NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Maioria no Rio aprova intervenção federal mas não vê melhora na cidade

Segundo Datafolha, 76% dos que vivem na capital do estado apoiam a medida

Luiza Franco / Júlia Barbon | Publicado em 25/03/2018 - 02:00

O vigia José Nascimento, 65, estava de plantão quando avistou uma viatura da Polícia Militar. O fundo do veículo se soltou ao passar em um quebra-molas, e José passou a tarde ajudando os policiais no conserto do carro. "Quer dizer, uma polícia nessas condições tem como correr atrás de bandido? Não dá, tinha que chamar o Exército mesmo."

Naquela mesma semana, José seguia de ônibus para a sua casa, na zona oeste do Rio, quando uma bala perdida atravessou um vidro e atingiu o braço de um passageiro. "Ou seja, não mudou nada, a situação continua péssima."

A opinião do vigia é a mesma da maioria dos moradores da cidade do Rio. Segundo pesquisa Datafolha feita nos últimos dias na cidade, 76% são favoráveis à intervenção federal na segurança pública do estado, contra 20% de contrários —5% não opinaram.

No mesmo levantamento, o instituto mapeou a opinião dos cariocas sobre as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e a reprodução de informações falsas a respeito dela —bem como os atuais índices de popularidade do prefeito Marcelo Crivella (PRB) e do governador Luiz Fernando Pezão.


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A maioria, porém, avalia que a ação do Exército desde o mês passado não fez diferença no combate à violência na cidade (71%). Outros 21% acham que a situação melhorou com os militares, enquanto 6% acham que piorou.

Ainda assim, 52% estão otimistas e acreditam que, até o fim da intervenção federal, marcada para dezembro, a segurança no município irá melhorar —36% acham que ficará como estava antes.

A intervenção foi determinada em 16 de fevereiro pelo presidente Michel Temer (MDB), que escalou como interventor o general do Exército Walter Braga Netto.

Em todas as regiões da cidade e em todos os segmentos socioeconômicos há uma maioria a favor da intervenção. "Não tinha jeito. A polícia não tem moral para combater criminosos. Todos sabem que eles estão envolvidos. Trazer as Forças Armadas foi a única solução possível", afirma a aposentada Lucília de Castro, 89.

A região que mais apoia a intervenção é a zona oeste (81%), de onde vem o vigia José Nascimento, e a que menos a apoia é a sul (63%). Uma das taxas mais altas de reprovação vem dos mais jovens (31% entre os que têm de 16 e 24 anos), como o estudante de artes cênicas Gabriel Lopes, 21.

"As Forças Armadas não são treinadas para fazer o que estão fazendo. Podem até piorar. A gente já viu aí várias violações dos direitos das pessoas das favelas", diz ele.

Nos quesitos escolaridade e renda, o apoio à intervenção é mais baixo entre pessoas com nível superior completo (70%) e com renda familiar mensal de mais de dez salários mínimos (66%).

Há pouca diferença entre as opiniões de quem mora dentro e fora das favelas (78% e 75% são a favor da intervenção, respectivamente). A posição também não muda com a cor da pele: é de 76% entre brancos, pardos e negros.

Em comparação à pesquisa feita em outubro do ano passado, o apoio de maneira geral ao uso das Forças Armadas no Rio recuou. Naquele momento, 83% eram a favor da sua convocação --agora, 79% aprovam a sua atuação.

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SENSAÇÃO

As Forças Armadas estão nas ruas do Rio desde setembro passado. Com a intervenção, um general do Exército também assumiu o comando das polícias Civil e Militar, além de todo o sistema penitenciário do estado.

"Eu tenho a sensação de que melhorou, mas não em todos os lugares. No Rio, me sinto mais segura hoje do que há um ano, mas na Baixada [Fluminense], onde moro, não mudou nada, está muito perigoso, como tem sido desde 2012", relata a cuidadora Mel Menne, 43.

Sem um plano e um orçamento definidos, a intervenção foi anunciada às pressas pelo Planalto, com aval do governador Luiz Fernando Pezão (MDB).

Inicialmente, cogitou-se o uso de mandados coletivos de prisão nas favelas, mas o governo logo recuou.

Depois, adotou-se a favela Vila Kennedy, na zona oeste, como espécie de laboratório da intervenção. Após um mês de operações, porém, o governo anunciou que pretende deixar o patrulhamento da comunidade até o início de abril.

Mesmo com a intervenção, episódios de violência continuam acontecendo na cidade. O caso mais emblemático foi o assassinato há 11 dias de Marielle Franco, 38, e de seu motorista, Anderson Gomes, 39, ainda não esclarecido.

