NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Risco de atraso em aeroportos vai aumentar durante Paraolimpíada


Fabrício Lobel |

Às vésperas da Paraolimpíada do Rio, que ocorrerá entre 7 e 18 de setembro, a operação nos aeroportos do país ficará mais complexa do que na Olimpíada – e os riscos de atrasos e filas devem aumentar, avaliam empresas e profissionais do setor.

O motivo é a logística inédita para receber as 557 mil pessoas que deverão ir ao Rio, boa parte com necessidades específicas de locomoção, incluindo atletas, torcedores, funcionários e jornalistas.

Os aeroportos e companhias aéreas brasileiras têm histórico de despreparo no transporte de passageiros com deficiências. Num dos casos mais emblemáticos, em 2014, a empresária Katya Hemelrijk da Silva, 40, teve que se arrastar por uma escada para entrar numa aeronave em Foz do Iguaçu (PR).

"Rezo para que deem conta, mas acho que não há treinamento suficiente para isso", diz Katya, que planeja viajar com um grupo de amigos, dez deles cadeirantes, para assistir aos Jogos.

Para a SAC (Secretaria de Aviação Civil), vinculada ao Ministério dos Transportes, a Paraolimpíada tem uma complexidade de logística inédita, ainda que na Olimpíada houvesse mais passageiros. "Mudanças tiveram que ser feitas para ver como seria ter 20, 30 cadeirantes num mesmo voo", afirma Marcus Pires, chefe de serviços da SAC e membro do Comitê Técnico de Operações Especiais.

A secretaria desenvolveu simulados de embarque, desembarque e fluxo de passageiros com deficiência desde 2015. Foram observadas falhas que vão de atrasos à falta de identificação do dono de cadeiras de rodas.

Na prática, os passageiros devem se preparar para chegar mais cedo nos aeroportos. Antes da Olimpíada, as empresas já recomendavam antecedência de duas horas para voos nacionais, devido a nova inspeção mais rígida.

MUDANÇAS

Em um de seus testes da Paraolimpíada, a Latam embarcou 15 cadeirantes num mesmo avião. A operação atrasou 45 minutos, o que provoca efeito cascata em outros voos.

A empresa teve que rever seu atendimento. Uma porta acessória do lado direito da aeronave deverá ser aberta para dar fluxo ao embarque e retirar as cadeiras de rodas.

Para facilitar a ida de cadeirantes ao banheiro, a Latam suspenderá o carrinho de lanche na ponte aérea e entregará a comida na porta do avião.

O aeroporto de Guarulhos vai destinar um caminho isolado para as delegações circularem e ampliou a sinalização tátil e visual no aeroporto. Deverá haver ainda um local para cães-guias se alimentarem após o desembarque.

O rapper e cadeirante Billy Gaga, 38, no entanto, é cético quanto ao futuro. "Durante a Paraolimpíada, vai ter uma força-tarefa para minimizar os danos. Mas quanto disso vai permanecer depois?"

 

PORTAL G1


"Missão cumprida", diz comandante de ação militar para conter ataques no RN

General de Brigada Jayme Otávio Queiroz avalia presença de militares no RN. Homens das Forças Armadas deixam a Grande Natal na quarta (24).

Fred Carvalho |

"A missão dada foi excelentemente cumprida. Chegamos ao Rio Grande do Norte em uma situação de conflito, com ataques criminosos, danos a patrimônio, insegurança. Vamos deixar o Estado com a paz restabelecida, com tudo dentro da normalidade". A avaliação é do general de Brigada Jayme Otávio Queiroz, comandante da Operação Potiguar. A ação, que foi iniciada no dia 4 passado e que conta com 1200 homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, será encerrada na noite desta terça-feira (23). Os militares regressam para os seus batalhões de origem na manhã da quarta (24).

O general Jayme disse que todo o planejado para a ação dos militares foi executado. "Nossa missão é cuidar das principais vias, pontos turíticos, corredores bancários e aeroporto. Segundo dados dos órgãos de segurança, além de termos a paz restabelecida, houve uma redução nos registros de ocorrências policiais nesses pontos. Ou seja, nossa presença inibiu a ação do crime organizado", falou.

Os militares da Operação Potiguar são provenientes de batalhões do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira dos Estados de Pernambuco e da Paraíba, além do interior do Rio Grande do Norte.

Para o general Jayme, como a situação de normalidade voltou ao RN, não haveria mais necessidade de ser prorrogada a permanência dos militares nas ruas das cidades da Grande Natal. "Caso os ataques voltem a ser registrados, o governador do Rio Grande do Norte deverá refazer o pedido à Presidência da República para que as Forças Armadas ou até mesmo a Força Nacional auxiliem as polícias locais. As pessoas voltaram a trabalhar, a ir para as escolas, à praia com tranquilidade. A partir de agora, as políciais estaduais têm plenas condições de garantir a segurança da população".

