NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Ursa que estava em um zoológico de Teresina foi para um santuário ecológico de São Paulo

Ativistas fizeram acordo com o governo do Estado para que ela deixasse o Piauí por causa do calor.

Publicada em 21/09/2018 20:00

PORTAL G1


Mais de 20 imigrantes venezuelanos são levados de Roraima para Brasília e Rio de Janeiro | Roraima

Voo da FAB saiu de Boa Vista às 8h10 (horário local). Esta semana, 94 pessoas participaram do processo de interiorização.

Alan Chaves | Publicada em 21/09/2018 10:08

Nesta sexta-feira (21) o avião C-99 da Força Aérea Brasileira (FAB) levou mais 24 imigrantes venezuelanos de Roraima para Brasília e Rio de Janeiro. O voo saiu do Aeroporto Internacional Atlas Brasil, em Boa Vista, às 9h10 (horário de Brasília) e deve chegar na capital carioca às 16h.

Esta é a 9ª etapa do processo de interiorização do Governo Federal. Até agora, 16 voos foram realizados desde abril e nove estados do país receberam venezuelanos que migraram para Roraima em busca de melhores oportunidades de vida e trabalho.

De Boa Vista o avião vai para a Base Aérea de Cachimbo, no Pará, e depois Brasília, onde deve chegar em torno das 13h. Na capital federal vão ficar 19 imigrantes e os outros 5 serão levados para o Rio de Janeiro, com previsão de chegada às 16h.

Os imigrantes interiorizados nesta sexta-feira estavam no abrigo Rondon II, no bairro 13 de Setembro, zona Oeste da capital de Roraima. Eles foram levados por volta das 7h30 em um ônibus do Exército até o aeroporto de Boa Vista.

Interiorizações de setembro

Desde o início do mês de setembro, 879 imigrantes foram interiorizados de Roraima para 8 estados do país. Na primeira semana, 204 pessoas foram levadas para os estados do Amazonas, Mato Grosso, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul. O primeiro voo levou 204 venezuelanos para Manaus e Cuiabá e, o segundo, outros 204 para Brasília, São Paulo e Esteio (RS).

Na segunda semana, outros dois voos levaram 377 venezuelanos para os estados do Rio Grande do Sul. O primeiro deles teve destino o município de Canoas e interiorizou 201 pessoas, enquanto que o segundo transferiu 176 imigrantes para as cidades de Canoas, novamente, e Esteio.

Na terceira semana houve redução no número de interiorizados, no total foram 94 pessoas, mas, segundo o Governo Federal, isso ocorreu porque o Boing 767 - com maior capacidade - estava fora do país. Por esse motivo, voos menores ocorreram de terça (18) a sexta-feira.

Na terça-feira, 30 pessoas foram levadas para a cidade de Igarassu (PE). Na quarta (19), outras 20 seguiram para Manaus e na quinta (20) mais 20 venezuelanos foram transferidos para os municípios de Igarassu (PE), novamente, e Conde Jacumã (PB).

De acordo com a Casa Civil, antes de serem interiorizados, todos os imigrantes são vacinados, têm documentação como CPF e carteira de trabalho, são submetidos a exames de saúde e aceitaram participar voluntariamente do processo.

Com este 16º voo, sobe para 1978 o número de venezuelanos que participaram do processo de interiorização do Governo Federal.

Ursa Marsha deixa Zoobotânico de Teresina e embarca com destino a santuário em São Paulo | Piauí


Andrê Nascimento E Lucas Marre | Publicada em 21/09/2018 17:24 | Atualizado em 21/09/2018 20:00

A Ursa Marsha deixou o Zoobotânico de Teresina e embarcou, na tarde desta sexta-feira (21), com destino ao santuário Rancho dos Gnomos, no município de Joanópolis, em São Paulo. A transferência do animal, que ficou conhecido como a 'ursa mais triste do mundo' teve início por volta das 12h e foi realizada por uma equipe de biólogos, veterinários e ativistas.

Para realizar a transferência, foi montada uma operação que contou com uma jaula especial climatizada e um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar Marsha. Segundo a proprietária do rancho, Sílvia Pompeu, foram tomados cuidados para que a ursa faça a viagem acordada e sem uso de sedativo.

