NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - BOM DIA BRASIL


Bombeiros e Força Aérea buscam dois homens que desapareceram há seis dias no ES


Publicada em 27/09/2018 08:00

Mayke Stefanelli e Douglas Lana desapareceram no dia 22/09 depois de decolarem em um ultraleve do aeroporto de Linhares (ES). Equipes sobrevoam uma das maiores reservas de mata atlântica do país em busca dos desaparecidos.

PORTAL G1


Mais 122 venezuelanos são levados de Roraima para Rio Grande do Sul e São Paulo

18º voo do processo de interiorização saiu de Boa Vista às 8h10 desta quinta-feira (27), chegando a 2.328 imigrantes transferidos para outros estados do país desde abril.

Alan Chaves | Publicada em 27/09/2018 11:22

A 10ª etapa do processo de interiorização do Governo Federal foi finalizada nesta quinta-feira (27) com mais 122 venezuelanos transferidos de Boa Vista para os municípios de Cachoeirinha, Chapada e São Paulo. Boing 767 da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou às 8h10 (horário local) do Aeroporto Internacional Atlas Brasil Cantanhede.

De acordo com a Casa Civil, os primeiros imigrantes devem chegar a Porto Alegre às 13h40, onde desembarcam 70 deles. Desse total, 40 serão levados para a cidade de Cachoeirinha e 52 para Chapada.

Em seguida, o avião da FAB decola com destino a São Paulo, onde devem ficar os outros 30 venezuelanos. A previsão de chegada do Boing 767 é às 16h20.

Na terça-feira (25), o estado do Rio Grande do Sul já havia recebido 140 imigrantes. Setenta deles ficaram na capital, Porto Alegre, e nas cidades Canoas (21), Esteio (9) e Cachoeirinha (40). Com o voo desta quinta (27) o número de imigrantes no estado chega a 712.

Com a conclusão da 10ª etapa do processo de interiorização do Governo Federal, 18 voos foram realizados desde abril e oito estados do país e o Distrito Federal receberam venezuelanos que migraram para Roraima em busca de melhores oportunidades de vida e trabalho. Com isso, chega a 2.328 o número de venezuelanos interiorizados.

De acordo com a Casa Civil, responsável pelo processo, todos os imigrantes têm documentação como CPF e carteira de trabalho, foram vacinados, submetidos a exames de saúde e aceitaram participar voluntariamente do processo.

A interiorização busca ajudar os solicitantes de refúgio e de residência a encontrar melhores condições de vida em outros estados brasileiros. Todos aceitam, voluntariamente, participar do programa e são vacinados, submetidos a exame de saúde e regularizados no Brasil - inclusive com CPF e carteira de trabalho.

A iniciativa conta com apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), da Agência da ONU para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Para aderir à interiorização, o ACNUR identifica os venezuelanos interessados em participar e cruza informações com as vagas disponíveis e o perfil dos abrigos participantes. A agência assegura que os indivíduos estejam devidamente documentados e providencia melhoras de infraestrutura nos locais de acolhida. A OIM atua na orientação e informação prévia ao embarque, garantindo que as pessoas possam tomar uma decisão informada e consentida, sempre de forma voluntária, além de realizar o acompanhamento durante todo o transporte.

Imigração

Desde 2015, Roraima recebe um número crescente de venezuelanos que fogem, principalmente, da escassez de comida e remédios. Em três anos e meio já são mais de 75 mil pedidos de refúgio ou residência temporária só em Roraima.

Com essa chegada inesperada de milhares de venezuelanos, 10 abrigos foram abertos em Boa Vista e na fronteira com capacidade para 5 mil pessoas. As unidades, no entanto, já estão cheias e ainda há venezuelanos em situação de rua no estado.

Em razão disso, e da crescente tensão entre brasileiros e venezuelanos, que culminou em 18 de agosto com ataques a acampamentos e a expulsão de 1,2 mil imigrantes de Pacaraima, na fronteira, o governo federal decidiu agilizar a interiorização, transferindo até 400 venezuelanos por semana para fora do estado.

