NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Caixa-preta de avião russo militar que caiu no mar é recuperada

92 pessoas morreram no acidente, que ocorreu no domingo. Objeto foi achado a 1,6 km da costa e a 16 metros de profundidade.

Uma das caixas-pretas do avião militar russo Tu-154, que caiu no Mar Negro no domingo (25) com 92 pessoas a bordo, foi encontrada. A informação foi divulgada pela agência de notícias russa TASS e confirmada pelo Ministério de Defesa do país.

A caixa-preta foi achada às 5h42 de Moscou (0h42 do horário de Brasília), a 1,6 km da costa e 17 metros de profundidade, divulgou o Ministério da Defesa em um comunicado. O objeto, que contém informações do voo que podem ajudar na identificação da causa do acidente, será enviada ainda hoje para Moscou para análise.

Os destroços do avião já haviam sido encontrados ontem. A operação de busca envolve mais de 3,5 mil pessoas, incluindo 150 mergulhadores, além de 45 embarcações, 5 helicópteros e drones.

O avião militar caiu no mar depois depois de decolar do balneário de Sochi, no sudoeste da Rússia. Não há sobreviventes.

A aeronave levava 84 passageiros e 8 tripulantes de Moscou para a Síria e perdeu contato com as torres de controle após decolar de Sochi, onde havia parado para reabastecimento.
A bordo do avião viajavam militares e integrantes do renomado coral e grupo de dança Alexandrov, do Exército russo, que participariam das comemorações de Ano-Novo na base aérea síria de Khmeimim, em Latakia, onde a Rússia tem um agrupamento de aviões de guerra.

Além dos integrantes do coral também estavam a bordo nove profissionais de imprensa, oito soldados e dois funcionários civis.

 

PORTAL R7


Maioria das vítimas da queda do avião no mar Negro fazia parte do coral oficial das Forças Armadas da Rússia

64 membros do grupo Alexandrov, orquestra e dançarinos, morreram no acidente

Reuters |

ImagemA grande maioria das 92 vítimas da queda do avião militar russo neste domingo (25) fazia parte do coral oficial das Forças Armadas da Rússia: 64 membros do Alexandrov morreram no acidente. Os artistas iam à Síria entreter as tropas russas na véspera do Ano Novo.

O conjunto foi fundado em 1928, na era soviética, e possui uma orquestra e dançarinos.

De acordo com informações da BBC, o nome do grupo vem de seu primeiro diretor, Alexander Vasilyevich Alexandrov, que escreveu a música do hino nacional da União Soviética.

Nove repórteres russos também estavam a bordo, além de militares e de Elizaveta Glinka, membro proeminente do conselho consultivo de direitos humanos do presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Nesta segunda-feira (26), a Rússia decretou um dia de luto no país e ampliou uma operação de busca para tentar recuperar os corpos dos passageiros e a caixa preta da aeronave. Bandeiras foram hasteadas a meio mastro, e pessoas depositaram flores no aeroporto de Sochi, região do sul da Rússia de onde o avião decolou, e diante do quartel-general moscovita do Alexandrov.

O ministro dos Transportes russo, Maxim Sokolov, disse aos repórteres que um erro do piloto ou uma falha técnica são as explicações mais prováveis para a tragédia.

"As principais versões (para a queda) não incluem a ideia de um ato terrorista", afirmou Sokolov durante uma coletiva de imprensa em Sochi, relatou a agência de notícias RIA.

— Por isso, estamos trabalhando com a suposição de que as razões da catástrofe podem ter sido técnicas ou um erro do piloto.

A aeronave, um Tupolev da era soviética construído em 1983, transportava 84 passageiros e oito tripulantes.

O major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo, disse nesta segunda-feira que 11 corpos foram recuperados até agora e que uma grande operação de busca por ar e mar envolvendo cerca de 3.500 pessoas está sendo ampliada.

