NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL R7


Governo federal inaugura Centro de Operações Espaciais Principal


R7, Com Agência Brasil | Publicada em 23/06/2020 19:48

Foi inaugurado, nesta terça-feira (23), em Brasília, o Cope (Centro de Operações Espaciais Principal), unidade que ficará responsável pelo monitoramento e controle dos satélites brasileiros, especialmente do SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas). O presidente Jair Bolsonaro e diversas autoridades participaram da inauguração.

O SGDC entrou em órbita em 2017 e é o único satélite brasileiro com capacidade de fornecer conexão de internet banda larga de alta velocidade em qualquer parte do território nacional. De uso misto, civil e militar, o satélite também dá apoio às atividades das Forças Armadas em projetos estratégicos de defesa nacional.

"A partir de hoje, o Cope coordenará todas as atividades que façam uso de constelações de sistemas espaciais, oferecendo serviços de cunho militar e civil, nas áreas de comunicações, observação, mapeamento de informações, posicionamento e monitoramento espacial, com benefícios diretos e indiretos para usários da comunicação pública e da socidade brasileira", afirmou o tenente-brigadeiro do ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, comandante da Aeronáutica.

O Cope já é considerado a instalação do setor público mais moderna do país e conta com sistemas de operação de última geração, capazes de manter seu funcionamento em qualquer situação crítica.     

"Todas essas obras e instalações foram concebidas com com nível máximo de segurança e disponibilidade de rede, possuindo todos os sistemas de conectividade, energia, climatização, automação e segurança redundantes", afirmou o presidente da Telebras, Waldemar Gonçalves Ortunho.

A estatal dá suporte nas políticas de conexão à internet por meio do satélite. Segundo Ortunho, a unidade está prestes a obter a certificação TIER IV, que confere o mais alto grau de confiabilidade de operação para sistemas de datacenter, assegurando a continuidade dos serviços em praticamente qualquer cenário.

"Quando a gente olha as necessidades do país, a gente vê tanto que um sinal de satélite, levar informação, quanto controlar nossas fronteiras, melhorar nossa agricultura, nosso meio ambiente, a Marinha com necessidade gigantesca em todo o nosso litoral. Satélites são essenciais para o Brasil. Nós temos aqui uma organização que tem essa capacidade", afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.

O ministro das comunicações, Fabio Faria, também destacou o papel do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações na oferta de internet de alta velocidade, especialmente para as áreas de educação e pesquisa. "O SGDC leva informação, conhecimento e segurança de todos os brasileiros. Ele permite ao governo ampliar a capacidade de conexão de internet banda larga para universidades, escolas, hospitais, centros de pesquisa e outros pontos de interesse público".

AGÊNCIA BRASIL


Brasil inaugura Centro de Operações Espaciais

A base atenderá a satélites geoestacionários e de baixa órbita

Pedro Rafael Vilela | Publicada em 23/06/2020 16:51 | Atualizado em 23/06/2020 19:06

Foi inaugurado, nesta terça-feira (23), em Brasília, o Centro de Operações Espaciais Principal (Cope), unidade que ficará responsável pelo monitoramento e controle dos satélites brasileiros, especialmente do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O presidente Jair Bolsonaro e diversas autoridades participaram da inauguração.

O SGDC entrou em órbita em 2017 e é o único satélite brasileiro com capacidade de fornecer conexão de internet banda larga de alta velocidade em qualquer parte do território nacional. De uso misto, civil e militar, o satélite também dá apoio às atividades das Forças Armadas em projetos estratégicos de defesa nacional.

"A partir de hoje, o Cope coordenará todas as atividades que façam uso de constelações de sistemas espaciais, oferecendo serviços de cunho militar e civil, nas áreas de comunicações, observação, mapeamento de informações, posicionamento e monitoramento espacial, com benefícios diretos e indiretos para usários da comunicação pública e da socidade brasileira", afirmou o tenente-brigadeiro do ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, comandante da Aeronáutica.

O Cope já é considerado a instalação do setor público mais moderna do país e conta com sistemas de operação de última geração, capazes de manter seu funcionamento em qualquer situação crítica.      