PORTAL R7


Rio já tem o maior nº de militares do Exército mortos em intervenções

Desde 1992 o Rio de Janeiro já registrou ao menos quatro militares mortos em operações da Garantia da Lei e da Ordem — três apenas neste ano

Márcio Neves | Publicada em 28/09/2018 05:00

Após sete meses da intervenção federal no Rio De Janeiro, o Estado é o único do país em que ocorreram morte de militares durante ações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) realizadas pelas Forças Armadas desde 1992. Já são quatro militares que morreram em ação neste período de 26 anos em que a cidade recebeu 18 operações de GLO —em eventos ou ações de segurança pública.

Três destas mortes ocorreram este ano e foram resultantes do primeiro confronto direto de militares do Exército contra suspeitos de integrarem facções criminosas. Outros 56 agentes de segurança e 103 civis foram mortos durante a intervenção federal realizada neste ano no Rio de Janeiro, segundo o Observátorio da Intervenção.

Foi também a primeira vez em que foram registradas mortes simultâneas de militares das Forças Armadas em um mesmo dia nos últimos 45 anos, decorrentes de confrontos em território nacional. Segundo um levantamento feito a pedido do R7 pelo mestre em Ciências Políticas da UFScar (Universidade Federal de São Carlos) e especialista em Política Militar João Roberto Martins Filho, desde 1973 não morriam simultaneamente militares do Exército durante uma operação em solo brasileiro — o último registro é da morte de seis militares em 25 de dezembro de 1973, durante uma ação na Guerrilha do Araguaia.

Estas duas mortes aconteceram no dia 20 de agosto deste ano. O caboFabiano de Oliveira Santos, de 36 anos, morreu após ser atingido no ombro por um disparo no Complexo do Alemão, já o soldado João Viktor da Silva foi baleado durante patrulhamento no Complexo de Comunidades da Penha, também na zona norte do Rio, ambos em ações das Forças Armadas em função da intervenção federal.

A terceira morte foi a do soldado Marcus Vinícius Viana Ribeiro, baleado na mesma operação em que morreram o cabo Fabiano e o soldado João Viktor. Ele foi socorrido com vida, mas morreu no hospital dois dias depois, em 22 de agosto.

Já a quarta vítima de ações de GLO foi um cabo do Exército baleado durante uma ação de GLO realizada em 2014. Michel Mikami, 21 anos, foi baleado na cabeça durante um confronto na comunidade da Maré, na zona

Militares ouvidos pelo R7 consideram as mortes incomuns, mas um risco iminentes nessas operações. Já o professor de relações internacionais da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e doutor em ciências sociais Alexandre Fuccille, a banalização do uso militar das Forças Armadas em um ambiente urbano e compatriota é "ineficiente e um risco, tanto para a população quanto para o soldado".

" [Com] essas questões de [as Forças Armadas] terem sido empregadas de forma cada vez mais banal, a criminalidade passa a saber os limites de até onde as forças militares podem operar. Fundamentalmente o preparo militar é para a guerra, para o aniquilamento, não é para segurança pública, que é, em tese, encontrar evidências, deter, recolher provas materiais e levar ao tribunal", disse Fuccille.

Alexandre pondera, no entanto, que as Forças Armadas aprenderam muitas técnicas em conduzir ações de segurança em missões internacionais como a do Haiti, mas ressaltou que a função dos militares é deturpada pelos governantes. "Isto veio acontecendo em todos os governos desde FHC, e os próprios militares são contra", afirmou.

O comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, já  criticou o uso das Forças Armadas em ações para garantir a manutenção da lei e da ordem em cidades. Dias antes o então Ministro da Defesa, Raul Jungmann, também havia criticado o uso excessivo das Forças Armadas em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

“Não gostamos de participar das chamadas Operações de Garantia da Lei e da Ordem”, disse o general Villas Bôas durante um evento em Brasília no ano passado.