Trinta e nove barcos, cinco helicópteros, um drone (aeronave não tripulada) e mais de 100 mergulhadores estão participando, disse. Soldados também estão explorando a costa do Mar Negro.

Copyright Thomson Reuters 2012

 

JORNAL A CRÍTICA (MS)


Vítimas fatais de acidente aéreo em Tabatinga são enterradas

O avião caiu na última sexta-feira (23) por volta das 11h30. Ainda não há informações sobre as causas da queda. As investigações estão a cargo do Seripa

Vítimas fatais do acidente com a aeronave modelo BE-58, prefixo PT-ICU, da empresa Parintins Táxi Aéreo Ltda., ocorrido na sexta-feira (23) foram sepultadas, conforme nota divulgada pela empresa aérea. Até esta segunda-feira (26) ainda não havia nenhuma informação sobre o que teria motivado a queda do avião. As investigações estão com o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).

De acordo com a nota, o corpo do piloto acreano Atilon Alencar, de 34 anos, foi enterrado domingo na cidade de Cruzeiro do Sul no interior do Acre, onde a família mora.

Os corpos do tripulante Wellington Mendes Faustino e do passageiro Luiz Jorge Souza de Oliveira foram trazidos para Manaus em uma aeronave da empresa aérea Cleiton Táxi Aéreo. Luiz foi sepultado aqui, enquanto Faustino foi levado para o Distrito Federal por familiares para ser sepultado lá.

A empresa não informou a situação do sobrevivente, o segurança Roberval Moraes Jardim. De acordo com informações do Corpo de Bombeiro a aeronave fazia o transporte de valores vindo de Manaus, com parada em Tefé e em Tabatinga. Ontem o diretor geral da Parintins Táxi Aéreo Mauro Paulino, que assina a nota, preferiu não dar maiores informações sobre o acidente.

A aeronave modelo BE-58, prefixo PT-ICU, partiu de Tefé caiu a 13,5 quilômetros de distância da pista do aeródromo do Município de Tabatinga. Os destroços da aeronave e os corpos das vítimas permaneceram no local sob a proteção do Exército até a manhã de sábado quando foram retirados do local.

Investigação
A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou uma equipe de investigadores do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), sediado em Manaus, para o local do acidente para iniciar os trabalhos de investigação.

O avião desapareceu dos radares no final da manhã de sexta-feira (23), pouco antes das 11h30. O avião decolou do Município de Tefé às 10h32 e deveria chegar às 11h30 a Tabatinga, mas não pousou no aeroporto local. De acordo com a FAB, o piloto fez o último contato com o controle de tráfego aéreo pouco antes do horário previsto para pouso, que era 11h30 local.

Regular
No site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é possível ver que o avião estava com a documentação toda regular, com Certificado de Aeronavegabilidade válido até 10 de janeiro de 2019. A inspeção anual de manutenção (IAM) também estava em dia, válida até o dia 29 de janeiro do ano que vem.

 

PORTAL GLOBO.COM


Investigação aponta sobrecarga e falta de combustível em voo da Chape

Secretário de Segurança Aeronáutica Aerocivil da Colômbia conta que aeronave da LaMia tinha 500kg a mais que o normal; tragédia vai completar um mês no dia 29

As autoridades colombianas responsáveis pela investigação do acidente com o avião da Chapecoense no dia 29 de novembro, quando 71 pessoas morreram, explicaram preliminarmente as causas da queda em uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira. De acordo com a Aeronáutica Civil, o avião da LaMia viajava com cerca de 500 kg a mais do que o normal. No entanto, esta não foi a principal causa do acidente.

Segundo o Secretário de Segurança Aeronáutica Aerocivil da Colômbia, Freddy Bonilla, o plano de vôo autorizado pela AASANA (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia) era irregular, pois deixou de levar em consideração que o tempo de viagem era igual à autonomia de voo.

