NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Durante reunião com governador,Temer promete construção de presídio federal no AC

Reunião com presidente Michel Temer e Tião Viana foi na segunda (21) em Brasília. Encontro foi marcado para debater medidas de segurança no estado.

Acre Tv, G1 Ac, Rio Branco |

O presidente da República se comprometeu com o governo do Acre a liberar a construção de um presídio federal no estado. O acordo foi feito durante uma reunião do governador Tião Viana (PT-AC) com o presidente Michel Temer, em Brasília (DF), na segunda-feira (21). O encontro foi marcado para discutir questões de segurança no estado acreano.

Além disso, o governador do Acre pediu uma força-tarefa entre órgãos federais, Ministério da Justiça, Exército, forças armadas e governos estaduais da região da Amazônia para combater o narcotráfico.

“Vai nos permitir ampliação e reforma das unidades prisionais do estado nos assegurando condições materiais de combate ao crime quando a matriz de todo crime na região é o narcotráfico. Pedi a ele um Sistema Nacional de Segurança Pública que pudesse agir na região amazônica, no Brasil com o financiamento a partir do Fundo Nacional”, complementou.

Viana lembrou ao presidente que a Amazônia é a porta de entrada no Brasil de entorpecentes produzidos no Peru e na Bolívia. O governador acrescentou que o narcotráfico resulta em problemas como tráfico de animais e de madeira, homicídios e a entrada de armas e munições. Ele disse que foi garantido um esforço na região.

"É a partir da Amazônia que entra 93% das drogas produzidas no Peru e na Bolívia e vão para o Rio de Janeiro, que expressa a gravidade desse problema. Não queremos isso e só tem uma saída: uma ação integrada emergencial, porque o Brasil há mais de 25 anos está inerte em relação a gravidade do narcotráfico", concluiu.

 

Aeroporto de Ilhéus passa para o governo da BA antes de processo de concessão à iniciativa privada

Documento que garante a delegação do aeroporto ao governo baiano foi assinado pelo ministro Maurício Quintella, que também revogou portaria que até então atribuía a exploração do aeródromo à Infraero.

Por G1 Ba |

O Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus (BA), no sul da Bahia, foi repassado nesta terça-feira (22) para o governo do estado, que vai iniciar o processo de concessão do terminal à iniciativa privada. A informação foi divulgada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. O aeroporto, construído na década de 30, período da Segunda Guerra Mundial, é um dos mais antigos aeroportos do estado e o terceiro maior em número de passageiros. Em 2016, recebeu mais de 550 mil pessoas. Até abril deste ano, 190 mil viajantes assaram pelo terminal.

O documento que garante a delegação do aeroporto ao governo baiano foi assinado, em Brasília, pelo ministro Maurício Quintella. No mesmo ato, o ministro também revogou a portaria que até então atribuía a exploração do aeródromo à Infraero.

Com a medida, a estatal ainda vai operar o aeroporto por até um ano, período a ser utilizado pelo governo baiano para realização do processo de concessão à iniciativa privada. O processo passará pela anuência da União. Anuência é a autorização aos estados ou municípios para realizarem a concessão de terminais delegados.

Com a responsabilidade nas mãos do Estado, a programação é lançar licitação para que empresas de aviação civil disputem a gestão. De acordo com o secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, quem ganhar a licitação, além de ampliar o terminal de passageiros, realizar obra de recuperação da pista e a obra de tráfego aéreo, terá como obrigação fazer o estudo de localização, o projeto e o licenciamento ambiental para o novo aeroporto de Ilhéus.

São estimados investimentos, por parte do futuro concessionário do aeroporto, de R$ 100 milhões ao longo dos 30 anos da concessão. Nos cinco primeiros anos do contrato estão previstos R$ 30 milhões para ampliação do terminal de passageiros, estacionamento de veículos, restauração do pavimento da pista de pouso/decolagem, pátios, taxiways e vias de serviço e a reforma e ampliação da Seção de Combate a Incêndio.

O ministro informou que, hoje, a operação do Aeroporto de Ilhéus é deficitária para a Infraero em cerca de R$ 6 milhões por ano. Com a concessão, a outorga a ser paga pela concessionária vai indenizar a empresa em R$ 12 milhões ainda antes da assinatura do contrato. Esse recurso, ainda segundo o ministro, será utilizado exclusivamente para custear os programas de adequação de efetivo da empresa.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (Seinfra), há uma demanda turística reprimida de mais de 500 mil passageiros por ano que poderia ser atendida pelo aeroporto. Com a delegação, a Seinfra pretende fazer uma concessão com o propósito de qualificar o aeródromo para atender melhor a toda a região. No primeiro semestre deste ano, o terminal de Ilhéus movimentou cerca de 300 mil passageiros e 690 toneladas de cargas.

O Jorge Amado será o décimo aeroporto na Bahia a receber anuência da Secretaria de Aviação Civil para concessão. Antes dele, os aeródromos de Barreiras, Comandatuba, Feira de Santana, Lençóis, Teixeira de Freitas, Caravela, Valença, Vitória da Conquista e Porto Seguro já haviam sido delegados ao Governo do Estado. Com isso, passam a ser 83 terminais que estão sob responsabilidade da Seinfra.

Durante mais de 40 anos, o aeroporto de Ilhéus foi administrado pela Força Aérea Brasileira (FAB). Já nos anos 80, a Infraero passou a ser responsável pela gestão.

 

AGÊNCIA BRASIL


Cientistas em todo o mundo pedem mais ações para parar "robôs assassinos"


Da Agência Xinhua |

Cientistas e líderes tecnológicos de todo o mundo pediram ontem (21), na Conferência Conjunta Internacional sobre Inteligência Artificial, realizada em Melbourne, na Austrália, que o desenvolvimento de armas usando inteligência artificial fosse interrompido pois "uma vez que esta caixa de Pandora for aberta, será difícil de fechar." A informação é da agênciaXinhua

Numa carta aberta às Nações Unidas (ONU), os cientistas e líderes empresariais presentes ao evento pediram a proibição do uso de armas autônomas letais ou “robôs assassinos”, assim como armas químicas e biológicas no campo de batalha.