Exército lamenta as mortes

As mortes dos três militares do Exército ocorridas durante as operações no Rio de Janeiro em agosto deste ano foram lembradas pelo Comando do Exército e pela Presidência da República em uma cerimônia em que eles foram homenageados, durante uma formatura de novos cadetes em Brasília no dia 25 de agosto, poucos dias após suas mortes. 

"Hoje, uma nação agradecida honra a memória dos militares que pereceram no desempenho de sua missão. […] Seu sacrifício não será em vão: cumpriremos a tarefa imperiosa de recompor a ordem pública no Rio de Janeiro”, declarou o presidente Michel Temer na época.

“Suas mortes tiveram repercussão restrita, que nem de longe atingiram a indignação ou a consternação condizentes com os heróis que honraram seus compromissos de defender a pátria e proteger a sociedade com o sacrifício da própria vida. Como eles, há soldados das três Forças Armadas que, desde a República, têm sacrificado suas vidas para que o futuro do Brasil seja diferente. É chegada a hora de dizer basta ao diversionismo e à fragmentação”, declarou o Comandante do Exército, general Villas Bôas.

 

JORNAL A TRIBUNA (ES)


Acordo para aeroporto regional aguarda o término das eleições

Somente após este período é esperado o aval da SAC para dar início à licitação destinada à exploração privada

Eduardo Brandão | Publicada em 27/09/2018 08:02

Enquanto não terminarem as eleições nacional e estadual, a formalização da proposta de gerenciamento e execução de obras do Aeroporto Civil Metropolitano feita pelo Governo do Estado não avançará. 

Também se espera para depois desse período que a Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) dê aval à Prefeitura de Guarujá para abrir uma licitação destinada à exploração privada do complexo, situado na Base Aérea de Santos.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Portuário guarujaense informa que a minuta do edital de concorrência foi encaminhada ao Setor de Outorgas da SAC na última sexta-feira. A concessão do serviço aéreo e de rotas comerciais para novos equipamentos depende deste último órgão.

A ideia é transformar um espaço da Base Aérea, no Distrito de Vicente de Carvalho, em aeroporto civil com rotas nacionais. Ao menos uma empresa de aviação nacional já manifestou interesse em operar ali.

O que se analisa é o projeto simplificado do aeroporto, que foi refeito após o Município cancelar a licitação para se conceder o empreendimento, em julho do ano passado. 

No atual formato, estão previstos um galpão provisório, estacionamento e píer para atracação de lanchas que farão o transporte de passageiros entre o aeroporto e o Concais, em Santos – onde ocorrerão despacho de malas e entrada e saída dos viajantes.

A construção do píer depende de aprovação da Força Aérea Brasileira, detentora do espaço. O motivo é que a Prefeitura pediu para usar uma área que não estava nos planos iniciais de gestão civil-militar do equipamento. Em nota, o Comando da Aeronáutica afirma continuar negociando para definir que lotes poderão servir para aviação civil.

Discussões

Na semana passada, o governador Márcio França (PSB) manifestou o desejo de o Estado assumir as obras do aeroporto, por meio do Departamento Aeroviário do Estado (Daesp), responsável por administrar os aeroportos públicos paulistas. 

Para França, o Daesp faria mais rapidamente ajustes para o aeroporto funcionar. Segundo ele, o Estado assegura R$ 10 milhões para a compra de um sistema de pouso e reformas. Neste verão, o espaço receberia os primeiros voos comerciais.

A Prefeitura decidiu manter o cronograma de abertura da licitação, independentemente das negociações com o Daesp. Pelos planos do Município, o aeroporto começaria a operar no próximo ano.

Em nota, o Daesp afirma estudar o melhor formato de gestão e execução das obras da primeira etapa do aeroporto do Guarujá. Desde a semana passada, técnicos do órgão e da Prefeitura debatem os custos e as obras necessários para o empreendimento. Um eventual acordo precisará ser submetido à Secretaria Nacional de Aviação Civil e, após as eleições, formalizado.

