NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


NOTIMP 299/2017 - 26/10/2017

Publicado: 26/10/2017 - 07:48h
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


EUA compram mais 6 Super Tucanos e ampliam parceria com a Embraer


Igor Gielow De São Paulo |

A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou a compra de mais seis turboélices Super Tucano da brasileira Embraer, aumentando as esperanças da empresa de São José dos Campos de ampliar a parceria com o maior mercado militar do mundo.

ImagemOs seis aviões se unirão a outros 20 que haviam sido comprados em 2014 por US$ 428 milhões. Todos serão usados no Afeganistão, cedidos à Força Aérea local, que é treinada e equipada pelos americanos. O valor do novo contrato não foi revelado, e os aparelhos serão feitos na fábrica da Embraer em Jacksonville (Flórida) com sua parceira americana, a Sierra Nevada.

Desde 2016 os Super Tucanos são empregados no combate ao Taleban e a outras milícias afegãs, reforçando sua reputação de avião contrainsurgência que foi criada em sua aplicação contra as Farc pela Força Aérea da Colômbia.

Além de ser bom para a fama do produto, o novo contrato eleva as chances do Super Tucano para um negócio ainda mais importante: a substituição dos veneráveis aviões de ataque A-10 Thunderbolt 2, os famosos Warthog (javali, em inglês).

Há tempos os EUA estudam como trocar esses aviões subsônicos a jato, com proteção reforçada e grande poder de fogo para atingir alvos no solo. Eles estão em operação desde 1977, e seu custo de hora-voo é de cerca de US$ 17 mil. O Super Tucano, na sua versão em uso nos EUA, custa algo próximo de US$ 1,5 mil para ser operado por uma hora.

O novo avião que os EUA procuram não seria exatamente um substituto pelas características únicas do A-10, mas um aparelho a ser usado de forma complementar quando a aposentadoria dos Javalis começar em 2018. A Embraer já cedeu um Super Tucano para avaliação prévia contra outros concorrentes em junho, e no mercado há a expectativa de uma demanda de até 120 aeronaves.

Em comunicado, a Embraer lembra que o Super Tucano já é operado por 13 Forças Aéreas e tem uma vantagem comercial única —já está certificado para uso pela Aeronáutica americana. "Acreditamos que essa decisão demonstra que o Super Tucano é a melhor aeronave para operações de apoio aéreo tático, como também a solução comprovadamente mais confiável e econômica para cenários de contrainsurgência e de guerras não convencionais", diz no texto o presidente da Embraer Defesa, Jackson Schneider.

 

CCR vai à Justiça contra a volta de voos estaduais na Pampulha


Outra reviravolta assumida pelo governo nesta quarta , a resolução de liberar o aeroporto da Pampulha para receber voos de capitais de outros Estados, pode pressionar os custos das passagens para o viajante de Mineral’nyje Vody.

O governo federal revogou nesta quarta-feira uma portaria que restringia as operações do aeroporto de Pampulha, em Belo Horizonte , a voos regionais e executivos, permitindo que o terminal volte a operar voos domésticos de longa distância.

É que a liberação da Pampulha, que fica no centro de Belo Horizonte, tem que provocar uma competição, fazendo com que o aeroporto de Confins, a 38 quilômetros da capital, perca parte dos passageiros e fique menos atraente para as empresas aéreas.

Essa danificação dos negócios em Confins poderá aumentar os custos das passagens.

A finalização é de Ricardo Bisordi que foi prejudicada com a mudança. Ricardo Bisordi é presidente da divisão de aeroportos da CCR. Ao lado do aeroporto de Zurich, a CCR é uma das acionistas privadas de Confins, concedido em 2014 com participação da Infraero de 49%.

Infraero é um bairro do município de Brasil de Macapá, capital do estado do Amapá.

A mudança desta quarta contraria uma portaria anunciada pelo governo em maio, que sepultava o plano da Infraero de reabrir o aeroporto da Pampulha para tais voos. A mudança é parte do pacote prometido pelo presidente Michel Temer ao ex-deputado Valdemar Costa Neto em troca de votos do PR para derrubar sua acusação.

Por outro lado, para conservar sua influência sobre a Infraero, o PR exigiu a suspensão da concessão de Congonhas e, em troca, prometeu votar para derrubar a acusação contra Temer no plenário da Câmara nesta quarta-feira, declararam fontes na semana passada.

A liberação de Pampulha é vista como contraditória porque, ao mesmo tempo em que favorece a Infraero no aeroporto central, a prejudica enquanto sócia de Confins.

“Infelizmente, há questões políticas. Estamos vendo o que está ocorrendo em Brasília hoje [quarta] e o esforço para a eleição da acusação no Congresso, que declara que a companhia vai à Justiça tentar uma liminar para sinterrompera medida, “, ddeclaraBisordi.

Para Bisordi, a insegurança jurídica provocada pelo caso Pampulha comprometem o interesse de investidores para a próxima rodada de leilões de aeroportos.

Ele, no entanto, não exclui a participação da CCR nos futuros leilões de 13 empreendimentos que entraram oficialmente no programa de desestatização nesta quarta.

Faz 5 meses, o Ministério dos Transportes declarou que ” a resolução que restringia a operação de a Pampulha somente para aeroportos regionais, para conservar a sustentabilidade econômica de a Infraero, se a tomou procurado. E, como declara o contrato do concessionário, o risco de procura é dele”.

 

PORTAL UOL


Peça de avião perdida pela FAB há sete meses vira atração no interior do Rio


Renan Prates |

Uma peça que caiu de um avião há sete meses e ninguém sabia o paradeiro virou atração em Piraí, cidade situada no interior do Rio de Janeiro.

O fato aconteceu no dia 20 de março. Newton César, morador do local, disse que estava mexendo com os cavalos do local no momento da queda da peça. "Fez um barulhão. A gente levou um susto danado. Não machucou ninguém, mas fez barulho, por isso fomos ver o que era".

César disse que alertou um colega que trabalha na TV Rio Sul, que fez uma reportagem sobre o fato. O Cenipa (Centro de Investigação e Proteção de Acidentes Aeronáuticos) ficou sabendo e foi atrás da peça perdida.

Durante esse período, a peça foi conservada no sítio e atraiu atenção da vizinhança do local enquanto o dono não aparecia para resgatá-la.

Ao UOL, o Cenipa explicou que o canopy (cobertura do cockpit de alguns tipos de avião) se soltou de um caça que fazia um voo de treinamento na região de Volta Redonda quatro meses atrás.

O piloto se preocupou em voltar para a base situada em Santa Cruz, zona norte do Rio de Janeiro, em segurança, e por isso não foi atrás do paradeiro da peça que se soltou.

Desde então, o Cenipa não sabia onde a peça estava. Segundo a assessoria de comunicação da instituição, eles enviaram uma equipe para buscar o canopy no local ainda nesta quarta (25).

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Comaer) também se pronunciou sobre o fato: "O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos registrou um caso de perda de canopy de um caça F-5 da Força Aérea Brasileira (FAB), em 20 de março. A peça se ejetou da cabine traseira do caça enquanto a aeronave voava sobre a região de Volta Redonda (RJ). Os pilotos retornaram em segurança para a Base Aérea de Santa Cruz, Ala 12, no Rio de Janeiro (RJ). Ninguém se feriu."

 

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Avião da FAB despejou 36 mil litros de água no Parque Nacional da Chapada

Aeronave é usada no combate aos focos de incêndio que atinge o parque desde o dia 17. A Defesa Civil de Goiás espera realizar um quinto voo ainda hoje

Ana Viriato |

ImagemO avião de carga C-130, intitulado Hércules, despejou 36 mil litros de água no incêndio que atinge o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros nesta quarta-feira (25/10). A aeronave realizou três voos e se prepara para a quarta decolagem ainda hoje, levando mais 12 mil litros de água. Com isso, 48 mil litros terão sido usados no combate ao fogo, que já consumiu mais de 26% da área total do parque. O avião decola da Base Aérea de Anápolis e leva entre uma hora e meia e uma hora e cinquenta minutos para chegar à reserva.

Segundo informações da tripulação que trabalha nos voos, o fogo no parque ainda é muito intenso. Em um dos pontos, o capitão da aeronave, Douglas Lopes, não conseguiu alcançar a distância suficiente para lançar os jatos d´água e teve de se locomover para outro foco do incêndio. “Não conseguimos passar pela fumaça. Então tivemos que nos deslocar para outro ponto”, explicou.

Douglas compara o incêndio da Chapada dos Veadeiros com o da Chapada de Diamantina, onde, em 2015, 51 mil hectares foram devastados pelo fogo. “Incêndio é muito devastador, se não é maior, é equivalente”, acredita. O capitão, no entanto, entende que o trabalho feito com o avião no local das queimadas já tenha surtido efeito. “Tivemos uma mudança de coordenadas para o terceiro voo. Por isso, acreditamos que as duas primeiras saídas atingiram progresso. Não queremos dizer que o fogo foi totalmente controlado, mas que as labaredas poderão ser apaziguadas por equipes de solo", explicou.

Para realizar corretamente a missão, o avião tem que sobrevoar a área do incêndio numa altitude de 150 pés (46 metros de altura) e acionar o equipamento. A equipe que trabalha no Hércules é composta por seis ou sete pessoas. O avião é equipado com cinco tanques de água, que saem por dois tubos que se projetam pela porta traseira do avião e pode levar até 12 mil litros de água. O lançamento, por meio de pressão, dura sete segundos e a própria inércia se encarrega de espalhar o líquido sobre o fogo numa linha de 500 metros. Após o lançamento, a aeronave volta para base, onde recebe um novo carregamento de água.