"Todas essas obras e instalações foram concebidas com com nível máximo de segurança e disponibilidade de rede, possuindo todos os sistemas de conectividade, energia, climatização, automação e segurança redundantes", afirmou o presidente da Telebras, Waldemar Gonçalves Ortunho.

A estatal dá suporte nas políticas de conexão à internet por meio do satélite. Segundo Ortunho, a unidade está prestes a obter a certificação TIER IV, que confere o mais alto grau de confiabilidade de operação para sistemas de datacenter, assegurando a continuidade dos serviços em praticamente qualquer cenário. 

"Quando a gente olha as necessidades do país, a gente vê tanto que um sinal de satélite, levar informação, quanto controlar nossas fronteiras, melhorar nossa agricultura, nosso meio ambiente, a Marinha com necessidade gigantesca em todo o nosso litoral. Satélites são essenciais para o Brasil. Nós temos aqui uma organização que tem essa capacidade", afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, também destacou o papel do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações na oferta de internet de alta velocidade, especialmente para as áreas de educação e pesquisa. "O SGDC leva informação, conhecimento e segurança de todos os brasileiros. Ele permite ao governo ampliar a capacidade de conexão de internet banda larga para universidades, escolas, hospitais, centros de pesquisa e outros pontos de interesse público".  

*Com informações da Força Aérea Brasileira (FAB). 

PORTAL AEROFLAP


Com Vídeo: FAB transporta materiais de saúde de Guarulhos para Boa Vista


André Magalhães | Publicada em 23/06/2020 14:43

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesta segunda-feira (22), mais uma missão de Transporte Aéreo Logístico em apoio à Operação COVID-19. Uma aeronave C-130 Hércules, pertencente ao Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT) – Esquadrão Gordo, transportou 10,6 toneladas de materiais de saúde, de Guarulhos (SP) para Boa Vista (RR). A missão foi coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) junto ao Centro de Operações Conjuntas (COC) do Ministério da Defesa, em apoio ao Ministério da Saúde.

O FAB 2476 decolou da Base Aérea de São Paulo (BASP), às 14h30 (horário de Brasília), e pousou na Ala 7 – Base Aérea de Boa Vista, às 21h25, onde fez o descarregamento dos itens hospitalares. A carga transportada, contendo medicamentos e outros materiais de saúde, será entregue ao Hospital de Campanha do estado do Roraima, com o objetivo de auxiliar no enfrentamento ao novo Coronavírus.

Um dos pilotos da aeronave, o Tenente Aviador Arthur Corrêa Lima de Araujo, falou da satisfação de participar da missão. “Foram aproximadamente sete horas de voo onde transportamos material de vital importância na luta contra a pandemia, em apoio ao povo brasileiro”, destacou.

O Sargento Especialista em Comunicações Leandro Francisco Cardoso, radionavegador da aeronave, ressaltou que é uma honra participar da Operação COVID-19 e fazer parte da Força Aérea Brasileira nesse momento de crise mundial. “Para mim é uma satisfação, principalmente por saber que estamos realizando a nossa missão, ao levar ajuda a pessoas que estão necessitando do nosso apoio nesse momento”, frisou.

Proteger os cidadãos é uma das funções precípuas das Forças Armadas. Nesse intuito, o Ministério da Defesa, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira enfrentam, juntos, a pandemia de COVID-19 no país. A Operação ocorre em um espaço territorial de grandes proporções, nas 27 Unidades Federativas, com características e necessidades diferentes e com uma população de cerca de 210 milhões de pessoas. As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde, distribuição de kits de alimentos para pessoas de baixa renda, doação de refeições para caminhoneiros, dentre outras. Na execução dessas atividades, os militares atuam organizados em dez Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional, bem como no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Esses Comandos reúnem militares das três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica), que desenvolvem esforços no cumprimento das missões.

Fonte: Força Aérea Brasileira

Fotos: Cabo Siqueira / BASP; Sargento Neves / Ala 7

PORTAL DEFESANET


Projeto Inova HFA incentiva tecnologia na saúde


Mariana Alvarenga | Publicada em 23/06/2020 10:10

Parceria entre o Ministério da Defesa, Ministério da Saúde e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTIC) possibilita a criação do Projeto Inova HFA. Trata-se de iniciativa de inovação tecnológica a ser aplicado no Hospital das Forças Armadas, o HFA.