A Conferência Conjunta Internacional sobre Inteligência Artificial (IA), que teve sua primeira edição em 1969, reuniu nesta edição especialistas de renome internacional, como Toby Walsh, professor de IA na Universidade de New South Wales (Austrália), o empresário Elon Musk, da Tesla e SpaceX, e o executivo James Chow, da Ubtech, empresa de robótica baseada na China.

Preocupação global

Assinado por muitas das principais mentes relacionadas à IA do mundo, a carta foi encabeçada por Walsh, que recentemente disse à Xinhua que está preocupado com o que ele sente ser uma "corrida armamentista" que ocorre em torno do mundo.

"Estou muito preocupado com o impacto que a autonomia (robótica) terá nos campos de batalha. Há uma corrida de armamentos desse tipo acontecendo hoje, que você pode ver no Exército dos EUA, nas Forças Armadas do Reino Unido, no Exército russo, é basicamente uma corrida armamentista,
Acabaremos em um mundo muito perigoso e desestabilizado se nos permitirmos lutar a guerra com esses tipos de armas," alertou Walsh.

O professor da Universidade de New South Wales e seus coordenadores estão pedindo que as Nações Unidas intercedam e proíbam armas autônomas. Ele disse que já houve algum movimento positivo da ONU nesse sentido, esperando que esta carta estimule ainda mais ações.

Uma das maiores preocupações dos líderes tecnológicos é que um Estado desonesto, ou regime tirânico, seja capaz de usar essas armas para reprimir sua população. "É certamente uma preocupação que eu tenho, de estes robôs autônomos de guerra serem utilizados para submeter uma nação inteira, e será muito mais fácil do que costumava ser," disse Walsh.

O problema com a tecnologia autônoma é, de acordo com Walsh, o fato de que possui um duplo uso, o que significa que exatamente os mesmos processos que são realizados por criações artificiais benéficas também são usados nos armamentos inteligentes.

Walsh disse que, embora seja importante que continuemos a desenvolver essa tecnologia, já que os benefícios para toda a humanidade serão aparentemente infinitos, os controles e os equilíbrios devem ser acordados para garantir que a segurança das pessoas em todo o mundo seja considerada primordial.

 

AGÊNCIA SENADO


Senado aprova acordo de defesa entre Brasil e Suécia


Da Redação |

O Senado aprovou nesta terça-feira (22) projeto que ratifica acordo assinado pelos governos do Brasil e da Suécia, em 2014, para cooperação na área de Defesa (PDS 112/2017). Um dos objetivos do acordo é priorizar as áreas de pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico e aquisição mútua de produtos e serviços.

O relator, senador José Agripino (DEM-RN), lembrou que as duas nações já consolidaram fortes laços nesta área desde 2014, após o governo brasileiro adquirir 36 caças Gripen da empresa sueca Saab, em um negócio que atingiu US$ 5,4 bilhões.

O texto menciona compartilhar conhecimentos e experiências das respectivas Forças Armadas, incluindo o uso de equipamento militar. Outro ponto citado pelo acordo é a promoção conjunta de treinamentos e exercícios na área de defesa.

 

Jorge Viana reclama do caos na seguranca e pede combate ao tráfico nas fronteiras


Da Redação E Da Rádio Senado |

O senador Jorge Viana (PT-AC) reclamou da situação da segurança pública no Brasil, lembrando que o país convive há décadas com o tráfico de drogas, de armas e com o crime organizado.

Viana citou dados que apontam um total de 62 mil assassinatos cometidos no país em um ano. Ele afirmou nenhum exército no mundo tem tantas baixas como o Brasil, que há 140 anos não protagoniza uma guerra.

Na opinião de Jorge Viana, é fundamental combater o tráfico nas fronteiras, já que os países vizinhos do Brasil produzem 90% da cocaína do mundo, e grande parte desta produção passa pelo Brasil para ser revendida ao resto do mundo.

- Se nós não tivermos o envolvimento das Forças Armadas em algumas áreas da nossa fronteira, podem multiplicar o número de soldados no RJ que não vai resolver nada. Por quê? Porque estão tentando agir nas consequências em vez de agir nas causas do aumento da violência no nosso país - disse o senador.

 

PORTAL VEJA.COM


Secretaria suspende aulas de 15 escolas na região do Jacarezinho

Conflitos diários entre forças de segurança e facções criminosas são razão da suspensão, afirma prefeitura

Agência Estado |

A Secretaria municipal de Educação do Rio decidiu suspender por tempo indeterminado as aulas de 15 escolas públicas nas comunidades do Jacarezinho e Manguinhos por conta dos conflitos diários entre forças de segurança e facções criminosas. Em outras 11 escolas haverá horários alternativos de funcionamento. A decisão foi divulgada na noite desta segunda-feira, 21, por meio de nota assinada pelo secretário municipal de Educação, Cesar Benjamin.

Benjamin e o prefeito Marcelo Crivella se reuniram ao longo do dia para analisar a situação de “crise aguda” com diretores e diretoras das 26 escolas. A prefeitura entendeu que deveria tomar a medida para retirar de suas mãos a responsabilidade pela decisão sobre manter ou não as aulas nessas escolas em áreas de risco, “que tem se mostrado estressante e arriscada”, nas palavras do secretário.

Um grupo formado por alguns diretores vai avaliar diariamente a evolução da situação nessas áreas de violência. Além disso, foi formada uma força-tarefa, na subsecretaria de Ensino, para planejar a prestação de reforço pedagógico a essas escolas, até o final do ano letivo.

A operação das Forças Armadas e da polícia em sete favelas da zona norte do Rio nesta segunda-feira deixou 26.975 alunos sem aulas. Desde o início do ano, segundo a Secretaria Municipal de Educação, 143.474 foram afetados – um em cada cinco estudantes da rede carioca.