 Assista ao vídeo (Imagens cedidas pelo Cecomsaer) :      Imagem

 

 

 

 

Incêndio destrói cartões-postais na Chapada


Alto Paraíso (GO) — Primeiro, o Morro da Baleia. Depois, o Jardim de Maytrea. Ontem, o Vale da Lua. O fogo atingiu os três principais cartões-postais da Chapada dos Veadeiros, no nordeste de Goiás. Todos tiveram a sua área verde completamente queimada. No caso mais recente, ele chegou à pousada mais próxima. Destruiu trilhas frequentadas por turistas e um dos bangalôs da propriedade. Autoridades dizem que o incêndio está perto de ser controlado. Os integrantes da força-tarefa, porém, afirmam que a extinção das queimadas só é possível com uma chuva forte, esperada para amanhã.

O incêndio iniciado em 17 de outubro e ainda em andamento é o maior da história do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Até a noite de ontem, o fogo queimou 62 mil hectares, o equivalente a 26% da área total da unidade de conservação, que ocupa 240 mil hectares. Mas, somados os outros quatro incêndios iniciados e apagados desde 10 de outubro, foram queimados cerca de 75 mil hectares. Em todo o ano, o fogo consumiu 82 mil hectares, mais do que toda a área antiga da reserva, que era 65 mil hectares. O tamanho foi ampliado por meio de portaria assinada pelo presidente da República, Michel Temer, em julho.

As informações são do diretor do parque, Fernando Tatagiba. “Temos um aparato considerado ideal, mas o controle total e a extinção do incêndio só virão com uma chuva forte, o que está previsto para sexta-feira. Vamos torcer”, ressaltou. O balanço, no entanto, não leva em conta a área queimada fora do Parque Nacional da Chapada. Fazendas e reservas particulares também sofrem com uma série de incêndios. Ontem, o Vale da Lua era o mais atingido. O fogo chegou à vizinha pousada Aldeia da Lua.

Bombeiros e brigadistas haviam controlado o fogo ao redor da propriedade, na noite de terça-feira. “Por volta das 22h, o pessoal apagou tudo e foi embora. Fui dormir tranquilo. Mas às 2h, acordei com os estalos do fogo, que atravessou o Rio São Miguel. Eu e um funcionário corremos, pegamos baldes e uma mangueira. Não deu tempo de salvar um dos bangalôs. Queimou tudo. Mas evitamos que ele se espalhasse pelo restante da pousada”, contou, chorando, o dono do estabelecimento, Marcelo Roriz dos Santos, 60 anos.

Em meio à correria, ele pediu socorro à força-tarefa montada para combater os incêndios na região. Ainda na madrugada, recebeu brigadistas do Ibama, do Instituto Chico Mendes, além de bombeiros de Goiás e do Distrito Federal. Mais de 40 homens passaram a manhã e a tarde lutando contra as labaredas que consumiam a mata fechada, em região íngreme e acidentada, nas duas margens do Rio São Miguel, que corta dezenas de propriedades privadas, incluindo a que abriga o Vale da Lua.

Prejuízo incalculável

O vale rochoso é alcançado por uma trilha fácil, a partir de uma casa, onde é cobrado ingresso. A caminha de 600m, sem necessidade de guia, leva às formações rochosas de 600 milhões de anos. Elas alternam tons de cinza na superfície e, como foram esculpidas pelo Rio São Miguel, ficaram com aparência semelhante à das crateras lunares. Completam o cenário diversas piscinas naturais entre grutas e fendas. No entanto, não há onde dormir na propriedade. Por isso, Marcelo Roriz decidiu investir em uma fazenda de 25 hectares vizinha, onde construiu a pousada, há 28 anos.

Desde então, a Aldeia da Lua recebeu muitas melhorias, como piscinas, até chegar a 15 bangalôs. Só a queima de um deles, deu um prejuízo de R$ 80 mil, segundo o dono. Mas, como os demais empresários do turismo da região da Chapada, Marcelo Roriz amarga perdas desde o início da série de incêndios, em 10 de outubro. “Não recebo hóspede há 10 dias, não tenho como fazer reservas nem sei quando voltarei a fazer uma. Costumo receber 40 pessoas em fins de semana. Isso aqui é a minha vida. Decidi trocar Goiânia pela Chapada por causa da beleza daqui. Agora, assisto a uma tragédia. Nunca vi tanto fogo em tanto lugar ao mesmo tempo. É tudo muito triste”, desabafou o goianiense.

DF envia pessoal e equipamentos

Apesar de o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros estar no estado de Goiás, a cerca de 260km de Brasília, é o Distrito Federal quem mais contribui com a força-tarefa formada para o combate ao incêndio iniciado há nove dias. Dos 45 bombeiros militares deslocados para a região, 24 são do DF e 21 do estado vizinho. O Corpo de Bombeiros da capital enviou ainda quatro caminhões de água, além de equipamentos como abafadores e bombas costais, próprios para o combate ao fogo no cerrado.

A Polícia Militar do DF também ajuda a apagar incêndios em território goiano, com dois helicópteros e quatro homens. As aeronaves transportam bombeiros e brigadistas, além de materiais para apagar o fogo. “Elas garantem a chegada dos profissionais aos locais de difícil acesso, proporcionando maior efetividade no combate ao incêndio”, destacou o comandante do Comando de Policiamento Aéreo (CPAer) da PMDF, coronel Renato Costa.

Um dos helicópteros pode lançar água nos focos de calor, por meio do bambi bucket, espécie de balde que joga água a partir da aeronave. Ele comporta 540 litros e é uma opção nas ocorrências de incêndio ambiental, em casos de apoio. A previsão é que o grupamento permaneça no parque até segunda-feira, custeada pelo Governo do DF. Já os bombeiros da capital ficarão o tempo que for necessário, também com recursos do DF.

Não há helicóptero ou avião da PM de Goiás no combate ao fogo na Chapada dos Veadeiros. O trabalho em terra tem o apoio de cinco aviões-tanque do Instituto Chico Mendes (ICMBio), helicópteros do Ibama, da Polícia Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiros goiano (um) e da PMDF.

Outra ajuda importante é a do Zoológico de Brasília. Veterinários e biólogos fora deslocados da capital para a Chapada, segunda-feira, para ajudar nos cuidados com os animais queimados ou que deixam a reserva ambiental. O estado de Goiás não deslocou esse tipo de profissional para fazer tal serviço.

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134 Brigadistas do ICMBio e do Ibama

24 Bombeiros do DF

21 Bombeiros de Goiás

7 Pilotos do ICMBio, Polícia Militar Ambiental do DF e PRF

4 Helicópteros do Ibama, da Polícia Militar Ambiental do DF e da PRF

1 Caminhão-pipa do ICMBio

60 mil Litros de água a cada dia, levados por avião da FAB

90%
Percentual de incêndios causados por ação humana no Brasil

240 mil
Extensão do Parque Nacional da Chapada, em hectares


PF vai investigar se houve ação criminosa

O Ministério do Meio Ambiente solicitou reforço da Polícia Federal para investigar as causas do incêndio na Chapada dos Veadeiros. Os agentes serão acionados após autorização do Ministério da Justiça, que, em conjunto com a pasta da Defesa, auxilia na megaoperação para combater as chamas. A PF ainda não recebeu a notificação para assumir o caso. Por enquanto, policiais civis de Goiás apuram as causas do incêndio.

O ministro interino, Marcelo Cruz, assegurou, durante entrevista coletiva ontem, que há grandes indícios de ação criminosa. Segundo ele, a coordenação do Instituto Chico Mendes (ICMBio) fez uma avaliação técnica e comprovou que os focos não têm comportamento característico de incêndio florestal. “Isso nos leva a crer que tenha sido, de fato, provocado de forma deliberada”, disse Marcelo.

A Delegacia do Meio Ambiente de Goiás enviará peritos para as regiões mais afetadas assim que as chamas forem contidas. Mas, apesar da força-tarefa de diversos órgãos, a operação é de competência federal. “Mais de 90% dos incêndios no Brasil são ocasionados por ação humana, característico de crimes dolosos. Faz sentido o pedido de apoio da Polícia Federal por parte do Ministério”, comentou o delegado-chefe da unidade, Luziano Carvalho.

O primeiro passo para as investigações foi dado na tarde de ontem. Os policiais sobrevoaram a região de Alto Paraíso para identificar o ponto de partida dos focos. Os primeiros surgiram em 10 de outubro. Porém, sete dias depois, o fogo se alastrou rapidamente e o incêndio ganhou força. De acordo com o delegado José Antônio Machado, que está à frente da ação, o local onde tudo começou está demarcado. Agora, passa por perícia. “Em paralelo, vamos começar a ouvir os moradores da região e pegar mais detalhes com testemunhas.”

Caso seja comprovado que o incêndio ocorreu por ação criminosa, o Ibama vai autuar os acusados por dano a área federal conservada. Se condenados, podem pegar de um a quatro anos de prisão, bem como pagar multa de R$ 5 mil relativa a cada hectare destruído. “Vamos adotar as medidas criminais possíveis para que possam responder criminalmente”, confirmou o presidente do Ibama, Luciano Evaristo.

