NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


CORREIO 24 HORAS (BA)


Militares doam 900 bolsas de sangue para unidades de saúde da capital

Ação é realizada pelo Comando Conjunto da Bahia, que reúne militares da Marinha, Exército e Aeronáutica

Redação | Publicada em 24/07/2020 06:00

Quase 900 bolsas de sangue. Esse foi o resultado de cinco visitas realizadas por militares do Comando Conjunto da Bahia em bancos de doação de sangue de Salvador. A última doação, realizada na manhã desta quinta-feira (23), aconteceu no Hospital do Subúrbio e contou com a presença de 27 militares voluntários. 

O grupo faz parte do chamado Comando Conjunto, que reúne militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, e foi criado em março para apoiar ações de combate ao coronavírus. “O objetivo do Comando Conjunto é oferecer apoio aos órgãos do governo do estado nas ações de combate ao coronavírus e, com isso, ajudar a diminuir os efeitos causados na pandemia. Entre as ações já apoiamos entregas de cestas básicas, já realizamos ações de desinfecção, e tem essa ação em parceria com a Hemoba”, explica o tenente-coronel Dinis.

Em todas as cinco visitas realizadas nos últimos cinco meses, os militares se apresentaram de forma voluntária depois que um trabalho de conscientização foi realizado pelo Comando. “A gente fala sobre a importância desse gesto nobre, principalmente nesse momento de pandemia. E aí conseguimos inspirá-los a doar, porque debaixo da farda tem um cidadão também, e de repente pode ser um de nós, um familiar nosso que pode precisar de uma transfusão também”, diz o tenente.

Depois da doação, o militar registrou um apelo para que a população siga o exemplo. “É importante dizer que as pessoas não tenham medo, que é um ambiente seguro onde estão tomando todos os cuidados, o hospital é grande e isso possibilita que todo procedimento seja realizado com segurança, Além disso, toda equipe está tomando os cuidados, os técnicos de máscara, usando álcool em gel”, relatou Dinis. 

Aumento
A doação realizada pelos militares representa um alívio, mesmo que momentâneo, para o hospital, que tem os estoques de sangue entre crítico e ruim para todos os tipos sanguíneos. Segundo os parâmetros, quando o estoque está no nível crítico, apenas casos de urgência e emergência conseguem ser atendidos. 

“Temos vivenciado situações muito complicadas porque o número de doações caiu bastante e nós continuamos precisando, não só para pacientes cirúrgicos, mas para pacientes em estados mais graves de covid-19”, explica a médica Isa Lyra, coordenadora da agência transfusional do Hospital do Subúrbio.

A médica relata ainda que com pandemia a necessidade pelas transfusões aumentou - 26% das transfusões realizadas nos últimos dois meses são para pacientes de covid- 19. Ainda segundo a profissional, a unidade de saúde realiza uma média de 400 a 500 transfusões mensais. “Quando o quadro está mais grave, muitas vezes, é preciso recorrer à transfusão para os pacientes com covid. Então acaba que a demanda tem aumentado”,detalha. 

A médica explica que todo o procedimento de doação é realizado de forma segura e segue normas específicas para evitar contágio pelo novo coronavírus. “As pessoas têm receio por conta da questão do distanciamento, mas temos tomado o maior cuidado tanto em relação à equipe quanto com o doador, temos feito atendimento com hora marcada, com mais distanciamento”. 

Quem quiser doar pode escolher o banco de sangue mais próximo e entrar em contato para agendar uma doação com hora marcada. No Hospital do Subúrbio, localizado na Rua das Pedrinhas, s/n, Periperi, o funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h e das 13h às 16h30, e o contato pode ser feito pelos telefones (71) 3217-8824/8905/8823

PORTAL AEROFLAP


Esquadrão da FAB realiza resgate de enfermo em navio estrangeiro


Agência Força Aérea | Publicada em 24/07/2020 10:49

O Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), resgatou, nesta quarta-feira (22), um tripulante indiano que estava a bordo de navio de bandeira das Ilhas Marshall que navega na costa brasileira, próximo ao estado de Alagoas.

O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), organização da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela coordenação de missões aéreas, acionou o Esquadrão após o contato do Centro de Coordenação de Salvamento Aéreo (SALVAERO) de Recife. O navio Fairchem Blueshark oriundo das Ilhas Marshall, foi localizado a cerca de 65 km da costa brasileira, na direção da cidade de Maceió (AL).

