistas em teleconferência de resultados.

No ano que vem a Embraer começa a fazer as primeiras entregas dos jatos E-2, modelos da nova família de aeronaves de passageiros para companhias aéreas de transporte regular.

A companhia terá um lucro antes de juros e impostos entre US$ 265 milhões e US$ 360 milhões em 2018, com a margem entre 5% e 6%.

Em 2017, a estimativa aponta para o lucro operacional entre US$ 450 milhões e US$ 550 milhões, com margem de 8% a 9%.

A Embraer prevê entregas de 85 a 95 jatos comerciais e de 105 a 125 aviões executivos.

A empresa brasileira do setor aeroespacial, de defesa e segurança divulgou antes do início da sessão o balanço de resultados no terceiro trimestre deste ano, com lucro líquido de R$ 351 milhões, revertendo um prejuízo, no mesmo período do ano passado, de R$ 111,4 milhões.

Mas a receita líquida da Embraer entre julho e setembro de 2017 caiu 15,6% na comparação anual, para R$ 4,14 bilhões, com uma redução de faturamento em reais em todos os segmentos de negócios.

 

PORTAL G1


Forças de segurança realizam operação em morros do Centro do Rio

Ação acontece nos morros São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, deixando algumas ruas da região interditadas. Cerca de 1.700 homens das forças armadas cercam as comunidades da região.

A Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro realiza desde a madrugada desta sexta-feira (27) uma operação em conjunto com as polícias Civil e Militar e com o apoio das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal nos morros de São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, no Centro do Rio. Cerca de 1.700 homens chegaram na região por volta das 3h30 e foram recebidos a tiros por traficantes. Não há registro de feridos até o momento.

Além de bandidos com mandados de prisão, os agentes buscam por criminosos que há cerca de 40 dias invadiram a favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio. Os policiais também procuram por esconderijos de armas e munição.

Os veículos das forças armadas estão em pontos do Estácio, Catumbi e Centro contando com apoio de 10 blindados que servem para auxiliar o transporte das tropas desde às 4h30 nos acessos às comunidades.

Algumas ruas estão interditadas e o espaço aéreo está controlado. A previsão é de que estas restrições não afetem a movimentação nos aeroportos.

Segundo o coronel Roberto Itamar, do Comando Militar do Leste, os homens do Exército, Marinha e Aeronáutica dão apoio nos acessos para que as polícias Civil e Militar possam cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão. “Os acessos a essas comunidades estão cercados de forma a permitir que os órgãos de segurança pública, as polícias civil e militar, possam cumprir os mandados de busca e apreensão e de prisão previstos para essas áreas”, afirmou o coronel Itamar.

As primeiras equipes que entraram nas comunidades foram as Forças Armadas chegaram por volta das 3h. Elas interditaram ruas e cuidam do cerco na área. Uma pessoa foi presa por volta das 5h e levada para a Cidade da Polícia. Com este suspeito, que ainda não teve o nome divulgado, foram encontradas munição e drogas.

As viaturas da Polícia Civil saíram da Cidade da Polícia e entraram na comunidade para cumprir mandados de prisão. Investigações apontam que traficantes de outras áreas da cidade vieram se esconder nas comunidades que passam pela ação conjunta.

Denúncia

O Disque Denúncia divulgou um cartaz com fotos dos alvos a ação. Entre os procurados está Alex Correia dos Santos, o 2G, responsável por participar do tráfico no Morro do São Carlos, Leonardo Miranda da Silva, o Léo Empada, apontado como gerente geral do tráfico na comunidade, além de Marcelo Bernardino Fonseca, o Limão da 40, chefe do tráfico do São Carlos e Alex Marques de Melo, conhecido como Leo Serrote.

As forças de segurança pedem que os moradores denunciem e liguem para o Disque Denúncia informando o paradeiro de criminosos, denunciando pontos de venda de drogas e local onde estão escondidas cargas roubadas. O telefone é (21) 2253-1177. O anonimato é garantido. As informações que chegarem serão repassadas imediatamente ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde as ações estão sendo coordenadas.

