NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


NOTIMP 23/2016 - 23/01/2016

Publicado: 23/01/2016 - 09:54h
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO

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PORTAL BRASIL

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OUTRAS MÍDIAS

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Restrição de militares tira seleção de atletismo de QG olímpico nacional


Paulo Roberto Conde |

Devido a uma restrição, o atletismo brasileiro decidiu mudar seu lugar de preparação final para os Jogos Olímpicos do Rio, de 5 a 21 de agosto.

A equipe faria aclimatação na Fortaleza de São João, complexo militar na Urca, com mais de dez outras modalidades do país.

O local foi designado pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) como ponto final da preparação olímpica. As instalações esportivas têm sido todas reformadas pelo governo federal, ao custo de R$ 20,4 milhões.

Há no complexo uma pista de atletismo e um campo. Porém, a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) soube que não poderia usar o gramado, uma necessidade para as práticas de arremesso e lançamento. Só seria permitido o uso da pista, para velocistas, meio-fundistas e fundistas, e das áreas de saltos.

Dada a restrição, a confederação preferiu arrumar outro centro de treinamento e levar toda a delegação.

Agora, todos os representantes do atletismo nacional farão seus treinos na CDA (Comissão de Desportos da Aeronáutica), em Campo dos Afonsos, na região sudeste do Rio.

O local fica a aproximadamente 11 km do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, palco das provas de atletismo nos Jogos de 2016.

"No fim, foi até bom, porque lá fica longe de tudo", afirmou Ricardo D Angelo, treinador-chefe da seleção brasileira. A decisão da mudança foi tomada em dezembro.

Segundo D Angelo, a CDA foi reformada recentemente e tem boas pistas. No local, também está sendo construído um alojamento. O centro é um dos complexos certificados pelo Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016 para treinamento de equipes de todo o mundo.

D Angelo disse que não haverá congestionamento entre brasileiros e estrangeiros.

"Haverá duas pistas disponíveis na CDA: uma para os outros países e outra só para o Brasil. Acho que vamos treinar lá a partir de 18 de julho", contou o treinador-chefe.

De acordo com ele, a CBAt não pagou para poder usar a instalação da Aeronáutica. A confederação cogita fazer uma breve passagem pela Fortaleza de São João para não criar um mal estar com o comitê olímpico nacional.

Procurado pela Folha, o Exército, em nota, afirmou que o COB é o responsável pela delegação brasileira e é a entidade que estabelece quais equipes treinarão na Fortaleza de São João.

O Exército não comentou, porém, a restrição aos danos no campo de atletismo.

 

Projeto de lei dos aeronautas vai beneficiar a aviação no Brasil? Não


Eduardo Sanovicz |

Proposta compromete o setor

A nova Lei dos Aeronautas (projeto de lei 8.255/14), da forma como foi aprovada em novembro na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara, compromete o futuro da aviação comercial brasileira.

Enquanto vivemos um momento em que todos os setores buscam os melhores caminhos para negociações diretas com os sindicatos, o projeto de lei representa um retrocesso ao regular itens sem relação com a segurança da operação, prioridade máxima para as companhias aéreas. Essa prática lembra os anos 1970, quando se buscava aumento salarial por meio da lei.

Diversos itens poderiam ser regulamentados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) ou ajustados por meio de CCT (Convenção Coletiva de Trabalho). Isso daria flexibilidade para revisões e melhora permanente das condições de trabalho dos aeronautas.

Defendemos e praticamos políticas salariais que remuneram pilotos em até R$ 35 mil por mês. Julgamos que esses valores são apropriados para o exercício da função.

Discordamos, porém, da prática sindical que vimos na Câmara dos Deputados, pois ela deixará obsoletos temas que evoluem com o aprimoramento das relações trabalhistas. O mesmo acontecerá com artigos mais técnicos e ligados a equipamentos, pois eles avançam constantemente por meio de novas tecnologias e estudos científicos.

Um exemplo é o Sistema de Gerenciamento de Fadiga, cujo processo de implementação e discussão tem o nosso apoio. Em todos os países do mundo nos quais avançou, o sistema foi resultado de ação coordenada entre agência reguladora, empresas e aeronautas, sem necessidade de lei para engessar o processo.

Nossa posição em relação ao projeto, portanto, não tem qualquer correlação com a segurança da operação aérea, um dos nossos maiores ativos e uma conquista inegociável. Temos orgulho de oferecer um dos transportes aéreos mais seguros do mundo.

Por aqui, a média acumulada de acidentes aeronáuticos foi de 1,5 para cada milhão de decolagens entre 2008 e 2014, quase metade da média mundial, de 2,8 acidentes por milhão de decolagens em 2014.

Apesar de prevermos perda de competitividade, reduções de voos e até demissões por causa da combinação da nova lei com o atual cenário político-econômico do Brasil, construímos um processo colaborativo envolvendo empresas e trabalhadores, visando ter um projeto adequado para o futuro.

Convidamos a sociedade brasileira a refletir sobre isto: no ano que passou as empresas fundadoras da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) tiveram um deficit de caixa superior a R$ 7 bilhões, quantia que pode chegar a R$ 12 bilhões neste ano se o dólar ultrapassar a barreira dos R$ 4,40.

Contribuem para essas projeções os impostos, os reajustes de taxas, a recessão no país e os problemas crônicos da área, como a fórmula de precificação do querosene de aviação. Com a realidade que se apresenta agora, uma nova lei sem consenso é mais um fator que pode nos fazer retroceder.

Somos e garantimos que queremos continuar a ser uma atividade duradoura, eficaz, que já levou mais de 100 milhões de passageiros a bordo. Estamos fazendo a nossa parte; é necessário que os demais segmentos –público, privado ou sindical– naveguem com o mesmo objetivo.

EDUARDO SANOVICZ, 55, professor doutor do curso de turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, é presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas - Abear

 

Governo adia meta de inspecionar todos imóveis contra o Aedes aegypti


Sem conseguir visitar 100% dos imóveis do país até o fim de janeiro em ações contra o Aedes aegypti, o governo recuou do prazo que havia anunciado anteriormente. Agora, a nova meta é finalizar o trabalho de combate aos criadouros do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya até o fim de fevereiro.

Segundo o Ministério da Saúde, a mudança ocorre após atrasos na implantação, nos Estados, das salas de coordenação e controle das ações de combate ao vetor.

A meta de visitar todos os imóveis do país em uma espécie de "guerra contra o mosquito" havia sido anunciada em dezembro pelos ministros Gilberto Occhi (Integração) e Marcelo Castro (Saúde).

Dados divulgados nesta sexta-feira (22), no entanto, apontam que 15% dos imóveis do país foram visitados até o momento. Os dados, referentes a 19 Estados, abrangem 7,4 milhões de imóveis. 

"São os dados que chegaram. Não significa que somente esse número foi visitado", justifica o secretário-executivo substituto, Neilton Oliveira.

Ele admite, no entanto, que houve atrasos na organização dos serviços e que a meta não seria atingida. "Houve dificuldade em alguns Estados em estruturar as salas [de coordenação das ações]", disse.

Força-tarefa

Com a revisão da meta, a expectativa é visitar outros 41,8 milhões de domicílios urbanos até o fim de fevereiro. A ação ocorre por meio de uma força-tarefa com equipes do Exército e de agentes de saúde e do controle de endemias.

Desde dezembro, 14 Estados solicitaram apoio das Forças Armadas para o combate ao Aedes aegypti. Ao todo, 1.837 militares atuam nas ações de eliminação de criadouro.

Hoje, ao menos 3% dos imóveis visitados têm focos do mosquito Aedes aegypti, segundo Oliveira. A meta é reduzir esse índice para 1% ao término das visitas em fevereiro.

Um dos impasses, porém, são os imóveis fechados - de acordo com o Ministério da Saúde, 3,96% dos domicílios estavam "lacrados".

De acordo com Oliveira, alguns Estados já organizam medidas para efetuar o trabalho nestes locais, com o uso de ações judiciais, por exemplo. "O que posso assegurar é que não deixaremos de entrar nesses domicílios", disse.  A demora em obter resultados no combate ao Aedes aegypti em meio ao aumento de casos de microcefalia em bebês fez com que a presidente Dilma Rousseff convocasse uma reunião com alguns ministros nesta quinta-feira (21). O governo considera que os casos estão relacionados à expansão do vírus zika no país.

Na ocasião, o governo decidiu iniciar uma campanha nas escolas públicas do país e intensificar a atuação das Forças Armadas no Norte e Nordeste, regiões que concentram o maior número de casos da má-formação.

 

Projeto de lei dos aeronautas vai beneficiar a aviação no Brasil? Sim


Tiago Rosa Da Silva |

A Segurança de voo não pode esperar

Pilotos e comissários de voo têm a nobre missão de transportar diariamente milhares de vidas em segurança. O que pode acontecer se esses profissionais, responsáveis por operações tão complexas, ultrapassarem suas limitações como seres humanos?

Segundo dados da Oaci (Organização Internacional de Aviação Civil), 20% dos acidentes possuem entre suas causas a fadiga dos profissionais. Por incrível que pareça, não existe hoje no Brasil nenhuma regulamentação específica para controlar esse risco.

A legislação vigente, quando escrita, não levou em consideração fatores humanos, especialmente aquele que hoje é considerado uma das principais ferramentas na prevenção de acidentes aéreos: controle de fadiga.

Melhorar a segurança de voo para toda a sociedade é o objetivo principal da nova Lei do Aeronauta, que está em tramitação no Congresso Nacional. O projeto surgiu da urgente necessidade de se equiparar a defasada regulamentação brasileira às normas já adotadas nos principais mercados da aviação mundial, como Estados Unidos, União Europeia e Austrália.

Entre outros pontos, a nova lei flexibiliza –diminuindo ou aumentando em determinadas situações– as jornadas diárias de trabalho de pilotos e comissários. Esse tipo de mudança pode evitar, por exemplo, situações em que o sono torna-se incontrolável para os pilotos durante o voo, o que coloca em risco a segurança de todos.

A modernização da legislação, seguindo as recomendações da Oaci, inclui o gerenciamento de risco da fadiga por meio de escalas de trabalhos inteligentes. Ao contrário do que pregam os que são contrários à nova lei, isso pode melhorar muito a produtividade dos profissionais e, consequentemente, reduzir erros que levam a acidentes.

Um bom exemplo de como esse sistema pode ter impacto positivo na segurança de voo: o relatório final da investigação sobre o acidente que vitimou o governador Eduardo Campos apontou parâmetros compatíveis com cansaço e sonolência na análise de voz do copiloto.

O resultado final do projeto, contudo, vai além da questão da segurança. Irá propiciar melhores negociações das empresas aéreas com as seguradoras, além de uma redução expressiva nas dispensas médicas dos tripulantes.

Dessa forma, a nova lei trará ao Brasil as práticas mais modernas de segurança, ao mesmo tempo em que aumentará a competitividade das empresas por meio da diminuição dos custos. Ou seja, ganham as empresas, ganham os trabalhadores e, principalmente, ganha a sociedade.

O projeto inclui e regulamenta diferentes segmentos que atualmente ficam à margem da lei, como aviação agrícola, táxi-aéreo, instrutores de voo e serviços aéreos especializados, eliminando distorções e melhorando a vida dos profissionais da área e dos empresários envolvidos. Não à toa, o projeto está totalmente acordado entre trabalhadores e sindicatos patronais desses setores.

