NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Jungmann revê ameaça ao Rio de segurar verba da segurança

Ministro refez carta enviada ao estado pois intervenção não permite a medida

Marina Dias | Publicado em 24/04 - 10h26

O ministro Raul Jungmann (Segurança Pública) precisou rever carta endereçada ao Rio de Janeiro e retirar do texto menção a um bloqueio de verba caso o estado não compartilhasse seus dados sobre criminalidade em até 30 dias.

Jungmann fez a exceção após argumento da área técnica de seu ministério de que a intervenção federal no Rio, até 31 de dezembro de 2018, impede por lei qualquer tipo de contingenciamento.

Como mostrou a Folha, Jungmann preparou uma carta a todos os governadores do país ameaçando impedir o repasse de dinheiro àqueles que não dividissem com o governo federal números sobre segurança pública, sistema prisional e drogas dos dois últimos anos. O Rio não contribuiu com o sistema de forma satisfatória e, até agora, estava entre os estados advertidos.

Diversas autoridades fluminenses, porém, entraram em contato com o ministério após a divulgação da reportagem e a pasta informou que a exceção ao Rio foi feita depois que os técnicos avisaram ao ministro que, por causa da intervenção federal, não seria possível haver condicionante em relação a dinheiro.

Nesse contexto, os recursos são extraordinários e, portanto, não podem ser bloqueados.

Uma nova carta foi então redigida somente para o Rio, pedindo o compartilhamento de dados com o Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisional e sobre Drogas), no entanto, sem o trecho que dizia que aqueles que não dividirem os números não receberão verba para a segurança pública este ano.

Para os demais governadores, o texto seguiu como o elaborado na segunda-feira (23): "Na ausência do envio de dados por parte dos entes federados beneficiários, não é possível planejar e executar ações e programas por meio do repasse de recursos. Nesse contexto, o Ministério Extraordinário da Segurança Pública estará impossibilitado de continuar transferindo recursos aos estados que não disponibilizarem informações ao Sinesp".

O objetivo é induzir os estados a enviarem os números o quanto antes para que a pasta de Jungmann, criada há mais de dois meses, consiga finalmente elaborar e apresentar um plano para a área.

"Informo que os estados que não estiverem com a implantação de dados atualizados no Sinesp ficarão impedidos de firmar convênios com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, inclusive com recursos oriundos de emendas parlamentares impositivas (individuais e de bancada)", completa a carta do ministro.

DINHEIRO NOVO

Jungmann acredita que o o governo vai editar nos próximos dez dias a medida provisória que destinará um montante do Orçamento para a segurança pública –e é este o dinheiro que ele ameaça não repassar os governadores que não contribuírem com o Sinesp.

A MP, porém, ainda não foi editada e havia divergência quanto aos valores –inicialmente Jungmann queria pelo menos R$ 4 bilhões, mas a área econômica do governo não havia conseguido fechar um projeto que contemplasse esse montante.

A equipe de Jungmann acredita que os governadores poderão ter acesso aos detalhes da MP até a semana que vem e, assim, agilizarem o compartilhamento de dados.

O Rio de Janeiro passa por uma grave crise política e econômica, com reflexos diretos na segurança pública. Desde junho de 2016, o estado está em situação de calamidade pública e conta com o auxílio das Forças Armadas desde setembro do ano passado.

Não há recursos para pagar servidores e para contratar PMs aprovados em concurso. Policiais trabalham com armamento obsoleto e sem combustível para o carro das corporações. Faltam equipamentos como coletes e munição.

Após uma queda de 2007 a 2013, o número de homicídios decorrentes de oposição à intervenção policial está de volta a patamares anteriores à gestão de José Mariano Beltrame na Secretaria de Segurança (2007-2016). Em 2017, 1.124 pessoas foram mortas pela polícia.

Em meio à crise, a política de Unidades de Polícia Pacificadora ruiu —estudo da PM cita 13 confrontos em áreas com UPP em 2011, contra 1.555 em 2016. Nesse vácuo, o número de confrontos entre grupos criminosos aumentou.

Com a escalada nos índices de violência, o presidente Michel Temer (MDB) decretou a intervenção federal na segurança pública do Estado, medida aprovada pelo Congresso e que conta com o apoio do governador Luiz Fernando Pezão, também do MDB.

Temer nomeou como interventor o general do Exército Walter Braga Netto. Ele, na prática, é o chefe das forças de segurança do Estado, como se acumulasse o comando da Secretaria da Segurança Pública e a de Administração Penitenciária, com PM, Civil, bombeiros e agentes carcerários sob o seu comando.

Apesar da escalada de violência no Rio, que atingiu uma taxa de mortes violentas de 40 por 100 mil habitantes no ano passado, há outros Estados com patamares ainda piores. No Atlas da Violência 2017, com dados até 2015, Rio tinha taxa de 30,6 homicídios para cada 100 mil habitantes, contra 58,1 de Sergipe, 52,3 de Alagoas e 46,7 do Ceará, por exemplo.

