NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL DEFESANET


Atech participa do Workshop ITA-MIT sobre transporte aéreo

Especializada em desenvolver sistemas de gerenciamento e controle do tráfego aéreo, empresa abordará os desafios do uso de big data no setor

Da Redação | Publicada em 20/08/2019 10:55

A Atech, empresa do Grupo Embraer, participa do Workshop ITA-MIT On Big Data Analytics For Air Transportation (Análises de Big Data para o Transporte Aéreo), que acontece nos dias 20 e 21 de agosto, quando especialistas do setor, entre acadêmicos, profissionais de empresas aéreas e fabricantes de aeronaves, entre outros, vão debater diversos assuntos relacionados ao tema.

O Diretor de Negócios ATM da Atech, Marcos Resende, abre o segundo dia de debates com a palestra “The challenges and opportunities of big data analytics in Air Traffic Management (Os desafios e oportunidades na análise de big data no gerenciamento do tráfego aéreo)”.

O tema, segundo Resende, é uma contribuição da indústria no estímulo e direção de temas para a pesquisa da academia. De acordo com o Diretor da Atech, o volume de informações gerado pelos diversos sistemas que atuam no gerenciamento do tráfego aéreo é enorme e pode contribuir para a melhoria de todo o sistema com o uso de big data para o cruzamento e análise de mais dados.

“Será que ao cruzar dados das redes sociais com dados do espaço aéreo, por exemplo, seria possível predizer eventos ou acontecimentos de interesse para a gestão do tráfego aéreo? E analisar as rotas atuais para identificar oportunidades de melhoria, que vão reduzir consumo de combustível e tempo de voo? Quero aproveitar o momento para jogar luz sobre alguns temas que podem ser interessantes para avançarmos ainda mais no gerenciamento do tráfego aéreo, em busca de maior eficiência e excelência nos sistemas oferecidos”, destaca Resende.

A Atech é referência internacional quando o assunto é gerenciamento e controle de tráfego aéreo. Uma das principais parceiras do DECEA (Departamento de Controle do Espação Aéreo), a Atech é responsável por desenvolver e modernizar a tecnologia empregada no sistema de gerenciamento e controle do tráfego aéreo (ATM/ ATFM) presente em 100% do espaço aéreo brasileiro.

Os sistemas são diferenciados e empregam tecnologia crítica, chamando a atenção de diversos países, o que permitiu a empresa exportar para países da América do Sul e também para a Índia.

Reconhecida como uma “System House” brasileira, a Atech sempre se pautou pela inovação com o objetivo de ajudar a transformar o país. Com uma expertise única em engenharia de sistemas e tecnologias de consciência situacional e apoio a tomada de decisão, a Atech trabalha no desenvolvimento de soluções inovadoras com aplicações nas áreas de tráfego aéreo, sistemas de comando e controle, segurança cibernética, sistemas de instrumentação e controle, sistemas embarcados, simuladores e logística.

A empresa é responsável pelo desenvolvimento e modernização de todo o sistema para o gerenciamento e defesa do espaço aéreo brasileiro. Pela sua atuação, a companhia é reconhecida e foi certificada como Empresa Estratégica de Defesa pelo Ministério da Defesa do Brasil.

PORTAL AIRWAY


“Avião-radar” E-99M modernizado da FAB completa primeiro voo

Novo radar incorporado na aeronave tem quase o dobro do alcance do equipamento anterior

Thiago Vinholes | Publicada em 20/08/2019 11:44

O “avião-radar” modernizado da Força Aérea Brasileira (FAB), o jato E-99M, realizou na última sexta-feira (16/8), em Gavião Peixoto (SP), seu primeiro voo após iniciado o processo de atualização pela Embraer, em andamento desde setembro de 2018.

De acordo com a FAB, os E-99 estão recebendo sistemas de missão atualizados que vão ampliar as capacidades da aeronave, que atualmente é empregada em operações de controle e defesa do espaço aéreo brasileiro. O avião é baseado no jato comercial ERJ-145.