 

Crimes de letalidade violenta caem 2,4% em julho, diz secretário

A polícia do estado vem apreendendo uma arma de fogo por hora, só no primeiro semestre foram mais de 300 fuzis apreendidos

Luna Vale |

O secretário de Estado de Segurança do Rio, Roberto Sá, disse nesta segunda (21) que, segundo dados de julho de 2017 do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro, houve redução de 2,4% nos crimes de letalidade violenta na comparação ao mesmo mês do ano passado, quando houve grande aparato de segurança e de defesa no Rio diante da proximidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. “Me parece que a gente, mesmo com menos recursos conseguiu preservar aquilo que é mais precioso, que é a vida”.

A informação foi divulgada, em entrevista, após reunião com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na região central do Rio para avaliar operação conjunta polícias estaduais, federais e as Forças Armadas no Rio que prendeu 43 pessoas, onze armas, granadas, drogas e munições em oito comunidades na zona norte do Rio.

O secretário disse que, todos os dias, as polícias do estado apreendem armas e que, de acordo os dados do ISP no mês de julho, foram apreendidas 712 armas de fogo. A polícia do estado vem apreendendo uma arma de fogo por hora, só no primeiro semestre foram mais de 300 fuzis apreendidos.

“Essas armas serão retiradas das mãos dos criminosos. Eu acho que o Brasil tem que buscar, não só apreendermos,é também fazer o máximo que pudermos para evitar que elas cheguem. Isso vai ser um ponto, o auge das nossas ações”, disse.

UPPs

Roberto Sá reafirmou que a política de instalação de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas comunidades como a do Jacarezinho precisa de correção diante dos problemas que vem apresentando “em uma ou outra área” a partir de 2013. A secretaria, segundo ele, faz uma avaliação permanente para a busca de melhorias.

“Na região se houve confrontos com outras forças policiais, mesmo tendo UPP, é porque o crime se reorganizou, novas armas chegaram e antigos ou novos criminosos começaram a aterrorizar pessoas, trabalhadores e até mesmo policiais. A polícia não vai descansar enquanto não colocar esses criminosos atrás das grades”, disse.

 

 

JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE


Tesoura na mão


Eduardo Fontes | Jornalista e administrador

O País passou de um estado de euforia para o de depressão. A riqueza de ontem, alardeada aos quatro ventos, transformou-se na pobreza de agora. Não há dinheiro para nada, e o governo federal acena com corte de verbas orçamentárias, na casa de bilhões, tudo para diminuir o crescente déficit fiscal. Da tesoura, nem as Forças Armadas escapam, pois sofreram corte na casa de bilhões no seu orçamento.

Em um mundo inamistoso, cuja palavra mais ouvida é agressão e guerra, é inadmissível o governo promover cortes no orçamento militar. Ainda mais quando sobram recursos para o pagamento de emendas parlamentares, para a nomeação de apadrinhados, para o perdão de dívidas fiscais de contumazes devedores do Tesouro, mediante imorais anistias, como ocorreu recentemente. E não só isso: na discutida Reforma Política, em gestação, estuda-se a concessão de R$ 3,6 bilhões dos cofres públicos para o custeio de campanhas nas próximas eleições. Enquanto isso, corta-se o programa Bolsa Família, com 200 mil cearenses prejudicados, 60 mil só em Fortaleza.

O serviço de abastecimento de água às populações do interior, feito pelo Exército, está ameaçado por falta de recursos financeiros. E a solução aventada para colocar o "País nos trilhos" é a de não conceder aumento aos servidores e elevar a carga tributária, penalizando o povo. Nada de cortar na carne de suas excelências ou promover a cobrança das dívidas dos sonegadores da Receita e da Previdência. A solução é a de sempre. Assim, do País da "marolinha" de ontem, passou-se para o País do tsunami econômico de agora do tamanho do Evereste.

 

PORTAL DEFESANET


Operação Gota chega a áreas de difícil acesso da região amazônica


Major Sylvia Martins |

Entre os dias 17 e 25 de agosto, aldeias indígenas do Vale do Javari, área de difícil acesso no estado do Amazonas, recebem a visita de equipes de saúde para a multivacinação. A chegada do serviço nesses locais, em plena época de seca dos rios, só foi possível graças ao apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), num trabalho coordenado pelos ministérios da Defesa e da Saúde, no âmbito da Operação Gota.

Para cumprir a missão de transportar as equipes e todo material necessário, foi utilizado um helicóptero H-60L Black Hawk, que levou a tripulação do 7º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação (GAv) da FAB, em Manaus, para Tabatinga, município do estado do Amazonas, que fica na fronteira com Peru e Colômbia.

Foram quase seis horas de deslocamento, até Tabatinga, necessário para cumprir o cronograma da missão, que engloba as regiões de: Alto Ituí, Alto Curuçá, Médio Ituí, Rio Branco, Itacoai, Jaquirãna e Médio Curuçá.

Dezoito profissionais de saúde, entre técnicos e enfermeiros do setor de imunização do Distrito de Saúde Indígena do Vale do Javari, foram capacitados para atingir a meta de levar 1.890 doses das vacinas do calendário anual de Saúde para adultos e crianças das áreas indígenas.

A coordenadora do grupo, Luziane Lopez, explicou que, na época da seca, com a baixa do nível dos rios, há dificuldade em fechar o esquema vacinal dessas comunidades para doenças imunopreviníveis, como meningite e pneumonia, principalmente, das crianças.

Para ela, o apoio da Força Aérea traz muitas vantagens. “O índio aldeado não precisa sair do seu local para fazer a prevenção de uma doença, os pais ou responsáveis pelas crianças não têm o ambiente estressor da cidade. Às vezes, a gente tem muita recusa de indígenas que não querem vir para cidade, devido à dificuldade de adaptação”, disse a coordenadora.

O sargento Cleto Cabral, mecânico, integrante da tripulação, é de Recife (PE), mas está no Esquadrão, em Manaus, há quatro anos. Essa foi a primeira vez em que trabalhou na Operação Gota. “Existem algumas missões que são de grande vulto, como esta e a do TRE (Eleições), com distribuição de urnas nas aldeias.

A gente costuma dizer que só participou de todas as missões do Esquadrão, quando participa de uma Gota e de uma TRE, porque as outras acontecem mais facilmente. E a Gota, eu nunca tinha participado. Sem o apoio da Força Aérea, a gente não estaria aqui na aldeia hoje”, disse o militar, formado na Escola de Especialistas da Aeronáutica.