 

Ao custo de R$ 25 milhões, 7 ações das Forças Armadas têm mais de 150 detidos

Sete criminosos morreram em confrontos e 26 foram apreendidos fuzis, segundo almirante. Nesta sexta, houve 20 prisões, sendo 4 de homens ligados a Nem.

Por Alessandro Ferreira, G1 Rio |

A operação desta sexta-feira (27) no Rio é a sétima envolvendo as Forças Armadas dentro do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Segundo o almirante Roberto Rossatto, as ações das custaram até o momento R$ 25 milhões, de um total de R$ 47 milhões alocados pelo Ministério da Defesa para o apoio às forças de segurança do estado do RJ.

As operações resultaram em 147 pessoas presas, oito menores apreendidos, 26 fuzis apreendidos, além de outras armas, e grande quantidade de drogas. Sete criminosos foram mortos em confrontos.

Fuzis com moradores

Dos presos na ação desta sexta-feira, quatro eram diretamente ligados a Antônio Bonfim Lopes, o Nem, sendo um deles Gabriel Teixeira Mendes, segurança de Manga. Segundo o subsecretário de Controle, Rodrigo Alves, os criminosos aliados de Nem no complexo de São Carlos ordenaram que moradores dessas comunidades escondessem fuzis em suas casas, para dificultar a apreensão.

Cerca de 1,7 mil homens chegaram na região dos morros de São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira por volta das 3h30 e foram recebidos a tiros por traficantes. A situação logo se normalizou e não houve registro de feridos.

A operação é da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro em conjunto com as polícias Civil e Militar e com o apoio das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal.

Segundo a Polícia Civil, foram 12 presos em flagrante, quatro por cumprimento de mandados e quatro que já estavam presos e receberão nova imputação criminal.

 

Veja vídeo da queda de paraquedista em avenida de Campo Grande

Aeronáutica informou que vai investigar as causas de o militar ter caído tão longe da base de treinamento. Sargento foi atropelado por carro de luxo após queda.

Por Tv Morena |

Uma câmera de segurança de um comércio próximo ao cruzamento das avenidas Fábio Zahran e Salgado Filho, em Campo Grande, registrou o momento em que o paraquedista da Força Aérea caiu na avenida na manhã desta sexta-feira (27) e foi atropelado por um carro de luxo.

Por causa do impacto, o veículo ficou com o para-brisa todo danificado e parte do teto amassado. O motorista que é tenente do Exército, ia para o trabalho e não quis dar entrevista.

Segundo o tenente Henrique Falcão, do Corpo de Bombeiros, o paraquedista estava encostado em um poste quando a equipe chegou por volta das 8h (de MS) e reclamava de dores.

“Estava descendo e disse que pararia no canteiro, porém, houve algum problema na manobra e até mesmo possíveis condições do vento que o impediram de parar ali. A vítima então caiu no cruzamento e foi atropelado por uma BMW branca que passava no local”, afirmou o bombeiro.

Em nota, a Aeronáutica informou que o militar foi encaminhando para o atendimento de saúde dentro da base aérea e o estado de saúde dele é estável.

O paraquedista é um sargento do esquadrão de Campo Grande que fazia um treinamento. A Força Aérea afirmou que vai investigar o caso e tentar descobrir o motivo do militar ter caído tão longe da base aérea. Do ponto de pouso até a base são aproximadamente seis quilômetros.

 

AGÊNCIA SENADO


Comissão debaterá o preparo e o emprego das Forças Armadas no século 21


Da Redação |

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) promove, na segunda-feira (30), uma audiência pública sobre o emprego das Forças Armadas no século 21. O tema faz parte do ciclo de debates que discute o “Brasil e a Ordem Internacional: Estender Pontes ou Erguer Barreiras?”.

