NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


NOTIMP 025/2018 - 25/01/2018

Publicado: 25/01/2018 - 08:44h
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TCU mantém Pampulha fechada para voos entre Estados


Julio Wiziack | Publicado em 24/01 - 17h35

O TCU (Tribunal de Contas da União) manteve entendimento de que o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), deve continuar suspenso para voos entre Estados até que o Ministério dos Transportes apresente os motivos técnicos que justifiquem a liberação.

O caso foi discutido por um embargo apresentado pela Advocacia-Geral da União. No pedido, os advogados da União defenderam que a reabertura do aeroporto para voos diretos entre Estados é uma decisão política do ministro.

Três ministros do TCU concordaram com a AGU e votaram pelo cancelamento de uma medida cautelar, o que levaria, na prática, à reabertura do aeroporto. Cinco mantiveram a cautelar.

Para derrubá-la, o Ministério dos Transportes terá de convencer o TCU sobre os motivos que levaram a uma mudança radical de entendimento sobre a Pampulha em seis meses.

Como revelou a Folha, em troca da reabertura da Pampulha, o presidente Temer obteve votos do PR pela aprovação da reforma da Previdência. O pedido foi feito pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, que ainda interfere no partido.

O PR é o partido do Ministro dos Transportes. Outra ala do PR controla a Intraero, estatal dona da Pampulha e sócia no aeroporto de Confins, que hoje atende a região de Belo Horizonte para esse tipo de voo.

 

Vazio e desligado, helicóptero cai de heliponto e atinge carros na Grande SP


Publicada em 24/01 - 21h33

ImagemUm helicóptero da RedeTV! que estava desligado e sem ninguém a bordo caiu do heliponto localizado na sede da emissora, em Osasco, região metropolitana de São Paulo, na tarde desta quarta-feira (24).

Segundo a emissora, a aeronave que atende ao jornalismo do canal estava parada no heliponto e foi arrastada "para cima do estacionamento" pelo temporal na região.

Na queda, o helicóptero atingiu árvores e pelo menos três carros que estavam estacionados. Não houve feridos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, dois carros da corporação foram deslocados para a ocorrência. No momento a situação está normalizada.

GLOBOCOP

Na terça-feira (23), duas pessoas morreram na queda do Globocop, helicóptero que prestava serviços à TV Globo em Pernambuco. O acidente ocorreu na praia do Pina, zona sul do Recife

O piloto, Daniel Galvão, 33, e a supervisora de voo, Lia Maria Abreu de Souza, 34, morreram na hora. Ele foi sepultado nesta quarta-feira. O corpo da militar foi transferido para Magé (RJ), sua cidade natal.

O único sobrevivente é o operador de câmera Miguel Brendo Pontes Simões, que completa 21 anos no próximo domingo (28). Ele está internado com politraumatismo na UTI do Hospital da Restauração, na capital pernambucana, em estado grave.

O helicóptero era um Robinson R44/News Copter, específico para operações de filmagem aérea.

A Polícia Federal investiga o acidente. O inquérito deve ficar pronto em 90 dias.

 

 

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Universidade lança primeiro curso privado de Engenharia aeronáutica


Coluna Do Broadcast | Publicada em 25/01 - 05h

Em Foz do Iguaçu, uma universidade privada decidiu lançar o primeiro curso pago de engenharia aeroespacial do Brasil. De olho em estudantes que acabam ficando de fora dos concorridos vestibulares de instituições públicas como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Uniamérica promete aulas até mesmo com presença de um astronauta. Marcos Pontes, o primeiro brasileiro a ir ao espaço, é um dos professores convidados. O início das aulas está previsto para março.

PORTAL UOL


General brasileiro cria plano para evitar mortes de militares da ONU em missões de paz


Luis Kawaguti | Publicada em 24/01 - 4h00

O general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-comandante das missões de paz da ONU no Haiti e na República Democrática do Congo, foi encarregado pelo organismo para criar um plano internacional com o objetivo de diminuir o número de mortes de militares em ação.

Santos Cruz disse ao UOL que essas recomendações podem ser úteis para o Brasil se o país aceitar um pedido feito pela ONU para enviar 750 militares antes do mês de maio para a Minusca, a missão de paz da ONU na República Centro-Africana.

O plano do general é baseado em uma análise de baixas em combate de soldados das Nações Unidas. As mortes de capacetes azuis, como são apelidados os soldados da ONU, vêm crescendo desde 2011. Nos últimos cinco anos foram registradas 195 mortes – que equivalem a 20% de todas as 943 baixas em combate registradas pelo organismo desde o início das missões de paz em 1948.

"O capacete azul e a bandeira das Nações Unidas não oferecem mais uma proteção "natural"

Carlos Alberto dos Santos Cruz, em seu relatório

Ou seja, o estudo produzido por Santos Cruz aponta para uma mudança no modelo tradicional de missões de paz.

"As características das missões mudaram. No passado você tinha exércitos em conflito em um país. Eles tinham regras. Hoje há governos lutando contra rebeldes que não seguem princípios, onde só a violência é a linguagem", disse.

"A ONU precisa se adaptar", afirmou.

As Nações Unidas já haviam registrado grande número de mortes de capacetes azuis entre 1960 e 1962, durante a crise de Suez e os conflitos de independência do Congo e entre 1992 e 1996 – período em que ocorreram o genocídio em Ruanda e missões de paz nos Bálcãs, na Somália e no Camboja.

Mas nesses dois períodos as altas nas mortes foram consideradas picos esporádicos. A elevação atual preocupa a comunidade internacional por estar se mostrando um processo constante.

Para tentar reverter a tendência, o secretário-geral da ONU António Guterres pediu que uma equipe chefiada pelo general fizesse um estudo propondo ações de resposta.
 

Perfil do general

Santos Cruz era o comandante da missão de paz no Haiti em 2007, o ano em que as forças das Nações Unidas subjugaram os grupos paramilitares que dominavam uma pare considerável da capital Porto Príncipe.

Em 2013, ele liderou a Brigada de Intervenção da ONU que, ao lado do exército congolês, venceu o movimento rebelde M23 – que na época era a maior milícia armada da República Democrática do Congo.

Atualmente, Santos Cruz está na reserva do Exército e exerce o cargo de Secretário Nacional de Segurança Pública do Brasil, vinculado ao Ministério da Justiça e responsável pela Força Nacional. Ele comandou o estudo e a elaboração de um plano para a ONU em caráter excepcional, com o aval do governo brasileiro.

Ele foi auxiliado pelo coronel da reserva do Exército dos Estados Unidos William Phillips, que serviu sob a bandeira da ONU no Mali e Salvator Cusimano, do departamento de Missões de Paz da ONU.

A equipe entrevistou 160 autoridades e militares em visitas a missões de paz em curso atualmente na África.

