NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


NOTIMP 328/2018 - 22/11/2018

Publicado: 22/11/2018 - 10:01h
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Equipe de Jair Bolsonaro divulga novos nomes do futuro governo

Entre os nomes estão o ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno, na Secretaria Geral da Presidência e André Luiz de Almeida Mendonça, na Advocacia Geral da União. Os chefes das Forças Armadas também foram escolhidos.

Publicada em 21/11/2018 20:43

O presidente eleito anunciou, nesta quarta (21), novos nomes do futuro governo. Jair Bolsonaro passou o dia trabalhando no gabinete de transição, em Brasília. Veja o vídeo a seguir:

O presidente eleito recebeu embaixadores da Rússia, do Líbano e de Portugal na sede transição e também o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Mas o dia foi mesmo de cuidar da engenharia do futuro governo. Jair Bolsonaro fez uma espécie de reunião ministerial, com novos ministros e assessores. Na pauta o planejamento para o ano que vem: além de menos ministérios, estruturas enxutas.

“A gente tá trocando o pneu com carro andando. Então o que ocorre? Tem programas, projetos, concessões, licitações que estão em processamento, em andamento que vão literalmente cair no colo do governo Bolsonaro. Como é que a gente faz? Pra que lado a gente direciona? Isso, os futuros ministros têm que ter isso claro como medidas de que o que o governo vai fazer e poder explicar pra sociedade”, destaca Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil.

O articulador político do futuro governo disse que a montagem da equipe deve estar pronta até o fim do mês. Nesta quarta (21) já foram anunciados novos nomes. Em uma rede social, Jair Bolsonaro divulgou o nome do escolhido para liderar a Advocacia Geral da União: André Luiz de Almeida Mendonça, atual corregedor geral da AGU. Ele é pós-graduado em direito pela UNB, mas ainda não decidiu se o cargo continuará com o status de ministro.

E Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL, partido de Bolsonaro, vai assumir a super Secretaria Geral da Presidência da República, que toca o PPI, Programa de Parcerias de Investimentos, responsável pela agenda de concessões e privatizações. Também vai cuidar da Secretaria de Comunicação.

“A principal tarefa da secretaria é o trabalho de modernização do Estado, desburocratização, Gov-Itec. Talvez pela primeira vez o governo federal olhando para a sua atividade fim que é servir bem a população”, afirma Bebianno.

O futuro ministro da Defesa, General Azevedo e Silva, apresentou, o novo comando das Forças Armadas. Da Marinha, será o almirante de esquadra, Ilkes Barbosa Junior; do Exército, general Edson Leal Pujol; e da Aeronáutica o tenente brigadeiro do ar, Antonio Carlos Moreti Bermudez. Questionado sobre a intervenção no Rio, o general disse que ela acaba em 31 de dezembro e que é possível prorrogar a GLO, Garantia da Lei e da Ordem.

Enquanto Jair Bolsonaro cuida da montagem do governo, a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, prepara a mudança de endereço da família. Ela veio a Brasília para conhecer o Palácio da Alvorada. Foi a atual primeira-dama Marcela Temer que fez as honras da casa. Mostrou cômodo por cômodo do palácio, onde o futuro presidente pretende morar.

Michelle Bolsonaro deixou claro que quer cuidar de assistência social: “todos os projetos sociais possíveis. Até porque era algo que eu já fazia antes de me casar com o Jair. Então eu tenho um chamado pra ação social. Comunidade surda, pessoas com deficiência e portadores de síndromes”.

No fim do dia, Bolsonaro e a mulher visitaram a Residência Oficial do Torto, que passará a ser usada por eles até a posse.

Nesta quarta, o assessor de segurança nacional dos Estados Unidos, John Bolton, publicou numa rede social que virá ao Brasil se encontrar com Jair Bolsonaro. Bolton disse que os dois têm interesses em comum e vão trabalhar em conjunto para ampliar a liberdade e a prosperidade no hemisfério ocidental.

Mais moderno submarino brasileiro vai ser lançado ao mar em dezembro

Submarinos vão se incorporar à frota naval para ajudar a proteger a Amazônia Azul, termo criado pela Marinha para se referir a costa brasileira.

Por Jornal Nacional | Publicada em 21/11/2018 21:38

Vai ser lançado ao mar, no mês que vem, o mais moderno submarino brasileiro. Ele vai ajudar a patrulhar a chamada Amazônia Azul. O repórter Ari Peixoto mostra a fase final de construção da embarcação. Veja o vídeo.

Num submarino, tudo pode mudar na velocidade da luz. Mas esta não é uma emergência para valer. É um dos muitos treinamentos da futura tripulação do submarino Riachuelo em Itaguaí, Região Metropolitana do Rio. O Riachuelo é a primeira de cinco embarcações que serão construídas nos próximos 12 anos pelo programa de desenvolvimento de submarinos da Marinha Brasileira.

O projeto começou em dezembro de 2008, em parceria com a indústria naval francesa, quatro são submarinos convencionais, movidos a diesel. O último submarino, com propulsão a energia nuclear, ainda está em fase de projeto.

O programa tem um custo total de R$ 35,5 bilhões, até 2029, quando o submarino nuclear deverá estar pronto. Até agora, a Marinha gastou metade deste orçamento.

Os submarinos vão se incorporar à frota naval para ajudar a proteger a Amazônia Azul, termo criado pela Marinha para se referir a uma área de 4,5 milhões quilômetros quadrados da costa brasileira, com uma vasta biodiversidade de espécies.

“A Amazônia Azul e toda a sua riqueza, tanto na parte mineral quanto na parte do pré-sal. Para um país que tem uma extensa área marítima como o Brasil, é muito importante para a manutenção do nosso poder naval”, afirma Celso Koga, contra-almirante gerente PROSUB.

Da simulação para a realidade. Tudo o que foi mostrado nas salas de treinamento serve para aperfeiçoar o trabalho da tripulação dentro do submarino Riachuelo. Na sala de comando fica o periscópio e os painéis de comando. “A impressão que eu tenho é que esse lugar é um pouco mais apertado do que o da sala de treinamento”, diz o repórter Ari Peixoto.

O Riachuelo está na fase final de acabamento. Por dentro, ainda há quilômetros de cabos à mostra. Os tubos de torpedos e mísseis estão sendo ajustados para receber os armamentos e os tripulantes não conseguem segurar a ansiedade. O submarino vai ser lançado ao mar no mês que vem.

“Nada melhor do que coroar esse meu sonho de 14 anos, comandando um submarino novo, muito moderno, com muita capacidade para incrementar a defesa da nossa Amazônia Azul”, destaca Edson do Vale, comandante do submarino Riachuelo.

PORTAL UOL


Força Aérea treina para missões da ONU em exercício militar com os EUA em Natal


Luis Kawaguti | Publicada em 21/11/2018 09:14 | Atualizado em 21/11/2018 12:14

 

Membros das forças aéreas do Brasil, dos Estados Unidos e de ao menos outras dez nações estão participando de um exercício militar regular e de grandes proporções em Natal (RN). Um dos principais objetivos da manobra deste ano é treinar para uma possível participação de aeronaves e pilotos brasileiros em uma missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas).

O Cruzex (Exercício Cruzeiro do Sul) acontece regularmente no Brasil desde 2002 e está em sua oitava edição, segundo a FAB (Força Aérea do Brasil). É a quarta vez que os Estados Unidos participam --eles trouxeram ao país seis caças F-16, um avião de transporte de tropas e reabastecimento e cerca de 120 militares.

Segundo o brigadeiro Luiz Guilherme Silveira de Medeiros, diretor do exercício, estão sendo treinadas manobras aéreas de guerra convencional (para proteção do país). Mas um dos principais focos da ação é preparar militares brasileiros para participar de missões de paz da ONU, uma vez que neste ano foi concluído o processo administrativo que permite que aeronaves militares brasileiras façam parte regularmente de operações de paz das Nações Unidas.