O acordo foi assinado nesta segunda-feira (22), na sede da Defesa. O Inova HFA integra projeto maior em desenvolvimento: o HFA 4.0 – Protótipo de Hospital Digital e Inteligente.

O Coronel Isaias de Oliveira Filho é gestor do Projeto Inova HFA. Ele explica que será uma inovação no atendimento à saúde. “Deverá reunir três eixos: academia, mercado e assistência, sendo que é uma possibilidade de melhoria na qualidade da saúde”, explicou.

O Projeto tem como objetivo criar um hospital digital e inteligente, utilizando tecnologias modernas e proporcionando mais rapidez, qualidade e comodidade aos pacientes. Uma das características do Inova é manter um centro de estudos para os principais temas estratégicos de saúde. Esse espaço vai abrigar startups, no intuito de desenvolver projetos inéditos.

Uma dessas ideias está sendo aplicada por meio do robô Laura. O software de inteligência artificial foi projetado para apoiar equipes médicas na identificação mais rápida de casos de infecção grave. Desse modo, permite atendimento mais ágil, evitando o agravamento da doença.

Outra funcionalidade é a telemedicina, que ocorre em parceria com o Hospital Albert Eistein. Por meio dessa funcionalidade, o paciente pode ser atendido pelo celular, tablet ou computador, em um serviço 24 horas.

“O Inova permeia os processos de atendimento. Esse aspecto tem mais ênfase neste momento de pandemia. Tecnologias como telemedicina e inteligência artificial possibilitam atender nosso paciente sem que ele, muitas vezes, precise se deslocar até o hospital”, ressaltou o diretor do HFA, General Rui Matsuda.

No caso da pandemia do novo coronavírus, a direção do HFA estabeleceu modelo de triagem com fluxos separados e instalação de câmeras térmicas em pontos estratégicos da unidade de saúde. As inovações implantadas no hospital permitem o acompanhamento de todos os pacientes infectados, mesmo aqueles que estão em isolamento domiciliar.

“As aplicações de ciência e de tecnologia na área de saúde são primordiais para o País. Esse convênio possibilita o desenvolvimento dessas soluções em conjunto com os médicos e a gestão do hospital”, enfatizou o ministro Marcos Pontes.

A cerimônia de assinatura do termo, que o acordo entre os três ministérios contou com a participação do Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, o Ministro da Saúde interino, Eduardo Pazzuelo, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, o Secretário de Saúde, Ensino, Desporto (SEPESD) do Ministério da Defesa, Manuel Pafiadache, e o Diretor do Hospital das Forças Armadas, General Rui Yutaka Matsuda, entre outras autoridades.

FAB recupera Mirage III exposto em praça de Salvador (BA)


Força Aérea Brasileira | Publicada em 23/06/2020 06:30

A Base Aérea de Salvador (BASV) promoveu a reforma da aeronave Mirage III, situada em frente ao Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica (CEMCOHA). O monumento compõe a Praça Orungan, localizada na Avenida Oceânica, no bairro de Ondina, local que conta com forte atividade turística e desportiva. Ele foi inaugurado no dia 20 de agosto de 2015, e representa os anos de bom relacionamento, admiração mútua e amizade entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e o povo baiano.

A recuperação, ocorrida entre 25 de maio a 11 de junho, incluiu a remoção de corrosão, em função do alto grau de salinidade do local, e pintura de toda a estrutura da aeronave. O processo contou com a força de trabalho do CEMCOHA e com o apoio de militares do setor de pintura do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP). Além disso, a BASV recebeu o apoio da Base Naval de Aratu, por meio da cessão de uma das plataformas elevatórias utilizadas.