O estudo apontou que se a ONU não mudar sua forma de pensar as missões de paz e não começar a aceitar os desafios dos conflitos modernos, mais soldados serão colocados em perigo.

As soluções propostas vão desde a aquisição de equipamentos como blindados mais resistentes e fuzis de precisão a sugestões de mudanças na cadeia de comando.

A ideia geral é que as tropas no terreno abandonem uma atitude passiva e passem a agir -- se necessário usando a força -- para resolver de forma objetiva as ameaças de segurança.

Confira abaixo alguns pontos abordados pelo relatório:
 

Objetivos claros

O estudo da equipe descobriu que cerca de 90% da capacidade militar das missões de paz da ONU costuma ficar voltada para atividades como autoproteção e escolta de comboios.

Isso geralmente é resultado do fato de muitas missões terem a pretensão de cobrir todo o território do país auxiliado com tropas da ONU, mesmo em áreas onde elas não são necessárias.

Segundo Santos Cruz e sua equipe, em vez de ter uma presença nacional (mais relacionada ao comportamento esperado de um exército local), a ONU deve se focar em problemas de segurança específicos, concentrando suas forças para neutralizar ameaças já identificadas.
 

Liderança

O grupo identificou problemas com liderança nas missões de paz, incluindo no comportamento político de órgãos da ONU – que às vezes esperam que as mortes parem sozinhas ao invés de procurar soluções ativas.

Isso seria um sinal de que as Nações Unidas ainda não se adaptaram completamente a ambientes hostis modernos.
 

Falta de ação

As Nações Unidas são atacadas principalmente devido à falta de ação, de acordo com as descobertas da equipe liderada pelo general brasileiro.

Ou seja, as tropas internacionais tendem a ficar a maior parte do tempo em suas bases ou protegendo comboios necessários às linhas de suprimento. Isso dá aos seus oponentes a vantagem de sempre tomar a iniciativa do combate. Essa relação teria que ser invertida, como os capacetes azuis entrando em áreas dominadas por rebeldes ou extremistas para capturá-los.

Para a equipe, as ações militares têm que se basear menos em procedimentos padrão e mais em avaliações de riscos específicos de cada realidade. Assim, regras de engajamento da ONU em combate devem ser usadas para dar apoio à ação e não para justificar a falta de ação.

Bases da ONU

Segundo o plano, militares não devem proteger apenas as suas bases, eles devem criar zonas seguras em uma região ampla ao redor de suas instalações – protegendo também estradas, campos de refugiados e comunidades próximas às suas instalações.

Para que isso ocorra, elas devem começar a fazer patrulhas e estabelecer bases temporárias nessas regiões para evitar a circulação livre de rebeldes.

Segundo a equipe do general, os militares também devem preferir operações de combate no período noturno – para terem vantagem sobre seus oponentes usando equipamentos de visão noturna.
 

Qualidade das tropas e equipamentos

O general e sua equipe perceberam que algumas tropas enviadas por países da ONU para missões de paz não estão devidamente preparadas e por isso se tornam alvos fáceis para forças rebeldes ou extremistas.

Em geral, as Nações Unidas dependem da boa vontade de seus membros para receber contingentes militares e formar as equipes das missões de paz. Esse processo por vezes é complicado e demorado.

Mas, segundo o estudo, a ONU deve ser mais rigorosa ao aceitar tropas: somente militares bem treinados e com equipamentos em bom estado devem ser autorizados a participar das missões de paz.

Além disso, os militares devem receber treinamento constante durante as missões e ter à sua disposição equipamentos específicos, como blindados que resistem a armadilhas com explosivos improvisados e fuzis de precisão para atiradores de elite.
 

Inteligência

O general e sua equipe defenderam no estudo o uso da chamada inteligência tática. Ou seja, criar redes de informantes e usar equipamentos de monitoramento – como drones e câmeras de vigilância – para embasar das ações de combate dos militares. Esse tipo de atividade não era comum nas missões de paz clássicas da ONU.
 

Impunidade

Segundo o estudo, uma vez atacadas, as forças da ONU não podem adotar uma atitude passiva. Elas devem tentar identificar os agressores, capturá-los e levá-los à Justiça. "Quando as Nações Unidas deixam criminosos usufruir da impunidade após ataques, eles tendem a ver a organização como fraca e atacar de novo", diz o estudo.

Essas e outras medidas sugeridas no plano podem, segundo Santos Cruz, ajudar a reduzir os riscos a que são submetidos os capacetes azuis.

O Congresso brasileiro deve decidir em breve se mandará ou não um contingente nacional para ajudar as forças da ONU a evitarem massacres de civis por ao menos 14 grupos rebeldes que atuam na República Centro-Africana.

A questão é vista por seus críticos como desperdício de recursos (estima-se em R$ 400 milhões o custo inicial) e um projeto muito perigoso que pode resultar em mortes de militares.

Já seus defensores dizem que além de oferecer ajuda a uma nação à beira do colapso, o Brasil ganhará uma influência internacional ímpar e terá oportunidade de aperfeiçoar a qualidade de suas Forças Armadas de situação de combate real.

Santos Cruz afirma que todos os riscos e oportunidades devem ser bem avaliados antes da tomada de decisão de enviar ou não as tropas.

 

Aeronaves sem piloto farão reabastecimento em voo nos EUA

Drones serão incorporados à frota da Marinha norte-americana para ampliar alcance de aviões embarcadas em navios

Por Ernesto Klotzel E Edmundo Ubiratan | Publicada em 24/01 - 15h

A Boeing apresentou o MQ-25 Stingray, que poderá ser empregado pela marinha dos Estados Unidos. O MQ-25 possui capacidade para transferir até 6.800 kg de combustível, podendo abastecer até 6 aeronaves como o Super Hornet. Além de poder voar até 500 nm (926 km) do porta-aviões, o que permite ampliar em mais de 400 nm o alcance dos caças da marinha.

Imagem

A proposta da rival Lockheed Martin prevê uma aeronave derivada do RQ-170 Sentinel, designado como Sea Ghost, que incorpora uma série de tecnologias desenvolvidas para o F-35. Os detalhes do projeto ainda são mantidos sob sigilo, mas devem ser similares ao do MQ-25, mantendo o projeto dentro das especificações da marinha.

A General Atomics possui o programa estruturado sobre o Avenger ER, derivado do Predator C, que possui autonomia de até 20 horas.

A expectativa dos militares norte-americanos é que o novo conceito torne mais eficaz as operações de reabastecimento em voo, além de permitir ampliar as operações navais. O uso de plataformas autônomas é uma tendência na aviação militar, que conta com maior precisão e menor custo por missão. Além de retirar um dos maiores fatores de risco para o planejamento de missão, o fator humano. A perda de pilotos costuma ter um alto custo num conflito, ao abalar a confiança da tropa e aumentar as pressões políticas.

