NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


Mudança de nome da Embraer é positiva para empresa


Alan Kuhar | Publicada em 27/05/2019 11:59

A Boeing anunciou na semana passada que o novo nome da Embraer, adquirida em 2018 pela gigante norte-americana, será "Boeing Brasil - Commercial".

A escolha caminhou por um nome simples e sem sofisticação, que remonta aos tempos em que as empresas eram batizadas de acordo a sua operação, fato comum nas primeiras décadas do século XX.

Quem não lembra da saudosa Varig (Viação Aérea Rio Grandense), onde o acrônimo remetia ao serviço que ela prestava, apresentando-se como empresa de transporte aéreo?

Brasil com 's'

O nome simples da nova empresa repete o conceito autoexplicativo.

Fica clara qual é a essência da operação da nova corporação, destacando o nome Boeing, referência mundial na fabricação de aviões, com mais de 100 anos de existência e líder global em vendas no setor, com faturamento próximo aos US$ 100 bilhões.

O nome também apresenta o Brasil como país onde começa a operar, sendo sua primeira fábrica fora dos Estados Unidos.

O uso do Brasil com "s" denota respeito com a história de quase 50 anos da Embraer, sua origem. Completa o "Commercial", designando a linha de aviões que será produzida, uma vez que a Boeing também produz aviões militares.

Números explicam

Empresas que representam um país acabam por aflorar a emoção entre a população --ainda mais quando são referências globais e, principalmente, quando são referência em tecnologia.

A opinião média popular deve ser de indignação e questionamento: como o país deixou uma empresa estrangeira comprar a parte de uma das maiores exportadoras do Brasil?

As respostas para este tipo de questionamento nunca são simples, mas os números ajudam a entender. Em 2016, o faturamento da Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, foi um pouco superior a US$ 7 bilhões (pouco mais de 7% do faturamento da Boeing).

A fabricação de aviões comerciais representa uma indústria que demanda muito investimento em pesquisa e desenvolvimento, olhar no longo prazo, uma vez que novos projetos demandam ciclos de pelo menos 10 anos de desenvolvimento.

Era uma questão de tempo para a Embraer, de forma independente, perder competitividade nesse mercado. O mesmo aconteceu com a canadense Bombardier, que acabou sendo adquirida pela Airbus.

Nos ares do mundo todo

A venda da Embraer pode ferir o orgulho nacional pela imagem positiva e de sucesso da empresa.

Mas exemplos como o da Air France, que é holandesa, nos mostram que não é preciso sentir a venda a empresa como uma perda da identidade nacional. A Air France KLM foi criada por um acordo de fusão mútua, em maio de 2004, com o interesse do governo francês em reduzir a sua participação na Air France.

De qualquer forma, a marca Brasil estará nos ares do mundo todo com a "Boeing Brasil - Commercial". Além disso, o futuro da empresa (e, por consequência, de seus funcionários, é mais valioso que o orgulho nacional).

PORTAL G1


Pilotos de avião que caiu com Gabriel Diniz davam carona ao cantor, diz Aeroclube de AL

Aeronave caiu no interior sergipano. Assessoria do Aeroclube de Alagoas confirma que pilotos eram diretores da entidade.

Por Derek Gustavo, G1 Al | Publicada em 27/05/2019 16:01

O piloto e o copiloto da aeronave que transportava o cantor Gabriel Diniz e que caiu na tarde desta segunda-feira (27) no interior de Sergipe eram diretores do Aeroclube de Alagoas. A assessoria do clube confirmou ao G1 que os dois estavam dando uma carona para o músico até Maceió, onde ele comemoraria o aniversário da namorada.

Por telefone, um outro diretor do Aeroclube, que se identificou apenas como Roberto, confirmou a identidade dos pilotos: Gabriel Abraão Farias, piloto desde 2012, e Linaldo Xavier Rodrigues, que tinha 3 anos de experiência. Os dois eram comandantes.

Eles estavam em um avião monomotor de modelo PA-28-180, prefixo PTKLO, fabricado em 1974 e pertencente ao Aeroclube, e que caiu no povoado Porto do Mato, em Estância, sul sergipano.

A assessoria do aeroclube informou que o avião estava com a manutenção em dia, e em perfeito estado de conservação.

De acordo com o registro do avião junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ele era registrado para realizar apenas voos de instrução, e tinha operação negada para táxi aéreo. O aeroclube informou que o avião não era utilizado para táxi aéreo ou frete, mas poderia ser usado pelos diretores para uso pessoal.

