NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


COI confia em vacinação em massa de atletas para ter Olimpíada segura


Demétrio Vecchioli | Publicada em 21/04/2021

Faltando três meses para o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Comitê Olímpico Internacional (COI) confia que uma grande parte dos atletas que estarão presentes na competição no Japão já estará vacinada durante o evento. Em diversos países, os atletas olímpicos foram colocados em listas prioritárias de vacinação, enquanto em outros, como nos Estados Unidos, a vacinação está adiantada a ponto de já atingir um número grande, senão a maioria, da delegação olímpica.

"Um grande, grande número de participantes que estarão hospedados na Vila Olímpica já estarão vacinados para a segurança deles e também em solidariedade para com os anfitriões japoneses", disse o presidente do COI, Thomas Bach, em entrevista coletiva hoje (21) depois de uma reunião do Conselho Executivo do órgão.

"Estamos também em contato com os Comitê Olímpicos Nacional (NOC's) onde não existe vacinação no país e tentando ajudar. Tem também alguns NOC's ajudando uns aos outros, e eu espero que quando tivermos situações em alguns países em que toda a população tem acesso, que muitos desses países vão também abrir e oferecer assistência para países pobres. Tudo que o COI puder fazer nós estamos fazendo", afirmou ele.

No Brasil, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) decidiu que, ainda que venha a ser autorizada a compra privada de vacinas, a entidade vai seguir o plano nacional de vacinação, o que significa que os atletas só serão vacinados quando chegar a vez deles na fila. Até julho, provavelmente só estarão vacinados atletas que são também profissionais de saúde (principalmente de educação física) e aqueles que fazem parte das Forças Armadas, caso os militares sejam vacinados até lá.

Na coletiva de hoje, Bach mostrou otimismo para que a Olimpíada seja segura. "Nos últimos meses, 340 eventos importantes foram realizados com 40.000 atletas e nenhum desses eventos espalhou o vírus e nenhum desses eventos teve o benefício da vacina. A vila olímpica será um lugar bastante seguro para todos", prometeu.

Ele informou que uma segunda versão dos "playbooks", que são os protocolos para a prevenção do coronavírus, deverá ser divulgada na semana que vem, ainda não definitiva, mas a agência de notícias japonesa Kyoso News adiantou que os atletas deverão ser submetidos a testes diários, com amostras colhidas da saliva. Pela primeira das três versões dos playbooks, a previsão era que os esportistas fossem testados a cada, no máximo, quatro dias durante a estadia na Vila Olímpica.

DEFESATV


Comando Conjunto Leste abre novo posto de vacinação no Museu Aeroespacial

Para conferir o calendário de vacinação oficial completo, a população pode acessar o site da Prefeitura do Rio e as redes sociais da SMS

Anderson Gabino | Publicada em 21/04/2021

A Prefeitura do Rio de Janeiro, em conjunto com a Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Comando Conjunto Leste (C Cj Leste), inaugurará nessa quinta-feira, dia 22 de abril, às 09h, no Museu Aeroespacial (MUSAL) mais um posto de vacinação contra a Covid-19.

No local, que fica na área da Guarnição dos Afonsos, a vacina será aplicada de segunda a sexta, das 08h às 17h e aos sábados das 8h às 12h, contribuindo para facilitar o acesso da população à vacina.

Esse será o quarto ponto de vacinação aberto pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em parceria com o Comando Conjunto Leste. O posto operará em regime de drive-thru e, em breve, por intermédio da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, o C Cj Leste montará mais postos de vacinação, em diferentes regiões da cidade, em fase de definição.

SERVIÇO:

Inauguração do Posto de Vacinação no Museu Aeroespacial

Data: 22 de abril de 2021

Horário: 09H

Endereço: Av. Marechal Fontenelle, 2000 – Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro/RJ.

A Força Aérea Brasileira e o dia 22 de abril

No dia 22 de abril de 1945 em um único dia, os pilotos da FAB realizaram 11 missões, portanto este dia simboliza o dia da Aviação de Caça Brasileira

Anderson Gabino | Publicada em 22/04/2021 05:00

Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, foi preciso reorganizar as forças armadas com grande urgência. Havia carência de tudo. Armas, veículos, equipamento moderno e até mesmo uma doutrina adequada à realidade de uma guerra moderna.

