NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

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PORTAL G1


Rússia testa novo míssil hipersônico capaz de driblar sistemas de defesas

Teste foi bem-sucedido e míssil será fornecido em breve às Forças Armadas do país. Míssil Avangard foi apresentado em março por Putin como uma arma sem comparação.

Publicada em 26/12/2018 11:18

A Rússia conduziu nesta quarta-feira (26) um teste bem-sucedido do novo míssil hipersônico Avangard, capaz de contornar, segundo seus criadores, qualquer sistema de defesa antimíssil.

"A Rússia tem um novo tipo de arma estratégica. Em 2019, o novo sistema estratégico intercontinental Avangard entrará em serviço nas Forças Armadas", anunciou o presidente Vladimir Putin, segundo o Kremlin.

Putin inspecionou o teste no Centro Nacional de Comando. O Avangard percorreu aproximadamente 6 mil quilômetros desde a região dos Montes Urais até o polígono de testes de Kura, na Península de Kamchatka, no extremo leste do país.

"O teste foi um sucesso completo. Este é um acontecimento importante. Somos os primeiros a ter este tipo de arma estratégica", disse Putin.

O líder russo agradeceu aos projetistas do Avangard, que começaram a trabalhar nesta nova arma em 2003, aos participantes do teste e ao Ministério da Defesa pelo "excelente" trabalho.

"Durante o voo a uma velocidade hipersônica, a ogiva realizou uma manobra vertical e horizontal e alcançou seu alvo no polígono militar no momento previsto", diz a nota oficial.

Segundo os seus criadores, o Avangard, composto por um foguete balístico intercontinental equipado com uma ou várias ogivas hipersônicas capazes de manobrar antes de alcançarem seu alvo, pode burlar qualquer um dos sistemas antimísseis que existe atualmente no mundo, entre eles o americano.

O Kremlin anunciou que, com essa manobra, estão encerrados os testes deste armamento estratégico, que será fornecido em breve às Forças Armadas do país.

Produção em série

Segundo os militares russos, em julho começou a produção em série do Avangard, que foram apresentados à sociedade pelo próprio Putin no discurso sobre o Estado da Nação, no dia 1º de março.

Putin garantiu então que a Rússia tinha desenvolvido armas "sem comparação", capazes de alcançar qualquer ponto do planeta, mas negou que seu país está disposto a se envolver em uma corrida armamentista.

Na semana passada, em sua entrevista coletiva anual, o presidente russo acusou os EUA de aumentarem o risco de uma guerra nuclear no mundo por darem as costas para vários tratados de desarmamento.

JORNAL DO SENADO


Confira como será a cerimônia de posse de Bolsonaro — Senado Notícias


Da Redação | Publicada em 26/12/2018 10:09 | Atualizado em 26/12/2018 16:54

A cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro acontece no dia 1º de janeiro de 2019 e envolve uma série de etapas e ritos. O grupo de trabalho que prepara o evento desde março divulgou o roteiro prévio da solenidade, marcada para começar às 15h no Congresso Nacional.

Tradicionalmente, o evento de posse começa na Catedral de Brasília, de onde sai o desfile do presidente, de automóvel, pela Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. Ainda não há, no entanto, definição se esse trajeto será feito em carro aberto ou fechado, mas os últimos presidentes a tomarem posse chegaram ao Congresso Nacional em um Rolls Royce, que serve à Presidência da República desde 1952.

De acordo com roteiro da Secretaria de Relações Públicas, Publicidade e Marketing do Senado, Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro, seguirão em carro presidencial, já sem batedores e escolta, a partir da via ao lado dos gramados que ficam em frente ao Congresso Nacional, pouco antes das 15h. O vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, seguirá em outro carro, logo atrás, acompanhado da esposa, Paula Mourão. Para que os preparativos possam ser executados, a Esplanada dos Ministérios será interditada para trânsito de veículos, a partir do dia 29 de dezembro até 1º janeiro.

Presidente e vice-presidente eleitos serão recebidos no início da rampa do Congresso, na parte plana, pelos chefes do cerimonial da Câmara e do Senado, que os conduzirão pela rampa, até onde estarão os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira. No final da passarela, estarão o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, além de lideranças do Congresso Nacional, que se juntarão ao cortejo.

Já dentro do Congresso, as autoridades caminharão até o Plenário da Câmara dos Deputados onde será realizada a posse.

Compromisso

Eunício, que preside a Mesa do Congresso Nacional, abrirá a sessão solene e conduzirá os trabalhos. Após a execução do Hino Nacional pela Banda dos Fuzileiros Navais, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão farão o juramento de compromisso constitucional e assinarão o termo de posse. Os dois deverão jurar "manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil" — declaração prevista pela Constituição Federal.

Após dar posse aos eleitos, Eunicio concederá a palavra a Bolsonaro, que fará um pronunciamento ao país.

Encerrada a sessão, o presidente da República, já empossado, desce a rampa do Palácio do Congresso Nacional e, como comandante-chefe das Forças Armadas, passará em revista as tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sendo ainda homenageado com uma salva de 21 tiros de canhão.