“Inicialmente, foram desmontados todos os equipamentos e a aeronave foi redesenhada para receber uma nova configuração. Esse voo de hoje concretiza o término de uma das fases da modernização, demonstrando que a aeronave está em condições de voo frente a todo esse complexo desenvolvimento”, explica o gerente do projeto de modernização da aeronave, Coronel Aviador Wilson Paulo Corrêa Marques.

O E-99M vai ser operado pelo Esquadrão Guardião (2°/6° GAV), na Ala 2, em Anápolis (GO). De acordo com o comandante do esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Felipe Francisco Espinha, o ganho operacional com a aeronave modernizada será relevante.

“A modernização possibilitará uma melhor visualização dos tráfegos, que mais informações sejam captadas, um incremento na capacidade de atuação em um ambiente de guerra eletrônica, além de uma melhoria na coordenação dos sistemas embarcados”, destaca.

A principal alteração no E-99M é o novo radar Erieye-ER montado na grande antena sobre a fuselagem da aeronave. Esse equipamento é igual ao aplicado no Saab Globaleye (baseado no jato executivo Bombardier Global 6000), mas adaptada aos requerimento operacionais da FAB, informou o site Poder Aéreo.

Antes limitado a alvos aéreos e navais, o novo radar do E-99M agora é capaz de detectar alvos terrestres. O equipamento atualizado também ficou mais preciso e pode acompanhar alvos menores, como motos aquáticas, botes de borracha e helicópteros em voo pairado. O alcance de detecção do sistema também foi consideravelmente ampliado, passando de 450 km para até 732 km.

Outras modificações na aeronave incluem a incorporação de novos conjuntos de comunicação, sistema de identificação amigo/inimigo (IFF, Identification Friend or Foe) e uma suíte de equipamentos de inteligência e outra de auto-defesa. Partes desses recursos podem ser vistos nas protuberâncias na fuselagem do E-99M.

A previsão da FAB é de que o primeiro E-99M retorne a frota operacional até o primeiro semestre de 2020. Ao todo, cinco aeronaves vão passar pelo processo de modernização, programado para ser concluído até 2022.

Olhos no céu

Os E-99 entraram em operação na FAB em 2002 como parte das aquisições destinadas a compor o Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM). A característica mais marcante da aeronave é a grande antena de radar na parte superior da fuselagem. O equipamento é capaz de detectar alvos aéreos e transmitir essas informações para os centros de controle em terra ou outras aeronaves.

O radar usado no E-99 é o Erieye, desenvolvido pela SAAB. O sistema possui 192 módulos auto-direcionáveis de transmissão e recepção de sinais. Por isso, em vez de uma varredura rotativa convencional (e mais lenta), o equipamento faz uma busca seletiva, podendo acompanhar simultaneamente diferentes aeronaves e embarcações que voam ao redor da antena. Segundo o fabricante, o equipamento possui um alcance de busca de 350 km a 450 km voando a 7.620 metros.

Além do Brasil, o E-99 também é operado pelas forças aéreas do México, Grécia e Índia, que recentemente atualizou seus modelos e incluiu equipamentos de reabastecimento aéreo.

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - Embraer 50 anos: Aeronaves militares que fizeram e fazem parte da história da empresa


André Magalhães | Publicada em 20/08/2019 12:56

A Embraer não tem destaque apenas nas aviações executivas e comercial, com seu sucesso de vendas de aeronaves como a família ERJ e E-Jet.

No meio militar, durante esses 50 anos, a empresa brasileira conseguiu traçar uma boa rota, com boas e versáteis aeronaves, que trouxeram novas tecnologias à Embraer.

EMB 110 Bandeirante

Para começar a falar das aeronaves do segmento militar da Embraer, precisamos começar a percussora de tudo. O Embraer 110, o mais conhecido como Bandeirante, teve, e ainda tem, uma importância dentro da Força Aérea Brasileira.

Desde quando começou a voar, o EMB-110 foi responsável por um grande salto dentro da FAB, suas capacidades de transporte de tropas e missões humanitárias são destaques na história da aeronave.