Até aquele momento, a aviação militar no país estava dividida entre a Aviação da Marinha e do Exército. Em 1941, o Presidente Vargas assinou o decreto que criava a Força Aérea Brasileira (FAB) e que ordenava que todas as aeronaves pertencentes às duas armas deveriam ser transferidas imediatamente para a nova força.

Assim o Brasil foi para a guerra, contrariando tudo e todos. Mas seu batismo de fogo se deu apenas no final de 1944 e logo no início do ano seguinte, as tropas fizeram parte da ofensiva de primavera; o grande esforço aliado para acabar com o conflito que já se arrastava desde 1939 na Europa.

Às vésperas do dia 22 de abril, como em muitas ocasiões, o comandante do 1º Grupo de Aviação de Caça (1° GAvCa) da FAB tivera de tomar importante decisão diante das sucessivas baixas. O grupo perdia em média três pilotos por mês – média igual à da Força Aérea dos EUA (USAF), incluindo pilotos abatidos e mortos, desaparecidos e capturados.

Se as ações continuassem neste ritmo breve o 1º GAvCa deixaria de existir, e seus pilotos e mecânicos seriam distribuídos nos demais esquadrões aliados, ou continuariam lutando com um número maior de voos por dia, arriscando mais a vida, mas ainda como uma unidade brasileira.

“Só quem esteve em combate sabe o que é voar mais de uma missão no mesmo dia”, escreveu o major brigadeiro do Ar, Rui Moreira Lima, veterano do Grupo em seu livro “Senta a Púa!”.

Desta forma, no dia 22 de abril de 1945, num único dia os pilotos da FAB realizaram 11 missões, na data que simboliza a Aviação de Caça Brasileira. Voaram duas, até três vezes, em intervalos de poucas horas, sob fogo inimigo e enfrentando grande desgaste físico – um piloto perdia dois quilos em uma missão de duas horas de duração.

Engana-se quem pensa que o esforço acabou ali. Por mais três dias, os pilotos brasileiros voaram dez missões diárias.

“Em muitas ocasiões, como comandante do 350th Fighter Group, eu fui obrigado a mantê-los no chão quando insistiam em continuar voando, porque eu acreditava que eles já haviam ultrapassado os limites de sua resistência física.” relata o major general Nielsen, ex-comandante da unidade americana à qual os pilotos da FAB estavam subordinados na Itália.

O que significa Jambock?

Ao chegar na Itália, o grupo recebeu dos americanos o nome de código-rádio “Jambock”, ou “Chicote”, segundo explicaram à época. Passados algumas décadas, o Major-Brigadeiro-do-Ar Rui Moreira Lima, pesquisou sobre a palavra e descobriu uma grande ironia.

“Por uma ironia dos fatos, o chicote utilizado pelos brancos contra os escravos africanos, indonésios e malaios passou a ser usado contra os arianos puros de Adolf Hitler, manejados por brasileiros livres que foram à Itália defender a liberdade e a democracia”, relata em seu livro “Senta a Pua!”.

A palavra teve origem na Indonésia: era uma vara de madeira usada para castigar escravos, chamada de “Sambok”. Na África do Sul, mais tarde, virou “Sjambok”, um chicote feito de couro de rinoceronte, utilizado como instrumento de tortura contra escravos.

Até hoje, os pilotos da 1º Esquadrão do 1º Grupo de Caça identificam-se na “fonia” como “Jambock”.

PORTAL PODER AÉREO


22 de Abril: Leonardo celebra Dia da Aviação de Caça


Da Redação | Publicada em 21/04/2021

A Força Aérea Brasileira celebra neste 22 de Abril o Dia da Aviação de Caça. A data relembra uma grande ofensiva do Primeiro Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira contra forças alemãs na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, em 22 de abril de 1945, quando foram contabilizadas 44 decolagens e totalizadas 11 missões em um único dia.