Crime

A suspeita surgiu após relatos de moradores e organizações civis que atuam na região. Segundo informações encaminhadas ao Ibama e ICMBio, pessoas foram flagradas de moto, com combustível na mão, colocando fogo em pontos estratégicos da Chapada que dificultaram o planejamento estratégico para conter as chamas. As operações têm comando unificado composto por equipes do ICMBio, Ibama, Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e de Goiás. Contam com mais de 130 brigadistas e bombeiros, além de 100 voluntários da região. Ainda para a operação, viaturas do ICMBio, helicópteros do Ibama, pilotos da Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros de Goiás e Polícia Militar do DF lutam contra as chamas.

Apoio contra a tragédia

Anápolis (GO) — Utilizado no combate a incêndios em larga escala, o avião C-130, conhecido como Hercules, despejou 60 mil litros de água entre a última segunda-feira e ontem sobre as labaredas que consomem o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Ainda assim, o fogo manteve-se intenso e a fumaça impediu a aproximação da aeronave a alguns pontos. A expectativa da Força Aérea Brasileira (FAB) é realizar, hoje, mais cinco decolagens para combater o fogo com a mesma quantidade de água — em cada voo, há a liberação de 12 mil litros. A atuação se repetirá até que as chamas sejam totalmente controladas.

O Correio acompanhou a movimentação da equipe de 26 militares, que garante as decolagens da aeronave Hercules, a partir da Base Aérea de Anápolis. A primeira das quatro partidas ocorreu às 7h e a última, por volta das 16h30. A princípio, o apoio do avião da FAB concentra-se nos locais com as frentes mais ativas do incêndio, onde outros órgãos não podem atuar por terra ou não conseguem conter as labaredas por meio de voos, devido à baixa capacidade dos jatos d’água.

Segundo a avaliação do capitão aviador à frente da missão, Douglas Lopes, a situação da queimada na reserva ecológica é tão crítica quanto o incêndio que acometeu o Parque Nacional da Chapada Diamantina, em 2015, e devastou mais de 50 mil hectares. “Se não estiver pior, é equivalente. São vários focos, com muitos ventos e em uma área extremamente seca. A cadeia montanhosa, além da quantidade e densidade da fumaça, nos atrapalham bastante”, explicou.

Apesar das dificuldades encontradas, o responsável pela missão acredita que o incêndio será controlado até amanhã, como apostou o ministro interino do Meio Ambiente, Marcelo Cruz. “Claro que dependemos de muitos fatores, mas é possível realizar a contenção até esse prazo. Por exemplo, na terceira decolagem, tivemos a mudança de coordenadas. Isso é um indicativo de que, no ponto inicial, o fogo foi comedido e pudemos partir para outro foco”, conta Lopes.

Pressa durante toda a operação

A movimentação para garantir a celeridade da missão é intensa. Ao lado do gigantesco avião, há duas piscinas para muni-lo rapidamente — cada uma com 22 mil litros de água. “A intenção é realizar o procedimento o mais rápido possível e garantir o retorno aos focos de incêndio”, destaca o capitão Douglas Lopes. O abastecimento com o líquido demora cerca de 30 minutos. A cada duas partidas, é necessário também carregar o aeroplano com combustível. Depois dessa etapa, o avião decola com seis membros da tripulação. Integram a equipe dois pilotos; um radionavegador, responsável por traçar as rotas; um engenheiro de voo; e dois operadores.

O percurso entre a base aérea e o Parque Nacional demora cerca de uma hora, mas pode haver variações. Ao chegar no ponto determinado pelas coordenadas, a tripulação realiza um “estudo de caso”, com a avaliação do cenário e do que há por baixo da névoa seca que cobre o Parque Nacional, uma vez que jatos mal aplicados podem machucar moradores da comunidade próxima à reserva ou causar outros danos.

O Hercules sobrevoa a área atingida pelo fogo numa altitude de 150 pés — 46 metros de altura — e aciona os jatos d’água. O aeroplano é equipado com cinco tanques, que saem por dois tubos que se projetam pela porta traseira do avião. O lançamento, por meio de pressão, dura sete segundos, e a água é capaz de cobrir um perímetro de 500 metros. O objetivo é a realização de cinco voos por dia, com o despejo de 60 mil litros, para conter as labaredas.

A repórter viajou a convite do Ministério da Defesa

Chapada em chamas 2

Por Severino Franscisco

O Brasil ainda não se conscientizou da magnitude da tragédia ambiental provocada por um incêndio com fartos indícios de ser criminoso na Chapada dos Veadeiros, que já consumiu 26% do Parque Nacional: “A Chapada é responsável por 70% das águas que abastecem as bacias do Paraná, de Tocantins e do São Francisco. Mas a mudança climática chegou e é para todos”, lembra o gaúcho Lauro Jurgeaitis, dono da Fazenda Nova Serra, em depoimento ao repórter Renato Alves.

Cerca de 100 voluntários se juntaram a bombeiros e brigadistas no combate ao fogo. Sobra disposição, mas falta quase tudo, informa Renato, do centro da tragédia: equipamentos, mantimentos e combustíveis.

A carência mais sentida era a do turbo sopro, um soprador que apaga as chamas com a força do ar. É tão eficiente que realiza o trabalho de 10 a 12 brigadistas com abafadores. Cada turbo custa de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil.

Os voluntários organizaram a página Rede contra o fogo para recolher contribuições e comprar equipamentos, mantimentos e remédios. Muitos animais estão feridos pelas chamas: “O Parque da Chapada dos Veadeiros é composto por formações vegetais, centenas de nascentes e cursos d´água, rochas com mais de 1 bilhão de anos, além de paisagens de rara beleza”, enfatiza Renato Alves: “É refúgio de espécies ameaçadas de extinção ou endêmicas (que só existem no local)”.

Causa estranheza a pasmaceira diante de um acontecimento de tão graves consequências para o meio-ambiente, para a flora, a fauna, as nascentes e o turismo. Autoridades, bombeiros e ambientalistas apontaram claros indícios de incêndio criminoso. No entanto, até o momento a Polícia Federal não foi acionada para investigar o caso.

Neste ano, o presidente Michel Temer assinou um decreto que expandiu a área preservada. De 65 mil, ela saltou para 240 mil hectares. Mas é preciso que o governo garanta as condições de preservação e de punição dos que ameaçam esse patrimônio da humanidade.

Os primeiros indícios levam a crer que se trata de uma reação de parcela de fazendeiros insatisfeitos com a ampliação do parque. Se isso de fato ocorreu, é necessário que os responsáveis por tragédia de tamanha magnitude sejam identificados e punidos de maneira exemplar.

Nós já estamos vivendo situações climáticas de ficção científica distópica, com crise no abastecimento de água, temperaturas insuportáveis e regime irregular de chuvas. Com certeza, a devastação da Chapada só agravará esse cenário. É inadmissível a omissão e a pasmaceira em face de tamanha tragédia ambiental, que afetará várias gerações.

 

JORNAL ESTADO DE MINAS


Em último agrado a bancada de MG, Temer libera voos para Pampulha

A volta dos voos comerciais para o aeroporto é um dos pedidos dos deputados federais mineiros que decidirão hoje sobre denúncia contra o presidente

Jc Juliana Cipriani |

No dia em que será votada a permissão para a continuidade de mais uma denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), o governo federal atendeu a mais um pleito da bancada mineira: revogou a portaria que proibia voos de grande porte no Aeroporto da Pampulha. O ato foi assinado pelo ministro em exercício Fernando Fortes Merlo Filho.

A portaria 911 revoga outra de maio de 2017, que impedia os voos comerciais no aeroporto. O texto atribui à Infraero a exploração do terminal da Pampulha. A portaria foi assinada pelo ministro interino já que o titular da pasta, Maurício Quintella foi exonerado para dar mais um voto a favor de Temer na Câmara dos Deputados.

O coordenador da bancada mineira, deputado Fábio Ramalho (PMDB), disse que a publicação da portaria nesta quarta-feira, dia da votação da denúncia, foi apenas uma coincidência. “É uma demanda antiga da bancada, já tem mais de um ano que estamos negociando. Podia ter sido (publicada) ontem ou na segunda, é porque tinha uma pendência mas já estava acertado”, afirmou.

Ramalho disse que a bancada deve repetir a votação que deu a Temer na primeira denúncia independentemente do agrado. “A bancada vai votar independente de qualquer coisa, devemos repetir a primeira votação, com 33 votos”. Minas foi a bancada que mais deu votos a Temer para enterrar a primeira denúncia e também foi campeã de votação da nova acusação na Comissão de Constituição e Justiça.

 

PORTAL G1


Ciberataque atinge mais de 200 entidades na Rússia e Ucrânia


Responsável por ataque é o vírus BadRabbit, segundo Kaspersky, que se apresenta como atualização do Adobe Flash. Turquia e Alemanha também foram afetadas em menor escala.

Um ciberataque atingiu os sistemas do aeroporto internacional de Odessa e do metrô de Kiev, na Ucrânia, além de meios de comunicação da Rússia e mais de outras 200 entidades. Turquia e Alemanha também foram afetadas em menor escala.

As informações são da empresa de segurança digital Kaspersky, que diz que as invasões começaram na manhã de terça-feira (24).

O responsável pelo ataque é o vírus BadRabbit. De acordo com a Kaspersky, as vítimas abriram manualmente o arquivo malicioso, que se apresenta como um programa de atualização do Adobe Flash – que será descontinuado a partir de 2020 justamente por conta das ameaças digitais.

