NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Auditoria expõe erros na gestão da Minustah

Controles falhos causaram perdas de milhões de dólares em missão no Haiti; em resposta à investigação, missão de Paz diz que diversas recomendações sugeridas já foram implementadas

GENEBRA - Uma auditoria realizada na missão de paz da ONU no Haiti revelou contratações irregulares, pagamentos por serviços não realizados e até funcionários que cometeram extorsões de candidatos a cargos públicos. Os investigadores, que deram até o final de 2016 para a missão cumprir as novas recomendações de gerenciamento, “não descartam” a possibilidade de fraudes envolvendo milhões de dólares em pagamentos.

Desde 2004, a crise no país levou a comunidade internacional a criar a Missão da ONU para a Estabilização no Haiti (Minustah, na sigla em francês), composta por soldados de diferentes países. Sob a liderança militar do Brasil, a missão foi estendida, em outubro, até abril de 2017.

Mas documentos obtidos pelo Estado apontam irregularidades no funcionamento da administração da Minustah sob a gestão de Sandra Honoré, de Trinidad e Tobago. Os problemas estariam na contratação de dezenas de funcionários. O estudo mostra ainda que, entre 2013 e 2015, a missão contratou 775 pessoas como consultores ou, em acordos individuais, de gerentes até o pessoal de limpeza. Apenas para esses contratos, foram gastos cerca de US$ 10 milhões.

Em auditoria concluída em abril, a ONU descobriu uma série de irregularidades e concluiu que os processos de controle eram “insatisfatórios”. “Houve um colapso dos controles internos sobre contratação e gerenciamento de contratos de consultores”, alertou a auditoria. Segundo o estudo, a Minustah “não cumpriu os procedimentos para contratação, expondo a organização a riscos significativos e resultando em gastos que poderiam ter sido evitados”. O levantamento mostra que não havia processo de concorrência pelos cargos, funcionários locais recebiam pagamentos como se estivessem viajando, o trabalho dos consultores não era controlado e extensões de prazos criaram gastos extras. Os auditores admitem que parte dos problemas se refere à “pressão de dirigentes de alto escalão”.

Do valor gasto para esses contratos, os auditores descobriram que nem sempre existia um plano de trabalho que justificasse a necessidade de contratação. E, muitas vezes, essas pessoas contratadas eram “subutilizadas pela Minustah”. Sem apresentar relatórios anuais sobre suas contratações, a Minustah ainda é acusada de contratar consultores externos para trabalhos que seus funcionários deveriam desempenhar.

Extorsão. Outra constatação é a de que não existia uma concorrência para os cargos oferecidos. “Exige-se que a Minustah documente suas justificativas quando um candidato é considerado para uma seleção”, explicou a auditoria. Mas, de 30 contratos avaliados, em 21 não houve uma seleção entre 3 finalistas e não houve uma avaliação técnica em 90% dos casos.

“Isso teve impacto na transparência e na justiça do processo de seleção”, concluiu a auditoria. “A ausência de controles adequados também resultou em casos em que foi provado que funcionários da Minustah cometeram extorsão de pessoas em troca de ofertas de trabalho.”

A variação nos salários também foi destacada como um alerta. A Minustah contratou oito pessoas por dois meses por um valor equivalente a US$ 4,7 mil por mês, apesar de ter antes contratados os mesmos indivíduos por um salário de US$ 1,2 mil para realizar o mesmo trabalho.

Em outro caso, um consultor que recebeu US$ 3,7 mil num mês foi, depois, contratado para o mesmo trabalho por US$ 6,8 mil. Em outros dois casos, funcionários locais receberam valores adicionais cada um de US$ 5 mil por mês para cobrir “custos de subsistência”, como se estivessem viajando. Esse valor era pago além do salário de US$ 7 mil que cada um deles recebia. “Isso resultou em um gasto inadmissível de US$ 150 mil durante o período auditado.”

Outra constatação indica que mais da metade dos contratos avaliados não continha metas a serem atingidas, nem prazos para a entrega de trabalhos. De 30 contratos avaliados com consultores, por exemplo, 19 foram estendidos “com um custo adicional de US$ 530 mil diante do fato de que o resultado desejado não tinha sido obtido dentro do período do contrato inicial”.

Os controles sobre quem ia trabalhar também eram falhos. Gerentes não assinaram 329 listas de presença dos funcionários, enquanto supervisões não certificaram 460 listas.

Resposta. Em resposta à auditoria, a administração da Minustah informou que diversas recomendações sugeridas já foram implementadas. A gestão também afirmou que “concorda” que a identificação dos encarregados pelas contratações e a fixação de responsabilidades são “apropriadas e necessárias”, mas alerta que será “difícil implementá-la diante da rotação da liderança de alto escalão e diante da amplitude da falta de controle registrado pela auditoria”.

População luta por comida e água no Haiti

 “Dada a complexidade e extensão dos problemas, assim como medidas potenciais ou ações que possam ser solicitadas se a responsabilidade for claramente determinada, a Minustah é da opinião de que isso deva ser alvo de uma avaliação externa ou investigação.”

Já sobre outras cobranças da auditoria, a missão afirmou “aceitar” que contratos de consultores explicitem o resultado que a entidade espera dos trabalhos. Dois departamentos já estariam agindo dessa forma e foram lançadas licitações abertas para outros serviços.

A Minustah também aceitou a apresentação de relatórios bianuais sobre as contratações e o estabelecimento de um guia para garantir que novos funcionários repitam os trabalhos que seriam de responsabilidade de quem já está na missão. Na Sessão de Engenharia, a missão indicou que já reduziu o número de funcionários. Outra iniciativa foi interromper os pagamentos de benefícios de viagem aos funcionários locais.

Para ativistas ouvidos pelo ‘Estado’, a suspeita de fraude na ONU não surpreende. “A ajuda externa ao Haiti tem se transformado em uma grande operação de lavagem de dinheiro”, disse Dady Chery, autora do livro Ousamos ser livres. “Mais de US$ 13 bilhões desapareceram desde o terremoto de 2010 e isso volta a ocorrer agora com o furacão Matthew”, acusou Dady.

 

Segurança nas fronteiras

O governo de Michel Temer parece mobilizado para finalmente atacar um dos principais problemas da segurança nacional – a intensa atuação do crime organizado em nossas fronteiras

O governo de Michel Temer parece mobilizado para finalmente atacar um dos principais problemas da segurança nacional – a intensa atuação do crime organizado em nossas fronteiras. Espera-se que, desta vez, ao contrário de iniciativas semelhantes tomadas anteriormente, as palavras e as intenções sejam traduzidas em ações concretas, com financiamento garantido e estrutura adequada para tamanho desafio, pois disso dependem a segurança do País e a tranquilidade de sua população.