Para o Comandante da Base Aérea de Salvador, Coronel Aviador Ivan Lucas Karpischin, a recuperação do monumento agrega valor histórico e turístico à praça, chamando a atenção de turistas e moradores. “Esse monumento possui elevado valor para o Comando da Aeronáutica por representar um merecido reconhecimento aos bons serviços prestados pelo Mirage III à missão da Força Aérea e ao povo brasileiro. Sua recuperação, agora concluída, é uma forma de a Base Aérea retribuir o carinho que a sociedade baiana alimenta pela FAB, estreitando ainda mais os laços de afeto e cooperação mútua”, ressaltou.

O Mirage III foi uma aeronave de caça que operou na FAB entre os anos de 1972 e 2005. A partir de sua sede, a Base Aérea de Anápolis, o vetor cumpriu mais de 67 mil horas de voo, garantido a soberania da nação brasileira, por meio da Defesa do Espaço Aéreo.

PORTAL NOTÍCIAS AO MINUTO (PORTUGAL)


Brasil inaugura Centro de Operações Espaciais para controlo de satélites

O Centro de Operações Espaciais Principal (Cope), que será responsável pela monitorização e controlo dos satélites brasileiros, como o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), foi inaugurado terça-feira em Brasília.

Tech Brasil | Publicada em 24/06/2020 06:47

"A partir de hoje, o Cope coordenará todas as atividades que façam uso de sistemas espaciais, oferecendo serviços de características militares e civis, em áreas como comunicações, observação, mapeamento de informações, posicionamento e monitoramento espacial, com benefícios diretos e indiretos para utilizadores de comunicação pública e da sociedade brasileira", afirmou o comandante da Aeronáutica, António Bermudez, citado pela agência Brasil.

A inauguração, que decorreu terça-feira em Brasília, contou com a presença do Presidente brasileiro Jair Bolsonaro, bem como de outras autoridades.

O Cope já é considerado a infraestrutura do setor público mais moderna do país e conta com sistemas de operação de última geração, capazes de se manterem em funcionamento em qualquer situação crítica.   

"Todas essas obras e instalações foram concebidas com um nível máximo de segurança e disponibilidade de rede, possuindo todos os sistemas de conexão, energia, climatização, automação e segurança redundantes", explicou o presidente da Telebras, Waldemar Gonçalves Ortunho.

O Estado irá dar suporte nas políticas de conexão à internet através de satélite.

Segundo Waldemar Gonçalves Ortunho, a unidade está prestes a obter a certificação 'TIER IV', que confere o grau mais alto de confiabilidade de operação para sistemas de 'datacenter', assegurando a continuidade dos serviços em praticamente qualquer cenário. 

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, destacou que vê este investimento como algo necessário ao país.

"[Podemos] levar informação, controlar as nossas fronteiras, melhorar a nossa agricultura, o nosso meio ambiente ou a Marinha, que tem uma necessidade enorme em todo o nosso litoral. Satélites são essenciais para o Brasil. Nós temos aqui uma organização que tem essa capacidade", afirmou.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, também destacou o papel do SGDC na oferta de internet de alta velocidade, especialmente em áreas como a educação e investigação.

"O SGDC leva informação, conhecimento e segurança a todos os brasileiros. Ele permite ao Governo ampliar a capacidade de conexão de internet banda larga para universidades, escolas, hospitais, centros de pesquisa e outros pontos de interesse público", vincou.

O SGDC entrou em órbita em 2017 e é o único satélite brasileiro com capacidade de fornecer conexão de internet de banda larga de alta velocidade em qualquer parte do território nacional. É de uso misto, civil e militar, pois também dá apoio às atividades das Forças Armadas em projetos estratégicos de defesa nacional.

PORTAL PALÁCIO DO PLANALTO


Inaugurado Centro de Operações Espaciais em Brasília

Local será sede do centro de controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas

Redação | Publicada em 23/06/2020 19:53

O Centro de Operações Espaciais Principal, inaugurado nesta terça-feira (23) em Brasília, passará a ser sede do centro de controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Por meio dele, será possível garantir o funcionamento e a operação de todos os serviços prestados pelo SGDC.

“Esse centro vai ajudar não só a controlar esse satélite, mas também outros satélites geoestacionários e de órbita baixa pra tantas operações que a gente tem”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, durante inauguração que contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro.