"Respeitando a idade avançada dela, o clima extremamente quente e a movimentação toda. O anestesista veio para o caso de alguma urgência ele atuar", explicou.

Após a chegada, Marsha viajará mais de três horas de estrada até o santuário. Lá ela ficará em um recinto provisório com piscina e caverna até a construção de um lar definitivo através de doações.

"Nossa equipe de veterinários já está em contato com a equipe do Zoobotânico para pegar o prontuário dela e a partir daí elaborar um plano de alimentação e adaptação dela em um novo recinto, um novo espaço, com uma temperatura bem mais amena para ter o restinho de vida dela em uma condição mais confortável", afirmou Marcos Pompeu.

'Vai deixar saudade'

Marsha viveu 25 anos no circo e há sete anos foi resgatada com mais três ursos, que viveram no zoológico até morrer. Ela foi apreendida em Caxias, no Maranhão, e doada ao parque de Teresina pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A equipe de funcionários que cuidava da ursa no Zoobotânico acompanhou a transferência emocionada. "Eu cuido dela desde que ela chegou. Tenho muitas lembranças boas dela. Quando ela chegou estava com muitos sinais de maus-tratos do tempo dela no circo e aqui ela era muito bem cuidada", contou Raimundo Rodrigues.

Em novembro do ano passado, a história de Masha se tornou conhecida por conta de uma petição online que pedia a transferência dela, alegando que a permanência do animal no Piauí seria prejudicial à saúde devido às altas temperaturas.

Na época, a Justiça permitiu a transferência, mas uma decisão seguinte suspendeu o processo até ter a certeza de que a ursa suportaria a viagem. Em agosto deste ano, especialistas da Associação Brasileira de Zoológicos confirmaram a possibilidade da mudança do animal.

PORTAL R7


Exército vai empregar entre 25 mil e 30 mil homens nas eleições

Ministro da Defesa, general Silva e Luna, disse que militares deverão garantir a segurança em pelo menos 14 Estados

Reuters | Publicada em 21/09/2018 17:48

As Forças Armadas devem empregar nas eleições deste ano de 25 a 30 mil homens para ajudar na segurança do pleito e permitir que os eleitores possam chegar às zona eleitorais, disse nessa sexta feira (21) o ministro da Defesa, general Silva e Luna. Ele afirmou que a presença dos militares poderá ocorrer em até 14 Estados.

Segundo o general, até agora nove Estados já solicitaram ajuda às Forças Armadas, mas esse número pode subir ainda mais até a eleição, podendo chegar a 14, ou seja, metade dos Estados brasileiros.

“A participação das Forças Armadas nas eleições tem a ver com a garantia da votação e da apuração. Já há um decreto presidencial determinando o emprego e já há 9 Estados que solicitaram o emprego de forças”, disse ele a jornalistas.

“Estamos preparando efetivos e meios para participar para que a eleição possa ocorrer em clima de normalidade e as pessoas possam se deslocar até o local da votação”, acrescentou o ministro.

O ministro disse que está em permanente conversa com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para definir em que Estados e municípios haverá o emprego das Forças Armadas e citou que já solicitaram formalmente ajuda Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Acre e Amazonas, entre outros.

“Todos serão atendidos e o quanto mais forem necessários e estamos prevendo que venham solicitar ajuda 13 ou 14 Estados”, disse.

No Rio de Janeiro, que se encontra desde o início do ano sob intervenção federal na área de segurança pública, a presença dos militares ocorrerá em cerca de metade dos mais de 90 municípios do Estado. Um levantamento feito pelos militares aponta que quase 2 milhões de eleitores estão em áreas dominadas pelo crime organizado.

Sobre a declaração dada recentemente pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, de que a legitimidade do governo eleito na eleição presidencial de outubro poderá ser questionada, Silva e Luna descartou a interpretação de que o comandante do Exército teria sinalizado que as Forças Armadas poderia não aceitar o resultado.

“A fala dele é conciliatória... A bíblia das Forças armadas é a Constituição e fora desse caminho não há trilha ou caminhada", disse o ministro a jornalistas durante evento do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), no Rio de Janeiro.