A US Navy deverá se tornar a primeira força a contar com reabastecimento em voo realizado por aeronaves não-tripuladas, ampliando assim o vasto leque de aplicações dos chamados drones.

 

Globocop: Cenipa pede que destroços encontrados sejam entregues


Publicada em 24/01 - 20h48

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) vai analisar os destroços do Globocop, que caiu na Zona Sul do Recife nessa terça-feira (23), para identificar as causas do acidente. O Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II) está mapeando os destroços da aeronave.

Conforme o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, todas as peças, partes e demais itens dos destroços de aeronave envolvida em um acidente aeronáutico são importantes para investigação. Dessa forma, a equipe de investigadores solicita que qualquer item encontrado que se relacione ao helicóptero acidentado seja entregue no posto policial mais próximo. O material também pode ser levado para a sede do SERIPA II, que fica na Avenida Armindo Moura, n° 500, no bairro de Boa Viagem, também na Zona Sul do Recife. Mais informações pode ser obtidas através do telefone (81) 2129.7277.

Vítimas

Na queda, morreu o comandante da aeronave, Daniel Galvão, de 37 anos. A sargento Lia Maria Abreu de Souza, de 34 anos, chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), não resistiu aos ferimentos e também morreu. O operador de transmissão Miguel Breno, de 21 anos, foi socorrido para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, em estado gravíssimo.

Globocop

O helicóptero que se envolveu em um acidente, na manhã desta terça-feira (23), era o Globocop, helicóptero da empresa Helisae, que presta serviços há 15 anos para a Rede Globo Nordeste. De acordo com a Helisae, a aeronave passou por uma inspeção na semana passada.

 

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Planalto deve cortar carros oficiais de 489 autoridades


O Palácio do Planalto prepara a publicação de um decreto que barra o uso de carros oficiais a mais de 400 autoridades do governo federal. Já enviada à Casa Civil, a proposta criada pelo Ministério do Planejamento tem como objetivo economizar recursos públicos ao restringir o uso desses veículos ao presidente da República e seu vice, além de ministros de Estado, comandantes das Forças Armadas e ex-presidentes.

De acordo com a equipe do Planejamento, o novo decreto vai baixar de 528 para 39 o número de autoridades que podem usar veículos oficiais para se deslocar. Ficam de fora, por exemplo, secretários de ministérios, chefes de gabinetes e presidentes de autarquias e fundações. Além disso, perdem o direito outros 586 dirigentes regionais, que hoje podem fazer uso dos veículos caso obtenham autorização ministerial.

A medida tem potencial para afetar 1.075 pessoas e a economia é calculada em R$ 73 milhões, o que representaria uma redução de 60% em relação aos atuais R$ 179,5 milhões gastos anualmente.

Gleisson Rubin, secretário de Gestão do Planejamento, afirma que as autoridades que perdem direito a carros oficiais deverão se deslocar usando o TaxiGov. O aplicativo, desenvolvido pelo próprio governo, foi lançado no ano passado e é semelhante a plataformas populares de transporte como o Uber e o Easy.

Durante a fase de testes do TaxiGov, limitada a servidores de segundo escalão, a equipe do Planejamento constatou a economia de 60% nos custos, o que motivou a expansão do uso da plataforma para cargos mais altos no Executivo. "A ideia é racionalizar as despesas e somar essa proposta a outras medidas para reduzir os gastos administrativos", afirma o secretário ao citar outras iniciativas, como a que restringe compras de passagens aéreas em classe executiva por autoridades.

Segundo Rubin, o decreto acaba eliminando "uma cadeia inteira" de serviços decorrentes da propriedade do automóvel. "Os órgãos que compram carros arcam com custos como manutenção, abastecimento, seguro e motoristas. Tudo isso deixa de existir quando troco a posse do carro pelo serviço do aplicativo", resume. Além disso, diz, o governo se beneficia com a transparência decorrente da digitalização do modelo. "Temos o controle de cada viagem feita, recebendo informações como o custo do deslocamento, ponto de partida e de chegada", diz.

O secretário afirma que a lógica de transporte sendo adotada agora no Brasil é semelhante ao de diferentes países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) onde só são usados carros oficiais por autoridades de patamares elevados.

Segundo ele, os veículos do governo que deixarão de ser usados por autoridades serão destinados a atividades como ações de fiscalização do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, defendeu o fim dos carros oficiais no Executivo federal ao dizer que o sistema usado hoje pelos servidores, o TaxiGov, será estendido para os cargos de alto escalão. "Com isso, acabamos com carro oficial. Isso não deveria mais existir no governo federal", disse.

Além das 39 pessoas que mantêm o direito de usar carros oficiais (o presidente da República e seu vice, os 28 ministros, os três comandantes das Forças Armadas, o chefe do Estado Maior, além dos cinco ex-presidentes vivos), há outras situações em que os carros podem ser usados. Esses casos incluem desde transporte de materiais a atividades de segurança e saúde.

A alteração no modelo de transporte do governo é uma iniciativa para tentar diminuir os gastos correntes do Poder Executivo, que alcançam R$ 21,7 bilhões em 2017 de acordo com o Painel de Custeio Administrativo do Ministério do Planejamento. Só o gasto com combustíveis e lubrificantes atingiu R$ 154,8 milhões no ano passado, de acordo com os dados da pasta.

Principalmente a partir da criação do teto de gastos, as despesas da máquina pública estão limitadas pelas obrigatórias. Para este ano, o governo já admite um bloqueio de recursos no Orçamento. Dados do Tesouro indicam a necessidade de contingenciamento de até R$ 21,4 bilhões.

 

JORNAL DO COMMERCIO (PE)


Aeronáutica ainda procura peças do Globocop que caiu no mar

Seripa pede que pessoas que estiverem ou encontrarem essas peças as entregue na sede do órgão ou em algum posto policial

Publicada em 24/01 - 21h49

Apesar de várias peças pertencentes ao Globocop já terem sido retiradas do local do acidente, ocorrido na manhã dessa terça-feira (23), na praia de Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife, alguns itens dos destroços ainda precisam ser encontrados. Por esse motivo, o Serviço Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) solicita que as pessoas que estiverem ou encontrarem essas peças, as entregue em um posto policial ou na sede do órgão, localizado na Avenida Armindo Moura, número 500, bairro de Boa Viagem.

Por nota, o Seripa alertou que "todas as peças, partes e demais itens dos destroços de aeronave envolvida em acidente aeronáutico são importantes para investigação". No caso do helicóptero que prestava serviço à TV Globo, ainda está sendo feito o mapeamento dos destroços que estão sendo retirados do local onde a aeronave caiu.

Para mais informações, o Seripa informa que o contato pode ser feito pelo telefone 21297277.

Fuzelagem

Na noite desta terça-feira (23), a fuzelagem do Globocop foi retirada do local do acidente. O trabalho foi realizado pela empresa Helisae, dona do helicóptero que prestava serviços à TV Globo. O trabalho foi realizado por equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Seripa A fuselagem foi levada em um caminhão para a Base Aérea da Aeronáutica, no bairro do Jordão, Zona Sul do Recife, onde passará por perícia.