A aeronave H-36 Caracal decolou de Parnamirim (RN) às 11h55 e voou até a posição do navio para realizar o resgate. O helicóptero manteve o voo pairado enquanto os homens de resgate SAR (do inglês, Search and Rescue – Busca e Salvamento) desceram até o convés, imobilizaram o enfermo e o içaram. Ao final, o Esquadrão transportou o paciente para o Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió (AL),  sendo transferido, em seguida, de ambulância para a Santa Casa de Maceió para receber atendimento médico especializado. Toda a operação durou duas horas e quarenta e cinco minutos.

A tripulação do helicóptero, formada por dez militares, sendo dois pilotos, um mecânico, dois operadores de equipamentos, três homens de resgate, uma médica e uma enfermeira, usou trajes especiais para minimizar o risco de qualquer contaminação.

A Tenente Médica Patrícia Bastos de Aguiar Martins Costa, que está no Esquadrão desde 2018, já participou de cinco resgates, dentre eles, os três últimos realizados pelo Esquadrão Falcão. “É uma honra ter estado nesses três resgates, ainda mais sabendo que os pacientes dos outros dois resgates estão se recuperando bem e já estão em casa com suas famílias”, conta a Tenente Médica.

O Sargento Bombeiro Diego Pereira dos Santos, também participou do resgate. Foi sua primeira experiência real como homem de resgate. “É a nossa missão e tenho orgulho de fazer parte dessa equipe”, revela.

Um dos pilotos da aeronave H-36 Caracal, Tenente Aviador Kaio Felipe Correia de Andrade, realizou sua primeira missão como piloto operacional, marca que ele alcançou em janeiro deste ano. “Nós nos esforçamos muito na formação, preparo, treinamento e aperfeiçoamento. A primeira sensação que vem depois de uma missão dessas é a de dever cumprido”, conta o piloto, que revelou ainda que o maior desafio é manter o controle da aeronave durante o voo pairado.

O Comandante do 1º/8º GAV, Tenente-Coronel Aviador Délcio Cláudio Santarém Júnior, explica que o perfil do Esquadrão era voltado para resgates em solo, antes de ser transferido para Natal. “Na Amazônia havia muitos acidentes com aeronaves, no meio da selva, por isso as ocorrências eram na sua maioria em terra. Agora, somos chamados muito mais para resgates no mar”, descreve. O Esquadrão Falcão já realizou três resgates em convés em menos de dois meses, neste ano.

PREPARO

Um dos fatores fundamentais para o sucesso de qualquer missão é o preparo operacional das tripulações. Para atingir alto nível técnico e doutrinário, agindo com a pronta-resposta requerida na execução das ações, os Esquadrões da Força Aérea realizam treinamentos regulares. Neste contexto, o Comando de Preparo (COMPREP) tem papel relevante. Como Comando Operacional encarregado de fixar os padrões de eficiência, planejar o treinamento e avaliar o desempenho das unidades subordinadas, a partir das capacidades definidas pelo Comandante da Aeronáutica, também coordena a formulação da Doutrina Aeroespacial, em consonância com as experiências adquiridas e os sistemas de armas incorporados à FAB.

Futuros pilotos de caça realizam treinamento de emprego ar-solo


Agência Força Aérea | Publicada em 24/07/2020 15:34

O Esquadrão Joker (2°/5° GAV) iniciou, no dia 15 de julho, a campanha de emprego ar-solo do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA) de 2020. Durante dois meses, os futuros pilotos de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) irão se capacitar para operar a aeronave A-29 Super Tucano nas diversas modalidades de emprego de armamento contra alvos no solo. A fase é, ainda, uma oportunidade de realizar a manutenção operacional dos instrutores de voo da Unidade Aérea.

Durante a campanha, o Esquadrão Joker opera a partir da sua sede localizada na Ala 10, em Parnamirim (RN), na região metropolitana de Natal (RN). As formações com quatro aeronaves, preparadas com lançadores de foguetes, lançadores de bombas de exercício e metralhadoras, deslocam-se para o estande de tiro aeronáutico de Maxaranguape (RN). Nesse local, os pilotos têm à disposição um espaço aéreo restrito para a operação e uma área no solo segura para o lançamento ou disparo dos artefatos bélicos.

