NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


DEFESA AÉREA & NAVAL


Ministro da Defesa acompanha atuação do Comando de Operações Aeroespaciais


Mariana Alvarenga | Publicada em 24/06/2020 12:34

Dez Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional e o Comando de Operações Aeroespaciais, o COMAE, de funcionamento permanente, atuam integrados na Operação Covid-19. A iniciativa, deflagrada pelo Ministério da Defesa, por meio do Centro de Operações Conjuntas, atua no combate ao novo coronavírus. Na manhã desta terça-feira (23), o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, esteve na sede do Comando que gerencia todas as missões de emprego da Força Aérea Brasileira, como transporte de material hospitalar, pessoal e insumos.

O órgão subordinado à FAB emprega o poder aeroespacial para garantir a soberania do espaço aéreo e a integração do território nacional. O COMAE coordena diversas ações de logística aérea tais como a Operação Amazônia Azul, de detenção das manchas de óleo nas praias, e, agora, a Operação Covid-19 de mitigação aos efeitos do coronavírus, e a Operação Verde Brasil 2, de prevenção e repressão aos delitos ambientais na Amazônia Legal.

O Ministro vem acompanhando pessoalmente o trabalho desenvolvido pela estrutura ativada no desempenho das missões. Ele avalia o trabalho desenvolvido pelas equipes e reconhece o empenho dos militares. No decorrer desses pouco mais de 90 dias de Operação Covid-19, as aeronaves da FAB somam cerca de 350 toneladas de carga transportada. Esse esforço aéreo equivale a 11 voltas ao mundo, ou seja, uma a cada nove dias de operação.

Esse apoio emprega aeronaves como o Hércules (C 130), o Amazonas (C105) e o KC-130, maior avião do Brasil, com capacidade de transportar 26 toneladas. A capacidade dos aviões e a capilaridade das Forças Armadas possibilitam que cestas básicas e equipamentos de saúde cheguem às regiões mais remotas do Brasil, como São Gabriel da Cachoeira, no extremo norte do país.

O COMAE é formado por militares não só da Aeronáutica como também da Marinha e do Exército. As atribuições do Comando são determinadas no Decreto 9077/17 e incluem Defesa Aeroespacial, Busca e Salvamento, Patrulha Marítima das Águas jurisdicionais brasileiras, transporte aéreo logístico, transporte de órgãos. Além disso, realiza ações de força aérea eventuais, em cooperação com órgãos federais para reprimir o uso do espaço aéreo brasileiro para prática de ilícitos e ações de força aérea eventuais em apoio à defesa civil, aos órgãos governamentais e às demais Forças Armadas.

Alcântara: Convênio vai desenvolver solução inovadora de fornecimento de energia por meio de tecnologia de Microrredes Inteligentes


Guilherme Wiltgen | Publicada em 24/06/2020 09:33

O Comando da Aeronáutica (COMAER) assinou, nesta terça-feira (23), um convênio com a Equatorial Energia, empresa de distribuição de energia elétrica do Maranhão (MA).

O objetivo é desenvolver uma solução inovadora de fornecimento de energia, por meio de tecnologia de Microrredes Inteligentes (geração fotovoltaica e armazenadores de energia), que possam aumentar a confiabilidade, qualidade e robustez nos processos críticos do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), mesmo em caso de falha no suprimento de energia da rede.

O projeto está inserido no planejamento do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro e no Programa de Eficiência Energética do COMAER.

O ato de assinatura aconteceu por videoconferência, respeitando as normas do Ministério da Saúde em razão da pandemia do novo Coronavírus, e contou com a participação do Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Major Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida; do Chefe da Quarta Subchefia do EMAER, Brigadeiro Engenheiro Eliezer de Freitas Cabral; do Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Brigadeiro Engenheiro César Demétrio Santos; do Assessor do Ministério da Defesa, Brigadeiro do Ar Rogério Luiz Veríssimo Cruz; do Diretor do CLA, Coronel Aviador Marcello Correa de Souza; do Presidente da Equatorial Energia, Augusto Dantas Borges; do Diretor Corporativos de Serviços, Mauricio Velloso Ferreira; e do Professor da Universidade Federal do Maranhão, Doutor Luiz Antonio Ribeiro.

O Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica destacou, durante o evento, o valor estratégico do projeto de Alcântara. “A Força Aérea, hoje, dá um importante passo no desenvolvimento dos projetos espaciais, alinhados com as políticas públicas de desenvolvimento do país”, salientou o Major-Brigadeiro Almeida.