“Não há risco nenhum jamais de as Forças Armadas quererem aceitar ou deixar de aceitar aquilo que é legal e institucional. Tem que garantir as instituições funcionarem... a interpretação dessa forma, é equivocada”, finalizou.

AGÊNCIA BRASIL


Defesa prevê que até 14 estados podem pedir apoio para eleições


Vinícius Lisboa | Publicada em 21/09/2018 13:48

O ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse hoje (21) que nove estados já pediram ajuda das Forças Armadas para a segurança nas eleições de 2018. Segundo o ministro, a previsão de sua pasta é que o número de pedidos possa chegar a 13 ou 14. Ele afirmou que todas as solicitações serão atendidas.

Luna participou da 15º Conferência Internacional de Segurança do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, e disse que um contingente de até 30 mil militares pode ser empregado para garantir a segurança durante o deslocamento de eleitores e de urnas eletrônicas.

"Estamos trabalhando para que a eleição transcorra em clima de normalidade e para que as pessoas possam se deslocar para o local de votação."

O ministro disse ainda que as Forças Armadas não têm que aceitar ou não aceitar o resultado da eleição, mas apenas garantir que as instituições funcionem. Ele destacou que "a Bíblia das Forças Armadas é a Constituição Federal" e que não existe risco de os militares não reconhecerem o resultado do pleito.

"Não há risco nenhum de as Forças Armadas quererem aceitar ou deixar de aceitar aquilo que é legal ou institucional", disse ele, que complementou: "Tem mais é que garantir as instituições funcionando normalmente e, quando solicitadas, garantir a lei e a ordem".

O ministro respondeu a jornalistas sobre uma declaração dada pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Na entrevista, Villas Boas afirmou que o atentado contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) contribui para criar dificuldades para que o novo governo tenha estabilidade e pode gerar até questionamentos à legitimidade da eleição após a divulgação do resultado.

Luna e Silva disse que a fala foi conciliatória e expressa a preocupação de todos os brasileiros de que a a eleição deve transcorrer em clima de normalidade.

PORTAL AIRWAY


Helibras entrega 10° helicóptero H225M ao Exército Brasileiro


Thiago Vinholes | Publicada em 21/09/2018 11:37

A Helibras anunciou nesta sexta-feira (21) a entrega de mais um helicóptero H225M para as forças armadas brasileiras. O modelo da vez é a 10° aeronave recebida pelo Exército Brasileiro (EB) e ficará baseada no 1° Batalhão de Aviação (BavEx), em Taubaté (SP). Esse foi o 32° aparelho do programa H-XBR entregue pela fabricante de Itajubá (MG).

O H225 em versão “Operacional” do EB é equipado com o sistema de autodefesa IDAS-3 desenvolvido pela SAAB. Esse equipamento é capaz de detectar e identificar diversos tipos de ameaças por meio de sensores laser, como a aproximação de mísseis e sinais de radares inimigos, permitindo também o disparo de dispositivos de contramedida de forma automática ou manual.

Segundo a Helibras, a última entrega do cronograma ocorreu no início deste mês para a Força Aérea Brasileira. A fabricante ainda complementou que há previsão de mais uma entrega ao EB ainda neste ano. O programa H-XBR contempla um total de 50 helicópteros.

Maior helicóptero do Brasil

Grande, rápido e com sistemas de alta tecnologia, o H225M  é o helicóptero mais avançado já construído pela indústria brasileiro. O projeto da célula (o “corpo” do helicóptero) é europeu, mas a integração dos equipamentos de busca e armamentos foi desenvolvido por empresas brasileiras, como a Avibras, Mectron, além da própria Helibras, que participam do programa H-XBR.

O projeto prevê a produção do helicóptero em diferentes versões para Marinha, Exército e a Força Aérea Brasileira, além de variantes de transporte de autoridades. O H225 é baseado no “Super Puma”, como é chamado o mesmo aparelho fabricado na Europa pela Airbus Helicopters. No Brasil, ele é o “Caracal”.