Algumas peças do helicóptero já haviam sido retiradas ao longo do dia e foram analisadas, na areia, por peritos do Seripa. De acordo com a Polícia Federal, além desta análise, a PF fará uma outra perícia em todas as partes recolhidas para que a causa do acidente seja apontada.As investigações da queda do helicóptero serão assumidas pela PF por se tratar de um acidente aéreo.

A queda do Globocop

O Globocop caiu por volta das 6h desta terça-feira (23) na Praia do Pina, na Zona Sul do Recife. A aeronave sobrevoava a região para gerar imagens ao vivo para o telejornal Bom Dia Pernambuco, da Rede Globo Nordeste. Logo no início do jornal, a emissora transmitiu as imagens do helicóptero que estava com três pessoas a bordo. Chovia muito no momento do acidente.

Na queda, morreram a sargento da Aeronáutica Lia Maria Abreu e o piloto do helicóptero, Daniel Galvão. O operador de imagens, Miguel Breno, de apenas 21 anos, que também estava na aeronave, foi socorrido por moradores e levado pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) para o Hospital da Restauração, no centro do Recife. De acordo com a unidade de saúde, o estado de saúde do rapaz é considerado grave.

 

PORTAL G1


Homenagens e despedidas marcam o dia seguinte ao acidente com o Globocop no Recife

Enterro do comandante Daniel Galvão aconteceu desta quarta (24), em Santo Amaro. Velório da sargento Lia Souza ocorreu na guarnição da Aeronáutica, na Zona Sul.

Publicada em 24/01 - 08h47

O dia seguinte ao acidente com o Globocop, helicóptero que prestava serviços para a TV Globo, é marcado pelas despedidas aos dois mortos. As homenagens ao comandante Daniel Galvão, de 36 anos, e à sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) Lia Maria Abreu de Souza, de 34 anos, aconteceram nesta quarta-feira (24). A aeronave caiu no mar na Praia do Pina, na manhã de terça-feira (23) e também deixou um ferido. 

O velório do comandante Daniel começou ainda na terça-feira (23), na capela da Funerária Madre Tereza, no bairro de Santo Amaro, região central do Recife. A viúva, Isabela Fonseca, preferiu não gravar com a imprensa na manhã desta quarta-feira (24), mas pediu para dizer que o marido era "um homem muito bom".

Amigos e parentes acompanham as homenagens ao comandante. “Estamos enfrentando de uma forma dolorosa, mas confiantes em Deus porque sabemos que ele está no melhor lugar. A gente compreende que todos estamos aqui de forma passageira. É a palavra de Deus que diz isso. O que nos conforta é que Daniel está nos braços do Pai”, afirmou a tia de Daniel, Gleide Macêdo, chorando.

O enterro aconteceu nesta quarta, no Cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife.

O velório da sargento acontece na Base Aérea do Recife, na Zona Sul da capital. Segundo a Aeronáutica, o acesso foi restrito ao efetivo da guarnição. Depois, o corpo segue para o Rio de Janeiro, onde reside a família da militar.

A terceira vítima da queda da aeronave, o operador de sistemas Miguel Brendo Pontes, de 21 anos, segue internada em estado gravíssimo no Hospital da Restauração (HR), na área central da capital, segundo o boletim de saúde, divulgado nesta quarta-feira (24). Ele permanece na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e respira com a ajuda de aparelhos. O operador de sistemas está sedado e faz uso de drogas vasoativas.

Na manhã desta quarta-feira, moradores de Brasília Teimosa, bairro vizinho ao local onde aconteceu o acidente, relembraram o momento da queda do Globocop. Eles contaram que ouviram um forte barulho antes do acidente.

Um dos jovens que participaram do resgate das vítimas no mar afirmou que estava dormindo quando ouviu o barulho. “Parecia que a hélice estava parando. Foi um desespero muito grande”, contou Anderson, que mora na área do acidente.

As testemunhas relataram que o acidente poderia ter sido ainda mais grave. Moradores afirmaram que o comandante do Globocop conseguiu evitar o choque em casas do bairro.

Destroços

A fuselagem do Globocop foi retirada da água por volta das 22h de terça-feira e levada, em um caminhão, para a Base Aérea da Aeronáutica, no bairro do Jordão, na Zona Sul da capital pernambucana, para passar por perícia.

A retirada dos destroços foi realizada pela empresa Helisae, que presta serviços à TV Globo no Recife há mais de 15 anos e à qual pertence à aeronave de modelo Robinson R44/Newscopter, específica para filmagem aérea. Ao todo, cinco mergulhadores profissionais participaram do trabalho, dois deles atuando diretamente dentro do mar, outros dois dando instruções e um na supervisão.

Como a ideia inicial de emergir a aeronave com boias foi descartada, um guindaste foi utilizado para retirar a fuselagem do Globocop, que pesa cerca de duas toneladas e meia. Antes de começar a retirada do que sobrou do helicóptero, placas de ferro foram colocadas em cima do guindaste para evitar que ele caísse com o peso dos destroços.

Em pouco mais de três minutos, o que sobrou da aeronave foi retirado totalmente de dentro do mar. O trabalho foi acompanhado por uma equipe da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II). Moradores da área onde aconteceu o acidente também foram ao local para conferir o resgate do Globocop.

As polícias Civil e Federal abriram inquéritos para investigar o caso. Segundo o delegado da Polícia Federal Dário Sá Leitão, responsável pela investigação, a fuselagem vai ser periciada com calma para se chegar à conclusão dos motivos do acidente.

Globocop

Assim como Miguel Brendo, Daniel Galvão era funcionário da Helisae, empresa que presta serviços à TV Globo no Recife. Dono da empresa, o comandante Wagner Monteiro informou, em entrevista na terça (23), que a aeronave havia passado pela inspeção anual de manutenção no dia 16 de janeiro. Segundo ele, o helicóptero era mantido pelos padrões técnicos exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e outros órgãos responsáveis.

Trajeto

Segundo informações da Infraero, o Globocop decolou do hangar, localizado ao lado do Aeroporto Internacional do Recife, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da capital pernambucana, às 5h50 (horário local) da (23). A aeronave decolou com destino ao litoral.

 

Peça importante do Globocop ainda não foi localizada, dizem investigadores

Seripa II constatou, durante montagem da aeronave, ausência de peças que podem auxiliar nas investigações sobre a queda, que deixou dois mortos e um ferido.

Publicada em 24/01 - 16h00

Investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II) informaram, nesta quarta-feira (24), que constataram a ausência de uma peça importante do Globocop durante a montagem do helicóptero. A aeronave, que prestava serviço à TV Globo, caiu no mar do Recife na terça-feira (23), deixando dois mortos e um ferido.

