NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


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Comandante da Aeronáutica recebe Vice-Comandante da Real Força Aérea Canadense

Encontro ocorreu nesta quarta-feira (20), no Comando da Aeronáutica, em Brasília (DF)

Agência Força Aérea | Publicada em 21/11/2019 09:50

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, recebeu a visita do Vice-Comandante da Real Força Aérea Canadense, Major-General Blaise Frawley.

O encontro aconteceu nesta quarta-feira (20), durante passagem da comitiva canadense por Brasília (DF), para tratar de assuntos correlatos às Forças Aéreas dos dois países.

O Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, explicou que a visita faz parte de um programa de reuniões bilaterais que ocorrem a cada dois anos.

Segundo ele, o objetivo é identificar as atividades que são de interesse comum entre as Forças Amigas, como as áreas de treinamento, pós-formação e aeroespacial.

“A Força Aérea Canadense é uma parceira bastante interessante para enriquecer nossa experiência”, comentou.

O Major-General Blaise Frawley também ressaltou a relevância da reunião. “É um encontro muito importante para nós. Há uma forte relação entre as Forças e estar aqui solidifica esse vínculo”, completou.

Participaram, ainda, da reunião o Chefe da Segunda Subchefia do EMAER, Brigadeiro do Ar Rodrigo Fernandes Santos; o Adido de Defesa Canadense no Brasil, Guiana e Suriname, Colonel Ronald Jim Fitzgerald; e o Oficial da Real Força Aérea Canadense, Colonel Chris McKenna.

Sociedade pode sugerir medidas de segurança para uso de drones


Lane Barreto | Publicada em 21/11/2019 10:10

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), tem a responsabilidade de legislar sobre o uso do espaço aéreo brasileiro.

As normas para as operações com os drones estão detalhadas no documento ICA 100 -40 do DECEA, órgão ligado à Aeronáutica responsável pelo controle do espaço aéreo brasileiro.

Também estão no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Especial nº 94 de 2017 (RBAC-E nº 94) da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e em cartilha de orientações da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Esses documentos podem ser acessados nas páginas dos respectivos órgãos.

No início deste mês, a ANAC começou a receber sugestões e ideias para aprimorar as regras de uso dos drones. Essas contribuições podem ser feitas de forma eletrônica no site da ANAC até 5 de fevereiro de 2020.

Entre os pontos que estão sendo debatidos está a revisão dos critérios para a concessão de licenças e habilitações de pilotos para esse tipo de aeronaves remotamente pilotadas.

A cada dia é mais comum o uso deste aparelho. Os drones tanto são utilizados para filmagens de eventos quanto para monitorar a agricultura, as fronteiras, as operações militares, como explica o Chefe da Divisão de Coordenação e Controle do Subdepartamento de Operações do DECEA, Coronel Aviador Jorge Humberto Vargas Rainho. “Diante das inúmeras possibilidades de aplicação as quais ele consegue se adaptar e consegue aplicar, é uma ferramenta que veio para ficar”, afirmou o militar.

Sobre a legislação atual, o Coronel Vargas informa que o fato de o Brasil integrar a Organização da Aviação Civil Internacional colaborou para que nosso país adotasse regras de acesso ao espaço aéreo mais eficazes.

“O Brasil participa do grupo de estudos na Organização da Aviação Civil Internacional desde o ano de 2009. Por isso, tivemos a grata satisfação de aprender com os erros dos outros”, ressaltou.

OUTRAS MÍDIAS


TECNOLOGIA E DEFESA - Unidades da FAB se reúnem no Exercício Operacional Tinia


Roberto Caiafa | Publicada em 21/11/2019 10:18

A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza desde a última segunda-feira (18/11) o Exercício Operacional (EXOP) Tínia, nas Alas 3 e 4, Organizações Militares localizadas em Canoas (RS) e Santa Maria (RS), respectivamente.

As localidades receberam mais de 600 militares do efetivo de duas dezenas de Unidades distribuídas por todo o Brasil, simulando um ambiente de guerra convencional – quando há um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de Nações.

Mais de 50 aeronaves estão envolvidas no Exercício, a ser realizado até 03 de dezembro.

O Diretor do EXOP Tinia e Comandante da Ala 3, Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto, falou sobre o objetivo e a importância do treinamento. “O objetivo desse Exercício é treinar guerra convencional, que é tradicional, no entanto, desafiador, porque cada vez mais nos exige capacidades diferenciadas. Estamos aqui executando um treinamento de grande porte, adestrando todas as nossas capacidades”, disse.

O EXOP Tinia terá a participação das Aviações de Caça, Reconhecimento, Asas Rotativas e Transporte, além do envolvimento do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC) e dos Grupos de Defesa Antiaérea (GDAAE).

Entre as aeronaves empregadas, estão os caças F-5M, A-1 e A-29; a aeronave-radar E-99; as aeronaves de reconhecimento R-99, R-35AM e R-35A; as aeronaves de transporte C-130 Hércules e C-105 Amazonas; e o helicóptero H-60L.

O Comando de Preparo (COMPREP) está à frente da atividade, que segue a proposta de adequar os treinamentos ao perfil comumente encontrado no cenário internacional. De acordo com o Coordenador do Exercício no COMPREP, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, uma das vantagens do EXOP Tinia é a capacidade de treinar a coordenação das manobras entre as duas localidades. “Nessa edição, nós temos a Ala 3 e a Ala 4, em Canoas e Santa Maria, compondo uma coalizão, realizando missões aéreas compostas com comando e controle por videoconferência, produzindo um planejamento único para o atendimento dos objetivos propostos”, afirma o Coronel Pestana.

Ao longo dos 16 dias do Exercício, serão praticadas diversas ações: Escolta, Reconhecimento Aéreo, Controle e Alarme em Voo, Ataque, Varredura, Reabastecimento em Voo, Posto de Comunicação no Ar, Defesa Aérea, Defesa Antiaérea, Transporte Aéreo Logístico, Assalto Aeroterrestre e Busca e Salvamento em Combate, dentre outras.