NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL AEROFLAP


Escola de Especialistas de Aeronáutica completa 80 anos


Agência Força Aérea | Publicada em 22/03/2021

Há 80 anos, nascia a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), conhecida como o “Berço dos Especialistas”. Em oito décadas, a escola já formou mais de 50 mil homens e mulheres. A EEAR tem por finalidade a formação e o aperfeiçoamento de graduados da Aeronáutica, oferecendo 28 diferentes áreas profissionais para o cumprimento da missão da Força Aérea Brasileira (FAB).

Fruto da fusão das escolas de formação de sargentos da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, a EEAR nasceu em 1941, período em que o mundo passava por momentos críticos com o transcorrer da II Guerra Mundial. No mesmo ano, um pouco antes do surgimento da Escola, era criado o Ministério da Aeronáutica, que impulsionou a aviação militar e civil no Brasil.

Instalada no Rio de Janeiro, a Escola formou a primeira turma em 1942 com apenas 32 integrantes. Mas, com a entrada do Brasil no conflito, houve a necessidade de acelerar a formação do pessoal. Como solução imediata, muitos militares e civis foram enviados aos Estados Unidos para a realização de cursos, de modo que pudessem satisfazer às necessidades da FAB. Porém, por ser muito oneroso, o envio de militares começou a sofrer restrições. Após novos estudos, decidiu-se por contratar a organização John Paul Riddle Aviation Technical School, que instalou no Brasil, na cidade de São Paulo, uma Escola Técnica de Aviação (ETAv) com todo o acervo, como também técnicos, professores e administradores. A ETAv passou a complementar a formação de especialistas, suprindo as carências então verificadas.

Com o término da Grande Guerra, embora a necessidade de técnicos para manter as diversas Unidades criadas ainda fosse grande, houve certa estabilização na formação de pessoal. Verificou-se, então, que já não era necessário existirem duas escolas com a mesma finalidade e que, consequentemente, estava havendo dispersão de meios.

Já na década de 1950, ocorre a transferência da EEAR para Guaratinguetá (SP), nas dependências da antiga Escola Prática de Agricultura, doadas ao Ministério da Aeronáutica em 05 de maio de 1950. A transferência foi feita progressivamente à medida em que as estruturas eram construídas e adaptadas. A região do Vale do Paraíba abriu as portas para que gerações aquecessem o mercado de profissões.

O atual Comandante da EEAR, Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues, passou pela Escola antes de se tornar oficial. “As emoções que me envolvem o coração são as mesmas de 35 anos atrás, quando ingressei pelos portões da EEAR como aluno, sem jamais supor que o Criador e que a Força Aérea reconduzir-me-iam ao Berço dos Especialistas, agora como Comandante”, disse.

O Brigadeiro Soares destaca, ainda, sobre a formação dos sargentos especialistas da EEAR. “Tenho a plena convicção de que a Aeronáutica poderá contar, por muitos e muitos anos com homens e mulheres de excepcionais qualificações, formados sob a égide do código ‘Disciplina, Amor e Coragem’, dispostos a contribuir, de forma abnegada e zelosa, para com a missão de manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria”, conclui.

PORTAL DEFESANET


Aeronaves da FAB transportam isocontainer e pacientes na região Norte do País

Dois aviões C-105 Amazonas e um KC-390 Millennium foram acionados para os transportes de isocontainer e pacientes, nessa sexta-feira (19)

Agência Força Aérea | Publicada em 22/03/2021 09:30

A Força Aérea Brasileira (FAB) continua prestando apoio às missões da Operação COVID-19. Nessa sexta-feira (19), três aeronaves realizaram transporte de oxigênio e pacientes na região Norte do País. Um KC-390 Millennium, operado pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT) - Esquadrão Zeus, transportou um isocontainer pesando 15 toneladas, contendo o equivalente a 51 metros cúbicos de volume.

A decolagem da Base Aérea de Manaus (BAMN) ocorreu às 13h40 (horário de Brasília) e o pousou na Base Aérea de Porto Velho (BAPV) foi às 14h30. O equipamento será utilizado para o abastecimento de oxigênio em hospitais da rede pública e privada do Estado de Rondônia. A ação visa atender aos pacientes internados pela contaminação de COVID-19 e foi coordenada, conjuntamente, pelo Ministério da Saúde, Ministério da Defesa e Governo do Estado de Rondônia. 

O Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, responsável pela supervisão e pelo preparo do 1º GTT, enfatizou a importância da missão de apoio ao Estado. “Dedicamos permanentemente o esforço de nosso efetivo e de nossas aeronaves, 24 horas por dia e sete dias por semana, no enfrentamento da pandemia do COVID-19”, concluiu.

Para o Chefe da Seção de Operações do 1º GTT e Comandante da missão, Major Aviador Bruno Américo Pereira, essa é uma oportunidade de estabelecer o suporte logístico de oxigênio para o Estado de Rondônia com a aeronave KC-390 Millennium. “É sempre motivo de orgulho e uma tarefa muito gratificante para o Esquadrão ajudar a população Brasileira”, destacou o Oficial.