Bonnila também afirmou que a gravação da cabine do avião CP-2933 mostrou que o piloto Miguel Quiroga e a copiloto Sysi Arias, que morreram na queda, cogitaram uma escala em Letícia, na Colômbia, ou em Bogotá, em função do combustível estar no limite. No entanto, decidiram não fazer.

Emergência e motores desligados
Bonilla explicou que, para a aviação, existe uma diferença entre os termos "prioridade" e "emergência" e que o piloto declarou a segunda alternativa apenas quando a torre de controle questionou quanto tempo a aeronave ainda possuía para ficar voando. O secretário disse ainda que o avião deveria ter combustível extra para voar ao menos mais 1h45.

Em função da falta de combustível, os motores da aeronave se desligaram gradualmente. A quatro minutos do impacto, o avião contava apenas com dois motores, e 25 segundos depois já estava voando sem auxílio dos quatro. De acordo com as gravações exibidas pela Aviação Civil colombiana, o piloto não informou a controladora de voo que os motores estavam desligados.

As gravações também mostram que a controladora questionou se era necessário algum serviço especial de terra, mas o piloto afirmou que se fosse necessário, avisaria mais tarde.

Às 0h57 (horário de Brasília), dois minutos antes da queda, o piloto informou que estava em falha total de energia por falta de combustível. A aeronave se encontrava a 9 mil pés de altura - mil a menos do que o mínimo necessário. Um minuto antes da queda, a aeronave perdeu contato com a torre de controle. As autoridades não souberam explicar o motivo da perda do contato.

 

PORTAL AIRWAY


Hangar do Zeppelin no Rio de Janeiro completa 80 anos

Primeiro aeroporto internacional do Brasil contava até com estação de trem, algo que até hoje não existe em aeroportos modernos no país

Da estação Central do Brasil, passageiros e muitos curiosos embarcavam no trem que percorria 54 km do antigo centro do Rio de Janeiro até o último bairro da cidade, Santa Cruz. Lá, próximo a baía de Sepetiba, ficava o Aeroporto Bartolomeu Gusmão, o primeiro do país com estrutura completa para receber voos internacionais. Mas ali não pousavam aviões. Pelo contrário, a nave que ali chegava nem tocava o chão. Era o tempo dos enormes Zeppelins, as maiores máquinas voadoras da história e que na década de 1930 eram figuras populares na cidade maravilhosa.

O aeroporto não existe mais, nem estação a trem. Mas o hangar onde os enormes aeróstatos alemães eram guardados com segurança permanece impecável e em pleno uso, embora por aviões, que mais parecem miniaturas na imensidão de seu interior. A construção que antes foi administrada pela companhia aérea alemã Luftschiffbau-Zeppelin, hoje pertence a Aeronáutica, que transformou o antigo terminal na Base Aérea de Santa Cruz (BASC).
Inaugurado no dia 26 de dezembro de 1936, com direito até a presença de Getúlio Vargas, então presidente do Brasil, o enorme hangar completa 80 anos nesta segunda-feira (26) desafiando o tempo e suas intempéries, provando a eficiência e resistência do projeto.

Medidas descomunais

No início da década de 1930, Alemanha e Brasil mantinham estreitas relações comerciais e políticas e os voos dos Zeppelin consolidaram essa parceria. Os “navios-voadores”, como eram chamados os dirigíveis, partiam de Frankfurt e chegavam aos céus brasileiros por Recife (PE). Mas a maior demanda de passageiros estava no Rio de Janeiro.

Em 1933, o Brasil liberou uma enorme quantidade de crédito a Luftschiffbau-Zeppelin para a construção do Aeroporto Bartolomeu Gusmão, nome em homenagem ao padre nascido na época do Brasil Colonial e creditado como um dos pioneiros na invenção do balão. Todas as partes de aço do hangar foram fabricadas na Alemanha e enviadas desmontadas de navio para o Rio, onde foram montadas por mais de 5.500 operários, sendo um terço deles alemães.