Nos dias seguintes, um bebê de dois anos, uma mulher e um homem morreram alvos de bala perdida no Complexo do Alemão. Na semana passada, um tiroteio no centro da cidade matou um pedestre, e ao menos três policiais militares foram mortos no estado.

A opinião dos moradores do Rio mudou pouco depois do assassinato da vereadora. Pesquisa Datafolha feita na semana anterior ao crime mostrava que 79% dos entrevistados eram favoráveis à intervenção e 17%, contrários.

O questionário mais recente, feito em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ouviu 1.012 pessoas de quarta (20) a sexta-feira (22). A margem de erro é de três pontos percentuais.

MEDO

A sensação de insegurança na cidade continua alta. A grande maioria dos moradores afirma que gostaria de deixar o Rio por causa da violência (73%). A proporção é similar à registrada em outubro de 2017 (72%).

"Se pudesse, gostaria de ir morar no interior. O Rio já deixou de ser cidade maravilhosa faz tempo", afirma Menne.

Ainda sobre o medo da população, em outubro, 5% disseram não sair à noite por causa da insegurança. A proporção subiu para 12% na pesquisa da semana passada.

"Tenho muito medo de assalto. Se for sair na rua perto de casa, levo o celular dentro da calça", conta a professora de culinária Carolina Lisboa, 27, moradora do bairro de Irajá (norte), que fica próximo a favelas violentas.

O Rio passa por uma grave crise política e econômica, com reflexos diretos na segurança pública. Desde junho de 2016, o estado está em situação de calamidade pública.

O interventor federal cobra verba extra para que o estado possa equipar as polícias, por exemplo, o que deve ser aprovado somente no segundo semestre pelo Congresso. Atualmente, não há recursos para pagar servidores e para contratar PMs já aprovados em concurso.

Policiais trabalham com armamento obsoleto e sem combustível para o carro das corporações, e faltam equipamentos como coletes e munição. A falta de estrutura atinge em cheio o moral da tropa policial e torna os agentes vítimas da criminalidade.

Somente neste ano, 31 PMs foram assassinados no estado —foram 134 ao longo de todo o ano passado.

Policiais, por outro lado, também estão matando mais. O número de homicídios decorrentes de oposição à intervenção policial voltou a patamares anteriores à gestão de José Mariano Beltrame na Secretaria de Segurança (2007-2016), após uma queda de 2007 a 2013. No ano passado, 1.124 pessoas foram mortas pela polícia.

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Esperança e realidade

De modo pragmático, vasta maioria dos cariocas apoia a intervenção na segurança do estado, mas também aponta que ainda não há melhora

Publidado em 25/03/2018 - 02:00

Não surpreende que os cariocas manifestem amplo apoio à intervenção federal na área de segurança do estado. Segundo pesquisa Datafolha, 76% dos moradores da capital fluminense são favoráveis à ação decretada em fevereiro pelo governo Michel Temer (MDB).

A expectativa de uma redução sustentável dos índices de criminalidade, que data de décadas, viu-se frustrada, nos últimos anos, por erros na implementação do projeto das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e pela situação caótica que se instalou nas finanças e nos serviços públicos do Rio.

A sensação de medo nas diversas camadas sociais e o cansaço com um quadro de intermináveis tiroteios em favelas, ineficiência policial e violência cotidiana imposta por traficantes e milicianos deixam a população sem alternativas.

Nesse cenário de desamparo e de perda de confiança nas instituições estaduais, as Forças Armadas são uma esperança de restabelecimento da ordem.

Na primeira quinzena de março, antes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), o apoio à intervenção era de 79%. Não houve, pois, alteração substancial.

O respaldo é majoritário em todas as faixas socioeconômicas e regiões da cidade. Mostra-se maior em áreas mais desassistidas, como a zona oeste (81%), e mais baixo na zona sul (61%).

O apoio, contudo, é acompanhado da constatação de que a presença dos interventores não surtiu até aqui efeito mais significativo. Na visão de 71% dos cariocas, o combate à violência não se alterou depois que os militares assumiram o comando da segurança.

Quanto às perspectivas e ao possível legado da intervenção, há perceptível ceticismo --uma apertada maioria de 52% acredita que a situação vai melhorar até o fim da ação federal, enquanto 36% não esperam nenhuma mudança.

Anunciada de modo surpreendente por Temer, numa tentativa de lançar uma agenda favorável à imagem de seu governo, a iniciativa padece de problemas de origem.

Como ficou claro, não foi precedida por planejamento suficiente tanto no tocante às estratégias de atuação quanto aos recursos que precisará consumir.