AGÊNCIA EFE


Peru e Brasil fazem acordo para aumento de troca de informações na fronteira


Publicada em 28/09/2018

Lima - Os governos do Brasil e Peru concordaram, na quinta-feira, trocarem informações no campo da inteligência para enfrentar as ameaças comum na Amazônia, de acordo com informações do Ministério da Defesa peruano.

O acordo foi assumido pelos ministros da Defesa do Peru, José Huerta, e do Brasil, Joaquim Silva e Luna, que realizaram a II Reunião Bilateral do seu setor na Base Naval de Nanay, na cidade peruana de Iquitos.

Segundo a informação oficial, a reunião foi concluída "com o compromisso de aumentar a troca de informações para enfrentar com eficácia os principais crimes na região da fronteira".

"Somos países que temos ameaças comum e devemos enfrentar isso juntos. Elas são de caráter transacional e merecem ser vistas com a visão de cada um dos nossos países, e assim poderemos encontrar pontos de encontro para combater essas ameaças", afirmou Huerta.

Entre as ameaças, ele mencionou o narcotráfico, a mineração ilegal, a extração ilegal de madeira e o tráfico de seres humanos e de armas.

Na reunião também foi acordado o desenvolvimento de ações conjuntas cívicas ao longo do rio Javari, na região amazônica, para levar ajuda humanitária às comunidades dos dois países.

Além disso, as ações a serem tomadas para melhorar a troca bilateral de oficiais, com o aumento do pessoal e das especialidades militares que permitirá reforçar o trabalho comum.

Nesse sentido, Huerta destacou a troca de experiências relacionadas com a participação das forças armadas na gestão dos riscos de desastres decorrentes das mudanças climáticas.

Durante a reunião, o chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas de Peru, almirante José Luis Paredes, e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, almirante de Esquadra Ademir Sobrinho, também assinaram o Regulamento da Comissão Binacional de Fronteira. 

PORTAL AIRWAY


Documentário sobre os 35 anos do Embraer Tucano estreia nesta semana

Produção Tucano35 será veiculada na internet gratuitamente a partir do dia 29 de setembro

Thiago Vinholes | Publicada em 27/09/2018

Prestes a completar 35 anos de serviço com a Força Aérea Brasileira (FAB), o turbo-hélice militar Embraer Tucano terá sua história contada no documentário “Tucano35”. A produção estreia no próximo sábado (29), às 9 horas da manhã. “Esse é o mesmo dia em que o primeiro Tucano foi entregue à FAB, em 1983, na Academia da Força Aérea (AFA)”, contou João Paulo Moralez, jornalista da Hunter Press, que produziu o filme em conjunto com a produtora Street Films.

Em entrevista ao Airway, Moralez disse que o documentário é uma chance de resgatar a cultura aeronáutica nacional ao mostrar a importância do Tucano (EMB-312) no Brasil e pelo mundo. “Foram quatro anos e meio de muita pesquisa. A ideia surgiu quando eu escrevia um livro sobre o Tucano, publicado neste ano. E este também é um ano importante para o avião, que completa 35 anos”, contou o produtor.

O documentário tem duração de aproximadamente 100 minutos e faz um panorama do cenário nacional, principalmente sobre a década de 1970, e os acontecimentos que levaram ao desenvolvimento do EMB-312 Tucano. Segundo Moralez, a produção exigiu 130 horas de gravação em solo, com drones e a bordo de helicópteros e quatro Tucanos da AFA.

Entre os depoimentos está o do engenheiro Ozires Silva, um dos fundadores da Embraer e uma das personalidades mais importantes na história da indústria aeronáutica brasileira.

Uma pré-estreia do Tucano35 para 1.400 pessoas será realizada nesta quinta-feira (27) na Academia da Força Aérea, em Pirassununga (SP). O filme também poderá ser conferido pelo site oficial sobre o documentário.