Até o dia 25, serão atendidas aldeias de quatro etnias do Amazonas: Marubo, Mayuruna, Kanamari e Matis. No aeroporto de Tabatinga, a técnica Rosanete Rufino, de origem Marubo, que trabalha na Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, esperava ansiosa o embarque no helicóptero para chegar a aldeia Bananeira. “A gente precisa alcançar as nossas metas, e, nessa época, precisa da Operação Gota, da Força Aérea, para fazer a cobertura vacinal”, reforçou Rosanete ao falar sobre a importância do apoio.

Aldeia Boa Vista

No sábado (19), a equipe de Saúde, militares da FAB e representantes do Ministério da Defesa chegaram na aldeia Boa Vista, da etnia Marubo, no Médio Ituí, e estiveram reunidos com o Cacique Pedro (nome adotado na língua portuguesa).

Nas ações de vacinação e atendimento nas comunidades indígenas, é preciso pedir autorização para iniciar qualquer trabalho, o que exigiu, nesse dia da Operação Gota, uma dose de convencimento sobre a necessidade da multivacinação do cacique por parte da coordenadora Luziane.

Miguel, de 14 anos, foi o primeiro a ser atendido, vacinado contra o HPV. Os idosos da aldeia também tiveram sua vez, como Joana, de 68 anos, que recebeu o reforço de Difteria e Tétano. Das 129 pessoas da aldeia, segundo o censo vacinal, 22 crianças menores de 5 anos foram vacinadas.

Enquanto a sala de espera da base da SESAI estava cheia, a técnica de enfermagem Perpétua de Oliveira falava por rádio com outras aldeias, para obter informações das cadernetas de índios que se encontravam na aldeia Boa Vista.

Em solo, o médico da FAB, também integrante da tripulação, tenente Felipe Marques examinou alguns aldeados, como Francisco, que queixava-se do ouvido. O militar, do quadro temporário da Força, foi um reforço ao trabalho da equipe de saúde no local.

Operação Gota

A Operação Gota teve início em 1993, como iniciativa isolada no Amazonas, após a notificação de surtos de sarampo em comunidades indígenas da região do Vale do Juruá. Daquele ano para 2017, as ações de multivacinação de populações em áreas de difícil acesso foram ampliadas.

Neste ano, o Ministério da Saúde repassou recursos ao Ministério da Defesa, com objetivo de conseguir apoio logístico para os estados do Amazonas, Pará, Amapá e Acre. Serão, ao todo, 16 missões, distribuídas em 157 dias e 488 horas de voo.

“Nessa reunião, tem representantes do Ministério da Saúde, do Ministério da Defesa, do Estado-Maior da Aeronáutica e do nosso Comando de Operações Aéreo Espaciais. Todas essas instituições, juntas, verificam a necessidade, a partir do Ministério da Saúde. Diante desses insumos, as pessoas, como a Luziane, por exemplo, que vão a essas reuniões, apresentam a necessidade das localidades. A partir daí, a gente faz um trabalho mais minucioso”, explicou o comandante do 7º/8º GAv e piloto mais antigo na missão, coronel Andrei Garcia Nunes.

Esse trabalho minucioso prevê a verificação das coordenadas geográficas das localidades, além da conferência de condições básicas, como os períodos e o clima favoráveis. Tudo planejado para utilizar o total de horas de voo destinado à Gota.

O coronel Andrei destacou que a Operação Gota vai além de levar cobertura vacinal as localidades. “Quando a gente leva esse povo lá, é um braço do Estado que alcança um pouco mais”, disse o militar. Ele lembrou que as Forças Armadas, muitas vezes, são a única presença do Estado em regiões remotas do País.

O versátil H60L

Na Operação Gota são utilizados helicópteros H60L, aeronave multifunção, que pode ser empregada na defesa aérea, em busca e salvamento e transporte de cargas. Trata-se de uma máquina versátil, capaz de aproximar e arremeter em regiões confinadas, como a aldeia Boa Vista.

Para um dos pilotos na missão no Amazonas, tenente Felipe Dutra, “é um helicóptero muito seguro, que possui redundância em todos os sistemas, com uma aviônica (engenharia embarcada) completa”.

A missão constitucional das Forças Armadas, além da defesa do País, inclui a execução de atividades subsidiárias que dão suporte a outros órgãos federais, na realização de ações que visam o bem-estar da população brasileira, onde quer que ela esteja.

 

FAB especializa novos militares em Evacuação Aeromédica

No Rio de Janeiro, IMAE forma novos militares no Curso de Evacuação Aeromédica. CEVAM capacita médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem da FAB.

Tenente Felipe Bueno |

O Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE) realizou, de 14 a 17 de agosto, no Rio de Janeiro (RJ), o Curso de Evacuação Aeromédica (CEVAM-2017) para oficiais e graduados dos quadros de saúde pertencentes a diversas Organizações Militares. O CEVAM é uma parceria entre o IMAE, o Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV) e o Esquadrão Puma (3º/8º GAV), tendo como objetivo ambientar médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem da Força Aérea Brasileira (FAB) em evacuação aeromédica, em ambiente operacional e tático.

"A capacitação promovida pelo Instituto é um avanço importantíssimo para a boa execução de evacuações aeromédicas, garantindo profissionalismo e excelência dos trabalhos desenvolvidos pelos tripulantes dos quadros de saúde", ressalta o coordenador geral do curso, Tenente Gustavo Messias Costa.

Por meio de instruções de doutrina de Evacuação Aeromédica (EVAM), estimativa de tempo total de missão, cálculo de oxigênio e plano de cuidados e embarque, além de diversas oficinas práticas e workshops abordando desde Checklist de mochilas e equipamentos até intercorrências em voo, os alunos puderam reter conhecimentos para aplicarem em suas unidades durante a execução dessas missões.

“O conteúdo é bastante amplo e esclarecedor. O que vivenciamos no curso terá grande utilidade e aplicação em minhas atividades no Esquadrão”, afirma a Tenente Christiane de Sousa Lopes, médica dos esquadrões Pégaso (5º ETA) e Phoenix (2º/7º GAV), pertencentes à Ala 3, em Canoas (RS).