Além disso, como esta Folha tem afirmado, trata-se de medida que expõe as Forças Armadas a desgastes e ao risco de contaminação pelo contato com agentes do narcotráfico. A Força Nacional de Segurança Pública seria mais adequada para assumir a missão.

Entretanto não há dúvida de que, diante da situação desastrosa do estado, os interventores têm boa chance de se saírem bem na comparação. Mais nebuloso é quão duradoura seria tal conquista.

 

JORNAL O GLOBO


Morte de Marielle é "primeiro grande desafio da intervençã", diz Torquato

Ministro da Justiça afirma que esclarecer assassinato é fundamental para fortalecer ação

Renata Mariz | Publicado em 24/03/2018 - 13:17

BRASÍLIA — O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse ao GLOBO que a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), executada no Rio de Janeiro, é o "primeiro grande desafio da intervenção federal" do ponto de vista político e da opinião pública. Ele classificou o assassinato como "a tragédia das tragédias" ao comentar o caso nesta sexta-feira.

— Eu diria que do ponto de vista político, de percepção social, o crime precisa ser esclarecido o mais rapidamente possível, mas com segurança, sem que a pressa atrapalhe a qualidade da investigação. É o primeiro grande desafio da intervenção federal — afirmou.

Torquato acrescentou que a vereadora trabalhava com "os temas mais importantes da atualidade":

— É a tragédia das tragédias. Era uma pessoa que não agredia ninguém, tinha um trabalho humanitário importante, atuava com os temas mais importantes da atualidade, que são a tolerância à identificação de gênero, o antirracismo, a anti-homofobia, e fazia uma denúncia forte institucional. Ela não nominava as pessoas, mas dizia “estão matando muito no Acari”.

Segundo o ministro, Marielle se tornou um "alvo frágil" por fazer as denúncias sem dispor de segurança armada.

— Ela era a número 2 do (Marcelo) Freixo (deputado estadual), mas o Freixo tem segurança pessoal, ela não tinha. Então, tornou-se uma figura proeminente e preeminente, sem segurança armada. Tornou-se o alvo mais frágil e daí é que vem a tragédia.

Torquato ressalvou que não tem acesso às investigações, mas descreve a ação dos assassinos de Marielle como "tiro de gente especializada" ,com base nas informações públicas do caso.

— Vendo as fotos da perícia, aquilo é tiro de gente especializada— diz o ministro.

Para Torquato, a morte de Marielle não teve qualquer relação com a intervenção federal, mas foi usada politicamente por quem não apoia a ação.

— Não têm nada a ver (morte e intervenção). É uma disputa que tem a ver com o trabalho que ela já fazia nas áreas de Acari e Maré. Os fatos já eram conhecidos. O timing levou ao proveito político.

Elogio à banda boa da polícia

Um dos pontos mais importantes da intervenção, na avaliação de Torquato, é possibilitar a ascensão da “banda boa” da polícia, que ele diz esperar ser numerosa. Isso porque, conforme salientou o ministro, o interventor tem poderes para nomear pessoas de sua confiança para cargos de chefia das instituições de segurança pública do Rio.

— Quando há essa ação direta do interventor, sabendo quem é quem na polícia militar e na polícia civil, sabendo em quem pode confiar, vai trazer para cima a banda boa. Existe uma banda boa, queira Deus seja numerosa — disse Torquato.

Segundo ele, com essa “banda boa” à frente, será possível estreitar a relação com as comunidades onde há mais violência e obter informação sobre os criminosos. A partir disso, o objetivo de sufocar as atividades dos grupos, inclusive do ponto de vista financeiro, poderá ser mais facilmente atingido.

O ministro provocou uma crise política no ano passado ao declarar que o governador Luiz Fernando Pezão e o então secretário de Segurança, Roberto Sá, haviam perdido o controle sobre a PM e que o comando da instituição decorria de acerto com deputado estadual e o crime organizado. Sem fazer referência às afirmações do passado, Torquato volta à questão, agora no âmbito da intervenção:

— A intervenção direta do interventor federal na cadeia de comando da polícia militar e da polícia civil é um dos pontos mais importantes. As duas passam a responder por intermédio de pessoas da confiança do interventor federal. Ou seja, você passou a ter um novo processo de seleção, não é mais o governo do estado com deputado por referências políticas.

Torquato esteve à frente da área da Segurança Pública no governo federal até fevereiro deste ano, quando sua pasta foi desmembrada para dar lugar ao Ministério Extraordinário da Segurança. O novo ministério aglutinou áreas antes vinculadas à Justiça, como a própria Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o Departamemto Penitenciário Nacional (Depen), e as polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF).