Foram homologadas para uso nessas missões os caças Super Tucano, os helicópteros H60 Black Hawk e os aviões de transporte de tropas C105 Amazonas.

"Quando treinamos para missões de paz é um cenário diferente da guerra convencional. Em geral são ações contra insurgentes que não podem gerar danos colaterais para a população civil", disse o brigadeiro Medeiros.

Estão sendo treinadas situações nas quais aeronaves brasileiras podem atacar guerrilheiros em solo a partir de aviões de caça Supertucano ou helicópteros Black Hawk; proteção de áreas ou tropas terrestres amigas sob ameaça e também missões de transporte de militares para áreas de conflito ou evacuação de população civil em risco.

A aeronave Super Tucano é de fabricação brasileira e já foi comprada e usada por militares colombianos para combater as extintas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). O Black Hawk, de fabricação americana, é usado largamente em missões militares em diversos países.

A participação em missões de paz da ONU é um dos objetivos estratégicos das Forças Armadas brasileiras. As últimas participações de tropas foram na Força Tarefa Naval da Unifil (Força Interina das Nações Unidas no Líbano), que tem participação brasileira desde 2011, e na Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), entre os anos de 2004 e 2017.

A Aeronáutica realizou durante essa missão a maior "ponte aérea" emergencial de sua história recente, com diversos voos diários entre cidades brasileiras e a capital haitiana Porto Príncipe em um esforço de socorro às vítimas do terremoto de 2010, que deixou centenas de milhares de mortos no país caribenho.

O Brasil estudava participar em 2018 da missão de paz da ONU na República Centro-Africana, mas o projeto foi cancelado devido à falta de recursos e à necessidade de empenho de tropas e verba na intervenção federal no Rio de Janeiro.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, com a proximidade do fim da intervenção em dezembro, setores militares já começam a discutir a viabilidade de participação em uma das missões da ONU na África.

Participação dos EUA

Os Estados Unidos não têm participado regularmente de missões de paz da ONU desde a década de 1990. Durante o exercício Cruzex, eles devem transmitir aos brasileiros e demais nações participantes (França, Chile, Peru, entre outras) conhecimentos relacionados a missões de ataque com aviões de caça e também combate aéreo em cenários de guerra convencional.

Segundo o brigadeiro Medeiros, entre as táticas treinadas, está o combate aéreo além da capacidade visual. Ou seja, quando armas são acionadas a grandes distâncias a parir de dados de radar, sem que o piloto veja seu adversário.

Com 120 integrantes, os EUA são a maior delegação estrangeira a participar do exercício. Do total de 1.700 militares participantes, 500 são estrangeiros.

Questionado pelo UOL se o exercício tem relação com o cenário brasileiro atual, no qual o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) prega a aproximação diplomática e militar com Washington, Medeiros disse que não há caráter político na manobra.

"A participação dos Estados Unidos é puramente técnica. É uma troca de experiências. É sem política", disse o brigadeiro.

O exercício militar começou no domingo (18) e irá até o dia 30 deste mês.

Veja fotos do exercício militar aqui.

FOTO: Além de técnicas de combate aéreo usadas em guerra convencional, o exercício Cruzex dá ênfase ao treinamento para a participação de aeronaves e pilotos brasileiros em missões de paz da ONU. Imagem: Bianca Viol / Força Aérea Brasileira

Futuro ministro da Defesa anuncia os novos comandantes das Forças Armadas


Luis Kawaguti | Publicada em 21/11/2018 17:21

O general Fernando Azevedo e Silva, escolhido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para ser o ministro da Defesa, anunciou na tarde desta quarta-feira (21) os nomes dos próximos comandantes das Forças Armadas.

O novo comandante do Exército será o general-de-exército Edson Leal Pujol; o chefe da Marinha será o almirante-de-esquadra Ilques Barbosa Júnior (atual chefe do Estado-Maior da Armada) e o da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro Antônio Carlos Moretti Bermudez.

As escolhas seguem a tradição das Forças Armadas de nomear os oficiais mais antigos da ativa em suas forças.

O atual comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, se manifestou em seu perfil no Twitter sobre a indicação de Pujol, que é ex-comandante das Forças de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti.

Escolha de Pujol agrada Alto Comando do Exército

A escolha de Pujol agradou o Alto Comando do Exército e foi classificada como "a mais pragmática", pois ele é o oficial da ativa mais antigo do Exército. As outras duas opções eram o general Paulo Humberto Cesar de Oliveira e o Mauro Cesar Lourena Cid. Todos eles eram da mesma turma de Bolsonaro na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) no ano de 1977.

Parte da cúpula do Exército chegou a cogitar que Cid seria o escolhido, pois ele serve na mesma arma que Bolsonaro serviu, a Artilharia. Paulo Humberto é de infantaria e Pujol de Cavalaria (assim como o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, que assumirá o Gabinete de Segurança Institucional).

O último posto de comando de Pujol foi o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército. Ele foi um dos comandantes da missão de paz no Haiti e é citado por uma parcela de militares como "liberal" e "democrata".

O general tem boa capacidade de comunicação como seu antecessor, o general Villas Boas. Porém, sua escolha tem outra característica que o assemelha a Villas Boas: ele tem grande proximidade em termos de idade com os 15 membros do Alto Comando do Exército --diferentemente do que ocorria com o antecessor de Villas Boas, o general Enzo Martins Peri. Esse fator o aproxima do Alto Comando e deve dar força e para o colegiado de generais e união para o Exército, segundo afirmou uma fonte ao UOL.

O nome de Pujol surgiu na mídia em setembro do ano passado quando chefiava o Comando Militar do Sul. O general disse em uma palestra que a parcela da população insatisfeita com a situação política deveria se manifestar de "ordeiramente" nas ruas. "Mas não é para incendiar o país, não é isso", afirmou na ocasião.

Marinha e Aeronáutica

Assim como Pujol, o novo comandante da Marinha será o militar mais antigo em atividade na força - uma escolha considerada normal no meio militar. Ilques Barbosa Júnior assumiu em setembro de 2017 o posto de Chefe do Estado-Maior da Armada, que na hierarquia é a posição mais importante depois do comandante. Ele ocupa uma função de caráter estratégico e tem o papel de assessorar diretamente o atual comandante.

O almirante-de-esquadra entrou para a Marinha em 1976 e também ocupou posições como as de Diretor de Pessoal da Marinha, Comandante-em-Chefe da Esquadra e comandante do 1º Distrito Naval, no Rio de Janeiro (o de maior importância estratégica do país).

No início da carreira, comandou o navio-escola Brasil, o rebocador de alto-mar Tritão e foi imediato no contratorpedeiro Pernambuco.

 

 


 

O tenente-brigadeiro do ar Antônio Carlos Moretti Bermudez é o oficial mais antigo em atividade na Força Aérea depois do atual comandante Nivaldo Luiz Rossato, que está no cargo desde 2015.

Ele terá que assumir a tarefa de conduzir o projeto Dimensão 22 da Força Aérea Brasileira, um programa de modernização e desenvolvimento tecnológico da força para fazer frente aos conflitos de última geração. Os últimos anos desse programa forma marcados por aquisição de tecnologia, tentativas de venda de bases aéreas ociosas e terceirização de pessoal.

FOTOS: O general Edson Leal Pujol, que comandará o Exército - Elson Sempé Pedroso/CMPA /Almirante-de-esquadra Ilques Barbosa Júnior - Marinha do Brasil / Divulgação /Tenente-brigadeiro do ar Antônio Carlos Moretti Bermudez.- Força Aérea Brasileira / Divulgação

 

Jungmann diz que nomear militares para cargos civis representa plenitude democrática Comente


Ana Carla Bermúdez | Publicada em 21/11/2018 21:25

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta quarta-feira (21) que a nomeação de membros das Forças Armadas para cargos civis no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) representa um período de "normalidade" e de "plenitude democrática".