Para o Sargento Leandro Ruiz Câmara, da Divisão de Saúde Operacional da Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA) e do efetivo do Hospital de Campanha da FAB, o curso é muito importante. "O Hospital de Campanha é acionado para casos de catástrofes e desastres naturais, em que muitas vezes é necessário realizar a EVAM de pacientes para um hospital de maior complexidade”, explicou.

Esquadrões da FAB transportam fígado na Região Norte do País¹

Na madrugada da última quinta-feira (17/08), a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou mais uma missão de transporte de órgão. Participaram da missão o Primeiro e o Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo, Esquadrão Tracajá (1º ETA) e Esquadrão Cobra (7º ETA).

A operação teve início em Belém (PA), local da doação de um fígado, e foi finalizada na capital do Acre, onde estava o receptor, um paciente de 37 anos, diagnosticado com cirrose hepática, causada por vírus das hepatites B e D.

A aeronave C-95 Bandeirante, operada pelo 1° ETA, conduziu o fígado de Belém (PA) até Manaus (AM). Minutos depois, a tripulação do 7° ETA, juntamente com mais dois profissionais da saúde, decolou em direção a Rio Branco (AC), a bordo de um avião C-97 Brasília. “É bom saber que estamos decolando para salvar uma vida”, disse o Tenente Fernando Henrique de Mello, um dos pilotos da missão. “Meia hora após o pouso, o fígado transportado já estava na sala de cirurgia para o transplante”, completou.

O comissário do Esquadrão Cobra (7º ETA), Sargento Simeão Gomes de Lima, falou sobre o sentimento de participar da atividade. “Eu me sinto honrado em poder ajudar outra vida. Sinto orgulho em participar desta operação como militar. O nosso esquadrão faz todos os tipos de missões, mas esta é uma que realmente nos faz sentir importantes”, disse.

¹ por Ten Lorena Molter / Aspirante Cristiane dos Santos - Fotos: Agência Força Aérea - FAB

 

FAB - Comandantes debatem mudanças na Força Aérea Brasileira

COMPREP realiza Workshop com comandantes de Unidades Militares. Encontro realizado em Brasília busca nivelar conhecimentos e alinhar doutrinas.

Aspirante Aline Fuzisaki |

Teve início, nesta segunda-feira (21/08), o III Workshop do Comando de Preparo (COMPREP). O encontro, que vai até quinta-feira (24/08), está sendo realizado nas instalações da antiga Terceira Força Aérea (III FAE), em Brasília (DF), e reúne mais de 30 comandantes de Organizações Militares (OM) subordinadas ao COMPREP, entre elas, as 15 Alas, a Primeira Brigada de Defesa Antiaérea (1ª BDAAE) e o Instituto de Aplicações Operacionais (IAOP).

Durante a abertura, o Chefe do Estado-Maior do COMPREP, Major-Brigadeiro Mário Luís da Silva Jordão, deu as boas-vindas aos participantes e falou sobre o encontro. “O grande objetivo é discutir os temas comuns e as dificuldades que nós temos em cada localidade sob uma visão única. Isso que temos feito está trazendo uma série de resultados, principalmente doutrinários”, afirmou.

“A expectativa para esses dias de encontro é muito boa. Vai ser um trabalho intenso, com muitos debates, mas, principalmente, com muita interação com todos os comandantes. A previsão é que consigamos alavancar temas que estão causando dúvidas e padronizar procedimentos para melhorar o nosso desempenho global”, complementou.

Além dos debates entre os Comandantes subordinados ao COMPREP, durante os quatro dias de evento, estão previstas palestras com os responsáveis pelo Comando-Geral do Pessoal (COMGEP), Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), Centro de Inteligência da Aeronáutica (CIAER), Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) e Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), além da participação do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato.

“Esta reunião nos deu uma oportunidade ímpar de trazer os grandes Comandos aqui sediados para fazerem uma exposição de como eles estão vendo a reestruturação sob a óptica do COMPREP, como é que estão trabalhando nessa nova realidade. Isso ajuda a ter um nivelamento de conhecimentos e, principalmente, que tenhamos a mesma maneira de agir”, explica o Chefe do Estado-Maior do COMPREP.

Em virtude da reestruturação da Força Aérea Brasileira (FAB), seguindo as diretrizes do COMPREP, em 2017, já foram realizadas duas edições do evento, em Salvador (BA), e ainda está prevista mais uma reunião até o fim do ano. “As várias unidades militares reunidas formam um grupo muito eclético. Então, fazemos essas reuniões para criar uma maneira única de pensar.

Este ano foi muito normativo, de muito trabalho para acertar a estrutura. O próximo encontro terá uma característica muito interessante porque vai consolidar o que já discutimos e estabelecer o planejamento para 2018. No ano que vem, queremos pegar tudo o que já discutimos e transformar isso em adestramento, pois o COMPREP, hoje, tem que estabelecer a doutrina para que o adestramento seja focado naquilo que a Força Aérea precisa”, revela o Major-Brigadeiro Jordão.

 

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL GAZETA DO POVO (PR)


Por que a carreira militar ainda é pouco visada pelas mulheres?

Embora ainda sejam minoria no efetivo total, mulheres podem atuar em diversas áreas no Exército, Aeronáutica e Marinha

Por: Jéssica Maes - especial para a Gazeta do Povo

Com um efetivo de 353 mil pessoas, as Forças Armadas do Brasil atraem profissionais de todos os níveis de formação. No entanto, apenas recentemente as mulheres passaram a fazer parte das corporações. Não é à toa, portanto, que elas representam apenas 7,8% do efetivo total.

A Marinha foi o primeiro braço das Forças Armadas a aceitar mulheres em seus quadros como oficiais de carreira, em 1980. Na sequência, em 1982, foi a vez da Aeronáutica. Só dez anos mais tarde, em 1992, o Exército passou a aceitar mulheres nesta condição. O acesso não foi garantido a todos os cargos imediatamente, sendo que as possibilidades de ingresso variam para cada uma das forças.
Formas de ingresso

Mais um motivo para que as mulheres representem apenas 7,8% da força das Forças Armadas é o alistamento militar – obrigatório para homens, mas “voluntário” para mulheres. Contudo, as brasileiras só podem se alistar como soldados se houver necessidades específicas na força.