Esse é o primeiro contato dos Aspirantes do CEO-CA com as missões inerentes à Aviação de Caça e com o emprego de armamento real e de exercício. Com o treinamento técnico no estande, o estagiário terá adquirido as habilidades necessárias para executar algumas ações de Força Aérea, como Ataque e Reconhecimento Armado, nas fases mais avançadas do curso.

Segundo o Aspirante a Oficial Leonardo de Mattia Buozi, esse é um dos momentos mais aguardados por aqueles que sempre sonharam ser piloto de caça. “De maneira geral, quando pensamos em Aviação de Caça, pensamos no uso de armamento contra algum alvo. Portanto, essa fase é muito motivante, pois reconhecemos nossa evolução como pilotos e podemos progredir nas missões com graus de responsabilidade e complexidade cada vez maiores. A exigência será grande e, portanto, o estudo e preparo devem ser intensificados proporcionalmente”, relatou o estagiário.

Após o voo, os militares da Célula de Avaliação e Desempenho Operacional efetuam o download dos dados gravados pela aeronave e analisam os parâmetros atingidos pelo piloto em cada lançamento realizado. Para o Comandante do 2°/5° GAV, Tenente-Coronel Aviador José de Almeida Pimentel Neto, essa é uma ferramenta essencial para o processo de ensino-aprendizagem e o consequente desenvolvimento dos futuros pilotos de caça.

As ferramentas desenvolvidas com base na tecnologia embarcada e a doutrina de emprego que foi sendo aprimorada ao longo desses 16 anos de experiência com a aeronave A-29 são frutos de um trabalho de pessoas que mantiveram a constante busca pela excelência. “É importante que os estagiários reconheçam essas características do piloto de combate e busquem sempre dar o melhor de si, explorando todos os recursos disponíveis para aprimorarem o desempenho a cada missão”, disse o Comandante.

Já o Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero, destacou essa etapa do curso como fundamental para a vida operacional dos futuros pilotos de caça. “É importante que eles aprendam todos os fundamentos das missões de emprego de armamento, haja vista que, em um futuro não tão distante, serão os responsáveis pela garantia da soberania do espaço aéreo brasileiro e estarão engajados em missões reais para defender os interesses do País”, ressaltou o Oficial-General.

Trabalho conjunto

A fase de emprego ar-solo do CEO-CA é, ainda, uma oportunidade para manter o adestramento do pessoal de manutenção quanto à preparação e à operação de armamento real. O Comandante do Grupamento Logístico da Ala 10, Coronel Especialista em Armamento Aníbio Roberto Calixto Pereira, disse que é necessária a participação intensa dos especialistas em material bélico no preparo das atividades, desde a retirada do material bélico dos paióis até a preparação e o municiamento das aeronaves na linha de voo.

“Além da manutenção operacional do pessoal de armamento, deixando-os capacitados para atuarem, a qualquer momento, no preparo, equipagem e municiamento das aeronaves A-29 Super Tucano da FAB, essa fase é um motivo de orgulho, uma vez que, eles são os responsáveis por transformarem as aeronaves em verdadeiras armas de guerra”, enfatizou o Coronel Calixto.

Estande de Maxaranguape

Distante cerca de 80 km ao Norte da Ala 10, o estande de tiro aeronáutico de Maxaranguape dispõe de uma infraestrutura adequada para a operação segura das aeronaves que utilizam armamento aéreo contra o solo. Além do espaço aéreo restrito e a ausência de cidades ou povoados próximos, o local conta com segurança, equipe médica, contra incêndio e uma pista de pouso para emergência.

“O estande de Maxaranguape é de fundamental importância, não só para Ala 10, mas para todo o Comando da Aeronáutica, por proporcionar a instrução e o adestramento para pilotos e equipagens de combate nas diversas modalidades de emprego de itens bélicos de aviação, visando um melhor aproveitamento da aeronave e do material, quando da real necessidade”, especificou o Coronel Calixto.

Durante as missões, uma equipe liderada por um instrutor do 2°/5° GAV acompanha e coordena o treinamento a partir de duas torres adjacentes aos alvos. Nelas, por meio de um teodolito, é possível observar o momento e o local exatos do impacto do armamento no solo e aferir a precisão do piloto e da aeronave. Nos empregos com a metralhadora .50, a quantidade de projéteis que atingiram o alvo é captada por um conjunto de microfones. Todos esses dados são compilados e analisados pela Unidade Aérea.