"Eu quero dizer que é como um período de normalidade", afirmou. "Se eu não me engano, ao longo da história, é a segunda vez que nós temos um presidente e vice [membros das Forças Armadas] durante um período democrático", completou.

Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército, tem como vice o general da reserva Hamilton Mourão. "Eu acredito que isso representa uma plenitude democrática, porque eles são da reserva e permanecem cidadãos. E acho que a população brasileira, nessa última eleição, cobrava muito a questão da autoridade", afirmou o ministro.

Jungmann conversou com jornalistas na noite desta quarta após participar de um evento na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em homenagem às Forças Armadas. Além dele, o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, e o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, também foram homenageados.

Até o momento, Bolsonaro anunciou dois militares para compor o seu quadro de ministros: o general da reserva Fernando Azevedo e Silva, que chefiará o ministério da Defesa, e o também general da reserva Augusto Heleno, que irá comandar o Gabinete de Segurança Institucional.

Jungmann ainda elogiou os nomes confirmados mais cedo nesta quarta para o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. 

O novo comandante do Exército será o general-de-exército Edson Leal Pujol; o chefe da Marinha será o almirante-de-esquadra Ilques Barbosa Júnior (atual chefe do Estado-Maior da Armada) e o da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro Antônio Carlos Moretti Bermudez.

"São homens sem sombra de dúvida de grande competência, de liderança, e com enorme compromisso com o Brasil e respeito à Constituição", disse. 

Silva e Luna também considerou positivas as indicações. "Foi uma excelente escolha", afirmou. "Eu diria que, se tivesse que fazer uma escolha, faria igual. As Forças Armadas e o país, em termos de defesa, estarão muito bem representados".

Jungmann: ida de chefes do PCC para presídios federais era "esperada"

Questionado sobre uma decisão da Justiça de São Paulo, que determinou a transferência de seis integrantes do PCC de uma penitenciária em Presidente Venceslau (SP), para presídios federais, Jungmann afirmou que a ordem era esperada "há algum tempo".

"A decisão nós já esperávamos há algum tempo, achávamos até que iria acontecer anteriormente", disse. O ministro ainda pontuou que o sistema penitenciário federal tem melhores condições de isolamento e restrição à comunicação desses detentos --o que, segundo ele, permite maior segurança à sociedade.

"Sem nenhum demérito às unidades prisionais estaduais, sem sombra de dúvida o sistema penitenciário federal, que foi em larga medida desenvolvido a partir do modelo Supermax [segurança máxima] que você tem nos Estados Unidos, ele tem condições de isolamento", defendeu. 

FOTO: 21.nov.2018 - Jungmann recebe medalha de Paulo Skaf durante evento em homenagem às Forças Armadas na Fiesp.

PORTAL G1


FOTOS: Profissionais de comunicação registram imagens de caças durante exercícios de guerra em Natal

Imagens foram feitas nesta terça-feira (20) em dia de media flight. CRUZEX 2018 reúne mais de 100 aeronaves e militares de 13 países na capital potiguar.

G1 Rn | Publicada em 21/11/2018 10:38


O CRUZEX 2018 segue realizando exercícios de guerra no céu de Natal. A terça-feira (20) foi dia de media flight – um voo especial para que profissionais de comunicação pudessem registrar imagens aéreas. A bordo do avião cargueiro C-105 Amazonas e do helicóptero H-36 Caracal, ambos da Força Aérea Brasileira, cerca de 40 fotógrafos e cinegrafistas puderam captar imagens de um esquadrão formado por sete caças.

Participaram do exercício e realizaram várias formações caças A-1M, F-5M e A-4 (todos brasileiros), dois F-16 (um chileno e um norte-americano; um A-37 (uruguaio) e um Mirage 2000 (peruano).

O CRUZEX 2018

O Exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX) é um treinamento militar organizado pela Força Aérea Brasileira (FAB) que simula situações de guerra moderna. Esta é a 8ª edição, a sexta realizada em Natal. Exército e Marinha também participam. Este ano, mais de 100 aeronaves, além de militares e observadores representantes de 13 nações, participam das ações.

Brasil, Canadá, Chile, França, Peru, Uruguai e Estados Unidos estão presentes com militares e aviões. Já Bolívia, Índia, Suécia e Venezuela participam como observadores. Portugal trará militares de forças especiais e, ao lado de Alemanha e França, ministrará palestras em um seminário sobre o emprego do poder aéreo em missões da Organização das Nações Unidas (ONU).

FOTO: Cinegrafistas e fotógrafos profissionais embarcaram no avião cargueiro C-105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira, e fizeram imagens de caças em exercícios de guerra sobre a capital potiguar — Foto: Canindé Soares

Mais fotos aqui.

 

G1 RR — Boa Vista: São Paulo, Distrito Federal, Paraná e Mato Grosso recebem imigrantes venezuelanos de Roraima em processo de interiorização

Dois voos da Força Aérea Brasileira deixaram o Aeroporto Internacional de Boa Vista na manhã desta quarta (21). Mais 55 estrangeiros em busca de melhores oportunidades de trabalho participam do programa do Governo Federal.

Diogo Menezes | Publicada em 21/11/2018 13:23


Imigrantes embarcam em voo com destino a Brasília — Foto: Rede Amazônica Roraima/ Reprodução

A movimentação começou cedo no abrigo Rondon 2, na zona Oeste de Boa Vista. Por volta das 5h30 os 55 imigrantes selecionados para participarem na 18ª etapa do processo de interiorização já embarcavam em ônibus com destino ao Aeroporto Internacional de Boa Vista. De lá eles seguiram em dois voos para Brasília, São Paulo, Guarulhos (SP), Goioerê (PR), Cuiabá e Ponta Porã (MS).

O primeiro voo, um C99 da Força Aérea Brasileira (FAB), partiu às 8h (horário local) para Brasília, onde ficarão três venezuelanos. Depois ele segue para Londrina (PR), onde 18 pessoas serão levadas de ônibus para Goioerê, e por último São Paulo, ficando três na capital paulista e outras cinco em Guarulhos.

Às 10h10 um novo voo da FAB levou mais 26 imigrantes para Cuaibá. Na capital mato-grossense ficam 16 pessoas e, de ônibus, outras 6 serão levadas para Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.

Com estes sobe para 3.136 o número de pessoas que participaram voluntariamente do programa do Governo Federal e executado pelo Exército Brasileiro, com apoio da ONU. Porta voz da Operação Acolhida, o major Eduardo Milanez explica que ao chegar nas cidades de destino os imigrantes já têm destino certo.

"Nessa modalidade nós teremos reencontro familiar, nós temos também vagas de emprego já sinalizadas e abrigamento. Esta semana nós fechamos 96 venezuelanos interiorizados", explica.

Até agora a FAB realizou 31 voos com destino a 12 estados. De todos eles, 25 cidades acolheram os imigrantes. Ponta Porã recebe venezuelanos pela primeira vez.

A 18ª etapa do processo de interiorização teve início na terça-feira (20), quando 41 venezuelanos foram levados de Boa Vista para a cidade de Palhoça, no interior de Santa Catarina.

Entre os municípios que participam do processo de interiorização realizado hoje, Brasília recebeu um total de 125 pessoas desde o início do programa. São Paulo acolheu 517, Guarulhos, 59, Goioerê, 86 e Cuiabá, 163.