 

OUTRAS MÍDIAS


REVISTA DIÁLOGO - A FAB realiza patrulhamento do espaço aéreo da Amazônia

Diálogo visitou o Esquadrão Escorpião, na Ala 7 da Força Aérea Brasileira, em Boa Vista, Roraima, a única unidade aérea brasileira sediada no hemisfério norte.

Kaiser Konrad | Publicada em 21/09/2018 08:25

Equipado desde 2005 com os aviões A-29 Super Tucano, o 1º Esquadrão do 3º Grupo de Aviação (1º/3º GAV) da Força Aérea Brasileira (FAB), conhecido como Esquadrão Escorpião, é destaque em diversas operações aéreas. A unidade tem cumprido missões de defesa aérea, neutralização de pistas clandestinas, bem como o patrulhamento das fronteiras, com missões de reconhecimento visual e missões de ataque ao solo. Em mais de 22 anos de existência, seus pilotos já voaram aproximadamente 75.000 horas. 

A missão dos militares destacados para a Ala 7 em Boa Vista não é fácil. As fronteiras brasileiras são a principal porta de entrada dos narcotraficantes e contrabandistas e o espaço aéreo é utilizado em rotas para transporte de ilícitos, como drogas e armas. “O Brasil tem um território com cerca de 17.000 quilômetros de fronteira seca. O trabalho integrado entre a FAB e os organismos de inteligência é fundamental para que possamos evitar que drogas ilícitas cheguem ao país por via aérea”, disse à Diálogo o Major-Brigadeiro da FAB Ricardo Cesar Mangrich, chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).

Missão real ou simulada?

O trabalho realizado pela FAB busca blindar o espaço aéreo brasileiro contra a entrada de aeronaves ilícitas a serviço do tráfico internacional de drogas. A missão da Ala 7 é proteger as fronteiras do norte do pais.

No hangar do 1º/3º GAV, toca a sirene e imediatamente os pilotos e pessoal de pista correm para as aeronaves A-29 Super Tucano. Após a decolagem, iniciam contato com o controlador de defesa aérea do Centro de Operações Aéreas Militares (COpM) 4, com sede em Manaus, Amazonas, o responsável por guiá-los até a aeronave-alvo para efetuar a operação de defesa. Somente já em voo os pilotos são informados sobre o caráter da missão e se este é um acionamento real ou simulado.

Próximos da fronteira com a Guiana, os pilotos chegam à posição de reconhecimento à distância e em acompanhamento discreto, duas medidas de policiamento do espaço aéreo previstas. Fazem a verificação dos dados da aeronave-alvo, como prefixo e modelo, e se ela carrega algum tipo de armamento ou sensor (no caso de ser uma aeronave militar).

A patrulha posiciona-se a uma distância segura à esquerda, para ser visto pelo piloto do avião suspeito. Ele carrega uma placa com a frequência internacional de emergência 121,5, pela qual vai fazer a chamada de interrogação. Pelo rádio, o piloto da FAB adverte que seu ingresso no território nacional não foi autorizado.

Na interrogação são checadas a procedência, o destino, a carga e o número de passageiros ou qual é a sua missão. Todas essas informações são passadas ao controlador. Com base nelas, o COpM, sob a supervisão do COMAE, verifica quais atitudes serão tomadas com relação à aeronave suspeita para atender às determinações da Defesa Aérea, com o objetivo de persuadir a aeronave, para que a mesma obedeça imediatamente às ordens da aeronave da FAB. 

Na missão acompanhada por Diálogo, um C-98B Grand Caravan, do 7º Esquadrão de Transporte Aéreo, simulou uma aeronave em situação suspeita. Foi determinado que a aeronave-alvo realizasse uma mudança de rota, com o consequente pouso obrigatório em Boa Vista, duas medidas de policiamento previstas na legislação brasileira. Na sequência, os interceptadores realizaram um acompanhamento ostensivo até que o pouso obrigatório da aeronave fosse realizado em Boa Vista.

Os A-29 Super Tucano da FAB possuem tecnologia moderna com excelentes capacidades de emprego e manutenção da consciência situacional. As aeronaves que cumprem missões deste tipo permanecem com seu estado de prontidão e operacionalidade em seu mais alto nível. 

