NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


No Rio, soldados do Exército saem de favelas após cinco dias de operação


Publicada em 24/08 - 21h00

ImagemComandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, criticou a falta de apoio de autoridades do estado e do município à intervenção federal na segurança.

 

 

 

O estado de Roraima enfrenta uma crise penitenciária e o risco de apagão


Exibida em 24/08 - 21h00

ImagemMaior parte da energia do estado vem da Venezuela, que cobra uma dívida do governo brasileiro.Ministério da Segurança Pública decidiu reforçar presença de agentes penitenciários federais em Roraima.

PORTAL UOL


Militar é aparentemente único a engajar-se contra violência no Rio, diz general


Tânia Monteiro - Estadão Conteúdo | Publicada em 24/08 - 13h33

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, criticou nesta sexta-feira, 24, a falta de integração de outros setores da administração pública e da sociedade civil no combate à criminalidade no Rio de Janeiro. Em cerimônia comemorativa ao Dia do Soldado, o general aproveitou seu discurso da Ordem do Dia para fazer o desabafo.

"Passados seis meses, apesar do trabalho intenso de seus responsáveis, da aprovação do povo e de estatísticas que demonstram a diminuição dos níveis de criminalidade, o componente militar é, aparentemente o único a engajar-se na missão", disse o general.

"Exigem-se soluções de curto prazo, contudo nenhum outro setor dos governos locais empenhou-se com base em medidas socioeconômicas, para modificar os baixos índices de desenvolvimento humano, o que mantém o ambiente propício à proliferação da violência", completou.

Segundo ele, apesar de todos admitirem que as leis vigentes devam ser modificadas com urgência, "continuamos a proceder com naturalidade em face à barbárie de perder mais de 63.000 vidas por ano".

Villas Bôas disse que ainda que vivemos uma "era de conflitos e incertezas, na qual os individualismos se exacerbaram e o bem comum foi relegado a segundo plano". "Perdemos a disciplina social, a noção de autoridade e o respeito às tradições e aos valores, o que nos tornou uma sociedade ideologizada, intolerante e fragmentada. Estamos nos infelicitando, diminuindo nossa autoestima e alterando nossa identidade."

O general destacou que somos um grande País, mas que "não consegue vislumbrar um projeto para o seu futuro, nem, tampouco, identificar qual o papel a exercer no concerto das nações. Para superar tantos desafios, tornou-se frequente o emprego das Forças Armadas em missões variadas, como as de garantia da lei e da ordem, atendendo prontamente ao chamado de diversas Unidades da Federação".

Ele lembrou as atuações das Forças no Rio Grande do Norte, no Espírito Santo e, particularmente, no Rio de Janeiro, onde, segundo ele, "a população alarmada deposita esperanças em uma intervenção que muitos, erroneamente, pensam ser militar".

O comandante do Exército lembrou das mortes dos soldados durante operações no Rio de Janeiro e se queixou do fato de a morte deles não terem tido tanta repercussão como outros casos recentes, numa referência indireta à morte da vereadora Marielle Franco, sem, no entanto, citar o seu nome.

Segundo ele, suas mortes tiveram repercussão restrita, "que nem de longe atingiram a indignação ou a consternação condizente com os heróis que honraram seus compromissos de defender a Pátria e proteger a sociedade". "Vivemos tempos atípicos. Valorizamos a perda das vidas de uns em detrimento das de outros", completou.

Ao final de seu discurso, o general disse que é chegada a hora de dizer um basta ao "diversionismo, à radicalização retrógrada e à fragmentação social". "É preciso que busquemos a união, com espírito público, sacrifício e ética. O Brasil tem pressa para reencontrar sua identidade."

 

Militar de 26 anos torna-se a 1ª mulher a pilotar um caça no Japão


Publicado em 24/08 - 06h05

A primeiro-tenente Misa Matsushima, 26, se tornou a primeira mulher piloto de aviões de combates do Japão, posição que há apenas três anos era exclusivamente reservada aos homens.