Depois de passar por dois turnos de votação em comissão no Senado e por mais duas comissões de mérito na Câmara dos Deputados, o PL 8.255/14 já foi debatido à exaustão por trabalhadores, sindicatos, empresas, entidades reguladoras e governo. Sofreu diversas mudanças e amadureceu, tendo hoje quase 100% de artigos acordados entre os interessados.

Resta ainda a Comissão de Constituição e Justiça, que vai analisar a constitucionalidade do texto antes de devolvê-lo ao Senado, que dará a provação final antes do envio à sanção presidencial.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas não enxerga motivos para protelarmos esse passo. O quanto antes esse texto for sancionado, maiores são as chances de evitarmos novas tragédias na aviação brasileira. Estarão salvando vidas aqueles que ajudarem a tramitação célere do projeto.

TIAGO ROSA DA SILVA, 35, comandante de linha aérea, é diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas

 

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Governo mobiliza Exército e escolas contra o "Aedes"

"Guerra ao Mosquito" incluirá palestras, cartilhas e campanha em rede de tv; o uso das Forças Armadas visa atingir todas as casas

Tânia Monteiro |

BRASÍLIA - Insatisfeita com a falta de resultado das ações do Ministério da Saúde no combate ao mosquito Aedes aegypti, a presidente Dilma Rousseff decidiu desencadear uma operação de grande porte, com uso maciço de militares das Forças Armadas, em todo o País, para entrar de casa em casa, tentando reduzir os criadouros. Ao mesmo tempo, o governo quer usar as 190 mil escolas públicas, mobilizando 40 milhões de estudantes e 2 milhões de professores, para que eles se envolvam no combate às doenças provocadas pelo Aedes, na volta às aulas.

Serão palestras, cartilhas e pedidos para um trabalho conjunto, uma espécie de “guerra ao mosquito”. Campanhas em rede de televisão também serão desenvolvidas. A presidente caracterizou a situação no País como “de emergência” e exigiu o “empenho máximo” de todos os segmentos do governo.

Após regressar de viagem a Pernambuco, um dos Estados onde a situação é mais crítica com as diferentes doenças provocadas pelo mosquito - dengue, chikungunya e zika que está associado à microcefalia -, a presidente Dilma comandou uma reunião com ministros, exigindo providências urgentes.

A preocupação do governo é que a situação, que já é considerada grave, piore muito mais, uma vez que a proliferação do mosquito ocorre principalmente entre os meses de fevereiro e junho e as doenças estão crescendo exponencialmente.

Com a volta às aulas, o governo quer negociar com Estados e municípios para que eles entrem “de cabeça” neste processo de combate ao mosquito, principalmente porque o Ministério da Educação não pode agir sobre todas as escolas.

A falta de empenho dos Estados e municípios foi uma das principais queixas do ministro da Saúde, Marcelo Castro, para justificar os maus resultados no combate às doenças. Mesmo com campanha nas escolas e uso das Forças Armadas, o governo federal vai procurar prefeitos e governadores. Campanhas de utilidade pública também serão desencadeadas em todo o País, em caráter de urgência. E o uso de repelentes será incentivado pelo governo.

Forças Armadas

Dilma deu prazo até segunda-feira feira para que os ministérios apresentem propostas de ação. Na terça-feira será realizada reunião para traçar os atos. As Forças Armadas, em particular o Exército, vão ampliar o trabalho que já estão fazendo, pontualmente, em algumas cidades. Os militares vão às casas, ajudar na descoberta de criadouros, ensinar o combate ao mosquito. A ideia é que as ações sejam quase que imediatas.

A decisão de usar o Exército e as escolas é para tentar conseguir uma mobilização da comunidade, para que não haja uma “explosão” da doença já em fevereiro. Com a campanha nas escolas, o objetivo é usar os alunos e professores para difundir as medidas para acabar com as larvas do mosquito.

Ameaça

O Brasil vive sob a ameaça de enfrentar neste verão uma tríplice epidemia - dengue, chikungunya e zika. Os números apresentados até agora não são nada animadores. Embora advertências sobre os riscos das doenças tenham sido feitas, os registros são crescentes. Em dezembro, o número de cidades com epidemia provocada por dengue já era quatro vezes maior do que no mesmo mês de 2014 - um indicativo de que os criadouros do mosquito permanecem em grande quantidade.

Na quarta, o diretor de doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, não escondeu sua preocupação com a ameaça de zika. A doença chegou ao País em abril do ano passado, provocou uma epidemia no Nordeste e está relacionada à explosão de casos de microcefalia.

PF questiona Lula se pagamento ao filho tem relação com compra de caças

Em depoimento a investigadores da Zelotes, Ex-Preseidente diz que hipótese é "absurda" e nega ter influído em negociação da FAB

Andreza Matais E Fábio Fabrini - O Estado De S.pau |

Polícia Federal suspeita de que os pagamentos de R$ 2,5 milhões feitos a um dos filhos do ex-presidente Lula tenham relação não só com a edição de medidas provisórias, mas também com a compra dos caças suecos Gripen, da Saab, pela Força Aérea Brasileira (FAB). Em depoimento obtido pelo Estado, Lula disse que essas hipóteses são “um absurdo”.

Perguntado se os repasses a Luís Cláudio Lula da Silva foram “alguma contraprestação por serviços prestados” pelo ex-presidente “à Saab para que essa viesse a vencer a concorrência para a compra dos caças”, Lula disse, conforme registrado na transcrição do depoimento, que “nega veementemente e considera essa hipótese um absurdo, já que nunca teve atuação relacionada a esse assunto”.

O delegado Marlon Cajado também quis saber se os valores pagos a Luís Cláudio seriam “em decorrência da elaboração de medidas provisórias por ele, enquanto presidente, ou para influenciar em ‘vetos’ ou ‘não vetos’ a emendas em medidas provisórias”. Lula afirmou que considera essa hipótese “outro absurdo, uma vez que as medidas provisórias seguiram todo o trâmite regular dentro do poder Executivo e foram aprovadas pelas duas casas do Congresso Nacional”.

Como revelou o Estado em outubro, a empresa LFT Marketing Esportivo, que pertence a Luís Cláudio Lula da Silva, recebeu pagamentos de R$ 2,5 milhões da Consultoria Marcondes e Mautoni Empreendimentos, do lobista Mauro Marcondes Machado. Ele e a mulher, Cristina Mautoni, estão presos, acusados de operar suposto esquema de pagamento de propina a servidores e autoridades federais para viabilizar medidas provisórias do interesse de montadoras de veículos.

Mauro Marcondes também foi representante do grupo que controla a Saab. Documentos apreendidos pela PF, revelados pelo Estado, indicam que ele também fez gestões junto ao governo federal pela compra dos caças.

Lula foi questionado sobre documentos apreendidos na Marcondes e Mautoni que faziam menção a tratativas com o ex-presidente e o Instituto Lula para favorecer a Saab. Um deles citava uma “solicitação da empresa sueca para que o ex-presidente levasse seu apoio à contratação da Saab para a presidente Dilma (Rousseff)”. O ex-presidente disse que “nunca recebeu ou levou esse assunto ao conhecimento da presidente”.

Lula frisou que “nunca discutiu com Dilma sobre a contratação de caças para a indústria brasileira”.

A negociação para a compra dos caças começou no governo Lula e foi concluída na gestão Dilma. Ao fim de seu segundo mandato, em 2010, o ex-presidente declarou que conversaria sobre o assunto com a então presidente eleita. “È uma decisão importante, daquelas que não posso tomar sozinho, faltando um mês e meio para terminar meu mandato, porque é uma decisão do longo prazo”.

O ex-presidente afirmou que nunca tratou a respeito com Mauro Marcondes. 
 

REVISTA ÉPOCA


Narcotráfico: Macri autoriza derrubada de aviões

Presidente argentino autorizou, por decreto, a derrubada de aeronaves consideradas "hostis"

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, baixou um decreto em que, dentre outras medidas para combater o narcotráfico no país, inclui a autorização da derrubada de aviões de narcotraficantes no ar. Segundo o El País, o decreto foi protocolado "de forma direta e no momento sem consenso político nem controle parlamentar".

A chamada "lei da derrubada" foi uma das grandes propostas do oposicionista Sergio Massa, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial no ano passado. Na sua campanha, a iniciativa foi muito questionada por violar as garantias processuais e o direito à defesa. O decreto está causando polêmica principalmente por permitir a derrubada de aviões de pequeno porte e, como critica a ala kirchnerista, por autorizar uma "condenação à morte sem julgamento prévio", como destaca o argentino El Clarín.

Segundo o veículo, Macri autorizou o decreto antes de voar a Davos, na Suíça. O plano que inclui a "segurança aeroespacial", chamado de Emergência de Segurança Pública, com duração de um ano, é destinado a "reverter a situação de perigo coletivo no país", com o objetivo de ir a fundo contra o crime organizado e o narcotráfico. São declaradas aeronaves "hostis" as que podem "perturbar, colocar em risco ou causar dano ao território nacional".

A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, afirmou que, "no ano passado, o centro de monitoramento da Força Aérea detectou 400 voos não identificados que não puderam ser perseguidos".

 

PORTAL G1


ET de Varginha: "Tentaram acobertar a verdade", diz ufólogo Marco Petit

Pesquisador acompanhou o caso desde o começo, em janeiro de 1996. Segundo Petit, houve um esforço para esconder o que de fato aconteceu.

Régis Melo E Samantha Silvado G1 Sul De Minas |

Poucos ufólogos continuam pesquisando de maneira ativa o Caso Varginha. Um deles é Marco Antõnio Petit, que acompanhou o caso desde o começo e recentemente lançou o livro “Varginha, toda a verdade revelada”.

Petit é coeditor da revista UFO e já lançou oito livros sobre ufologia.Ele defende a versão de que os acontecimentos em Varginha começaram antes do dia 20 de janeiro de 1996, e que uma nave teria caído na cidade e sido recolhida pelos militares.

“Na verdade o caso é muito maior e mais importante do que as pessoas tomaram conhecimento. Teve o envolvimento de um número bem mais numeroso, inclusive de militares de alta patente, cujos nomes apresento de maneira definitiva, para que fique firmado que não estamos brincando de fazer Ufologia. A coisa foi muito mais séria do que as pessoas ouviram falar ou tomaram conhecimento”, disse Petit em entrevista ao G1 em abril de 2015.

Agora, com o caso completando 20 anos, o ufólogo volta a falar sobre a importância do ET de Varginha na ufologia tanto brasileira como mundial e traz detalhes de todo o processo de investigação do suposto acobertamento realizado pelo Exército Brasileiro.

G1 - O caso ainda é considerado relevante para a ufologia mundial? Por quê?

Pois nenhum dos aspectos levantados durante as investigações pelos principais investigadores, que incluiram depoimentos de dezenas de civis e militares diretamente envolvidos com o caso, pode ser descartado, ou desmentido. No total são na verdade centenas de pessoas que testemunharam aspectos distintos de uma história impressionante, que envolveu uma imensa e injustificácel movimentação militar do Exército, relacionada ao contingente e viaturas da Escola de Sargento das Armas – EsSA, entre as cidades de Três Corações e Varginha, ao longo de mais de uma semana. Toda essa movimentação contou ainda dentro da cidade de Varginha com a participação direta do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar de Minas Gerais.