Na audiência pública, requerida pelo presidente da CRE, senador Fernando Collor (PTC-AL), será debatida a reestruturação da defesa nacional para responder a questões como o que o Brasil pode fazer para dispor de Forças Armadas preparadas para enfrentar os cenários de conflito atualmente, e se é adequado o emprego das Forças Armadas na segurança pública e em outras missões não previstas na Constituição.

Ainda deverão ser discutidas as alianças estratégicas e a perspectiva brasileira para os setores nuclear, cibernético e aeroespacial.

Para a audiência, foram convidados Augusto Wagner Menezes Teixeira Júnior, professor do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Luiz Cristiano Vallim Monteiro, diretor institucional do Sindicato das Indústrias de Material de Defesa; e o contra-almirante Antonio Ruy de Almeida Silva, coordenador da pós-graduação da Escola Superior de Guerra (ESG).

A audiência pública da CRE está marcada para as 18h, na sala 7 da Ala Senador Alexandre Costa.

 

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Base Aérea vai investigar queda de paraquedista na Vila Carvalho

Em missão de treinamento, o 2º sargento identificado apenas como Arcângelo, teve problemas na aterrissagem e caiu em cima de uma BMW branca em movimento

Viviane Oliveira |

Em nota, o centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou que vai investigar o que causou o incidente envolvendo um sargento paraquedista da Ala 5, que teve problemas durante o pouso e caiu sobre uma BMW. O caso aconteceu por volta das 7h30 desta sexta-feira (27), no cruzamento das avenidas Fábio Zahran com a Salgado Filho, na região da Vila Carvalho, em Campo Grande.

Em missão de treinamento, o 2º sargento identificado apenas como Arcângelo, sofreu ferimentos leves. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Esquadrão de Saúde localizado na Ala 5. O estado de saúde do militar é estável. “A Ala 5 está prestando todo o apoio ao militar e vai investigar as causas da ocorrência”, diz o texto.

O vidro e o capô do automóvel, conduzido por um militar do Exército de 29 anos, ficaram danificados. Apesar do susto, o motorista não ficou ferido. Como ventava na região, o bombeiro acredita que a rajada tenha atrapalhado o pouso do sargento. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), por volta das 7h, a velocidade dos ventos na cidade era de 23 km/h.

 

JORNAL CORREIO DO ESTADO (MS)


Paraquedista da Base Aérea que caiu em BMW já teve alta hospitalar

Sargento tentou fazer pouso no canteiro de avenida, mas atingiu carro

Yarima Mecchi |

O sargento da Força Aérea, identificado como Arcangelo, que caiu de paraquedas em cima de uma BMW na manhã desta sexta-feira (27), já teve alta do Hospital do Exército, segundo a assessoria de imprensa da Base Aérea de Campo Grande.

“Ele recebeu alta e passa bem. Não teve fraturas, somente pequenas escoriações, não teve nenhuma complicação. Recebeu alta no fim da manhã”, declarou a assessoria.

A queda foi no cruzamento da Avenidas Fábio Zahran com a Salgado Filho, em Campo Grande. Apesar do susto, ele não teve ferimentos graves. O veículo pertence a outro militar.

Conforme as informações do Corpo de Bombeiros, o 2º sargento estava tentando fazer pouso no canteiro da avenida, mas não conseguiu. O fluxo de veículos estava intenso no momento do acidente e ele acabou caindo sobre a BMW conduzida por outro militar que estava indo para o trabalho.

O sargento foi auxiliado por testemunhas que passavam pelo local e depois levado pelos Bombeiros até o Hospital da Base.

 

OUTRAS MÍDIAS


FOLHA MAX (MT)


Piloto é chamado para socorro em fazenda e tem avião roubado em MT

Suelen Alencar
Da Redação

Um piloto foi atraído por um “falso” pedido de socorro e teve o avião roubado na Fazenda Santa Tereza, na tarde de quinta-feira (26), no município de Santo Antônio de Leverger (30 km de Cuiabá).