O Chefe da Quarta Subchefia do EMAER, responsável pelo Programa de Eficiência Energética no Comando da Aeronáutica, ressaltou a singularidade do convênio firmado. “O trabalho que será desenvolvido em Alcântara extrapola a melhoria de eficiência energética da planta, pois o resultado permitirá um aumento na confiabilidade das cargas de um processo crítico”, explicou o Brigadeiro Eliezer.

Para o Presidente da Equatorial Energia, Augusto Dantas Borges, a expectativa é de que os resultados sejam melhores do que  os planejados. “Estamos com uma equipe dedicada ao trabalho e esperamos ser referência não somente para o Brasil, mas para todo o mundo. Estamos felizes com essa parceria junto ao Ministério da Defesa e à Força Aérea, por intermédio do Centro de Lançamento, por permitirem a implantação de um sistema com padrão internacional de qualidade”, ressaltou.

Parceria entre FAB e Equatorial Energia

A parceria faz parte das atividades do Programa de Eficiência Energética do COMAER (PEE) para o desenvolvimento de projetos sustentáveis.

Além disso, está alinhada com a Diretriz de Gestão de Energia do Comando da Aeronáutica, na redução de custos com energia elétrica, pela melhoria da eficiência dos equipamentos das Organizações Militares e geração de energia renovável. E, ainda, faz parte do planejamento de implementação de políticas públicas e do plano de consolidação no Centro Espacial de Alcântara, do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro.

Os recursos financeiros que serão aplicados no projeto são oriundos do Programa de Eficiência Energética, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que prevê às distribuidoras de energia a aplicação de 0,5% da receita operacional líquida em programas de pesquisa e desenvolvimento.

O projeto tem previsão de desenvolvimento em dois anos e estarão envolvidos militares do Centro de Lançamento de Alcântara, experientes profissionais da Equatorial Energia do Maranhão, da Schneider Eletric e representantes da Universidade Federal do Maranhão.

FONTE E FOTOS: FAB

PORTAL AEROFLAP


Cerimônia marca inauguração das instalações do Centro de Operações Espaciais


Redação | Publicada em 24/06/2020 10:48

Uma cerimônia realizada nesta terça-feira (23), em Brasília (DF), marcou a inauguração das instalações do Centro de Operações Espaciais (COPE). O evento teve a participação do Presidente da República, Jair Bolsonaro, que presidiu a solenidade; do Vice-Presidente da República, Antonio Hamilton Martins Mourão; e do Ministro de Estado da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que foram recebidos pelo Comadante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez. A cerimônia foi prestigiada por Ministros de Estado, além de autoridades civis e militares.

Subordinado ao Comando de Operações Aeroespaciais, o COPE foi construído em parceria com a Telebras com o objetivo de operar e monitorar o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), cujo uso é dual, ou seja, civil e militar. De um lado, utilizando a banda Ka, possibilita acesso à conexão de banda larga em todos os locais do país. E, a partir da banda X, é possível tramitar informações afetas às áreas de defesa e governamental.

O Comandante da Aeronáutica lembrou que o COPE é fruto da linha diretiva do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE). “Hoje é um dia muito especial para o Brasil e para o Comando da Aeronáutica. A inauguração das instalações do COPE representa um marco estratégico em prol da soberania nacional na área espacial. Este Centro traz benefícios diretos e indiretos imensuráveis para toda a sociedade brasileira”, acrescentou o Tenente-Brigadeiro Bermudez. 

O Chefe do COPE, Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, ressaltou que o Centro está preparado para operar, não apenas o SGDC, mas todos os outros satélites que deverão ser lançados, decorrentes do PESE. “Hoje, o Centro já funciona de forma integral, 24 horas por dia, operado por militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, além de profissionais da Telebras”, completou o Oficial-General.

O COPE

Construído para servir como centro de controle do SGDC e com a possibilidade de controlar diversos satélites geoestacionários e de baixa órbita, as instalações do COPE foram projetadas com alto nível de segurança e disponibilidade de rede, tornando-se referência pela complexidade e modernidade.

Provendo serviços com aplicação civil e militar e atuando com plena confiabilidade, o COPE tem capacidade de operação continuada nos mais diversos cenários.