Outro aspecto é a existência de depoimentos referentes à queda de uma nave, e recolhimento ou captura de pelo menos parte de sua tripulação, com a passagem por dois hospitais de Varginha de uma dessas entidades. Essa informação foi afirmada, inclusive, por fontes militares, cujos depoimentos foram gravados pelos principais investigadores envolvidos com a pesquisa do caso, incluindo a minha pessoa. A morte sem explicação de vários animais no zoológico da cidade justamente no período em que um dos seres foi visto no próprio local também faz parte desse cenário de mistério.

Em minhas conferências, artigos e mais recentemente em meu livro “Varginha – Toda Verdade Revelada”, tenho apresentado os nomes não só dos principais militares envolvidos, incluindo altas patentes do Exército Brasileiro, como de autoridades civis do governo Fernando Henrique Cardoso, que tiveram participação na história, partilhando os interesses que levaram ao acobertamento da verdade.

G1 - As meninas que teriam visto a criatura afirmam que o ser era marrom, baixinho, estava agachado, que elas tinham a impressão que era uma coisa muito mole, com a pele lisa e os olhos vermelhos, que olhou para elas. É possível concluir alguma coisa a partir disso?

A criatura foi descrita inúmeras vezes pelas irmãs Liliane e Valquíria Silva, e também pela amiga Katia Xavier da mesma forma. A descrição delas é quase exatamente a mesma das outras testemunhas civis e militares, que estiveram também frente a frente a esses seres, e prestaram seus depoimentos, tanto para minha pessoa, como para os outros pesquisadores.

Um desses militares, que na época servia na Escola de Sargento das Armas (EsSA) e participou do comboio militar que retirou uma das criaturas envolvidas com o caso, que segundo ele já estava morta, das dependências do Hospital Humanitas, além de descrever a entidade alienígena da mesma forma que as meninas, chegou a notar a boca da criatura, que segundo ele não passava de um “pequeno rasgo”.

Essa testemunha, cujo depoimento se encontra gravado em vídeo e em meu poder, teve a oportunidade de observar o ser de uma distância realmente pequena, o que facilitou a visualização desse detalhe. Existem muitos aspectos que indicam a natureza não terrestre não só do ser observado por Liliane, Valquíria e Katia, como dos demais avistados ao longo de semanas após a queda da nave.

É importante que se ressalte que a interpretação ufológica do Caso Varginha não partiu das duas irmãs da família Silva e da amiga Kátia Xavier. Elas apenas descreveram o que viram na tarde do dia 20 de janeiro. Chegaram a pensar até no diabo frente aquele ser de aparência assustadora.

G1 - Em uma das entrevistas, elas falam que logo após o incidente, elas receberam a visita de quatro pessoas que chegaram em um carro preto. Em tese, só um falou e eles teriam tentado convencê-las a negar a história. Você tem ideia de quem poderiam ser essas pessoas? Existe um departamento nacional ou internacional específico para agir rapidamente nestes casos?

Realmente no dia 29 de abril de 1996, pouco mais de três meses depois do contato de Liliane, Valquíria e Kátia com a estranha criatura, ocorreu uma outra situação preocupante dentro da estrutura geral do caso. Já tarde da noite, por volta das 22:30, a família Silva foi surpreendida pela presença de pessoas desconhecidas.

Eram quatro homens muito bem vestidos, usando ternos escuros. Segundo Dona Luíza, aquelas pessoas, depois que a porta foi aberta, “não esperaram um convite para entrar” e passaram pelo portão, adentrando logo em seguida a residência da família. Aparentemente não desejavam ser vistos pelos moradores da região, por mais tempo que o necessário. Mostravam inclusive preocupação com a possibilidade de alguém chegar e entrar em casa.

Os quatro homens pediram de início que Liliane e Valquíria relatassem o que tinham visto, obtendo os detalhes básicos da história. Um daqueles personagens anotava tudo, enquanto um outro, e exclusivamente esse, formulava as questões e dirigia a palavra à família.

Esse chegou a perguntar, já se dirigindo à mãe das meninas, se a casa era própria. Depois indagou em que Dona Luiza trabalhava. Perguntaram ainda qual era o sonho de Liliane e Valquíria, etc.. Em seguida aquele homem revelou para a família que “eles eram a mina de ouro que elas nunca poderiam pensar em ter a oportunidade de encontrar”.

Resumindo a história, aquele personagem surreal revelou o que pretendia. Dona Luiza e suas filhas deveriam ir até uma “outra televisão”, que não foi explicitada, e dar um novo depoimento desmentindo o avistamento da estranha criatura. Isso foi colocado de uma maneira considerada impositiva, ao mesmo tempo, que foi afirmado que eles mudariam a situação financeira familiar.

Dona Luiza perguntou se eles podiam deixar um telefone para contato, possibilidade que foi prontamente descartada pelo “homem que falava”, que afirmou que fariam um novo contato para saber da resposta.

No Brasil, foi a primeira vez que alguém de fato, pelo que tenho conhecimento, tentou silenciar testemunhas ufológicas. Nunca tive conhecimento da existência de um grupo para essa finalidade, mas nos EUA, principalmente no início do processo de divulgação da realidade da presença alienígena, segundo inúmeros depoimentos já prestados publicamente nos últimos anos, isso chegou a ser um prática quase comum.

Existem pontos ainda não esclarecidos do caso? Quais são eles? Por quê?

Apesar de hoje não ter a menor dúvida que o acidente e queda do UFO aconteceu de fato no dia 13 de janeiro de 1996, justamente entre as duas cidades, não tive, como os demais investigadores que estiveram seriamente envolvidos com a pesquisa do caso, contato com qualquer militar ou informante que tivesse participado dessas missões ou operações, que aconteceram entre o dia da queda da nave alienígena e aquele sábado (20 de janeiro), em que as primeiras capturas envolvendo parte da tripulação do UFO chegaram ao nosso conhecimento.

Ou seja, sabemos de muitos detalhes e acontecimentos dentro da estrutura geral da história, que aconteceram inclusive após o transporte dos seres recolhidos, e dos fragmentos do UFO, para fora do Estado de Minas Gerais, mais especificamente para a cidade de Campinas. Mas existem várias lacunas dentro do período que envolve os principais fatos que chegaram ao nosso conhecimento.

Outros seres teriam sido localizados e capturados antes do dia 20 de janeiro? Essas movimentações de tropas estavam associadas à intensa presença de UFOs no espaço aéreo da região? Essas são apenas algumas das questões para as quais sinceramente não temos qualquer resposta. Esta situação, é claro, poderá mudar, e a maneira mais fácil disso acontecer seria com o surgimento de outras fontes militares ou mesmo depoimentos de civis que tenham observado algo de mais revelador, que possa preencher essas lacunas temporais.

Houve alguma outra ocorrência relacionada ao caso de Varginha (como o aparecimento de luzes nos céus até mesmo em outras cidades nos dias próximos ao caso)?

A história dos fatos relacionados ao Caso Varginha parece ter começado muito tempo antes do que poderíamos imaginar de início. Segundo uma fonte militar da Força Aérea Brasileira, nossos radares começaram a registrar um acrécimo na atividade e presença de UFOs sobre o território nacional, e principalmente na área do Sul do Estado de Minas Gerais, ainda no final de agosto do ano anterior, ou seja, em 1995.

Suas informações foram preciosas, pois mais tarde comparadas com outras que o nosso grupo de investigadores conseguiu, permitiram levantar a possibilidade da queda do UFO ter acontecido na verdade uma semana antes do que desde o início das pesquisas vinha sendo suposto. Ele me garantiu pessoalmente que a onda ufológica sobre Minas Gerais foi se acentuando com o passar dos meses, mas teria atingido um nível explosivo na primeira quinzena do mes de janeiro de 1996, mais exatamente no dia 13, a mesma data em que o empresário e piloto de ultra-leve Carlos de Souza alega ter sido testemunha ocular da queda de uma nave em forma de charuto, ou fuso, no início da manhã.

Na verdade, a grande incidência ufológica atestada e garantida pela fonte militar que encontrei no Rio de Janeiro, detectada no Sul de Minas Gerais na época do caso, não foi documentada apenas pelos radares. Conforme revelei em meu livro mesmo antes da queda do UFO no dia 13 de janeiro de 1996, e nos meses seguintes ao incidente, a quantidade de relatos envolvendo as aparições dos chamados discos voadores em toda a área do Sul de Minas Gerais não deixou dúvidas de que algo de importante não só havia acontecido, mas que ainda estava em curso na região.

A ideia de uma missão de busca pela nave acidentada e principalmente pelos seres vitimados no acidente não pode, nem deve ser descartada. Em minha opinião inclusive, a tripulação do UFO provavelmente abandonou o veículo espacial antes de sua queda, através de algum tipo de dispositivo de escape. Se isso foi uma realidade, podemos entender porque o piloto de ultraleve não viu qualquer sinal da tripulação no ponto da queda e os seres dias depois começaram a ser encontrados e capturados a quilômetros de distância.

O que foi o caso dos "chupa-cabras"? Houve boatos, na época, de que estes seres poderiam ter escapado durante a operação do caso Varginha. É possível fazer esta relação?

Não há a menor ligação entre o Caso Varginha e os casos relacionados ao que se convencionou chamar de “chupa-cabras”. O pouco de sério que foi investigado aqui no Brasil sobre esses fatos relacionados a mortes misteriosas de animais, em que o sangue parecia ter sido retirado na quase totalidade, não deram margem para qualquer conclusão e muito menos no que diz respeito a uma possível ligação com os incidentes verificados principalmente entre as cidades de Três Corações e Varginha, relacionados à queda do UFO e o espalhamento pela região de sua tripulação.

(Chupa-cabra é uma suposta criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em regiões da América, como Porto Rico, Flórida, Nicarágua, Chile, México e Brasil. O nome da criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no pescoço e o seu sangue drenado)

Falou-se muito também da morte de um dos policiais que teriam tido contato com a criatura. O que é possível dizer sobre este óbito?

Foi o policial Marco Eli Chereze, da Inteligência da Polícia Militar de Minas Gerais, que participou diretamente, inclusive segundo membros de sua própria família, da captura de um dos seres ocorrida na noite do dia 20 de janeiro. Chereze, ao contrário dos bombeiros que haviam participado da captura de um dos tripulantes na parte da manhã do mesmo dia, teve um contato de pele com a entidade alienígena.

Um caso realmente trágico, pois o soldado, conforme os dias foram se passando, começou a apresentar um quadro que o levaria ao óbito em poucas semanas, na manhã do dia 15 de fevereiro. Ele foi enterrado sem que a família recebesse qualquer forma de esclarecimento sobre as causas reais de sua morte.

O fato foi mantido longe da imprensa até o dia 20 de janeiro de 1997, quando a mídia foi convocada para uma reunião em que a senhora Marta Tavares, irmã do falecido, fez, com nosso apoio, um relato detalhado de todo o processo de acobertamento dos fatos ligados à morte do rapaz e o processo de desinformação sofrido pela família. Só a partir dessas denúncias as primeiras informações começaram a ser liberadas, inclusive para própria família.

O que é possível dizer sobre a mudança de postura de Ubirajara em relação ao caso?