Diniz era namorado da psicóloga alagoana Karoline Calheiros, e, após o show na Bahia, estava a caminho de Maceió para comemorar o aniversário dela. Farias teria oferecido uma carona a ele na aeronave, que acabou caindo.

As causas do acidente são desconhecidas, e serão investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Ceripa), da Aeronáutica.

Os corpos foram resgatados em uma área de mangue, de difícil acesso. Diniz foi reconhecido por amigos que estiveram no local.

 

FAB vai investigar queda do avião que matou o cantor Gabriel Diniz

Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA) vai fazer a investigação e coletar dados.

Da Redação / Estudio I | Publicada em 27/05/2019 18:06

Justiça dá prazo de 15 dias para Aeroclube desocupar área cedida pela Infraero em SP


Renato Biazzi | Publicada em 27/05/2019 19:46

A Justiça Federal determinou a reintegração de posse da área ocupada pelo Aeroclube de São Paulo no prazo de 15 dias. Os sócios da escola de aviação construíram um bar/restaurante no local cedido pela Infraero.

Fundado em 1931, no Aeroporto Campo de Marte, o Aeroclube de São Paulo é uma das mais antigas escolas de aviação civil em funcionamento no país. Em 88 anos formou cerca de 40 mil pilotos e comissários de bordo.

A área ocupada por ele o Aeroclube possui 15 mil m² e conta com hangares, salas de aula e um museu.

Há três anos, a Infraero, que administra o Campo de Marte, exigiu limitar a duração do contrato com o Aeroclube, que hoje é de cessão permanente. O maior ponto de discórdia é um prédio construído na área pelos sócios do Aeroclube – ali começou a funcionar um bar-restaurante aberto ao público.

A Infraero argumenta que a exploração comercial do espaço cedido desvirtua o contrato e pediu a área de volta.

Na última semana, a Justiça Federal concedeu uma decisão favorável a estatal. A juíza Denise Aparecida Avelar determinou a reintegração para a Infraero no prazo de 15 dias.

O presidente do Aeroclube diz que já pediu na Justiça uma prorrogação de prazo para a saída, e confia que neste meio tempo chegará a um acordo com a estatal para que o Aeroclube permaneça onde está.

Em nota, a Infraero disse que propôs ao Aeroclube uma cessão de uso por 5 anos, no entanto, a área do restaurante teria que ser licitada, e o Aeroclube não quis se adequar às exigências.

RÁDIOAGÊNCIA NACIONAL


BRASIL COMEMORA MILITARES DA MISSÃO DE PAZ DA ONU


Gabriela Noronha | Publicada em 27/05/2019 21:00

Militares de boina ou capacete azul...É fácil reconhecer o grupo da ONU que atua em missões de paz pelo mundo. Todo ano esse grupo de militares e civis é homenageado pelas Nações Unidas.

JORNAL DE BRASÍLIA


MPF afirma que é vitória do consumidor o fim do despacho de bagagem

A avaliação, da Câmara do Consumidor e da Ordem Econômica, questiona a regra, sancionada pelo Senado Federal, desde que foi instituída

Da Redação | Publicada em 27/05/2019 18:35

O coordenador da Câmara do Consumidor e da Ordem Econômica do Ministério Público Federal (3CCR/MPF) e subprocurador-geral da República, Augusto Aras, afirma que a MP 863/18 “Foi acertada a decisão do Congresso Nacional de aprovar, na última semana, o fim da cobrança indiscriminada de despacho de bagagem no transporte aéreo, que era medida abusiva, ilegal e discriminatória”.

A Medida Provisória 863/18 é sobre a abertura de capital para empresas aéreas, além de prever a franquia de bagagem em voos domésticos e internacionais. A medida, já aprovada pelo Senado Federal, precisa da sanção do presidente da República para entrar em vigor.

Desde que a cobrança pelo despacho de bagagem no transporte aéreo foi instituída – com a Resolução n. 400 da Agência Nacional de Aviação Civil, em dezembro de 2016 – a 3CCR vem questionando a norma. Segundo a Câmara, trata-se de medida abusiva e ilegal, pois afronta o art. 222 da Lei nº 7.565/86 (Código Brasileiro de Aeronáutica).

O dispositivo prevê que o contrato firmado com a companhia aérea é único e inclui o transporte de passageiro e bagagem. Além disso, segundo o MPF, a cobrança representa uma transferência indevida dos altos custos de operação do setor para os consumidores, onerando principalmente aqueles de renda mais baixa ou que não viajam com frequência.