Pesquisadores de segurança disseram que o BadRabbit parece ser uma ameaça do tipo ransomware, ou vírus de resgate, que sequestra os dados dos usuários e só os libera mediante pagamento em moedas virtuais. Mas ainda não há confirmação.

Quem foi afetado

O metrô de Kiev, atingido pelo vírus de resgate Petya em junho, indicou que temporariamente não estava aceitando pagamento com cartões, mas que os trens operavam normalmente.

Uma porta-voz do aeroporto de Odessa disse que alguns voos foram adiados porque os funcionários tiveram que processar os dados dos passageiros manualmente.

A polícia cibernética e o ministério da Infraestrutura da Ucrânia disseram que os ataques de terça não parecem ser em massa. O Banco Central afirmou que o sistema bancário funcionava normalmente. O chefe da polícia cibernética disse à agência Reuters que o país foi "pouco afetado".

Vários meios de comunicação da Rússia também foram afetados, entre eles a Interfax, uma das maiores agências de notícias do país, cujo site estava inacessível nesta quarta.

"Conseguimos restabelecer parcialmente nossas capacidades. Infelizmente, todos os nossos sistemas não funcionam", indicou a Interfax.

Histórico

No final de junho, um ciberataque provocado pelo ransomware Petya na Rússia e na Ucrânia se espalhou e afetou milhares de computadores no mundo.

Em maio, o também ransomware WannaCry afetou milhares de computadores no mundo, paralisando os serviços de saúde britânicos e fábricas da montadora francesa Renault. Seus autores pediam um resgate em Bitcoin para desbloquear os aparelhos.

 

Chapada dos Veadeiros: vídeo feito a bordo de avião da FAB mostra incêndio

Ministro disse que testemunhas contaram ter visto motoqueiros com gasolina na região. PF deve investigar possibilidade de origem criminosa.

Por G1 Df |

ImagemImagens feitas a bordo de um avião Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) mostram vários focos de incêndio na Chapada dos Veadeiros. O avião tem dois tubos que saem pela porta traseira e capacidade para despejar 12 mil litros de água sobre as áreas incendiadas. A aeronave foi liberada pela FAB na terça (24) e, desde então, fez diversos sobrevoos pela chapada.

"A aproximadamente 40 milhas (6,4 km) do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a tripulação da aeronave já consegue avistar os primeiros pontos de fogo. Uma cortina de fumaça e o alto tráfego de aeronaves na região – que estão ajudando no combate ao incêndio - além do fato de ser uma região montanhosa têm sido os desafios da missão", disse a FAB em nota.

Segundo o piloto do Hércules, capitão Douglas Lopes, duas tripulações e uma equipe de solo estão engajados na missão. São ao todo 26 militares. Duas piscinas de 22 mil litros de água ficam cheias para que o reabastecimento da aeronave aconteça o mais rápido possível.

“A gente prepara a aeronave para abastecer e decolar o mais rápido possível”, afirma o suboficial André Luiz da Costa Reis, coordenador da equipe de solo.

O fogo já destruiu 64 mil hectares dentro e fora do parque. Em relação à área de conservação, 20% do total do espaço foi atingido. Na manhã desta quarta-feira (25), o ministro do Meio Ambiente, Marcelo Cruz, disse que testemunhas contaram ter visto motoqueiros com gasolina na região. O governo pediu que a Polícia Federal investigue a possibilidade de crime na origem das chamas.

O ministro afirmou que caberá à Polícia Federal, após a extinção do incêndio, apontar as motivações e o que foi usado para provocar as chamas. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) disse haver denúncias de que o incêndio possa ter sido causado por fazendeiros contrários à ampliação da área de preservação. O órgão diz, porém, preferir não apontar culpados neste momento.

"O que a gente está afirmando, por testemunhas, é que ocorreram ações criminosas. E, pela avaliação dos técnicos, pelo comportamento e localização do fogo, ele não poderia ter ocorrido de forma natural. Afirmar se foi bituca ou gasolina, só depois da investigação", afirmou Cruz.

O ministro disse acreditar ser possível extinguir o incêndio final de semana. De acordo com o Ibama, se identificado, o responsável pode pegar entre 1 e 4 anos de prisão, além de pagar multa de R$ 5 mil por hectare queimado.

Entenda

Cerca de 200 brigadistas e bombeiros tentam controlar a queimada. A Força Aérea Brasileira também cedeu um avião Hércules para ajudar no trabalho, despejando água sobre os focos de incêndio. Outros aviões também são usados diariamente. Até agora, mais de 1 milhão de litros foram utilizados.

Além disso, cem voluntários – com ou sem especialização na área – ajudam nos trabalhos. Eles auxiliam doando água, alimentos e até cedendo espaço em casa para arrecadar doações para os brigadistas.

Em entrevista à BBC Brasil, o chefe do parque, Fernando Tatagiba, afirma que o início do fogo foi um ato criminoso. "Não existe a possibilidade de combustão espontânea nessa região e 100% dos incêndios na seca no Cerrado são provocados pelo homem. O local onde ele começou deixa claro que o incêndio foi uma ação humana", disse.

Voluntários

Moradores da região de São Jorge e Alto Paraíso de Goiás estão se organizando para ajudar quem trabalha no parque. Em uma casa, um quarto foi reservado para armazenar os donativos recebidos. Uma equipe separa os alimentos, monta kits e, depois, distribuem para os brigadistas.

“O dinheiro chega, nós transformamos em alimentos, equipamentos, combustível e levamos aonde houver maior necessidade”, disse a voluntária Silvia Hennel.

Celebridades

A campanha ganhou o apoio de diversos artistas, que compartilharam mensagens pedindo doações para os brigadistas que trabalham no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A top model Gisele Bündchen, que publicou nesta terça-feira (24) em suas redes sociais um post pedindo “SOS Chapada dos Veadeiros”.

“Vamos salvar o berço das águas. A mãe natureza, toda fauna e flora agradecem”, escreveu na publicação.

O ator Mateus Solano também divulgou uma mensagem dizendo que os brigadistas “precisam muito de doações com urgência”.

Início das chamas

O fogo começou no dia 12 de outubro e foi controlado no dia 16. No dia seguinte, novos focos surgiram em outra área, às margens da GO-118, em uma área após a região dos aceiros, que funcionam como uma barreira para evitar as chamas. Com isso, as visitas ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foram suspensas.

De acordo com o ICMBio, duas linhas de fogo já foram controladas: uma na região do Rio das Cobras e outra próximo ao Morro da Baleia. As equipes ainda seguem combatendo outras duas linhas.

As prefeituras de Alto Paraíso e Cavalcante, no noroeste goiano, decretaram na segunda-feira situação de emergência por conta do agravamento do incêndio que atinge o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

Coordenador do núcleo de operações de combate a incêndios do Ibama, Devalcino Francisco de Araújo explicou que, além do combate, as equipes também fazem trabalho de orientação e fiscalização para evitar que pessoas coloquem fogo na mata.

“Todos os incêndios são criminosos, pessoas que foram queimar roça, lixo ou que colocaram propositalmente”, afirma Araújo.

Chapada dos Veadeiros

Neste ano, o presidente Michel Temer (PMDB) assinou um decreto que ampliou a área total do parque. Com isso, a extensão da unidade de conservação passou de 65 mil para 240 mil hectares.

Anteriormente, o parque abrangia as cidades de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante e Colinas do Sul. Com a mudança, outros três municípios também foram incluídos: Teresina de Goiás, Nova Roma e São João D´Aliança.

 Obs.: Vídeos fornececidos pelo CECOMSAER foram anexados na matéria.

 

PORTAL R7


Bolsonaro defende nepotismo e critica índios e quilombolas


Mariana Londres |

Se assédio representar votos, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) já pode comemorar. Na porta de seu gabinete, na Câmara Federal, no segundo andar do anexo 3, uma dezena de pessoas espera por ele nos dias de sessão, entre terça e quinta. Cena rara entre os 513 parlamentares, que costumam receber visitas pontuais de eleitores.

— Ele está demorando muito para sair do aeroporto porque não consegue andar. É muita gente parando para conversar e tirar foto, diz um assessor do gabinete.

Ao chegar, Bolsonaro passa quase uma hora conversando com os eleitores na porta do gabinete. Não foge das polêmicas. Defendeu, por exemplo, o nepotismo na Câmara dos Deputados, já que, segundo ele, não há critério para outras contratações.

- Se eu quiser colocar meu filho não posso. Mas se quiser colocar dez qualquer aqui, não interessa a vida pregressa, pode. Se eu quiser colocar dez irmãos teus, pode, afirma.

Sobre a morte de uma turista alemã no Rio de Janeiro por um policial militar na favela da Rocinha, Bolsonaro lembrou da responsabilidade do Estado na ação e disse que lamenta que essas situações inibam o turismo no Brasil.

— Agora estão dizendo que se fosse do Exército não atiraria. Agora vamos supor que fosse um soldado do Exército com 20 anos de idade. Que poderia ter atirado. Vão condenar esse moleque a vinte anos de cadeia? Um garoto, torcedor de time de futebol, que vai na praia com a namorada, vai ficar 20 anos na cadeia? Quem colocou o fuzil no peito dele? Foi o Estado. Qual a responsabilidade do Estado? Em consequência não tem turismo no Brasil. Quem quer passar uma semana em Copacabana? Ou em qualquer lugar do Brasil? Aí vem os Direitos Humanos de novo. Senado aprovou na semana passada, está indo para o plenário. Os presídios estão muito cheios, vamos desencarcerar os presos, quem tem menos pena vai para a rua. Não dá.