Temer instituiu por decreto o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, com o objetivo de fortalecer a prevenção de delitos transfronteiriços. A diretriz principal do programa é a atuação integrada dos órgãos de segurança pública e de inteligência, envolvendo Receita Federal, Ministério da Fazenda e Forças Armadas. Além disso, prevê a articulação com Estados e municípios que fazem fronteira com países vizinhos e também ações de cooperação com esses países.

A esse propósito, há dias Temer se reuniu com representantes de Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai para discutir formas de atuação conjunta na área de segurança. Na ocasião, o presidente assinou o decreto que criou o novo programa de proteção de fronteiras e o apresentou aos ministros dos países vizinhos como uma “primeira providência concreta” para impulsionar a iniciativa de integração.

Temer chamou a atenção para o fato de que a segurança pública adquiriu contornos muito mais complexos nos últimos tempos em razão da “globalização” do crime organizado, especialmente o tráfico de drogas, o de armas e o de pessoas. Logo, não há outra forma de enfrentar o problema a não ser por meio de troca de informações com os países que fazem fronteira com o Brasil.

Com esse espírito, os seis países participantes do encontro no Itamaraty emitiram uma nota conjunta na qual manifestam a “convicção de que a segurança nas fronteiras requer uma visão regional integral, que incorpore as dimensões política, social, econômica e normativa, baseada no princípio de responsabilidade compartilhada”.

Como consequência disso, os ministros declararam que os objetivos prioritários do grupo são fortalecer a cooperação operacional entre diversas agências e órgãos responsáveis pela segurança nas fronteiras, promover encontros regulares entre as autoridades dos países para tratar do assunto e fortalecer o treinamento de pessoal, a fiscalização e o controle aéreo, além de promover cooperação judicial, policial e de inteligência. Por fim, os países se comprometeram a fomentar pesquisas para mapear as necessidades comuns na segurança fronteiriça.

Trata-se, como se nota, de um projeto de fôlego, como há muito tempo se exigia para o tamanho do desafio a ser enfrentado. Já não bastam mais as iniciativas pontuais, feitas de excelentes intenções e escassos meios de execução, como o Plano Estratégico de Fronteiras, lançado pelo governo federal em 2011 – sob a direção do próprio Michel Temer, então vice-presidente.

Naquela oportunidade, prometia-se reforçar a presença do Estado nas fronteiras, medida básica para o êxito de qualquer plano de segurança. A presença do vice-presidente da República à testa da iniciativa conferiu-lhe importância singular, mas, com o passar do tempo, ficou claro que o projeto carecia do principal: dinheiro. Sem recursos, as Forças Armadas e a Polícia Federal não teriam, como continuam a não ter, condições de cumprir uma de suas missões – proteger os 16,8 mil quilômetros de fronteiras do País. Logo, nenhum plano de segurança será factível se a prioridade que se lhe dá nos discursos não se traduzir em dotações orçamentárias adequadas.

Em seu discurso na reunião com os ministros estrangeiros, Temer criticou os planos “episódicos” para as fronteiras, sugerindo que, de agora em diante, sejam encontrados meios para que as operações sejam permanentes. É isso o que o País, aflito diante da violência crescente causada pelo crime organizado, realmente espera.

 

Comissão de Ética abre processo para investigar uso de aviões da FAB por ministros

Colegiado ligado à Presidência anuncia medida após o Estado mostrar viagens sem justificativas feitas por vários titulares do governo Temer

Carla Araújo |

BRASÍLIA - O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Mauro Menezes, anunciou nesta segunda-feira, 21, que o colegiado decidiu abrir um processo para investigar irregularidades cometidas por ministros no uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo Menezes, após reportagem do Estado mostrar que titulares do primeiro escalão do governo Michel Temer usaram aeronaves da FAB para ir ou voltar para suas cidades de residência sem uma justificativa considerada adequada nas agendas oficiais divulgadas nos sites das respectivas pastas, ao menos 12 senadores protocolaram uma denúncia na comissão, o que gerou a abertura da investigação na sexta-feira. "Já processamos a denúncia de aviões da FAB. Foi aberto processo", disse.

Na reunião desta segunda-feira da comissão, o principal tema da pauta foi a denúncia contra o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.

Outras investigações

Além da Comissão de Ética, o caso dos aviões também será investigado pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal, que abriu um inquérito civil para investigar eventuais irregularidades cometidas por ministros. O caso está sob a condução do procurador Paulo José Rocha, que já encaminhou um pedido de explicações à FAB.

A reportagem analisou dados referentes ao período de 12 de maio a 31 de outubro. Dos 24 ministros, apenas três não deram margem para questionamentos da sua conduta em relação ao uso dos voos da FAB: o titular da Transparência (antiga CGU), Torquato Jardim, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen.

Quando a reportagem foi elaborada, no início deste mês, Menezes comentou que uma prática identificada no levantamento, o de marcar compromissos na cidade de residência na segunda ou na sexta-feira para assim justificar o deslocamento em voos da FAB, era passível de investigação. “Se de fato a autoridade estiver utilizando como prática agendas para passar o fim de semana em casa, isso pode, sim, ser avaliado como um desvio, já que está vetado o uso do avião da FAB para esses deslocamentos”, afirmou na ocasião. “Se houver uma denúncia, nós investigamos e podemos punir.”

 

TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Helicóptero parou de transmitir som e imagem pouco antes da queda

Helicóptero da PM do Rio em que morreram quatro policiais perdeu a comunicação com a equipe que estava em terra momentos antes da queda.

O helicóptero em que morreram quatro policiais militares do Rio de Janeiro perdeu a comunicação com a equipe que estava em terra momentos antes da queda. E parou de transmitir imagens.

A missão principal do helicóptero era vigiar tudo, mandando imagens e informações para o comando da operação. De repente, os sinais de vídeo e de rádio caíram.

“A transmissão ela transcorria bem. Um dado momento, há um corte nas imagens e na comunicação via rádio. Foi algo repentino. Por isso, a importância do laudo pericial feito pelo Cenipa”, diz o major Ivan Blatz, coordenador de comunicação social da PM/RJ.

Por não ser blindado, ele não se aproximava muito. Voava a 2 mil pés, cerca de 600 metros de altitude. Era um modelo Esquilo B-3, comprado em 2007.

Uma peça-chave para entender o acidente é o rotor de cauda. É ele que mantém o helicóptero alinhado durante o voo.

Maurício Spinelli é diretor da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero. Pelas imagens, ele identifica o movimento característico do helicóptero como um problema no rotor de cauda.

Repórter: Maurício, é possível identificar o que aconteceu, o que causou esse problema?
Maurício: Não, não tem como a gente identificar isso. Só realmente o Cenipa é capaz de identificar. O que a gente vê é que independente da causa, seja ela tiro, ou um problema de manutenção ou uma falha de algum dos componentes, esse movimento de giro no próprio eixo ocorreria de qualquer forma. Portanto, não tem como ser conclusivo.