Enquanto o aeroporto e o hangar eram construídos, os suntuosos Graf Zeppelin e o Hindenburg, realizavam suas frequentes viagens entre o Brasil e a Alemanha. No RJ, o primeiro ponto de parada dos dirigíveis foi no Campo dos Afonsos, hoje também uma base militar. No entanto, nesse local os fortes ventos eram um risco para as operações das enormes máquinas – o Hindenburg media 265 metros de comprimento.
 

A construção foi finalizada em pouco mais de dois anos e as operações foram iniciadas quase que imediatamente. Para entrar no hangar, o dirigível primeiro precisava ser atracado a uma torre sobre trilhos, que em seguida puxava a aeronave para o interior do abrigo. Uma vez lá dentro, funcionários podiam inspecioná-los de cima a abaixo em busca de danos, a partir de torres e passarelas, e abastecê-lo com hidrogênio, gás mais leve que o ar que fazia as enormes máquinas flutuarem – e também perigosamente inflamável.

Os processos de embarque e desembarque de passageiros também eram realizados no hangar. O local ainda contava com instalações de descanso para os tripulantes dos Zeppelin, além de uma fábrica de hidrogênio. O reservatório da instalação está preservado no mesmo local.
 

O hangar em Santa Cruz, uma região plana, é uma estrutura que pode ser vista de muito longe. A construção tem 274 metros de comprimento, 58 m de altura e outros 58 m de largura. É espaço suficiente para enfileirar quase quatro jatos Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo – desconsiderando a envergadura das asas, de 79 metros.

O portão sul, o principal, abre-se em toda a altura do hangar e possui duas portas de 80 toneladas cada uma. Estas portas ainda são abertas por potentes motores elétricos ou alternativamente, de forma manual por manivelas. Já as instalações elétricas eram todas revestidas por uma blindagem especial para evitar o surgimento de qualquer fagulha, que poderia causar um incêndio catastrófico nos dirigíveis.
 

Pouco uso

Quando o Aeroporto Bartolomeu Gusmão foi construído, o governo brasileiro exigiu da companhia alemã que os Zeppelin deveriam voar para o Brasil por no mínimo 30 anos e prévia a realização, com o aumento do mercado, de até 30 voos por ano, a médio e longo prazo. A operação, porém, não durou nem meio ano…

O projeto dos Zeppelins foi cancelado após o grave acidente com o Hindenburg, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, em maio de 1937. Ao mesmo tempo começava a turbulência política na Europa que acabaria eclodindo a Segunda Guerra Mundial, sendo a justamente a Alemanha, na época governada por Adolf Hitler, o pivô de todo o conflito.
 

Quando os voos dos dirigíveis para o Brasil foram cancelados, o Graf Zeppelin, posteriormente desmontado, havia realizado cinco pousos no Aeroporto Bartolomeu Gusmão, e o Hindenburg, apenas quatro.

Mais adiante, em 1942, com o Brasil entrando no conflito mundial a favor dos Aliados, o aeroporto e o hangar foram desapropriados da administração alemã e transformando na primeira base da então recém-formada Força Aérea Brasileira (FAB).

Durante a Segunda Guerra Mundial, o enorme hangar voltou a receber dirigíveis, no caso os “blimps” de patrulha marítima da Marinha dos Estados Unidos, que ficou baseada em Santa Cruz. Era a época de caça aos submarinos do Eixo, que afundaram dezenas de embarcações pela costa brasileira.

Após a guerra, o hangar em Santa Cruz passou a abrigar as diferentes gerações dos caças do grupo Senta Púa – dos P-47 aos jatos F-5 -, além de oferecer uma generosa sombra no calor carioca para a realização de trabalhos de manutenção em aeronaves.

Único no mundo com tal porte, o antigo hangar do Zeppelin no Rio de Janeiro foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1998, e pode ser visitado pela população – as visitas devem ser agendadas na BASC.