Ao ser questionado por um eleitor, que reclamou da condição dos pequenos agricultores, sem estrutura para escoar a produção, ele aproveitou para marcar a sua posição contra a esquerda, que quer ´inviabilizar o País´.

— Estrada que passa em reserva não pode ser asfaltada, tem uma intempérie e não pode asfaltar. E o "indião" está cobrando 100 mil réis para você passar, pedágio. O índio é massa de manobra porque o objetivo da esquerda ideológica no Brasil é inviabilizar o Brasil, para que, em cima do caos, apareça como ´Salvadora da Pátria´, ressalta.

Defendeu os garimpeiros ao ser questionado sobre a Renca e condenou as reservas quilombolas, que, segundo ele, freiam progressos como usinas hidrelétricas.

— É área com potencial mineral, não tem nada de meio ambiente. Quando abriu já tinha acertado com empresas estrangeiras. Por que os nossos garimpeiros vão continuar sendo tratados como bandidos no Brasil? Dizem que garimpeiro destrói o meio ambiente. Mas não se compara com a mineradora... Falam que eu sou racista. A questão de quilombola. Quilombola não pode fazer nada na sua terra, mas pode fazer para outros. Eles mantêm os quilombolas como os índios, sem possibilidade de evoluir. O quilombola no rio Madeira acaba com a possibilidade de ter uma hidrelétrica na região.

Bolsonaro critica a esquerda, mas não poupa os liberais.

— Tem o mapa de vento no Brasil, mas o Brasil não tem dinheiro para fazer isso. Agora se for fazer eu quero pegar os liberais. Como é que a gente vai fazer se eles querem privatizar tudo? A China não está comprando no Brasil, está comprando o Brasil.

Falou que é a favor da privatização, de parcerias e de concessões, mas que cada caso tem que ser estudado para que o País não perca controle em certas áreas.

— Privatizar, sou a favor. Mas você está privatizando para China ou está estatizando para China? E esses caras quando compram não saem mais. Compraram parte do Porto de Paranaguá, compraram a concessão de Catalão, estão comprando terras agricultáveis. A nossa segurança alimentar está nas mãos dos chineses. Lá tem 7 vezes mais habitantes do que nós. E vocês acham que eles estão investindo aqui para quê? Para comer churrasco no final de semana? Tá de brincadeira, vai comer de gato e de rato. O liberal defende. Os outros países não topam,d por que a gente tem que fazer? Eu topo fazer negócio por parceria, tanto por cento é teu e tanto é meu. Se for uma concessão, cada 100 kg, 4 kg ficam com nós e 96kg com eles. Tá legal isso aí?, pergunta.

 

AGÊNCIA BRASIL


Edição impressa do Diário Oficial deixa de circular a partir de dezembro


Yara Aquino - Repórter Da Agência Brasil |

A partir do dia 1° de dezembro, o Diário Oficial da União encerrará a produção impressa e terá apenas a versão digital. Com a mudança, os documentos como leis, portarias e decretos publicados diariamente pela Imprensa Nacional poderão ser conferidos apenas pelas telas dos computadores, tablets e celulares.

A comercialização de assinaturas e vendas avulsas da publicação impressa será finalizada no dia 30 de novembro, de acordo com portaria que está na edição de hoje (25) do Diário Oficial da União.

A publicação já teve 90 mil exemplares impressos por dia e chegou a este ano com cerca de 6 mil cópias impressas distribuídas em todas as unidades da Federação.

O Diário Oficial foi criado pela Lei Imperial 1.177, sancionada em 9 de setembro de 1862. O primeiro número circulou em 1° de outubro de 1862, quando o governo brasileiro passa a divulgar os atos legais por meio da publicação. Atualmente, é o principal produto da Imprensa Nacional.

Em 1997, foi dado o primeiro passo para a entrada na era digital com a disponibilização de parte da Seção I na internet. Anos depois, em 2000, a publicação passou a ser publicada integralmente na rede mundial de computadores.

Com 2.112 páginas, a edição de 19 de dezembro de 1997 conquistou o título de jornal de formato tabloide com o maior número de páginas do mundo.

No aniversário de 209 anos da Imprensa Nacional, em maio deste ano, diretor-geral do órgão, Pedro Antônio Bertone, disse que ainda em 2017 o Diário Oficial da União deixaria de ser distribuído fisicamente atendendo a demandas que vão desde a facilidade do uso de dispositivos eletrônicos à questões de sustentabilidade. Na ocasião, Bernote salientou que “toda política pública tem como certidão de nascimento o Diário Oficial”.

 

Governo anuncia concessão de 13 aeroportos à iniciativa privada


Yara Aquino - Repórter Da Agência Brasil |

Treze aeroportos foram incluídos no Programa Nacional de Desestatização por meio do Decreto 9.180/17 assinado pelo presidente Michel Temer e publicado na edição de hoje (25) do Diário Oficial da União. Pelo decreto, os aeroportos ficam qualificados no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), da Presidência da República.

Os 13 empreendimentos poderão ser concedidos à iniciativa privada individualmente ou em blocos, conforme decisão que será embasada pelos estudos de modelagem da desestatização, conforme detalhado no texto.

O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil será responsável pela condução e aprovação dos estudos, projetos e levantamentos e pelas investigações que subsidiarão a modelagem das medidas de desestatização, de acordo com o decreto.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ficará responsável pela realização e acompanhamento das medidas de desestatização, sob a supervisão do ministério.

Em julho, o governo anunciou 57 projetos de concessões e privatizações de empresas públicas, entres eles 14 aeroportos – incluindo o de Congonhas, segundo maior do país, com movimento de 21 milhões de passageiros por ano. Congonhas, no entanto, ficou fora da lista publicada hoje no Diário Oficial.

No último dia 20, o Ministério dos Transportes divulgou nota informando que o governo reavalia manter os planos de leiloar no próximo ano a concessão de Congonhas. Na nota, o ministério informou que o ministro Maurício Quintella apresentou ao presidente Michel Temer estudos e análises mostrando que a concessão poderia prejudicar a sustentabilidade da Infraero.

Os seguintes aeroportos serão concedidos:

Eurico de Aguiar Salles, em Vitória (ES)
Gilberto Freyre, em Recife (PE)
Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT)
Aeroporto de Macaé, em Macaé (RJ)
Orlando Bezerra de Menezes, Juazeiro do Norte (CE)
Presidente Castro Pinto, em Bayeux (PB)
Presidente João Suassuna, em Campina Grande (PB)
Santa Maria, em Aracaju (SE)
Zumbi dos Palmares, em Maceió (AL)
Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis (MT)
Presidente João Batista Figueiredo, em Sinop (MT)
Piloto Oswaldo Marques Dias, em Alta Floresta (MT)
Aeroporto de Barra do Garças, em Barra do Garças (MT)

 

TSE e Exército estudam acordo para monitorar fake news nas eleições


Felipe Pontes - Repórter Da Agência Brasil |

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério da Defesa criaram um grupo de trabalho para analisar o combate a crimes cibernéticos, no qual o Exército poderá atuar no monitoramento das fake news, boatos disseminados em redes sociais com potencial de influenciar as eleições.

O assunto foi discutido hoje (25) numa reunião entre o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, e os ministros da Defesa, Raul Jungmann; do Gabinete de Segurança Institucional, general Sergio Etchegoyen, e da Justiça, Torquato Jardim.

“Creio que avançamos bem na questão do acompanhamento pela internet, de problemas de fake news”, disse Gilmar Mendes em entrevista após o encontro. “Precisamos realmente acompanhar essa nova realidade, que teve repercussão em várias eleições”, acrescentou o ministro, que citou como exemplo o escândalo nas últimas eleições presidenciais da França que ficou conhecido como Macron Leaks.

Gilmar Mendes informou que se reunirá em breve com juízes responsáveis por analisar questões ligadas à propaganda eleitoral para discutir as fake news. Segundo ele, a Justiça Eleitoral deve baixar resoluções que disciplinem o tema para o pleito do ano que vem.

O assunto gerou polêmica recentemente após ter sido incluído na reforma política aprovada pelo Congresso. Em um de seus artigos, o texto previa que os provedores de aplicativos e redes sociais seriam obrigados, mesmo sem ordem judicial, a suspender publicações quando estas fossem denunciadas por serem falsas ou incitarem o ódio durante o pleito.

Após ser apontado por entidades da sociedade civil como uma possível tentativa de censura, o presidente Michel Temer decidiu vetar o artigo.

 

JORNAL DIÁRIO CATARINENSE


Estado terá espaço aéreo ampliado

Alteração na quantidade de aerovias no Sul do país vai permitir maior demanda de voos e viagens mais rápidas

Victor Pereira |

A partir deste mês, Santa Catarina conta com um espaço aéreo ampliado - em uma ação que não ocorria há pelo menos 20 anos, conforme estimativa da Aeronáutica. Todas as aerovias foram revisadas, redesenhadas e ampliadas, formando rotas mais diretas. As mudanças são resultado da implementação da chamada Navegação Baseada em Performance (PBN - Performance Based Navigation) no Sul do Brasil.

A redistribuição e otimização de aerovias e procedimentos de navegação aérea em cerca de 1,8 milhão de quilômetros quadrados valida de vez, para as aeronaves com tecnologia embarcada e tripulação capacitada, o voo orientado por satélites e sistemas digitais de performance de bordo na região.