Na manhã desta segunda (22), em reunião com o Exército, o governador Robinson Faria agradeceu o apoio dos militares na ação para restabelecer a segurança no Rio Grande do Norte e ressaltou que “a atuação das Forças Armadas foi fundamental, dando uma resposta rápida e eficiente no combate à insegurança”, disse, ressaltando ainda o esforço contínuo das forças policiais do RN, em conjunto com o Exército. Na semana passada, Robinson pediu ao Governo Federal que homens da Força Nacional venham para o Estado para evitar novos ataques enquanto seja executado o plano de instalação de bloqueadores de celular nos maiores presídios do Estado.

Ataques

A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária de Parnamirim, feita no dia 28 de julho, é apontada pelo governo do estado como a principal motivação para os ataques. O primeiro aconteceu no dia 29, quando um micro-ônibus foi incendiado em Macaíba, cidade da Grande Natal. Desde então, a Secretaria Estadual de Segurança Pública já contabiliza 118 atos criminosos em 42 cidades potiguares. Ainda segundo a Sesed, 112 pessoas já foram presas suspeitas de envolvimento nos crimes.

Os casos mais recentes atribuídos à facção que reivindica os ataques aconteceram na madrugada do dia 15, quando um caminhão foi incendiado em frente a uma oficina no bairro de Felipe Camarão, e um carro queimado no bairro Bom Pastor, ambos na Zona Oeste de Natal. No mesmo dia, em Venha-Ver, na região do Alto Oeste, um ônibus escolar foi incendiado no conjunto Santo Expedito. O veículo era antigo e havia sido arrematado em um leilão. O dono disse que o objetivo era transformar o ônibus em uma lanchonete no estilo food truck.

Os principais alvos dos criminosos eram ônibus, carros, prédios da administração pública e bases policiais em todo estado. Um dos acessos ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves, e até mesmo a vegetação do Morro do Careca – um dos principais cartões-postais do RN – também já sofreram atentados.

 

PORTAL BBC


Rio 2016: Oito acertos e oito erros da Olimpíada


Jefferson Puff | Da BBC Brasil no Rio de Janeiro

Com o último dia de competições e a cerimônia que encerra a Olimpíada, governo, imprensa e torcedores olham para trás para relembrar o que marcou os Jogos do Rio e colocar na balança, afinal, o que deu certo e o que deu errado durante o megaevento que atraiu mais de 500 mil pessoas ao Rio de Janeiro durante duas semanas.

ImagemApós meses de antecipação e de uma cobertura da imprensa nacional e internacional que por muitas vezes ressaltou riscos de segurança pública, epidemia de zika, terrorismo, caos nos transportes e a corrida contra o tempo para finalizar as instalações de competição, os Jogos mostraram que, por um lado, alguns dos temores não se concretizaram e, por outro, problemas surgiram de onde menos se esperava.

Veja a lista da BBC Brasil com oito pontos que deram certo e oito pontos que deram errado nos Jogos:

O QUE DEU CERTO:

1. Abertura

Apesar da polêmica em torno de um segmento em que a modelo Gisele Bündchen sofreria uma tentativa de assalto (posteriormente retirado do script) e do orçamento menor do que os de Londres-2012 e de Pequim-2008, a abertura dos Jogos do Rio, com mais de 5 mil pessoas em campo e participação de Elza Soares, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Anitta e Jorge Ben foi elogiada pela imprensa internacional e levantou o astral do público brasileiro.

A participação da modelo Lea T à frente da delegação brasileira, primeira transexual com papel de destaque numa abertura na história dos Jogos, foi elogiada em muitos países.

2. Zika

A temida epidemia do vírus zika, que, entre os efeitos mais perversos, pode levar ao nascimento de bebês com microcefalia, foi apontada como uma das principais preocupações com os Jogos, e houve quem cancelou a vinda ao Rio por conta disso.

Governo e organizadores foram questionados quanto às medidas de prevenção, mas a Olimpíada ocorreu sem menção a casos de pessoas que tenham contraído o vírus ou adoecido durante as duas semanas.

3. Aeroportos

O Rio preparou-se para receber mais de 500 mil turistas, 11 mil atletas, 45 comitivas de chefes de Estado e mais de 30 mil jornalistas credenciados.

A maioria chegou pelos dois principais terminais aéreos internacionais, o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio, e o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Segundo o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, somente entre 31 de julho e 6 de agosto 595 mil pessoas passaram pelos dois aeroportos do Rio e 715 mil passaram por Guarulhos.