Dentro da FAB, alguns esquadrões se destacam por usar o C-95M (designação do Bandeirante dentro da FAB, “M”, remete-se “Aeronave Modernizada”). Tem o 6º ETA (Esquadrão Guará), localizado na capital federal, que atende as demandas locais.

O esquadrão Rumba 1º / 5 GAv, sediado na ALA 10, em Natal-RN, tem a nobre função de formar os novos aviadores da aviação de transporte e o C-95M faz parte desta etapa importante para a carreira profissional dos aviadores.

No sul do país, em Santa Catarina temos o Esquadrão Phoenix 2º/7º GAv. Esse esquadrão opera os famosos Bandeco-Patrulha que tem como objetivo missões de patrulha marítima, mesma função dos P-3 Orions do esquadrão Orugan.

EMB 120 Brasília

O Embraer 120 é um exemplo de uso misto entre a avião regional e na militar. O projeto é de 1979, e realizou seu primeiro voo em 1983.

Dentro da FAB, os EMB 120 foram chamados de C-97, ainda desempenham um papel de importância dentro da força aérea, como transporte de tropas, cargas e nobre missões de transporte de órgãos.

Os esquadrões 3º ETA, 6º ETA, 7º ETA e Grupo Especial de Ensaios em Voo, se destacaram pelo uso da aeronave em diversas missões táticas da Força Aérea Brasileira.

EMB 312- T-27 Tucano

O T-27 tucano é a segunda aeronave que vamos falar um pouco, esse treinador avançado da década de 80 trouxe um diferencial para a Força Aérea Brasileira, e está no roll de aeronaves de sucesso da Embraer.

A aeronave nomeada de Tucano, fez seu primeiro voo em agosto de 1980, desde então  o T-27 tucano alcançou um grande sucesso não só dentro da FAB, mas também em caráter internacional. O T-27 foi comercializado para países como a Argentina, Egito, França, Iraque, Paraguai, Peru e Venezuela.

Dentro da FAB, o T-27 Tucano tem um longa história, a começar pela formação dos aviadores da FAB na AFA, que no 4º e último ano fazem voos no T-27 Tucano onde aprimoram ainda mais as noções de voo e são colocando em um cenário de voo por instrumentos, novas manobras, algumas delas em formação o que é típico da aviação militar.

Não podemos deixar de falar da presença do T-27 Tucano de maior destaque foi dentro da Esquadrilha da Fumaça, por mais de 30 anos os T-27 mostraram o resultado da indústria aeronáutica brasileira, o profissionalismo dos aviadores militares brasileiros.

Com o T-27 alguns feitos grandes foram conquistados, como dois recordes mundiais que estão registrado no Guiness Book e apresentações no exterior, em regiões como América do Sul, Central e do Norte, bem como demonstrações em países do continente europeu.

O T-27 foi “aposentado da fumaça” em 2013 e deu lugar ao seu “irmão mais novo” A-29 Super Tucano.

E-99/ R-99/VC-99

Como dito no início deste artigo, a história da Embraer tanto comercial quanto militar se fundem e prova disso é o Bandeirante que teve uso em ambas aviações, a empresa repetiu o feito ao aproveitar a plataforma ERJ 145 como avião militar.

O ERJ dentro da FAB foi convertido para duas missões específicas de grande valor estratégico para a força aérea. O E-99 é um ERJ 145 modificado para função de avião–radar (foto acima). Em seu dorso percebe-se uma estrutura própria que é capaz de detectar alvos aéreos e a partir disso mandar tais informações para controles em terra.

Outro avião de uso estratégico da aeronáutica, é o R-99, que tem como principal função um meticuloso rastreamento cartográfico em solo. Na parte de baixo da fuselagem se encontra um grande sensor responsável por fazer esse trabalho de ponto de vista estratégico para forças militares.

O esquadrão Guardião sediado em Anápolis-GO, é lar das aeronaves que se tem algo estratégico para a aviação militar brasileira.