Boa parte da fuselagem da aeronave foi retirada do mar na terça. Todos os destroços recolhidos foram levados para a Base Aérea da Aeronáutica, na Zona Sul da capital pernambucana, onde passam por análise. Foi durante a montagem que os investigadores constaram a ausência de uma peça, mas não informaram qual seria, para não atrapalhar as investigações.

Imagem

Segundo o Seripa II, a localização de peças conta com apoio de mergulhadores contratados pela empresa Helisae, que presta serviços à TV Globo no Recife há mais de 15 anos e à qual pertence à aeronave de modelo Robinson R44/Newscopter, específica para filmagem aérea.

Os investigadores fizeram ainda um apelo para que, se alguém localizar qualquer pedaço da aeronave, o entregue no posto policial localizado na Praia do Pina.

As polícias Civil e Federal abriram inquéritos para investigar o caso. Segundo o delegado da Polícia Federal Dário Sá Leitão, a fuselagem vai ser periciada com calma para se chegar à conclusão dos motivos do acidente.

A delegada Beatriz Leite, à frente da investigação da Polícia Civil, afirmou que já identificou os moradores que prestaram os primeiros socorros e retiraram os corpos das vítimas do mar.

"Estão sendo intimados e também estamos pedidno as imagens que eventualmente moradores tenham feito. Nós recolhemos uma pasta com alguns documentos da aeronave. Essa pasta nos foi apreentada por uma das pessoas da localidade, para a gente ver se toda a manutenção da aeronave estava em dia, há quanto tempo foi a última manutenção. A gente já viu que tinha um dos itens do qual a validade era agora, dia 2 de fevereiro. Os peritos vão poder analisar se a falha foi da aeronave, se apresentou algum defeito, se a causa foi externa. Talvez a investigação acabe sendo avocada pela Polícia Federal".

Ainda de acordo com Beatriz, no dia de ontem tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Federal estiveram no local do acidente. Enquanto a PF acompanhou a retirada dos destroços no período da tarde, a Civil tinha feito as primeiras diligências. "De qualquer forma as primeiras diligências estão sendo tomadas para que não se percam provas", finalizou.

A Polícia Federal informou que o inquérito foi aberto ainda na terça-feira (23), e que um delegado ainda vai ser escolhido para a investigação.

Destroços

A retirada da fuselagem que ficou presa no fundo do mar foi realizada pela empresa Helisae. Ao todo, cinco mergulhadores profissionais participaram do trabalho, dois deles atuando diretamente dentro do mar, outros dois dando instruções e um na supervisão.

Apesar da presença do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar no local do acidente, algumas das peças do helicóptero foram retiradas ao longo do dia por moradores que acompanhavam o trabalho das corporações.

Entre as peças retiradas da água, estava a cauda da aeronave, encontrada quebrada. De acordo com o Seripa II, ainda não há como presumir o que causou a ruptura dessa estrutura específica.

Vítimas

Das três pessoas que estavam na aeronave no momento do acidente, duas morreram. Uma delas, o piloto, Daniel Galvão, tinha 36 anos, era casado e não tinha filhos. Segundo o pai do piloto, Geraldo Galvão, Daniel era apaixonado pela aviação.

A outra vítima fatal do acidente é a 1º sargento da Aeronáutica Lia Maria Abreu de Souza, de 34 anos. Com 17 anos de atuação, ela já trabalhou em São Paulo e no Acre antes do Recife. Segundo a Aeronáutica, ela fazia parte do efetivo do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta III). Ela foi convidada pela Helisae, empresa dona da aeronave, para participar do voo na noite da segunda (22).

Os dois receberam homenagens ao longo desta quarta-feira (24).

A terceira vítima da queda da aeronave, o operador de sistemas Miguel Brendo Pontes, de 21 anos, segue internada em estado gravíssimo no Hospital da Restauração (HR), na área central da capital, segundo o boletim de saúde, divulgado nesta quarta-feira (24). Ele permanece na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e respira com a ajuda de aparelhos.

Globocop

Assim como Miguel Brendo, Daniel Galvão era funcionário da Helisae, empresa que presta serviços à TV Globo no Recife. Dono da empresa, o comandante Wagner Monteiro informou, em entrevista na terça (23), que a aeronave havia passado pela inspeção anual de manutenção no dia 16 de janeiro. Segundo ele, o helicóptero era mantido pelos padrões técnicos exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e outros órgãos responsáveis.

Segundo informações da Infraero, o Globocop decolou do hangar, localizado ao lado do Aeroporto Internacional do Recife, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da capital pernambucana, às 5h50 (horário local) desta terça (23). A aeronave decolou com destino ao litoral.

Às 6h, o helicóptero sobrevoava a orla, quando foram exibidas as imagens da Praia de Boa Viagem ao vivo na abertura do Bom Dia Pernambuco, que mostravam o tempo fechado e com chuva.

Às 6h05, o Globocop fez uma curva quando sobrevoava a Praia do Pina porque seguiria para o bairro da Jaqueira, na Zona Norte. Nesse momento, as imagens tremeram. Em seguida, o helicóptero caiu no mar, perto de algumas pedras.

 

Forças Armadas e PRF fazem operação de combate ao crime nas vias expressas do Rio de Janeiro

Desde 5h os agentes reforçam o policiamento. Operação é coordenada pelo Comando Militar do Leste.

Publicada em 25/01 - 06h14

As Forças Armadas e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizam na manhã desta quinta-feira (25) uma ação de combate ao crime nas principais vias expressas do Rio de Janeiro. Desde 5h os agentes reforçam o policiamento. A operação é coordenada pelo Comando Militar do Leste, em parceria com a Secretaria de Segurança do RJ.

Os militares e agentes da PRF vão circular por diversas vias da cidade. Em nota, o Comando Militar do Leste define as ações como "curtas, inopinadas e de curta duração", com o objetivo de combater o tráfico de drogas e armas e o roubo de cargas.

Três mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica participam da operação, com o apoio de veículos blindados e aeronaves.

RJ registra média de 23 casos por dia

O Estado do Rio de Janeiro registra atualmente uma média de 23 casos por dia, praticamente um por hora. Apenas nos 12 primeiros dias do ano, foram 281 casos do crime. Desde 2013, as ocorrências não param de subir. Em 2017, até novembro, foram mais de 9,4 mil roubos – um aumento de 10,5%.

De acordo com a Fetranscarga, os produtos mais visados pelos criminosos são alimentos, bebidas, medicamentos, produtos farmacêuticos, eletroeletrônicos e autopeças.

Em entrevista ao G1, o secretário de Segurança Pública do RJ, Roberto Sá, afirmou que os casos podem ter envolvimento de funcionários de empresas que passam informações privilegiadas a traficantes que cometem os crimes.