A Aeronáutica investiga o acidente e informou que até o momento não foram encontradas marcas de tiro nos destroços, mas que nenhuma hipótese é descartada.

No site da Agência Nacional de Aviação Civil é possível verificar que a documentação do helicóptero estava em dia. A manutenção anual venceria no próximo dia 4 dezembro. E o documento principal, o certificado de aeronavegabilidade, valia até 2021.

“A informação que o comandante-geral me passou é de que as aeronaves, se estavam voando, é porque estavam com a manutenção em dia”, diz o secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá.

Especialistas ouvidos pelo Jornal Nacional disseram que um helicóptero como esse que caiu precisa de reparos e inspeções constantes para voar em segurança.

Mas as autoridades não deram até agora informações específicas sobre as condições em que estava o helicóptero.

O Jornal Nacional perguntou à Secretaria de Segurança do Rio e à Polícia Militar quem realizou a manutenção, qual a data da última inspeção e como é feita a manutenção regular desse tipo de aeronave. Nenhuma pergunta teve resposta.

 

REVISTA ÉPOCA


PF deve finalizar investigação sobre acidente aéreo com Eduardo Campos nesta semana

Governador pernambucano e outras seis pessoas morreram em 2014

Bárbara Lobato |

A Polícia Federal finalizará nesta semana a investigação que apurou os responsáveis pelo acidente aéreo com o Cessna 560 que causou a morte de sete pessoas em 2014, entre elas o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. O relatório será remetido à Justiça Federal em Santos, local do acidente. Em janeiro deste ano, a Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou um documento sobre as falhas ocorridas no episódio, mas sem apontar culpados.

 

REVISTA ISTO É


Comissão de Ética apura viagens de ministros em voos da FAB


Alex Rodrigues |

A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu abrir processo para apurar a conduta de ministros de Estado que teriam utilizado aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) sem compromissos oficiais na agenda. Na reunião de hoje (21), os integrantes da comissão acataram denúncia apresentada por alguns senadores sobre a possível irregularidade e definiram o conselheiro Marcelo Figueiredo como relator do processo.

No início do mês, uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informou que parte dos voos dos ministros do presidente Michel Temer teve como origem ou destino as cidades de sua residência, sem justificativas em suas agendas públicas oficiais. De acordo com Mauro Menezes, presidente da Comissão de Ética, o assunto é costumeiramente examinado pelo órgão porque diz respeito ao “discernimento entre o público e o privado”.

Em abril do ano passado, um decreto do governo limitou o uso de aviões da FAB em deslocamentos de ministros e comandantes das Forças Armadas para deslocamentos a suas residências permanentes.

“Nos compete examinar a regularidade do uso das aeronaves à luz do decreto presidencial que trata da matéria. Isso já gerou no passado até sanção ética por parte da comissão em relação a uma ex-autoridade específica”, disse Mauro Menezes.

Nas próximas reuniões, os membros do colegiado vão analisar o caso e solicitar informações aos responsáveis para tomar uma decisão. As medidas podem incluir advertência, censura ética ou sugestão de exoneração do cargo.

 

JORNAL ZERO HORA


Força Aérea Brasileira oferece curso gratuito em Canoas, saiba como concorrer a uma vaga

Inscrições estão abertas no Hospital de Aeronáutica de Canoas. São oferecidas 12 vagas para o curso de Auxiliar em Saúde Bucal

O Hospital de Aeronáutica de Canoas está oferecendo um curso profissionalizante gratuito que pode abrir portas no mercado de trabalho. As inscrições estão abertas até o dia 2 de dezembro e também são gratuitas.

O curso é de Auxiliar em Saúde Bucal, que vai preparar o aluno para ajudar nas diversas atividades de um consultório odontológico. Com aulas teóricas e estágio prático, o curso iniciará em março de 2017 e terá duração de seis meses.

Mas são apenas 12 vagas. Para se candidatar, é necessário ser brasileiro, civil, ter 18 anos ou mais, ter concluído o ensino médio e apresentar a documentação solicitada. As inscrições são somente presenciais no Hospital de Aeronáutica Canoas, dentro do Quinto Comando Aéreo Regional. Confira abaixo mais informações.


CURSO DE AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL – 12 vagas
inscrições

– Até 2 de dezembro, no Hospital de Aeronáutica de Canoas.
– Avenida Guilherme Schell, 3.950, próximo à estação Fátima da Trensurb, dentro do Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), das 7h às 17h.
– Inscrição é gratuita.
Quem pode se candidatar

– Civis de ambos os sexos, que tenham concluído o ensino médio, com idade a partir de 18 anos até o início do curso.
documentação

– Carteira de Identidade
– Formulário de inscrição (disponível no local) preenchido com letra de forma
– Cópia da ficha de ensino médio completo
– Curriculum Vitae, com cópia dos documentos e certificados dos cursos realizados
– Três fotografias 3x4 recentes
 

SELEÇÃO

– Primeira etapa: análise do Curriculum Vitae, selecionando 30 candidatos para a segunda etapa
– Segunda etapa: entrevista com o candidato
O Resultado

– O resultado será divulgado no dia 20 de dezembro, por meio do site oficial do HACO e V COMAR
As aulas

– O início das aulas está previsto para o dia 13 março de 2017, com a conclusão ocorrendo em 15 de setembro
Mais informações

– Pelo site www.haco.aer.mil.br

 

PORTAL R7


Imagens de câmera podem ajudar a descobrir se helicóptero da PM foi abatido ou se queda foi causada por pane


 A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai analisar as imagens gravadas pela câmera do helicóptero da Polícia Militar que caiu no último sábado (19) na Cidade de Deus, zona oeste, para descobrir se a queda foi causa por uma pane geral ou se a aeronave foi abatida. Segundo Fábio Cardoso, delegado da DH (Delegacia de Homicídios), equipes de peritos de quatro órgãos diferentes atuam no caso para identificar as causas da queda.

Além da perícia da Delegacia de Homicídios, peritos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) (Polícia Civil), da Polícia Militar e do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) (Aeronáutica) analisam os destroços do helicóptero.

Cardoso afirmou que a DH vai solicitar os laudos dos outros três órgãos para identificar se a queda teve origem em confronto com criminosos. O delegado disse que a DH vai solicitar auxílio da perícia da PM e do Cenipa para analisar informações de áudio e de imagem.

— A DH está aguardando a equipe da PM e do Cenipa analisar tudo o que foi arrecadado na noite de sábado para domingo e aí sim a gente vai solicitar o que eles tiverem analisado.

Uma perícia preliminar apontou que a aeronave não foi alvejada. No entanto, o delegado disse que outros equipamentos e materiais da aeronave arrecadados no local ainda serão analisados pela perícia da PM e do Cenipa.