Desde abril o Governo Federal tem praticado a interiorização como forma de amenizar as dificuldades econômicas e sociais ocorridas em Roraima devido a crescente imigração venezuelana. Cerca de 800 estrangeiros chegaram a cruzar a fronteira por Pacaraima, ao Norte do estado, por dia, segundo a Polícia Federal.

Desde 2014 eles deixam o país vizinho para buscar melhores condições de vida, acesso a serviços de saúde, emprego e até alimentação. Em meio a isso, a circulação na fronteira com o Brasil se tornou constante. Muitos deles chegaram a percorrer a pé da Venezuela até Boa Vista na chamada "Rota da Fome".

Em Roraima, 12 abrigos para imigrantes foram construídos para tirar essas pessoas das ruas. Nesses locais eles recebem moradia, alimentação, atendimentos médicos, entre outros serviços. Toda ação é coordenada pela Operação Acolhida, do Exército Brasileiro e acompanhada pela ONU e ONGs.

Segundo a Casa Civil, todo processo de interiorização é realizado de forma voluntária. Os próprios imigrantes se oferecem a participar do programa devido à escassez de emprego e oportunidades em Roraima, uma vez que a procura no estado se tornou muito grande.

Antes de viajar, todos eles são vacinados, recebem atendimento médico e têm documentação como CPF e carteira de trabalho.

A iniciativa conta com apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), da Agência da ONU para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Futuro ministro da Defesa anuncia novos comandantes das Forças Armadas; veja nomes

General Fernando Azevedo e Silva fez anúncio no gabinete de transição. Ilques Barbosa comandará Marinha; Edson Leal, o Exército; e Antonio Carlos Bermudez, a Aeronáutica.

Roniara Castilhas E Filipe Matoso | Publicada em 21/11/2018 16:49

General Fernando Azevedo e Silva, futuro ministro da Defesa, e os futuros comandantes das Forças Armadas, durante entrevista coletiva em Brasília

O futuro ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, anunciou nesta quarta-feira (21) os nomes dos novos comandantes das Forças Armadas:

Marinha: almirante Ilques Barbosa Júnior;

Exército: general Edson Leal Pujol;

Aeronáutica: tenente-brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez.

O anúncio de Azevedo e Silva foi feito no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde funciona o gabinete de transição. Segundo ele, ainda não há data definida para a posse.

Na Marinha, Ilques Barbosa Júnior substituirá Eduardo Bacellar Leal Ferreira; no Exército, Edson Leal Pujol assumirá no lugar de Eduardo Villas Bôas; e na Aeronáutica, Antônio Carlos Bermudez substituirá Nivaldo Luiz Rossato.

Os atuais comandantes das Forças Armadas estão nos cargos desde janeiro de 2015, nomeados pela então presidente Dilma Rousseff.

Além dos novos comandantes de Marinha, Exército e Aeronáutica, o governo de transição também anunciou nesta quarta-feira os nomes de mais dois futuros ministros: Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) e André Luiz de Almeida (Advocacia-Geral da União).

Ao todo, 12 futuros ministros já foram anunciados (veja a lista completa).

Conheça algumas informações sobre os futuros comandantes das Forças Armadas:

Antonio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica)

De acordo com a Força Aérea Brasileira, o futuro comandante nasceu em Santo Ângelo (RS). Desde 1975 na Aeronáutica, foi promovido ao posto de tenente-brigadeiro em novembro de 2014.

Durante a carreira, ocupou cargos como comandante da Base Aérea de Brasília; chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica; diretor-geral do Departamento de Ensino da Aeronáutica; e adido de Defesa e Aeronáutico nas embaixadas do Brasil na França e na Bélgica. Atualmente, é o comandante-geral de Pessoal da FAB.

Edson Legal Pujol (Exército)

De acordo com o Exército, o general nasceu em Dom Pedrito (RS). Na Força, ocupou os cargos de comandante Militar do Sul; secretário de Economia e Finanças; chefe do Centro de Inteligência do Exército; e instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras.

Segundo o Exército, Pujol também já foi secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, comandou a Força de Paz Minustah, no Haiti, e atuou como observador militar da ONU em El Salvador.

A TV Globo também pediu informações sobre o almirante Ilques Barbosa Júnior.

AGÊNCIA REUTERS


Assessor de Segurança Nacional dos EUA diz que se reunirá com Bolsonaro no Rio

Compartilhamos muitos interesses bilaterais e trabalharemos de perto para expandir a liberdade e a prosperidade no Hemisfério Ocidental, escreveu John Bolton. Encontro será realizado no dia 29 deste mês.

Roberta Rampton | Publicada em 21/11/2018 17:15

WEST PALM BEACH, Estados Unidos (Reuters) - John Bolton, assessor de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que se encontrará com o presidente eleito Jair Bolsonaro neste mês, no Rio de Janeiro.

“Estamos ansiosos para ver o próximo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no Rio, em 29 de novembro. Compartilhamos muitos interesses bilaterais e trabalharemos de perto para expandir a liberdade e a prosperidade no Hemisfério Ocidental”, escreveu Bolton no Twitter.

Bolsonaro, um capitão da reserva do Exército, disse após vencer a eleição presidencial do mês passado que planejava visitar Washington após uma ligação telefônica amigável com Trump.

O presidente dos EUA disse que teve uma “ligação excelente” parabenizando Bolsonaro e postou no Twitter sobre seus planos de “trabalhar de perto em questões comerciais, militares e tudo mais!”.

O presidente eleito, que foi vítima de um ataque com faca durante a campanha eleitoral, disse na última semana que provavelmente se ausentará da cúpula do G20 em Buenos Aires nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro em função de sua saúde. Trump deverá participar da cúpula.

Bolsonaro, que assume o cargo em 1º de janeiro, foi convidado pelo presidente Michel Temer para acompanhá-lo à reunião como parte da transição do novo governo.

A eleição de Bolsonaro animou investidores, mas alarmou críticos ao redor do mundo em razão de sua defesa da ditadura militar brasileira nos anos 1964-1985, de sua promessa para eliminar oponentes políticos de esquerda, e uma série de comentários pejorativos sobre homossexuais, mulheres e negros.

Brazil hosts air combat exercises for 14 air forces including USAF


Leonardo Benassatto | Publicada em 21/11/2018 22:25

NATAL AIR FORCE BASE, Brazil (Reuters) - The air forces of 14 nations including the United States are taking part this week in air combat exercises and non-conventional warfare training at a base in northern Brazil, the Brazilian Air Force said on Wednesday.

Some 100 planes are involved in the so-called Southern Cross or CruzEx exercises, including six F-16 from the Texas Air National Guard alongside aircraft from Brazil, Canada, Chile, France, Peru and Uruguay.

They practiced simulated scenarios to prepare for potential events across the world including peacekeeping and stability operations, as well as providing support in humanitarian response operations in the aftermath of natural disasters.

“The purpose of CruzEx is to increase cooperation and share experiences to be able to act with greater synergy,” said Brazilian Air Force Brigadier Luiz Guilherme Medeiros, director of the air exercises organized in Brazil since 2002.

There was greater emphasis on non-conventional warfare this year, with troops parachuting from planes and rappelling down ropes from helicopters.

Venezuela, which took part with F-16s at the last gathering in 2013, did not bring any aircraft this year.

The Natal Air Force Base, on the northeastern tip of Brazil, played an important role in Brazilian cooperation with the U.S. military during World War II as a refueling station for aircraft flying troops and equipment to Northern Africa.

In 1943, U.S. President Franklin Roosevelt met at the base with Brazilian President Getulio Vargas on his way back from a conference with British leader Winston Churchill in Casablanca.