As informações são de que uma aeronave Cessna Aircraft, de cor branca, com prefixo PT-KCM decolou de Coxim (MS) para a fazenda após o piloto Luiz Antonio Sigarini, 53, receber a informação um chamado de socorro na fazenda. Segundo ele, a ponte de acesso ao local estava quebrada.

No local, o piloto foi abordado por bandidos encapuzados e armados. Os criminosos levaram a aeronave, deixando a vítima em uma estrada.

Segundo informações, o “comandante Sigarini” trabalha há oitos na aviação. O filho do proprietário do avião informou a Polícia de que o pai não autorizou o voo, mas que o piloto tinha todas as chaves tanto da aeronave, quanto do Hangar.

Ainda de acordo com relato, os funcionários do aeródromo disseram que aeronave abasteceu 69.8 litros de combustível – que permite uma autonomia de voo aproximadamente 70 minutos. Ele decolou por volta das 7h30 com destino a fazenda.

O caso será investigado.

 

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS (MDIC)


Brasil e Suécia aprovam Plano Estratégico de Cooperação no setor aeronáutico

Estocolmo (26 de outubro) - No último dia da missão técnica do governo brasileiro à Suécia, o secretário-executivo do MDIC, Marcos Jorge de Lima, e o vice-ministro de Economia e Inovação, Niklas Johansson, aprovaram o Plano Estratégico de Trabalho para os dois países em cooperação aeronáutica no período de 2018 a 2020. O documento estabelece áreas prioritárias de cooperação como redes de comunicação e segurança cibernética; sistemas autônomos; sensores; sistemas intensivos em software, entre outros.

“É uma parceira de mão dupla com um país que tem mais 200 empresas no Brasil gerando mais de 60 mil empregos e que manifesta formalmente sua intenção de continuar investindo nesta parceria”, afirmou Marcos Jorge.

O documento foi assinado após a terceira reunião do Grupo de Alto Nível Brasil Suécia em Aeronáutica (GAN), realizada na manhã de hoje, no Ministério de Economia e Inovação da Suécia, em Estocolmo. Na abertura da reunião, o vice-ministro Niklas Johansson, se disse impressionado com o amplo escopo das medidas e projetos em andamento, com destaque para a vinda de engenheiros brasileiros para Linköping, cidade a 160 km de Estocolmo, onde estão sendo construídos os primeiros caças Gripen comprados pela Força Aérea Brasileira.

Em 2018 deverá ter início a implementação do Plano Estratégico dando continuidade aos projetos já iniciados e priorizando as áreas elencadas. Estão previstas mais quatro reuniões do comitê para realizar o acompanhamento. A próxima reunião do GAN será realizada no Brasil, em novembro de 2018.

GAN

O Grupo de Alto Nível de Cooperação em Aeronáutica foi criado pela Comissão Mista de Cooperação Econômica, Comercial e Tecnológica Brasil-Suécia (Comista), e pode ser considerada um desdobramento da compra de 36 aviões de caça suecos realizada pelo Governo brasileiro. O órgão que coordena o GAN, no Brasil, é o MDIC.

Uma das principais razões para a escolha da empresa sueca frente aos demais concorrentes foi a transferência de tecnologia e a possibilidade de inserção das empresas brasileiras na cadeia de fornecimento global da Saab, por meio da fabricação de alguns componentes do caça Gripen NG, proporcionando, ao Brasil, o acesso a novos mercados.

O objetivo do Grupo é promover a cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação, entre academia, indústria e os governos, apoiando iniciativas para criação conjunta de projetos, estudos e outras atividades no setor aeronáutico.

Assessoria de Comunicação Social do MDIC

 

REVISTA DIÁLOGO DAS AMÉRICAS


O Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa do Brasil conta com cerca de 700 atletas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Em fevereiro de 2017, o Exército Brasileiro (EB) abriu novas vagas, disponíveis para desportistas que queiram ser incorporados ao programa e passar a integrar os quadros das Forças Armadas brasileiras.