O delegado também disse que a necrópsia feita nos corpos dos quatro PMs mortos na queda do helicóptero não identificou sinais de tiros.

Justiça manda prender nove suspeitos

A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de nove suspeitos responsáveis por confrontos com policiais militares na Cidade de Deus. Após representação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e da Delegacia de Combate às Drogas, também foram obtidos quatro mandados de busca e apreensão na comunidade.

Vídeo registra queda de helicóptero no RJ

Segundo MP, o grupo faz parte da facção que domina o tráfico de drogas na região. Os suspeitos que tiveram a prisão decretada são Wagner Andrade Da Silva (vulgo Galé); Carlos Henrique dos Santos (vulgo Carlinhos Cocaína); Leandro de Souza Santos (vulgo Butuca); Edvanderson Gonçalves Leite (vulgo Deco); Luiz Augusto Ribeuiro Vilhena (vulgo Tomé); Weverton Rodrigo Gonçallves França (vulgo Rd); Leonardo Martins da Silva Júnior (vulgo Pula-Pula); Marcos Vinicius de Oliveira (vulgo Vinicinho da 13); e Jardel Teixeira de Oliveira (vulgo Jardel).

Chacina na CDD

A Polícia Civil investiga se os sete homens encontrados neste domingo (20) dentro de uma mata na Cidade de Deus foram mortos em decorrência de uma briga de facção ou de confronto com PMs. Segundo Cardoso, todos já foram identificados e alguns já tinham passagem pela polícia por tráfico de drogas.

O delegado informou que parentes e amigos dos suspeitos já foram ouvidos. Cardoso disse que analisa se a motivação das mortes tem relação com o confronto com a Polícia Militar no sábado, se foi algum conflito interno dentro da próxima comunidade ou alguma tentativa de invasão de facções rivais na Cidade de Deus.

Os sete homens mortos identificados pela Polícia Civil tiveram os nomes divulgados neta segunda-feira (21). São eles: Leonardo Camilo da Silva, de 30 anos; Rogério Alberto de Carvalho Júnior, de 34; Marlon César Jesus de Araújo, de 22; Robert Souza dos Anjos, de 24, Renan da Silva Monteiro, de 20; Leonardo Martins da Silva Júnior, de 22 anos; e um adolescente de 17 anos.

As famílias dizem que os rapazes já haviam se rendido, mas teriam sido executados. Alguns deles teriam sido atingidos por tiros na nuca. A polícia também não descarta a possibilidade de haver outras corpos que ainda não foram encontrados. O delegado disse que, caso alguém tenha informações sobre onde esses corpos possam estar, deve avisar à DH.

 

Tia Eron recebe Troféu Raça Negra em São Paulo


A deputada republicana Tia Eron (PRB-BA) será agraciada, nesta segunda-feira (21), em São Paulo, com o Troféu Raça Negra – condecoração concedida a personalidades que contribuem para a construção de uma sociedade plural por meio do combate ao preconceito, à intolerância e à discriminação. Segundo a parlamentar, a homenagem aumenta ainda mais a sua responsabilidade de combater o preconceito racial e a corrupção.

“É uma honra muito grande receber esse reconhecimento do maior evento da negritude no Brasil. Estamos vivendo um momento delicado na política. Temos que expurgar a corrupção desta nação e temos que ter a coragem de assumir essa postura. É isso que o povo espera de nós”, afirma a deputada que teve participação decisiva em votações importantes na Câmara dos Deputados, em 2016.

Tia Eron lembra que a participação feminina no Parlamento ainda é baixa e precisa ser incentivada. “No PRB a mulher tem voz, mas essa não é a realidade de muitos partidos. Lutamos para aumentar a participação da mulher na política. É mostrando coerência e responsabilidade com a coisa pública que vamos nos consolidando nos espaços de poder”, diz.

Além da deputada receberão o troféu este ano: a cantora Elza Soares, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carmem Lúcia, o cantor Arlindo Cruz, o tenente-Brigadeiro do ar, da Aeronáutica Brasileira, Raul Botelho, o religioso de Angola, Papa Paul Kisolokele, a secretária geral do GBHEM (presidente do fundo norte-americano de investimentos do Instituto Metodista de Serviços Educacionais), Kim Cape, o escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, Arnaldo Niskier e a judoca vencedora da medalha de ouro nas olimpíadas do Rio 2016, Rafaela Silva.

Tia Eron sofre preconceito racial na internet e afirma que não irá se dobrar às pressões e ameaças

Também serão agraciados o presidente do Conselho Federal da OAB, Cláudio Lamachia, a mãe de Carlos Eduardo (19 anos), assassinado por uma bala perdida no Rio de Janeiro, Sheila Cristina Nogueira, o secretário da Saúde do Estado de São Paulo, David Uip, a miss São Paulo 2016, Sabrina de Paiva, o campeão da Seleção Brasileira e vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, Mauro Silva, o vice-presidente da Microsoft Brasil, Rodney Williams, a miss Brasil 2016, Raissa Santana, o chefe de gabinete da Prefeitura de São Paulo, Francisco Macena, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Walter Feldman e o empresário angolano Antônio Mosquito.

Sobre o prêmio

O Troféu Raça Negra é realizado pela ONG Afrobras, em parceria com a Faculdade Zumbi dos Palmares, desde 2000, instituído durante as comemorações dos 500 anos de descobrimento do Brasil. A partir de 2004, se tornou anual sempre reconhecendo a atuação de uma pessoa de destaque da comunidade negra nacional ou internacional, que contribuiu para a construção de uma sociedade plural.

Reconhecido internacionalmente e integrado ao calendário oficial da cidade de São Paulo, o Troféu Raça Negra é o maior evento da negritude no Brasil, considerado o “Oscar” da comunidade negra e está em sua 14ª edição e existe desde 2000.

Martinho da Vila, Nelson Mandela, Emílio Santiago, Martin Luther King Jr, Jair Rodrigues e Milton Nascimento, Michael Jackson, Wilson Simonal e Cartola foram os grandes homenageados nas edições anteriores do prêmio.

 

AGÊNCIA BRASIL


Comissão de Ética apura viagens de ministros em voos da FAB


Paulo Victor Chagas |

A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu abrir processo para apurar a conduta de ministros de Estado que teriam utilizado aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) sem compromissos oficiais na agenda. Na reunião de hoje (21), os integrantes da comissão acataram denúncia apresentada por alguns senadores sobre a possível irregularidade e definiram o conselheiro Marcelo Figueiredo como relator do processo.

No início do mês, uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informou que parte dos voos dos ministros do presidente Michel Temer teve como origem ou destino as cidades de sua residência, sem justificativas em suas agendas públicas oficiais. De acordo com Mauro Menezes, presidente da Comissão de Ética, o assunto é costumeiramente examinado pelo órgão porque diz respeito ao “discernimento entre o público e o privado”.