Festa, livro e show do “Led Zeppelin”

Devido a proximidade com as festas de final de ano, a Aeronáutica celebrou os 80 anos do hangar em Santa Cruz no final de novembro, e o Airway foi um dos convidados.

A ocasião foi marcada por uma exposição de fotos antigas do tempo em que os Zeppelins visitaram o Brasil, reunidas pelo Museu Aeroespacial (MUSAL) do Rio de Janeiro, e o lançamento do livro “No céu do Rio – Registro histórico do Zepellin no Rio de Janeiro” (Editora Poço Cultural), publicado em três idiomas (português, inglês e alemão).

O ponto alto da festa, e também o mais barulhento, foi o show da banda No Quarter, cover do Led Zeppelin, tocando os maiores clássicos do grupo britânico nas dependências do hangar, algo que nem mesmo Robert Plant e companhia fizeram algum dia…

 

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Governo lança em março primeiro Satélite Geoestacionário brasileiro

O ministério da Defesa marcou para março de 2017, o lançamento do primeiro Satélite Geoestacionário do Brasil. Até o primeiro trimestre de 2017, o equipamento chegará a Kourou, na Guiana Francesa, de onde será colocado em órbita, no próximo dia 21 de março, conforme previsão do grupo responsável pelo desenvolvimento do equipamento.

De acordo com o Ministro da Defesa, Raul Jungmann o Satélite vai trazer um novo sistema de comunicação para o país, que além de abrigar o tráfego de informações das Forças Armadas, vai permitir a universalização da internet.

"Esse Satélite para nós representa um grande salto tecnológico para dominar a tecnologia de satélites, em termos de aquisição e também de transferência de tecnologia. Em segundo lugar, representa a possibilidade de ampliação da banda larga, que poderá ser universalizada e chegará aos lugares mais distantes do nosso país. Nos garantirá também segurança nas comunicações, porque se o satélite não é seu, basta alguém desligá-lo e todas as comunicações do governo em termos de defesa elas cessariam. É um enorme avanço em termos efetivamente de segurança e de por exemplo, controle de blindagem das nossas comunicações tanto governamentais, quanto defesa." Jungmann ressaltou ainda que o equipamento também tratá oportunidades econômicas para o Brasil. "Representa também uma boa oportunidade de negócio, porque nós podemos vender acesso a essa banda larga e a outros serviços que são realizados dentro desse programa que é do Satélite Geoestacionário."

O projeto do Satélite Geoestacionário é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões.

Com o equipamento, o governo explica que o Brasil passará a fazer parte do seleto grupo de países que contam com seu próprio satélite geoestacionário de comunicações, diminuindo a necessidade de alugar equipamentos de empresas privadas, o que vai gerar uma economia significativa aos cofres públicos e maior segurança em suas comunicações. O processo de criação do Satélite Geoestacionário, que pesa 5,8 toneladas e cinco metros de altura, contou com a participação de 51 engenheiros e técnicos brasileiros envolvidos na troca de experiências tecnológicas com os profissionais franceses no desenvolvimento do Satélite e de suas funções. Após ser lançado no dia 21 de março, o Satélite Geoestacionário brasileiro vai ficar cerca de 60 dias em teste, entrando em operação definitiva no final do primeiro semestre de 2018.

 

OUTRAS MÍDIAS


PODER AÉREO


As Alas na reestruturação da FAB

Em dezembro de 2016, começaram a ser ativadas as Alas – organizações militares voltadas para a área operacional – e desativadas as estruturas de Comandos Aéreos Regionais (COMAR).

Cada Ala será uma organização operativa de nível tático, comandada por um Brigadeiro do Ar ou Coronel-Aviador, com responsabilidade focada tanto nas atividades de preparo quanto nas ações de emprego da Força, quando assim for determinado. Em outras palavras, as Alas, distribuídas pelo território nacional, serão o símbolo de uma Força Aérea focada em sua missão-fim.