 

REVISTA ÉPOCA


Intervenção federal no Rio de Janeiro terá site de transparência

Ideia é disponibilizar informações sobre operações e gastos

Nonato Viegas | Publicado em 24/03/2018 - 10h00

O interventor federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro, o general Braga Netto, disse a parlamentares que pretende lançar em breve um site com informações e dados públicos sobre a operação. Braga Netto quer evitar a repetição de críticas ocorridas - por falta de transparência - em 2014, durante a ocupação militar no Complexo da Maré em 2014. No site, além de dados de segurança pública e operações, deverão ser disponibilizadas informações sobre orçamento e sua execução.

 

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Violência sem trégua durante a intervenção


Renato S., Bruno S. Rita E Leticia Cotta | Publicado em 25/03/2018

Em meio à intervenção federal, com uso das Forças Armadas na segurança pública, o Rio de Janeiro continua presenciando cenas de guerra, crimes que chocam a população e não registra mudanças nas áreas dominadas pelo tráfico de drogas e milícias. Um levantamento do número de mortes e de feridos, realizado pelo Correio, revela que, nos 30 dias subsequentes à chegada dos militares nas ruas da capital carioca, o número de assassinatos aumentou 19%, quando comparado ao mesmo período anterior.

Por meio do aplicativo Fogo Cruzado, que monitora em tempo real os atos de violência, a reportagem filtrou os dados do primeiro mês de intervenção. As tropas das Forças Armadas chegaram ao Rio em 17 de fevereiro — 24 horas após o presidente Michel Temer assinar o decreto de intervenção. Até 17 de março, ou seja, no período de um mês, 150 pessoas foram assassinadas na região metropolitana da capital. Já nos 30 dias anteriores à intervenção, entre 16 de janeiro e 16 de fevereiro, o número de homicídios fechou em 126.

No mesmo período, o número de feridos em trocas de tiros e ações policiais passou de 131 para 83, registrando queda. As ações policiais passaram de 112 para 132, incluindo as operações das Forças Armadas que ocorreram em rodovias para impedir o roubo de carga e arrastões. Os dados da violência podem ser ainda mais abrangentes, pois não existe a divulgação de dados oficiais mensalmente. Os últimos registros divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro são de janeiro.

Para o doutorando em direito na Universidade de Brasília e integrante do grupo de pesquisa em criminologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA) Felipe Freitas, a intervenção federal tem ligação clara com o aumento no número de mortes no Rio de Janeiro. Segundo ele, a operação se dá de modo desorganizado. “É mais do mesmo. As operações são feitas sem planejamento. São mais agentes de segurança, sem planejamento em maior contato com as milícias”, explica. Segundo ele, os policiais atuam com as mesmas condições de antes, porém expostos a mais violência.

Outro ponto criticado pelo especialista é o fato de não haver relatórios públicos a respeito das operações feitas pela intervenção. Segundo Freitas, isso faz com que muitas ações ocorram em contrariedade com o que determina a legislação. “Medidas como fotografar os moradores que entram na comunidade ou não haver relatórios públicos para a comunidade acompanhar tornam a intervenção completamente inconstitucional”, critica.

De acordo com dados do governo estadual, em todo o estado foram registrados 469 homicídios no primeiro mês do ano, 20 latrocínios (roubo seguido de morte) e 154 mortes em decorrência de intervenção policial. Os roubos a transeuntes chegaram a 10,9 mil casos.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que pretende envolver vários segmentos da sociedade no combate à violência, no Rio de Janeiro e no resto do país. “Nós vamos procurar as igrejas, os sindicatos, as empresas. Essa tem que ser uma conquista de todos. Nós estamos vivendo uma crise neste momento. Mas temos uma forma única de fazer avançar essa luta. Só basta organização e valorizar aqueles que fazem a segurança pública”, afirmou.

Comoção e revolta

Em meio à intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, a nação e o mundo viram o assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSol, após sair de um encontro com mulheres negras, no Centro do Rio. O atentado contra Marielle, que também vitimou o motorista Anderson Gomes, engrossa o número de mortos que foram levantados para esta reportagem.

Mas a violência não parou por aí. Na semana passada, três policiais foram mortos em menos de 24 horas, entre quarta-feira e quinta-feira. Um deles é o soldado Filipe Santos de Mesquita, atingido por quatro tiros de fuzil na Rocinha. Ele tentou se proteger atrás de uma geladeira, ferido, foi levado ao hospital por colegas, mas não resistiu.