O Centro, chamado de Cope, também é referência nacional e internacional pela complexidade e modernidade das instalações. Possui o padrão Tier 4, que é a certificação máxima de segurança em ambientes de missão crítica.

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, monitorado por engenheiros da Telebras e militares das Forças Armadas, completou, recentemente, três anos no espaço. O satélite foi importante para ampliação de programa de internet de banda larga no país. Como informou a Telebras, o Brasil fechou o ano de 2019 com 11 mil pontos de banda larga instalados e 3 milhões de alunos conectados em todo o País, promovendo inclusão social e digital.

Além de beneficiar a sociedade civil, com a conexão de internet banda larga, esse satélite também apoia atividades desenvolvidas por militares e outras instituições governamentais. O equipamento provê, por exemplo, comunicações seguras em todo o território nacional, alcançando, por exemplo, navios da Marinha nos oceanos Atlântico e Pacífico e tropas do Exército nos Pelotões de Fronteiras.

O Cope também opera satélites remotos que apoiam as Forças Armadas e outros órgãos governamentais. Entre as ações mais recentes estão a Operação Verde Brasil, de combate a focos de incêndio e controle de desmatamento na Amazônia; e a Operação Amazônia Azul, na localização de manchas de óleo no oceano.

“A gente vê quanto um sinal de um satélite é importante para levar informação, controlar nossas fronteiras, melhorar a nossa agricultura, nosso meio ambiente, a Marinha com toda a necessidade gigantesca em nosso litoral. Satélites são essenciais para um país”, acrescentou Marcos Pontes.

Além desse centro em Brasília, inaugurado nesta terça-feira, existe outro no Rio de Janeiro, que funciona como centro secundário desde 2019.

JORNAL DA BAND - TV


Governo inaugura centro de monitoramento de satélites


Caiã Messina | Publicada em 23/06/2020 20:17

 

O governo inaugurou o centro de operações espaciais em Brasília, que vai supervisionar satélites e permitir mais transmissão de dados nacionais.

OUTRAS MÍDIAS


TELETIME - Telebras e FAB inauguram Centro de Operações do SGDC em Brasília


Marcos Urupá | Publicada em 23/06/2020 19:02

Aconteceu na tarde desta terça-feira, 23, a inauguração do Centro de Operações Espaciais (COPE), construído para ser a sede principal do centro de controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) e atender a diversos satélites geoestacionários e satélites de baixa órbita.

O prédio do COPE foi projetado para abrigar recursos que garantem a operação de equipamentos de rede, servidores e sistemas de telecomunicação, com tratamento de informações baseadas na confidencialidade, disponibilidade, integridade e autenticidade. Trata-se de uma instalação militar classificada como Missão Crítica, ou seja, um ambiente construído para evitar a paralisação dos serviços ou o comprometimento de dados. A estrutura é fruto de uma ação conjunta da Telebras e da Força Aérea Brasileira (FAB).

Com a inauguração do prédio nesta terça-feira, todas as estações terrestres do projeto SGDC estão concluídas. "Este projeto é constituído por 13 estações terrestres, sendo oito estações CMS (monitoramento de portadora), que monitoram as condições de operação das faixas de frequência que levam informação para os usuários, três estações de acesso Gateway, sendo uma em Florianópolis, outra em Campo Grande e a terceira em Salvador, o COPE-S – Centro de Operações Espaciais Secundário, localizado no Rio de Janeiro e, por fim, o COPE, localizado em Brasília", diz o ministério das Comunicações, Fabio Faria.

Equipe
Na cerimônia o ministro das Comunicações, Fábio Faria, ao saudar as autoridades presentes, saudou Vitor Menezes e Wilson Wellisch respectivamente como secretário de telecomunicações e secretario de radiodifusão. Havia uma dúvida se os dois servidores da Anatel continuariam nos cargos que ocupavam no extinto MCTIC. Até o momento, no Diário Oficial da União (DOU) ainda não consta a seção para divulgação dos atos e nomeações do novo Ministério das Comunicações.