Reporting by Anthony Boadle; Editing by David Gregorio

AGÊNCIA BRASIL


Futuros comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica são anunciados


Pedro Rafael Vilela | Publicada em 21/11/2018 17:46

O general de Exército Fernando Azevedo e Silva, que assumirá o Ministério da Defesa no governo de Jair Bolsonaro, confirmou hoje (21) os nomes dos próximos comandantes do Exército, Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB). 

Os três oficiais cuja patente é o equivalente a general quatro estrelas são integrantes do alto-comando das Forças Armadas. Para o comando da Marinha, foi indicado o almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior, atual chefe do Estado Maior da Armada (EMA), o segundo posto na hierarquia da Força.

O Exército será comandado pelo general Edson Leal Pujol, que também já seria o substituto natural por ordem de antiguidade. Para assumir o comando, Pujol deixará o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, em Brasília.

A Aeronáutica será comandada pelo tenente-brigadeiro-do-ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, que estava no comando-geral de pessoal da Força Aérea Brasileira (FAB).

"A escolha é seguindo o regulamento para a escolha do comandande do Exército, que diz que deverá ser um oficial-general, incluindo Marinha e Aeronáutica, do último posto da carreira. Então, todos eles estão habilitados a isso", afirmou general Azevedo e Silva.

Segundo o general, a prioridade da sua pasta deverá ser manter os atuais projetos e apoiar as três Forças Armadas "o máximo possível". Ele disse que a transição no Ministério da Defesa deve começar em dezembro.

Intervenção no RJ

Questionado sobre a eventual prorrogação da intervenção federal do Exército na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, o futuro ministro da Defesa descartou a possibilidade. "O que está alinhado é a intervenção durar até 31 de dezembro. É o que está regulamentado".

Azevedo e Silva ressaltou, no entanto, que o Exército poderá atuar no Rio de Janeiro mediante a aplicação do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), editado pelo presidente da República, mas que não caracteriza estado de intervenção federal.

De acordo com o general, a atuação das Forças Armadas na segurança pública deve ser “eventual”. "Esporadicamente, eventual, como uma urgência. Tem vezes que são necessárias", disse.

Repercussão

O comandante do Exército, o general Villas Boas, elogiou as escolhas. “Cumprimento igualmente, com entusiasmo contagiante de soldado, o almirante de esquadra Ilques Barbosa, futuro comandante da Marinha, e o tenente-brigadeiro-do-ar Antônio Carlos Bermudez, futuro comandante da Aeronáutica."

O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, também elogiou, na sua conta do Twitter, as escolhas para os comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. “Cumprimento, com entusiasmo e vibração, o almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior, o general de Exército Edson Leal Pujol e o tenente-brigadeiro-do-ar Antônio Carlos Moretti Bermudez por suas indicações para novos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Sucesso.”

 

PORTAL PODER 360 (DF)


Comandantes das Forças Armadas de governo eleito são anunciados

Trata-se de Marinha, Força Aérea e Exército. Os 3 são subordinados ao ministério da Defesa. .

Naomi Matsui | Publicada em 21/11/2018 17:14

O futuro ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, anunciou nesta 4ª feira (21.nov.2018) o nome dos comandantes da Marinha, do Exército e da Força Aérea.

Marinha: almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior;

Exército: general de Exército Edson Leal Pujol;

Força Aérea: tenente-brigadeiro do ar Antônio Carlos Moretti Bermudez.

As Forças Armadas são subordinadas ao ministro da Defesa, general Azevedo e Silva. Segundo o futuro ministro, as trocas não acarretarão mudanças significativas na forma como as Forças são conduzidas.

“Dessa nova estrutura, do novo governo, é que o menos muda, não muda quase nada. É baseado nas Forças Armadas, que são instituições muito sólidas e organizadas”, disse o general ao anunciar os nomes.

Marinha: Ilques Barbosa Junior

O Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior é o chefe do Estado-Maior da Armada desde 2017. Entre suas atribuições, está o de assessorar o comandante da Marinha.

Exército: Edson Leal Pujol

Aos 63 anos, Edson Leal Pujol é general de Exército. Formou-se na mesma turma do presidente eleito, Jair Bolsonaro, na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras).

Comandou a Aman de 2009 a 2011, quando tornou-se chefe do CIE (Centro de Inteligência do Exército). O órgão é responsável por produzir informações confidenciais sobre diversos campos, incluindo a situação política do país.

Foi nomeado Comandante da Força de Paz na Minustah (Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti) pela ONU, em 2013.

Um ano depois, ocupou cargo de Secretário-Executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

Em 2015, assumiu o Comando Militar do Sul, em Porto Alegre (RS). Em abril de 2017, assumiu a chefia do Departamento de Ciência e Tecnologia, em Brasília.

Deve entrar na reserva em dezembro.

Força Aérea: Antônio Carlos Moretti Bermudez

Formado em 1975, o futuro comandante da Força Aérea Brasileira (FAB) já esteve à frente do Sexto Comando Aéreo Regional e foi chefe do Estado-Maior do Comando-Geral de Operações Aéreas.

Também foi diretor do Depens (Departamento de Ensino da Aeronáutica), liderou a Chefia de Logística do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (Chelog). Atualmente, é  comandante-geral do Pessoal da FAB.

PORTAL DEFESANET


Naval 37ª Operação Antártica (OPERANTAR) contribui para pesquisa e funcionamento da Estação Comandante Ferraz


Publicada em 21/11/2018 08:00

Com a partida do navio Polar (NPo) Almirante Maximiano e de Apoio Oceanográfico (NApOc), Ary Rongel, ambos da Marinha do Brasil, do Rio de Janeiro, em outubro de 2018, foi iniciada a 37ª Operação Antártica (OPERANTAR XXXVI), que, até abril de 2019, apoia 17 projetos científicos de diferentes áreas de conhecimento e atua na manutenção da Estação Antártica Comandante Ferraz no continente gelado.

As atividades dos projetos são divididas em: pesquisas embarcadas, apoiadas pelo NPo Alte Maximiano e no NApOc Ary Rongel, totalizando doze projetos; onze acampamentos de pesquisa pelo NApOc Ary Rongel, a serem lançados na parte norte da Península Antártica; e quatro intercâmbios de pesquisa em estações antárticas estrangeiras.

Os projetos possibilitam a realização de pesquisas de estudo da biodiversidade e do ecossistema antártico, as investigações sobre as mudanças climáticas naquela região e suas consequências em nível global e as pesquisas nas áreas de oceanografia, glaciologia e geologia.

Além de apoiar os pesquisadores durante os trabalhos realizados na área da Baía do Almirantado (Antártica), o Grupo-Base (GB) constituído por 16 militares da Marinha do Brasil, é responsável pela manutenção da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), cujas as instalações foram parcialmente destruídas por um incêndio em 2012, e ainda hoje, passa por reconstrução. Quando a Estação for concluída, em 2020, poderá abrigar até 64 pessoas em uma área de cerca de 4,5 mil metros quadrados.

Além dos navios da Marinha, voos de Apoio Logístico da Força Aérea Brasileira, com as aeronaves Hércules C-130, atuam no transporte de material e pessoal entre o Brasil e a Antártica, para a realização da Operação.

PROANTAR

O "Programa Antártico Brasileiro" (PROANTAR) tem a atribuição de planejar e executar as atividades logísticas e científicas em local tão distante e inóspito, sempre enfocando as questões ambientais.

Pelo Decreto nº 86.830, de 12 de janeiro de 1982, a Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) gerencia o PROANTAR. Por isso, o planejamento da OPERANTAR ocorre por meio de diversas reuniões com os órgãos diretamente envolvidos no Programa Antártico, tais como: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico  (CNPq), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Força Aérea Brasileira (FAB), dentre outros indiretamente envolvidos nas atividades desenvolvidas pelo Brasil na Antártica.