Em minha opinião, por trás de toda a mudança de postura de Rodrigues frente o caso existe apenas uma escolha feita por ele muitos anos atrás para ter uma vida mais tranquila, segura e sem os prejuízos que seu envolvimento e a defesa da verdade estavam trazendo para sua vida particular e profissional. Qualquer pessoa tem o direito, em qualquer momento, de mudar de ideia, reavaliar suas posições, e isso vale, é claro, para ele.

De qualquer forma, a Ufologia Brasileira e por que não dizer mundial, deve muito a esse investigador. Sem ele, provavelmente, a história teria sido sepultada ainda em seu início, como provavelmente já aconteceu com inúmeros casos. Foi ele que desde os primeiros momentos da história denunciou publicamente as operações, que visavam manter em sigilo o caso.

(Ubirajara Rodrigues foi um dos principais investigadores do caso desde os primeiros acontecimentos. Autor do livro "Caso Varginha", ele trabalhou muito próximo aos militares e teve acesso a diversas informações que até então não estavam disponíveis ao público. Nos últimos anos, Rodrigues se distanciou do caso e não fala mais sobre o assunto.)

Mas o que de fato aconteceu dentro desse Inquérito Policial Militar e como ele foi finalizado? Qual foi o resultado?

A verdade é que com a mídia sem saber da existência do IPM, os detalhes cruciais da história do caso foram totalmente modificados para permitir que explicações convencionais fossem dadas, relacionadas a fatos que haviam, na verdade, acontecido em datas que nada tinham a ver com os dias e horários dos principais acontecimentos. Um exemplo disso foi a explicação para as intensas movimentações dos comboios da EsSA, ao longo dos dias que antecederam as primeiras capturas que temos conhecimento. Ou seja, antes do dia 20 de janeiro de 1996 e durante os dias imediatamente seguintes, quando um dos seres passou por dois hospitais da cidade, antes de ser retirado já morto do segundo hospital, o Humanitas.

Nos autos do inquérito vários dos militares ouvidos, participando do acobertamento da verdade, confirmaram as movimentações dos caminhões, mas foram explicadas simplesmente como ocorrências normais ligadas à ida para Varginha das viaturas militares apenas para sofrerem um processo de manutenção em uma consessionária da Mercedes-Benz. Só que este processo não aconteceu nas datas ligadas ao caso e sim muitos dias após, como a própria documentação legal fornecida pela empresa responsável pelo serviço revela.

O procedimento na verdade seria posteriormente arquivado e esquecido. Mas ainda era preciso, na visão dos membros da EsSA, arranjar uma alternativa também para o avistamento do estranho ser por parte de Liliane e Valquíria Silva, e sua amiga Katia Xavier.

Quem surgiu com a ideia “milagrosa” para resolver esse problema, pelos menos segundo o que pode ser vislumbrado nos autos do IPM, foi o comandante da Polícia Militar local, que em seu depoimento, defendeu a versão que, em vez de uma criatura alienígena, as meninas teriam avistado na verdade um morador da cidade que apresentava um quadro de deficiência mental e física, conhecido como “mudinho”.

Mas como esse personagem, que Liliane, Valquíria e Kátia Xavier conheciam, poderia ter sido confundido por elas como a criatura que descreveram de maneira tão detalhada, e que apresentava uma tipologia apartada de tudo que já haviam visto antes?

Nos altos do processo podemos verificar que, em vez das meninas terem observado a estranha criatura às 15h30 do sábado, dia 20 de janeiro, a cronologia do fato foi transferida para horas depois, como se tivesse acontecido no final do dia, em meio à tempestade que caiu sobre a cidade, quando as condições de iluminação natural já não existiam.

Mas todas essas manobras acabaram sendo progressivamente descobertas por mim e pelos demais membros da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), que desenvolve desde o ano de 2004 uma campanha contra o acobertamento militar do fenômeno UFO em nosso país.

As denúncias que fiz em meu livro “Varginha – Toda a Verdade Revelada”, lançado no ano passado, foram encaminhadas ao próprio Ministério da Defesa mediante uma medida simples, mas eficaz: o livro foi oficialmente protocolado para apreciação, dentro do MD, como evidência do acobertamento geral do Exército e das outras forças militares envolvidas.

O outro lado

Procurado, o Exército Brasileiro afirmou que “determinou a abertura de processos investigatórios sobre o fato nos anos de 1996 e 1997. Tais procedimentos resultaram na instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM), o qual foi encaminhado, naquela ocasião, à Auditoria da 4ª Circunscrição Judiciária Militar, em Juiz de Fora/MG. O assunto foi encerrado com a conclusão do IPM.”

O Exército acrescentou ainda que “não há documentos que tratem sobre assuntos de Ufologia nos arquivos do Exército Brasileiro”. O G1 tentou contato com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar de Minas Gerais, mas não obteve retorno sobre o assunto.

Serviço

Marco Antônio Petit promove, no dia 31 de janeiro, o evento “Varginha - 20 anos de acobertamento”, que será realizado a partir das 15h no Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas (IPPB), em São Paulo (SP). Mais informações podem ser solicitadas através do email [email protected].

 

Famílias e amigos enterram vítimas de Kombi atingida por avião no Paraná

Acidente em Londrina, na quarta (20), deixou seis pessoas mortas. Corpos das vítimas foram enterrados na quinta (21), na região norte.

Do G1 Pr, Com Informações Da Prc Tv Londrina |

Os corpos das vítimas da Kombi atingida por um avião na quarta-feira (20), no distrito de Warta, em Londrina, no norte do Paraná, foram enterrados na quinta-feira (21). Ao todo, seis pessoas morreram no acidente. Outras três ficaram feridas e seguem internadas em hospitais nesta sexta-feira (22).

Os irmãos Rodolfo Florêncio Fagundes e Renan Florêncio Fagundes e o tio deles, Flávio Tosi, morreram na hora. Ainda no local do acidente, faleceram Cleverson Henrique Pereira e Odirley de Oliveira Inácio. A sexta vítima, Luis Carlos Silva, morreu horas depois, na Santa Casa.

Janice Timóteo, prima de Cleverson, está em estado de choque. "Morte a gente espera de uma pessoa doente. Agora, acidente é difícil, complicado. Ainda mais com avião", lamenta.

Para o tio de Rodolfo e Renan, Florêncio Freire, ainda é difícil acreditar. "Parece que é um sonho, que não aconteceu. A realidade é a que a família fica toda abalada. É uma dor que é difícil de superar", conta Florêncio Freire, tio de Rodolfo e Renan.

O velório dos irmãos foi na mesma igreja, na tarde de quarta. No mesmo lugar, também foi velado o corpo de Flávio. A família deles ainda reza pela recuperação de Diógenes Gomes Fagundes, pai dos irmãos mortos. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Londrina (HU) e o estado dele é considerado bastante grave.

Entre os feridos, o único que está fora de perigo é o piloto Bruno Nobre. Segundo o Hospital HU, o estado de saúde dele é considerado estável. Já Alex Carlos de Brito, outro passageiro da Kombi, passou por uma cirurgia na quinta-feira e segue internado no mesmo hospital que Bruno.

O acidente

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o avião decolou do aeroporto 14 Bis, teve uma pane no motor logo após a decolagem, tentou voltar para a pista, mas não conseguiu. Então, perdeu altura, bateu em um barranco, saiu arrastando pelo asfalto e atingiu em cheio o veículo que passava pela rodovia.

A Kombi, com oito ocupantes, transportava trabalhadores de Bela Vista do Paraíso para Londrina. Eles faziam a capinagem dos canteiros da estrada. O tráfego foi interrompido por cerca de uma hora.

A aeronave pertence à empresa Viagro Vidotti, especializada na pulverização de plantações, e seguia para Sandovalina, no interior de São Paulo. O funcionário da companhia aérea, Marcelo de Abreu, diz que o avião estava com as revisões em dia, e o piloto, com a documentação regular.

"Ele tem, no mínimo, 3 mil horas de vôo, o suficiente para operação desse tipo de aeronave. Com absoluta certeza, não foi isso que ocasionou o acidente", diz.

Investigação

A Aeronáutica começou a investigar as causas do acidente na quinta-feira. Toda a área, na rodovia Carlos João Strass, está isolada. Avião e Kombi permanecem no local, intactos desde o acidente, para que técnicos avaliem o que pode ter motivado a queda. No local, é possível ver latas de tinta, mochilas e botas, por exemplo.

 

Forças Armadas vão atuar no combate ao Aedes aegypti no Pará

Militares estão em treinamento e começam as ações na segunda, 25. Defesa Civil e Unicef também vão trabalhar no combate ao mosquito.

As forças armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) vão entrar na guerra contra o mosquito da dengue no Pará. Uma reunião na última quinta-feira (21) definiu a missão dos militares, que vão auxiliar os agentes de saúde do estado no combate ao Aedes aegypti. Os militares já estão em treinamento e começam as ações nas ruas a partir da próxima segunda-feira (25).

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), além das forças armadas, Defesa Civil e Fundo para a Infância das Nações Unidas (Unicef) também fazem parte da força tarefa para combater o mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus.

“A novidade é a inserção das Forças Armadas e da Defesa Civil. Esses parceiros vão somar com os trabalhos para o combate e para que possamos intensificar as estratégias de combate ao Aedes aegypti em todo o Estado. Primeiro vamos intensificar do ponto de vista estratégico com a criação de uma sala de situação na própria Sespa que monitora tanto a questão epidemiológica dos casos de infestação predial, bem como ocorrências em relação às gestantes, e às questões relacionadas à microcefalia”, anunciou o secretário estadual de Saúde, Vítor Mateus.

Mais de 600 homens do Exército atuarão no trabalho de prevenção. “Estamos primeiramente capacitando nosso pessoal, e juntamente com os agentes de saúde, eles terão um caráter fundamental que é o educativo, junto à população. Em conjunto, estamos fazendo isso pela primeira vez no Pará e vamos trabalhar fardados, com isso a população vai se sentir mais segura”, disse o Coronel do Exército, Mário Brayne, diretor de operações do Comando Militar do Norte.

Casos

O primeiro informe epidemiológico de 2016 foi divulgado no dia 15 de janeiro pela Coordenadoria Estadual do Programa Estadual de Controle da Dengue. Até o dia 14 foram confirmados 11 casos de dengue no Pará, redução de 89% em relação ao mesmo período do ano passado, que chegou a registrar 102 casos. A respeito da febre chikungunya, há registros somente de um caso confirmado por critério laboratorial. Já com relação ao zika vírus, até a 2ª semana foram confirmados quatro também por critério laboratorial.

 

Lula diz que "combinação" de medida provisória "é coisa de bandido"

Ex-presidente falou a policiais federais no último dia 6, em Brasília. Depoimento foi anexado a processo sobre venda de medidas provisórias.

Nathalia Passarinho Do G1, Em Brasília |

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que uma eventual "combinação" do teor de uma medida provisória é "coisa de bandido" e declarou que nunca recebeu lobistas nem propostas de vantagens indevidas enquanto exerceu a Presidência da República.

O depoimento foi dado no último dia 6 na Superintendência da Polícia Federal em Brasília e anexado nesta sexta-feira (22) ao processo penal que reúne 16 acusados de participar do esquema de venda de medidas provisórias investigado pela Operação Zelotes. Lula foi ouvido na condição de colaborador, não como suspeito nem testemunha – nesta sexta, um dos réus da Zelotes desistiu de incluir Lula como testemunha de defesa.