 

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Embaixada brasileira exibe em Londres obras doadas durante Segunda Guerra

Das 168 pinturas e desenhos que fizeram a travessia até a Europa em 1944, 24 obras originais estão reunidas em exposição inédita na Embaixada do Brasil

Md Matheus Dantas* | Publicado em 24/04 - 11h58

Aberta ao público desde 6 de abril, na Embaixada do Brasil em Londres, a exposição A arte da diplomacia vem atraindo olhares dos mundo todo. A exposição é fruto de um esforço diplomático do governo brasileiro, em 1944, realizado durante a Segunda Guerra Mundial, no qual artistas tupiniquins doaram 168 pinturas e desenhos para o Reino Unido.

Na época, a mostra foi um recorde de público, atraindo cerca de 100 mil pessoas, atraindo a atenção de todos. Entre os artistas que doaram obras estão Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Lasar Segall, Milton Dacosta, Roberto Burle-Marx e Tarsila do Amaral.

Após uma extensa pesquisa para localizar as obras, Adrian Locke, curador sênior da Academia Real de Artes, e Hayle Gadelha, adida cultural da Embaixada do Brasil em Londres, localizaram, após 74 anos, 24 das obras originais. Elas pertencem a acervos públicos britânicos e foram cedidas para a mostra, onde ficarão expostas até 22 de junho.

A história

Visto pelos embaixadores brasileiros e britânicos como um ato mais político que artístico, as obras doadas serviram para estreitar as relações entre brasileiros e britânicos, além de ter sido uma forma de usar a cultura para fortalecer a imagem do Brasil no exterior.

"Em novembro de 1944, quando 25 mil integrantes da Força Expedicionária Brasileira combatiam os nazistas na Itália, outra iniciativa nossa em prol da causa aliada era lançada em Londres: uma exposição de 168 pinturas, de autoria de 70 artistas contemporâneos brasileiros – nomes como Cândido Portinari, Tarsila do Amaral, Guignard, Cícero Dias, Burle Marx, Pancetti e Lasar Segall – cujo objetivo era reverter o produto das vendas para a Força Aérea Real (RAF)", diz explicação no site da mostra.

Imagem

Na época, o diplomata britânico Victor Perowne, que era responsável pela América Latina, escreveu num documento oficial que se tratava de um assunto artístico, conforme ofício encaminhado ao governo do Reino Unido.

Porém, quando a embarcação atracou no Reino Unido a resposta não foi das melhores: as obras foram rejeitadas. Após negociações e uma intervenção política para convencer a Royal Academy a aceitar o material doado, a instituição sedeu três salas para a exibição.

Curiosidades

A exposição de 1944 recebeu a visita da rainha Elizabeth.

Os artistas brasileiro se comprometeram a doar o dinheiro das possíveis vendas das obras para a Força Aérea Britânica.

Foram vendidas 80 obras - 47 delas na primeira noite - e o dinheiro arrecadado foi, de fato, doado para a Força Aérea Britânica, que combatia o exército de Hitler.

A mostra passou por sete cidades britânicas: Norwich, Reading, Manchester, Bristol, Glasgow, Edimburgo e Bath.  

 

JORNAL ZERO HORA


Hospital da Aeronáutica de Canoas oferece 12 vagas em curso gratuito para auxiliar de saúde bucal

Com duração de cinco meses, aulas devem começar em 2 de junho

Publicado em 24/04 - 14h34

O Hospital de Aeronáutica de Canoas (Haco) tem vagas para o curso gratuito de Auxiliar em Saúde Bucal (ASB), que especializa profissionais a auxiliarem em diferentes atividades de consultórios odontológicos. Com aulas teóricas e estágio prático, o curso está previsto para começar em 2 de junho, com duração de cinco meses. Há 12 vagas disponíveis.

Para se candidatar, é necessário ser brasileiro, civil, ter 18 anos ou mais, ter concluído o Ensino Médio e apresentar a documentação solicitada, conforme edital disponível aqui —também acessível neste site.

As inscrições são presenciais e podem ser feitas até a próxima segunda-feira (30), no Hospital de Aeronáutica Canoas (Avenida Guilherme Schell, 3.950, próximo à estação Fátima do trensurb, dentro do antigo Quartel General do Quinto Comando Aéreo Regional).

 

JORNAL ESTADO DE MINAS


Embraer coloca nova geração de jatos no ar

Aeronave E190-E2 da Embraer começa a voar na Noruega e, com uma série de recursos inéditos, mostra por que a Boeing tem tanto interesse em fechar parceria com a empresa

Mb Mariana Barbosa | Publicado em 24/04 - 11h33

São Paulo – O acordo iminente entre Boeing e Embraer para juntos criarem uma nova empresa – a partir da divisão de jatos comerciais da fabricante brasileira – põe fim a uma nascente competição entre as duas empresas. A Embraer sempre evitou um confronto direto com o duopólio da Boeing e Airbus ao se concentrar em jatos regionais de menos de 130 lugares. Mas essa história começa a mudar agora, com a nova família de jatos comerciais da Embraer, chamada de E2, que nasce para brigar por um naco do bilionário mercado de narrowbodies, os aviões de apenas um corredor usados normalmente em voos domésticos e dominado pelos A320 da Airbus e os 737 da Boeing.