Além disso, o Oficial responsável pelo emprego no estande, em contato com as aeronaves da formação, tem a missão de auxiliar na coordenação do circuito de emprego, sendo responsável direto pelo sucesso da missão. “Atuar na função de controlador do estande envolve o conhecimento da missão e um intenso trabalho em equipe, valores intensamente enfatizados no cotidiano do Esquadrão Joker”, destacou um dos pilotos do Esquadrão Joker. 

“Nessa ocasião, o instrutor tem a oportunidade de observar a partir, de outra perspectiva, o emprego do armamento, acompanhando a evolução dos estagiários desde as primeiras missões até o término da fase, o que é um motivo de orgulho para todos nós”, concluiu o Oficial.

Esquadrões participam de Exercício Técnico Pista Crítica


Agência Força Aérea | Publicada em 24/07/2020 15:39

Os Esquadrões de Transporte Aéreo Tracajá (1º ETA) e Cobra (7º ETA), sediados, respectivamente, na Ala 9, em Belém (PA), e na Ala 8, em Manaus (AM), realizam até a proxima sexta-feira (24), o Exercício Técnico Pista Crítica – Fase 1 (EXETEC). O Exercício, que foi iniciado no dia 9 de julho, é sediado na Ala 7, Organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB), localizada em Boa Vista (RR).

Durante esse período, 56 militares, entre pilotos e mecânicos de voo, recebem instruções e adestramento, de forma a manter a operacionalidade na aeronave C-98 Grand Caravan para pousos e decolagens nas pistas de Surucucu, Uiramutã, Bonfim e Normandia, localizadas nos Pelotões de Fronteiras.

“O EXETEC é primordial para tornar cada piloto proficiente na operação em pistas restritas na região amazônica, bem como na adaptação ao ambiente que possui diversas dificuldades, como terreno montanhoso e meteorologia adversa”, disse o Comandante do Esquadrão Tracajá, Tenente-Coronel Aviador Lázaro de Andrade Stallone.

O Tenente Aviador Murilo Padoan Boni Rocha, que participa pela primeira vez de um Exercício Técnico, destacou os aprendizados advindos do EXETEC. “Participar desse treinamento é poder sentir, na prática, o diferencial de se operar na nossa amazônia. Aprender a atuar nas pistas críticas é uma experiência que me faz evoluir como piloto”, ressaltou.

O EXETEC também contemplará, em sua próxima fase, pistas críticas em Pelotões de Fronteira do Estado do Amazonas, contribuindo para o aprimoramento das tripulações, em especial, dos pilotos oriundos do Esquadrão Rumba (1°/5° GAV), como destacou o Comandante do 7º ETA, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Fonseca da Silva Rosa. “O treinamento em pistas críticas capacita nossos pilotos, principalmente os recém-chegados do Esquadrão Rumba, a operarem nos diversos aeródromos peculiares da região amazônica, contribuindo dessa forma com a missão da Força Aérea de integrar o território brasileiro”, concluiu o Comandante do 7° ETA.

JORNAL DA BAND - TV


Destino Amazônia: a tecnologia a favor do meio ambiente


Valteno De Oliveira | Publicada em 24/07/2020 19:50

A terceira matéria da série de reportagens do Jornal da Band explicou como funciona o Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), organização militar subordinada ao Ministério da Defesa.

O quadro Destino Amazônia lembrou os desafios da Operação Verde Brasil 2 e como os militares das Forças Armadas estão agindo para combater os ilícitos ambientais na Amazônia Legal.

OUTRAS MÍDIAS


BARBACENA MAIS - EPCAR forma novas turmas de Soldados

Foram concluídos os Cursos de Formação e de Especialização de Soldados que atuarão nas Unidades da Guarnição de Barbacena

Kátia Cilene | Publicada em 24/07/2020

A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), sediada em Barbacena (MG), tem por missão institucional a preparação do futuro cadete da Força Aérea Brasileira (FAB). Além desta, também executa cursos de formação e especialização, demandados pelo Comando da Aeronáutica (COMAER), para que novos militares, nas diversas graduações, possam ser preparados para atuarem nas missões que lhes serão exigidas no decorrer da carreira. Podemos citar, por exemplo, o Curso de Formação de Soldados (CFSd), que é aquele onde há a formação do Soldado de Segunda Classe. Este processo inicia-se com o alistamento militar obrigatório e o posterior ingresso do conscrito no serviço ativo. Há, também, o Curso de Especialização de Soldados (CESD), que especializa o Soldado de Segunda Classe (S2), levando-o à promoção a Soldado de Primeira Classe (S1).