Atualmente, as Forças Armadas do Brasil são detentoras da maior frota de aeronaves militares da América Latina, com aproximadamente 715 aeronaves em operação, incluindo aviões de caça, ataque ao solo, transporte, reabastecimento aéreo, treinamento, utilitários, vigilância e helicópteros.

A Leonardo Company, empresa global de alta tecnologia que atua nos segmentos de Aeroespacial, Defesa e Segurança, faz parte dessa história. O AMX (A-1), também chamado de Ghibli pela Força Aérea Italiana, é um jato monomotor de asa alta, desenvolvido para ataque ao solo e apoio tático nas décadas de 1980 e 1990, a partir de uma parceria entre as empresas italianas Aeritália e Aermacchi (atualmente Leonardo) e a brasileira Embraer. A partir de 1988, 56 aeronaves foram entregues à FAB.

Entretanto, apesar do AMX (A-1) ser a estrela do portfólio da Leonardo na Força Aérea Brasileira, a companhia italiana é amplamente reconhecida no setor de defesa pelos seus caças, em especial os de treinamento. Com mais de 7.000 aeronaves, incluindo cerca de 2.000 treinadores vendidos até agora para mais de 40 países e mais de 60 anos de experiência no setor de treinamento, a Leonardo oferece hoje as tecnologias mais avançadas para formar os pilotos de caça designados para voar e operar aeronaves de defesa de 1ª linha da geração atual e futura. Confira os principais caças de treinamento que a empresa mantém atualmente em seu portfólio.

M-345 – Esta aeronave de treinamento oferece desempenho superior e eficácia típica de uma aeronave a jato com custos comparáveis ??a modelos de turboélice de alta potência. Voltado para as fases básico-avançadas do programa de treinamento de pilotos, o M-345 oferece alta eficiência com baixos custos de aquisição e operação. Ao mesmo tempo em que mantém suas características superiores como treinador a jato, graças aos seus modernos aviônicos, alta capacidade de carga externa e desempenho, o M-345 também é adequado para funções operacionais.

M-346 FA – Este caça é a evolução da variante Advanced Jet Trainer do M-346. A aeronave é um caça leve multifuncional equipado com o radar multimodo Grifo-M346 e Identificação Amigo ou Inimigo (IFF) especificamente otimizado para o M-346FA. A variante FA também mantém todos os recursos do M-346AJT (Advanced Jet Trainer), fornecendo à força aérea o máximo em comunalidade, flexibilidade operacional e recursos de treinamento avançados.

M-346 Caça Avançado de Treinamento – A longa história de cooperação e sinergia industrial entre Embraer e Leonardo remonta ao Aermacchi MB-326, dando continuidade ao programa de aeronaves AMX Attack. A Leonardo, como líder mundial em treinamento, graças às suas aeronaves M-345 e M-346 pode cobrir todo o programa de treinamento de pilotos. Além dessas aeronaves de treinamento de última geração, seu portfólio de produtos inclui cursos interativos, dispositivos de treinamento de voo, simuladores de missão completa, planejamento de missão e sistemas de de-briefing que juntos constituem o chamado Sistema de Treinamento Baseado em Solo (GBTS), um ambiente virtual completo, com avançado sistema de simulação, que leva os trainees ao mais alto padrão com número limitado de horas de voo em reais, aumentando a segurança e a economia. O GBTS integra-se perfeitamente às aeronaves oferecendo aos clientes uma solução de treinamento “Turnkey” que pode garantir o melhor treinamento em todas as etapas.

Treinador de caça avançado e líder

O Aermacchi M-346 é o treinador a jato mais avançado e foi projetado para uma ampla gama de capacidades de treinamento, confiabilidade de longo prazo e operações econômicas. Elemento central de um Sistema de Treinamento Integrado tecnologicamente avançado, o M-346 é a solução mais moderna para treinar pilotos de nova geração.