O primeiro dos três aviões da nova geração, o E190-E2 (até 114 assentos), entra em operação hoje na Noruega, sem atrasos e com resultados operacionais melhores do que o prometido. A partir do ano que vem, começam as entregas do maior integrante da família, o E195-E2, com capacidade para 120 a 146 lugares.

Com esse novo jato (seu preço de tabela é de US$ 60 milhões), a Embraer entra na disputa por contratos concorrendo com Boeing, Airbus e Bombardier. Neste momento, JetBlue e United Airlines estão avaliando um modelo das quatro fabricantes para fazer uma encomenda.

A JetBlue busca substituir 60 jatos E190s da primeira geração e já indicou que deseja uma frota maior e mais eficiente. Estão na disputa os E195 E2 e o CS300 da Bombardier (130-160 assentos), bem como os menores jatos das famílias de narrowbody de Boeing e Airbus: o 737 MAX 7 e o A319neo. A United também já indicou que está olhando o E2, o CSeries, além de 737 MAX 7 e o A319 neo.

O mercado de jatos regionais menores está começando a ficar mais apertado com a chegada recente da chinesa Comac e da russa Sukhoi, além do investimento da Airbus Bombardier, que tirou a canadense do sufoco. Há ainda a japonesa Mitsubishi, cujo programa para um jato de 70-90 assentos vem sofrendo atrasos e não deve chegar ao mercado antes de 2020.

A Embraer ainda comanda o segmento regional com folga: de cada 10 jatos de até 130 lugares voando no mundo, seis são da Embraer e três da Bombardier.

O E2 acumula 280 pedidos firmes e 287 opções de compra, ou algo como US$ 15 bilhões. Para acelerar as vendas, a Embraer quer convencer as grandes companhias aéreas sobre as vantagens de se ter o “tamanho certo” de aeronave para cada operação, um conceito conhecido na indústria como rightsizing.

Para a Embraer, como a demanda por determinadas rotas (como a ponte aérea, por exemplo) varia ao longo do dia, o rightsizing é o futuro. O argumento é de que é melhor ter uma frota mais versátil, com um segundo modelo de avião para rotas e horários de menor densidade, do que manter um único modelo e voar com assentos vazios em determinados horários. “Não se pode abusar do ativo e vender assentos por centavos só para garantir a taxa de ocupação”, disse ao Estado de Minas John Slattery, CEO da Embraer Aviação Comercial.

Para vender o conceito de rightsizing, Slattery precisa convencer as companhias de que a economia no custo de viagem supera as vantagens de se ter uma frota homogênea. Hoje, muitas companhias ainda estão focadas em reduzir o custo por unidade (mantendo uma frota homogênea), em vez de repensar sua estratégia de frota.

Pelas projeções de demanda da Embraer, nos próximos 20 anos as companhias aéreas devem investir US$ 300 bilhões na compra de novos jatos regionais de 70 a 130 assentos. A empresa prevê uma demanda de 6,4 mil novos jatos – 2.280 unidades de 70 a 90 lugares e 4.120 unidades de 90 a 130 lugares. Se as previsões se confirmarem, serão 6,7 mil jatos regionais voando em 2036.Atualmente são 2,7 mil aviões.

A divisão de jatos regionais representa 58% do faturamento da Embraer – o que deu R$ 10,7 bilhões em 2017. O sucesso operacional do novo programa e a conhecida excelência do time de engenheiros estão entre os motivos que atraíram a Boeing a fazer uma oferta pela brasileira.

O maior

O E195-E2 entra em serviço no primeiro semestre do ano que vem (tendo a Azul como primeiro cliente) e será o maior avião já produzido no Brasil. O jato pode ser configurado com até 146 assentos (22 a mais do que a primeira versão do E195) e consome 24% menos combustível. Tem 41,5 metros de comprimento e 35,1m de envergadura (distância entre uma ponta e outra da asa). Segundo a Embraer, o E2 vai muito além de um upgrade de motores, como foi feito com a nova geração dos A320 e Boeing 737. Asas, trem de pouso e aviônicos foram totalmente reformulados, ao mesmo tempo em que foi preservada a “comunalidade” – com apenas dois dias e meio de treinamento um piloto de E-jet está apto a voar no modelo.

 

PORTAL G1


Cerca de 300 venezuelanos são tirados de praça cercada e levados a abrigo temporário em Boa Vista

Ação de retirada da praça Capitão Clóvis, no Centro da cidade, começou às 5h30 desta terça-feira (24).

Por Emily Costa, G1 Rr | Publicado em 24/04 - 09h57

Cerca de 300 venezuelanos que estavam acampados na Praça Capitão Clóvis, no Centro de Boa Vista, são levados a um abrigo temporário no bairro Mecejana, zona Oeste da cidade, nesta terça-feira (24).

A retirada ocorre 20 dias depois da praça ter sido cercada com tapumes pela Prefeitura de Boa Vista sob a justificativa de o local será reformado.