"As investigações tem mostrado o envolvimento de funcionários de empresas dando dia, hora e local, facilitando o trabalho do crime sobremaneira", afirmou o secretário, destacando que é necessária a conscientização de que os consumidores não devem adquirir produtos de origem duvidosa.

Flagrantes

Em dezembro, o Globocop flagrou dois roubos de carga no intervalo de uma semana. O primeiro deles foi no dia 8 de dezembro, no Complexo da Pedreira, na Zona Norte, a cerca de 1 km de onde a Força Nacional montava uma barreira. Logo depois do Globocop registrar as imagens, o comando da Polícia Militar mobilizou agentes que estavam em uma operação em Acari, que fica próximo ao local.

No dia 15 do mesmo mês, no Complexo do Lins, duas carretas estavam sendo descarregada pelos criminosos, por volta das 7h, na Rua Engenheiro Eufrásio Borges, que fica entre as comunidades do Gambá e da Cachoeira. A polícia chegou ao local mais de meia hora após o crime ter sido denunciado.

Em janeiro, o Globocop também flagrou criminosos descarregando equipamentos eletrônicos de uma pick-up no Morro Camarista Méier, também no Complexo do Lins, além de um depósito a céu aberto de mercadorias roubadas.

 

Helicóptero cai em estacionamento de emissora de TV em Osasco

Aeronave estava perto de heliponto. Segundo os bombeiros, não houve vítimas.

Publicada em 24/01 - 16h30

Um helicóptero caiu em Osasco, na Grande São Paulo, na tarde desta quarta-feira (24). A aeronave, que prestava serviços para a RedeTV!, estava perto do heliponto, quando despencou sobre veículos em um estacionamento. Segundo o Corpo de Bombeiros, não houve vítimas.

Informações iniciais indicam que ventava forte no momento do acidente. O helicóptero foi pego por uma rajada de vento, bateu em uma grade e caiu no estacionamento da emissora, atingindo ao menos um carro.

Duas equipes dos bombeiros foram até a emissora para atender a ocorrência.

A assessoria da Rede TV! afirmou em nota que "o helicóptero que atende ao jornalismo do canal estava desligado no heliponto, de grandes dimensões e homologado para 12 toneladas. O temporal o arrastou para cima do estacionamento e derrubou ainda árvores de 40 anos. Felizmente não houve feridos e no momento a situação está normalizada".

PORTAL R7


Modelo de helicóptero que caiu em Recife é recordista de acidentes

Robinson R44 respondeu por 56 dos 207 acidentes com helicópteros registrados no Brasil nos últimos dez anos, segundo o Cenipa

Márcio Neves | Publicado em 24/01 - 05h00

O Robinson R44, modelo de helicóptero alugado pela TV Globo e que caiu em Recife na manhã da última terça-feira (23), é o que tem maior índice de acidentes no Brasil nos últimos 10 anos.

Segundo dados do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), o modelo registrou 56 ocorrências do total de 207 acidentes com helicópteros ocorridos no período.

Destes 56 acidentes registrados pelo modelo no Brasil, o principal fator que colaborou para a queda está relacionado ao planejamento de voo, como falhas no plano de voo e condições climáticas; ou julgamento de pilotagem e indisciplina em voo, diretamente relacionados com as ações do piloto no comando do helicóptero.

Segundo a piloto de helicóptero e instrutora Aline Chelfo, por ser uma aeronave de baixo custo de manutenção e de voo, ela é uma das mais utilizadas no Brasil, principalmente por pilotos menos experientes, o que justificaria o número de ocorrências.

"Qualquer helicóptero pode ser o mais seguro do mundo, mas isso vai depender também do piloto, de sua experiência e sua capacidade de julgamento e senso de responsabilidade", explica.

A instrutora de voo destaca ainda que apesar do alto índice de ocorrências com a aeronave, o Robinson R44 é um helicóptero considerado seguro.

Acidente em Recife (PE)

Na manhã desta terça-feira (23), uma aeronave do mesmo modelo, acabou caindo na Praia da Pina, em Recife, Pernambuco, após fazer imagens da capital para o jornal Bom Dia Pernambuco, da TV Globo. Três pessoas estavam a bordo na aeronave e pelo menos duas pessoas morreram. Uma vítima foi encaminhada ao hospital em estado gravíssimo.

A aeronave pertence à empresa Helisae Helicópteros do Nordeste, que presta serviços para a emissora há mais de 10 anos. Segundo informou a emissora carioca, a aeronave passou por inspeções e por revisão na última semana.

 

AGÊNCIA BRASIL


Fórum de Davos criará Centro Global para Cibersegurança


Da Agência Efe | Publicada em 24/01 - 9h39

O Fórum Econômico Mundial anunciou nesta quarta-feira (24) a criação de um Centro Global para o Ciberespaço, que estará em operação a partir de março e com o qual pretende fomentar desde Genebra a colaboração pública-privada na luta contra as ameaças cibernéticas. A informação é da Agência EFE.

O diretor do Fórum, Alois Zwinggi, explicou em uma coletiva de imprensa que "claramente a cibersegurança se transformou em um dos temas mais importantes do mundo", já que o custo dos crimes cibernéticos chegam globalmente a US$ 500 bilhões a cada ano.

A segurança cibernética "afeta todos os aspectos da sociedade, incluido o crescimento econômico", disse, para acrescentar que o Fórum vê como uma "clara necessidade de uma melhor cooperação" entre o setor público e privado.

O Fórum Econômico Mundial, com sede em Genebra, "está comprometido - disse - em fazer o ciberespaço mais robusto e resistente", por meio da busca de soluções comuns.

O Centro se centrará em cinco áreas, mas quer seguir implementando e aproveitando fóruns e iniciativas atuais.

Concretamente, o Fórum de Davos quer estabelecer um "depósito" para a informação cibernética, já que "é crucial que o setor público e o privado compartilhem dados globalmente", apontou Zwinggi.

O Fórum Econômico Mundial também pretende gerar oportunidades educativas em cibersegurança, especialmente em países com muito potencial para reforçar a defesa.

Além disso, a organização quer elaborar recomendações para marcos reguladores neste campo e definir o futuro de cenários em matéria de cibersegurança.

O Centro estará situado em Genebra e entrará em operação a partir de março, disse Zwinggi, e ainda que fará parte do Fórum Econômico Mundial, terá sua própria organização e infraestrutura.

Os membros serão companhias globais que são mais afetadas pelas ameaças cibernéticas e governos do G20 e outros países relevantes, para além de organizações internacionais.

O diretor da Europol, Rob Wainwright, qualificou a criação do Centro como um passo "importante" na luta contra as ameaças cibernéticas e explicou que, do que ele pode ver no mundo todo, e especialmente na Europa - onde sua organização acolhe o Centro Europeu contra o Cibercrime -, "as ameaças estão se transformando em mais complexas, desafiadoras e maiores".