Palácio do Planalto

Na sequência, Jair Bolsonaro embarcará novamente no carro presidencial e seguirá para o Palácio do Planalto, onde acontecerá a última parte da cerimônia de posse. O presidente, que governará o país nos próximos quatro anos, receberá a faixa presidencial de Michel Temer.

A população vai poder acompanhar a cerimônia de posse em espaços determinados na Esplanada dos Ministérios. O acesso aos palácios será restrito. De acordo com Maria Cristina Monteiro, diretora de Relações Públicas do Senado e coordenadora do grupo de trabalho para a organização da posse no Congresso, a cerimônia deve ter cerca de uma hora de duração.

— Acreditamos que seja uma cerimônia um pouco mais rápida em comparação com outros anos até a pedido dos presidentes. Ela deve ter no máximo uma hora de duração — estimou.

Ensaio

No domingo (30), será realizado um ensaio geral da posse. Na ocasião, serão feitas simulações dos percursos que o presidente eleito fará no dia da posse, com alternativas para o caso de chuva.

Se o dia da posse for chuvoso, a chegada de Bolsonaro não será pela rampa, mas pelo Salão Branco, com acesso pela chamada Chapelaria. A revista às tropas também será feita em área coberta, em área próxima à Chapelaria, e a salva de tiros pode até ser cancelada.

OUTRAS MÍDIAS


JOVEM PAN - Segurança para posse de Bolsonaro promete ser mais forte que a de presidentes anteriores


Levy Guimarães | Publicada em 26/12/2018 07:09

O esquema de segurança da posse do presidente eleito Jair Bolsonaro promete ser o mais forte entre as posses presidenciais no Brasil.

Para se ter uma ideia, até hoje, a posse mais cheia foi a do ex-presidente Lula, em 2003, quando cerca de 70 mil pessoas compareceram, segundo a Defesa Civil do Distrito Federal. Para o próximo dia 1º, pelo menos 250 mil pessoas são esperadas. O público pode chegar a meio milhão, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do DF.

Em 2003, um homem e uma mulher chegaram a furar o bloqueio e abraçar o então presidente, o que foi considerado um vexame para a segurança.

Para evitar que isso aconteça com Bolsonaro, pelo menos 2,6 mil homens da Polícia Militar serão mobilizados, além de agentes das polícias Federal e Civil e das Forças Armadas.

A preparação da segurança é comandada pelo chefe do Gabinete de Segurança Institucional, ministro Sérgio Etchegoyen. Segundo ele, o forte esquema se justifica pelas constantes ameaças sofridas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro e pelo atentado contra ele durante a campanha.

Ainda não se sabe se haverá o desfile em carro aberto, no Rolls-Royce, que transportou todos os presidentes brasileiros desde Getúlio Vargas, em 1953.

CAVOK - Força Aérea Brasileira confirma Leonardo para fornecer serviços logísticos à frota AMX


Fernando Valduga | Publicada em 26/12/2018

O Comando Geral de Apoio Logístico (COMGAP) da Força Aérea Brasileira (FAB) escolheu novamente a Leonardo para o fornecimento de serviços de apoio logístico de longo prazo para a frota de aeronaves A-1 (AMX) operadas pela FAB.

O acordo faz parte do programa da Força Aérea Brasileira para garantir a plena capacidade operacional da frota de aeronaves AMX nos próximos 5 anos.

O contrato, com validade de 58 meses, prevê a prestação de serviços como reparo e revisão de componentes, atividades de apoio logístico voltadas a garantir o gerenciamento de peças de reposição, o tratamento de obsolescência de aeronaves e suporte técnico, e engenharia na Força Aérea.

Todas as atividades serão coordenadas pelo Centro Logístico (CELOG) da Força Aérea Brasileira em colaboração com a Leonardo.

O diretor do Centro de Logística da Aeronáutica, Luiz Amedeo Iozzi da Silva, afirmou: “A FAB, graças ao apoio de Leonardo, garantirá a operação da frota AMX. Estamos convencidos de que a continuação da colaboração positiva com o Leonardo irá melhorar ainda mais a eficiência operacional da frota.

A colaboração com o Leonardo vem acontecendo com sucesso desde 2012 e queremos continuar até o final da vida operacional da aeronave. Sem o apoio logístico fornecido pela Leonardo, seria impensável apoiar esse programa de manutenção. Graças a esse acordo, a FAB gastará menos em atividades de suporte logístico do que o AMX, também graças a uma redução nos custos de gerenciamento”.

Placido De Maio, gerente de vendas da Leonardo para a América Latina, disse: “A Leonardo vem contribuindo há anos com o apoio logístico de AMXs brasileiros e italianos graças a décadas de experiência no programa. Estamos orgulhosos da confiança renovada da Força Aérea Brasileira que, graças a este novo acordo, continuará a operar a frota com altos níveis de eficiência”.

O AMX é uma aeronave de suporte tático desenvolvida na Itália nos anos 80 pela Aeritalia (46,5%) e pela Aermacchi (23,8%) e no Brasil pela Embraer (29,7%). O AMX entrou em serviço com as forças aéreas italianas e brasileiras no final dos anos 80.