Com 80 aeronaves já encomendadas, a aeronave está em uso pelas Forças Aéreas da Itália, Cingapura, Polônia, Israel, que utilizam o M-346 e seu sistema de treinamento também para os pilotos que vão pilotar o F-35 JSF. Foi selecionado também pelos Emirados Árabes Unidos, Grécia e Catar que, em um futuro próximo, graças a um acordo com a Força Aérea Italiana, enviará seus pilotos para a International Flight Training School, a nova academia desenvolvida pela Leonardo e a Força Aérea Italiana, baseada no avançado Sistema de Treinamento Integrado M-346.

O M-346 Advanced / Lead-In to Fighter Trainer (LIFT) foi concebido desde o início para maximizar a taxa de eficácia de ensino na formação de pilotos destinados às plataformas de combate de nova geração. Seu primeiro ponto forte é que o conceito do M-346 tem como objetivo o “download” extenso de horas de voo dos caças mais caros na fase da Unidade de Conversão Operacional (OCU) do programa de treinamento, que geralmente representa a fase mais complexa na formação de pilotos: o “download” das horas de voo para um treinador avançado proporcionam uma resposta enorme em economia e otimização nas operações do esquadrão de caças, desenvolvendo nos cadetes todas as habilidades necessárias nos mais complexos cenários operacionais e de combate.

Ele faz de forma suave a passagem de treinadores turboélice de alto desempenho para os caças, ao mesmo tempo que reduz o uso de caros caças biplace, apenas para missões de treinamento.

Este conceito trouxe para o desenvolvimento mais do que simplesmente uma nova aeronave de treinamento avançado, mas também de um ITS de última geração (Sistema de Treinamento Integrado), centrado no treinador LIFT mais moderno e eficaz do mercado: o Leonardo-Aermacchi M-346 oferece um alto nível de desempenho e manobrabilidade.

Graças aos seus dois motores turbofans Honeywell F124-GA-200, a aeronave atinge uma velocidade máxima de nível de 590 KTAS e pode expor o piloto a voo supersônico atingindo 1,2 Mach em mergulho raso, com um teto de serviço de 45.000 pés e fator de carga limite de + 8/-3g. A solução bimotora, juntamente com um Sistema de Controle de Voo Fly-By-Wire de quatro canais, sistemas principais altamente redundantes e recursos de segurança em voo como PARS (Sistema de Recuperação de Atitude Ativada por Piloto), tornam também o M-346 um sistema muito seguro aeronave.

O M-346 é o núcleo de um Sistema de Treinamento Integrado que inclui um Sistema de Treinamento Baseado no Solo (GBTS) completo, compreendendo simuladores, acadêmicos, sistema de planejamento de missão e sistema de gerenciamento de treinamento baseado em computador.

A integração da aeronave em voo, Full Mission Simulator on ground, e Computer Generated Forces (CGF) permitem que o piloto cadete interaja em tempo real com um cenário tático virtual combinando Live (aeronave em voo), Virtual (simuladores) e Construtivo (missão gerada por computador) – ambiente LVC, reproduzindo os cenários operacionais mais complexos e a consciência da situação mais desafiadora, para aumentar ainda mais a eficácia e redução de custos no treinamento.

Sobre a Leonardo

Leonardo, uma empresa global de alta tecnologia, está entre os dez maiores players mundiais em Aeroespacial, Defesa e Segurança e uma das principais empresas industriais da Itália. Organizado em cinco divisões de negócios, Leonardo tem uma presença industrial significativa na Itália, Reino Unido, Polônia e EUA, onde também opera por meio de subsidiárias como Leonardo DRS (eletrônicos de defesa) e joint empreendimentos e parcerias: ATR, MBDA, Telespazio, Thales Alenia Space e Avio. Leonardo compete nos mais importantemercados internacionais, alavancando suas áreas de liderança tecnológica e de produto (helicópteros, aeronaves, aeroestruturas, eletrônicos, Segurança cibernética e espaço). Listado na Bolsa de Valores de Milão (LDO), em 2019 Leonardo registrou receita consolidada de € 13,8 bilhões e investiu € 1,5 bilhão em Pesquisa e Desenvolvimento. O Grupo faz parte do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) desde 2010 e é nomeado líder global de sustentabilidade no setor Aeroespacial e Defesa pelo segundo ano consecutivo do DJSI em 2020.