Em abril do ano passado, um decreto do governo limitou o uso de aviões da FAB em deslocamentos de ministros e comandantes das Forças Armadas para deslocamentos a suas residências permanentes.

"Nos compete examinar a regularidade do uso das aeronaves à luz do decreto presidencial que trata da matéria. Isso já gerou no passado até sanção ética por parte da comissão em relação a uma ex-autoridade específica", disse Mauro Menezes.

Nas próximas reuniões, os membros do colegiado vão analisar o caso e solicitar informações aos responsáveis para tomar uma decisão. As medidas podem incluir advertência, censura ética ou sugestão de exoneração do cargo.

 

Ministério Público Militar cria grupo para investigar casos de corrupção


Alex Rodrigues |

O Ministério Público Militar (MPM) publicou hoje (21) Portaria Nº 175 no Diário Oficial da União, que cria um grupo especializado para investigar e combater os casos de corrupção envolvendo militares.

Assinada pelo Procurador-geral de Justiça Militar, Jaime de Cassio Miranda, a portaria justifica a instalação do grupo apontando a “nocividade social” da “corrupção que assola o país e atinge várias esferas da administração pública, inclusive a administração militar, envolvendo ou não agentes públicos”. A portaria menciona ainda a “complexidade das investigações dos delitos contra a Administração Militar” e “a necessidade de respostas eficazes e eficientes nos âmbitos cível e criminal”.

A criação do Núcleo de Combate à Corrupção atende à orientação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Na Recomendação Nº 42 , de 23 de agosto, o conselho sugere aos diversos ramos dos Ministérios Públicos da União e dos estados, que constituam, no menor espaço de tempo possível, grupos de atuação especial para enfrentar a corrupção. De acordo com a orientação, essas instâncias devem atuar tanto preventiva quanto repressivamente, com atribuição extrajudicial e judicial, cível e criminal.

O núcleo estará ligado ao Centro de Pesquisa, Análise, Desenvolvimento de Sistema e Apoio à Investigação do Ministério Público Militar. Atuará mediante demanda da promotoria, junto com outros membros do Ministério Público Militar, em processos ou investigações envolvendo atos de corrupção envolvendo organizações militares. O coordenador do núcleo, no entanto, terá competência para negar o pedido do promotor, devendo, no entanto, levar em conta a gravidade dos fatos; a complexidade da investigação e a urgência na adoção de medidas.

O Núcleo do Combate à Corrupção da Justiça Militar acompanhará diligências e a análise de provas. Também poderá orientar quanto às providências cabíveis em casos de crimes contra o patrimônio público e de improbidade administrativa. No encerramento do caso, deverá ser elaborado relatório final com as conclusões dos trabalhos realizados pelo núcleo e propostas para o aperfeiçoamento das técnicas de combate à corrupção e à criminalidade violenta.

São considerados crimes militares de competência do Ministério Público Militar os praticados por integrantes das Forças Armadas no exercício de suas funções, bem como aqueles praticados contra a ordem administrativa militar, o patrimônio das Forças Armadas, fraudes previdenciárias ou irregularidades em licitações.

Em junho deste ano, foi criado o Núcleo Permanente de Combate à Corrupção e Criminalidade Violenta no âmbito do Ministério da Justiça. O grupo tem a missão de articular ações de enfrentamento a esse tipo de crime e deve atuar em conjunto com a sociedade e outros órgãos do Executivo, Judiciário e ministérios públicos. Também deve propor instrumentos de cooperação técnica com órgãos encarregados da prevenção e do combate à corrupção, com o objetivo de viabilizar a troca de informações, apoio técnico e operacional.

 

JORNAL O DIA


Militar que estava em helicóptero que caiu dobrou plantão

Perícia já descartou que aeronave fora abatida. Emoção marcou a despedida dos quatro policiais mortos na queda do Esquilo da PM na Cidade de Deus

Bruna Fantti |

Rio - O ar deslocado por um helicóptero levantou do chão centenas de pétalas de rosas que caíram nos caixões de três dos quatro policiais militares mortos na queda da Fênix 4, sábado. Essa foi uma das últimas homenagens, ocorrida ontem no pátio do Batalhão de Choque, àqueles que voavam para salvar vidas.

A perícia nos corpos e na aeronave já descartou que a causa da queda tenha sido provocada por tiros. “Não há perfuração por arma de fogo nos corpos. Na aeronave, até o momento, não se encontrou nenhum tipo de perfuração”, afirmou o secretário estadual de Segurança Pública, Roberto Sá.

Sá, ainda durante a última madrugada, montou gabinete de crise para avaliar a situação na Cidade de Deus, com representantes das polícias militar e civil, além dos seus subsecretários. O gabinete entendeu que a operação na Cidade de Deus deveria continuar e, até o início da noite de ontem, sete pessoas haviam sido encontradas mortas, e outras 12, feridas. Moradores relataram supostos abusos policiais.

Com a conclusão do laudo de que não houve perfurações, a atenção do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos busca possíveis panes mecânicas ou falhas humanas para o acidente. Integrantes do GAM (Grupamento Aeromóvel), unidade à qual os militares mortos pertenciam, afirmaram ao DIA que a aeronave já apresentou problemas técnicos no ar. Um deles teria ocorrido terça-feira passada, quatro dias antes da queda. “A luz vermelha do painel começou a piscar, mostrando uma pane hidráulica em pleno voo. Mas a manutenção da unidade liberou a aeronave”, afirmou um militar. “Já escutei estouros no motor da Fênix 4. Achei estranho, mas a manutenção nunca apontou nada”, disse outro.

Uma mensagem de WhatsApp do grupo que estava de serviço no dia 15, obtida pela reportagem, contém a descrição de um operador relatando falha na comunicação. “Urgência. Não tem como manter contato rádio aeronáutico com a Fênix 4, gerando transtorno para o serviço e comprometendo a segurança de voo. Diante desse fato pede providência.”

PM NEGA PANE

Procurada, a Polícia Militar respondeu, através da assessoria de imprensa, “que não houve problemas técnicos no dia 15 com a Fênix 4. Já no mesmo dia, a Fênix 7 apresentou um problema no velocímetro, que foi consertado”.

A empresa responsável pela manutenção e troca de peças periódicas das aeronaves é a paulista Helibras. Devido à crise financeira, o pagamento da manutenção está atrasado, mas os serviços não deixaram de ser feitos. O governo deve à empresa R$ 3, 5 milhões em manutenção preventiva e corretiva. Apesar disso, todos os serviços estão sendo prestados, segundo a Polícia Militar. “Os laudos da manutenção estão em dia e disponíveis para quem quiser ver”, afirmou o major Ivan Blaz, porta-voz da corporação.

Após o velório, os corpos dos militares seguiram para cemitérios diferentes e foram enterrados com mais homenagens.