A Telebras e o SGDC
A estatal é a responsável pela execução do projeto do SGDC. O projeto conta com um backbone de fibra com aproximadamente 32 mil km da Telebras e oferece cobertura em todo o território nacional. O satélite foi lançado em 4 de maio de 2017, no Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa (mas só pode pode iniciar programas após liberação do Tribunal de Contas da União, em novembro de 2018), e o comando e controle do satélite é todo feito por uma equipe brasileira, como um requisito de segurança nacional.

O sistema SGDC é composto de um satélite, que atende ao uso dual (militar e civil), operado por duas estações de solo para controle, gerenciamento e monitoramento da operação do satélite e dos serviços embarcados, sendo o Centro de Controle Principal, em Brasília, e o Centro de Controle Secundário, no Rio de Janeiro. A capacidade comercial é usada em contrato com a operadora satelital Viasat.

Segundo o ministro das comunicações, Fabio Faria, "o SGDC leva informação, conhecimento e segurança a todos os brasileiros. Ele permite ao governo ampliar a capacidade de conexão de internet em banda larga para universidades, escolas, hospitais, centros de pesquisa e outros pontos de interesse público".

Há, porém, questionamentos em relação à demora na utilização plena do artefato, além do atendimento com cobertura concentrada em regiões onde supostamente seria menos necessária. A Viasat, que já manifestava interesse no lançamento comercial da banda larga por meio da capacidade de banda Ka do SGDC em 2019, chegou a anunciar no final de março passado que estava próxima de oferecer o serviço, mas nada ainda foi formalizado. (Colaborou Bruno do Amaral)

DEFESA TV - Defesa homenageia militares atletas das Forças Armadas


Marcelo Barros E Maristella Marszalek (md) | Publicada em 23/06/2020 22:12

Esta terça-feira, 23 de junho, é o Dia Mundial do Desporto Olímpico. Nessa data, também chamada de Dia Olímpico, é comemorada a criação do Comitê Olímpico Internacional (COI), fundado em 1894, para resgatar o espírito dos Jogos Olímpicos da Grécia antiga.

Na data, são homenageados os atletas que dedicam praticamente toda uma vida ao treinamento, com esforço e disciplina, para participar dos esportes olímpicos. Muitos deles são integrantes e ex-integrantes das Forças Armadas brasileiras. De longa data, a presença de militares atletas olímpicos é notória, assim como a contribuição do desporto militar para o desenvolvimento do esporte nacional, pois sua história confunde-se com a própria evolução do esporte brasileiro.

A primeira medalha de ouro olímpica do País foi conquistada pelo Tenente do Exército Guilherme Paraense, há exatos 100 anos, nos VII Jogos Olímpicos da Era Moderna, em Antuérpia, na Bélgica. O militar atleta foi o campeão da prova de pistola de tiro rápido, feito histórico para a construção da trajetória olímpica brasileira.

A partir de então, vários outros militares atletas fizeram história e entraram para a galeria olímpica do esporte. Os exemplos são muitos. Dono de duas medalhas olímpicas e recordista mundial do salto triplo por 10 anos, o Sargento João Carlos de Oliveira, conhecido como João do Pulo, foi militar por formação profissional e, hoje, dá nome ao Projeto João do Pulo, do Ministério da Defesa. A iniciativa de inclusão social por meio do esporte atende pessoas com deficiência.

Outro ex-atleta olímpico que também integrou as Forças Armadas, como Cabo do Exército, foi Robson Caetano. Especializado em corridas de curta distância, participou de quatro Jogos Olímpicos. Conquistou medalha de bronze nos 200 metros rasos, em Seul, Coreia do Sul, em 1988, e outra, também de bronze, no revezamento 4×100 m, em Atlanta, EUA, em 1996.

Entre as mulheres, grandes nomes se destacam, como a Sargento do Exército Welissa Gonzaga. A jogadora de vôlei, mais conhecida como Sassá, conquistou medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim, China, em 2008.