Richard Ljungberg: primeiro piloto a conduzir o Gripen E Brasileiro


Redação Forças De Defesa | Publicada em 21/04/2021

Segunda-feira, 26 de agosto de 2019, às 8h do horário de Brasília. Enquanto muitos se levantavam para viver mais um dia normal de trabalho, Richard Ljungberg se preparava para pilotar, pela primeira vez, o primeiro Gripen E brasileiro, em Linköping, na Suécia. Confira abaixo, sob a ótica do piloto, como foi a experiência de voar com o novo caça da Força Aérea Brasileira.

Acostumado a pilotar caças da Saab, especialmente as aeronaves Gripen, Richard Ljungberg, primeiro piloto a conduzir o Gripen E Brasileiro, conta que o voo foi uma experiência única em sua carreira, tanto pelo fato de o caça ter se tornado um assunto de interesse mundial, quanto por ele contar com um cockpit totalmente novo.

Em se tratando de uma oportunidade incomparável, Richard contou que toda essa grandiosidade se tornou ainda mais evidente nos momentos que antecederam e sucederam o voo. De acordo com os relatos do piloto, durante o primeiro voo, 100% do foco foi voltado para os testes de manobrabilidade e qualidade de voo em diferentes altitudes e velocidades.

O principal objetivo foi verificar se o comportamento da aeronave estava de acordo com as expectativas. “Estamos falando de um cockpit novo se comparado às demais aeronaves Gripen. Ele está equipado com a tela panorâmica Wide Area Display (WAD), com o Head Up Display (HUD), um painel de controle frontal, e outros tipos de monitores e painéis. Este foi um marco muito importante na minha carreira”, afirma Ljungberg.

Richard destacou que o novo cockpit trará uma flexibilidade importante ao piloto em termos de configuração da tela, onde será possível adotar a apresentação para apoiar o piloto em diferentes estágios de uma missão. Isso aumentará a conscientização situacional e a tomada de decisões durante um combate aéreo.

Após 65 minutos no ar, o Gripen Brasileiro aterrissou na pista de Linkoping, completando seu primeiro ensaio em voo com sucesso e expectativas realizadas. “O voo foi tranquilo e a aeronave se comportou exatamente como ensaiamos nas bancadas de testes e nos simuladores. Esta também foi a primeira vez que voamos com o Wide Area Display no cockpit e estou feliz em dizer que as minhas expectativas foram atendidas”, contou Richard.

Por fim, o piloto afirmou ter consciência do quão importante o voo foi para a Saab, para a Força Aérea Brasileira (FAB) e para a Força Aérea Sueca, e sabendo sobre o interesse mundial por esse fato, ele fez com que esse momento não fosse apenas mais um voo em sua carreira, mas uma experiência ímpar em sua vida.

PORTAL TECNOLOGIA E DEFESA


Novo OPMET entra em operação


Redação Tecnologia | Publicada em 21/04/2021

A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), da Força Aérea Brasileira (FAB), recebeu o novo sistema OPMET que será utilizado pelos previsores do Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER) e observadores de todo o Brasil, com garantia de qualidade das mensagens meteorológicas em tempo real.

Com a sua implantação, o Brasil tornou-se o primeiro país da região Caribe e América do Sul (CAR/SAM) a aderir ao novo modelo de mensagens IWXXM 3.0, definido como padrão mundial pela Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) desde novembro de 2020.

O OPMET tem como principal função a recepção, a seleção, o armazenamento e o envio automático de informações meteorológicas para os destinatários predeterminados, visando garantir planos de voo mais seguros. O sistema anterior ainda está em funcionamento de forma paralela, no entanto, já é possível perceber grandes benefícios gerados pelo formato IWXXM, como redução do tamanho dos arquivos trafegados na rede e maior facilidade de compreensão por parte dos usuários.

A evolução propiciada pelo novo OPMET vem associada ao uso da Internet, que permite o recebimento e o envio das mensagens meteorológicas. Cabe destacar que mesmo assim, o sistema ainda mantém o trâmite regular de mensagens por meio do AMHS (tratamento de mensagens ATS), possibilitando o acesso aos informes por mais de um canal.