PORTAL IG - ÚLTIMO SEGUNDO


Médicos cubanos devem começar a embarcar na quinta para Havana

Organização Pan-Americana da Saúde informou que os mais de 8 mil médicos de Cuba devem deixar o país até o dia 12 de dezembro deste ano

Publicada em 21/11/2018 16:49

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) confirmou nesta quarta-feira (21) as datas de saída dos primeiros voos de retorno dos  médicos cubanos que deixarão o país Os cinco primeiros partem na próxima quinta-feira (22), sexta-feira (23) e no sábado (24), em direção a Havana, capital de Cuba.

Alguns dos médicos cubanos da cooperação internacional já começaram a sair dos municípios em direção aos respectivos polos de saída de voo. De acordo com a Opas, até o dia 12 de dezembro deste ano, todos os mais de oito mil médicos devem deixar gradualmente o programa.

Os profissionais cubanos do Mais Médicos começaram a atuar em 2013 em Unidades Básicas de Saúde brasileiras, por meio de uma cooperação internacional entre os dois países e a organização internacional, para prover emergencialmente médicos para populações vulneráveis.

Na segunda-feira (19), o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, que o governo brasileiro não vai arcar com os custos de logística e transporte da saída dos cubanos que estavam atuando no país pelo Mais Médicos .

Leia também: Secretaria de saúde indígena perderá 81% de seus médicos com a saída dos cubanos

“Pelo acordo, todos eles teriam direito ao retorno, a passagens, a férias e tudo o mais. Agora, como essa decisão partiu unilateralmente do governo cubano, que comunicou a Opas , que nos comunicou, essa despesa toda é do governo cubano”, afimou o ministro.

Segundo Occhi, a Força Aérea Brasileira (FAB) e o governo federal não vão participar do processo de saída dos médicos, o que, segundo ministro, cabe ao governo de Cuba.

“Os cubanos já estão deixando o país. Aqueles que já estavam em férias ou de licença já não voltarão mais. Então, é gradativa essa saída. Essa é uma decisão do governo cubano, não é uma decisão brasileira, e por isso o Brasil não arcará com nenhum tipo de despesa com relação a transporte e logística de saída dos médicos cubanos”, disse.

Leia também: Mais de 3 mil profissionais já fizeram inscrições para vagas no Mais Médicos

Também na segunda-feira, o vice-ministro do Transporte de Cuba, Eduardo Rodríguez, disse que os médicos cubanos terão assegurado o envio de todos os seus pertences, tanto no caso da bagagem quanto de artigos que enviem por meio de entidades operadoras de carga cubana, por via aérea ou marítima. Quando chegarem a Havana, poderão ser retiradas sem pagamento de tarifas. 

PORTAL AIRWAY


Embraer conclui testes de desembarque de tropas e evacuação do KC-390

Ensaios atendem aos requisitos exigidos para a certificação de Capacidade Final de Operação do novo avião militar

Thiago Vinholes | Publicada em 21/11/2018 13:33

A Embraer anunciou nesta quarta-feira (21) que concluiu os testes de desembarque de tropas e evacuação de cabine pelas escotilhas e portas dianteiras e traseiras do KC-390. Como explica a fabricante, esses ensaios são alguns dos requisitos exigidos para alcançar a “Capacidade Final de Operação” (Final Operational Capability – FOC), a certificação militar final da aeronave, que deve ser finalizada no último trimestre de 2019, informou a fabricante.

Os testes de desembarque e evacuação com a aeronave foram realizados na Base Aérea de Brasília e contou com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército Brasileiro. Ao todo, as provas envolveram cerca de 370 militares.

“Ao completar com excelência mais essa importante etapa da campanha de testes rumo à certificação militar final, o KC-390 demonstra cumprir com os mais rígidos padrões de operação e segurança da indústria”, disse Walter Pinto Júnior, diretor do programa KC-390.

Recentemente, o novo avião militar da Embraer recebeu a certificação civil da ANAC, homologação que libera sua comercialização. Essa liberação é emitida pelo órgão regulador quando o projeto de uma nova aeronave demonstra ter cumprido todos os requisitos operacionais de segurança e de proteção ambiental, obrigatórios para sua utilização.

A FAB, até o momento o único cliente com pedidos firmes do KC-390, vai receber as primeiras unidades da aeronave a partir de 2019 – a encomenda contempla 28 aviões.

Gigante brasileiro

O Embraer KC-390 é o maior avião desenvolvido na América Latina, com peso máximo de até 81 toneladas – embora não seja o maior em comprimento, proeza que pertence ao novo jato comercial E195-E2. O avião militar foi projetado para atender os requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) e para substituir a frota dos turbo-hélices Lockheed Martin C-130 Hercules, que voam no Brasil desde 1964.

O KC-390 foi desenvolvido para cumprir as mesmas missões do antigo turbo-hélice fabricado nos Estados Unidos, mas com praticamente o dobro da velocidade (até 850 km/h) e mais carga, com capacidade máxima de 26 toneladas (6 ton a mais que o Hercules). E a lista de tarefas da aeronave é enorme.

Além do transporte de equipamentos e tropas, o cargueiro militar da Embraer pode lançar cargas e paraquedistas, reabastecer outras aeronaves em voo (e também ser reabastecido), realizar missões de busca e salvamento com equipamentos especiais, combate a incêndios florestais e até voos para Antártica.

Cada unidade do KC-390 é avaliada em cerca de US$ 85 milhões (cerca de 319,3 milhões). Além de suprir as necessidades da FAB, a Embraer acredita que o novo jato militar também pode ser uma das principais opções do mercado no segmento de cargueiros militares médios nos próximos 20 anos, substituindo justamente antigas frotas de Hercules pelo mundo.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


FAB reúne EUA, Venezuela e mais 11 países em mega exercício aéreo

A Aeronáutica do Brasil reúne a Força Aérea de 13 países em Natal, no Rio Grande do Norte, para um gigantesco exercício militar que movimentará mais de 100 aeronaves. A 8ª Edição do Exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX 2018) acontece até o dia 30 de novembro.

Publicada em 21/11/2018 18:39

Em entrevista à Sputnik Brasil, o chefe da Divisão de Controle da CRUZEX, coronel-aviador Francisco Bento Antunes Neto, ressaltou que todas as Forças Aéreas participantes têm como objetivo comum o aumento da sua capacidade operacional.

"O objetivo do CRUZEX é congregar aqui em Natal, junto com a Força Aérea Brasileira, países amigos em prol de um treinamento em conjunto para aumentar a capacidade operacional de todos os países participantes", explica o Comandante.

O CRUZEX é uma operação aérea multinacional, comandada pela Força Aérea Brasileira, que acontece desde 2002, quando reuniu em sua primeira edição três países: Brasil, Argentina e França. A edição deste ano traz o maior número de países de todas as edições, reunindo até nações em conflitos diplomáticos como Estados Unidos e Venezuela.

Participam do exercício Brasil, Canadá, Chile, França, Peru, Uruguai e Estados Unidos, com militares e aviões, e Bolívia, Índia, Suécia e Venezuela como observadores. Durante o CRUZEX 2018, militares de forças especiais de Portugal, ao lado de Alemanha e França, ainda vão ministrar palestras sobre o emprego da Força Aérea em missões da Organização das Nações Unidas (ONU).

O Coronel credita o aumento no número de países participantes ao aprimoramento das atividades, realizado pela FAB, em cada edição.

"O exercício CRUZEX vem se aprimorando a cada edição, quer seja na constituição do exercício, quer seja nos recursos utilizados, para proporcionar o melhor treinamento para as tripulações que estão aqui. Com certeza, a qualidade do exercício influencia na decisão dos países quem vêm para cá participar", ressalta.

O chefe da Divisão de Controle do CRUZEX sinaliza ainda a importância do compartilhamento de conhecimento entre os participantes.