Quem não tem interesse em fazer carreira militar pode se candidatar às vagas temporárias. Nesta modalidade, profissionais de nível superior (carreira dos oficiais) e técnico (carreira das praças: sargentos, subtenentes e suboficiais) prestam serviço mediante contrato temporário de duração de um ano, que pode ser renovado até o total de oito anos. Oportunidades para cargos temporários dependem das particularidades de cada um das regiões militares.
Salários iguais

Por serem órgãos públicos, a paridade salarial entre gêneros é assegurada nas Forças Armadas – o que não acontece na maior parte do mercado de trabalho. Um levantamento realizado pela Catho e divulgado às vésperas do último Dia da Mulher mostrou que as mulheres ganhavam menos em todos os oito cargos analisados.

A maior discrepância foi entre consultores, em que homens ganham 62,5% mais. Em cargos operacionais a diferença chega a 58% e dentre especialistas graduados, a 51,4%. Completam a lista os cargos de especialista técnico (47,3%), coordenação, gerência e diretoria (46,7%), supervisor e encarregado (28,1%), analista (20,4%), trainee e estagiário (16,4%) e assistente e auxiliar (9%).
Veja como funciona em cada uma das áreas:
 

Exército Brasileiro

O Exército Brasileiro é composto por 220 mil pessoas.  As mulheres estão presentes na instituição desde 1823 – quando Maria Quitéria de Jesus Medeiros lutou na Guerra da Independência. Atualmente apenas 9,1 mil mulheres fazem parte da força (4,1% do efetivo total).

Há 25 anos, a atual Escola de Formação Complementar (EsFCEx) passou a admitir mulheres para ocupar cargos nas áreas de Administração, Magistério, Contabilidade, Comunicação social, Pedagogia, Direito, Economia, Informática, Medicina, Veterinária, Odontologia e Enfermagem. Cinco anos depois, elas puderam ingressar também por meio da Escola de Saúde do Exército (EsSEx) e do Instituto Militar de Engenharia (IME).

Ingresso na área bélica

Mas foi apenas a partir da Lei nº 12.705, sancionada em 2012 pela ex-presidente Dilma Rousseff, que militares do sexo feminino puderam começar a atuar como combatentes do Exército Brasileiro. Antes, o acesso à Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), à Escola de Sargentos de Logística (EsLog) e ao Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAVEx), que formam para os quadros da área bélica, era exclusivo dos homens.

Com prazo de implementação gradual, o primeiro concurso público para estas escolas com participação feminina aconteceu no ano passado. A chamada recebeu 7,7 mil candidaturas, uma média de 192,5 por vaga.

Hoje, as selecionadas no processo seletivo para a Aman estão cursando a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) – as aprovadas seguem para a academia em 2018. Também em 2017, as profissionais de nível técnico aprovadas ingressaram em um curso de formação de dois anos – o primeiro deles em Organizações Militares de Juiz de Fora e do Rio de Janeiro, e o segundo, na EsLog, no Rio de Janeiro, ou no CIAVEx, em Taubaté.

Estas atuarão com especialidades de intendência, manutenção de armamento, manutenção de viatura, mecânica-operadora, manutenção de comunicações, aviação-manutenção e topografia.

“O Exército Brasileiro adequou suas instalações e selecionou instrutores para a formação de mulheres na linha militar bélica, não existindo órgão dentro da instituição que trate de assuntos especificamente ligados a militares do sexo feminino, não havendo diferenças entre a carreira masculina e feminina”, explicou o Centro de Comunicação Social do Exército (CComSex) à Gazeta do Povo, por e-mail.

Dentre as adaptações está a adequação do edital lançado para este primeiro processo seletivo, que prevê a possibilidade de gravidez. Caso a aprovada ainda não tenha começado o curso de formação, pode pedir adiamento do início das aulas. “No caso de engravidar durante o curso de formação, ela pode pedir o trancamento e no ano letivo subsequente, terminando a licença-maternidade, pode pedir para retornar”, explica a major Cristina Joras, do CComSex, no canal da instituição no YouTube.

Editais e outras informações sobre a carreira no Exército Brasileiro podem ser encontradas no site da órgão: www.eb.mil.br

Força Aérea Brasileira

No caso da Força Aérea Brasileira (FAB), o ingresso feminino começou há 35 anos, a partir do Corpo Feminino da Reserva da Aeronáutica – que abrange o Quadro Feminino de Oficiais da Reserva da Aeronáutica (QFO) e o Quadro Feminino de Graduados da Reserva da Aeronáutica (QFG). Do total de 66 mil militares, 10,6 mil são mulheres – 16,1%, a maior porcentagem entre as forças.

“Até o momento, as mulheres na Aeronáutica ocupam postos de terceiro-sargento a coronel. Elas atuam em áreas como Aviação, Manutenção, Controle de Tráfego Aéreo, Meteorologia, Intendência, Informática, Saúde, Direito, Engenharia, Administração, Psicologia, dentre outras”, informa a assessoria de imprensa do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Comaer). Acima destes, existem os postos de Brigadeiro, Major-brigadeiro, Tenente-brigadeiro e Marechal-do-ar.

Em 1996, mulheres passaram a ser admitidas na Academia da Força Aérea (AFA) para integrar o Quadro de Oficiais Intendentes – responsáveis pela administração de recursos da Aeronáutica. Estas serão promovidas, até o final de agosto, ao posto de tenente-coronel.

Já em 2003, as posições de piloto, considerados os combatentes da força, foram abertas para as mulheres. Aquelas que ingressaram no Curso de Formação de Oficiais Aviadores à época atualmente ocupam o posto de Capitão e exercem funções como pilotos de caça, piloto da aeronave presidencial, piloto de helicóptero de ataque e instrutora de voo.