Wainwright lembrou que há cerca de 4 mil ciberataques de vírus randsomware, impulsionados pelo abuso "delitivo de moedas virtuais".

Wainwright mencionou especificamente o caso, em maio, do ataque do vírus WannaCry, que afetou serviços públicos e empresas em grande parte do mundo, ao bloquear computadores e exigir um resgate de US$ 300 (254 euros).

"O que vimos são roubos de dados que causam impacto em milhões de usuários" e há uma tendência de ataques para serviços cruciais, como o setor bancário, que está na primeira linha de fogo dos delinquentes, disse.

 

JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ (GO)


Avião de pequeno porte pousa de barriga no aeroporto de Anápolis

O avião teve um problema no trem de pouso

Wilker Oliveira | Publlicada em 24/02 - 09h28

ImagemUm problema em um avião de pequeno porte provocou um susto nos ocupantes da aeronave. Tudo aconteceu no aeroporto de Anápolis, à 59 km de Goiânia.

O avião teve um problema no trem de pouso e acabou pousando de barriga. Apesar do problema e do grande susto para quem estava na aeronave, ninguém se feriu.

Apesar do aeroporto onde o acidente aconteceu ter uma pista de pouso maior do que a do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, somente aviões de pequeno porte podem operar nele.

PORTAL DEFESANET


Conselho Acadêmico de Defesa criará política com temas prioritários para pesquisa no Brasil


Publicada em 24/01 - 11h20

Com o objetivo de assegurar que o fomento à pesquisa no Brasil esteja em maior sintonia com as necessidades da Defesa do País, o Ministério da Defesa coordenará a elaboração de uma política estratégica de defesa, que será analisada no âmbito do Conselho Acadêmico de Defesa.

Criado no final do ano passado, com o objetivo de assessorar o ministro da Defesa na preparação de programas e atividades de interesse da Defesa, principalmente ligadas à tecnologia e inovação, o Conselho Acadêmico de Defesa realizou nesta terça-feira sua segunda reunião.

Durante o encontro, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, destacou a necessidade de reunir o que já existe em estudo pelas três Forças Singulares para se elencar prioridades e buscar parcerias mais robustas com entidades de fomento à pesquisa, como a Capes e a Finep.

“Nosso objetivo é estruturar uma política que integre todos os setores voltados para o conhecimento na área de Defesa”, afirmou o ministro, lembrando aos demais membros do Conselho sobre a necessidade de os setores de defesa e conhecimento (Ciência & Tecnologia) caminharem sempre juntos.

Para o reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Anderson Ribeiro Correia, o Conselho representa uma oportunidade, não apenas para fortalecer a relação entre defesa e tecnologia, como também para estimular o crescimento da Base Industrial de Defesa.

“O conselho trouxe à mesa várias organizações e entidades com objetivos comuns e que trazem para a área de defesa elementos importantes, como a possibilidade de atuação em pesquisa, que vão engradecer as atividades ainda mais”, disse.

O presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED), Alcides Costa Vaz, acredita que as propostas que serão elaboradas no âmbito do conselho deverão ampliar a interação entre os setores acadêmicos e de defesa. “Trata-se de uma importante instância de diálogo, coordenação e, principalmente, de assessoramento para a formulação de planos e propostas que ensejem uma maior participação da área acadêmica nos projetos de defesa”, disse.

Os representantes do conselho deverão elaborar uma proposta de temas de interesse do que já está em curso no meio militar para fazer uma apresentação no próximo encontro, que deverá contar com as presenças dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

 

EsqdHU-3 apoia treinamento entre aeronave da FAB e navio da MB


Publicada em 24/01 - 11h30

ImagemO 3° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3) apoiou a realização de um treinamento de busca, resgate e salvamento entre um helicóptero H-60 “Black Hawk” do Esquadrão Harpia (7°/8° Grupo de Aviação da Força Aérea Brasileira) e o Navio Patrulha Fluvial (NPaFlu) “Raposo Tavares”.

O treinamento foi a fase final do processo de adaptação dos aeronavegantes do Esquadrão Harpia em “Operações de Convés” com navios da Marinha do Brasil.

O EsqdHU-3, subordinado ao Comando do 9° Distrito Naval (Com9ºDN), foi responsável por conduzir, de forma pioneira, o processo de adaptação dos aeronavegantes do Esquadrão Harpia, iniciado no dia 27 de setembro de 2017.

Esse processo foi realizado em quatro etapas: na primeira, foram abordados os procedimentos teóricos para operações aéreas em navios da Marinha do Brasil; na segunda, foram realizadas visitas aos navios do Comando da Flotilha do Amazonas (ComFlotAM); na terceira, foram realizados voos nas aeronaves UH-12 “Esquilo” do EsqdHU-3, com a participação de aeronavegantes do Esquadrão Harpia como observadores; e na quarta e última etapa, foi realizado um voo com a aeronave H-60 “Black Hawk”, com um aeronavegante do EsqdHU-3 como observador.

A realização deste treinamento possibilitou a conclusão da adaptação de 31 aeronavegantes da Força Aérea em “Operações de Convés” com navios da Marinha do Brasil, o que representa um substancial incremento operacional e a elevação da interoperabilidade entre as Forças.

 

OUTRAS MÍDIAS


AGÊNCIA ALAGOAS - Alagoas e Ministério da Defesa firmam parceria para levar Projeto Rondon a doze municípios


Publicada em 24/01 - 09h05

O Governo de Alagoas assina, nesta quarta-feira (24), acordos de cooperação e parceria com o Ministério da Defesa para a execução da Operação Palmares, do Projeto Rondon. A solenidade de assinatura será realizada às 15h, no Palácio República dos Palmares.

A ação tem a finalidade de contribuir com o desenvolvimento local sustentável e a construção da cidadania. No período de 13 a 29 de julho próximo, doze municípios alagoanos serão contemplados com o projeto.

Os acordos serão assinados pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias, representando o governador Renan Filho, pelos prefeitos dos municípios contemplados e, em nome do Ministério da Defesa, o coordenador-geral do Projeto Rondon, vice-almirante Victor Cardoso Gomes. Este é o segundo ano em que Alagoas recebe a ação. A primeira vez foi em 2010.

Os municípios beneficiados são Belém, Cacimbinhas, Chã Preta, Coité do Nóia, Jacuípe, Jequiá da Praia, Joaquim Gomes, Jundiá, Olivença, Quebrangulo, Roteiro e São José da Laje.

Por doze dias, cada município receberá duas instituições, com dez integrantes cada, sendo dois professores e oito alunos por equipe. As duas equipes trabalharão com oficinas de diferentes áreas do conhecimento, sendo a primeira tratando de Cultura, Direitos Humanos, Justiça, Educação e Saúde e a segunda, Comunicação, Tecnologia e Produção, Meio Ambiente e Trabalho.

O Projeto Rondon é uma ação governamental que, em parceria com as instituições de ensino superior, visa somar esforços com as autoridades municipais e as lideranças comunitárias.