Piloto fazia terceiro plantão consecutivo de 12 horas

O piloto principal da Fênix 4, Willian Schorcht, fazia o terceiro dia de plantão consecutivo. Além disso, ele foi escalado de última hora para voar na aeronave, já que quem estava escalado era o subcomandante do GAM, major Rodrigo Lima.

As informações estão na escala de pilotos da unidade. Em forma de trigrama (três primeiras letras), as iniciais SCH, de Schorcht, aparecem em plantões de 12 horas nos dias 17 e 18. E, no dia da queda, ele trocou de lugar com o subcomandante.

“Ele morava em Resende; então, fazia horas de plantão seguidas para ter mais folgas e ficar mais tempo com a família”, disse um amigo. O seu corpo foi velado e enterrado em Resende.

Já os sepultamentos do major Rogério Melo e do sargento Félix ocorreu no Jardim da Saudade. E, o do subtenente Barbosa, no Cemitério Memorial Parque Nicteroy, em São Gonçalo.

No enterro do major, uma cena comoveu os presentes. A comandante Clarice Antunes entregou a bandeira que estava em cima do caixão a uma das filhas de Melo. Ele deixou dois filhos, um com menos de 1 ano de idade. Os familiares não quiseram falar com a imprensa. 

 

 

PORTAL AIRWAY


Campo de Marte vai receber “Memorial de Motores” da FAB

Coleção de motores aeronáuticos de diferentes épocas será exposta no PAMA-SP

Thiago Vinholes |

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai inaugurar em dezembro o “Memorial de Motores” no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP), na parte militar do Aeroporto Campo de Marte. O acervo, com mais de 15 motores, compreende desde peças da década 1940 até modelos de alto desempenho com pós-combustor, como o motor a jato do caça F-5.

“Aqui, as pessoas vão encontrar motores do Albatroz, do Avro e do Gloster, o primeiro caça a jato da FAB”, exemplifica o Tenente Leonardo Spínola, chefe do banco de provas da subdivisão de motores do PAMA-SP, envolvido no projeto que começou no início deste ano.

 Motores raros

Como antecipou a FAB, a coleção terá artigos raros, como o motores radiais usados no antigo avião anfíbio Albatroz, da década de 1940, e no P-16 Tracker, o primeira aeronave naval da Aeronáutica, além de um turbo-hélice utilizado no célebre Avro 748, que serviu como transporte presidencial brasileiro entre as décadas de 1950 e 1960.

A iniciativa faz parte de uma parceria da força aérea com instituições que possuem cursos ligados à atividade aérea. Segundo a FAB, cerca de 50 estudantes, como universitários de faculdades de engenharia aeronáutica, visitam o PAMA-SP todos os meses.

“Os militares mais novos já chegam trabalhando em novos projetos. É importante mostrar a história, os enfrentamentos técnicos que ocorreram. Queremos que eles conheçam e se orgulhem desse passado”, expressou Suboficial Antônio Dionizio, com 32 anos de carreira na FAB.

As informações sobre o acervo foram reunidas pelo historiador Sérgio de Moraes, que trabalha no projeto como voluntário. De acordo com a FAB, os dados de Moraes contam a evolução tecnológica dos motores e seus respectivos aviões, além de técnicas de conserto, manutenção e funcionamento desses componentes ao longo dos anos.

O memorial estará aberto para visitação de segunda à sexta-feira, em horário comercial.

Oficina de aviões militares

O parque no Campo de Marte foi criado em 1931, quando o local recebeu o primeiro hangar de manutenção de motores, a “Oficina Wright”. No ano seguinte, a mesma base também recebeu a inauguração da primeira escola de aviação da “Força Pública de São Paulo”, equivalente hoje a polícia militar paulista. Na década de 1950, a instalação passou a fazer parte do Ministério da Aeronáutica. Uma das principais tarefas do PAMA-SP atualmente é a manutenção de caças F-5.

 

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL MIX VALE


Guaratinguetá herdará a última piscina utilizada na Olimpíada do Rio-2016

 Ficará em Guaratinguetá a última das cinco piscinas adquiridas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio. A cidade foi a escolhida pelo Ministério do Esporte e pela Universidade da Força Aérea (Unifa) para herdar uma das estruturas provisórias montadas pelo governo federal para os atletas do Rio-2016.

O convênio, no valor de R$ 17,8 milhões, ficará responsável pela montagem no Rio, a desmontagem e a remontagem das três até agosto de 2017. Só o transporte não entra na conta.
A piscina vai ficar dentro da Escola de Especialistas de Aeronáutica, maior complexo de ensino técnico da Força Aérea Brasileira (FAB). Em 75 anos, já passaram por lá cerca de 72 mil sargentos.

De acordo com a Aeronáutica, a piscina será disponibilizada à população por meio de convênio com entidades esportivas da cidade e da região. Ali, desde 2014, já funciona um núcleo do Projeto Segundo Tempo – Forças no Esporte, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Defesa e do Esporte. Atualmente, 500 crianças da rede pública de ensino de Guaratinguetá desenvolvem atividades musicais e esportivas na Escola de Especialistas.

 

JORNAL O TEMPO


Lucas Ragazzi |

 Governo não pratica o teto

Michel Temer quer aprovar limite de gastos durante 20 anos, mas abre a torneira em 2016

Apesar de defender que a única saída para a crise econômica do país seja um planejamento de austeridade e de corte de gastos, o governo de Michel Temer (PMDB) tem adotado medidas que contradizem o discurso de contenção de despesas públicas.

O aumento dos valores despendidos em publicidade, compras luxuosas, reajustes salariais a servidores e criação de novos cargos comissionados contrasta com o que é pregado pelo Palácio do Planalto.

Segundo estudo da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, as despesas feitas pelo governo federal neste ano serão quase 14% maiores do que os gastos feitos em 2015. No ano passado, os gastos do governo ficaram em R$ 1,05 trilhão. Neste ano, a previsão é que alcancem R$ 1,2 trilhão. A diferença representa aproximadamente R$ 150 bilhões a mais nos gastos pela gestão de Temer.

Buscando uma aprovação e uma confiança maior, a União também ampliou os gastos com publicidade, que, só no primeiro semestre, aumentaram 56% em comparação ao mesmo período de 2015. As despesas na área pularam de R$ 366,5 milhões para R$ 572 milhões.

Para Hélio Berni, economista e professor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), o governo não pode se esquecer dos motivos que o levaram a propor a PEC do Teto dos Gastos. “Se o objetivo é controlar o gasto público, não faz sentido aprovar e promover esses aumentos. Para ter apoio, o governo precisa dar demonstrações de austeridade própria. O mercado não vê isso com bons olhos”, conta o economista.