Misa, que recebeu seu certificado como piloto de caças F-15 na última quarta-feira (22) com o desejo de "abrir caminho para outras mulheres" em uma instituição onde contam com baixa representação, foi destacada nesta sexta (24) para a base aérea de Nyutabaru, confirmou à Agencia Efe um porta-voz das Forças Aéreas de Autodefesa.

"Quero me tornar uma piloto completa o mais rápido possível para abrir caminho a outras mulheres", disse Misa Matsushima, após obter sua certidão, em declarações divulgadas pelo jornal japonês Asahi.

A primeiro-tenente também manifestou seu desejo de que sua posição "aumente o número de pessoas que desejem ser piloto".

Misa juntou-se às Forças Aéreas de Autodefesa após se formar na Academia Nacional de Defesa, em 2014, e, dois anos depois de obter uma licença de piloto, começou a preparação para conduzir aviões de combate.

As Forças Aéreas de Autodefesa do Japão suspenderam o veto para presença de mulheres em todas as áreas e manobras em 1993, exceto na condução dos aviões de combate e reconhecimento, que não eram permitidos até 2015.

A presença da mulher no exército japonês continua sendo baixa e apenas 6% do pessoal militar - 14 mil soldados - são mulheres, um número que está atrás de potências como os Estados Unidos e outros países industrializados, onde a média é dentre 10% e 15%, segundo dados do Ministério da Defesa do Japão.

O governo propôs dobrar a presença da mulher entre suas tropas nos próximos anos, em uma época que também busca promover sua incorporação em diferentes áreas de trabalho para enfrentar a falta de profissionais gerada pelo rápido envelhecimento da população e a baixa taxa natalidade.

 

PORTAL R7


Jungmann debate medidas para a crise prisional em RR

Ministro, em reunião com Cármen Lúcia e com Raquel Dodge, discutiu soluções emergenciais para a crise no estado e descartou intervenção federal

Agência Estado | Publicada em 24/08 - 15h35

 O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, participou na manhã desta sexta-feira (24) de uma reunião com a presidente dos STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, e com a Procuradoria Geral da República, Raquel Dodge, para debater sobre uma medida emergencial para resolver a crise do sistema prisional em Roraima.

Segundo Jungmann, foram desviados R$ 40 milhões destinados para a construção de uma unidade prisional, o que agravou a situação. "Chegou ao ponto que as facções não estão permitindo a identificação de presos para que eles vão às audiências. A Constituição está sendo descumprida", disse.

O ministro descartou a possibilidade de uma intervenção no Estado, mas afirmou que essa é uma decisão que não depende dele. "Neste momento não estamos pensando nisso, mas quero dizer que a situação lá nos preocupa", afirmou. "Estamos em busca de uma alternativa emergencial", disse.

Segundo o ministro, o dinheiro foi destinado ao Fundo Nacional Penitenciário (FunPen) e o Ministério Público Federal (MPF) constatou o desvio do dinheiro e, por isso, fez o bloqueio. "Houve um desvio criminoso desse dinheiro", disse.

 Fronteira

Em relação à situação dos imigrantes na fronteira com a Venezuela, o ministro afirmou que o governo está conversando com os Estados para melhorar o "fluxo de saída" dos refugiados, que é atualmente bem menor do que o de entrada. Ele afirmou que as Forças Armadas estão à disposição do Estado, dependendo apenas da solicitação do governo local.

 

PORTAL DEFESANET


Ozires Silva - Juntos, somos mais fortes


Publicada em 24/08 - 23h55

A indústria aeroespacial global está passando por profunda transformação. Consolidação entre fabricantes e fornecedores prometem impactar a competitividade do setor. Países como Japão, Rússia e China, contando com apoios governamentais e foco nos jatos de até 150 assentos, estão dispostos a ganhar mercados externos, no qual a Embraer é líder mundial.