Apesar da demanda elevada e das filas na véspera dos Jogos, com o aumento da segurança, não houve caos aéreo, e a média de pontualidade dos voos ficou em 95,6%, segundo o ministério.

4. Transportes

Apesar de algumas reclamações e problemas, metrô, ônibus (incluindo BRTs, os corredores expressos só para ônibus) e trens metropolitanos suportaram com razoável sucesso o aumento da demanda.

A combinação entre metrô, BRT e trem foi a grande responsável por movimentar o público pelas quatro regiões de competição.

No entanto, cariocas reclamaram dos congestionamentos, e, ao menos uma competição, as semifinais de 50 metros livre feminino, da natação, foram adiadas em 20 minutos, porque um motorista se perdeu no caminho entre a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico.

5. Boulevard Olímpico

Embora a programação cultural durante a Olimpíada tenha sido impactada pela crise econômica e atrações tenham sido cortadas, o Boulevard Olímpico, na renovada região portuária do Rio, tornou-se o grande local de aglomeração do público durante os Jogos, reunindo milhares de pessoas dia e noite para visitas a museus, shows e fotos diante da pira olímpica.

6. Terrorismo

Nas semanas que antecederam os Jogos, o Brasil empreendeu operações antiterrorismo que chegaram a prender mais de dez pessoas suspeitas de atividades extremistas.

Além disso, ataques em outras partes do mundo, ameaças de extremistas ligados ao grupo autodenominado Estado Islâmico na internet, mochilas abandonadas e alarmes falsos elevaram o grau de tensão no Rio com relação à possibilidade de um ataque, o que não se concretizou.

7. Baía de Guanabara

A poluição da Baía de Guanabara prometia ser um dos grandes problemas da Olimpíada.

As ações emergenciais para garantir águas livres de lixo durante as competições de vela e windsurfe, no entanto, parecem ter dado certo, já que tudo transcorreu sem grandes problemas, e alguns atletas até elogiaram as águas.

Apesar disso, a velejadora da Bélgica Evi Van Acker adoeceu após contrair uma bactéria e dois velejadores brasileiros, Samuel Albrecht e Isabel Swan, disseram ter sido atrapalhados pelo lixo ao menos cinco vezes em um mesmo dia.

8. Imagem Internacional

A imprensa nacional e internacional ressaltaram aspectos negativos, como epidemia de zika, terrorismo, risco de assaltos e homicídios, crise econômica e política nos meses anteriores aos Jogos.

Num artigo publicado no início de julho, o jornal The New York Times chegou a decretar que os Jogos do Rio eram um "desastre" e uma "catástrofe". Na metade da Olimpíada, publicou um editorial em que dizia que o megaevento era visto como um sucesso.

Apesar da mudança de tom em diferentes jornais internacionais, episódios de assaltos a estrangeiros e filas podem ter reforçado a visão de um país desorganizado e violento.

O QUE DEU ERRADO:

1. Piscina verde

Em meio às provas de saltos ornamentais no Centro Aquático Maria Lenk, uma das piscinas ficou completamente verde e, no dia seguinte, a outra piscina do complexo, que receberia o nado sincronizado, também esverdeou.

O assunto ganhou repercussão internacional, e o Comitê Rio-2016 admitiu falhas na manutenção.

2. Críticas da China e da Austrália

Às vésperas do início dos Jogos, a delegação da Austrália chegou ao Rio de Janeiro e encontrou problemas na Vila dos Atletas, como vazamentos no encanamento de alguns quartos e falhas elétricas.

O grupo classificou a acomodação como "inabitável", e as críticas à organização da Olimpíada rodaram o mundo.

Os chineses também criticaram a acomodação, e vídeos em chinês produzidos em Taiwan já criticavam os Jogos nas semanas anteriores, citando violência, zika e riscos.

3. Vila dos Atletas

A acomodação oficial dos atletas foi alvo de críticas e dominou as atenções nos dias que antecederam o início das competições.

Delegações se recusaram a ficarem hospedadas nos apartamentos, e os organizadores admitiram que metade dos prédios não estavam 100% prontos.

Mais de 600 encanadores, eletricistas e funcionários gerais foram contratados emergencialmente para resolver os problemas.

4. Filas

Os primeiros dias de competições no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, foram marcados por filas na entrada principal, levando alguns torcedores a perderem eventos para os quais tinham comprado ingressos.

Além disso, houve transtornos e longas filas para entrar nas arenas e comprar comida, sendo que alguns itens dos locais de alimentação acabaram rapidamente, deixando muitos sem ter o que comer.