De acordo com o Superintendente do Ministério da Saúde em Rondônia, Ivo Mendonça, o oxigênio recebido será utilizado para o abastecimento de todos os 52 municípios de Rondônia. "O Ministério da Saúde vai realizar esse trabalho em conjunto com a Força Aérea Brasileira enquanto perdurar essas necessidades de abastecimento de oxigênio aos pacientes internados. Daremos todo o apoio”, afirma.

Transporte de pacientes

Com o objetivo de minimizar os impactos no sistema de saúde da região Norte, dois C-105 Amazonas da FAB, operados pelo Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação - Esquadrão Arara (1º/9º GAV), transportaram 18 pacientes infectados pela COVID-19. O primeiro voo saiu de Porto Velho (RO), transportando 15 pessoas, às 02h10 horas (horário de Brasília) e pousou em Manaus (AM), às 04h15 horas.

Já a segunda aeronave, decolou de Rio Branco (AC) às 01h30 horas (horário de Brasília) e, pousou na capital manauense às 04h25 horas, com três pacientes.

"Estar nesse cenário nos dá percepção real da necessidade dessas famílias que têm a FAB como sua esperança ", disse o Chefe da Seção Aeromédica do Hospital de Aeronáutica de Manaus (HAMN), Capitão  Médico Waldyr Moysés de Oliveira Junior.

FAB transporta oito pacientes recuperados da COVID-19 para Rondônia

Oito pacientes recuperados da COVID-19 foram transportados pela Força Aérea Brasileira (FAB), neste domingo (21), do estado do Espírito Santo (ES) para Rondônia (RO). Eles haviam sido transferidos para o Hospital Estadual Jayme dos Santos, na cidade de Serra (ES), para dar continuidade ao tratamento contra o vírus. 

Um C-97 Brasilia, operado pelo Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (1º/2º GT) - Esquadrão Condor, decolou da cidade de Vitória (ES) às 11h00 horas e pousou em Brasília (DF) às 13h05, para abastecimento. Na sequência, o avião decolou às 14h20, rumo à Base Aérea de Porto Velho (BAPV), e pousou às 18h05 horas (horário de Brasília).  

Izabel Maria Meireles, uma das pacientes recuperadas, agradeceu o apoio da FAB no retorno ao seu Estado. "Voltar para casa curada da COVID-19 é uma sensação maravilhosa. Agradeço a todos do Hospital Jayme dos Santos que cuidaram de mim e à Força Aérea Brasileira por me trazer de volta ao meu lar", disse.

"Estamos aliviados por estarmos recuperados dessa doença que vem assolando o mundo. Além disso, hoje estou muito mais feliz pela Força Aérea poder nos dar esse apoio e nos levar de volta para nossas casas, em Rondônia. Muito obrigado, FAB!", agradeceu o rondonense Avelino Gonçalves que também estava no voo. 

Com o objetivo de minimizar os impactos no sistema de saúde da região Norte, a FAB já realizou o transporte de mais de 750 pacientes dos estados do Amazonas (AM), Rondônia (RO) e Roraima (RR) para outras localidades do Brasil. O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) é a Organização responsável pelo acionamento das aeronaves para o cumprimento das missões.

Operação COVID-19

O Comando da Aeronáutica está dedicando permanentemente o esforço do seu efetivo e de suas aeronaves, 24 horas por dia e sete dias por semana, em atendimento às necessidades da sociedade brasileira no enfrentamento à pandemia da COVID-19. Proteger os cidadãos é uma das funções precípuas das Forças Armadas. Nesse intuito, o Ministério da Defesa, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira enfrentam, juntos, o novo Coronavírus no País. A Operação ocorre em um espaço territorial de grandes proporções, nas 27 unidades federativas, com características e necessidades diferentes, e com uma população de cerca de 210 milhões de pessoas.

As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde, dentre outras. Na execução dessas atividades, as Forças Armadas estão mobilizadas no combate à Covid-19, em apoio às ações do Ministério da Saúde, desde 20 de março de 2020. Para isso, foram ativados 10 Comandos Conjuntos para coordenar a atuação das Forças Armadas nos respectivos estados, além do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), permanentemente ativado, para prover o suporte aéreo na condução das ações.

OUTRAS MÍDIAS


DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Escola de Especialistas de Aeronáutica completa 80 anos


Agência Força Aérea | Publicada em 22/03/2021 12:07

Há 80 anos, nascia a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), conhecida como o “Berço dos Especialistas”. Em oito décadas, a escola já formou mais de 50 mil homens e mulheres. A EEAR tem por finalidade a formação e o aperfeiçoamento de graduados da Aeronáutica, oferecendo 28 diferentes áreas profissionais para o cumprimento da missão da Força Aérea Brasileira (FAB).

Fruto da fusão das escolas de formação de sargentos da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, a EEAR nasceu em 1941, período em que o mundo passava por momentos críticos com o transcorrer da II Guerra Mundial. No mesmo ano, um pouco antes do surgimento da Escola, era criado o Ministério da Aeronáutica, que impulsionou a aviação militar e civil no Brasil.