 

OUTRAS MÍDIAS


Ministério da Saúde - Brasil aumenta doação de órgãos e bate recorde em transplantes

Entre janeiro e junho deste ano, foram 1.765 doadores efetivos, crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2017. Este aumento impacta em crescimento nos transplantes de fígado, pulmão e coração, além de medula óssea

Carolina Valadares | Publicada em 27/09/2018 14:49 | Atualizado em 27/09/2018 16:52

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (27), Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, balanço sobre a doação de órgãos, tecidos e células, e transplantes realizados no país no primeiro semestre de 2018 em comparação ao mesmo período de 2017. Também foi lançada a Campanha Nacional de Incentivo à Doação, que este ano traz o slogan “Espalhe amor. Doe Órgãos”. O balanço do período aponta crescimento de 7% no número de doadores efetivos de órgãos, passando de 1.653 para 1.765.

O ministro da Saúde interino, Adeílson Cavalcante, ressaltou a capilaridade do Sistema Único de Saúde (SUS), que atende os 5.570 municípios, com mais 43 mil unidades de saúde e cerca de 1.100 equipes transplantadoras no país. “A união entre governo federal, iniciativa privada, estados e municípios transforma o SUS, a Política Nacional de Transplante, em exemplos de eficácia, eficiência e de retorno à população brasileira. Essa parceria mostra que quando a gente tem prioridade de governo, temos um SUS solidário e eficiente", destacou Adeílson Cavalcante.

Realizando projeção do número de transplantes com base no primeiro semestre deste ano, o aumento na doação de órgãos permitirá alcançar recorde nos transplantes de fígado (2.222), pulmão (130) e coração (382) até o final de 2018. Ainda segundo a projeção, os transplantes de medula óssea também alcançarão seu maior número na série histórica (2.684).

Com o aumento no número de doadores efetivos, ou seja, aqueles que iniciaram a cirurgia para a retirada de órgãos com a finalidade de transplante, o Brasil deve fechar 2018 com taxa de 17 doadores efetivos por milhão da população (PMP), ultrapassando a meta do Plano Plurianual do Ministério da Saúde, que prevê o alcance de 15 doadores efetivos PMP para este ano. Em números absolutos, o país deve contar com 3.530 doadores efetivos, batendo recorde da série histórica dos últimos cinco anos.

Ao analisar os dados de doação por estado, em números absolutos, a Região Norte demonstrou reforço nas doações e captações de órgãos, nos estados de Roraima (3 doações efetivas) e Tocantins (1 doação efetiva), que, até então, não apresentavam nenhum registro.

Estes resultados reforçam a importância da União, estados e municípios de investirem cada vez mais em ações de conscientização da população, com destaque aos familiares e profissionais de saúde, sobre a importância da doação de órgãos para a realização dos transplantes, salvando mais vidas. Nos últimos anos, o Ministério da Saúde observou um aumento dos consentimentos familiares para a doação de órgãos, fruto de uma maior consciência da sociedade sobre a importância da doação de órgãos e tecidos para transplante. Atualmente 41.266 pacientes aguardam por um transplante, número menor que em 2017, quando havia 44 mil pacientes na espera.

Ao apresentar os dados de balanço de transplantes, a coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, Daniela Salomão, falou sobre a importância da conscientização da população sobre a importância de dizer “sim” à doação. "Com o esforço coletivo será possível atender cada vez mais brasileiros e fazer mais transplantes”, disse Daniela. A coordenadora também fez um agradecimento à Força Aérea Brasileira (FAB) e as companhias aéreas comerciais pela parceria no transporte e na logística dos órgãos doados e captados. "Quero agradecer a todos os parceiros e à FAB, que a partir do decreto presidencial, favoreceu muito no aumento de transplantes no país, principalmente os de coração e pulmão", ressaltou.