5. Arenas vazias

Um dos principais problemas citados pela imprensa nacional e internacional, os assentos vazios em arenas chamaram a atenção do público ao redor do mundo e tiveram de ser explicados pelos organizadores em diferentes oportunidades.

Para o Comitê Rio 2016, embora algumas competições como vôlei de praia, futebol, basquete e vôlei tenham lotado as arquibancadas, as arenas vazias podem ser explicadas pela distância entre os núcleos (alguns torcedores não teriam conseguido chegar a tempo) e ingressos destinados a patrocinadores que não foram usados.

6. Metrô fechado e ônibus e trens lotados

Embora os transportes tenham funcionado com razoável sucesso, houve reclamações de estações de metrô fechadas ao término de jogos noturnos na Barra da Tijuca e no Maracanãzinho.

Torcedores encontraram o serviço já encerrado e tiveram de recorrer a opções de transporte individual.

Também houve queixas de que ônibus dos BRTs e trens metropolitanos estavam circulando superlotados, e, na imprensa internacional, os turistas estrangeiros estranharam a quantidade de pessoas por vagão.

7. Pedradas, bala perdida e morte de soldado

Dois ônibus que levavam jornalistas entre o Parque Olímpico e o Complexo de Deodoro foram atingidos por pedras, e, em um dos incidentes, uma jornalista americana levantou a dúvida sobre a possibilidade do veículo ter sido atingido por tiros, o que não ficou comprovado.

Em Deodoro, uma tenda de imprensa foi atingida por uma bala perdida, mas ninguém ficou ferido.

Já o soldado da Força Nacional Hélio Vieira Andrade foi baleado e morreu ao entrar por engano na favela Vila do João, no Complexo da Maré.

8. Queda da câmera

No dia 15 de agosto, uma câmera da OBS, empresa que gera a transmissão oficial dos Jogos para emissoras de televisão ao redor do mundo, despencou de uma altura de 20 metros.

A câmera de mais de 100 quilos fazia imagens aéreas quando um cabo se rompeu. Sete pessoas ficaram levemente feridas.

 

AGÊNCIA BRASIL


Beltrame reforça pedido para permanência das Forças Armadas no Rio


Lígia Souto |

O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, reforçou o pedido para que as Forças Armadas permaneçam na cidade após o término dos Jogos Paralímpicos.

A declaração foi feita em entrevista coletiva realizada nesse domingo (21), quando as atenções do mundo estavam voltadas para a festa de encerramento da Olimpíada.

Beltrame disse que a integração entre as forças de segurança é o que fica de legado dos jogos e que esse é um pedido que ele faz desde 2007, quando assumiu a pasta.

Beltrame lamentou a morte do militar da Força Nacional assassinado ao entrar por engano na Vila do João, no Conjunto de Favelas da Maré, na zona norte do Rio. O secretário garantiu que fatos como esse não aconteceriam, caso a área fosse pacificada.

Ainda de acordo com Beltrame, os Jogos Olímpicos provaram que é possível fazer um policiamento ostensivo e que é preciso levantar uma “discussão produtiva” sobre a união de esforços para a segurança da cidade.

 

Jungmann diz que Forças Armadas terão que sair das ruas do Rio após a Rio 2016


Cristina índio Do Brasil |

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse hoje (22) que, após os Jogos Rio 2016, as Forças Armadas terão que sair das ruas do Rio, porque conforme a Constituição brasileira, a ordem pública é uma atribuição dos estados. Os jogos ainda prosseguirão em setembro, com a Paralimpíada, entre os dias 7 e 18 e terão a presença dos militares das três forças até o final do evento.

Às Forças Armadas cabe a defesa e a soberania do país e, somente com autorização do presidente da República, a pedido de um governador, podem atuar, excepcionalmente, por tempo determinado, explicou o ministro. Jungmann disse que, durante as eleições de outubro, as Forças Armadas vão atuar no Rio de Janeiro a pedido do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes.

Jungmann revelou que, nos dias que tem ficado na cidade, recebeu algumas solicitações da população para a permanência das Forças Armadas, mas disse que isso não pode ocorrer. “Nós não ficamos porque não podemos, a não ser, que tivesse uma situação absolutamente extrema, que não está posta desde já, e seria a hipótese também constitucional de um pedido de intervenção, seja de um governador ou de um dos poderes constituídos. Mas isto não está em causa. O Rio de Janeiro permanece com as suas forças de segurança, como outros estados. Isso está fora de cogitação”.