A razão de ser do comandante da Ala é a atividade operacional, ou seja, treinar ou empregar os esquadrões subordinados, de acordo com as diretrizes e os planos emitidos pelos escalões superiores. Ele não terá grandes preocupações com atividades administrativas, mas deverá coordenar com os órgãos especializados todo o apoio necessário para que seus comandados alcancem os padrões previamente definidos, de forma segura, eficaz e eficiente. Imagem

Atividades rotineiras como aquisições de materiais e serviços, pagamento de diárias, conservação e reforma de instalações, fornecimento de alimentação, manutenção de viaturas e atendimento a pensionistas, que antes eram de responsabilidade de um comandante de um COMAR ou de uma Base Aérea, por exemplo, passam a ser executadas por órgãos especializados, subordinados aos Órgãos Setoriais de Logística, Pessoal e Administração. Em outras palavras, serão segregadas as atividades-meio no COMGAP, no COMGEP e na SEFA e abrimos o caminho para as modificações operacionais.

Para cumprir sua missão, a Ala será constituída basicamente por esquadrões aéreos, além de grupos, esquadrões e esquadrilhas especializados em manutenção de aeronaves, suprimento de aviação, armamento aeronáutico e segurança e defesa.

Serão criadas 15 Alas, sediadas nas seguintes localidades: Anápolis, Belém, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Canoas, Galeão, Manaus, Natal, Santa Cruz, Santa Maria, São Paulo, Porto Velho, Recife e Salvador. As Bases Aéreas de Fortaleza, Santos, Florianópolis e Afonsos, que serão Bases de Desdobramento sem esquadrões aéreos permanentemente sediados, serão subordinadas diretamente ao Comando de Preparo (COMPREP).

 

RONDONIAOVIVO


Aeronáutica lança concurso com quase 400 vagas, inscrições começam dia 19/1

A Força Aérea Brasileira lançou o edital do concurso Aeronáutica (EEAR) com 358 vagas para a primeira turma do Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica do ano de 2018. As inscrições começam no dia 19/01/2017 e terminam no dia 17/02/2017. Para se inscrever, basta acessar o site: ingresso.eear.aer.mil.br. A taxa é de R$ 60,00. Essa seleção é voltada para candidatos que já possuem ensino médio e pretendem seguir carreira militar como sargento especialista.

As 358 vagas abertas estão divididas da seguinte forma: 87 para Aeronavegantes nas especialidades de Mecânica de Aeronaves, Material Bélico, Comunicações e Foto Inteligência; 143 vagas para não-Aeronavegantes nas especialidades de Guarda e Segurança, Eletricidade e Instrumentos, Equipamento de Voo, Meteorologia, Suprimento, Informações Aeronáuticas, Cartografia, Desenho, Estrutura e Pintura, Eletromecânica, Metalurgia e Bombeiro; e 128 vagas para a área de Controle de Tráfego Aéreo.

Para participar dos exames de admissão o candidato, de ambos os sexos, precisa estar ciente de todas as condições previstas nas Instruções Específicas do Exame. Para ser habilitado à matrícula no curso, o candidato não poderá ter menos de 17 anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2018 e ter concluído o ensino médio na data da Concentração Final do certame.

Após a aprovação no curso de formação e promoção à graduação de Terceiro-sargento, a remuneração do militar será de R$ 3.584,00.

O processo seletivo é composto de provas escritas (língua portuguesa, língua inglesa, matemática e física), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental. As provas serão aplicadas nas cidades de Belém (PA), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Santa Maria (RS), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Canoas (RS), Brasília (DF), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Salvador (BA), São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Curitiba-PR e Porto Velho (RO).