A geladeira era do morador Antônio Ferreira da Silva, de 70 anos, conhecido como Marechal. De acordo com testemunhas, ele tentou proteger o soldado Felipe ao vê-lo baleado. O idoso teria recolhido o fuzil do militar, que estava no chão, para não ser pego por traficantes e devolvido para a patrulha que resgatou o policial. Minutos após o crime, ele teria sido atingido por um tiro, enquanto se alimentava (leia mais abaixo). A Polícia Civil investiga as mortes.

Procurado pela reportagem, o Comando Militar do Leste do Exército Brasileiro (CML) informou que o assunto está sendo tratado pelo Gabinete de Intervenção Federal (GIF), que também não respondeu aos questionamentos.

"É mais do mesmo. As operações são feitas sem planejamento. São mais agentes de segurança, sem planejamento em maior contato com as milícias” Felipe Freitas, especialista em segurança pública

Estagiários sob a supervisão de Roberto Fonseca

 

Investimento público mantém queda em 2018


Rosana Hessel | Publicado em 25/03/2018

Em um ano eleitoral, o Orçamento da União é mais apertado do que o habitual devido às pressões para mais gastos dos partidos da base aliada que estão de olho na reeleição. Mas, com as despesas obrigatórias crescendo em ritmo mais acelerado do que o das receitas, resta ao governo não dispensar os cortes nos investimentos, a gordura cada vez mais magra das contas públicas. Prova disso é que o ano de 2018 mal começou e os investimentos continuam em queda, apesar das previsões de crescimento da economia e da arrecadação, que saltou mais de 10% no primeiro bimestre.

Conforme levantamento preliminar da ONG Contas Abertas, o recuo dos investimentos públicos foi de 10,5% em janeiro e fevereiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2017, passando de R$ 2,89 bilhões para R$ 2,59 bilhões, em valores correntes. O ministério das Cidades e o de Transportes sofreram os maiores cortes no primeiro bimestre de 2018 na comparação com o mesmo período de 2017. Na pasta de Cidades, o tombo foi maior em valores e em percentual, de 76,8%, despencando de R$ 248,5 milhões, no primeiro bimestre de 2016, para R$ 57,5 milhões.

De acordo com a ONG, os programas “Mobilidade Urbana e Trânsito” e “Saneamento Básico” tiveram queda nos investimentos e, praticamente, em todas as ações. Os pagamentos dos investimentos efetuados, em 2017, pelo Ministério das Cidades somaram R$ 5,7 bilhões nos programas Minha Casa MinhaVida, saneamento ambiental, infraestrutura e mobilidade urbana e habitação. A pasta informa que para 2018 estão previstos investimentos de R$ 6,3 bilhões para esses segmentos.

o Ministério da Defesa ficou entre os órgãos que tiveram maiores aumentos no primeiro bimestre de 2018, conforme dados da Contas Abertas, passando de R$ 283,2 milhões para R$ 409,8 milhões, salto de 44,7% sobre o mesmo intervalo de 2017, na contramão do total geral. A maior parte dos gastos foi em Defesa Nacional, tendo o projeto Guarani, que desenvolve um veículo blindado 8x8, como o maior aumento entre os recursos no primeiro bimestre, de R$ 132 milhões.

Em 2017, o tombo dos investimentos foi maior, de 29,5% em relação ao ano anterior, conforme dados do Tesouro Nacional, para R$ 45,7 bilhões. O secretário-geral da Contas Abertas, Gil Castello Branco, lembra que esse montante foi o menor patamar registrado pelos investimentos públicos desde 2005. Ele destaca que essa aparente diminuição no ritmo de corte dos investimentos, contudo, não pode ser comemorada. Isso porque a falta de espaço no Orçamento é tamanha que o governo já ampliou de R$ 16,2 bilhões para R$ 18,2 bilhões o contingenciamento deste ano, medida necessária para cumprir a meta fiscal, que permite um rombo de até R$ 159 bilhões nas contas do governo federal.

Por enquanto, a dotação para investimentos, em 2018, é de R$ 54 bilhões, mas tudo indica que o governo cortará o máximo que puder nessa rubrica se houver frustrações de receita. Fontes da equipe econômica admitem que os dados da arrecadação de março não são nada animadores. Além disso, a reoneração da folha de pagamentos não avança no Congresso e o Planejamento retirou da previsão orçamentária a receita estimada com a proposta, que encolhe a cada adiamento. Passou de R$ 12 bilhões, se tivesse entrado em vigor em janeiro, para R$ 8,8 bilhões em março.

Situação crítica

Não à toa, a taxa de investimento em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) atingiu o menor nível da história em 2017, de 15,6%. “A iniciativa privada acompanha o governo. Se o setor público não investe, os empresários também põem o pé no freio, o que afeta a taxa global”, explica Castello Branco. Para ele, a situação crítica das contas públicas tende a piorar sem a reforma da Previdência e com a manutenção dos cortes das despesas discricionárias, onde estão os investimentos.