A remoção começou por volta das 5h30 e deve se estender ao longo do dia. O trabalho é feito por homens do exército ligados à Força Tarefa Logística Humanitária, Alto Comissariado da ONU para Refugiados, aeronáutica e Prefeitura de Boa Vista.

De início, os imigrantes receberam café da manhã e começaram a ser levados em ônibus fretados. Antes de embarcarem, eles tiveram as bagagens revistadas e etiquetadas.

Segundo o coronel Fontes, assessor da Força Tarefa, o abrigo temporário Latife Salomão, tem 500 vagas. O local, que é de propriedade do governo do estado, estava cedido ao Tribunal de Justiça de Roraima, e foi preparado durante três dias para receber os venezuelanos.

No abrigo temporário, os imigrantes terão a documentação verificada, serão cadastrados e vacinados para então seguirem para o abrigo definitivo Nova Canaã, que deve ser aberto nos próximos dias.

´Pegos de surpresa´, dizem imigrantes

Apesar de não haver registro de tumulto, imigrantes que estavam na Capitão Clóvis disseram ter sido pegos de surpresa com a remoção.

"Acordamos com os homens do exército aqui dentro. Foi assustador, porque de início não entendemos o que estava acontecendo. Depois, nos acalmamos. Nos disseram que poderíamos ir para o abrigo, ou então para outro lugar, mas que na praça não se pode mais ficar", disse uma venezuelana de 44 anos que pediu para não ter o nome divulgado.

Ela disse que, apesar do susto, acha melhor ir para o abrigo em razão da chegada do período chuvoso na capital, que causa alagamentos no local. "Estávamos sofrendo com as chuvas que caíram nos últimos dias".

A venezuelana Leomaris Moreno, de 20 anos, estava vivendo na praça há 3 meses com o filho de colo. "É melhor ir para o abrigo, porque cada dia tem chovido mais".

Desde o final de 2015, o estado recebe um número crescente de imigrantes que fogem da crise política e humanitária vivida no regime de Nicolás Maduro.

Atualmente, a ONU estima que 800 imigrantes estão cruzando por dia a fronteira do Brasil, em Pacaraima, fugindo da crise humanitária e política vivida no regime de Nicolás Maduro. Segundo a prefeitura, 40 mil estão vivendo só na capital. Os cinco abrigos da capital estão cheios e têm cerca de 2,2 mil moradores.

 

PF pede à Justiça que Lula seja transferido da Superintendência de Curitiba

Lula está preso desde o dia 7 de abril, após condenação em duas instâncias no caso do triplex em Guarujá (SP).

Por G1 Pr, Curitiba | Publicado em 24/04 - 15h17

Polícia Federal (PF) confirmou nesta terça-feira (24) que solicitou à Justiça Federal a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Superintendência de Curitiba.

O pedido foi protocolado no sistema eletrônico da Justiça Federal na sexta-feira (20). O motivo, segundo a PF, é o custo que tem sido gerado para garantir a segurança do ex-presidente - cerca de R$ 300 mil ao mês com diárias, deslocamentos e servidores extras.

A PF também reclama da interferência na prestação de serviços e diz que a custódia é apenas provisória.

Lula está preso desde o dia 7 de abril, após condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em duas instâncias, no caso do triplex em Guarujá (SP). Ele é o primeiro ex-presidente do Brasil condenado por crime comum.

O ex-presidente está preso em uma sala especial de 15 metros quadrados, no 4º andar do prédio da PF, com cama, mesa, TV e um banheiro de uso pessoal.

Outros pedidos

Neste mês de abril, o Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Paraná (SINDPF/PR) entregou ao superintendente da Polícia Federal no Paraná, Maurício Valeixo, um pedido para que o ex-presidente Lula fosse retirado da sede da corporação.

Na ocasião, o sindicato sugeriu que Lula fosse levado para uma unidade das Forças Armadas. Os delegados argumentaram que a prestação de serviços da corporação estava sendo prejudicada com a movimentação no local decorrente da prisão.

A Prefeitura de Curitiba também pediu a transferência de Lula, em 13 de abril, sob a alegação de que a presença dele no local tem gerado transtornos aos moradores e a funcionários da PF.

 

AGÊNCIA SENADO


Aprovada em comissão proposta que incentiva aviação civil na Amazônia


Da Redação | Publicado em 24/04 - 13h01

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprovou nesta terça-feira (24) o relatório do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) sobre o projeto que busca atrair mais investimentos públicos para a aviação civil na Amazônia (PLS 428/2016). A proposta segue para análise do Plenário.

Gurgacz entende que cabe ao poder público incentivar a aviação regional visando movimentar aeroportos de menor escala, que muitas vezes só podem ser atendidos por aeronaves de médio e pequeno porte.

- Queremos que a prioridade de investimentos do Fundo Nacional de Aviação Civil seja colocada na região, por causa da falta de estradas, portos e aeroportos no Pará, em Rondônia, no Amazonas, no Acre, em Roraima e nos demais estados da Amazônia.

O autor da proposta é o senador Jorge Viana (PT-AC). Ele lembra que a Amazônia é a região do Brasil com mais localidades de difícil acesso, nas quais a única alternativa ao transporte aéreo são embarcações em condições precárias, usadas em viagens que chegam a durar dias.