Diálogo conversou com o Major do EB Mauro David Cardoso Martins, comandante da Subunidade de Atletas de Alto Rendimento do EB e coordena o PAAR na Escola de Educação Física do Exército, que faz parte do complexo desportivo militar de excelência de treinamento para atletas no Brasil, o Centro de Capacitação Física do Exército, localizado exatamente onde a cidade do Rio de Janeiro foi fundada, no bairro da Urca.

Diálogo: Quais foram as lições aprendidas sobre o Programa Atletas de Alto Rendimento para o EB após as Olimpíadas de 2016?

Major do Exército Brasileiro Mauro David Cardoso Martins, comandante da Subunidade de Atletas de Alto Rendimento do EB: O Programa Atletas de Alto Rendimento tem como objetivos representar as Forças Armadas e o Brasil em competições nacionais e internacionais, contribuir para o desenvolvimento do esporte nacional e reforçar a imagem da força terrestre no país e no exterior. Dentro deste conceito, acreditamos que todos estes objetivos foram atingidos nas Olimpíadas de 2016, com a participação de 145 militares do EB e a conquista de 13 das 19 medalhas do Brasil nos Jogos do Rio.

Diálogo: Em que ponto está o programa? Houve mudanças em comparação a 2016?

Maj David: Falando especificamente do Exército, o programa conta atualmente com 176 atletas – há vagas para 245 – em 18 modalidades, mesmo efetivo que possuía antes dos Jogos Olímpicos de 2016. Os objetivos continuam os mesmos e estamos visando a participação nos Jogos Mundiais Militares de 2019 e nos Jogos Olímpicos de 2020.

Diálogo: Por que é importante para o EB dar continuidade a este programa? E porque é importante para os atletas?

Maj David: O EB sempre apoiou o desporto nacional. A atividade física está no dia-a-dia do militar, que precisa ter um bom condicionamento físico e mental para estar preparado para o combate. O Programa Atletas de Alto Rendimento do Exército foi criado em 2009, com este novo formato, mas sempre tivemos excelentes atletas, como o Tenente Guilherme Paraense, primeiro brasileiro a conquistar uma medalha de ouro em olimpíadas. Isso foi em 1920, nos Jogos da Antuérpia. Não podemos esquecer que Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, foi soldado do Exército, e João Carlos de Oliveira (João do Pulo), medalhista duas vezes em olimpíadas, foi sargento, entre outros. Por estes motivos acreditamos na importância do programa e na sua continuidade. Para os atletas, o programa é importante por ser mais um suporte para que eles consigam treinar e competir em alto nível. Como atleta militar, eles têm todos os benefícios de qualquer outro militar como: o direito à remuneração; atendimento médico, odontológico e fisioterápico; utilização das instalações desportivas; ter a sua imagem associada a uma instituição com credibilidade e confiança; agregar o tempo que permanecer no Exército para a aposentadoria, e muitos outros benefícios.

Diálogo: Como se dá o contato entre o EB e possíveis atletas para participar do programa?

Maj David: A seleção dos atletas é realizada através de um edital público com quatro etapas: análise do currículo desportivo, entrevista de recursos humanos, inspeção de saúde e exames físicos. A Comissão de Desportos do Exército Brasileiro realiza um trabalho minucioso de análise do panorama esportivo nacional e internacional e está em contato direto com as confederações e federações esportivas e clubes no intuito de selecionar os melhores atletas em atividade em cada modalidade.

Diálogo: O Brasil está enfrentando uma crise financeira que não dá tréguas há alguns anos. Isso afetou o programa? Quem arca com os custos?

Maj David: O PAAR não sofreu cortes de efetivo, mantendo a mesma quantidade de atletas que possuía antes dos Jogos Olímpicos de 2016. As verbas para pagamento dos integrantes do PAAR do EB vêm do Comando do Exército Brasileiro. Há, ainda, uma parceria do Ministério da Defesa com o Ministério do Esporte para a organização e participação em algumas competições internacionais.