Durante coletiva de imprensa para anúncio do balanço de transplantes, o secretário de Atenção à Saúde, Francisco Figueiredo, reforçou a importância da participação de todos os atores no transplantes, tanto estados, como municípios e colaboradores do SUS. "Eu gostaria de agradecer todos os colaboradores, pois sem a participação de todos não seria possível alcançar esses números", ressaltou.

O Ministério da Saúde repassa recursos para estados e municípios utilizarem na qualificação dos profissionais de saúde envolvidos nos processos de doação de órgãos e tecidos. O orçamento federal para essa área mais que dobrou em 10 anos, passando de R$ 453,3 milhões para R$ 1,036 bilhão. A pasta também vai ofertar 74 oficinas de capacitação de 4 mil médicos, até 2020, em atendimento à nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) para o diagnóstico da morte encefálica. O projeto piloto já foi aplicado em São Paulo e em breve estará disponível para todos os estados. A maioria dos estados já está realizando capacitações de seus profissionais.

TRANSPLANTES 

Em 2018, o país deve realizar 26.400 transplantes. Desse total, 8.690 serão órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim e pâncreas rim), registrando recorde em comparação aos últimos oito anos. Na projeção para todo o ano de 2018, os transplantes de córnea, no entanto, apontam redução. Esse é reflexo da redução da lista de espera em alguns estados. Por exemplo, Amazonas, Ceará, Goiás, Pernambuco e Paraná tiveram desempenho médio de transplantes de córnea, superior ao da média de pacientes na lista de espera, nos últimos três meses, e, portanto, são considerados na situação de lista zerada.

As companhias aéreas comerciais são grandes parceiras nessa conquista e também a Força Aérea Brasileira (FAB). As companhias de aviação civil transportaram, entre junho de 2016 até junho deste ano, a partir do termo de cooperação firmado com o Ministério da Saúde, 9.236 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos. Em relação ao primeiro semestre deste ano, houve crescimento de 6% em comparação ao primeiro semestre de 2017, passando de 2.327 itens transportados, entre órgãos, tecidos e equipes para 2.474. Já a FAB transportou entre junho de 2016, quando saiu o decreto presidencial (nº 8.783 de junho de 2016), até junho deste ano, 513 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos.

A coordenadora de Transplantes, Daniela Salomão, falou sobre a importância de dizer "sim" à doação de órgãos entre as famílias."Com o esforço coletivo será possível atender cada vez mais brasileiros e fazer mais transplantes". Daniela também fez um agradecimento à FAB. " Esse decreto presidencial que colocou um avião da FAB à disposição para transporte favoreceu muito o aumento de transplantes principalmente de coração e pulmão", ressaltou.

CAMPANHA

A campanha do Ministério da Saúde de incentivo à doação de órgãos deste ano traz o slogan “Espalhe Amor. Doe Órgãos”. O objetivo é mostrar a importância de se falar mais sobre doação para manter o tema em evidência na sociedade. A campanha entra no ar nesta quinta-feira (27) será veiculada em TV, rádio, revista, outdoor e mobiliário urbano, além de internet e rede sociais/influenciadores digitais. A trilha sonora traz a interpretação da cantora Kell Smith, que também deu voz à campanha de 2017.

Seguindo a tendência de experiências de arte pública internacional, este ano o Ministério da Saúde também irá realizar a ação Donate Parade. No dia 30/09 (domingo), dez artistas plásticos irão personalizar esculturas de até 2 metros de altura, em forma de coração, pulmão, olhos e rins. A ação acontecerá ao vivo no Parque do Ibirapuera em São Paulo-SP e também no Parque da Cidade, em Brasília-DF. Posteriormente, as esculturas de órgãos gigantes serão instaladas nas principais vias das duas capitais.

Nesta quinta-feira, também será promovida ação especial na página do Ministério da Saúde no Facebook, em que os internautas poderão transformar suas fotos de família em animações e ajudar a promover a doação de órgãos.