O PBN começou a valer e foi implementado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) em 12 de outubro. As mudanças no ar já permitem viagens mais curtas, gerando economia de combustível e de emissão de CO² na atmosfera. Nos três estados do Sul, as alterações vão impactar cerca de 300 mil voos por ano e devem atender a demanda pelos próximos 10 anos.

- Isso já tinha sido feito em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Essa necessidade de aumentar o espaço aéreo foi observada pelo comando da Aeronáutica para prover esses locais de maior quantidade de tráfego na época da Copa do Mundo e da Olimpíada. Agora, chegou ao Sul - explica o coronel aviador Antonio Ferreira de Lima Júnior, comandante da Base Aérea de Florianópolis.
SC terá espaço aéreo ampliado

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Infraestrutura terá que acompanhar demanda

Viagens mais curtas, possibilidade de mais voos, aeronaves voando mais próximas umas das outras em razão de maior número de aerovias e economia de combustível são apontadas como os principais benefícios do novo espaço aéreo. Antes existia apenas uma aerovia de Florianópolis ao Rio de Janeiro, e outra que voltava. Porém, agora há aerovias paralelas que fazem essa rota. A nova capacidade do espaço aéreo, porém, só será alcançada quando as obras em solo acompanharem as melhorias no ar.

Hoje, os aviões pousam na pista principal do aeroporto, vão até o final a outra cabeceira e retornam pelo mesmo espaço. Isso obriga a uma distância mínima entre o pouso de duas aeronaves por motivo de segurança. Ou seja, atualmente o céu já comporta mais aeronaves, mas a terra ainda não permite que esses aviões pousem e decolem com a agilidade necessária. Para resolver isso, os aeroportos precisam investir em pistas de táxi e área de pátio para desafogar o fluxo.

- Agora não tem mais desculpa em não investir. Em cima, está tudo "consertado", obrigatoriamente embaixo vão ter que se adequar. Aí vem a parte política, investimento em aeroporto - destaca o chefe da Seção Operacional do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Florianópolis, capitão Wilder Paulo Rodrigues Filho.

Na Capital, a Floripa Airport, que assumirá a administração do aeroporto Hercílio Luz a partir de 2018, informou que já tem prevista no planejamento e no projeto a realização de obras no sistema de pátio e pista, que têm prazo para conclusão em outubro de 2019.

Entrevista

Major Marcus Luiz Pogianelo: "A expansão possibilita melhor organização"

Comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Florianópolis (DTCEA-FL)

Qual a importância dessa ampliação do espaço aéreo para Santa Catarina?

- São várias, dentre elas ganho de capacidade do espaço aéreo, rotas mais seguras, trajetórias mais diretas, possibilidade de menor tempo de voo, possibilidade de diminuição de ruído no entorno do aeroporto e menores emissões de CO2 para o meio ambiente.

Quais os impactos para a população?

- Inicialmente, a população vai perceber durante os voos perfis de descidas e subidas mais confortáveis e algumas rotas com menor tempo de voo.

No que consiste, em termos práticos, essa expansão?

- A expansão possibilita maior número de aeronaves “controladas” no espaço aéreo da terminal Florianópolis pelo Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Florianópolis. Em termos práticos, essa expansão consiste em uma melhor organização da estrutura do espaço aéreo, permitindo também a democratização desse espaço para os diversos usuários: passageiros regulares, voos visuais, voos de asas rotativas, voos de aeroclubes; voos aerodesportivos.

O aeroporto de Florianópolis já tem previsão de melhorias para atender as necessidades de infraestrutura terrestre. Qual a expectativa da Aeronáutica sobre os outros aeroportos do Estado?

- Segundo informes dos Operadores Aeroportuários de Florianópolis, as obras de melhorias no aeroporto já devem iniciar em novembro/dezembro de 2017, e há previsões de novas pistas de táxi num prazo de um ano e meio. Obras estas que de início já darão ao tráfego aéreo dinamismo e possibilitará a redução das esperas em voo das aeronaves , propiciando ainda a redução no tempo de voo, bem como possibilitando a redução de separações entre aeronaves na aproximação final do aeroporto de Florianópolis. A expectativa da aeronáutica em relação a outros aeroportos da região é de que com a fomentação da economia brasileira o setor aeronáutico alavanque e cresça novamente como num efeito domino.

 

JORNAL O DIA


Esplanada: governador de MG usa empresa de táxi aéreo para voos oficiais

Gasto para tais casos, não detalhados pela assessoria de Fernando Pimentel, são milionários

Coluna De Leandro Mazzinni |

Brasília - Com dois jatinhos de propriedade do Governo de Minas Gerais, o governador Fernando Pimentel se entregou às asas da Líder Táxi Aéreo para voos oficiais, os quais não quis detalhar custos – que para estes casos são milionários. O Learjet 35 A, prefixo PT-LGW, está ‘hangarado’ no aeroporto da Pampulha, com documentação em dia pela ANAC e sem uso.

Já o Citation PT-MGS continua em manutenção, há meses, em Jundiaí (SP), e com documentação vencida na agência de Aviação. Ambos os jatos confortáveis, para até 7 passageiros e com potencial autonomia para voos nacionais.

R$sssss

Procurada por duas vezes, a assessoria do Governo não informou dados do contrato com a Líder nem os custos de fretamento do jato Premier em que Pimentel tem voado.

Teco-teco

Não bastasse os custos de pilotos do Governo sem trabalho, diante do voo terceirizado, o Estado tem parcelado em até três vezes os salários dos funcionários, e com atraso.

May Day

O voo de Pimentel com Lula da Silva e Dilma Rousseff para comício em Ipatinga na segunda-feira foi fretado pelo diretório do PT em Minas, informou o Palácio.

Ah, bom

“Reiteramos que, nos últimos meses, os aviões operados pelo Gabinete Militar exigiram manutenções corretivas diversas, inclusive os modelos Learjet 35A e Citation VII”, informa a assessoria.

Pacotão

A despeito da decisão liminar da ministra Rosa Weber enterrando a Portaria do Ministério do Trabalho, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, estuda colocar em regime de urgência a votação de três projetos que determinam a suspensão da Portaria. O pedido foi apresentado pelo senador Paulo Rocha (PT-AC), que define o texto do TEM como “verdadeiro retrocesso ao período da escravidão”.

Taxiando

Em meio à crise econômica e o limite de gastos que reduziu recursos para áreas essenciais, como educação e saúde, a Aeronáutica quer ampliar a fatia do orçamento de 2018 em R$ 600 milhões para financiar a compra de aviões e projetos da Embraer.

Decolando

A Lei Orçamentária de 2018 já prevê a destinação de R$ 740 milhões para a aquisição de aeronaves, mas a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, da Aeronáutica, quer ampliar os repasses dos cofres da União para R$ 1,4 bilhão.

Placar

Os palacianos indicam que o presidente Michel Temer se safa hoje com 263 votos favoráveis no plenário da Câmara na votação da segunda denúncia da PGR.

Bando

A faca no pescoço do presidente veio até da bancada do PMDB. Temer foi pressionado a sancionar o Refis para devedores – muitos deles deputados e empresários doadores.

Sem punição

Relator da CPI da Previdência, o senador Hélio José (Pros-DF) justificou à Coluna a ausência de recomendações de indiciamentos ou punições no parecer final de 253 páginas: “Porque nós não estamos aqui para fazer firula. Essa CPI foi compromissada com a verdade e não interessada em caçar bruxas”.

#Gestão

Em coro com o relator, o presidente da CPI, senador Paulo Paim (PT-RS) reafirmou que não há necessidade ‘nenhuma’ de fazer a reforma da Previdência: “O problema é de gestão. Não é falta de recurso”.

Déficit

Publicação inédita da Anfip – Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita aponta que há necessidade de financiamento de R$ 57 bilhões para a Seguridade Social. Até ano passado, o órgão sempre defendeu que o setor era superavitário, mas revezes na economia, a farra de isenções fiscais e o desemprego em alta levaram ao rombo.

Sinal de fumaça

O Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro entende que a definição sobre a inclusão de sabores nos cigarros, na pauta do STF hoje, deve ser tratada pelo Congresso Nacional e não pela Anvisa, ‘já que se trata de uma medida que tem enorme impacto econômico e social, podendo afetar dezenas de milhares de produtores rurais de tabaco’.

Arrivederci

Quem entende de jurisprudência e poder presidencial dentro do Governo garante que até o fim do ano o italiano Cesare Battisti volta para casa. Na Itália.

Museu dos Museus

O Museu do Esporte, que ficará sediado no Parque Olímpico em espaço cedido pela AGLO, vai reunir objetos de medalhistas das três Forças Armadas, e não só do Exército.

 

JORNAL CORREIO DO ESTADO (MS)


Azambuja diz que não adianta combater tráfico no Rio e esquecer fronteira

Governador vai participar de encontro pela Segurança das Fronteiras

Yarima Mecchi E Leandro Abreu |

Durante agenda pública nesta quarta-feira (25) o governador do Estado, Reinaldo Azambuja, disse que não adianta combater o tráfico de drogas e o uso de armas nos morros do Rio de Janeiro e demais grandes centros do Brasil enquanto não tiver investimento em segurança na fronteira com outros países.