Berni argumenta que o aumento desenfreado de despesas em um período de crise também prejudica a relação com investidores. “Mesmo que este tipo de gasto não tenha a relevância que a PEC propõe, a atitude gera desconfiança nos investidores, em quem pensa em colocar dinheiro no país e gerar emprego”, diz.

A onda de aumentos nos gastos também atinge despesas secundárias. Na semana passada, o Ministério da Educação, por exemplo, divulgou um edital de licitação em que propunha gastar até R$ 198 mil por ano com as refeições do ministro Mendonça Filho (DEM) e de sua equipe enquanto faziam viagens nos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

A crise econômica também não impediu que representantes do governo no Congresso apoiassem reajustes para categorias. No final de outubro, o bloco governista votou pelo aumento salarial nas carreiras do Judiciário. O impacto deste tipo de aumento pode levar ao acréscimo de gastos públicos de até R$ 2 bilhões.

Para o cientista político Paulo Roberto Figueira Leal, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o aumento nos gastos seria uma “prova” de que a PEC é, na verdade, ideológica, e não uma proposta real pensando no país: “Essa proposta é inteiramente dedicada ao mercado financeiro. Nossos gastos com saúde e educação, por exemplo, são muito menores do que com o pagamento da dívida. A PEC não está preocupada em controlar gastos, e sim em garantir os pagamentos da dívida”.

A própria administração federal não tem dado demonstrações de austeridade no trato com o dinheiro público. Nos últimos quatro meses, os gastos com o cartão corporativo do governo – que totalizam R$ 24 milhões – já superaram o valor total usado no primeiro semestre, de R$ 22 milhões.

A reportagem entrou em contato com o Planalto para questionar a diferença entre o discurso e as ações, mas, até o fechamento desta edição, não houve resposta. Em coletivas anteriores, ministros defenderam que os reajustes e os gastos feitos foram necessários.

Tentativas
No passado, limites foram “enterrados”

Não é a primeira vez que uma administração federal propõe mais rigor nas finanças brasileiras. Hoje principais críticos à PEC do Teto dos Gastos, integrantes das administrações petistas também trilharam caminho semelhante.

Em 2005, o então ministro da Fazenda, Antônio Palocci, hoje preso em Curitiba por conta da Lava Jato, planejou um controle de gastos públicos baseado no Produto Interno Bruto (PIB). Ou seja, quando a economia nacional crescesse, o valor disponível para os investimentos também subiria. Se caísse, o gasto baixaria no mesmo nível.

A proposta enfrentou resistência de movimentos sociais e de boa parte do governo Lula. Coube à então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, enterrar de vez o plano, que nem sequer deixou o gabinete de Palocci.

Já no início deste ano, Nelson Barbosa, ministro da Fazenda de Dilma, propôs a flexibilização da meta de superávit primário: com uma arrecadação baixa, a meta também seria revista. Em contrapartida, ele defendeu a limitação das despesas nos anos de maior arrecadação.

Sem apoio. As propostas de governos petistas para reduzir gastos sempre encontraram forte resistência por parte de movimentos sociais, tal como vem acontecendo com a PEC do Teto.

 Apoio “garantido”
PEC passará fácil no Senado

Mesmo com a contradição entre discurso e prática, a PEC do Teto dos Gastos será aprovada no Senado, segundo cientistas políticos e economistas ouvidos por O TEMPO.

De acordo com o professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais Fábio Wanderley Reis, o governo Temer não corre riscos por conta dos gastos. “O Executivo já possui maioria ampla no Congresso. Eles defendem este tipo de política restritiva, mas aumentam as despesas justamente visando apoio parlamentar. Gastam mais para agradar a um deputado, a um senador, empregar indicados da classe política, por aí vai”, afirma.

Em julho, a Câmara aprovou a criação de 14,4 mil novos cargos no governo federal. Um mês antes, Michel Temer defendeu a extinção de outros 4.000 postos de trabalho no Executivo.

Paulo Roberto Figueira Leal mantém opinião semelhante e crê que o Congresso não vem tomando decisões na base da “racionalidade”. “O governo é incoerente de várias formas. Agora, com essa PEC, tenta culpar o serviço público pelo déficit nas contas, mas nem incoerências como estas, de aumentos de gastos, devem interferir nas decisões deste Congresso. O histórico recente nos mostra que a racionalidade não tem sido um fator decisivo nas escolhas da Casa”, avalia.

Na Câmara, a PEC foi aprovada em segundo turno por 359 votos a 116. Já a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a proposta de emenda por 19 votos a sete. No plenário da Casa, o texto precisa do voto favorável de pelo menos 49 dos 81 senadores.

 

PANTANAL NEWS


Termina na sexta inscrição de concurso da FAB com oportunidades em Campo Grande

Viviane Oliveira do Campo Grande

As inscrições para 404 vagas de nível superior do QOCon (Quadro de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados) da Aeronáutica seguem até a próxima sexta-feira (25), com exceção das especialidades de magistério. Os candidatosdevem ser brasileiros natos, voluntários e ter menos de 45 anos de idade em 2017.

São cinco vagas disponíveis em Mato Grosso do Sul, todas para Campo Grande. Uma vaga em arquivologia, duas em enfermagem, uma em nutrição e uma em psicologia. Para conferir o edital do concurso, clique aqui.

As inscrições são realizadas nas organizações militares listadas em cada Comando Aéreo Regional (Comar). Todas as informações estão disponíveis no site do QOCon 2017. Os selecionados serão voluntários à prestação do Serviço Militar, em caráter temporário.

As 404 vagas destinadas a profissionais de nível superior envolvem áreas como administração, arquitetura, arquivologia, análise de sistemas, biologia, biblioteconomia, ciências atuariais, ciências contábeis, economia, educação física, jornalismo, pedagogia, museologia, serviços jurídicos, entre outras.

Na área de saúde, há oportunidades para enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e nutricionistas. Serão selecionados também profissionais de engenharia de agrimensura, elétrica, da computação, civil, mecânica, metalúrgica, química, de segurança do trabalho e de telecomunicações.

 

CAPITAL NEWS - MS


Sul-mato-grossense vence campeões olímpicos e lidera ranking nacional

Saymon e Álvaro disputaram todas as finais da temporada

Wendell Reis

O sul-mato-grossense Saymon Barbosa e seu parceiro, Alvaro Filho (PB), venceram os campeões olímpicos Alison e Bruno Shmidt (ES/DF) na etapa de Curitiba do Circuito Brasileiro Open de Vôlei de Praia. Com a vitória, Saymon e Álvaro lideram com folga o circuito.


O campo-grandense e seu parceiro venceram os campeões olímpicos em um jogo bastante disputado por dois sets a um, em parciais de 22 a 20, 19 a 21 e 15 a 13, em um jogo com 1h11 de duração.