O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é garantido a toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Cerca de 96% dos transplantes de órgãos são realizados na saúde pública. O Sistema Nacional de Transplantes é formado pelas 27 Centrais Estaduais de Transplantes; 13 Câmaras Técnicas Nacionais; 504 estabelecimentos e 851 serviços habilitados; 1.157 equipes de transplantes; 574 Comissões Intra-hospitalares de Doações e Transplantes; e 72 Organizações de Procura de Órgãos (OPOs).

O ministro da Saúde interino, Adeílson Cavalcante, também presente à coletiva ressaltou a importância de comunicar os programas eficientes do SUS, como o Sistema Nacional de Transplantes. "A união da iniciativa privada com os estados e municípios mostra que quando a gente tem prioridade de governo, temos um SUS solidário e eficiente".

PRÊMIOS 

Durante a cerimônia de lançamento da campanha, o Ministério da Saúde entregou o Prêmio Anual “Destaque na Promoção da Doação de Órgãos e Tecidos”. O prêmio é entregue a uma instituição (pessoa jurídica) - que se destacou na promoção da doação de órgãos durante o último ano - e a uma pessoa (pessoa física) que se destacou no desenvolvimento de atividades de incentivo à doação. Neste ano, a pessoa física agraciada é o médico Glauco Westphal, que atua na área de medicina intensiva e doação de órgãos para transplantes, sendo atualmente coordenador do Programa de Residência em Medicina Intensiva do Hospital Municipal São José em Joinville-SC. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) recebeu o reconhecimento como pessoa jurídica. A empresa administra grande parte dos hospitais universitários, unidades que atuam na realização de procedimentos relacionados ao transplante.

Também foram homenageados por reconhecimento ao trabalho desenvolvido em doação: a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (ABEAR), a Força Aérea Brasileira (FAB), o Corpo de Bombeiros Militar e a Academia Brasileira de Neurologia. A cerimônia também contou com o depoimento de uma família que disse “sim” à doação; um publicitário transplantado que realizou três transplantes pelo SUS; e uma criança transplantada de coração pelo primeiro voo da FAB após a publicação do decreto presidencial; além do depoimento por vídeo da mãe da Youtuber Isabelly do canal Isa Top Show, que foi assassinada no Paraná.

DEFENSE NEWS - US Air Force awards $9B contract to Boeing for next training jet


Valerie Insinna | Publicada em 27/09/2018 18:43

WASHINGTON — A Boeing-Saab partnership has won a $9.2 billion contract to produce the U.S. Air Force’s next-generation training jet.

Boeing’s award for the T-X trainer program marks the third major victory by the company in about a month, following an $805 million contract to build the Navy’s first four MQ-25 unmanned tankers, and a contract worth up to $2.38 billion to manufacture the Air Force’s Huey replacement helicopter. The T-X downselect was first reported by Reuters.

As the winners of the competition, Boeing and Swedish aerospace firm Saab are set to capture sales of at least 351 training jets to the U.S. Air Force, with possibly more in the international market. The program promises to keep Boeing’s tactical aircraft business strong after the F-15 and F/A-18 Super Hornet lines disappear in the next decade.

"Today’s announcement is the culmination of years of unwavering focus by the Boeing and Saab team,” said Leanne Caret, president and CEO of Boeing’s defense business. “It is a direct result of our joint investment in developing a system centered on the unique requirements of the U.S. Air Force. We expect T-X to be a franchise program for much of this century.”

The indefinite-delivery/indefinite-quantity contract will allow the Air Force to buy up to 475 aircraft and 120 simulators, the Air Force said in a Sept. 27 statement, although the current plan is to buy 351 T-X aircraft, 46 simulators and associated ground equipment.

The Air Force stated that the T-X program originally was to cost about $19.7 billion, and that Boeing’s bid shaved $10 billion off that amount.