Sabemos ser difícil manter posição de destaque em mercados competitivos como a indústria aeroespacial. Os países emergentes, que cresceram descobriram que não podemos fazer o que queremos. Temos de fazer o necessário, mesmo com sacrifícios, menos direitos e mais obrigações. Por isso, a Embraer está focada em manter sua competitividade no futuro: a parceria estratégica com a Boeing, a maior fabricante de jatos comerciais do mundo, faz sentido.

Quando a Embraer foi criada, em 1969, a indústria aeronáutica era mais diversificada, mas não menos competitiva. Anos de trabalho árduo construíram a imagem e a reputação da Embraer no mercado internacional, desde que expusemos o Bandeirante uma primeira vez no Salão Aeronáutico de Le Bourget, em 1977. Desde então, a Embraer se dedicou a identificar certos nichos de mercado, com atenção total aos clientes para entregar produtos inovadores que atendessem às suas necessidades.

A parceria com a Boeing poderá tornar a Embraer empresa mais forte e preparada para competir nos próximos anos. Juntas, as duas empresas criarão novos produtos e crescer, explorando oportunidades nos mercados. A Boeing reconhece a capacidade técnica da engenharia e da mão-de-obra da Embraer e afirma que o Brasil será o centro de excelência da joint venture, garantindo produção, criação de empregos e exportações para o Brasil.

Há um paralelo deste momento com a privatização da Embraer, em 1994. Como agora, haviam apreensões e vozes contrárias, mas sabíamos que a privatização era a única saída para mantermos a Embraer viva e, mais ainda, preparada para o futuro. A história mostrou que a decisão foi mais do que acertada e, desde então, a Embraer cresceu, se modernizou e se internacionalizou.

Tornou-se, assim, líder mundial na fabricação de jatos de passageiros de até 150 assentos, ingressou no segmento ultracompetitivo da aviação executiva com produtos superiores e inovadores – o jato Phenom 300, por exemplo, há anos é o modelo mais vendido de sua categoria – e tem aumentado sua atuação internacional na área de defesa, cujo expoente atualmente é o jato de transporte multimissão KC-390. Com grande potencial de exportação, o KC-390 vem para substituir parte da frota global de antigos C-130 Hercules, de origem norte-americana, ainda em operação.

Vivemos um momento que exige coragem e ousadia para tomar as decisões corretas e, assim, criar as oportunidades necessárias para o futuro. Entre outras vantagens, essa parceria estratégica com a Boeing fortalecerá ambas as empresas, posicionando-as de forma adequada para competir no novo cenário global da indústria aeroespacial.

Não menos importante, veremos preservados os interesses da FAB e do Governo Brasileiro, mantendo a capacidade tecnológica e industrial instaladas no Brasil, o que garante também a soberania e a autonomia da nossa nação.

Com linhas de produtos complementares, filosofias de trabalho e culturas semelhantes, dedicadas à inovação e excelência, a parceria estratégica se beneficiará de uma cadeia global de suprimentos, com fornecedores nossos e uma rede de serviços que fortalecerá as marcas Boeing e Embraer, criando assim uma nova proposta de valor para funcionários, clientes, parceiros e investidores.

Como um apaixonado pela Embraer, à qual dediquei a maior parte de minha vida, vejo esta nova rota como essencial na construção do futuro da Embraer, que, tenho certeza, será um sucesso ainda maior!

 

PORTAL TERRA


Forças Armadas encerram operação na Penha, Alemão e Maré após cinco dias


Roberta Pennafort | Publicada em 24/08 - 21h00

RIO - Depois de cinco dias de operação nos complexos da Penha, Alemão e Maré, na zona norte do Rio, as Forças Armadas deixaram as favelas nesta sexta-feira, 24, "tendo sido alcançados os objetivos estabelecidos", conforme informou o Comando Militar do Leste. Desde a segunda-feira, 20, oito pessoas morreram em confronto, sendo três militares e cinco suspeitos, e 86 foram presas. Não houve "efeito colateral sobre civil inocente", divulgou o CML.