Fonte: Força Aérea Brasileira

Fotos: Sargento Bianca Viol; Soldado Thallys Amorim; Soldado Anderson Soares / CECOMSAER

Vídeo: Sargento Santiago Moraes / CECOMSAER

Com Vídeo: FAB celebra em 24 de junho o Dia da Aviação de Reconhecimento


Agência Força Aérea | Publicada em 24/06/2020 10:47

Levantamento minucioso de dados de inteligência e monitoramento de áreas de interesse. Essas são algumas das atividades realizadas pela Aviação de Reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB), que comemora sua data em 24 de junho. A bordo de aeronaves com sensores e radares de tecnologia de ponta, os Esquadrões Poker (1º/10º GAV), Hórus (1º/12º GAV), Carcará (1º/6º GAV) e Guardião (2º/6º GAV), situados estrategicamente em Santa Maria (RS) e Anápolis (GO), são os olhos da FAB que, do alto, compartilham o desafio de detectar ameaças, assim como proteger e integrar o território nacional.

Cenário Atual

Em 2017, com a Reestruturação Operacional da FAB, surgiu um novo conceito doutrinário: o IVR – aplicação integrada da Inteligência, Vigilância e Reconhecimento, tanto no período de normalidade, quanto em situações de conflito regular e irregular. As aeronaves E-99 são empregadas, cotidianamente, em missões de Controle e Alarme em Voo. Enquanto as Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) RQ-450 e RQ-900, os R-99, os R-35 A/AM e os RA-1 realizam diversas missões de Reconhecimento Aéreo. As ARP também se destacam nas atividades de vigilância, principalmente em Operações conjuntas. Além disso, os RA-1 são responsáveis pelo Reconhecimento Tático.

Segundo o Comandante do Esquadrão Poker, Tenente-Coronel Aviador Agnaldo dos Santos, “O Reconhecimento Tático é a técnica que possibilita adentrar o território inimigo e captar as informações necessárias para a Força, quando há situação de conflito”, explica.

No contexto nacional, a Aviação de Reconhecimento se divide em dois grandes grupos de ações que contribuem para o cumprimento da missão da FAB: as que auxiliam na manutenção da soberania do espaço aéreo e as que colaboram para a integração do território nacional.

Soberania do Espaço Aéreo

Conforme explica o Comandante do Esquadrão Carcará, Tenente-Coronel Aviador Bruno Gadelha Pereira, voltada à manutenção da soberania do espaço aéreo, “a atividade precípua da Aviação de Reconhecimento é gerar produtos de inteligência para auxiliar na tomada de decisão, seja a nível tático e operacional, em curto prazo; ou estratégico e político, em médio e longo prazo”, afirma.

Controle e Alarme em Voo (CAV) e Posto de Comunicação no Ar (P Com-Ar) também contribuem para manter a soberania do espaço aéreo, assim como o IVR, com a aplicação da Inteligência de Sinais (Signals Intelligence – SIGINT), Inteligência Eletrônica (Electronic Intelligence – ELINT) e Inteligência de imagens (Imagery Intelligence – IMINT), tão essenciais no processo decisório, em caso de conflito.

Integração do Território Nacional

Anos antes da primeira decolagem de um avião, o 14-Bis, em 1906, o homem já se valia da altitude como aliada para adquirir informações de adversários durante conflitos. Em 1867, Duque de Caxias utilizou frágeis balões de ar quente para colher dados sobre o inimigo durante a Guerra do Paraguai: eram os primórdios da Aviação de Reconhecimento, que hoje, além dos próprios olhos, se vale de sensores de última geração e modernas aeronaves para identificar alvos em profundidade.

Modernização

Atualmente, a aeronave E-99 passa por processo de modernização gerenciado pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC). O procedimento visa à melhoria do radar e implantação de novos sistemas de Comando e Controle. “O novo sistema trará maior precisão, confiabilidade e rapidez na identificação e no alerta antecipado de aeronaves suspeitas. Já o R-99 passa por um processo de revitalização dos sensores, tendo seu Radar de Abertura Sintética totalmente recuperado e, ainda, suas antigas câmeras substituídas”, conta o Comandante do Esquadrão Guardião, Tenente-Coronel Aviador Felipe Francisco Espinha.

Fotos: Sargentos Johnson, Bianca, Batista e Rezende / CECOMSAER; Tenenente Paulo Roberto Marques da Silveira / Esquadrão Hórus

MINISTÉRIO DA DEFESA


AVISO DE PAUTA - Ministro da Defesa apresenta balanço de três meses da Operação Covid-19


Redação | Publicada em 24/06/2020 19:25

Brasília, 24/06/2020 - O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, realizará, nesta quinta-feira (25), às 15h, no MD, um balanço de três meses das ações realizadas pelas Forças Armadas durante a Operação Covid-19.