- O maior desenvolvimento da aviação civil é fundamental no transporte de bens fundamentais, como medicamentos e alimentos, e para a integração geral dessas comunidades - explica Viana na justificativa do projeto.

O texto do projeto determina que os recursos do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR) e do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) sejam prioritariamente aplicados na Amazônia, em rotas com origem ou destino na região e na infraestrutura aeroportuária e aeronáutica civil da área.

Além disso, para a Amazônia Legal, o projeto aumenta de 800 mil para 1,2 milhão a movimentação anual de passageiros para que um aeroporto seja considerado regional. Como explica Gurgacz, a mudança permitirá que os aeroportos de Porto Velho, Macapá e Santarém continuem no PDAR.

Audiência Pública

Além do PLS 428/2016, a CI aprovou vários requerimentos para realização de audiências públicas. Entre elas, a que vai debater as obras de manutenção, conservação e recuperação da BR-319 e a Resolução nº 729 do Conselho Nacional de Trânsito, que estabelece sistema de placas de identificação de veículos no padrão Mercosul.

Subcomissão da Amazônia

Antes das votações, os senadores discutiram o processo de desenvolvimento da Amazônia, baseado em projetos agropecuários para atender a região Centro-Sul em vez de observar a diversidade da região. O senador Paulo Rocha (PT-PA) propôs a criação de uma subcomissão para tratar dos problemas do bioma relacionados à infraestrutura e ao meio ambiente. Para o senador, a principal estrutura de escoamento da Amazônia deveria ser o Rio Amazonas, não a Rodovia Transamazônica

- Alguns pensaram a Amazônia como o pulmão do mundo e pensam que é uma coisa imaculada que não se pode tocar. Essa visão também está equivocada – criticou.

Paulo Rocha propôs também um seminário para reunir governadores, empresários da região da Amazônia e candidatos à presidência da República, para apresentar um plano de desenvolvimento da região.

 

JORNAL O VALE (S.J. DOS  CAMPOS -SP)


´Cães de guerra´ do DCTA doam sangue e podem salvar 14 vidas


Caíque Toledo - São José Dos Campos | Publicado em 24/04 - 15h46

ImagemCães do canil do DCTA (Departamento de Ciência de Tecnologia Aeroespacial) deram um exemplo de solidariedade. Os animais do Pelotão de Cães de Guerra do Batalhão de Infantaria 64 foram levados para doar sangue, ajudando a aumentar o estoque do Banco de Sangue Veterinário de São José, conhecido como ´Hemocão´.

Sete cachorros foram levados para o local e participaram da doação -- todos precisam ter idade entre 1 e 8 anos e pesar no mínimo 22 quilos, além de estar com a vacinação em dia e não ter nenhum tipo de doença grave ou crônica no histórico clínico.

A expectativa é que a doação ajude a salvar até 14 vidas. “Toda nossa admiração e respeito à equipe do DCTA, onde hoje os soldados humanos juntamente com os soldados caninos ajudaram a salvar vidas. A cadela Mel aguardou a noite toda o sangue do cão Íon do DCTA e, com a transfusão, já apresenta melhoras”, disse Luciano Alves, coordenador do Hemocão, contando um dos exemplos que foram salvos pela atitude.

A ação acontece há três anos, e também serve para que os animais do batalhão façam seus testes. “A doação de sangue dos nossos cães permite que auxiliemos na recuperação de vários outros animais debilitados, estimulando o processo de renovação de hemácias e o equilíbrio dos níveis de ferro no sangue. Assim melhoramos a qualidade da atividade cardíaca dos nossos cães, que precisam passar por um mini check-up devido aos testes sanguíneos obrigatórios com a doação”, afirmou a tenente veterinária Cláudia Borges, do DCTA.

 

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Morte made in Brazil: conflitos no Oriente Médio alavancam exportação de armamento do país

Uma missão árabe chegou ao Brasil interessada na compra de cargueiros KC-390 fabricados pela Embraer. A visita é resultado do esforço do Grupo Parlamentar Brasil-Arábia Saudita, criado no início deste mês, para aproximar os dois países no campo de defesa militar.

Publicado em 24/04 - 17h35

O KC-390 vai substituir os Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB), é o maior avião produzido na América e foi concebido como um jato militar de transporte, anunciado pela primeira vez na edição de 2007 da Latin America Aero & Defence (LAAD), no Rio de Janeiro. A produção do avião, com capacidade para 23 toneladas de carga, envolve parcerias com fornecedores de peças de Argentina, Portugal e República Tcheca. Com um custo unitário de US$ 85 milhões, o KC-390, em fase final de testes, tem recebido propostas de compra de vários países.

A compra do cargueiro, porém, é apenas um detalhe na exportação brasileira de armamentos não só para a Arábia Saudita, como também para vários países do Oriente Médio e do Norte da África. Alguns embarques são polêmicos, como a venda de bombas de fragmentação — proibidas pelas convenções internacionais — para países como o Iêmen, que trava um conflito com os sauditas que já deixou mais de 5 mil mortos e milhares de feridos, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Entre os produtos made in Brazil exportados para os árabes estariam armas leves, fuzis, artilharia, mísseis terra-terra e terra-ar, entre outros. O problema é que os números envolvendo exportação de armamento brasileiro são sigilosos e não podem ser acessados sequer pela Lei de Acesso à Informação, sob a alegação das Forças Armadas de que se trata de assunto de segurança nacional.