No período entre a Olimpíada, que terminou ontem (21) e a Paralimpíada, a partir de 7 de setembro, o efetivo ficará menor, mas no dia 31, quando for aberta a Vila Paralímpica, voltará a contar com 23 mil militares, como estava ocorrendo desde o final do mês passado, informou Jungmann. “Só fazemos ajustes no período de intervalo entre uma e outra competição”, afirmou o ministro, durante entrevista no Comando Militar do Leste, no centro do Rio, para apresentar o balanço das ações de Defesa na Olimpíada.

O trabalho oficial dos militares na Olimpíada, começou no dia 24 de julho, com a abertura da Vila Olímpica. Foram empregados 43 mil 481 militares. Desse total, 23 mil 335 atuaram no Rio de Janeiro e o restante em Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília e Manaus.

Segundo o ministro Raul Jungmann, “todo o caderno de encargos que o COI [Comitê Olímpico Internacional] nos atribuiu, nós cumprimos 100%. Em segundo lugar, nós não convivemos com nenhuma crise na segurança e na defesa ao longo dessas Olimpíadas. Nós tivemos incidentes, mas nenhum tipo de crise”, disse o ministro”. Entre os incidentes, estão os casos do apedrejamento de um ônibus que transportava jornalistas, na via Transolímpica, e o projétil de arma de fogo encontrado na tenda da imprensa em Deodoro.

Na defesa do espaço aéreo 29 aeronaves foram interceptadas e quatro sofreram alteração de rota, por terem se aproximado da zona de exclusão do espaço aéreo, segundo o major brigadeiro do ar José Euclides da Silva Gonçalves, por desconhecimento da restrição: “As aeronaves se aproximaram da área de exclusão. Não observaram os avisos amplamente divulgados. Os pilotos pediram até desculpas pelo desconhecimento, foram, totalmente colaborativos e não houve nenhum incidente. Foram averiguados e mudaram a rota.. Foi tudo na paz e na tranquilidade”, garantiu o major brigadeiro.

Nas operações marítimas, as inspeções navais abordaram 2796 embarcações, foram feitas 108 notificações e 33 apreensões. O vice-almirante Leonardo Puntel informou que as fiscalizações foram de rotina. Os militares participaram também da escolta de integrantes de países visitantes, num total de 616 missões.

As Forças Armadas registraram também 78 ocorrências de material suspeito abandonado, a maior parte (51%) no Rio de Janeiro. Em Copacabana foram 13 casos; Barra, 11, Deodoro, 10 e Maracanã, 6. O restante foi em Belo Horizonte (22), São Paulo (3), Brasília (4) e Manaus (9). Salvador não registrou qualquer caso.

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JORNAL BEMPARANÁ


Exército comemora o Dia do Soldado


A 5ª Divisão de Exército realiza até o próximo sábado as atividades em comemoração ao Dia do Soldado, oficialmente celebrado no dia 25 de agosto. Os eventos contam com a participação de militares e civis para integrar o Exército Brasileiro com a sociedade.

Serão realizadas duas exposições de acesso gratuito, no Shopping Palladium (que abriu ontem e segue até hoje) e outra no Shopping Estação (nos dias 26 e 27). Em ambas, entre 10 e 17 horas, serão oferecidas oficinas de temática militar e haverá distribuição de material de divulgação sobre o Exército, apresentações culturais e atividades lúdicas para crianças.

Na quinta-feira, uma solenidade cívica-militar, no Quartel-General da 5ª Divisão de Exército, comemora o Dia do Soldado com a titulação de “Colaborador Emérito do Exército” e a entrega de medalhas a personalidades da sociedade paranaense.

A comemoração do Dia do Soldado faz referência à data de nascimento de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nascido em 1803. O oficial é considerado o patrono do Exército Brasileiro.

As ações desta semana também pretendem promover conhecimento mais amplo do Exército pela população, difundir os projetos estratégicos em curso, além de divulgar valores cívico-militares.

 

JORNAL O TEMPO (MG)


Ele já sabia que um dia seria herói

Desde criança, Maicon de Andrade dizia que seria atleta e que ganharia uma medalha olímpica

Bruno Trindade |

Predestinado. Talvez essa seja a melhor palavra para descrever Maicon de Andrade Siqueira, medalhista de bronze do nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. É como se o espaço de herói olímpico estivesse esperando por ele, conforme as suas próprias previsões quando ainda era criança. Depois de rodar o mundo lutando, foi “em casa”, nas Olimpíadas do Rio, ao lado da família e da torcida brasileira, que ele passou a ser reconhecido, subiu ao pódio e adquiriu a sua vaga no Olimpo entre os heróis brasileiros.

“Ele via as Olimpíadas e, quando tinha 11 anos, me disse que iria lutar, que um dia ainda ia participar dos Jogos e conquistar uma medalha. Depois da luta, ele me deu um abraço, lembrou a promessa, colocou a medalha no meu pescoço e disse que era minha”, conta a mãe de Maicon, a dona de casa Vitória de Andrade Siqueira, 66.