Para a missão foram ativados 10 comandos conjuntos, cobrindo todo o Território Nacional, além do Comando Aeroespacial (COMAE).

Marinha, Exército e Aeronáutica chegaram a empregar 34 mil militares, efetivo maior do que o utilizado pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial, quando 25.800 homens foram para o combate. Ao todo, 1.802 viaturas, 107 embarcações e 85 aeronaves foram colocadas à disposição da Operação.

Em três meses, o Ministério da Defesa, por meio da Força Aérea Brasileira, transportou 350 toneladas de materiais de saúde. No total, foram 1.038 horas de voo, o suficiente para dar 11 voltas ao planeta, uma a cada nove dias de Operação Covid-19.

Foram realizadas mais de 2.600 descontaminações de espaços públicos, transportadas 16.000 toneladas de material de saúde, nos modais aéreo e terrestre, entregues mais de 570.000 kits de alimentação, realizadas mais de 19.000 doações de sangue, dentre inúmeras outras ações, que serão apresentadas pelo Ministro da Defesa.

Credenciamento
Os profissionais de imprensa interessados em participar da entrevista coletiva devem se credenciar junto à Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Defesa, enviando o nome, número do documento de identidade e nome do veículo de comunicação para o e-mail: [email protected]

Atenção!
Solicitamos que os profissionais de imprensa cheguem ao local com antecedência mínima de 30 minutos.

Balanço de três meses da Operação Covid-19
Dia: 25/06 (quinta-feira)
Horário: 15h
Local: Salão Nobre do Ministério da Defesa (Esplanada dos Ministérios, Bloco Q, 6º andar)

PORTAL DEFESANET


FAB celebra em 24 de junho o Dia da Aviação de Reconhecimento

Responsável pelo levantamento de dados de inteligência e monitoramento de áreas de interesse, a Aviação de Reconhecimento é da Pátria, o olhos, na guerra e na paz

Agência Força Aérea | Publicada em 24/06/2020 11:00

Levantamento minucioso de dados de inteligência e monitoramento de áreas de interesse. Essas são algumas das atividades realizadas pela Aviação de Reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB), que comemora sua data em 24 de junho.

A bordo de aeronaves com sensores e radares de tecnologia de ponta, os Esquadrões Poker (1º/10º GAV), Hórus (1º/12º GAV), Carcará (1º/6º GAV) e Guardião (2º/6º GAV), situados estrategicamente em Santa Maria (RS) e Anápolis (GO), são os olhos da FAB que, do alto, compartilham o desafio de detectar ameaças, assim como proteger e integrar o território nacional.

Cenário Atual

Em 2017, com a Reestruturação Operacional da FAB, surgiu um novo conceito doutrinário: o IVR – aplicação integrada da Inteligência, Vigilância e Reconhecimento, tanto no período de normalidade, quanto em situações de conflito regular e irregular. As aeronaves E-99 são empregadas, cotidianamente, em missões de Controle e Alarme em Voo.

Enquanto as Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) RQ-450 e RQ-900, os R-99, os R-35 A/AM e os RA-1 realizam diversas missões de Reconhecimento Aéreo. As ARP também se destacam nas atividades de vigilância, principalmente em Operações conjuntas. Além disso, os RA-1 são responsáveis pelo Reconhecimento Tático.

Segundo o Comandante do Esquadrão Poker, Tenente-Coronel Aviador Agnaldo dos Santos, “O Reconhecimento Tático é a técnica que possibilita adentrar o território inimigo e captar as informações necessárias para a Força, quando há situação de conflito”, explica.

No contexto nacional, a Aviação de Reconhecimento se divide em dois grandes grupos de ações que contribuem para o cumprimento da missão da FAB: as que auxiliam na manutenção da soberania do espaço aéreo e as que colaboram para a integração do território nacional.

Soberania do Espaço Aéreo

Conforme explica o Comandante do Esquadrão Carcará, Tenente-Coronel Aviador Bruno Gadelha Pereira, voltada à manutenção da soberania do espaço aéreo, “a atividade precípua da Aviação de Reconhecimento é gerar produtos de inteligência para auxiliar na tomada de decisão, seja a nível tático e operacional, em curto prazo; ou estratégico e político, em médio e longo prazo”, afirma.