Se os investimentos continuarem em queda, a expansão da economia será comprometida, alertam os especialistas. Em 2017, segundo Castello Branco, encolheram não só no governo federal, mas também nas estatais e nas administrações regionais. “E, neste ano, há pouco espaço para aumento dos investimentos”, avisa.

A economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, no entanto, considera que a falta de investimento público tem um lado positivo, que é obrigar o governo a aprender a fazer planejamento, algo que não faz historicamente. “Não é de todo ruim não ter dinheiro para investimento, porque ele força a revisão das políticas públicas. Tem muitas que não funcionam, custam caro, atrapalham o crescimento do país e são injustas socialmente. Só acabando mesmo o dinheiro é que a gente vai avaliar tudo isso”, afirma, sugerindo melhor avaliação dos investimentos em projetos que são superfaturados, como é o caso das obras da transposição do São Francisco.

Restos a pagar

Dados do Tesouro Nacional mostram que boa parte dos investimentos públicos não são aplicados em novas obras, o que estimularia a economia, mas, sim, em restos a pagar (RAP) de contratos antigos. Em média, 43% do que foi gasto em 2017 foram RAP, mas há órgãos que tiveram percentuais maiores, próximos a 100%. É o caso do Superior Tribunal de Justiça, que informa que o montante empenhado passou de R$ 20,8 milhões para R$ 19,5 milhões entre 2016 e 2017, sendo que esses valores “majoritariamente se referem ao pagamento de despesas de anos pretéritos inscritas em restos a pagar”. No Ministério das Cidades, o volume pago de RAP, em 2017, foi de 40,2%.

TCU avalia impactos

A falta de acompanhamento e planejamento nos investimentos públicos está chamando a atenção do Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão vai avaliar, por meio de auditoria, a efetividade, a adequação e a priorização de investimento das obras de mobilidade urbana espalhadas pelo país e financiadas com recursos federais. Em 2015, o órgão constatou que as metas e indicadores utilizados pelo governo federal não eram capazes de avaliar e medir o progresso e o alcance dos objetivos da Política Nacional de Mobilidade Urbana, que é definida em lei.

A nova fiscalização, a ser realizada sob a relatoria do ministro Vital do Rêgo, tem como objetivo atualizar as informações e verificar o impacto dos principais investimentos destinados à área de mobilidade, levando-se também em conta a realização dos eventos esportivos de grande porte ocorridos no Brasil — Copa do Mundo, em 2014, e Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.

“Os investimentos têm caído bastante e esse monitoramento permitirá avaliarmos melhor a aplicação dos recursos no país”, destaca Vital do Rêgo Filho, citando como exemplo o relatório que coordenou sobre a aplicação dos recursos em segurança pública no Rio Grande do Norte, que revelou não haver integração das informações e muito menos fiscalização da aplicação dos recursos.

Na avaliação do ministro, a falta de recursos públicos, associada à crise orçamentária, tem feito com que a deficiência na área de mobilidade urbana seja crescente. “Há uma percepção de que os investimentos realizados na área não têm conseguido superar os problemas encontrados”, afirma, lembrando que o tribunal, na última auditoria, constatou que os objetivos e diretrizes definidos nessa política não estavam sendo devidamente considerados como critérios de seleção das propostas de intervenção em mobilidade apresentadas ao governo federal por estados e municípios.

“O TCU observou que o esforço cooperativo entre as esferas de governo é insuficiente para priorização do transporte não motorizado e do transporte público, em detrimento dos transportes individuais, e apontou dificuldade dos entes federados de cooperarem entre si na coordenação e alinhamento de esforços para implementação da política pública de mobilidade urbana”, completa o ministro que é relator de processos que investigam irregularidades nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento, como é o caso do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras. Em 2007, a previsão inicial do empreendimento era de R$ 8,2 bilhões, e, até o momento, o “custo afundado” já chega a R$ 26 bilhões e ainda se discute a necessidade de enterrar outros R$ 12 bilhões para a conclusão da obra. (RH)

 

PORTAL DEFESANET


Gen Ex Mourão - CUIDADO COM A CÓLERA DAS LEGIÕES

Mensagem colocada no página do FaceBook do Gen Ex Hamilton Mourão

Publicado em 24/03/208 - 22:30

Ao longo dos últimos 4 anos, pertenci a um colegiado, o Alto Comando do Exército. Composto pelos Oficiais-Generais de 4 Estrelas, homens que dedicaram mais de 40 anos ao Serviço da Pátria. Em todo esse período travamos discussões, debatendo os temas do interesse do Exército, mas, acima de tudo, do Brasil.