A Amazônia e suas peculiaridades

Voar na Amazônia tem suas peculiaridades. As distâncias são maiores, o clima é mais agressivo e o apoio logístico é mais complexo. No voo em um ambiente amazônico, o planejamento deve ser bastante minucioso, pois as pistas de apoio são distantes uma das outras. Também se voa por grande tempo sobre a selva, onde as árvores chegam a medir 40 metros e, no caso de alguma emergência que exija um pouso forçado ou ejeção, a chegada do resgate e sua operação é mais demorada e complexa.

“Para um piloto de caça, servir na Amazônia é um desafio e um aprendizado, pois, devido às peculiaridades do ambiente amazônico, como a distância dos grandes centros, ambiente às vezes inóspito e de logística dificultada pelos reduzidos tipos de modais, o piloto aprende rápido a buscar constantemente a prudência em suas decisões, sem deixar de lado o ímpeto guerreiro típico de um piloto de caça”, disse o Tenente-Coronel da FAB Ricardo Bevilaqua Mendes, comandante do Esquadrão Escorpião. “Levamos o braço armado da nação a rincões desconhecidos da grande maioria dos brasileiros; somos o Estado se fazendo presente.”

PORTAL FOLHA WEB (RR) - Exército conclui nono envio de venezuelanos para cidades do país

Ao todo, foram enviados 24 imigrantes, sendo 19 para Brasília (DF) e cinco para a cidade do Rio de Janeiro (RJ)

Minervaldo Lopes | Publicada em 21/09/2018 08:03

O Exército Brasileiro, por meio da Operação Acolhida, concluiu nesta sexta-feira, 21, o nono processo de interiorização de venezuelanos. Ao todo, foram enviados 24 imigrantes, sendo 19 para Brasília (DF) e cinco para a cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Os contemplados foram mobilizados para o embarque por volta das 4h. A saída dos imigrantes do abrigo Rondon 2, no bairro 13 de Setembro, ocorreu por volta das 7h. De lá, eles foram encaminhados até o Aeroporto Internacional de Boa Vista. O voo da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou da pista por volta das 8h.

A chegada no primeiro destino, Brasília, deve ocorrer às 14h40. De lá, eles seguem direto para o abrigo Aldeias. O restante deve chegar à cidade do Rio de Janeiro às 18h40, onde vão ser acolhidos no abrigo Caritas.

O processo de interiorização é realizado de forma voluntária, ou seja, o imigrante deve manifestar interesse junto ao escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), entidade responsável pelas ações humanitárias dentro dos abrigos.

Feito a adesão ao processo, o voluntário passa a ser orientado e acompanhado até conseguir se estabelecer na cidade onde será acolhido. Antes disso, ele passa por regularização de documentação e ações de vacinação.

Com mais essa etapa concluída, sobe para 1.976 o número de venezuelanos contemplados pela iniciativa do Governo Federal. Desde total, segundo a assessoria de imprensa da Operação acolhida, 430 foram para Manaus (AM); 416 para São Paulo (SP); 288 para Canoas (RS); 143 para Cuiabá (MT); 125 para Porto Alegre (RS); 116 para o Rio de Janeiro (RJ); 113 para João Pessoa (PB); 89 para Esteio (RS); 76 para Brasília (DF); 69 para Recife (PE); 61 para Goioerê (PR); 33 Igarassu (PE); e 17 Conde (PB).

POSTO DE INFORMAÇÃO – Também nesta sexta-feira, a Força-Tarefa Logística Humanitária em Roraima deve inaugurar na Rodoviária Internacional de Boa Vista um posto de informação ao imigrante. A medida visa auxiliar venezuelano em situação de vulnerabilidade que aguardam por vagas em um dos abrigos da capital. A previsão de inauguração deste posto de informação deve ocorrer às 13h.

REPATRIAMENTO – O Governo do Estado deve iniciar na próxima semana o processo de repatriamento de imigrantes em Roraima. A ação ocorre após uma conversação entre a governadora Suely Campo e o presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Segundo Suely, o governo já possui uma lista de aproximadamente 100 voluntários. O Estado dará suporte até a fronteira com Santa Elena de Uairén para aqueles que desejam regressar a Venezuela. Essa ação se dará por meio de uma parceria com o Consulado venezuelano.