Conforme o órgão militar, "o reajuste e a redução gradual de efetivos" foram iniciados na quinta-feira 23, e concluídos nesta sexta. As comunidades seguem agora sob patrulhamento da Polícia Militar, com a qual há "estreita colaboração". Os militares retiraram 41 barricadas que haviam sido instaladas por traficantes para impedir a entrada das forças policiais nas vias.

Dois menores foram apreendidos, 1,5 tonelada de droga foi localizada, 53 armas foram recuperadas, sendo 15 fuzis, 27 pistolas e onze granadas de mão, além de 4.742 munições e 85 carregadores de armamento. Os militares também encontraram veículos, celulares e coletes à prova de bala roubados, e cadernos de anotações do tráfico.

As operações foram criticadas por ONGs e moradores das favelas, por conta de abusos relatados. Houve denúncias de agressões por parte dos militares, situações vexatórias, em que militares homens revistaram mulheres, de invasão de residências e de vistoria do conteúdo de mensagens privadas de telefones celulares à revelia dos usuários.

Também foi considerada abusiva a prisão indiscriminada de pessoas consideradas suspeitas. Cinco jovens foram liberados por falta de provas, graças a ação da Defensoria Pública. Por conta dos tiroteios, alunos ficaram sem aulas nas escolas e famílias se trancaram em casa.

O Observatório da Intervenção, criado pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes (CESeC/Ucam) para acompanhar e divulgar os desdobramentos das ações das Forças Armadas, iniciadas em fevereiro, manifestou preocupação com a violência desta investida militar.

 

PORTAL AIRWAY


Super Tucano segue na disputa por encomenda da força aérea dos EUA

Programa para um avião de ataque leve, no entanto, pode ser reduzido para apenas 20 aviões

Ricardo Meier | Publicada em 24/08

A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) anunciou neste mês que pretende levar em frente a concorrência para fornecimento de um avião leve de ataque (Light Attack Aircraft). Até então, a força apenas avaliava alguns aviões para viabilizar uma possível encomenda capaz de suprir a necessidade de ter esquadrões capazes de lidar com ameaças terroristas, por exemplo.

Mas num comunicado no início de agosto, a USAF emitiu um pedido de propostas para o projeto para as empresas Textron Aviation, que oferece o AT-6B Wolverine e para a Sierra Nevada/Embraer A-29, associação que participa da concorrência com o Super Tucano – outros fabricantes que ofereciam versões militares de aviões agrícolas e jatos foram a princípio descartadas.

A expectativa é que um pedido formal de aviões seja feito em dezembro deste ano, mas o número de aeronaves ainda é mistério. Segundo a imprensa americana, talvez a encomenda seja bem mais modesta do que se esperava. Numa entrevista à revista Air Force Magazine, a general Ellen Pawlikowski, responsável pelo projeto, revelou que é possível que sejam encomendadas apenas 20 unidades do avião escolhido.

O motivo é evitar um alto custo de manutenção com essa frota de aeronaves. Assim que atingirem um tempo de serviço em que seja necessário uma manutenção mais pesada e cara, eles seriam aposentados e a USAF faria uma nova compra de unidades novas.

O plano americano é que esse avião de ataque leve seja também usado por aliados do país “que não tem condições de comprar um caça de última geração”.

Apesar da notícia, uma potencial encomenda não deve ocorrer senão em meados de 2019. O avião brasileiro, em que pese um acidente ocorrido em junho com o aparelho usado na demonstração, é conhecido dos americanos que o forneceram para o Afeganistão. Já o AT-6, versão local do Pilatus PC-9, é utilizado pela força aérea no treinamento primário de seus pilotos.