Atuando junto e operando em diversos cenários, a proposta do exercício desse ano é conseguir compartilhar conhecimentos, apreender com a operação de outros países e multiplicar as nossas capacidades operando em conjunto", pontua o militar, explicando que, no exercício, as tripulações utilizam o padrão operacional da OTAN, através da língua inglesa, e textos e códigos padronizados.

De acordo com a Força Aérea Brasileira, o exercício, realizado na Ala 10, em Natal, permite o treino de combate aéreo em operações combinadas, quando diferentes nações atuam de maneira integrada e cooperativa em cenários de conflito, promovendo a troca de experiências entre os integrantes das forças aéreas participantes.

No Exercício Cruzeiro do Sul 2018, os militares treinarão em dois cenários: guerra convencional e não convencional. No primeiro, serão realizados os chamados "COMAOs", sigla em inglês para Composite Air Operations, que reúne cerca de 40 a 50 aeronaves de naturezas distintas. No exercício, as aeronaves decolam em sequência para realizar missões com objetivos comuns ou complementares.

No segundo cenário, a novidade deste ano, é o treinamento em cenários de guerra não convencional, no inglês UW scenario — sigla para Unconventional Warfare, onde o combate é contra grupos insurgentes ou paramilitares e não entre dois Estados constituídos.

Para o Coronel Francisco Neto, esse tipo de treinamento é importante para que o Brasil esteja preparado para atuar em cenários desse tipo.

"O objetivo desse treinamento é a Força Aérea Brasileira estar em condições de operar nesse tipo de evento. Por isso, nós reunimos militares de vários países para partilharmos conhecimento para, se necessário for operar nesses cenários", explica o militar.

A avaliação dele vai ao encontro da do diretor do exercício, Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros. Para ele, a importância para a FAB treinar nesse cenário está na possibilidade de o Brasil enviar aeronaves para integrar missões da ONU. "Se acontecer, precisamos estar preparados", explica o Brigadeiro.

Para a Força Aérea Brasileira, o exercício vai permitir aos brasileiros treinarem ao lado de militares de outras nacionalidades que já realizam esse tipo de missão junto a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

CRUZEX em Números

Durante o exercício, a Força Aérea dos Estados Unidos participa com cerca de 130 militares, um reabastecedor KC-135 e seis caças F-16. Já o Chile, em sua quarta participação, trouxe, entre pilotos e equipes de manutenção, aproximadamente 90 militares, cinco caças F-16 e um reabastecedor KC-135. 

O Peru trouxe quatro caças A-37 e quatro caças Mirage 2000, com uma comitiva em torno de 100 militares. A Força Aérea francesa participa com um cargueiro C-235; o Canadá com dois cargueiros CC-130J; e o Uruguai com quatro caças A-37.

A Força Aérea Brasileira trabalha na Ala 10 em torno de 70 aeronaves de múltiplas aviações, além dos caças AF-1 da Marinha do Brasil, que participam pela primeira vez do exercício.

Ao todo, 13 países participam do exercício que reunirá mais de 100 aeronaves. O CRUZEX é o maior exercício de combate aéreo multinacional e conjunto realizado pela FAB, reunindo também Exército e Marinha.

Foto : Johnson Barros/Divulgação/FAB

JORNAL DO SENADO


Governo publica MP que destina R$ 75,2 milhões para assistência a venezuelanos — Senado Notícias


Publicada em 21/11/2018 19:08

O presidente da Republica, Michel Temer, publicou, nesta quarta-feira (21), medida provisória (MP) 857/2018, que transfere R$ 75,2 milhões ao Ministério da Defesa. O recurso será utilizado pelas Forças Armadas no acolhimento de imigrantes venezuelanos que se dirigem a Roraima para fugir da crise econômica e política no país vizinho.

Na exposição de motivos, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, justifica o caráter imprevisível da medida em função da continuidade do fluxo migratório além do prazo originalmente previsto na MP 820/2018, que definiu medidas de assistência emergencial para atender refugiados no território brasileiro.

Editada no início do ano, a MP 820/2018 foi transformada na Lei 13.684/2018. Esta norma autoriza a União a aumentar o repasse de recursos para os fundos estaduais e municipais de saúde, educação e assistência social dos entes afetados após aprovação de crédito orçamentário.

De acordo com o ministro Esteves Colnago, a urgência da medida provisória decorre do “incremento do fluxo de pessoas que chegam diariamente ao Estado de Roraima e necessitam de ajuda, sem a qual, compromete-se a estabilidade dos próprios cidadãos brasileiros na região.”

A MP 820 será analisada inicialmente em uma comissão formada por deputados e senadores. Se aprovada, segue para votações nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez será novo comandante da Aeronáutica


Publicada em 21/11/2018

O Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez foi indicado, nesta quarta-feira (21), para assumir o Cargo de Comandante da Aeronáutica. O Oficial-General substituirá o Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, que está no cargo desde 2015.

Natural de Santo Ângelo (RS), o Tenente-Brigadeiro Bermudez ingressou na Força Aérea Brasileira em fevereiro de 1975 e foi promovido ao posto de Tenente-Brigadeiro em novembro de 2014.

Durante a carreira de 43 anos dedicados à vida militar, assumiu o comando, a chefia e a direção de diferentes organizações da FAB, dentre elas o 1º/16º Grupo de Aviação – Esquadrão Adelphi – unidade que tem a sua história recente ligada ao projeto A-1, no qual o Brasil desenvolveu uma aeronave de caça em parceria com a Itália.

Também foi Comandante da Base Aérea de Brasília (BABR), Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), Diretor-Geral do Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS) e Adido de Defesa e Aeronáutico junto à Embaixada do Brasil na França e na Bélgica; entre outros cargos relevantes. Atualmente, é o Comandante-Geral do Pessoal.

O Oficial-General é oriundo da Aviação de Caça e possui 4.000 horas de voo nas seguintes aeronaves: TZ-13, T-23, T-25, T-37C, AT-26, C-95, H-13, UH-50, U-42, U-7A, F-103, VU-93, A-1, R-99, E-99, R-35 e A-29.

A data de assunção do Cargo será informada oportunamente.

Via – Força Aérea Brasileira

GBN NEWS - CRUZEX 2018 - Esquadrão VF-1: Comandante fala sobre participação na Cruzex e a modernização dos AF-1


Angelo Nicolaci | Publicada em 21/11/2018

Nesta quarta-feira (21), durante nossa cobertura da "Operação Cruzex 2018", realizamos uma entrevista exclusiva transmitida ao vivo através de nossa plataforma no Facebook, com Capitão de Fragata (FN) Brito Coelho, Comandante do Esquadrão VF-1, os famosos "Falcões" que operam os caças AF-1 (A-4KU) Skyhawk na Marinha do Brasil. Durante a entrevista conhecemos um pouco mais sobre a participação do Esquadrão VF-1 na Cruzex 2018 e algumas particularidades sobre os caças-bombardeiros AF-1, até o momento as únicas aeronaves de asa fixa da Marinha do Brasil em operação.

O Comandante Brito Coelho, nos disse que a participação do VF-1 na Operação Cruzex 2018, trás um importante ganho em qualificação e experiência ao esquadrão, uma vez que trata-se de uma oportunidade ímpar de atuar em sinergia com outras unidades da Força Aérea Brasileira e de países amigos, representando um enorme ganho em experiência, além de proporciona um novo desafio logístico e operacional.