No depoimento, agentes da PF questionaram o ex-presidente sobre o trecho de um relatório apreendido no escritório de uma das empresas do advogado e lobista Mauro Marcondes que dizia que a MP 512/2010 "foi combinada entre o pessoal da Fiat, o presidente Lula e o governador Eduardo Campos".

Marcondes foi preso na Zelotes e é apontado pelos investigadores como o responsável por comprar medidas provisórias para atender interesses de empresas automotivas.

"Que se reuniu algumas vezes com o então governador do estado de Pernambuco Eduardo Campos, o qual levou [Cledorvino] Belini, não se recordando se ele estava na condição de representante da Fiat e/ou presidente da Anfavea, e que foram esclarecidos os benefícios da instalação da fábrica da Fiat no estado de Pernambuco", diz trecho do depoimento. "Que a partir daí a discussão se transcorreu dentro dos setores técnicos dos ministérios".

Ao responder sobre se a informação procedia, Lula disse que "combinação", em sentido pejorativo, é "coisa de bandido" e que tal tratativa não ocorreu.

Lula também declarou que não teriam "coragem" de lhe oferecer vantagens indevidas em troca de decisões políticas. "Que nunca houve qualquer tipo de vantagem indevida ou proposta financeira ao declarante para que propusesse alguma medida provisória e que ninguém teria coragem de lhe fazer uma proposta dessa", afirmou.

O ex-presidente afirmou que recebeu representantes de sindicatos e de entidades de classe enquanto chefiava o Executivo, mas não "lobistas", no sentido pejorativo de agentes que tratam de negócios ilícitos ou mediante propina. Ele também negou que tenha agido como representante de interesses durante ou depois de exercer a Presidência.

"Que enquanto esteve na Presidência, tanto o declarante quanto seus parentes jamais exerceram atividade de lobby ou consultoria empresarial, tampouco recebeu algum tipo de benefício decorrente."

Ele poderá voltar a depor, na próxima segunda (25), desta vez na 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, porque foi arrolado como testemunha do réu Alexandre Paes dos Santos, lobista que teria atuado de forma ilegal na aprovação da medida provisória (MP) 471 de 2009, que prorrogou por cinco anos benefícios tributários ao setor automotivo.

A defesa do ex-presidente protocolou pedido para que ele seja dispensado de depor, mas a decisão cabe aos advogados do réu que o escolheu como testemunha.

Luis Cláudio Lula da Silva

No depoimento à PF, Lula afirmou que não sabe quando seu filho mais novo, Luis Cláudio, que é investigado na Zelotes, conheceu o lobista Mauro Marcondes. O ex-presidente disse ainda que não foi procurado por seu filho quando a empresa de Marcondes o contratou para prestar serviços de consultoria.

Em outubro de 2015, um escritório onde funcionam empresas dele em São Paulo foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, dentro de uma apuração sobre o suposto pagamento de propina para aprovar medida provisória em favor da indústria automotiva.

Segundo as investigações da Zelotes, as empresas de marketing esportivo dele receberam R$ 2,5 milhões em pagamentos da Marcondes e Mautoni, banca de advogados especializada na representação de montadoras automotivas em entidades do setor, como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea) e o Sindicato Nacional da Indústria de Veículos (Sinfavea).

Relatório da Polícia Federal aponta indícios de que os relatórios entregues pela empresa de Luís Cláudio à empresa de Mauro Marcondes teriam sido feitos para justificar o repasse de valores.

Apesar de ter recebido R$ 2,5 milhões pelo serviço, a PF identificou que a consultoria de Luís Cláudio usou textos da Wikipedia e de outras fontes da internet, entre elas uma tese de doutorado apresentada na Universidade de Brasília, para elaborar o estudo contratado.

No depoimento, Lula foi questionado diretamente pela PF sobre se o pagamento de R$ 2,5 milhões pela Marcondes e Mautoni à empresa de seu filho seria "algum tipo de contraprestação por serviços prestados em decorrência de elaboração ou assinatura de medidas provisórias", o petista negou "veementemente" e disse considerar a hipótese "um outro absurdo".

Lula também foi perguntado pela PF se os R$ 2,5 milhões recebidos pela empresa de seu filho Luís Cláudio seriam "algum tipo de contraprestação por serviços prestados pelo senhor à empresa Saab para que essa viesse a vencer a concorrência para a compra dos caças para a FAB". O ex-presidente negou e classificou a hipótese de "um absurdo".

Fabricante sueca de caças

A PF também relatou ter apresentado a Lula documento apreendido no escritório de Mauro Marcondes que seria uma “minuta de carta” num aquivo nomeado como “VISITA SAAB AO PRESIDENTE 01.RTF”. No documento, há uma solicitação de agendamento de audiência para o dia 4 de julho de 2009 para receber o presidente e CEO da Saab, Ake Svensson. A Saab é a empresa sueca fabricante dos caças Gripen comprados pelo Brasil.

Lula respondeu que não se recorda de ter recebido o documento e nem de uma eventual audiência. No entanto, disse que, se a audiência tiver ocorrido, deve estar registrada na agenda presidencial.

O ex-presidente também foi questionado sobre o porquê de haver um e-mail identificado em computador no escritório de Marcondes enviado ao investidor sueco Janer Bengt com o endereço do Instituto Lula. O petista disse desconhecer a razão do envio do endereço do instituto e afirmou que não tem conhecimento de que o instituto tenha recebido carta ou visita de investidores suecos.

Lula foi perguntado, ainda, sobre um e-mail trocado entre funcionários da Marcondes e Mautoni em agosto de 2012 no qual foi citada uma carta de Janer Bengt que deveria ser entregue a ele. Questionado se recebeu alguma carta de Bengt, o ex-presidente negou.

 

Lula diz à PF que não sabia que filho recebeu pagamento de empresário

Ex-presidente afirmou que a suposta compra de medidas provisórias pra beneficiar empresas do setor automotivo é coisa de bandido.

No depoimento que prestou à Polícia Federal no inquérito da Operação Zelotes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a suposta compra de medidas provisórias pra beneficiar empresas do setor automotivo é coisa de bandido. Lula também disse que não sabia que o filho recebeu pagamento de um empresário.

O ex-presidente Lula foi ouvido no dia 6 de janeiro. Nesta sexta-feira (22), o Jornal Nacional teve acesso ao depoimento de nove páginas. Nele, Lula disse que enquanto esteve na presidência, nem ele nem seus parentes jamais exerceram atividade de lobby ou consultoria empresarial, tampouco recebeu algum tipo de benefício por isso. E mesmo após a saída dele da presidência, nunca nem ele nem parentes fizeram isso.

Lula disse que nunca houve qualquer tipo de proposta indevida ou vantagem financeira a ele para que propusesse alguma medida provisória e que ninguém teria coragem de lhe fazer uma proposta dessa.

Lula admitiu que conhece o empresário Mauro Marcondes Machado, que está preso pela suspeita de participar de um suposto esquema de compra de medidas provisórias para beneficiar montadoras. De acordo com o ex-presidente, ele conheceu Marcondes em 1975, quando era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e o empresário era um executivo do setor automotivo.

Lula afirmou, porém, que enquanto foi presidente da República, não atendeu a nenhum pedido de Mauro Marcondes. E depois que saiu, não houve qualquer pedido, tampouco oferta de valores.

Os policiais mostraram para Lula o trecho de um relatório, encontrado no computador do escritório de Mauro Marcondes, em que está escrito que "a MP foi combinada entre o pessoal da Fiat, o presidente Lula e o então governador de Pernambuco Eduardo Campos" e perguntaram para Lula se isso de fato aconteceu.

Lula respondeu que "combinação nesse sentido pejorativo é coisa de bandido e que não ocorreu". Ele, no entanto, esclareceu que se reuniu algumas vezes com Eduardo Campos, que levou Cledorvino Beline, que não se recorda se estava como representante da Fiat ou presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos. E na reunião, conforme o relato de Lula, foram esclarecidos os benefícios da instalação da fábrica da Fiat em Pernambuco.

O ex-presidente também negou que o ex-chefe de gabinete e ex-ministro Gilberto Carvalho tenha qualquer envolvimento no caso. Carvalho também é investigado nesse mesmo inquérito.

Lula também foi questionado sobre o contrato do filho dele, Luís Claudio Lula da Silva, para prestar uma consultoria ao empresário Mauro Marcondes. O contrato foi de R$ 2,5 milhões. Lula disse que não sabe desde quando eles se conhecem, e que nunca indicou potenciais clientes para seu filho. E que não teve contato com o filho quando da contratação por parte da empresa de Marcondes. O ex-presidente disse que acredita que o filho tenha procurado Mauro Marcondes para obter patrocínio para seu projeto na área de futebol americano e, pelo que sabe, seu filho foi contratado para realizar estudos na área de esportes.

A Polícia Federal também perguntou se Lula se reuniu com representantes da empresa sueca Saab para discutir a compra de caças para a Força Aérea Brasileira. Lula disse que não se recorda. Os investigadores então mostraram a minuta de uma carta dirigida ao ex-presidente Lula. O documento de agosto de 2012 foi encontrado em um escritório de Mauro Marcondes. Nele, o lobista pede o apoio de Lula para a contratação da Saab para a compra dos caças Gripen, e pede que ele leve essa demanda a presidente Dilma Rousseff.

Lula respondeu que nunca recebeu tal carta, que nunca se reuniu com Mauro Marcondes para tratar desse assunto e que nunca discutiu com a presidente Dilma a compra dos caças.
O governo Dilma fechou o negócio com os suecos no ano passado.

No final do depoimento os policiais também questionaram se o pagamento de R$ 2,5 milhões ao filho de Lula é algum tipo de contrapartida por serviços prestados pelo ex-presidente à empresa sueca Saab. Lula negou e disse que essa hipótese é um absurdo.

Então a PF perguntou se o pagamento ao filho era uma contrapartida pela elaboração e assinatura de medidas provisórias, enquanto ele ainda era presidente. Lula considerou essa hipótese outro absurdo.

A Justiça Federal em Brasília dispensou o ex-presidente Lula de prestar outro depoimento na Operação Zelotes. A defesa do lobista Alexandre Paes dos Santos desistiu da convocação de Lula.

 

PORTAL R7


PF suspeita que filho de Lula recebeu grana em compra de caças da FAB, diz jornal

Ex-presidente disse que a suposição é absurdo. Luís Cláudio ganhou R$ 2,5 milhões suspeitos

R7 |

Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e investigado na Operação Zelotes, é suspeito de ter recebido dinheiro não só do suposto esquema de compra de MPs (Medidas Provisórias), mas também do negócio que selou a compra de 36 aviões-caça da empresa sueca Saab para a FAB (Força Aérea Brasileira).

As investigações apontam que o filho do ex-presidente recebeu R$ 2,5 milhões em pagamentos.

A suspeita é da PF (Polícia Federal), para quem Lula prestou depoimento, no qual classificou a suspeita como "um absurdo". As informações estão no site do jornal O Estado de S.Paulo, que teve acesso a depoimento de Lula.