Seja como for, dados do Ministério da Industria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) revelam que só para a Arábia Saudita a exportação de armas brasileiras cresceu 817% entre 2013 e 2015. De janeiro a outubro de 2015, por exemplo, o país importou US$ 191 milhões em armamento brasileiro, desbancando os Estados Unidos, que compraram US$ 144 milhões em igual período. Hoje, o Brasil é considerado o terceiro maior exportador de armas leves do mundo, atrás apenas dos EUA e da Itália.

Falando à Sputnik Brasil, Jefferson Nascimento, advogado da ONG Conectas Direitos Humanos, confirma que o Brasil é um dos países menos transparentes no tocante à exportação de armamentos e vê com preocupação o comércio crescente com os países árabes.

"Temos acompanhado com alguma preocupação, considerando que o Brasil figura na lista de países menos transparentes com relação ao comércio internacional de armas. Esse crescimento de vendas para alguns países árabes vai ao pouco ao encontro da dificuldade desses países em conseguir comprar armas em outros mercados, considerando que a falta de transparência brasileira seja alguma forma de vantagem competitiva, incluindo algumas armas que são banidas por tratados internacionais", explica o advogado.

Nascimento dá como exemplo as chamadas munições clusters, como as bombas de fragmentação, que violam o direito internacional humanitário. Segundo ele, o Brasil infelizmente não faz parte desse tratado e tem empresas com capacidade para produção desse tipo de armamento que tem sido utilizado no Iêmen, segundo relatos de diversas ONGs. O advogado da Caritas admite que é possível se obter algum tipo de informação bruta sobre a exportação, mas não o tipo de armamento. Um desses dados, divulgados pelo próprio MDIC, revela que o Brasil exportou, no ano passado, quase US$ 476 milhões para 70 países, um aumento de quase 19% sobre 2016.

"O que é mais preocupante é que não temos informações sobre os critérios antes que o governo autorize uma empresa brasileira venda essas armas para um terceiro país. Os governos fazem uma análise anterior à autorização para exportação de armas, levando em consideração uma variedade de critérios, dentre eles a utilização de uso dessas armas contra o próprio país. A gente vê grandes exportadores de armas como Reino Unido, França e Alemanha tendo relatórios muito mais detalhados sobre armas vendidas e países", diz Nascimento.

O advogado da Conectas lista os principais exportadores de armas brasileiras em 2017. Segundo ele, quatro ou cinco empresas brasileiras estiveram envolvidas nos embarques para os 20 principais destinos. A primeira foi a Avibrás, com vendas de quase US$ 200 milhões, dos quais US$ 184 milhões apenas para a Arábia Saudita; a Taurus com embarques de US$ 130 milhões para os EUA; e a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), uma das principais controladoras da Taurus, com vendas para os EUA, Marrocos, Alemanha, Omã, Filipinas, Emirados Árabes Unidos,Argentina, entre outros. Em termos de volume, os embarques para a Arábia Saudita cresceram 202%; 119% para o Marrocos; 719% para Omã; e 829% para o Bahrein.

 

OUTRAS MÍDIAS


MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - Peixe sustentável pode alimentar forças armadas

Produzidos por comunidades tradicionais da Amazônia, Pirarucu manejado em unidade de conservação pode ser adquirido para tropas que protegem o território.

Por: Paulenir Constâncio/ Ascom Mma | Publicado em 23/04 - 19h00

Brasília (23/04/2018) - O Pirarucu manejado por povos e comunidades tradicionais da Reserva Extrativista do Médio Juruá poderá ser comprado pelo Comando Militar da Amazônia para alimentar o efetivo das forças armadas. Entendimentos mediados pelo Ministério do Meio Ambiente e ICMBio entre o Exército, a Aeronáutica e a Associação do Produtores Rurais da região de Caraoari, a 500 km de Manaus, podem viabilizar a proposta por meio do Programa de Aquisição de Alimentos, o PAA na modalidade compras institucionais.

A ideia é incluir nas chamadas públicas o peixe produzido pelos ribeirinhos da Médio Juruá em projetos de manejo sustentável. O Pirarucu passaria a fazer parte do cardápio dos 27 mil soldados em serviço na proteção territorial do bioma. De acordo com a coordenadora da Asproc, Ana Britto, a produção do Pirarucu manejado é da ordem de 100 toneladas/ano. Caso a proposta seja adotada, a associação poderá fornecer, também, mandioca e farinha.

Para os moradores da região a articulação poderá beneficiar 20 mil famílias que vivem dessa produção. As Forças Armadas respondem por R$ 61 milhões, dos R$ 70 milhões previstos pelo PAA Compra Institucional no estado do Amazonas. Os produtores familiares vinculados à Asproc providenciaram a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), estando habilitados a fornecer sua produção.