O novo OPMET foi desenvolvido pela Atech em parceria com a CISCEA e permite o compartilhamento de informações meteorológicas com simplicidade e segurança, em formato digital, XML, de acordo com o novo modelo SWIM (“System Wide Information Management”), atendendo aos protocolos IWXXM da ICAO.

“A modernização do OPMET integra a série de ações da CISCEA que visam, com soluções de alta tecnologia, aumentar a segurança e reduzir os custos operacionais do tráfego aéreo”, disse o chefe da Divisão Operacional da CISCEA, major-aviador Marcio Rodrigues Ribeiro Gladulich.

“A qualidade e a disponibilidade das informações meteorológicas impactam diretamente a segurança dos deslocamentos e a definição das rotas aéreas. O sistema desenvolvido pela Atech, empresa do Grupo Embraer, em parceria com a CISCEA, é de alta tecnologia e é um aliado fundamental nos processos de tomada de decisão em aeroportos, aeronaves em voo e outros agentes do transporte aéreo”, afirmou Marcos Resende, diretor de negócios ATM da Atech.

O sistema apresenta arquitetura baseada em uma plataforma integrada, que inclui uma infraestrutura de hardware de alta disponibilidade e uma aplicação de software dedicada, dando aos provedores de serviços de navegação aérea (ANSP) informações meteorológicas de qualidade e altamente disponíveis.

O presidente da CISCEA, major-brigadeiro-do-ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior, explica que “o fato de o Brasil ser pioneiro na implantação do IWXXM na região CAR/SAM constata que estamos caminhando junto aos países de maior destaque quanto a sistemas de informações operacionais de meteorologia, ratificando a visão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) em ser reconhecido como referência global em segurança, fluidez e eficiência no gerenciamento e controle integrado do espaço aéreo”.

PORTAL AEROFLAP


FAB adia Exame de Admissão ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento 2022


Pedro Viana | Publicada em 21/04/2021

A Diretoria de Ensino da Aeronáutica (DIRENS), em virtude da situação de emergência de saúde pública, decorrente da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), decidiu reprogramar o Calendário de Eventos do Exame de Admissão ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica para o ano de 2022 (EA EAGS 2022).

Assim, ficam adiadas as provas escritas para data ainda a ser definida. O exame estava previsto, inicialmente, para o próximo domingo, dia 25 de abril.

Para informações e conhecimento do novo Calendário de Eventos, que será divulgado oportunamente, os candidatos deverão acessar a página eletrônica da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR).

A motivação para o adiamento, por força maior, é a imprescindível garantia do interesse público e o acesso seguro aos locais de prova, proporcionando o bom andamento do certame. A ação tem como fundamento os itens 9.1.1 e 10.4 das Instruções Específicas do processo seletivo.

SELEÇÃO

São 231 vagas destinadas a cidadãos brasileiros, de ambos os sexos, que atendam aos pré-requisitos, às condições e às normas estabelecidas nas Instruções. 

Há vagas para as seguintes especialidades: Eletrônica (BET); Administração (SAD); Enfermagem (SEF); Eletricidade (SEL); Informática (SIN); Laboratório (SLB); Obras (SOB); Pavimentação (SPV); Radiologia (SRD); e Topografia (STP).

O processo seletivo é composto de Provas Escritas; Inspeção de Saúde (INSPSAU); Exame de Aptidão Psicológica (EAP); Teste de Avaliação do Condicionamento Físico (TACF); Prova Prática da Especialidade (PPE); Procedimento de Heteroidentificação Complementar (PHC); e Validação Documental.

Os aprovados em todas as etapas deste processo seletivo e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA) deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), para habilitação à matrícula no curso que terá duração de um ano.

Após a conclusão do estágio com aproveitamento, o aluno será promovido à graduação de Terceiro-Sargento e será distribuído e classificado em alguma das Organizações Militares do COMAER, localizadas em todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração.

PORTAL DEFESANET


Forças Armadas atuam há 396 dias no combate à pandemia


Da Redação | Publicada em 21/04/2021

De forma contínua e em todo território brasileiro, militares das Forças Armadas atuam há 13 meses no combate à pandemia do novo coronavírus. Por meio da Operação Covid-19, Marinha, Exército e Aeronáutica desdobram, diariamente, efetivo e meios para auxiliar a população no enfrentamento à doença.