Controle e Alarme em Voo (CAV) e Posto de Comunicação no Ar (P Com-Ar) também contribuem para manter a soberania do espaço aéreo, assim como o IVR, com a aplicação da Inteligência de Sinais (Signals Intelligence - SIGINT), Inteligência Eletrônica (Electronic Intelligence – ELINT) e Inteligência de imagens (Imagery Intelligence - IMINT), tão essenciais no processo decisório, em caso de conflito.

Integração do Território Nacional

Quanto à integração do território nacional, o Reconhecimento contribui com imagens que são utilizadas em situações diversas, como monitoramento e análise de: invasão de fronteiras, crescimento de cidades, modelo digital de superfície, cursos dos rios, queimadas, desmatamentos, pistas clandestinas, garimpos, entre outros.

Há, ainda, a vigilância aérea, de fundamental importância para eventos como Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e demais Operações Interagências, como as de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e muitas outras de vulto nacional. “A discrição de uma ARP em vigilância é incomparável, o que demonstra uma vocação natural para as operações de inteligência”, explica o Comandante do Esquadrão Hórus, Tenente-Coronel Aviador Daniel Lames de Araujo.

Dos primódios aos dias atuais

Anos antes da primeira decolagem de um avião, o 14-Bis, em 1906, o homem já se valia da altitude como aliada para adquirir informações de adversários durante conflitos. Em 1867, Duque de Caxias utilizou frágeis balões de ar quente para colher dados sobre o inimigo durante a Guerra do Paraguai: eram os primórdios da Aviação de Reconhecimento, que hoje, além dos próprios olhos, se vale de sensores de última geração e modernas aeronaves para identificar alvos em profundidade.

Modernização

Atualmente, a aeronave E-99 passa por processo de modernização gerenciado pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC). O procedimento visa à melhoria do radar e implantação de novos sistemas de Comando e Controle. “O novo sistema trará maior precisão, confiabilidade e rapidez na identificação e no alerta antecipado de aeronaves suspeitas.

Já o R-99 passa por um processo de revitalização dos sensores, tendo seu Radar de Abertura Sintética totalmente recuperado e, ainda, suas antigas câmeras substituídas”, conta o Comandante do Esquadrão Guardião, Tenente-Coronel Aviador Felipe Francisco Espinha.

Fotos: Sargentos Johnson, Bianca, Batista e Rezende / CECOMSAER; Tenenente Paulo Roberto Marques da Silveira / Esquadrão Hórus

OUTRAS MÍDIAS


AEROMAGAZINE - Força aérea inaugura Centro de Operações Espaciais

Órgão tem possibilidade de controlar diversos satélites geoestacionários e de baixa órbita

Redação | Publicada em 24/06/2020 19:31

A Força Aérea Brasileira inaugurou na última terça-feira (23) as instalações do Centro de Operações Espaciais (COPE) localizado em Brasília. A cerimônia contou com a participação do Presidente da República, Jair Bolsonaro e de autoridades civis e militares. 

O COPE foi construído em parceria com a Telebrás com o objetivo de monitorar o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), de uso civil e militar.

O órgão será responsável pelo controle de diversos satélites geoestacionários e de baixa órbita. Segundo a FAB, as instalações do COPE foram projetadas com o mais alto nível de segurança e disponibilidade de rede.

“A inauguração das instalações do COPE representa um marco estratégico em prol da soberania nacional da área espacial. Este centro traz benefícios diretos e indiretos imensuráveis para toda a sociedade brasileira”, disse o Comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Bermudez.

O COPE tem capacidade de operação continuada nos mais diversos cenários utilizando a banda Ka, possibilitando o acesso à conexão de internet em todos os locais do país. A partir da banda X, é possível tramitar informações de áreas de defesa e governamental.

DEFESA TV - Presidente da República inaugura Centro de Operações Espaciais da Força Aérea Brasileira


Redação Defesatv | Publicada em 24/06/2020 18:21

O presidente da República, Jair Bolsonaro, presidiu solenidade nesta terça-feira (23), em Brasília (DF), a qual marcou a inauguração das instalações do Centro de Operações Espaciais (COPE) da Força Aérea Brasileira (FAB).

Acompanhavam o presidente da República, o vice-presidente da República, Antonio Hamilton Martins Mourão; o ministro de Estado da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que foram recebidos pelo comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez. A cerimônia contou ainda com a presença de Ministros de Estado, além de autoridades civis e militares.