Em depoimento à PF e aos investigadores da Zelotes, o ex-presidente negou que os repasses a Luís Cláudio eram "alguma contraprestação por serviços prestados" por Lula "à Saab para que essa viesse a vencer a concorrência para a compra dos caças".

A fala de Lula consta na transcrição do depoimento à PF, no qual o ex-presidente "nega veementemente e considera essa hipótese um absurdo, já que nunca teve atuação relacionada a esse assunto".

O delegado federal Marlon Cajado também questionou Lula sobre os supostos repasses de dinheiro para Luís Cláudio como compensação da "elaboração de medidas provisórias por ele, enquanto presidente, ou para influenciar em `vetos´ e `não vetos´ a emendas em medidas provisórias".

Lula disse se tratar de "outro absurdo, uma vez que as medidas provisórias seguiram todo o trâmite regular dentro do Poder Executivo e foram aprovadas pelas duas Casas no Congresso Nacional".

No final do seu segundo mandato, em 2010, Lula disse que conversaria com Dilma sobre o assunto: "É uma decisão importante, daquelas que não posso tomar sozinho, faltando um mês e meio para terminar meu mandato, porque é uma decisão de longo prazo".

O negócio do governo federal com a Saab para a compra dos caças começou no governo Lula, mas foi finalizada no governo Dilma.

Em julho do ano passado, o negócio foi selado por cerca de R$ 5,4 bilhões pelas 36 unidades de defesa. 
 

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Pernambuco visita 15,98% dos domicílios no combate ao Aedes aegypti

Dados são de levantamento do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (22)

Apesar do esforços direcionados para o combate aos focos do mosquito aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikugunya, apenas 15,98% dos imóveis pernambucanos foram visitados pelos agentes de endemias e homens das forças armadas, até o dia 22 deste mês. Um levantamento da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) para combate ao Aedes aegypti e enfrentamento à microcefalia, do Ministério da Saúde, divulgado ontem mostrou que a meta de visitação de 100% dos domicílios não será cumprida até o fim de janeiro e, por isso, o órgão definiu como nova data o fim de fevereiro.

Mais de 7,4 milhões de visitas às residências foram registradas até então em todo o país. Esse número representa 15,2% dos 49,2 milhões domicílios urbanos. O primeiro balanço, entretanto, só reúne dados de 2.548 municípios (45% do total), de 19 unidades da federação. Em Pernambuco, por exemplo, só 13 cidades tiveram as informações computadas. O estado da Paraíba registrou a maior cobertura de visitas domiciliares, com 49,29% dos imóveis trabalhados, seguido pelo estado do Rio de Janeiro (30,15%) e por Sergipe (28,13%).

O secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde, Neilton Oliveira, explicou que o governo federal está trabalhando de forma articulada para o enfrentamento ao Aedes. “Nessas visitas, identificamos 3% dos imóveis com focos do mosquito. A meta é reduzirmos esse índice de infestação para menos de 1% em todos os municípios brasileiros. Isso demonstra que não seremos vitoriosos se não informarmos claramente à população e mobilizarmos a sociedade para eliminar o Aedes. A prioridade é não deixar que ele nasça”, alerta Oliveira.

Mesmo com o baixo índice de visitas no estado, a capital pernambucana, Recife, conseguiu reduzir em 1,20% a quantidade de notificações de arboviroses. Entre os dias 3 e 9 de janeiro, foram contabilizados 338 casos, sendo 102 casos de dengue, 97 casos de chikungunya e 129 para zika. Dentre estes, foram confirmados oito casos de dengue e dois de chikungunya. Neste fim de semana (sábado e domingo), haverá mutirão de vistorias nos bairros do Vasco da Gama e da Macaxeira, localizados na Zona Norte da cidade. Nos dois dias, a ação iniciará às 8h e seguirá até as 17h.

Na primeira semana epidemiológica, foi notificado um óbito suspeito de dengue. No mesmo período de 2015, não houve notificação de óbitos, contudo em todo ano, 27 óbitos suspeitos de dengue foram notificados, destes quatro confirmados representando uma letalidade de 0,02%, e seis continuam em processo de investigação. Não há registro de óbito de Febre de Chikungunya ou Zika até o momento no Recife.

 

AGÊNCIA BRASIL


Funai limita acesso à terras indígenas no Pará

A medida é para proteger índios isolados da região

A Fundação Nacional do Índio (Funai) limitou o acesso de pessoas à terra indígena Ituna Itatá localizada nos municípios de Altamira e Senador José Porfírio, no Pará. A região tem pouco mais de 142 mil hectares. A medida foi divulgada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (22) e tem validade de 3 anos.
 
A ideia é preservar os índios isolados da região. Para a professora de antropologia da Universidade Federal do Pará, Jane Beltrão, a restrição é válida, mas limitada, porque que preserva apenas o espaço ocupado pelos indígenas e não o entorno. Ela também critica outros pontos do texto: "eu acho que a medida é acertada, mas ela precisa ser cercada de outras providências. Inclusive de transformar os índios que se mantém isolados em peça central da decisão. Porque se você analisar a decisão, você vê que ela protege primeiro os servidores da Funai, depois os indígenas e por último o meio ambiente. Mas ela permite a entrada de forças policiais para conter algum conflito. Agora eu pergunto: essas forças policiais estão preparadas para entrar na área?", questiona.
 
A partir da determinação, a entrada no local é permitida apenas a pessoas autorizadas pela Funai. Ainda assim, o tempo para permanência é limitado e o interessado deve atender a uma série de exigências. Como declaração de isenção de responsabilidade por danos físicos e materiais causados a bens e pessoas da Fundação Nacional do Índio, aos indígenas e ao meio ambiente dentro da terra indígena.
 
O texto destaca ainda que as autorizações podem ser suspensas em função das condições ambientais, climáticas ou alguma eventualidade. A restrição estabelecida não se aplica às forças armadas e policiais. Mas a entrada deve ser acompanhada por funcionários da Funai. A fiscalização das restrições na terra indígena Ituta Itatá vai ficar por conta da Frente de Proteção Etnoambiental Médio Xingu, vinculada à Funai.
 
Também são destaques do Jornal da Amazônia - 2ª edição desta sexta-feira (22): com o uso da internet, o Ibama conseguiu identificar e punir crimes ambientais em 19 estados brasileiros; o hábito dos infratores de divulgar imagens de suas atividades em redes sociais como facebook e youtube, foi fundamental para a identificação de crimes contra espécies nativas e exóticas - muitas delas ameaçadas de extinção.

 

JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ (GO)


FAM FIGHT NIGHT chega a Goiânia em busca de atletas das Forças Policiais


A cidade de Goiânia vem se tornando cada vez mais movimentada, devido aos eventos de MMA, que acontece na capital goiana. E mais um evento chega a nossa cidade, diferente dos outros eventos, os lutadores serão atletas que no dia estão presente nas Forças Policiais,  seja no Exército, Marinha ou Aeronáutica.

O FAM FIGHT NIGHT, que chega a Goiânia está a procura de atletas que façam parte das forças armadas, para competirem no primeiro evento deste porte no Estado de Goiás. Policiais dos grupos de elite da Polícia Militar (PM) como Graer, Bombeiros, Bope, Guardas Civis, Agentes Prisionais e Seguranças privados para estarem no card de lutas do evento.

O FAM deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2016, de acordo com a organização do evento. Além da data que ainda não  foi divulgada, os organizadores informaram que serão um total de nove lutas envolvendo atletas que fazem parte das Forças Policiais, sendo sete de MMA, uma de Jiu-Jitsu e uma de Submission. De acordo com os organizadores, a intenção é realizar um evento diferenciado para o público goiano, apaixonado pelas artes marciais.

Para participar do evento como lutador, o(s) interessado(s) devem enviar Currículo Esportivo completo com foto, peso, idade e arte marcial que representa ou se habilita a lutar MMA, fotos e vídeos de lutas e treinos para o e-mail: [email protected]. A organização do evento lembra que todas as informações só serão aceitas através do e-mail citado acima.

 

PORTAL BRASIL


Atletas militares representam 54% dos brasileiros já classificados para a Rio 2016

Dos 87 desportistas do Brasil já classificados para as Olimpíadas, 47 são militares

Ministério Da Defesa |

Lista prévia divulgada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) nesta semana aponta que dos 87 desportistas do Brasil já classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, 47 são militares, representando 54% do total. Todos integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa.

Dos 49 atletas de natação e atletismo que alcançaram índices para os jogos, 27 são militares, mas a lista de classificados nessas modalidades ainda poderá sofrer alterações, dependendo dos resultados da classificatória final a ser realizada nos meses de abril e julho, respectivamente.

A expectativa é de que a delegação do País tenha em torno de 420 atletas, dos quais cem sejam militares. O objetivo do Departamento de Desporto Militar (DDM) do Ministério da Defesa é passar de cinco para dez o número de medalhas conquistadas por esportistas ligados às Forças Armadas – dobrando, assim, as conquistas das Olimpíadas de Londres, em 2012.

Entre os atletas militares com os nomes na lista para os Jogos Rio 2016 estão Yane Marques (pentatlo moderno), Iris Tang Sing (taekwondo), Martine Grael (vela), Felipe Wu (tiro) e Robson Conceição (boxe).

PAAR

O Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) é uma parceria dos ministérios da Defesa e do Esporte e tem o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. Os esportistas têm à disposição todos os benefícios da carreira militar, como vencimentos, plano de saúde, férias e assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de disporem de todas as instalações esportivas militares adequadas para treinamento.

 

Brasil e Paraguai reforçam ações em parceria na área de Defesa

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, estará na próxima semana em Assunção

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, estará na próxima semana no Paraguai. Na segunda (25) e na terça-feira (26), ele cumpre agenda que inclui, entre outros pontos, reunião com o ministro da Defesa paraguaio, Diógenes Martinez.

A expectativa é que, durante a reunião bilateral, seja definida a data para a realização do encontro entre ministros da Defesa e das Relações Exteriores dos dois países, o chamado mecanismo "2 +2".

Os ministros Aldo e Martinez também deverão tratar de temas como exercícios conjuntos na área de fronteira, cooperação em defesa cibernética, guerra eletrônica e defesa química e biológica.

Dentre as atividades na área de defesa realizadas envolvendo os dois países, destacam-se o intercâmbio de conhecimento na área militar, operações e exercícios conjuntos realizados pelas marinhas dos dois países, e as conversações para aquisição por parte do Paraguai de aeronaves brasileiras, modelo Super Tucano.

Aldo Rebelo também pretende conhecer os principais sítios históricos onde ocorreram batalhas entre brasileiros e paraguaios entre 1865 a 1870. O objetivo é fazer um projeto de cooperação para recuperar a memória histórica da guerra que envolveu os dois países, a Guerra do Paraguai, o maior evento militar registrado na América do Sul.

Caravana de combate ao Aedes aegypti inicia força-tarefa no Nordeste

As cidades do Crato e de Juazeiro receberam iniciativas para a redução da presença do mosquito da dengue

A caravana de mobilização para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti e à microcefalia iniciou os trabalhos nesta sexta-feira (22) na região Nordeste. Depois de reforçar o combate ao mosquito em Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e  Maranhão, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, iniciou no Ceará os trabalhos de uma força-tarefa que vai percorrer os estados nordestinos, onde há incidência significativa de casos de dengue e de microcefalia.