Além das ações de assistência logística que as Forças Armadas têm realizado nos últimos 396 dias, no mês de abril, militares iniciaram a atuação na aplicação de vacinas. Para contribuir na imunização da população, atualmente, mais de 450 militares são empregados diretamente.

Na capital paraense, os postos estão montados no Clube dos Oficiais da Aeronáutica da Guarnição de Belém e na Unidade Materno Infantil do Hospital Naval de Belém. Na cidade do Rio de Janeiro, há três posto de vacinação: no Centro de Treinamento de Deodoro, na Vila Militar, no Museu Conde de Linhares, em São Cristóvão e na Praça Duque de Caxias, no centro da capital.

As Forças Armadas também auxiliam o sistema de saúde pública na distribuição de vacinas e no emprego de militares técnicos em enfermagem, na aplicação de imunizantes nas seguintes cidades: Macapá (AP); Tabatinga (AM); Gujará-Mirim (RO); Cuiabá e Cáceres (MT), Campo Grande (MS), Teresina (PI); Mossoró (RN); Lorena (SP); Porto Alegre, Rio Grande, Uruguaiana, Cruz Alta, Santo Ângelo, Ijuí e Caxias do Sul (RS); Curitiba, Lapa, Cascavel e Apucarana (PR) e Florianópolis e Joinville (SC). Nessas ações, os militares seguem o calendário previsto no plano de vacinação estipulado pelas autoridades de saúde local, incluindo grupos, faixa etária e doses de vacinas.

Saúde indígena

Devido à capacidade das Forças Armadas chegarem em áreas remotas do País, os militares prestam apoio aos Distritos Sanitários Especiais de Saúde Indígenas (DSEIs). Marinha, Exército e Aeronáutica empregam meios – helicópteros, embarcações e veículos – para o deslocamento de vacinas e pessoal de saúde da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). Com esse auxílio, as Forças Armadas possibilitaram a aplicação de 195 mil doses em indígenas.

Além disso, no contexto da Operação Covid-19, profissionais de saúde das Forças Armadas realizaram atendimento nas aldeias, evitando o deslocamento dos indígenas para os grandes centros, em meio à pandemia.

Ações

Em mais de um ano de operação, as Forças Armadas também promoveram 16,6 mil campanhas de prevenção, distribuíram mais de 1,4 milhão de kits de alimentação. Nesse período, ainda, 18,5 mil pessoas foram capacitadas para fazer a descontaminação de locais públicos, ao mesmo tempo que foram desinfectados mais de 9,1 mil áreas pelo Brasil, como hospitais, estações de trem, pontos turísticos, dentre outros. Em outra frente, mais de 42 mil doações de sangue foram feitas pelos militares da Marinha, Exército e Aeronáutica para contribuir na manutenção dos estoques de hemocentros por todo o País.

De 8 de janeiro a 19 de abril, foram realizados 370 voos, entre remoção de pacientes e apoio logístico de insumos médicos. Em 3.120 horas de voo, foram transportados 7.505 cilindros de oxigênio gasoso, 1.150 tanques de oxigênio líquido, 856 pacientes, 51 usinas de produção de oxigênio, 205 respiradores e 20,3 toneladas de medicamentos. Também ocorreu o transporte e a disponibilização de hospitais de campanha para Manaus, Curitiba e Porto Alegre.

Operação Covid-19

O Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas, para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate ao novo coronavírus. Nesse contexto, foram ativados 10 Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), de funcionamento permanente.

A iniciativa integra o esforço do governo federal no enfrentamento à pandemia. As demandas recebidas pelo Ministério da Defesa, de apoio a órgãos estaduais, municipais e outros, são analisadas e direcionadas aos Comandos Conjuntos para avaliarem a possibilidade de atendimento. De acordo com a complexidade da solicitação, tais demandas podem ser encaminhadas ao Gabinete de Crise, que determina a melhor forma de atendimento.