Diálogo: O Brasil ficou em primeiro lugar quando sediou os Jogos Mundiais Militares em 2011 e em segundo em 2015, na Coreia do Sul. Qual a previsão para os Jogos de 2019?

Maj David: Temos a previsão de ficar entre os três primeiros em 2019.

Diálogo: Algum outro país já entrou em contato com o EB para receber ajuda e implementar um projeto semelhante?

Maj David: Não recebemos – ainda – pedidos de apoio deste tipo, mas sabemos que muitos países têm projetos parecidos como o nosso, como Itália, Alemanha, França, Hungria, República Tcheca, entre outros.

 

DE OLHO NO TEMPO METEOROLOGIA (SP)


Temporal com granizo e vento de 135,3 km/h causa estragos em Taubaté, SP

Um forte temporal, típico de primavera, atingiu parte do município de Taubaté, localizado no nordeste do estado de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (27).

ImagemA Defesa Civil registrou diversas ocorrências por destelhamentos de construções e quedas de árvores e postes. Bairros inteiros ficaram sem energia elétrica.

A força das rajadas de vento foi tanta que um helicóptero AS365 K2 tombou no pátio da Base Aérea local. Noa houve registro de feridos.

Nos bairros Terranova e Três Marias, o problema foi a chuva, que alagou construções e vias públicas. Alguns moradores tiveram danos materiais.

Dados meteorológicos registrados

O radar meteorológico operado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet) mostrou o deslocamento de uma grande linha de instabilidade (LI) sobre o Vale do Paraíba, onde expressiva foi a assinatura de refletividade sobre Taubaté.

A estação meteorológica automática operada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou rajada máxima de vento de 135,5 km/h e precipitação acumulada até às 21 horas de 66,6 milímetros.

 

AEROFLAP.COM.BR


FAB transporta 3 toneladas de combustível nuclear

O Esquadrão Onça (1º/15º GAV), localizado em Campo Grande (MS), participou do transporte de três toneladas de material radioativo em apoio à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Foram em torno 30 caixas de pastilhas feitas de Urânio que servem como combustível para reatores nucleares. O material estava na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e foi recolhido para armazenamento no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo (SP).

Segundo explica o Presidente da CNEN, Paulo Roberto Pertusi, o apoio da Força Aérea Brasileira foi importante na segurança da operação. Caso não houvesse o suporte, seria preciso fazer o transporte dos elementos combustíveis por rodovias, tornando mais perigosa, cara e demorada a operação, envolvendo, inclusive, escolta policial.

O material é considerado perigoso e, portanto, controlado por agências internacionais e acordos bilaterais, que preveem inspeções nos locais de armazenamento.

Ele destaca, ainda, que essa não é a primeira vez que a Força Aérea Brasileira (FAB) e a CNEN trabalham em conjunto e que esse tipo de cooperação traz grandes benefícios para a sociedade. “A FAB tem apoiado a CNEN não apenas em momentos críticos, a exemplo do que ocorreu no acidente com o Césio 137, em Goiânia, há 30 anos, quando atuou decisivamente na evacuação das vítimas, mas também em outras operações específicas, em que a segurança e a presteza são decisivas, como a de transporte de elementos combustíveis nucleares ocorrida nesta semana”, declarou Paulo Roberto Pertusi.

Um dos loadmasters do Esquadrão Onça, que participou da missão, Sargento Zenilton Aparecido da Silva, afirma que foram em torno de dez horas de missão, entre a chegada na Ala 15, em Recife (PE), o deslocamento até a Ala 13, em Guarulhos (SP), além da carga e descarga do material. Para a missão, foi utilizada uma aeronave C-105 Amazonas. “Também estavam a bordo três técnicos, que faziam a medição dos níveis de radiação”, explica o Sargento Aparecido.

Via – Força Aérea Brasileira