Além de vencer na vida e no esporte, o garoto humilde, do bairro São Miguel Arcanjo, em Justinópolis, distrito de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, também nocauteou o preconceito. Moradores do próprio bairro, que antes o julgavam e o isolavam por causa de sua cor quando ele era mais jovem, agora se desculpam e recebem o atleta de braços abertos.

“Às vezes, ele sofria muita discriminação por causa da cor. Alguns vizinhos o isolavam e não convidavam para festas. E ele chorava. Eu procurava mostrar o quanto ele era bonito, que ele não deveria se importar e manter a humildade sempre. Agora, uma senhora até me pediu desculpas, me agradeceu e disse que o Maicon é um grande incentivo para todos”, conta Vitória.

“Descobri um câncer de mama em 2014. Só contei para o Maicon depois da cirurgia. Ele, que estava treinando em São Caetano, entrou em pânico e disse que ia largar tudo para cuidar de mim. Eu disse para ele não voltar, pois ele quis voar alto. Eu não falava nada sobre a quimioterapia para não atrapalhá-lo.”

“Com 13, 14 anos, ele começou a fazer taekwondo. Ele dizia que se não ganhasse a medalha olímpica, ia estudar para ser mecânico da Aeronáutica. Em fevereiro, a Aeronáutica o chamou, e ele entrou como 3º sargento.”

 

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS


Como um programa das Forças Armadas ajudou o Brasil a bater o recorde de medalhas na Olimpíada

Das 19 medalhas conquistadas por atletas brasileiros nos Jogos, 13 foram de militares

Daniela Frabasile |

Com 19 medalhas conquistadas, o Brasil teve seu melhor desempenho da história nos Jogos Olímpicos de 2016. Um gesto em particular pode ter chamado a atenção daqueles que assistiam às premiações: no pódio, diversos atletas prestaram continência – o caso de Arthur Zanetti, que ganhou prata na ginástica artística; de Felipe Wu, prata no tiro esportivo; e de Martine Grael e Kahena Kunze, que faturaram o ouro na vela. Não foi por acaso. Esses atletas fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas. Este ano, 145 atletas militares participaram da Olimpíada Rio 2016, o que corresponde a 30% do Time Brasil. Esses atletas conquistaram 13 medalhas para o país, quase 70% do total.

Criado em 2008, durante o governo Lula, o programa conta hoje com 670 esportistas, 76 deles militares de carreira e 594 temporários. Anualmente, o Ministério da Defesa investe aproximadamente R$ 15 milhões em salários para os atletas militares de alto rendimento. Somado a isso, a pasta gasta cerca de R$ 3 milhões por ano com eventos esportivos nacionais e internacionais, aquisição de equipamentos, uniformes, e outros itens destinados ao aperfeiçoamento dos atletas.

Com o grande número de medalhas, o programa ganhou destaque, mas o major Flávio Guedes, vice-presidente da Comissão de Desportos do Exército, ressalta: “nós contribuímos, mas o protagonismo é dos atletas, de seus treinadores, seus clubes, de todo o staff”. “Muitos estão atribuindo o bom resultado ao programa de atletas de alto rendimento, só que eu queria deixar claro que, na verdade, os grandes protagonistas nesse sucesso são os atletas. No programa de alto rendimento do Exército, nós apenas damos o suporte, o mérito desse resultado é dos atletas”, diz.

Os atletas ingressam no programa por meio de um edital público. "Nesse edital, colocamos as modalidades e as vagas disponíveis de acordo com os nossos interesses”, afirma Guedes. A escolha doa atletas que integram o programa é feita prova de títulos, que inclui currículo esportivo, resultados em competições e o ranking nacional de cada esporte. Os atletas que entram no programa são incorporados às Forças Armadas no cargo de terceiro sargentos temporários e têm direito à remuneração líquida de aproximadamente R$ 3,2 mil mensais, 13º salário, locais para treinamento, comissões técnicas, participação nas competições do Conselho Internacional do Esporte Militar, apoio de saúde com atendimento médico, odontológico, fisioterápico, alimentação e alojamento. Os atletas podem ficar no programa de alto rendimento por, no máximo, oito anos, com renovação anual.