No Crato, Marcelo Castro se reuniu com o governador do Ceará, Camilo Santana, prefeitos, secretários de saúde e gestores municipais para conhecer as iniciativas locais e apresentar os detalhes do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia. O objetivo é fortalecer as ações de assistência à saúde e conscientizar a população sobre as medidas de prevenção para eliminar focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, o objetivo da caravana é lançar a campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti na região e intensificar as ações para eliminar os criadouros do mosquito em todo o País.

“Vamos tentar visitar o máximo possível de Estados. Temos de combater esse mosquito que está transmitindo doenças da mais alta gravidade, entre elas, o zika, que tem causado a microcefalia. Não temos ainda remédio e nem vacina contra o vírus zika, por isso, a única forma que temos de controlar essa epidemia é destruindo todos os potenciais criadouros do mosquito. Dois terços dos criadouros estão dentro das residências. Por isso, precisamos que toda a sociedade se mobilize. Caso contrário, não vamos ter sucesso”, ressaltou.

O ministro visitou, ainda, o município de Juazeiro do Norte, também no Ceará, para a inauguração da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dra. Maria Selma Lins Tavares Bezerra. Também esteve no Hospital Regional do Cariri.

O Plano Nacional de Enfrentamento envolve 19 órgãos e instituições federais. O plano é dividido em três eixos de ação: 1) mobilização e combate ao mosquito; 2) atendimento às pessoas e 3) desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa. Essas medidas emergenciais serão colocadas em prática para intensificar as ações de combate ao mosquito, em uma grande mobilização nacional do governo federal em parceria com Estados e municípios.

Para reforçar a orientação à população sobre o combate ao mosquito nas residências serão realizadas mobilizações com mais de 266 mil agentes comunitários de saúde, 6.188 profissionais das equipes de Atenção Domiciliar/Melhor em Casa e cerca de 44 mil agentes de endemias para o controle do vetor e eliminação de criadouros.

Além das equipes, as Forças Armadas e a Defesa Civil darão apoio logístico para transporte e distribuição de inseticidas e de profissionais de saúde. Os dois órgãos também vão atuar em visitas a residências para eliminação e controle do vetor, além de mobilizações de prevenção como mutirões.

O Ministério da Saúde lançou, recentemente, a campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, que chama a atenção para a importância da limpeza para eliminação dos focos do mosquito da dengue. A campanha tem como slogan “Sábado da faxina. Não dê folga para o mosquito da dengue”. Também haverá campanha informativa para gestantes e mulheres em idade fértil, página na internet e aplicativo de celular com informações sobre microcefalia e vírus zika.

Microcefalia

O enfrentamento ao vetor (o mosquito) é fundamental para o controle do surto de microcefalia que está ocorrendo no País. O novo informe epidemiológico divulgado nessa quarta-feira (20) indica que até 16 de janeiro foram registrados 3.893 casos suspeitos de microcefalia, em 764 municípios de 21 unidades da federação.

O boletim aponta o detalhamento dos casos confirmados e descartados. Do total notificado, 224 tiveram confirmação de microcefalia e outros 282 foram descartados. Continuam em investigação 3.381 casos suspeitos de microcefalia. No total, foram notificados 49 óbitos por malformação congênita, cinco deles confirmados para a relação com o vírus zika, todos na região Nordeste.

O Ministério da Saúde distribuirá 500 mil testes para realizar o diagnóstico de PCR (biologia molecular) para o vírus zika. Com isso, os laboratórios públicos ampliarão em 20 vezes a capacidade dos exames, passando de mil para 20 mil diagnósticos mensais. As primeiras 250 mil unidades serão entregues, em fevereiro, inicialmente para 27 laboratórios, sendo quatro de referência e 23 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN). A previsão é que os outros 250 mil testes estejam disponíveis a partir do segundo semestre. No total, o Ministério da Saúde investiu R$ 6 milhões para a aquisição dos produtos

Para a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, foi instalada a Sala Nacional de Coordenação Interagências. Os estados também criarão suas salas, que contarão com representantes do Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde, Educação, Segurança Pública (PM e Bombeiros), Assistência Social, Defesa Civil e Forças Armadas.

Unidade Básica de Saúde

Em Juazeiro do Norte, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, inaugurou a UBS Dra. Maria Selma Lins Tavares Bezerra, que vai beneficiar 4,6 mil pessoas. A Unidade oferecerá serviços de imunização (vacinas e soros), atendimentos a hipertensos e diabéticos, além de assistência especial a crianças menores de dois anos.

Também serão disponibilizados testes rápidos de HIV e sífilis, exames preventivos de câncer de colo do útero, consultas pré-natal, entre outros. A participação financeira do Ministério até a conclusão da obra será de R$ 400 mil, que serão aplicados entre a construção e a aquisição de equipamentos.

Hospital Regional do Cariri

A agenda do ministro da Saúde no Ceará contou ainda, uma visita ao Hospital Regional do Cariri, que realiza atendimentos 100% SUS, assistindo uma região de 45 municípios, com aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.

A unidade abriga a Organização Estadual de Procura de Órgãos e Tecidos e é referência na região em atendimento neurológico, além de prestar assistência em neurocirurgia, cirurgias geral, vascular, plástica reparadora, buco-maxilar (cirurgião dentista), neurologia e ortopedia.

 

PORTAL AMAZONIA.COM


Pesquisador do Amazonas propõe solução para delimitar voo de drones

Legislação Brasileira diz que altura máxima para voo é de 400 pés de altura; mas não havia como calcular

MANAUS - Imagine um mundo onde robôs levam suas cartas e sua correspondência. Eles dirigem carros para você, fazem suas compras e vão a lugares arriscado. Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) já fazem isso, por exemplo. Em Manaus, o pesquisador Igor Sales Campos quer resolver um problema aparentemente simples que vem junto com esta tecnologia. O problema é como delimitar a altura de 400 pés [em relação ao solo], exigida pela Legislação Brasileira. Não entendeu? Explicamos.

Toda aeronave projetada para operar sem piloto a bordo, de uso comercial e que possui carga útil é um VANT. A Legislação Brasileira diz que um VANT pode voar até no máximo 400 pés de altura em relação ao solo, o que equivale a mais ou menos 120 metros. Um GPS ou barômetro poderia oferecer a altura, mas em relação ao nível do mar.

Atualmente, para resolver o problema utiliza-se uma base de dados da NASA chamada SRTM, acrônimo em inglês dado à Missão Topográfica Radar Shuttle, realizada em 2000. Nela, o ônibus espacial Endeavour utilizou um sistema de radar modificado para criar uma base completa de cartas topográficas digitais terrestre de alta resolução. De maneira mais simples, o radar criou uma imagem exata do solo do planeta terra.

As imagens ficam guardadas em um computador que serve como base para o VANT. Através de sinais o veículo envia sua posição do GPS para o computador base, que utiliza os dados SRTM para saber qual a altura do solo naquele lugar e ele envia qual é a atual posição do VANT em relação ao nível do mar.

Entretanto, esse sistema tem uma falha. O SRTM só tem detalhes topográficos a cada 300 metros quadros. Ou seja, se dentro de um espaço de 300 metros quadrados há uma mudança no solo, como um declive ou uma montanha, o banco de dados da NASA não tem esse nível de detalhe.

Solução

Para isso, o pesquisador desenvolveu uma tecnologia que vai utilizar imagens da câmera do próprio VANT para saber qual a distância que ele está do chão. Ele precisa reconhecer objetos do chão ou próximos ao solo e calcular a distância utilizando conceitos de física.

Imagem

Por exemplo, se você está em um carro em movimento e olhar pela janela vai perceber que os postes passam rapidamente por você, enquanto uma montanha distante se move devagar. Ou seja, quanto maior a distância, mais devagar esse objeto passa pelo nosso campo de visão. Dessa maneira, é possível calcular utilizando imagens à distância do VANT em relação ao solo.

De acordo com o pesquisador, a nova tecnologia baratearia muito o custo de produção de VANT com essa finalidade. "Hoje existe alguns sensores que fazem essa medição da altura em relação ao solo, entretanto são caros. Com a nova tecnologia é possível criar veículos mais baratos. Para fazer um protótipo, por exemplo, nos gastamos 600 dólares. Da outra maneira, esse valor seria bem mais alto."

Quem sabe no futuro essa tecnologia seja usada em VANT’s e drones tornando-os cada vez mais baratos e precisos de forma que nos tenhamos um futuro muito diferente e melhor com a tecnologia.

PORTAL TERRA


Dilma, os ministros, os mosquitos e a microcefalia

Governo corre atrás do prejuízo, faz reunião de emergência e busca trabalhar em conjunto para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da zika

Com Agência Brasil |

O combate ao mosquito da dengue, da zika e da chikungunya promete recrudescer. Pelo menos, foi essa a intenção da reunião de emergência ocorrida no final da tarde da quinta-feira (20) em Brasília. A presidente Dilma chamou ministros de diversas pastas para um balanço das ações e para traçar os próximos passos no enfrentamento ao mosquito. O encontro, que não constava da agenda oficial, começou por volta de 17h30 no Palácio da Alvorada e durou cerca de duas horas.

O governo corre atrás do prejuízo deixado por ações pouco efetivas no combate ao mosquito Aedes Aegypti nos estados e municípios. O erro de avaliação da gravidade que a situação poderia ganhar não pode ser creditado à falta de informação, pois entidades e médicos alertaram continuamente para os riscos da proliferação do Aedes. Já se sabia que mais dia, menos dia, por meio do Aedes aegypti, a chikungunya chegaria ao País, uma vez que havia casos em outros países da América Latina. E também que viria a febre zika, ainda que sua mais nefasta consequência – o dano cerebral aos fetos – não fosse conhecida até recentemente.

A sociedade também paga o preço da ausência de iniciativas regulares de educação em saúde para fomentar o engajamento da população no combate ao vetor. O resultado disso é o aumento de cerca de 180% no número de pessoas infectadas pela dengue em um ano.

Em 2014, o País tinha 589 mil infectados pela dengue. No ano passado, esse número subiu para 1,6 milhão. O crescimento dos casos de recém-nascidos com microcefalia também assusta: de 147 casos em 2014 para 3.893 registros entre 2015 e 2016.

Enfim juntos

Participaram da conversa com a presidente os ministros da Saúde, Marcelo Castro; da Integração Nacional, Gilberto Occhi, da Casa Civil, Jaques Wagner; da Defesa, Aldo Rebelo; da Educação, Aloizio Mercadante; da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva e da Justiça, José Eduardo Cardozo; além do secretário nacional da Defesa Civil, general Adriano Pereira Júnior, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, e técnicos do governo.

Diante do surto de casos de microcefalia, especialmente no Nordeste, o governo criou, em novembro de 2015, um grupo de trabalho interministerial para tratar das parcerias com estados e municípios no combate ao mosquito. Além da necessidade real de uma ação conjunta, a expectativa é de que esse grupo ganhe força face ao descontentamento existente dentro do governo com a atuação do ministro Marcelo Castro, da Saúde, na guerra ao mosquito.

Mais casos de microcefalia

Na quarta-feira (20), o Ministério da Saúde divulgou novo boletim epidemiológico sobre a microcefalia. Até agora, foram registrados 3.893 casos suspeitos de microcefalia ligados ao vírus Zika, registrados em 764 municípios de 21 unidades da federação.