Para Sassá, a conquista do primeiro lugar nas Olimpíadas de Pequim foi o momento mais emocionante de sua carreira. “Quando estávamos no pódio, no lugar mais alto e ouvindo o hino do nosso País, passou um filme em minha cabeça e voltei muito no tempo. Lembrei de tudo que tive que deixar para trás em busca do meu sonho de ser uma jogadora de vôlei e de, um dia, vestir a camisa da seleção brasileira. Deixei minha cidade, meu lar, minha família, meus amigos, com um único objetivo: de que um dia iria orgulhar a todos que torceram por mim e que sempre estiveram do meu lado”, disse.

A participação desses homens e mulheres em olimpíadas é revestida da superação de limites, de treinamentos extenuantes, de muita dedicação e de tantos outros predicativos daqueles que envergam a farda das Forças Armadas brasileiras e podem ser descritos como verdadeiros guerreiros. De acordo com a história, inclusive, os jogos olímpicos receberam esse nome porque se referem a uma cidade da Antiga Grécia chamada Olímpia, na qual eram praticados jogos esportivos nos momentos de trégua entre uma guerra e outra.

Os pontos de convergência entre valores da caserna e os esportivos são inúmeros. Entre eles, figuram a disciplina, o respeito, a hierarquia, o espírito de equipe, a força física, o controle emocional e o patriotismo, entre outros.

Programa Atletas de Alto Rendimento

Nessa direção, e com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do desporto militar e do desporto nacional de alto rendimento, o Ministério da Defesa e o Ministério da Cidadania (à época Ministério do Esporte), instituíram, em 2008, o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR).

O sucesso da parceria foi expressivo e, nas Olimpíadas Rio 2016, o Brasil fez a melhor campanha de sua história nos jogos. Foram 19 medalhas olímpicas, sendo 13 conquistadas por militares atletas. Ao todo, 145 atletas militares integraram o Time Brasil, do total de 465 atletas, o que correspondeu a 31% da delegação. Entre eles estavam Arthur Zanetti, Sargento da Força Aérea, que foi prata nas argolas e que já havia conquistado o ouro nas Olimpíadas de Londres, em 2012. Estavam também as Sargentos da Marinha Kahena Kunze e Martine Grael, ouro na vela, e o Sargento do Exército Felipe Wu, que conquistou a prata no Tiro esportivo.

“O esporte imita o bom combate e os atletas levam para as competições esportivas vários dos mesmos nobres ideais dos campos de batalha. Hoje, os resultados alcançados pelos nossos militares em grandes competições mundiais e continentais refletem a força dos nossos mais caros valores: civismo, comprometimento, coragem, disciplina, ética, hierarquia, honra, lealdade, patriotismo e profissionalismo”, disse o Diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, Major-Brigadeiro do Ar José Isaías Augusto de Carvalho Neto.

Nos últimos Jogos Pan-Americanos, que ocorreram no ano passado, em Lima, no Peru, uma das imagens mais marcantes e constantes era a de atletas brasileiros no pódio, prestando continência à Bandeira Nacional. Eram militares atletas das Forças Armadas. Naquela disputa, conquistaram nada menos do que 54,39% do total de medalhas que o Brasil ganhou. Competiram em Lima, pelo Time Brasil, 485 atletas. Desses, 138 eram integrantes do PAAR. Além de elevarem o nome do País, garantiram vagas para as próximas Olimpíadas.

Jogos Olímpicos de Tóquio

Para muitos atletas, toda a reviravolta por causa da COVID -19, incluindo a mudança dos Jogos Olímpicos de Tóquio e, ainda, uma série de dificuldades referentes aos treinamentos e competições anteriores a ele, tornou o sonho olímpico um pouco mais difícil. Porém, para aqueles que vivem a busca constante pela superação e pelo lugar mais alto do pódio, obstáculos são apenas mais um desafio. Muitos integrantes do PAAR já têm o carimbo para Tóquio. Muitos outros ainda vão lutar para se classificarem.

Sargento da Força Aérea Vittoria Lopes é integrante do Programa desde 2015. Ela que foi prata no Pan-Americano de Lima, terminou em 4º lugar no Pré-Olímpico de triatlo, no Japão, credenciando-se para brigar pela medalha olímpica em Tóquio. “Participar de uma Olimpíada e representar o nosso País é um sonho para qualquer atleta. E, ainda, como militar, o gostinho é ainda melhor. Tenho muito para agradecer às Forças Armadas, que me deram grande incentivo e oportunidades para evoluir no esporte”, disse a Sargento.