Conforme nos foi dito, o VF-1 já veio se preparando para o exercício há alguns meses, tendo participado de outros exercícios em menor escala, porém, com complexidade similar, como o Exercício BVR, o qual reuniu cerca de 300 militares e vários esquadrões da FAB tendo como foco a preparação para esta edição da CRUZEX, lembrando que o VF-1 também teve participação em exercícios com a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) participando da "Operação Formosa", o qual este ano foi acompanhado por nossa equipe, e vários exercícios com a Esquadra, treinando as defesas antiaéreas de nossos meios de superfície e preparando nossos pilotos aeronavais para o combate contra alvos de superfície em apoio ao meios navais e força de fuzileiros navais.

Os caças AF-1 tem autonomia para realizar com folga o translado entre a BAeNSPA no Rio de Janeiro, e a Base Aérea de Parnamirim no Rio Grande do Norte, mas não basta apenas levar as aeronaves, há toda uma logística envolvida e que muitos não dão a detida atenção, pois é necessário levar equipamentos de apoio no solo, pessoal qualificado na manutenção e apoio operacional, peças de reposição e uma série de outras coisas. Essa logística envolveu o apoio de uma aeronave de transporte da Força Aérea Brasileira, e o pesado seguiu de caminhão, percorrendo três dias de estradas até finalmente chegar à Base Aérea de Parnamirim, lembrando que não basta ter uma linha de frente poderosa e super moderna, se não houver uma retaguarda que conte com uma linha logística eficiente. 

Para participar da CRUZEX 2018, a Marinha do Brasil enviou mais de 100 militares, entre forças especiais e observadores, só o Esquadrão VF-1 destacou cerca de 50 militares, dos quais 10 são pilotos de AF-1, contando com duas aeronaves destacadas para cumprir as missões designadas a nossa força aeronaval. 

Hoje o VF-1 conta com três aeronaves em condições de voo, sendo destas duas aeronaves já modernizadas e uma que ainda irá passar pelo processo de modernização. Sobre o programa de modernização, nos foi esclarecido que o Esquadrão VF-1 irá dispor de seis aeronaves AF-1 modernizadas, sendo destas duas variante biplace e quatro monoplace. Outro ponto interessante é que o VF-1 passa a adotar o novo esquema visual de baixa visibilidade, já presente na última aeronave entregue pela Embraer, sendo este o padrão que será adotado por toda a frota de "Falcões" do VF-1. Ainda sobre a modernização, o Comandante Brito Coelho nos confidenciou que o processo pelo qual os caças AF-1 estão passando, conferem a aeronave um grande leque de possibilidades de emprego, que apesar de ser um projeto do final dos anos 50, a aeronave apresenta características de voo muito atraentes, que agora somadas a nova suíte aviônica, torna o AF-1 um vetor moderno e letal no teatro de operações moderno.

Dentre as seis aeronaves que permanecerão no inventário do VF-1, consta também o caça AF-1 que se envolveu o acidente sobre Saquarema, quando duas aeronaves AF-1 colidiram no ar durante um exercício, com uma das aeronaves precipitando sobre o mar, onde infelizmente perdemos o Capitão de Corveta Igor Bastos, com a outra aeronave conseguindo regressar em segurança a BAeNSPA apesar das avarias. Essa aeronave que conseguiu regressar, ainda encontra-se na Base Aeronaval, e deverá passar por um processo de reparação para retomar sua condição operacional, estando prevista para ocorrer no segundo semestre de 2019. Quanto as demais aeronaves, o segundo AF-1 biplace deverá ser entregue até julho de 2019, conferindo ao esquadrão maior capacidade de treinamento e preparo de seus pilotos.

Respondendo a inúmeras perguntas de nossos leitores, que constantemente nos perguntam sobre como é a formação de nossos pilotos aeronavais, esses inicialmente recebem instrução na Academia da Força Aérea, onde são treinados para operar aeronaves de asa fixa, posteriormente sendo enviados aos EUA, onde passam por um intenso treinamento com a US Navy, saindo de lá aptos a operar aeronaves de asa fixa embarcadas.

É muito interessante salientar que, embora não tenhamos mais um Navio Aeródromo (NAe) em nossa Esquadra, o domínio da doutrina de emprego de aeronaves embarcadas e o aproveitamento de seu potencial no cenário de emprego em apoio a força de superfície, ou no apoio aéreo aproximado ao desembarque e progressão de forças anfíbias, é algo que temos de manter a máxima eficiência, pois trata-se de um expertise que se conquistou ao longo de mais de vinte anos, e não seria inteligente deixar que se perca tal capacidade pela ausência de uma plataforma naval para o emprego e operação dos meios de asa fixa.

Quero agradecer ao Comandante Brito Coelho e toda equipe do VF-1 que nos recebeu aqui em Natal e nos proporcionou uma oportunidade ímpar de acompanhar o profissionalismo de nosso esquadrão de caças-bombardeiro, propiciando ao nosso público a oportunidade de obter mais conhecimento sobre este importante meio e uma real visão sobre o futuro da asa fixa em nossa Marinha do Brasil.

No ar, os homens do Mar!!!

Um Bravo Zulu a todos nossos aviadores navais.

Fotos: Albert Caballe

FOLHA DE BOA VISTA - Por dia, abrigos recebem mais de 10 mil marmitas

Além disso, são distribuídos mais de dois mil gêneros alimentícios para outros cinco abrigos, sendo três na capital e dois no município de Pacaraima

Ana Gabriela Gomes | Publicada em 22/11/2018 00:10

Dez mil e quinhentas marmitas. Esse é o número aproximado de quentinhas entregues, diariamente, aos oito abrigos de Boa Vista. Além disso, são distribuídos mais de dois mil gêneros alimentícios para outros cinco abrigos, sendo três na capital e dois no município de Pacaraima, a cerca de 200 quilômetros de Boa Vista, na região norte do Estado. A responsabilidade da entrega é da Força-Tarefa Logística Humanitária.

Desde o dia 15 de fevereiro deste ano, as Forças Armadas, em parceria com as Agências da Organização das Nações Unidas (ONU) e seus parceiros, compõem a Força-Tarefa Logística Humanitária para Roraima. Coordenada pelo Exército Brasileiro, a Força atua com aproximadamente 500 militares e baseia seu campo de atuação em três grandes objetivos específicos: Ordenamento da Fronteira, Abrigamento e Interiorização.

Entre as funções do Abrigamento está a de fornecer quentinhas e gêneros alimentícios aos abrigos. Até o momento, já foram gastos mais de R$ 12 milhões nessa tarefa, cumprida especificamente pelo Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira. Dos 13 abrigos existentes no Estado, o maior número de marmitas é direcionado ao Rondon 1, localizado no bairro Treze de Setembro, na zona oeste, que abriga atualmente 771 imigrantes.

As outras duas maiores distribuições são direcionadas aos abrigos do Pintolândia, que abriga 665 imigrantes, e do Jardim Floresta, que possui 585 estrangeiros, ambos na zona oeste. Ainda na capital, as menores entregas são feitas aos abrigos do Tancredo Neves e do Hélio Campos, com 292 e 263 marmitas, respectivamente. Em Pacaraima, os abrigos Janokoida e BV8 distribuem, respectivamente, 428 e 208 marmitas por dia.

O porta-voz da Operação Acolhida, major Tássio de Oliveira, explicou que os recursos utilizados para a alimentação dos abrigos é provindo da Medida Provisória 823, que abriu crédito de R$ 190 milhões para o total funcionamento da operação em Roraima. “Esse dinheiro serve para tudo. Agora, também vamos receber um repasse de mais R$ 70 milhões para ser utilizado em tudo que inclui a operação”, disse.

Confira o número de imigrantes em cada abrigo

Pintolândia 665

Jardim Floresta 585

São Vicente 370

Tancredo Neves 292

Nova Canaã 392

Hélio Campos 263

Latife Salomão 460

Santa Tereza 515

Rondon 1 771

Rondon 2 430

Rondon 3 351

Janokoida (Pacaraima) 428

BV8 (Pacaraima) 208