Apesar das diferenças de opinião, o ponto focal sempre foi o bem do País. Jamais vi personalismos, discussões deletérias ou ofensas pessoais, pois ali nosso farol era a tríade Honra, Dever e Pátria.

Ao ver o STF, corte maior de nosso Brasil, sinto-me envergonhado pela falta de espírito público, pela covardia moral, pela linguagem empolada - destinada a enganar o homem comum -, pelas falsidades e, principalmente, por observar que uns merecem mais que outros ante os olhos daquele colegiado. Fica claro que os que possuem "pertences" jamais cumprirão a pena que merecem por haver surripiado o bem público.

Fica o alerta de Soldado,

CUIDADO COM A CÓLERA DAS LEGIÕES !!!!

Contexto Histórico

"A República agoniza. O dinheiro, a libertinagem, os costumes gregos corrompem os cidadãos.

A plebe vive da esmola que lhe dão a cada mês. Se não receber a parte do trigo que calcula lhe devem, insurge-se. Mas os magistrados eleitos, os questores, tribunos, pretores e cônsules são ainda piores que os pobres cidadãos. Compram os votos; vendem a si mesmos" (Caio Júlio César).

Apresse-se em acalmar-me - é o que peço - e diga-me que nossos amigos cidadãos nos entendem, apoiam-nos e nos protegem, como estamos protegendo a glória do Império.

Se for de outra forma, se tivermos que deixar nossos alvos ossos em vão, nestas areias desertas, então tomem cuidado com a cólera das legiões."

Marcus Flavinius, Centurião da Segunda Coorte da Legião Augusta, em carta ao seu primo Tertullus, em Roma, aproximadamente no ano 20 DC.

 

OUTRAS MÍDIAS


MERCADO MILITAR (COLOMBIA) Inauguración de puertas de Satélite


Natalia Carolina Rubio Coello | Publidado em 24/03/2018

El canon de obras del Centro de Operaciones Espaciales, del Satélite Geoestacionario de Defensa y Comunicaciones Estratégicas (SGDC), en Brasilia, fue el lugar elegido el jueves para la inauguración a distancia de tres puertas de enlace estaciones de acceso que darán continuidad al funcionamiento del satélite.

El ministro de Defensa interino, general Joaquim Silva y Luna, estuvo en el evento, que contó con la participación del ministro de Ciencia, Tecnología, Innovaciones y Comunicaciones, Gilberto Kassab; el presidente de Telebras, Maximiliano Martínez, y el comandante de Operaciones Aeroespaciales de la Aeronáutica ( COMAE), brigadier Carlos Vuyk de Aquino , además de representantes del sector.

En 2014, el Estado Mayor Conjunto de las Fuerzas Armadas del Ministerio de Defensa, cumpliendo premisa del proyecto SGDC, definió qué organizaciones militares recibirían en sus áreas los centros de operación y las estaciones de acceso.

En el tercer Batallón de Aviación del Ejército (BAVEx), en el 3º Batallón de Aviación del Ejército (BAVEx); Florianópolis (SC), en el Destacamento de Telecomunicaciones y Control del Espacio Aéreo (DTCEA-FL); y Salvador (BA), en el Ala 14 (Base Aérea de Salvador). En total, con las puertas de Brasilia, en la Ala1, y de Río de Janeiro, en la Estación Radio de la Marina (ERMRJ), serán 5 en funcionamiento.

Según el presidente de Telebras, Maximiliano Martínez, las puertas se están entregando dentro del plazo y siguiendo el cronograma de actividades. Esto significa que el nivel de infraestructura del sitio destinado al control y monitoreo del satélite es tolerante a fallas y permite superar los peores escenarios de problemas técnicos sin interrumpir la disponibilidad de los servicios.

El ministro Gilberto Kassab recordó que el proyecto beneficiará a diversas áreas del país como educación, salud, conectividad en regiones aisladas y fronteras.

Los proyectos SGDC

El proyecto SGDC tuvo su gobernanza establecida por el Decreto Presidencial 7.769, de 28 de junio de 2012, y desde entonces, el proyecto ha avanzado en etapas para cumplir sus objetivos: comunicaciones militares del Ministerio de Defensa en la Banda X; comunicaciones estratégicas del gobierno en Banda Ka; atender el programa nacional de Banda Ancha en Banda Ka; y realizar absorción y transferencia de tecnología para el sector aeroespacial brasileño.