Nas manhãs de 23 e 24/07, foram realizadas as solenidades de conclusão do CFSd e do CESD, respectivamente, ambas, presididas pelo Comandante da Escola, Brigadeiro do Ar Paulo Ricardo da Silva Mendes. Em razão do atual momento de pandemia vivido no país, as solenidades foram realizadas no Auditório 1 da EPCAR, apenas com a presença dos formandos, da equipe de formação e dos Comandantes e Chefes das Unidades que compõe a Guarnição de Aeronáutica de Barbacena (GUARNAE-BQ), observando-se o distanciamento preconizado nos protocolos de segurança, bem como o uso de máscaras de proteção por todos os presentes.

O CFSd teve duração de quatro meses, e durante esse período os recrutas receberam instruções divididas em duas fases: adaptação e especialização. O período de adaptação, nas semanas iniciais, é destinado para que os instruendos se adaptem à conduta militar, bem como ao ambiente da caserna. O período de especialização é destinado à instrução básica, constituída de instruções cívicas, bélicas e de infantaria. O agora Soldado Luígh Silva Ribeiro encerrou o curso em primeiro lugar, ratificando que as dificuldades momentâneas vividas tornam a formação ainda mais desafiadora e gratificante. “Foi uma formação muito satisfatória, mesmo durante uma pandemia, o que fazia com que tivéssemos dificuldades internas e externas ao curso. Com muita dedicação de cada um, em especial da equipe de formação, concluímos o curso com a certeza de que estamos preparados para novos aprendizados e auxiliar a todos na Guarnição”, afirmou, concluindo que o processo de formação lhe trouxe a oportunidade de melhorar a dedicação às coisas da vida, através de novas responsabilidades e novos afazeres.

Já o CESD tem duração de cinco semanas e é dividido em três fases: estudo individual, estágio prático na especialidade e prova teórica. O curso visa proporcionar aos militares experiências de aprendizagem que os capacitem a empregar os equipamentos e o ferramental próprios da sua especialidade, conforme prática-padrão, orientando os demais soldados na racionalização dos meios disponíveis e conhecendo publicações, técnicas e normas éticas inerentes à especialidade. Além disso, o Soldado de Primeira Classe deverá executar as tarefas previstas com demonstração de amor, dedicação à Pátria e à Força Aérea e identificar a importância dos valores e virtudes da carreira militar. “Parabéns aos guerreiros que hoje são promovidos à Soldados de Primeira Classe! Desejo que tenha sucesso nesta nova jornada. Sejam exemplos e proativos em suas seções. Sigam em frente, estudem e nunca desistam de seus sonhos. Cresçam sempre!”, enalteceu a Coordenadora do CESD, Tenente Érika Durço Antunes, destacando que a dedicação dos soldados aos estudos e aos estágios proporcionou um grande avanço no conhecimento de cada um em suas respectivas especialidades.

Em suas palavras as solenidades, o Comandante da EPCAR destacou a importância dos soldados para que as Unidades possam cumprir suas missões, motivando-os a aproveitar as oportunidades de carreira proporcionadas pela FAB. “É com muito orgulho que concluímos os cursos de formação e especialização de soldados em nossa Guarnição. Percebam o quanto cresceram, percebam do quanto são capazes hoje. E entendam que é isso que a profissão militar faz. Ela nos faz conhecermos nossos próprios limites e a força que há dentro de nós. Usem essa força para buscarem voos cada vez mais altos. Temos certeza de que contribuirão, por meio do trabalho profissional e dedicado, com a missão de nossas Organizações Militares”, concluiu o Brigadeiro Silva Mendes.

Os Soldados de Primeira Classe (S1) seguirão para os diversos setores, conforme suas especialidades, nas Unidades da GUARNAE-BQ e poderão permanecer no serviço ativo até seis anos, desde sua incorporação. Já os Soldados de Segunda Classe, que foram incorporados em 1° de março de 2020, serão designados para o Esquadrão de Segurança e Defesa (ESD-BQ) para continuidade do cumprimento do serviço militar obrigatório. Aos primeiros, ainda há a possibilidade de serem promovidos a Cabo e prestarem serviço por até oito anos. Aos S2, após os onze meses obrigatórios, poderão ser reengajados por mais três anos, ascendendo até Cabo, conforme processos seletivos internos.