Os pequenos produtores familiares que atuam no Médio Juruá praticam o manejo sustentável em lagos ao longo do rio. Atuam de acordo com a legislação sanitária e têm autorização do Ibama e o monitoramento da atividades pelo ICMBio.

 

A CIDADE (SP) - Força Aérea Brasileira nega instalação de unidade no município

A publicação foi realizada no fim de semana em um grupo do Facebook por um internauta

Da Redação | Publicado em 24/04/2018

Após comentártios nas redes sociais no fim de semana sobre uma possível unidade da Força Aérea Brasileira em Votuporanga, o A Cidade entrou em contato com a FAB, que negou a instalação de uma unidade no município.

"No momento, não existe previsão de instalação de unidade da Força Aérea Brasileira na região", afirmou a FAB.

O responsável pela publicação afirmou que "foi uma brincadeira" e que "não imaginei que daria nisso".

 

MEIO AMBIENTE RIO - Parlamento nigeriano critica presidente por comprar aviões dos EUA


Da Redação | Publicado em 24/04

O parlamento nigeriano criticou nesta terça-feira o presidente Muhammadu Buhari por comprar aviões de guerra dos Estados Unidos sem aprovação parlamentar. Muita briga seguiu a leitura da carta de Buhari ao parlamento por seu líder, Yakubu Dogara, enquanto os parlamentares questionavam a decisão do presidente de ordenar a liberação de 496 milhões de dólares para comprar a aeronave militar sem a aprovação constitucionalmente exigida.

A entrega dos 12 aviões Super Tucano pelos Estados Unidos deveria ser feita até 2020, sob um acordo direto de governo a governo. A discussão sobre a compra já estava em vigor há vários anos. Em sua carta ao parlamento na terça-feira, Buhari disse que a aprovação da Nigéria para receber os aviões foi finalmente concedida pelo governo dos EUA, mas com um prazo dentro do qual o pagamento parcial deve ser feito, caso contrário, o contrato cairia.

O presidente pediu ao parlamento para acomodar a despesa de 496 milhões de dólares como insumo suplementar para a lei de apropriação de 2018 do país, chamando a atenção dos legisladores para as emergências de segurança em curso na Nigéria.

O líder nigeriano também confirmou que o dinheiro havia sido pago “diretamente ao Tesouro do governo dos EUA”, e Buhari se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 30 de abril.

Os legisladores nigerianos acusaram o presidente de violar a Constituição, que estipulava como os recursos da nação poderiam ser gastos através de uma apropriação pela Assembleia Nacional.

Kingsley Chinda, um parlamentar que representa o estado rico em petróleo da Nigéria, Rivers, disse que a decisão do presidente era “uma ofensa impugnável”, observando que a Constituição nigeriana não dava espaço para a aprovação antecipada do orçamento.

Outro legislador, Karimi de domingo, acusou Buhari de esnobar o parlamento para fazer depósitos de pagamento para o tesouro dos EUA sem o devido processo, pedindo um processo de impeachment contra o presidente.

Encerrando o plenário, o presidente do parlamento determinou que “uma apropriação só pode ser feita através de um projeto de lei e a Câmara gostaria de operar dentro do âmbito das regras”.

O parlamento disse que o pedido do presidente, conforme contido na carta, seria debatido em outro dia legislativo.

 

REPÓRTER DIÁRIO (SP) - Saab vai instalar fábrica de componentes no bairro Cooperativa em São Bernardo


émerson Bezerra | Publicado em 24/04/2018

O bairro Cooperativa em São Bernardo, área conhecida por abrigar um polo de empresas, sediará a nova fábrica de componentes da Saab. O lançamento da pedra fundamental do empreendimento ocorrerá no dia 9 de maio, a partir das 14h. A informação foi confirmada pela diretoria de comunicação da Saab, que por hora, não revela mais detalhes sobre a nova empreitada.

A sueca é a fabricante do avião-caça Gripen, que substituirá a frota de 36 aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) entre 2019 e 2024. A empresa confirma que o engenheiro Marcelo Lima será o diretor geral da SAM (Saab Aeronáutica Montagens), que funcionará em São Bernardo. No dia do evento, o executivo fará uma apresentação sobre os planos da unidade e vai detalhar o funcionamento e como será a planta do empreendimento.

De acordo com informações obtidas pelo RD, o chefe da unidade de negócios Gripen Brasil na Saab, Mikael Franzén, também estará presente. Na oportunidade o executivo vai detalhar e explicar como anda o Programa Gripen NG, realizado em parceria entre os dois países.

Em outubro do ano passado a Saab havia anunciado que a empresa se instalaria em São Bernardo, sem revelar o local. Na oportunidade anunciou Lima como diretor da SAM e ressaltou que estava em processo de seleção do imóvel e fase final de recrutamento de profissionais. Na época o engenheiro afirmou que “o programa Gripen é um divisor de águas para o setor de defesa no Brasil. Tenho a honra de participar de um projeto tão importante para a indústria brasileira”.

O ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho (PT), pré-candidato ao governo do Estado, foi um dos defensores da aquisição do modelo Gripen quando chefiava o Executivo da cidade. Na ocasião, em 2011, chegou inclusive viajar para a Suécia com objetivo de estreitar relações para o desenvolvimento local.

O gestor relata que a condição para defender a empresa sueca foi consolidada com o compromisso de realização de investimentos no município. O presidente do PT estadual avalia que a chegada do empreendimento em São Bernardo é importante para o Estado e o País, pois gera conhecimento e um conjunto de benefícios agregados.

“Um dos resultados foi a criação do Cisb (Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro) e também o compromisso de montar uma fábrica de componentes do Gripen em São Bernardo. Fico feliz que estão cumprindo. Gerar empregos sempre foi uma obsessão para nós”, observa Marinho.

O RD também procurou o atual prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), para falar sobre importância do lançamento da pedra fundamental da Saab para a cidade. A assessoria de imprensa do Paço alega que o chefe do Executivo ainda não tem informação oficial sobre a realização do evento, mas se manifestará no momento oportuno.

Em julho do ano passado Morando retomou o diálogo com representantes suecos visando a retomada do projeto, oportunidade em que conversou sobre o assunto, em seu gabinete, com o diretor da empresa, Bengt Janér. Depois disso, esteve em Brasília em agenda oficial com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e com o secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Flávio Augusto Corrêa Basilio, além de representantes das Forças Armadas.

SAM – A Saab Aeronáutica Montagens será responsável por produzir aeroestruturas, como cone de cauda, freios aerodinâmicos, asas, fuselagem dianteira (tanto da versão monoposto quando da biposto) e fuselagem traseira para os caças Gripen da Força Aérea Brasileira. A SAM iniciará suas operações empregando 55 profissionais diretos, número que deverá crescer nos próximos anos.

A Saab alega que escolheu São Bernardo por conta de sua longa tradição em receber empresas suecas. A cidade é conhecida pela qualidade de sua força de trabalho industrial e está perto de universidades, indústrias e centros de pesquisa. Além disso também ressalta a importância estratégica em termos de logística, tendo em vista o fácil acesso da cidade aos portos, aeroportos, rodovias, ao polo aeronáutico de São José dos Campos e ao Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN) em Gavião Peixoto, São Paulo, onde os caças Gripen para o Brasil serão montados.

 

ANBA (AGÊNCIA DE NOTÍCIAS BRASIL - ÁRABE) - Temer e rei saudita falam sobre reforçar parceria econômica

Presidente brasileiro e Salman Bin Abdulaziz conversaram por telefone. Arábia Saudita é a principal parceira econômica do Brasil no mundo árabe.

Da Redação | Publicado em 24/04/2018

São Paulo – O presidente Michel Temer informou via Twitter que recebeu telefonema do rei da Arábia Saudita, Salman Bin Abdulaziz Al Saud, nesta segunda-feira (23). Segundo Temer, o monarca saudita “revelou grande interesse pelo Brasil neste momento de importantes transformações econômicas”.

“Acordamos reforçar a parceria econômica Brasil-Arábia Saudita, em busca de mais comércio, mais investimentos, mais empregos”, disse o presidente brasileiro em sua conta na rede social.

A Arábia Saudita é a principal parceira comercial do Brasil no mundo árabe. No primeiro trimestre deste ano, porém, as exportações brasileiras para lá caíram 25,6% em relação ao mesmo período de 2017, para US$ 579,4 milhões, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Os principais produtos embarcados foram carne de frango, açúcar, material de defesa, carne bovina e soja.

Na outra mão, a Arábia Saudita vendeu ao Brasil o equivalente a US$ 632,8 milhões, um aumento de 38,6% sobre os três primeiros meses do ano passado. Petróleo e derivados foram de longe os principais itens comercializados, seguidos de plásticos, fertilizantes, produtos químicos orgânicos e alumínio.

A agência de notícias estatal Saudi Press Agency (SPA) noticiou o telefonema nesta terça-feira (24), informando que os dois chefes de estado falaram sobre cooperação entre os países e em formas de aumentá-la, especialmente na área econômica.

O rei relatou a conversa ao seu gabinete de ministros em reunião nesta terça no Palácio Al-Yamanah, em Riad. Salman contou também ter falado por telefone com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, e com os primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau, e da Noruega, Erna Solberg.

De acordo com a SPA, o gabinete ainda confirmou o lançamento pelo rei no próximo sábado do projeto Al-Qiddiya, novo polo de entretenimento, esportes e cultura que será construído a oeste da capital, como parte da estratégia Visão 2030, que prevê o relaxamento do rígido código de costumes do país e a diversificação de sua economia.

Comissão

Na semana passada, o Senado brasileiro aprovou a criação de uma comissão parlamentar Brasil-Arábia Saudita, que será presidida pela senadora Ana Amélia (PP-RS). O vice-presidente será o senador e ex-presidente Fernando Collor, autor do projeto.

Segundo informações da Agência Senado, Collor anunciou a vinda de uma delegação saudita ao Brasil esta semana, e que um dos interesses do país árabe é discutir a compra de aviões militares de carga KC-390 da Embraer.