O Sargento da Marinha Edival Pontes, conhecido com Netinho, foi o primeiro atleta do taekwondo brasileiro classificado para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A vaga foi garantida no Torneio Qualificatório das Américas, ocorrido em março, na Costa Rica. Logo depois, a COVID-19 chegou ao Brasil, exigindo o distanciamento social. “Meus treinos estão adaptados à situação, porque tenho que manter o foco para chegar bem em Tóquio. Sempre quis ir para uma Olimpíada e estou muito confiante”, destacou ele.

Veterano em Jogos Olímpicos, o Sargento da Força Aérea Arthur Zanetti, da equipe brasileira de Ginástica Artística, busca uma vaga para Tóquio e conta que os treinos não podem parar jamais. “Nesse momento em que o mundo enfrenta a COVID-19 e, por isso, tivemos nossa rotina e planos modificados, precisamos usar a criatividade e buscar adaptações. Estou treinando em casa e a disciplina me ajuda muito”, assegurou o atleta olímpico.

IOL (PORTUGAL) - Brasil inaugura Centro de Operações Espaciais para controlo de satélites

O Centro de Operações Espaciais Principal (Cope) já é considerado a infraestrutura do setor público mais moderna do país e conta com sistemas de operação de última geração, capazes de se manterem em funcionamento em qualquer situação crítica

Publicada em 24/06/2020

O Centro de Operações Espaciais Principal (Cope), que será responsável pela monitorização e controlo dos satélites brasileiros, como o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), foi inaugurado terça-feira em Brasília.

A partir de hoje, o Cope coordenará todas as atividades que façam uso de sistemas espaciais, oferecendo serviços de características militares e civis, em áreas como comunicações, observação, mapeamento de informações, posicionamento e monitoramento espacial, com benefícios diretos e indiretos para utilizadores de comunicação pública e da sociedade brasileira", afirmou o comandante da Aeronáutica, António Bermudez, citado pela agência Brasil.

A inauguração, que decorreu terça-feira em Brasília, contou com a presença do Presidente brasileiro Jair Bolsonaro, bem como de outras autoridades.

O Cope já é considerado a infraestrutura do setor público mais moderna do país e conta com sistemas de operação de última geração, capazes de se manterem em funcionamento em qualquer situação crítica.   

Todas essas obras e instalações foram concebidas com um nível máximo de segurança e disponibilidade de rede, possuindo todos os sistemas de conexão, energia, climatização, automação e segurança redundantes", explicou o presidente da Telebras, Waldemar Gonçalves Ortunho.

O Estado irá dar suporte nas políticas de conexão à internet através de satélite.

Segundo Waldemar Gonçalves Ortunho, a unidade está prestes a obter a certificação 'TIER IV', que confere o grau mais alto de confiabilidade de operação para sistemas de ‘datacenter’, assegurando a continuidade dos serviços em praticamente qualquer cenário. 

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, destacou que vê este investimento como algo necessário ao país.

[Podemos] levar informação, controlar as nossas fronteiras, melhorar a nossa agricultura, o nosso meio ambiente ou a Marinha, que tem uma necessidade enorme em todo o nosso litoral. Satélites são essenciais para o Brasil. Nós temos aqui uma organização que tem essa capacidade", afirmou.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, também destacou o papel do SGDC na oferta de internet de alta velocidade, especialmente em áreas como a educação e investigação.

O SGDC leva informação, conhecimento e segurança a todos os brasileiros. Ele permite ao Governo ampliar a capacidade de conexão de internet banda larga para universidades, escolas, hospitais, centros de pesquisa e outros pontos de interesse público", vincou.

O SGDC entrou em órbita em 2017 e é o único satélite brasileiro com capacidade de fornecer conexão de internet de banda larga de alta velocidade em qualquer parte do território nacional. É de uso misto, civil e militar, pois também dá apoio às atividades das Forças Armadas em projetos estratégicos de defesa nacional.