“Esse programa já existe, inclusive acontecendo em outros países, nós só pedimos para que ele dê uma celeridade porque nós estamos identificando vários venezuelanos que querem voltar para sua pátria. Com isso, terão todo apoio, tanto do Governo do Estado quanto da receptividade do governo venezuelano”, completou.  

PORTAL CONEXÃO TOCANTINS - Secretaria da Saúde realiza 1ª captação de múltiplos órgãos em criança no Tocantins


Publicada em 21/09/2018 21:28

Foi realizado no Hospital Geral de Palmas (HGP), no fim da tarde desta sexta-feira, 21, a 1ª captação de múltiplos órgãos, em criança, destinados a transplantes. Essa é a quarta captação de múltiplos órgãos em poucos meses no Estado, sendo a segunda na mesma semana. A doação só foi possível graças ao gesto de amor e solidariedade dos pais da criança, os funcionários públicos, Odimar Rodrigues Brito e Adriana Rocha da Silva que tomaram esta importante decisão após o diagnóstico de morte encefálica de sua pequena de nove anos, devido um afogamento.

Foram captados os rins, fígado e córneas que atenderão cinco pacientes no Tocantins, São Paulo e Rio de Janeiro. A pequena doadora se torna ainda mais especial, devido ao gesto dos seus pais e também a sua tipagem sanguínea (A-) muito raro de encontrar, existindo em apenas 15% da população.

Segundo o pai sua filha era muito especial e após uma semana acompanhando-a em coma no HGP, e que infelizmente veio ao óbito, este seria o último gesto de amor, “temos a certeza de que a vida de nossa filha irá continuar em outras pessoas é isso e muito importante neste momento de dor”.

“A decisão de autorizar a doação dos órgãos e muitas vezes difícil, mas com orientação certa e o acolhimentos às famílias acabando aceitando e vendo o bem que estão fazendo para aquelas pessoas que estão nas filas de espera por um órgão no Brasil”, explicou Vinicius Boaventura enfermeiro da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos pra Transplantes do HGP (CIHDOTT), que realiza o trabalho de orientação e acompanhamento das famílias dos possíveis doadores de órgãos no HGP.

Para a mãe da doadora esta decisão não foi fácil, a técnica de enfermagem, Adriana Rocha disse que a iniciativa partiu do esposo. “Eu confesso que não pensava nisso, mas ele tomou a decisão e aos poucos eu fui aceitando, mesmo estando triste pela morte da nossa filha, sabemos que nossa atitude irá ajudar outras famílias”.

Parceria

O transporte dos órgãos exige uma grande e rápida mobilização devido o curto prazo de deterioração dos órgãos, para isso a Secretaria de Estado da Saúde por meio da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO-TO) conta com diversos parceiros para efetivar a retirada e o transporte dos órgãos até o receptor, dentre eles podemos destacar a Força Aérea Brasileira (FAB), o Ministério da Saúde e no Tocantins, o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) que realiza o transporte dos órgãos coletados no HGP até o aeroporto de Palmas, onde o avião da FAB aguarda para levar para os outros estados onde os receptores estavam aguardando.

Para o secretário de Estado da Saúde, Renato Jayme, que acompanhou a captação dos órgãos, a parceria com a Segurança Pública é primordial, pois garante celeridade ao transporte, com o uso do helicóptero da SSP gastamos apenas três minutos até o aeroporto, e tempo neste momento e essencial para o sucesso de um transplante. “Estamos todos empenhados para garantir que os órgãos doados cheguem o quanto antes a quem precisa, é um trabalho de parceria e apoio mútuos”.

O Secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Ubaldo ressaltou o orgulho da corporação em trabalhar em prol da vida. “Ficamos orgulhosos em contribuir pela segunda vez em uma semana no transporte de órgãos doados aqui no Tocantins. Estaremos sempre disponíveis em todas as ações semelhantes de promoção da vida”, afirmou.