Oportunidade para treinar em período integral

Para muitos atletas, a oportunidade de entrar para as Forças Armadas garante que eles consigam continuar treinando. É o caso de Felipe Wu, o primeiro atleta brasileiro a ganhar medalha nesta Olimpíada. Wu começou a treinar tiro esportivo com 11 anos, incentivado pelos pais, que praticavam o esporte como hobby. “Logo que comecei a competir, com uns 15 anos, sabia que era isso que eu queria fazer”, diz ele. O atleta entrou no programa de alto rendimento em 2013, com 21 anos. “Foi como um divisor de águas, comecei a receber salário, munição e armas. Sem isso, seria muito difícil continuar treinando em tempo integral”. Para Wu, hoje com 24 anos, a entrada no Exército resolveu também outro problema: o acesso a equipamento. Pelo estatuto do desarmamento, a idade mínima para comprar e portar armas de fogo é de 25 anos. “Como sargento temporário, eu posso ter armas para treinar”, afirma.

Ao serem aceitos pelo programa, os atletas passam por um treinamento de 45 dias, para se tornarem militares temporários. Estudam a hierarquia militar, passam por teste físico, instrução militar, aprendem a marchar, a prestar continência e outras atividades da rotina de todo militar na ativa. “Para mim, foi uma experiência única”, diz Wu. Segundo ele, a disciplina aprendida com o treinamento de tiro esportivo o ajudou a entender e a se encaixar na cultura militar.

Para Cássio Rippel, atleta olímpico de tiro esportivo na categoria carabina deitada, o caminho foi o contrário. Ele se formou na Academia Militar das Agulhas Negras em 1999 e passou a integrar a equipe da Comissão de Desportos do Exército em 2000. Mas foi só em 2003 que ele começou a competir em modalidades olímpicas. “Ao contrário dos outros atletas do programa de alto rendimento, eu entrei no exército porque meu objetivo era realmente seguir carreira como militar”, afirma. Entre as obrigações dentro do Exército, Rippel aprendeu a atirar e começou a competir em jogos militares. Foi só depois das seletivas para o Pan-Americano de 2007 que ele passou a se dedicar às modalidades não militares. “Foi o momento que consegui visualizar que era possível integrar o Time Brasil”.

“Acho que o mais importante para mim for ter disciplina para manter o planejamento”, diz. “O foco no resultado e no alto rendimento é o maior desafio no tiro esportivo. Mesmo quem está começando é capaz de fazer um 10, mas o esporte se torna instigante e apaixonante quando você precisa repetir isso 60 vezes, e para isso é preciso manter a concentração”.

Para as Forças Armadas, o primeiro objetivo do programa de alto rendimento foi ter uma delegação competitiva e representativa na 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares, em 2011, que ocorreu no Brasil. “O ponto de partida do programa foi buscar uma boa representatividade do Brasil nesse mega evento esportivo que o país organizou”, afirma o major Guedes. “O principal objetivo do programa é representar efetivamente o Brasil em campeonatos mundiais militares. O segundo objetivo, que também é muito importante para nós, é motivar a prática do esporte dentro do Exército, então os atletas do programa são bastante solicitados a comparecer em competições internas, promover palestras e realmente se aproximar principalmente dos jovens, alunos de colégio militar, de colégios de formação. Por último, é contribuir para o desenvolvimento do esporte nacional”, afirma.

Nem todos os atletas treinam em instalações das Forças Armadas. Segundo o Ministério da Defesa, essa é uma decisão que cabe ao atleta e a cada confederação. Felipe Wu, por exemplo, treina principalmente em São Paulo, no Clube Hebraica. Em algumas ocasiões, contudo, ele parte para o Rio de Janeiro, onde toda a equipe de tiro esportivo se reúne com o treinador, nas instalações da Escola Naval. Já Rippel, por exemplo, treina em um centro do Exército em Campinas.

Continência

Quanto à continência no pódio, Guedes afirma que foi um ato espontâneo dos atletas. “Todo atleta militar faz um o estágio de adaptação à vida militar, com as mesmas instruções que qualquer sargento do Exército recebe. E, dentre essas instruções, está essa parte relacionada aos sinais de respeito. Nenhum deles foi obrigado ou persuadido a prestar continência, foi realmente um ato espontâneo do atleta, que entendeu o significado do gesto”, diz Guedes.

Para Felipe Wu, prestar continência foi “natural”. “Para mim, foi um sinal de respeito, aprendi isso durante o treinamento, e acho que foi por conta disso que eu prestei continência no pódio”.