O Ministério Público Federal e instituições como Ministérios Públicos Estaduais e OAB questionaram a resolução na Justiça. Além disso, a 3CCR emitiu nota técnica sobre o tema e defendeu o fim da cobrança em diversas audiências públicas no Congresso Nacional. “Ao longo da vigência das novas regras, falharam todas as justificativas para a restrição do despacho de bagagens: não houve redução no preço dos bilhetes e não melhorou a concorrência entre as empresas aéreas”, afirmou Augusto Aras. “Por isso, enaltecemos a aprovação da emenda à MP destinada a sustar a cobrança de despacho de bagagem”.

PORTAL AIRWAY


Propulsão híbrida faz Embraer postergar possível novo turbo-hélice

Promissora, tecnologia pode mudar o segmento regional, diz CEO da divisão comercial da Embraer

Ricardo Meier | Publicada em 27/05/2019 18:55

A Embraer não lançará um novo turbo-hélice no Paris Air Show nem está próxima de uma decisão sobre esse novo avião, afirmou John Slattery, presidente e CEO da divisão comercial da Embraer nesta segunda-feira (27), na sede da empresa em São José dos Campos.

O executivo falou com jornalistas do setor nesta manhã e negou que a fabricante tenha avançado no projeto de voltar a competir no segmento de turbo-hélices regionais, hoje dominado pelos modelos ATR e Q400.

“Continuamos a estudar o mercado, mas não estamos nem perto de lançar um novo programa”, afirmou Slattery. Entre as razões para isso estão a demanda para o segmento, de no máximo 2.500 aviões nos próximos 20 anos, mas também a possibilidade de novas tecnologias ainda em estágio inicial possam mudar completamente a realidade da aviação dentro de alguns anos.

Entre as mais promissoras está a propulsão híbrida. Atualmente, existem vários projetos de aeronaves que utilizam motores elétricos prometendo economia e um bom desempenho, mas por enquanto em pequenos modelos.

Para ser viável em aviões maiores, capazes de transportar de 60 a 90 passageiros, como a Embraer tem estudado, seria preciso que as baterias evoluíssem em peso (menor) e durabilidade (maior). Slattery, no entanto, acredita que vale a pena considerar a tecnologia antes de tomar uma decisão sobre a hipótetica aeronave.

De volta às origens

Se um dia lançar um novo turbo-hélice, a Embraer terá voltado às suas origens. A empresa brasileira tornou-se conhecida justamente por oferecer o Bandeirante, uma aeronave propulsionada por dois motores turbo-hélices PT-6 e criada originalmente para a Força Aérea Brasileira, como alternativa de transporte aéreo econômico numa época em que a aviação regional estava em decadência com o envelhecimento dos aviões a pistão.

Na década de 80, o Brasilia foi sua primeira aeronave desenvolvida especificamente para o mercado regional. Com 30 assentos, o turbo-hélice brasileiro era veloz e versátil, mas enfrentou uma concorrência acirrada e acabou tendo apenas 354 unidades produzidas.

Pouco antes de ter a produção encerrada, o Brasilia deu lugar o ERJ-145, primeiro jato regional da Embraer e que foi o ponto de partida para as novas famílias E-Jet da companhia.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Encomendado pelo Brasil, caça sueco Gripen E está passando rapidamente por teste

Testes de voo do caça multifuncional Gripen E estão sendo efetuados mais rapidamente do que o previsto, afirmou um alto funcionário da empresa produtora sueca Saab.

Publicada em 27/05/2019 08:43

O portal Defense News escreveu, citando Eddy de la Motte, vice-presidente e chefe da Unidade Operacional Gripen E/F da produtora Saab, que os testes de voo do caça Gripen E estão sendo efetuados mais rapidamente do que o previsto.

Gripen E: novo caça brasileiro passa por testes e fará 1º voo na Suécia em 2019

Em um briefing, Motte destacou que aviões de teste 39-8 e 39-9 testaram lançamento de míssil Meteor da fabricante MBDA no norte da Suécia.

"Tínhamos planejado duas semanas de teste e fomos capazes de fazer tudo em uma só", revelou o executivo, acrescentando que "nós estamos aproveitando mais cada hora de teste de voo individual do que tínhamos previsto, o que está ajudando a progredir o programa".

Embora Gripen E seja mais pesado do que Gripen C, ela ainda é ágil por ser mais forte e por carregar muito bem seu peso, explicou o piloto Marcus Wandt, citado pelo portal.

O primeiro Gripen E será fornecido neste ano para teste e avaliação da força por representantes da fornecedora Saab e da Força Aérea da Suécia.