“This new aircraft will provide the advanced training capabilities we need to increase the lethality and effectiveness of future Air Force pilots,” Air Force Secretary Heather Wilson said in the news release. “Through competition we will save at least $10 billion on the T-X program.”

Although the contract could be worth up to $9.2 billion, that sum is by no means a sure thing for Boeing.

Boeing and Saab’s clean-sheet trainer, designed specifically for the Air Force, beat out Leonardo DRS and a Lockheed Martin-Korea Aerospace Industries partnership. Throughout the competition, the Boeing-Saab jet was seen as the front-runner by analysts like Roman Schweizer of Cowen Washington Research Group, who pointed to Boeing’s aggressive bidding strategy and ability to absorb financial losses on programs like the KC-46 tanker aircraft.

The T-X program is the Air Force’s last major aircraft procurement opportunity up for grabs for some time, as the service’s contracts for its next-generation fighter, tanker and bomber have already been awarded, as have the last remaining new-start helicopter contracts. As such, the decision could potentially trigger a protest with the Government Accountability Office.

But Roper and Bunch pointed to the repeated interaction with industry through the competition, which could shield it from a protest, and lessons learned from previous programs on how to structure a competition.

Roper also defended the service’s selection of Boeing’s design, which was the only proposed aircraft that was not a modified version of an existing plane.

“We have a very deliberate process to evaluate risk, cost, and technical factors in the program and so its rigorous because we do have to evaluate things that have variances in them. The team looked at that, rolled up cost benefit, technical factors sand risk, to give best value to the government and overall our assessment was Boeing had a proposal that was best value,” Roper said.

Under the initial $813 million award, Boeing will be responsible for delivering five T-X aircraft and seven simulators, with the first simulators arriving at Joint Base San Antonio-Randolph, Texas, in 2023. According to the T-X request for proposals issued in December 2016, the Air Force will then execute contract options for two batches of low-rate production and eight rounds of full-rate production. The contract also includes ground training systems, mission planning and processing systems, support equipment, and spares.

Initial operating capability is planned by the end of fiscal 2024 when the first squadron and its associated simulators are all available for training. Full operational capability is projected for 2034.

Beyond the 351-aircraft program of record, analysts have speculated there could be significant international interest in T-X from countries that plan to fly the F-35 fighter jet or from the U.S. Air Force as it considers buying new aggressor aircraft for air-to-air combat training, making the opportunity potentially even more lucrative.

Although each of the three competing teams offered very different trainers to the Air Force, they were united by their cooperation with international aircraft manufacturers.

Boeing partnered with Saab, which is building the aircraft’s aft fuselage and other systems.

The team produced two single-engine, twin-tailed prototypes, which were unveiled at Boeing’s St. Louis, Missouri, facility to much fanfare in 2016. Saab promised that, should the partnership emerge victorious, it would build a new plant in the United States for its T-X work, although a location has not been announced.

Leonardo DRS and Lockheed Martin offered modified versions of existent designs, hoping that a mature aircraft would be more palatable as the U.S. Air Force continues to foresee budgetary challenges in its future.

DRS’ T-100 is based on the Leonardo M-346 trainer, which is being sold to two F-35 users — Italy and Israel — as well as Singapore. Leonardo initially looked to partner with a big-name U.S. defense prime, first joining with General Dynamics and then, when that teaming agreement fell apart, Raytheon.

Ultimately, Leonardo and Raytheon couldn’t agree on pricing for the T-100, leading that partnership to also break up in January 2017.

After Leonardo DRS was tapped to prime the program, the company announced its intention to do structural subassembly, final assembly and check out of the aircraft stateside at Moton Field in Tuskegee, Alabama, where it would build a new $200 million facility.

Lockheed Martin meanwhile joined with Korea Aerospace Industries — a longtime collaborator who manufactured South Korea’s version of the F-16 — for a modified version of KAI’s T-50. Lockheed said that its T-50A would be built in Greenville, South Carolina, where it also plans to fabricate the F-16 in the future.