Subordinado ao Comando de Operações Aeroespaciais, o COPE foi construído em parceria com a Telebras com o objetivo de operar e monitorar o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), cujo uso é dual, ou seja, civil e militar.

De um lado, utilizando a banda Ka, possibilita acesso à conexão de banda larga em todos os locais do país. E, a partir da banda X, é possível tramitar informações afetas às áreas de defesa e governamental.

O Comandante da Aeronáutica lembrou que o COPE é fruto da linha diretiva do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE).

“Hoje é um dia muito especial para o Brasil e para o Comando da Aeronáutica. A inauguração das instalações do COPE representa um marco estratégico em prol da soberania nacional na área espacial. Este Centro traz benefícios diretos e indiretos imensuráveis para toda a sociedade brasileira”, acrescentou o Tenente-Brigadeiro Bermudez.

O Chefe do COPE, Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, ressaltou que o Centro está preparado para operar, não apenas o SGDC, mas todos os outros satélites que deverão ser lançados, decorrentes do PESE.

“Hoje, o Centro já funciona de forma integral, 24 horas por dia, operado por militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, além de profissionais da Telebras”, completou o Oficial-General.

O COPE

Construído para servir como centro de controle do SGDC e com a possibilidade de controlar diversos satélites geoestacionários e de baixa órbita, as instalações do COPE foram projetadas com alto nível de segurança e disponibilidade de rede, tornando-se referência pela complexidade e modernidade.

Provendo serviços com aplicação civil e militar e atuando com plena confiabilidade, o COPE tem capacidade de operação continuada nos mais diversos cenários.

Confira aqui o vídeo da cerimônia de inauguração, e assista ao vídeo sobre o COPE apresentado durante a solenidade. Veja também o álbum de imagens da inauguração do Centro de Operações Espaciais no Flickr da FAB.

Com informações do Cecomsaer, Fotos: Sargento Bianca Viol; Soldado Thallys Amorim; Soldado Anderson Soares / CECOMSAER; Vídeo: Sargento Santiago Moraes / CECOMSAER

TECNODEFESA - Inaugurada as instalações do Centro de Operações Espaciais (COPE)

Solenidade realizada em Brasília (DF), nesta terça-feira (23), contou com a participação do Presidente da República, Jair Bolsonaro

Paulo Roberto Bastos Jr. | Publicada em 24/06/2020 17:34

Uma cerimônia realizada nesta terça-feira (23), em Brasília (DF), marcou a inauguração das instalações do Centro de Operações Espaciais (COPE). O evento teve a participação do Presidente da República, Jair Bolsonaro, que presidiu a solenidade; do Vice-Presidente da República, Antonio Hamilton Martins Mourão; e do Ministro de Estado da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que foram recebidos pelo Comadante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez. A cerimônia foi prestigiada por Ministros de Estado, além de autoridades civis e militares.

Subordinado ao Comando de Operações Aeroespaciais, o COPE foi construído em parceria com a Telebras com o objetivo de operar e monitorar o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), cujo uso é dual, ou seja, civil e militar. De um lado, utilizando a banda Ka, possibilita acesso à conexão de banda larga em todos os locais do país. E, a partir da banda X, é possível tramitar informações afetas às áreas de defesa e governamental.

O Comandante da Aeronáutica lembrou que o COPE é fruto da linha diretiva do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE). “Hoje é um dia muito especial para o Brasil e para o Comando da Aeronáutica. A inauguração das instalações do COPE representa um marco estratégico em prol da soberania nacional na área espacial. Este Centro traz benefícios diretos e indiretos imensuráveis para toda a sociedade brasileira”, acrescentou o Tenente-Brigadeiro Bermudez.

O Chefe do COPE, Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, ressaltou que o Centro está preparado para operar, não apenas o SGDC, mas todos os outros satélites que deverão ser lançados, decorrentes do PESE. “Hoje, o Centro já funciona de forma integral, 24 horas por dia, operado por militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, além de profissionais da Telebras”, completou o Oficial-General.

O COPE

Construído para servir como centro de controle do SGDC e com a possibilidade de controlar diversos satélites geoestacionários e de baixa órbita, as instalações do COPE foram projetadas com alto nível de segurança e disponibilidade de rede, tornando-se referência pela complexidade e modernidade.

Provendo serviços com aplicação civil e militar e atuando com plena confiabilidade, o COPE tem capacidade de operação continuada nos mais diversos cenários.

Fonte: CECOMSAER

Fotos: Sargento Bianca Viol; Soldado Thallys Amorim; Soldado Anderson Soares