Instalada no Rio de Janeiro, a Escola formou a primeira turma em 1942 com apenas 32 integrantes. Mas, com a entrada do Brasil no conflito, houve a necessidade de acelerar a formação do pessoal. Como solução imediata, muitos militares e civis foram enviados aos Estados Unidos para a realização de cursos, de modo que pudessem satisfazer às necessidades da FAB. Porém, por ser muito oneroso, o envio de militares começou a sofrer restrições. Após novos estudos, decidiu-se por contratar a organização John Paul Riddle Aviation Technical School, que instalou no Brasil, na cidade de São Paulo, uma Escola Técnica de Aviação (ETAv) com todo o acervo, como também técnicos, professores e administradores. A ETAv passou a complementar a formação de especialistas, suprindo as carências então verificadas.

Com o término da Grande Guerra, embora a necessidade de técnicos para manter as diversas Unidades criadas ainda fosse grande, houve certa estabilização na formação de pessoal. Verificou-se, então, que já não era necessário existirem duas escolas com a mesma finalidade e que, consequentemente, estava havendo dispersão de meios.

Já na década de 1950, ocorre a transferência da EEAR para Guaratinguetá (SP), nas dependências da antiga Escola Prática de Agricultura, doadas ao Ministério da Aeronáutica em 05 de maio de 1950. A transferência foi feita progressivamente à medida em que as estruturas eram construídas e adaptadas. A região do Vale do Paraíba abriu as portas para que gerações aquecessem o mercado de profissões.

O atual Comandante da EEAR, Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues, passou pela Escola antes de se tornar oficial. “As emoções que me envolvem o coração são as mesmas de 35 anos atrás, quando ingressei pelos portões da EEAR como aluno, sem jamais supor que o Criador e que a Força Aérea reconduzir-me-iam ao Berço dos Especialistas, agora como Comandante”, disse.

O Brigadeiro Soares destaca, ainda, sobre a formação dos sargentos especialistas da EEAR. “Tenho a plena convicção de que a Aeronáutica poderá contar, por muitos e muitos anos com homens e mulheres de excepcionais qualificações, formados sob a égide do código ‘Disciplina, Amor e Coragem’, dispostos a contribuir, de forma abnegada e zelosa, para com a missão de manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria”, conclui.

PORTAL NEWS RONDÔNIA - Governo de Rondônia intermedia a segunda remessa de oxigênio para unidades de saúde do Vale do Jamari

A Sesau esclarece ainda que nas unidades hospitalares do Estado não há risco desabastecimento de oxigênio.

Da Redação | Publicada em 22/03/2021 18:17

O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), intermediou a chegada de mais uma remessa de cinco mil e 400 metros cúbicos de oxigênio líquido enviada pelo Ministério da Saúde (MS) às prefeituras do Estado. Desta vez a carga será destinada aos municípios da região do Vale do Jamari.

“Para evitar risco de desabastecimento, desde janeiro a Sesau vem monitorando junto as prefeituras o estoque do insumo disponível na empresa que faz a distribuição do material para às unidades de saúde da rede municipal. Dois ofícios foram enviados no dia 11 de março para o Ministério da Saúde solicitando o remanejamento de oxigênio de Manaus para Rondônia, e fomos prontamente atendidos pelo Governo Federal”, explicou Fernando Máximo, secretário da Saúde.

O oxigênio medicinal será enviado a Rondônia diariamente com apoio do Ministério da Defesa, por meio de isotanques transportado por aeronaves KC-390, da Força Aérea Brasileira (FAB). A operação de desembarque é delicada e envolve militares da Base Aérea de Porto Velho. O isotanque é retirado lentamente do avião com a ajuda de um guincho e só depois transferido para outro isotanque à empresa distribuidora.

Cabe a essas empresas distribuidoras que mantém contrato com as prefeituras fazer a destinação do insumo aos municípios que tiverem mais necessidade. A primeira remessa no último sábado (20) foi enviada para a região de Cacoal, desta vez o oxigênio líquido vai para os municípios do Vale do Jamari. “Não é o Estado que escolhe para onde vai o material, mas fazemos um apelo às autoridades dos municípios que evitem desperdiçar oxigênio. Os profissionais de saúde precisam cumprir exatamente a prescrição médica feita a cada paciente. A quantidade necessária varia caso a caso. Se foram prescritos três litros por minuto, liberar mais que isso pode não só aumentar o risco de desabastecimento como também prejudicar o paciente”, ressalta o secretário.

A Sesau esclarece ainda que nas unidades hospitalares do Estado não há risco desabastecimento de oxigênio. “Ainda em janeiro fizemos a nossa parte. Aumentamos a capacidade de armazenamento nos nossos hospitais. Hoje temos tanques de 45 mil metros cúbicos no Hospital de Base Ary Pinheiro, 32 mil metros cúbicos no Cemetron, 21 mil metros cúbicos em cada um dos hospitais de campanha (Cero e Regina Pacis) e ainda 12 mil metros cúbicos no Hospital Regional de Cacoal”, explica Fernando Máximo.

Além do oxigênio líquido em isotanques, o Ministério da Saúde deve enviar nesta terça-feira (23), 260 cilindros de oxigênio com 10 mil metros cúbicos cada, para atender os municípios do Estado.