Com a possibilidade de as aviadoras formadas pela AFA em 2006 ocuparem o posto de tenente-brigadeiro, a FAB pode ser a primeira Força Armada a ter uma oficial-general de quatro estrelas, o máximo da hierarquia militar em tempos de paz.

Mais informações sobre editais e formas de ingresso na Força Aérea Brasileira podem ser encontradas em www.fab.mil.br.

Marinha do Brasil

A criação do Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha (CAFRM), em 1980, marcou o início da participação da mulher nas Forças Armadas brasileiras. Atualmente, 7,9 mil oficiais e praças femininas representam 11% do total da força.

A partir de 1997, quando o CAFRM foi extinto, a participação de praças e oficiais femininas foi ampliada e hoje elas prestam serviços nos corpos de Intendentes, Engenheiros e Saúde e nos quadros Técnico e Auxiliar da Armada do Corpo Auxiliar da Marinha, no Corpo Auxiliar de Praças e no Quadro de Músicos do Corpo de Praças de Fuzileiros Navais.

As mulheres oficiais da Marinha podem ocupar, até o momento, cargos dentro dos corpos de Intendência, Engenharia e Saúde, os postos de oficial-general até vice-almirante. Segundo a hierarquia militar, acima destes existem, ainda, os postos de almirante de esquadra e almirante. “Hoje, na Marinha, há mulheres ocupando desde a graduação de marinheiro até o posto de contra-almirante”, afirma o diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha, contra-almirante Flávio Rocha.

Em abril de 2017, por decreto interno da força, foram ampliadas as atividades de aplicação efetiva do Poder Naval para as oficiais e praças femininas, com autorização do embarque em navios e unidades de tropa. Assim, as oficiais passarão a ingressar nos Corpos da Armada e de Fuzileiros Navais, a partir da Escola Naval, e as praças poderão fazer parte do Corpo de Praças da Armada. Essa ampliação depende, porém, da aprovação da alteração proposta para a Lei de Reestruturação de Corpos e Quadros da Marinha (LRCQ), que rege a composição da força.

Outras informações sobre possibilidades de carreira na Marinha para mulheres podem ser encontradas no site da força: www.marinha.mil.br .

 

FOLHAMT


ImagemAeronave da Força Aérea faz pouso de emergência no nortão

Da Redação

Um pouso alternativo no aeroporto de Alta Floresta movimentou Forças de Segurança do município e Corpo de Bombeiros na manhã desta terça-feira (22). O pouso da aeronave do projeto de Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), da Força Aérea Brasileira, acionou o plano de emergência do terminal.

De acordo com o chefe de segurança do aeroporto Piloto Oswaldo Marques Sobrinho, Gilbert Vaes, a aeronave tinha como destino a Base na Serra do Cachimbo, "porém com uma falha de coordenação entre eles, eles não puderam pousar na Cachimbo e naturalmente optaram por pousar em Alta Floresta", apontou Vaes.

Por se tratar de pouso de emergência, o plano de segurança do terminal é acionado, seguindo o protocolo. "Nesse caso um pouquinho mais, por se tratar de uma aeronave estratégica, o plano de emergência tem um trato um pouco mais “pesado“, vamos assim colocar", concluiu o chefe de segurança agradecendo no apoio imediato do Corpo de Bombeiros.

 

MICHEL TEIXEIRA NOTÍCIAS (SC)


Voo pela vida: Realizada captação de órgãos de jovem vítima de acidente em Lacerdópolis

Da Redação

Joaçaba – Terminou no início da manhã desta terça-feira (22) a captação de órgãos do corpo do jovem Marcelo Dalla Nora, 23 anos, vítima de acidente de trânsito ocorrido na manhã do último dia 16 no interior de Lacerdópolis. O primeiro avião a chegar a Joaçaba em condições adversas de temperatura trazendo uma equipe médica foi um Bandeirante da Força Aérea Brasileira (FAB) que partiu da base aérea de Canoas/RS. Porém, devido aos fortes ventos, o piloto não conseguiu pousar no aeroporto Santa Terezinha de Joaçaba, no início da madrugada. Por três vezes a aeronave arremeteu e precisou seguir até Chapecó onde fez o reabastecimento.

Em seguida, um táxi aéreo da empresa Hércules que saiu de Navegantes, no litoral do estado, também chegou a Joaçaba com outra equipe médica. O avião conseguiu pousar com tranquilidade devido ao sistema de balizamento que permite operações de voo também durante a noite. A equipe médica estava incumbida de captar fígado e rins, procedimento que segundo um dos médicos levaria em torno de quatro horas para ser concluído.

Uma caminhonete aguardava para fazer o transporte até o HUST. Cerca de uma hora depois chegou o segundo avião da FAB. Os militares partiram de Guarulhos/SP, fizeram escala em Curitiba/PR onde foi apanhada a equipe médica e rumaram para Joaçaba. O vento era intenso, mas em três tentativas o piloto conseguiu pousar. Os médicos iriam captar o coração, procedimento que levaria entre uma hora e uma hora e meia.

Na chegada, a reportagem do Michel Teixeira Notícias conversou com o 2º tenente Dereck. Ele contou um pouco sobre sua experiência de três anos em missões de captação de órgãos país afora e enalteceu a atitude da família que, mesmo num momento de dor, praticou um gesto nobre para ajudar outras pessoas:

O terceiro avião da FAB que estava em Chapecó rumou a Joaçaba. O vento oscilava, hora era intenso, hora perdia força. No entanto, na chegada a Joaçaba o piloto tentou pousar, mas anunciou que iria retornar para o RS, pois, segundo ele, não havia condições de chegar ao solo.

A morte cerebral

Marcelo Dalla Nora teve a morte cerebral confirmada no início da tarde desta segunda-feira (21). O acidente ocorreu por volta das 7h15min em uma estrada da localidade de Linha Pato Roxo, interior de Lacerdópolis. Dalla Nora conduzia uma motocicleta que acabou colidindo de frente com uma caminhonete F-1000, cujo condutor nada sofreu. A vítima sofreu lesões graves, foi socorrida pelo SAMU e passou por cirurgia. Segundo a Polícia Militar o acidente ocorreu em uma curva acentuada. O motociclista permaneceu cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HUST, mas não resistiu.