Vale destacar que o Brasil já encomendou 36 caças Gripen da Saab, sendo eles 28 Gripen E de um assento e oito Gripen F de dois assentos. A compra é estimada em US$ 4,16 bilhões.

Comandante da Força Aérea sueca rotula Gripen E de 'assassino' de caças russos

Com fornecimento previsto para ser iniciado em 2021, os primeiros pilotos da Força Aérea Brasileira vão treinar na Suécia em janeiro de 2020.

Mikael Franzen, vice-presidente e chefe da Unidade Operacional Gripen Brasil, acentuou que as duas linhas de produção para o caça – uma na Suécia e outra no Brasil – podem vir a ser usadas na produção dos caças Gripen que podem vir a ser encomendados por outros clientes no futuro. De acordo com Franzen, oito caças devem ser construídos por brasileiros na Suécia (quatro Gripen F e quatro Gripen E) para garantir que os brasileiros estejam plenamente à vontade com os processos de construção, 15 devem ser produzidos no Brasil por brasileiros e 13 por suecos na Suécia.

OUTRAS MÍDIAS


RONDONIA DINAMICA.COM - Deputado Anderson Pereira entrega Voto de Louvor ao Esquadrão Grifo

Honraria foi entregue durante Sessão Solene e homenageou a aviação de caça e a Base Aérea de Porto Velho

Por Ale-ro | Publicada em 27/05/2019 11:54

O deputado Anderson Pereira (Pros) fez a entrega, na manhã desta segunda-feira (27), em sessão solene no plenário da Assembleia Legislativa, do Voto de Louvor aos pilotos de caça do Segundo Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação 2º/3º GAV Esquadrão Grifo, sediado na ALA-6, Base Aérea em Porto Velho. 

O comandante da ALA-6, coronel Rômulo Coutinho Lucas, e o subcomandante da ALA-6, tenente-coronel Luiz Ângelo de Andrade, além de pilotos do Esquadrão Grifo e a Banda de Música da Base Aérea, participaram da sessão solene. 

A homenagem faz ainda alusão ao Dia da Aviação de Caça, comemorado em 22 de abril, pelos nobres serviços prestados à Nação brasileira e em memória aos militares que representaram o Brasil na Segunda Guerra Mundial. 

"Servi à Base Aérea, quando jovem, e aprendi muita coisa que trago comigo até hoje. Isso tem me ajudado muito a exercer o meu mandato e a atuar, dentro da nossa democracia, como representante da nossa população", destacou o deputado Anderson, ao abrir a solenidade. 

Segundo o parlamentar, "é uma homenagem justa, um reconhecimento, em nome da sociedade, ao trabalho de proteção da nossa Amazônia, do nosso território nacional, realizado pelo Esquadrão Grifo e pela nossa Base Aérea". 

Antes da entrega da homenagem, foi exibido um vídeo com imagens históricas da aviação de caça brasileira, além de imagens do novo caça da Força Aérea Brasileira, o Gripen NG. 

Em seguida, o deputado Anderson Pereira fez a entrega do Voto de Louvor ao comandante e ao subcomandante da Base Aérea de Porto Velho, em nome de todos os membros do Esquadrão Grifo. 

O comandante reforçou que a Força Aérea e o Grupo de Caças, foram criados em um momento de guerra. "Mas, os jovens de hoje carregam os mesmos ideais, os mesmos princípios daqueles que se voluntariaram na Segunda Guerra Mundial, na luta pela liberdade e pela democracia. Muito obrigado pela homenagem". 

O subcomandante iniciou a sua fala relatando que completa 20 anos na aviação de caça e, pela primeira vez, é agraciado com uma homenagem tão importante. "Em nome dos pilotos de caça, que desempenham uma função muito importante para a Nação, meus agradecimentos ao deputado Anderson e a todos os deputados, pela honraria", destacou. 

Ao retomar a palavra, o deputado disse que "a população não conhece bem o trabalho e a função da nossa Força Aérea. E me sinto honrado em poder fazer essa homenagem, que é a primeira que é concedida não apenas ao Esquadrão Grifo, mas a nossa Aviação de Caça". 

O parlamentar declarou ainda que a atuação das Forças Armadas, na proteção das nossas fronteiras, precisa ser fortalecida. "O patrulhamento das nossas fronteiras é muito importante para coibir a entrada de drogas, armas e contrabando. A vigilância aérea desempenha papel fundamental nessa missão, que é fundamental para garantir mais segurança do nosso território", acrescentou.