A Região Nordeste lidera o número de casos, concentrando aproximadamente 90% das notificações, seguida do Sudeste (6%) e Centro-Oeste (4%). Pernambuco, com 1.306 casos suspeitos (33% do total), é o estado com o maior número de registros. Em seguida, estão a Paraíba, com 665 casos; a Bahia, com 496; e o Ceará, com 216. O Rio Grande do Norte tem 188 casos.

“A paciente relatou sintomas clínicos que indicavam infecção por vírus zika no início da gravidez e sofreu o aborto na oitava semana. Analisamos as amostras da placenta utilizando um anticorpo monoclonal contra flavivírus, que reconhece membros desse gênero, incluindo os vírus dengue, zika vírus, febre amarela entre outros”, explica a virologista Cláudia Nunes Duarte dos Santos, chefe do Laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz Paraná. Os resultados da primeira análise foram positivos, e confirmaram a presença de proteínas virais nas células placentárias (mãe e feto).

Desde outubro do ano passado a notificação de microcefalia pelo sistema de saúde é obrigatória, em função do aumento inesperado da ocorrência da malformação devido ao vírus Zika. Nas duas primeiras semanas de 2016 foram notificados 728 casos suspeitos de microcefalia.

O ministério descartou 282 registros da malformação. Foram registradas também 49 mortes pela malformação congênita, e destas, seis tiveram confirmada a relação com o vírus Zika. O boletim traz o resultado da investigação laboratorial do sexto caso, um bebê com microcefalia em Minas Gerais, que teve a relação com o zika diagnosticada em laboratório.

Problemas na confirmação

De acordo com o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, os sistemas de saúde dos estados estavam interpretando de forma diferente o protocolo para registro dos casos. Por isso, houve problemas para a confirmação.

O governo, então, atualizou o protocolo para que as interpretações fossem unificadas. “Nos próximos boletins talvez possamos falar com mais segurança dos casos confirmados e descartados”, disse o diretor.

Pernambuco, com 1.306 casos suspeitos, 33% do total, é o que tem o maior número de registros. Em seguida estão Paraíba, com 665 casos, Bahia, com 496 e o Ceará, com 216. O Rio Grande do Norte tem 188 casos.

Carnaval

Apesar da intensa circulação de pessoas pelo país durante o carnaval, Maierovitch acredita que não haverá ampliação da área afetada pelo vírus porque ele está presente em praticamente todos os estados.

O que pode acontecer é que as pessoas peguem a doença no lugar que estão visitando, disse o diretor, acrescentando que o zika não é transmitido de pessoa para pessoa. O diretor ressalta que a prioridade do Ministério da Saúde é prevenir a malformação controlando o mosquito.

Mudanças na notificação

Segundo Maierovitch, o ministério estuda alterar a metodologia de notificação do zika. Atualmente é usado o método sentinela, pelo qual alguns casos de uma região são comprovados laboratorialmente e os seguintes por diagnóstico clínico. Os serviços de saúde não são obrigados a registrar todos os casos da doença uma vez que a capacidade de diagnóstico é baixa e 80% dos infectados não apresentam sintomas.

A capacidade atual dos laboratórios é de aproximadamente mil diagnósticos de zika por mês. A expectativa é que nos próximos meses a capacidade chegue a 20 mil. Maierovitch espera que, com isso, a capacidade de notificação fique mais próxima da realidade.

 

JORNAL TRIBUNA DA BAHIA


Polícia Militar orienta sobre uso de drone durante o Carnaval

Drones precisam de autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para serem utilizados

Redação |

Equipamento cada vez mais utilizado para o registro de imagens aéreas, as Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), conhecidas como drones, precisam de autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para serem utilizados profissionalmente pelos operadores remotos.

Com o objetivo de ampliar a segurança de quem trabalha ou curte o Carnaval de Salvador e orientar os operadores deste tipo de equipamento, a Polícia Militar da Bahia (PMBA), por meio do Grupamento Aéreo (Graer), realizou o 2º Encontro para Esclarecimentos sobre o Uso de Drone nas Festas de Populares de Salvador na manhã desta sexta-feira (22), no Quartel do Comando Geral, no Largo dos Aflitos.

Na oportunidade, o comandante do Graer, Major Renato Lima, explicou a um grupo de operadores remotos os critérios para utilização do equipamento, bem como as sanções que são aplicadas quando alguém é flagrado sem a licença, ou seja, clandestinamente. “O emprego deste tipo de aeronave não tripulada enseja regras, autorizações e certificações para ser inserida no espaço aéreo”, disse o major. Qualquer pessoa pode adquirir uma ARP, pois é livre o uso para fins de aeromodelismo (recreativo).

Ainda assim, algumas recomendações devem ser cumpridas como, por exemplo, a distância mínima de 30 metros em relação ao solo, animais ou pessoas.

 

OUTRAS MÍDIAS


BAHIA NOTÍCIAS (BA)


Samuel Celestino |

Drones precisam de autorização para serem utilizados durante o Carnaval, alerta PM

A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) alertou os operadores de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), conhecidas como drones, sobre a necessidade de autorização para sua utilização durante o Carnaval de Salvador.

O Grupamento Aéreo da PM (Graer) realizou, nesta sexta-feira (22), o 2º Encontro para Esclarecimentos sobre o Uso de Drone nas Festas de Populares de Salvador, no Quartel do Comando Geral. Durante a reunião, o comandante do Graer, major Renato Lima, explicou a um grupo de operadores remotos os critérios para utilização do equipamento, bem como as sanções que são aplicadas quando alguém é flagrado sem a licença, ou seja, clandestinamente. “O emprego deste tipo de aeronave não tripulada enseja regras, autorizações e certificações para ser inserida no espaço aéreo”, explicou o major.

O descumprimento das regras, seja para uso profissional ou recreativo, pode resultar em sanções penais ou infrações administrativas. “A legislação prevê que nenhuma aeronave pode voar sem estar autorizada. Falando particularmente do drone, [ele] carece das duas autorizações. Uma que certifica sobre a condição segura para voar e outra que permite a inserção no espaço aéreo”, explicou Lima.

De acordo com o delegado federal Marcel Oliveira, quando ocorrer algum incidente envolvendo drone, a Polícia Federal pode ser acionada. “A Polícia Federal atuará no caso de um drone colocar em risco uma pessoa ou patrimônio ou ainda uma aeronave. Nestes casos, será instaurado um inquérito. No caso de um flagrante, o operador da aeronave pode ser preso e indiciado nos termos do artigo 251 do Código Penal Brasileiro”.

O artigo 251 prevê que um operador que expõe uma aeronave ao risco pode receber uma pena inicial de dois a cinco anos. “Se de fato a aeronave vier a cair, essa pena pode ser majorada e ir de quatro a 12 anos”, informou o delegado federal.

 

O ANTAGONISTA (BLOG)


Marinho é o elo da compra de caças

Em 2010, quando o caça francês Rafale ainda era o favorito de Lula e o escritório de lobby Marcondes e Marconi espionava o procurador José Alfredo, o prefeito Luiz Marinho assinava uma carta-compromisso com a Dassault.

No documento, a Dassault se comprometia a investir em São Bernardo caso o fabricante francês vencesse a concorrência da FAB.

Lobby para franceses e suecos

Como O Antagonista revelou esta semana, o escritório Marcondes e Mautoni tentou espionar o procurador José Alfredo de Paula quando este investigava a compra pelo governo de caças para a FAB.

Importante notar que a tentativa de espionagem foi em 2010, poucos meses depois de Lula anunciar o Rafale numa histórica gafe diplomática - a FAB ainda não havia concluído a análise técnica.

O constrangimento internacional afastou qualquer chance de que o caça francês da Dassault fosse o escolhido. Tanto que Lula empurrou para Dilma a tarefa de avalizar o negócio.

Dilma acabou escolhendo o Gripen NG, da Saab. Curiosamente, lá estava o escritório Marcondes e Mautoni novamente, agora para pressionar pela escolha do caça sueco.

Nesse meio tempo, Luiz Marinho, unha e carne com Lula, passou a apoiar publicamente a escolha dos caças da Saab e conseguiu da empresa a montagem de um centro de inovação em São Bernardo.

Com a Dassault queimada, a Saab virou o plano B. Importante é não perder o negócio, ou negociata.

 

DIÁRIO DO COMÉRCIO (MG)


Leonardo Francia |

Crise na Petrobrás frusta projeto de Aeronave Civil

Empresa qualificada para produzir modelo para o setor de óleo e gás

A situação atual da Petrobras frustrou, pelo menos por enquanto, os planos da Helicópteros do Brasil S/A (Helibras) de começar a fabricar a versão civil do helicóptero H225M (nova nomenclatura do EC725), negociado com as Forças Armadas Brasileiras, em sua planta em Itajubá, no Sul de Minas.

A empresa já está qualificada para produzir o modelo que atenderia ao mercado de óleo e gás e off shore brasileiro, dominado pela estatal, que atravessa um momento complicado, com escândalos de corrupção, corte de investimentos e queda no valor das ações. No entanto, a própria Helibras admite que não existe demanda deste segmento atualmente.

A Helibras tinha planos de iniciar a fabricação da versão civil do helicóptero, o H225 (nova nomenclatura do EC225) a partir deste ano. A empresa informou que já reúne conhecimentos, componentes, mão de obra especializada e a certificação Production Organization Approval (POA), da Airbus Helicopters, que a qualificam para fabricar o modelo na plataforma mineira.

Conforme divulgado pela Helibras anteriormente, a ideia era de que o modelo civil da aeronave atendesse ao mercado de óleo e gás nacional, já que a aeronave tem um raio operacional de 500 quilômetros, o suficiente para o transporte de civis até as plataformas off shore da Petrobras, que domina esse segmento no Brasil.

Negociações - Porém, em nota enviada à reportagem, a Helibras afirma que esse “é um mercado de negociações longas e aquisições espaçadas, e que, com o cenário econômico nacional, não tem fomentado grandes investimentos”. A empresa acrescenta ainda no texto que, “por enquanto, não há demanda registrada para novos helicópteros desse modelo, mas acreditamos que, pela capacidade do setor de petróleo e gás no Brasil, isso deverá ocorrer após a reorganização e retomada das atividades desse mercado”.

No documento, a empresa destaca que está focada em cumprir o contrato com as Forças Armadas. “Neste momento, a Helibras tem se concentrado em prestar total apoio e suporte aos 38 helicópteros do modelo - sendo 22 H225M (versão militar) e 16 H225 (civil), que já operam no Brasil, por meio de programas específicos, como o Fleet Center, uma plataforma de atendimento destinada aos operadores off shore para suporte logístico e técnico, manutenção, reparos e substituição de peças”.

O contrato com o Ministério da Defesa prevê o fornecimento de 50 modelos para as Forças Armadas, em um negócio da ordem de 1,8 bilhão de euros e resultado de acordo entre os governos do Brasil e da França. Para a fabricação dos modelos, a planta recebeu R$ 420 milhões em investimentos.

A Helibras informou ainda que inaugurou, no ano passado, o Centro de Treinamento e Simuladores no Rio de Janeiro, que abriga o único Full Flight Simulator de helicóptero H225M nas Américas, e que já está à disposição para treinamentos das tripulações que operam o modelo nas bacias brasileiras.