“Eu entendo que não adianta querer combater o problema das drogas nos morros do Rio de Janeiro, nos grandes centros, se não fechar nas fronteiras. Se fizer uma blindagem das fronteiras brasileiras vai diminuir e muito os problemas nos grandes centros e nas cidades”, ponderou.

O administrador do Estado vai participar do Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança Pública e Controle das Fronteiras em Rio Branco (AC), no dia 27, e disse que pretende destacar novamente o fechamento da fronteira.

“Vamos retornar a pauta, que já levei para o presidente Michel, da importância do fechamento das fronteiras. Forte atuação federal, estadual. Ação conjunta das Forças Armadas, Polícia Federal, PRF e as polícias estaduais para blindar as fronteiras. Não deixar entrar drogas, armas”, destacou Azambuja.

Além de Azambuja o encontro terá a presença de governadores de estados que fazem fronteira com outros países, governadores da Colômbia, do Peru, da Bolívia e do Equador. Segundo o chefe do Executivo, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmem Lúcia, da procuradora-geral da União, Raquel Dodge, também estarão presentes.

“É uma reunião ampla de discussão e de busca de soluções, a possibilidade talvez de um fundo nacional de segurança pública para compartilhar com os estado a responsabilidade. Hoje só quem banca a responsabilidade são os estados, a União está ausente. Temos que buscar uma solução compartilhada”, pediu.

 

PORTAL JANES (Inglaterra)


Afghanistan to receive six more Super Tucanos


Gareth Jennings - Ihs Jane"s Defence Weekly |

Afghanistan is to receive a further six Sierra Nevada Corporation (SNC)–Embraer A-29 Super Tucano light-attack turboprops under a deal announced on 25 October.

The Afghan Air Force is to get a further six Super Tucanos to add to the 20 already received. (438th Air Expeditionary Wing)The Afghan Air Force is to get a further six Super Tucanos to add to the 20 already received. (438th Air Expeditionary Wing)

The aircraft will add to the 20 already received by the Afghan Air Force (AAF). Of these, 12 have so far been delivered to Afghanistan, with deliveries having been expedited ahead of the 2017 "fighting season". The remaining seven (one was lost in a US-based training accident and is yet to be replaced) are located at Moody Air Force Base (AFB) in Georgia for use as training platforms ahead of their eventual relocation to Kabul.

While no delivery date has been disclosed for the new aircraft, SNC said that production at its Jacksonville plant in Florida will begin "immediately" . The addition of six more aircraft means that a further nine pilots and 20 maintainers will need to be trained to bolster the 30 pilots and 90 maintainers already going through the pipeline, with instruction by the 81st Fighter Squadron at Moody AFB being extended from 31 December 2018 through to 31 December 2020.

News of the deal of six more Super Tucanos for Afghanistan comes just days after Embraer disclosed that it had a deal to an undisclosed customer that was also for six aircraft. In the wake of this latest announcement, Embraer confirmed to Jane"s that this is not the same deal. To date, the Embraer EMB-314/SNC-Embraer A-29 Super Tucano has been selected by 13 air forces worldwide and flown over 320,000 flight hours, of which 40,000 have been combat hours.

 

PORTAL AIRWAY


Prefeitura apresenta projeto do novo Parque Campo de Marte


Thiago Vinholes |

A Prefeitura de São Paulo apresentou nessa terça-feira (24) o projeto do novo Parque Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. Com cerca de 400 mil m², o parque será implantado em uma área do Aeroporto Campo especificada no acordo firmado entre a Prefeitura e o Governo Federal em agosto deste ano. A atração mais aguardada do futuro espaço público é o museu aeroespacial.

“O projeto inicial envolve benefícios para todos. Eliminamos uma judicialização existente entre a Prefeitura e a União para a criação deste parque na Zona Norte, uma demanda que tem mais de 60 anos para a valorização e mais oportunidades de lazer e entretenimento para a grande população desta região da cidade, com a preservação do conjunto do Campo de Marte, respeitando todas as obras existentes de uso da Aeronáutica, sem nenhum prejuízo”, disse o prefeito João Doria.

Como define o plano sobre o Parque Campo de Marte, o museu aeroespacial deve ocupar uma área de aproximadamente 19% do espaço reservado ao parque, algo em torno de 80.000 m². O projeto ainda prevê que 40.000 m² serão de área construída para o museu e haverá mais 14.000 m² de espaço aberto para exposições ou outras atrações.

A criação do museu também vai exigir a construção de um novo acesso para a pista do Aeroporto Campo de Marte e pistas de taxiamento de aeronaves até os espaços da instalação de exposições.

Como vem sendo tendência no governo de Doria, a implementação do parque será concessionada e deve ser realizada por meios privados. O próximo passo é o lançamento de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), para ouvir da iniciativa privada propostas para a criação na nova área. Também será lançado um PMI específico para o museu aeroespacial.

O projeto visual do Parque Campo de Marte apresentado pela prefeitura foi desenvolvido pelo arquiteto e paisagista Benedito Abbud. Além do museu e suas dependências, o novo espaço público ainda contará cerca de 2,2 km de pistas de corrida e ciclovias, 2,5 km de trilhas para caminhadas, campos de futebol de grama e sintético, quadras, pista de skate, uma esplanada multiuso, entre outras atividades.

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A instalação do parque, como prevê a prefeitura, ainda vai exigir a construção de uma nova via de acesso e circulação de veículos na região. Outra função do espaço será o de servir de área logística durante o desfile das escolas de samba de São Paulo, que acontece no Sambódromo do Anhembi, ao lado do Aeroporto Campo de Marte.

A Prefeitura de São Paulo, porém, ainda não definiu uma data para a inauguração do Parque Campo de Marte. O próximo na construção do parque, com a definição das negociações da iniciativa privada, deve ser o lançamento do “Pedra Fundamental” do novo espaço público.

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Planta do parque com as áreas de acesso demarcadas (Divulgação)

Aviões para um novo museu

O Brasil tem atualmente apenas um museu aeroespacial público, o MUSAL, no Rio de Janeiro. O Museu Asas de um Sonho, o “Museu da Tam” em São Carlos (SP), antes considerado a maior atração desse tipo no Brasil, teve suas atividades suspensas em fevereiro de 2016.

Parte do acervo que era exposto no museu em São Carlos é composto por aeronaves de colecionadores particulares e das forças armadas do Brasil, além da coleção exclusiva criada pela própria companhia ainda em seus tempos de Tam. Esses aviões permanecem no local, mas com as luzes apagadas e sem visitas.

Com o Museu da Tam desativado, comenta-se que parte de sua coleção pode ser transferida para o futuro museu do Parque Campo de Marte. Outra hipótese ventilada na mídia é a FAB fornecer aeronaves do MUSAL hoje estocadas por falta de espaço na instalação atual. Nenhuma das duas partes ainda comentam sobre essas possibilidades.

São Paulo não conta com uma atração desse tipo desde 1986, quando o Museu da Aeronáutica no Parque Ibirapuera foi desativado. O museu, inaugurado em 1960, ficava na Oca, que naquela época precisou ser fechada para reparos que aconteceram apenas muitos anos depois.

Após serem mantidas por quase 15 anos atrás das portas e janelas ovais embaçadas de sujeira da Oca, as aeronaves foram transferidas no ano 2000 para o Parque Cemucam, em Cotia (SP). Posteriormente, em 2009, esses mesmos aviões foram enviados ao Museu Asas de um Sonho, em São Carlos.

 

OUTRAS MÍDIAS


COMEX DO BRASIL (GO)


ImagemDelegação chefiada pelo MDIC acompanha na Suécia fabricação pela SAAB dos caças Gripen

Ana Cristina Dib

Linköping – A delegação do governo brasileiro chefiada pelo MDIC viajou nesta quarta-feira à cidade de Linköping, a 160 km de Estocolmo, na Suécia, para conhecer o primeiro caça sueco-brasileiro em produção. O SAAB 6001 será o primeiro dos 36 caças comprados em 2014 pela Força Aérea Brasileira (FAB) a ficar pronto. Ele está em fase final de montagem. Segundo o cronograma oficial, a FAB deve começar a receber os primeiros Gripen a partir de 2019.

A parceria também inclui transferência de tecnologia para o Brasil. Parte dos aviões está sendo desenvolvida em conjunto com a brasileira Embraer. A previsão é de que sejam construídos no Brasil oito caças monopostos (com um assento), e sete caças bipostos (com dois assentos). A Embraer já participa ativamente do projeto de transferência de tecnologia,que foi iniciado há cerca de um ano com a ida de mais de cem engenheiros brasileiros à Suécia.

Durante a visita, o secretário-executivo do MDIC, Marcos Jorge de Lima, pediu detalhes sobre a fábrica de aeroestruturas que a empresa sueca pretende instalar em São Bernardo do Canpo, região metropolitana de São Paulo. Segundo a SAAB, a fábrica brasileira deve começa a funcionar em 2019, após a seleção da propriedade e preparação da infraestrutura do local.

“Precisamos lembrar que a tecnologia é um dos grandes motores do desenvolvimento industrial e projetos desta natureza ajudam a desenvolver o setor aeronáutico como um todo, inclusive, empresas de menor porte podem vir a participar da cadeia de fornecimento global de componentes”, avalia o secretário-executivo do MDIC.