El SGDC 1 fue lanzado en mayo de 2017 con éxito y entregado listo por la empresa constructora el 30 de junio. Hoy, el satélite se encuentra en pruebas operacionales, es decir, en funcionamiento experimental, que debe seguir hasta junio de este año.

El anteproyecto del segundo satélite ya está listo y la fase actual es de RFI (Request for Information), que caracteriza la investigación de precios de mercado. A partir de esa información seguirán los próximos pasos del proyecto, que prevé un tercer satélite.

 

STOCK NEWS TIMES.COM (EUA) - ValuEngine Upgrades Embraer (NYSE:ERJ) to “Strong-Buy”


Sally Masters | Publicado em 25/03/2018

Embraer (NYSE:ERJ) was upgraded by analysts at ValuEngine from a “buy” rating to a “strong-buy” rating in a note issued to investors on Saturday, March 10th.

Several other equities analysts have also weighed in on ERJ. Cowen reiterated a “hold” rating and issued a $28.00 target price on shares of Embraer in a report on Thursday, March 8th. Scotiabank reiterated a “hold” rating and issued a $24.00 target price on shares of Embraer in a report on Friday, March 9th. Credit Suisse Group reissued an “outperform” rating and issued a $30.00 price target (up from $25.00) on shares of Embraer in a research note on Friday, March 9th. Finally, TheStreet raised shares of Embraer from a “c+” rating to a “b-” rating in a research note on Wednesday, January 3rd. Three equities research analysts have rated the stock with a sell rating, four have given a hold rating, two have assigned a buy rating and two have assigned a strong buy rating to the company. The stock currently has a consensus rating of “Hold” and an average target price of $24.43.

Embraer stock traded down $0.05 during trading hours on Friday, reaching $25.51. 1,043,399 shares of the company’s stock traded hands, compared to its average volume of 1,034,164. The company has a quick ratio of 1.76, a current ratio of 2.53 and a debt-to-equity ratio of 0.99. The firm has a market cap of $4,693.84, a price-to-earnings ratio of 19.04, a price-to-earnings-growth ratio of 1.69 and a beta of 0.16. Embraer has a 12 month low of $17.58 and a 12 month high of $28.55.

Embraer (NYSE:ERJ) last posted its earnings results on Thursday, March 8th. The aerospace company reported $0.32 earnings per share for the quarter, missing the consensus estimate of $0.69 by ($0.37). The firm had revenue of $1.73 billion during the quarter, compared to analyst estimates of $1.74 billion. Embraer had a net margin of 4.23% and a return on equity of 6.82%. The business’s revenue for the quarter was down 14.5% compared to the same quarter last year. During the same quarter in the previous year, the firm earned $1.06 earnings per share. sell-side analysts anticipate that Embraer will post 0.89 EPS for the current year.

Institutional investors have recently added to or reduced their stakes in the company. Guggenheim Capital LLC increased its stake in Embraer by 10.2% during the 4th quarter. Guggenheim Capital LLC now owns 21,897 shares of the aerospace company’s stock worth $524,000 after buying an additional 2,021 shares during the period. Aperio Group LLC increased its stake in Embraer by 19.4% during the 4th quarter. Aperio Group LLC now owns 28,611 shares of the aerospace company’s stock worth $685,000 after buying an additional 4,641 shares during the period. Bank of New York Mellon Corp increased its stake in Embraer by 1.1% during the 3rd quarter. Bank of New York Mellon Corp now owns 555,810 shares of the aerospace company’s stock worth $12,566,000 after buying an additional 6,198 shares during the period. Community Financial Services Group LLC increased its stake in Embraer by 3.2% during the 4th quarter. Community Financial Services Group LLC now owns 254,370 shares of the aerospace company’s stock worth $6,088,000 after buying an additional 7,855 shares during the period. Finally, KCS Wealth Advisory purchased a new stake in Embraer during the 4th quarter worth approximately $219,000. 48.05% of the stock is currently owned by institutional investors and hedge funds.

Embraer Company Profile

Embraer SA (Embraer) is a manufacturer of jets of 70 to 130 seats. The Company produces aircraft for commercial and executive aviation, and for defense and security purposes and related services. Its segments include Commercial aviation business, which involves the development, production and sale of commercial jets, and rendering of support services, particularly in the regional aviation segment and aircraft leases; Executive Jet business, which markets its executive jets to companies, including fractional ownership companies, charter and air-taxi companies, high-net-worth individuals and to flight academies; Defense and Security Business segment, which conceives, designs, develops, manufactures and supports a range of integrated solutions for the defense and security market, and Other Related Businesses segment, which provides fuel systems, structural parts, and mechanical and hydraulic systems to Sikorsky Aircraft Corporation for its production of helicopters.