Saymon e Álvaro chegaram na final nas quatro etapas de 2016 e lideram o ranking com 1.520 pontos, 520 a mais do que os campeões olímpicos, que somam 1.000 pontos. O terceiro lugar está com Jô e Vitor Felipe, com 920 pontos.


Saymon ficou em segundo lugar na etapa aqui em Campo Grande, venceu em Brasília, ficou em segundo lugar em Minas Gerais, quando perdeu para Alison e Bruno, e agora deu o troco, vencendo os campeões olímpicos em Curitiba.


No final do jogo Saymon falou da superação dentro de quadra, após uma lesão no cotovelo direito ainda no segundo set. Ele disse que essas experiências mostram que a dupla pode superar cada obstáculo, desde que tenham união, foco e acreditem em Deus.


“Temos quatro finais consecutivas, dois segundos lugares e dois primeiros. Nunca focamos o pódio. Sempre procuramos jogar o nosso melhor e alcançar bons resultados. Estamos muito felizes com esses resultados e isso faz toda a diferença no nosso time", declarou.


Saymon e Álvaro caminham firmes para o título nacional. Eles já chegaram a final de quase metade das etapas do circuito 2016/2017. A próxima etapa será em São José (SC) ainda neste ano e as outras quatro acontecem em 2017. A dupla campeã de uma etapa soma 400 pontos recebe R$ 45 mil.


A dupla Álvaro e Saymon foi formada neste ano, após rompimento de Saymon com Guto. Eles têm como projeto principal a disputa das próximas Olimpíadas. Saymon também representa a Força Aérea Brasileira.


A sul-mato-grossense Talita também lidera o ranking nacional, mas não foi tão bem na etapa de Curitiba. Ela e sua parceira, Larissa, venceram todas as três primeiras etapas, mas desta vez ficaram com a quarta colocação.

 

JORNAL CORREIO DO ESTADO - MS


PRF anuncia uso de drone para aumentar fiscalização nas rodovias federais

Anúncio da nova ferramenta será feito amanhã, na Acadepol

VALQUÍRIA ORIQUI

A partir da próxima semana, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) conta com a ajuda de Aeronaves Remotamente Pilotadas (Drones) para aumentar a fiscalização nas rodovias. Amanhã, às 11h, acontece no auditório da Academia de Polícia (Acadepol), em Campo Grande, coletiva de imprensa para divulgar a nova ferramenta de trabalho.

O Primeiro Encontro de Nivelamento Técnico para Segurança Pública, coordenado pela PRF, terá a participação de representantes do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II) e da Polícia Civil (PC).

A palestra irá abordar os aspectos legais relacionados à operação de aeronaves não tripuladas, bem como a necessidade de se estabelecer, junto aos Órgãos de Segurança Pública, políticas coercitivas ao uso irresponsável do espaço aéreo por esta nova tecnologia.

 

PODER AÉREO


Denel Dynamics recebe contrato de integração brasileira do míssil A-Darter

A Denel Dynamics recebeu um contrato do Brasil para integrar o míssil ar-ar A-Darter aos caças Gripen NG JAS-39E/F da Força Aérea Brasileira. O Denel Group tomou nota do contrato em seu Relatório Anual para 2015-2016.

Os graves problemas econômicos do Brasil põem em dúvida o compromisso da Força Aérea Brasileira com o A-Darter, que o Brasil co-financiou o desenvolvimento com a África do Sul. O A-Darter seria fabricado no Brasil em paralelo com a África do Sul, mas o Brasil ainda não começou com o projeto de produção.

O A-Darter é um míssil ar-ar “high off-boresight” (HOBS) de quinta geração. Originalmente um projeto da Denel Dynamics, as brasileiras Avibrás, Mectron e Opto Eletrônica se uniram como parceiros na sequência da decisão do Brasil de se associar e ajudar a financiar o A-Darter. O A-Darter é equipado com um buscador de infravermelho de imagem que pode ser escravizado a uma mira montada em capacete e sistema de visão, e tem bocais de vetor de empuxo para curvas fechadas em dogfight. É comercializado como uma alternativa para o AIM-9X, Python 5 e IRIS-T.

 

DEFENSA.COM (ESPANHA)


Brasil negocia  con Bolivia la venta de Super Tucanos y blindados Cascavel modernizados

Javier Bonilla

El ministro brasiler”io de Defensa, Raúl Jungmann, recibió el jueves a su homólogo de Bolivia, Reymi Ferreira Justiniano, con el objetivo de fortalecer las relaciones bilaterales y la cooperación entre los dos países. En La reunión, el ministro Reymi Justiniano dijo que su país está interesado en algunos acuerdos comerciales com Brasil, especialmente en la compra de aviones Super Tucano y la de blindados modernizados del modelo Cascavel EE-9. Bolivia adquirió 50 unidades de estos vehículos a finales de los anos 70, serie MK III, de los que quedarían activos aún unos 23. Además, Bolivia es un gran usuario militar de camiones Engesa.

Para eI ministro Raúl Jungmann, tareas conjuntas entre ambos países en materia de defensa y seguridad “serán muy bienvenidas” y apuesta por reforzar el compromiso de Brasil y Bolivia en la lucha contra La delincuencia ransfronteriza. “Bolivia es un país hermano con el que tenemos una excelente relación y La cooperación es importante para la seguridad de las fronteras“, subrayó.

Jungmann aprovechó Ia oportunidad para invitar a su homólogo boliviano a visitar las instalaciones de la unidad de Embraer Defesa & Segurança en Gavião Peixoto, estado de Sao Paulo, donde se fabrican el SuperTucano y el KC-390 y se realizan programas de modernización de otras aeronaves. Acompar”iado por el embajador de Bolivia en Brasil, José Kinn Franco, el ministro Reymi también destacó que nuevas asociaciones en diversas áreas podrían ser tirmadas entre los dos países. Ambos ministros elogiaron la reunión de los países del Cono Sur, que tuvo lugar el pasado miércoles en el Ministerio de Asuntos Exteriores, donde se discutieron convenios y acciones para ejorar Ia seguridad fronteriza sudamericana. (Javier Bonilla)

 


 

DEFENSA.COM - ESPANHA


EMBRAER consigue el certificado de tipo provisional del KC-390 básico

Embraer obtuvo el certihcado de tipo provisional para el avion de transporte KC-390 en conhguración básica, mitido por el IFI (Instituto de Fomento e Coordenação Industrial), la organización de la Fuerza Aérea Brasilen a (FAB) responsable de las homologaciones militares de aeronaves. La declaración de capacidad operacional inicial, o IOC (Initial Operational Capability), se prevê para la segunda mitad de 2017 y la hnal (FOC) un ar io más tarde. Desde que comenzó la campana de ensayos en vuelo, el 26 de octubre de 2015, los 2 prototipos han presentado una muy alta disponibilidad, acumulando hasta principios de noviembre más de 650 horas de vuelo.