Cooperação aeronáutica

A cooperação já teve início em solo brasileiro. O principal marco no processo de transferência de tecnologia do projeto Gripen NG entre Brasil e Suécia foi a inauguração do Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen, em novembro de 2016, na planta industrial da Embraer em Gavião Peixoto (SP). Com quase 4mil m² de área construída, o espaço abrigará os equipamentos de testes para o desenvolvimento do Gripen, dentre os quais o simulador de voo que verifica a funcionalidade dos sistemas.

Trata-se do primeiro da lista de 60 projetos de offset (compensações de natureza industrial, tecnológica ou comercial). Quando estiver em pleno funcionamento, o Centro de Projetos deve abrigar em torno de 300 engenheiros e técnicos. Até 2024, 350 profissionais participarão de cursos e treinamentos. Eles são peças-chave para que o país crie competências e capacidades técnicas para, ao final do programa, dominar todo o conhecimento crítico necessário para o desenvolvimento de aviões de caça.

 

PORTAL ESHOJE (ES)


Apenas 24% da população confiam no STF

Por Danieleh Coutinho

Dados coletados pelo ICJBrasil – Índice de Confiança na Justiça, da FGV Direito SP, evidenciam queda na confiança da população em praticamente todas as instituições analisadas, na comparação com 2016. Pela primeira vez o Supremo Tribunal Federal – STF foi incluído na avaliação, para verificar se o brasileiro difere o trabalho da Suprema Corte do restante do Judiciário: a pesquisa revela que a confiança da população no Supremo é de 24%, assim como na Justiça que caiu de 34 para 24%.

As instituições que sofreram as quedas mais acentuadas foram o Poder Executivo (45%) e Congresso Nacional (30%). À exceção de redes sociais, que viu a confiança subir 61%, e da Polícia, que registrou leve incremento de 4%, a confiança do brasileiro nas outras instituições analisadas caiu. Os destaques são para: Sindicatos (-29%), Ministério Público (-22%), Judiciário (-17%), Grandes Empresas (-15%), Emissoras de TV (-9%), Igreja Católica (-7%); e Forças Armadas e Imprensa Escrita (-5%). Os partidos políticos mantiveram um patamar de 7% na confiança e deixou o posto de instituição menos confiável pelos brasileiros para o Governo Federal.

Luciana de Oliveira Ramos, coordenadora do ICJ, atribui esse desempenho à intensa exposição das falhas e acertos de todas essas instituições na mídia com o desenrolar dos últimos episódios políticos: A pesquisa captou um momento em que o brasileiro passou a acompanhar com mais preocupação os movimentos de combate à corrupção. Ao ampliar seu conhecimento sobre as instituições, ele passou a acreditar menos nelas. Além disso, o descolamento das demandas da população com os interesses dos Poderes da República colabora para uma visão menos alentadora do brasileiro.”

A confiança da população no Judiciário também apresentou uma queda de 10 pontos percentuais entre 2013 a 2017, passando de 34% para 24%. “Esse dado é significativo, tendo em vista que nos anos anteriores não havia grandes oscilações no grau de confiança na Justiça”.

As instituições mais confiáveis do país também foram mal avaliadas, especialmente a partir de 2014. A confiança nas forças armadas caiu de 68% para 56% no período, ao passo que a confiança da população na igreja católica também sofreu retração de 59% para 53%. As instituições que mais tiveram queda no seu grau de confiança foram o Governo Federal, que passou de 29% para 6%, o Ministério Público, de 50% para 28% e as grandes empresas, cuja confiança passou de 43% para 29%.

FAB vai transportar órgãos humanos

A Portaria interministerial publicada na edição da última segunda-feira (23) do Diário Oficial da União estabeleceu que o fluxo operacional para o transporte de órgãos, tecidos e equipes de retirada e transplantes será feito pela Força Aérea Brasileira (FAB).

A portaria registra que o transporte aéreo será realizado pela FAB em última instância e em caso de esgotamento das possibilidades de transporte por outros meios, incluído o transporte aéreo realizados por outros parceiros como as companhias aéreas privadas. A portaria foi assinada pelos ministros da Saúde, Ricardo Barros, e da Defesa, Raul Jungmann.

 

Jornal de Notícias (Portugal)


Força Aérea obrigada a comprar mais helicópteros para combater os incêndios

Governo equaciona alterar concurso lançado em maio, de 20,5 milhões de euros, como solução para adquirir mais unidades.

O Governo ainda não sabe como adaptar o Orçamento de Estado para 2018, a fim de financiar as reformas da floresta, mas uma coisa é já certa: a Força Aérea vai ter de comprar mais do que os cinco novos helicópteros ligeiros agora a concurso para cumprir a nova missão de combater os fogos. Esta deverá ser uma das condições que devem constar do documento que o ramo entrega dentro de dias à tutela, soube o DN.

Com aquela ramo das Forças Armadas a entrar em força no combate aos fogos, assumindo a gestão, operação e manutenção dos meios aéreos da Proteção Civil, essa é uma das questões que o Governo também está a equacionar - assim como se os aparelhos do INEM devem ser integrados nessa gestão centralizada por parte da Força Aérea, admitiu uma das fontes.

Com o ramo a preparar o documento - que deve entregar segunda-feira ao ministro da Defesa - com as condições necessárias para assumir a nova missão de vigiar e combater os incêndios, anunciada sábado pelo primeiro-ministro, várias fontes dão como inevitável o alargamento do atual concurso de aquisição de cinco helicópteros ligeiros militares.

O concurso foi lançado em maio passado e com um custo de 20,5 milhões de euros. Candidataram--se a Leonardo (antiga Agusta Westland, fabricante dos helicópteros EH-101) e a Airbus Defense and Space (construtora das aeronaves C-295) - a qual já recorreu para o ministro da Defesa do processo conduzido pela Força Aérea, confirmaram diferentes fontes.

Algumas fontes interpretaram o recurso da Airbus Defense and Space como querendo dar um sinal de vida em Portugal, com quem o construtor europeu tem ainda um caso para resolver: 300 milhões de euros de contrapartidas por realizar e cujo contrato termina dentro de um ano - devendo ser então executadas as garantias bancárias na posse do Estado.

O número de helicópteros adicionais para a Força Aérea é neste momento uma incógnita, dada a multiplicidade de dúvidas por esclarecer - como sejam o futuro dos helicópteros Kamov (incluindo pilotos e mecânicos), de fabrico russo, ou se o atual contrato de aluguer de 25 meios aéreos com a Everjets, que termina no próximo ano, vai ser substituído por outro semelhante (em detrimento da compra de aparelhos para o Estado).

Optando o Estado por ter meios aéreos próprios em permanência durante todo o ano - cujos custos têm de ser equacionados face aos do modelo de aluguer -, outra dúvida admitida ao DN diz respeito à integração de todos os novos helicópteros no dispositivo militar da Força Aérea ou, pelo contrário, se alguns ficam de fora para serem empregues só em missões civis.

Associado a este ponto está o recurso aos fundos comunitários para financiar esse projeto, uma vez que Bruxelas não comparticipa a compra de meios militares. Daí que helicópteros a adquirir por essa via devam ter uma cor - leia-se estarem identificados - diferente da que têm os militares, como sucede com os meios aéreos da Unidade Militar de Emergência (UME) espanhola.

Independentemente do recurso a essa fonte de financiamento, a revisão no próximo ano da Lei de Programação Militar (LPM) - que tem disponíveis 270 milhões de euros no próximo orçamento de Estado, mais 20 milhões do que este ano - permite também incorporar, desde, já as alterações impostas no reequipamento militar das Forças Armadas com as novas missões de apoio (pelo Exército e pela Marinha) e combate aos fogos.

Note-se que os novos helicópteros da Força Aérea vão substituir os velhos Alouette III do tempo da guerra colonial, cujo limite de vida útil máximo está definido para o final de 2018. Tendo em conta as adaptações decorrentes do relatório da Comissão Técnica Independente e que o Governo adotou, esses futuros aparelhos deverão chegar no segundo semestre de 2019, admitiu uma das fontes.

Ora isto deixa em aberto outra interrogação: como evitar que a Força Aérea fique vários meses sem helicópteros para dar instrução aos seus pilotos e para as missões de salvamento, resgate no mar ou patrulhamento. Faz novos investimentos? Aluga por alguns meses? Os concorrentes disponibilizam helicópteros até à entrega dos aparelhos comprados?

"Sabe-se onde chegar, ainda não se sabe como lá chegar", sintetizou uma das fontes do setor da Defesa.

A compra dos KC-390

Outro relatório que o ministro Azeredo Lopes recebe esta semana diz respeito às negociações para a compra de cinco aeronaves de transporte militar KC-390 ao fabricante brasileiro Embraer, com opção por um sexto aparelho.

Os KC-390 são as aeronaves que vão substituir os Hércules C-130 e virão equipadas para combater fogos. Fontes ouvidas pelo DN garantiram que elas são adequadas a essa missão num território cheio de vales e serras como o português, apesar de serem movidas a jato.

 

PORTAL YAHOO (Reino Unido)


Brazilian Air Force Tackles Blaze in UNESCO-Protected Chapada dos Veadeiros Park

The Brazilian Air Force have launched an operation to assist firefighter tackling a blaze in the Chapada dos Veadeiros National Park. On October 25, they dropped at least 13,000 gallons of water on the blaze, which erupted on October 17.

The park, which lies in Brazil’s central Goias state, is a Unesco World Heritage site, with one of the world’s oldest and most diverse tropical ecosystems.

At least 54,000 hectares have been destroyed by the fire, which authorities believe is the result of arson, BBC reported. Credit: Brazilian Air Force