Confira as medalhas de atletas ligados ao Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas:

Ágatha e Bárbara (prata no vôlei de praia)
Alisson e Bruno (ouro no vôlei de praia)
Arthur Nory (bronze na ginástica artística)
Arthur Zanetti (prata na ginástica artística)
Felipe Wu (prata no tiro esportivo)
Maicon Siqueira (bronze no taekwondo)
Martine Grael e Kahena kunze (ouro na vela)
Mayra Aguiar (bronze no judô)
Poliana Okimoto (bronze na maratona aquática)
Rafael Silva (bronze no judô)
Rafaela Silva (ouro no judô)
Robson Conceição (ouro no boxe)
Thiago Braz (ouro no atletismo)
 

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OUTRAS MÍDIAS


ESPN


R$ 18 milhões e 68,4% das medalhas: força militar impulsiona pódios no Rio-2016

Bianca Daga

Arthur Zanetti, campeão em Londres-2012, conquistou a prata nas argolas nos Jogos Olimpicos de 2016. Ao subir no pódio para receber a medalha na Arena Olímpica, prestou continência, gesto que se repetiu mais de dez vezes entre os brasileiros no Rio de Janeiro. O ginasta se uniu à Força Aérea Brasileira há menos de dois meses e engordou a lista de atletas militares do Brasil, número que disparou em quatro anos.

O Paar (Programa Atletas de Alto Rendimento), projeto de incentivo das Forças Armadas do país, tinha estabelecido uma meta para os Jogos Olímpicos: que os atletas militares conquistassem ao menos dez medalhas. O objetivo foi superado. Dos 19 pódios do Brasil no Rio, 13 foram deles, o que corresponde a 68,4%. Dos 465 esportistas que representaram o país, 145 são militares, ou 31,1%.

As medalhas de oficiais em casa foram: Felipe Wu (prata no tiro esportivo), Arthur Nory (bronze na ginástica artística) e Arthur Zanetti (prata); Thiago Braz (ouro no salto com vara), Robson Conceição (ouro no boxe), Ágatha-Bárbara (prata no vôlei de praia), Rafaela Silva (ouro no judô), Mayra Aguiar (bronze) e Rafael Silva (bronze); Poliana Okimoto (bronze na maratona aquática), Martine-Kahena (ouro na vela), Bruno-Alison (ouro no vôlei de praia) e Maicon Siqueira (bronze no boxe).

O número de atletas e de pódios é bem superior a Londres-2012. Há quatro anos, apenas 19,6% dos atletas eram das Forças Armadas: 51 de 259. E das 17 medalhas conquistadas pelo país, cinco foram de oficiais, ou 29,4% delas: bronze de Felipe Kitadai (judô), Mayra Aguiar (judô), Rafael Silva (judô) e Yane Marques (pentatlo) e ouro de Sarah Menezes (judô).

Até este ano, o valor investido era de aproximadamente R$ 15 milhões em salários e outros R$ 3 milhões na compra de equipamentos, em reformas de locais de treinos e organização de competições. No que depender do governo federal, a equipe das Forças Armadas continuará recebendo apoio. No início de agosto, o Ministério da Defesa anunciou a continuidade do Paar, com cerca de R$ 18 milhões assegurados para 2017.

COMO FUNCIONA?
O Paar foi criado pelo Ministério da Defesa em parceiro com o Ministério do Esporte em 2008, para reforçar a delegação brasileira nos Jogos Militares de 2011, no Rio de Janeiro.

Os atletas são selecionados após avaliação de currículo esportivo, resultados e ranking nacional. Uma vez aprovados, têm direito à renda mensal, 13º salário e locais para treinar nas Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha). Os esportistas não são obrigados a prestar continência quando sobem no pódio.

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SITE CIDADEVERDE.COM (PI)


Inscrições para Aeronáutica e Exército se encerram nessa semana

As inscrições para os concursos do Exército e da Aeronáutica se encerram nesta semana. O salário oferecido pelos dois certames não foi divulgado, mas juntos, eles oferecem o total de 247 vagas.

Aeronáutica

As inscrições para a Aeronáutica Brasileira se encerram nesta quinta-feira, 25 de agosto. São 149 vagas para as especialidades de guarda e segurança (somente para o sexo masculino) e controle de tráfego aéreo. Os candidatos devem ter nível médio e ter entre 17 e 24 anos. A taxa de inscrição é de R$ 60 e as provas estão previstas para o dia 13 de novembro.

As inscrições são feitas pelos sites: www.fab.mil.br e www.eear.aer.mil.br.

Exército

As inscrições para o Exército Brasileiro se encerram nesta sexta-feira, 26 de agosto. São 98 vagas distribuídas entre os cargos de Admissão ao Curso de Formação, Graduação de Oficiais na Ativa do Quadro de Engenheiros Militares e Admissão ao Curso de Formação e Graduação de Oficiais da Reserva da 2ª Classe do Quadro de Engenheiros Militares (para quem não deseja seguir a carreira militar). Os candidatos devem ter entre 16 e 21 anos. A taxa de inscrição é de R$ 100 e as provas estão previstas para o dia 12 de outubro.

As inscrições são feitas pelo site do Ime: www.ime.eb.br.