Cerca de 250 estudantes e professores universitários trocarão o período de férias escolares para, de forma voluntária, realizar ações que contribuam para o desenvolvimento sustentável e ampliem o bem-estar de comunidades carentes.

Conheça mais o Projeto

Coordenado pelo Ministério da Defesa, o Projeto Rondon conta, ainda, com a participação dos Ministérios do Desenvolvimento Social, da Educação, do Esporte, da Integração Nacional, do Meio Ambiente e da Saúde, além das Secretarias de Governo da Presidência da República e Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário da Casa Civil da Presidência da República.

O Projeto Rondon caracteriza-se como uma política de Estado, resultado do trabalho interministerial, das instituições de ensino superior de todo o país, dos estados e municípios.

Nestes doze anos, o Projeto Rondon realizou 78 operações, em 1.164 municípios de 24 estados, com 2.219 participações de instituições de ensino superior e 21.935 rondonistas (universitários e professores), atingindo cerca de dois milhões de pessoas.

 

PORTAL N10 - Campus Party Natal acontece na segunda semana de abril

A expectativa da organização é de que uma média de 45 mil pessoas participem e visitem o festival

Rafael Nicácio | Publicada em 24/01

Já tem data a 1ª edição da Campus Party Natal: 11 a 15 de abril. O evento inédito no estado será realizado na capital potiguar depois de uma série de reuniões entre o Governo do RN, o Fórum de Reitores, professores universitários, Câmara Municipal e Prefeitura do Natal. A formalização se deu em julho passado, quando foi assinada a carta de compromisso para realização do evento, pelo governador Robinson Faria.

Divulgada nas redes sociais como #CPJerimum e batizada como a Edição Aeroespacial, o evento terá ativações inéditas, como o Primeiro Campeonato Mundial de Protótipos de Foguetes, em parceria com Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, e simuladores de Marte. A expectativa da organização é de que uma média de 45 mil pessoas participem e visitem o festival no RN – estado onde vive o embaixador do Campus Party no Brasil, Dino Lincoln, que também é professor da UFRN. 

Campus Party

Organizado pelo Instituto Campus Party em 2009 com o objetivo de incentivar as áreas cultural, educacional, desenvolvimento tecnológico e de inclusão digital, o festival é considerado uma das maiores experiências tecnológicas do mundo. No Brasil, já aconteceu em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Pato Branco (PR), Recife e Salvador.

A cada edição, o evento conta com programações 24 horas durante cinco dias. Os participantes pagam ingresso para acampar no local e participar de maratonas de inovação, parcerias para aplicativos e outros projetos com foco em tecnologia. A programação inclui troca de conhecimento, conteúdo e informação por meio de experiências tecnológicas, palestras, debates e workshops.

 

PORTAL YAHOO! 7 - Boeing will protect Brazil´s Embraer share

Australian Associated Press

Brad Haynes And Anthony Boadle | Publicada em 24/01 - 12h00

Boeing is working to overcome the Brazilian military´s objections to its proposed tie-up with Embraer SA with alternatives that would preserve the government´s strategic veto rights and ensure safeguards for its defence programs, four people familiar with the matter told Reuters.

The US planemaker was forced back to the drawing board after Brazilian officials baulked at the idea of turning Embraer into a subsidiary such as those that Boeing operates in Australia and Britain, according to the sources, who requested anonymity to discuss the negotiations freely.

"Boeing came to buy Embraer, not for a partnership or a joint venture that we are open to, but to take control of the company. This was rejected," said one of the sources, a government official. "It is up to Boeing to come back with a new proposal."

Boeing´s proposed tie-up with Embraer, the world´s third largest planemaker, would give it a leading share of the 70- to 130-seat market and create stiffer competition for the CSeries program designed by Canada´s Bombardier Inc and run by European rival Airbus SE since 2016.

Since the news broke in December that it was in talks with Boeing, Embraer´s shares are up 22 per cent in New York, where 51 per cent of its stock is listed, bringing its market capitalisation to $US4.6 billion ($A5.7 billion).

Boeing´s proposal would value the company at $US5 billion to $US6 billion, a person familiar with the negotiations said.

New York-listed shares in Embraer, which were down 1.6 per cent in afternoon trading, erased losses after the Reuters report to gain as much as 0.5 per cent.

Boeing´s plan has snagged on concerns in Brasilia that Washington would get final say over Brazilian defence programs and use of technology developed in the country, including satellite and air-traffic control systems.

The Brazilian government holds a ´golden share´ in Embraer giving it veto power over strategic decisions involving military programs and any change in its controlling interest.

Boeing would be willing to preserve the government´s golden share in Embraer, the people familiar with the matter said, but that may not be enough to win support.

Embraer and Boeing declined to comment on the matter.

Representatives for the Defence Ministry, which is coordinating talks with the government, did not immediately reply to requests for comment.

Officials at the Finance Ministry and development bank BNDES, which owns 5 per cent of the planemaker, have been supportive of the deal, but military officials are far more sceptical, according to the sources. The BNDES declined comment and the ministry did not respond to a request for comment.

"The Air Force is the main source of resistance," said an aide to President Michel Temer. "The military oppose any split up of Embraer." The aide said Jungmann has not yet made a recommendation on the Boeing deal to the president.

In an emailed comment, the Air Force said it "considers Embraer a strategic company that is fundamental for our national sovereignty, so a possible partnership with Boeing should also be studied from this point of view".

Air Force commander Lt Brig Nivaldo Luiz Rossato joined Defence Minister Raul Jungmann earlier in January in Brasilia at a meeting with senior Boeing executives including Chief Financial Officer Greg Smith, which failed to sway the Brazilians.

Embraer´s special relationship with Brazil´s Air Force dates back to its creation in the 1960s as part of a government push to create a domestic aviation industry. The planemaker was opened to private capital in 1994 and fully privatised in 2006, but it still works closely with the Air Force, which is now financing development of the KC-390 military airlifter.

Boeing, which struck a joint sales and services agreement on the KC-390, has underscored to officials that a tie-up would help to market Embraer´s defence products globally and bolster Brazil´s nascent space program, one person said.

Yet government officials are steering Boeing toward a more narrow joint venture with Embraer focused on commercial aviation -- an idea Boeing has dismissed because it would limit long-term flexibility, according to two people familiar with the talks.

Neither the government nor the companies want to entirely split off Embraer´s commercial or defence operations, given the integration of their technology and engineering resources, the sources said.

With a presidential election looming in Brazil this year and airlines delaying orders until the shape of the industry is clear, all sides of the negotiations are eager for a resolution. Still, government officials are keen on pressing their hand.

"We think Boeing will end up agreeing to a partnership or a joint venture because they have been weakened by the Airbus-Bombardier deal," said the official familiar with the talks. "They have no other possible partner and need a quick fix."