As provas escritas ocorrerão no dia 14 de maio de 2017. Os aprovados em todas as etapas deste processo seletivo e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA), deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), no dia 07 de janeiro de 2018, para matrícula no curso, que tem duração aproximada de dois anos. Após a conclusão do curso com aproveitamento, o aluno será promovido à graduação de Terceiro-Sargento Especialista da Aeronáutica.

 

A VOZ DA CIDADE


Exposição O poeta voador apresenta a trajetória de Santos Dumont

Objetivo é destacar Santos Dumont como um jovem empreendedor

Apresentando a capacidade do inventor brasileiro, a exposição “O poeta voador, Santos Dumont” segue em cartaz no Museu do Amanhã, na Praça Mauá, Centro. A mostra – que permanecerá em cartaz até 19 de fevereiro de 2017 – traz a história do visionário que se dedicou à ciência e à tecnologia inspirado pela arte, através de uma linguagem audiovisual e atividades interativas.

No ambiente, protótipos das principais criações de Santos Dumont e duas réplicas em tamanho real: logo na entrada do Museu, o pioneiro 14bis; e, no local da exposição, o avião Demoiselle, o mais completo projeto do inventor.

O objetivo de “O poeta voador” é destacar Santos Dumont como um jovem empreendedor adepto a conceitos ainda hoje atuais, ou seja, ele disponibilizava seus projetos para que fossem replicados, ao invés de registrar patente.

Dumont foi um dos primeiros designers contemporâneos do país, com traços precisos, simples e funcionais; um dos brasileiros mais célebres do mundo, que lançou moda em Paris, capital do mundo no início do século passado, e neste ano, quando são comemorados os 110 anos do voo do 14bis – o primeiro oficialmente homologado da História –, ele é o fio condutor para um passeio pela história do voar.

Curador da mostra, Gringo Cardia destaca que o lado poético de Santos Dumont deu origem ao título da exposição. “Ele era um homem de ciências que se inspirava na arte – foram as histórias de Júlio Verne, por exemplo, que o despertaram para o sonho de voar. Na exposição, mostramos que exercitar a criatividade é uma forma de impulsionar descobertas”, disse.

Já Luiz Alberto Oliveira, curador do Museu do Amanhã declara que “O poeta voador” é uma forma de valorizar a capacidade brasileira de inovar e de fazer ciência, motivando jovens e crianças para a atividade científica. “Santos Dumont é uma figura icônica. Ele criou não só um artefato que voa, mas determinou o processo de voar”, explicou. Na equipe da mostra concebida pela Fundação Roberto Marinho ainda está Henrique Lins de Barros, responsável pela consultoria científica.

UM PASSEIO PELA EXPOSIÇÃO

Dividida em cinco ambientes, a mostra traz na sala principal sete modelos em escala reduzida, criados por Santos Dumont – do balão Brasil ao avião Demoiselle, síntese de todos os seus projetos, passando pelo 14bis – mostram a evolução da tecnologia desenvolvida pelo inventor. Além disso, telas interativas, desdobram-se várias camadas de conteúdo, reunindo documentos, imagens e fotos históricas digitalizadas.

Exposição

Em outro momento, um Demoiselle em tamanho real está exposto – nele, os visitantes concorrem a um “voo” virtual por Paris e Rio de Janeiro do início do século XX, por meio de uma edição de vídeo. O avião foi construído na Cidade do Samba e transportado até o local da exposição.

Na sala cinema, um documentário sobre a trajetória de Santos Dumont vem sendo exibido, enquanto na Sala dos Balões um filme passeia pelas invenções que inspiraram o poeta e a evolução do sonho de voar, desde os desenhos de Leonardo Da Vinci.

De forma lúdica, o visitante ainda tem contato com conceitos de Física como aerodinâmica e mecânica de motores na sala da Oficina de aviões de papel: lançados em uma pista, os aviõezinhos acionam o Jogo das Curiosidades, em que vídeos mostram informações sobre o funcionamento das aeronaves e muitas outras curiosidades.