A família autorizou a doação de órgãos. A SC Transplantes, após ser comunicada oficialmente da decisão, deu início na tarde de ontem a toda a logística para poder viabilizar a captação de órgãos em Joaçaba. Santa Catarina é reconhecida nacionalmente como o estado onde mais são feitas captações de órgãos no país.

http://www.michelteixeira.com.br/realizada-captacao-de-orgaos-de-jovem-vitima-de-acidente-no-interior-de-lacerdopolis-fotos-e-videos/

 

PORTAL SÓ NOTÍCIAS (MT)


Privatização não interferirá na aprovação da documentação e instalação de equipamentos aeroporto em Sinop, diz Unesin

Fonte: Só Notícias/Cleber Romero

O representaste da União das Entidades de Sinop (Unesin), Nilson Ribeiro, disse, em entrevista, ao Só Notícias, que a concessão do aeroporto municipal presidente João Figueiredo à iniciativa privada não influenciará na conclusão projeto de ampliação e homologação dos equipamentos que vai garantir maior segurança nos pousos e decolagens principalmente em período chuvoso. Está previsto o anúncio oficial da privatização da unidade amanhã.

“Essa terceirização não mudará em nada. É indiferente para nós ser for a iniciativa privada ou pública que continuará a administrar a unidade aeroportuária. Queremos é que o aeroporto funcione. Até consideramos bom que a iniciativa privada toque o aeroporto e administre de acordo com processo de desenvolvimento da cidade e do interesse do governo federal. Não interferirá no nosso processo de homologação dos equipamentos. Se a terceirização ocorrer com todos os cuidados estabelecidos e a empresa vencedora cumprir com o contrato será muito bom para nossa região. Atualmente está sendo mais fácil funcionar com o setor privado do que com o público, que está quebrado. Essa terceirização deve demorar para efetivar todos os processos”, explicou Ribeiro.

Além do aeroporto sinopense, os terminais dos municípios de Alta Floresta, Barra do Garças e Várzea Grande, poderão ter a administração repassada à iniciativa privada. Maior terminal aeroportuário de Mato Grosso e um dos 15 maiores do país, o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande é administrado pela Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e está em reestruturação há quase 5 anos, num processo de ampliação de 9,354 mil metros quadrados para 14,5 mil metros quadrados. A obra custa ao governo do Estado a quantia de R$ 84 milhões.

Os terminais de Sinop, Alta Floresta, Barra do Garças são administrados pelas prefeituras em parceria com a secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra). A intenção do governo federal, em atendimento a um pleito do próprio governo de Mato Grosso, é repassar os referidos terminais à iniciativa privada em 2018. O objetivo do governo federal é melhorar o caixa e arrecadar cerca de R$ 6 bilhões com as concessões.

Conforme Só Notícias já informou, o presidente da empresa de consultoria contratada pela Unesin para fazer o projeto de ampliação e homologação dos equipamentos do aeroporto sinopense, Hammer Schmidt, confirmou que foi aprovada a instalação dos equipamentos do EPTA. “Foi feito processo de autorização homologação dos equipamentos, junto ao comando da Aeronáutica, através do Sindacta IV, em Manaus, para implantação de apoio para as aeronaves que trafegam em Sinop em situação degradada de meteorologia, teto baixo, visibilidade baixa, coisas do gênero. Foi emitido um certificado de autorização de projeto que autoriza a concessionária a efetivamente fazer a instalação desses equipamentos”, disse.

A Unesin iniciou, em fevereiro, mobilização para contratar a empresa e resolver todas as pendências técnicas com os equipamentos, que se arrastavam desde o ano passado, e atender as exigências da Aeronáutica. Foi feita promoção para arrecadar dinheiro e bancar os custos com a empresa contratada.

 

JORNAL BRASILTURIS (SP)


RIOgaleão permite pousos e decolagens normais mesmo com problemas climáticos mais severos

O RIOgaleão operou nesta segunda-feira (21/08) normalmente para poucos e decolagens, mesmo em meio às chuvas e ao nevoeiro registrados no Rio de Janeiro desde o final de semana, em função dos sistemas de auxílio à navegação aérea que permitem operações em condições climáticas adversas.

Esses sistemas garantem segurança aos pilotos para aproximação da pista do Aeroporto Internacional Tom Jobim ainda que a visibilidade esteja reduzida, o que faz com que o aeroporto permaneça operacional, praticamente, nos 365 dias do ano, ainda que os demais aeroportos do Rio de Janeiro fiquem com o tráfego aéreo interrompido e tenham que cancelar seus voos. Só em 2017, o Aeroporto Internacional Tom Jobim recebeu mais de 310 pousos do que os programados regularmente, vindos principalmente do Santos Dumont, mas também de outros aeroportos acometidos por problemas meteorológicos. Somente nesta segunda-feira (21/8), o RIOgaleão recebeu quase 10 voos extras e alternados de outros aeroportos.

Alguns desses sistemas são o ILS (Instrument Landing System – Sistema de Pouso por Instrumento) e o ALS (Approach Landing System – Sistema de Aproximação por Instrumento). O ILS possui sistemas eletrônicos que permitem a comunicação entre as aeronaves e os equipamentos que ficam instalados no aeroporto. O ALS é um sistema de luzes que auxilia a visibilidade das pistas mesmo à grande distância. O ALS foi completamente recuperado pela concessionária em 2014, quando esta assumiu a administração do Aeroporto Internacional Tom Jobim, com investimento de R$ 4 milhões para reconstrução do sistema.

Estes dois sistemas permitem que os pilotos consigam orientação mesmo que não estejam vendo a pista em uma situação de muita chuva ou nevoeiro. Pousar no RIOgaleão, mesmo com estas condições, é extremamente seguro. Prova disso são os inúmeros voos que são recebidos ao longo do ano quando outros aeroportos ficam com suas operações restritas.

A grande vantagem deste sistema para o passageiro é o aumento da segurança aérea e a certeza de que, ao comprar uma passagem para o RIOgaleão, conseguirá pousar ou decolar do Rio de Janeiro, no dia marcado para a viagem.