Como último exemplar de temos o VC-99, que tem como principal objetivo o transporte de autoridades e quando necessário, transporte de órgãos. Na FAB o GTE (Grupo de Transporte Especial) se destaca pelo uso da aeronave. Na mesma função e esquadrão temos o VC-2, um Embraer 190 que desempenha função de transporte Vip na FAB.

AT-26 Xavante

O Xavante ou EMB 326GB, assim como o AMX, que vamos falar dele abaixo, também foi um projeto de parceria internacional entre o Brasil e a Itália. O projeto deste jato é italiano é fez seu primeiro voo em 1957.

Um dos pontos-chaves do MB 326 foi a facilitada nas concessões de fabricação. Outras nações como a África do Sul e a Austrália construíram sob licença essa aeronave. Cada país com sua respectiva indústria aeroespacial.

No Brasil, o projeto e construção ficou a cargo da Embraer. Após todos os tramites para que fosse possível a construção, o então AT-26 Xavante, como foi nomeado pela FAB, fez seu primeiro voo em setembro de 1971, marcando assim um longo uso dentro da FAB e fora dela, pois os Xavantes produzidos pela Embraer foram exportados até para o Paraguai.

Um dos papéis de maior destaque do Xavante dentro da FAB foi no esquadrão Pacau e no Joker, esse último responsável pela formação dos novos pilotos de caça da FAB. Após a desativação do AT-26 Xavante dentro da FAB em 2010, o A-29 Super Tucano ficou responsável por formar nos novos caçadores da FAB e o F-5EM está à frente do Esquadrão Pacau, que hoje está sediado em Manaus-AM.

A-1 AMX

O AMX, também conhecido A-1 dentro da FAB, é um caça-bombardeiro desenvolvido nos anos 80, por meio de um consórcio internacional entre a empresa italiana Alenia Aeronautica e a brasileira Embraer, que ficou responsável pelo desenvolvimento e fornecimento do sistema de trem de pouso do caça.

No cenário internacional o AMX foi usado em conflitos reais, como por exemplo, na guerra de Kosovo em 1991, onde a Força Aérea Italiana usou o caça para ataques ao solo e mais recentemente nas ações na Líbia em 2011.

 

O primeiro AMX foi entregue a FAB no ano de 1989 colocando uma nova gama tecnológica dentro da Força Aérea Brasileira.

No Brasil o caça de ataque ao solo se destacou nos esquadrões, 1º/16º Esquadrão GAV Adelphi, 1º/10º Esquadrão Poker e no 3º/10º GAV Centauro.

Dentro da FAB o caça recebeu as seguintes nomenclaturas, A-1A ,A-1B, RA-1 e A-1M, esse último remete às unidades que foram modernizadas pela Embraer, trazendo um glass cockpit para melhor uso dos pilotos, dentre outras tecnologias, nivelando assim para os padrões do F-5M e do Super Tucano.

O A-1 AMX tem usos específicos dentro da FAB, um deles é o ataque ao solo e também para missões de reconhecimento tático.

O AMX trouxe para a Embraer a experiência com a tecnologia Fly-By-Wire, que seria futuramente incorporada em seus jatos comerciais.

EMB 314 A-29 Super Tucano

O Embraer 314 Super Tucano foi desenvolvido pela Embraer nos anos 90, por um pedido da FAB para que se desenvolvesse uma nova aeronave de ataque leve.

A nova aeronave que foi desenvolvida com base no “irmão”, EMB-321, conhecido como T-27 Tucano, e foi introduzida na FAB no ano de 2001, onde foi assinado um acordo para o fornecimento de 76 aeronaves para Força Aérea Brasileira.

O A-29 trouxe aos pilotos da FAB uma gama tecnológica moderna, aliado a uma gama de armas, como mísseis, metralhadoras, canhões. As utilidades do A-29 são múltiplas, vão desde policiamento de fronteiras, ataque ao solo e treinamento de pilotos.

No Brasil o A-29 Super Tucano é usado nos esquadrões 1º/3º GAV Esquadrão Escorpião, 2º/3º GAV Esquadrão Grifo, 3º/3º Esquadrão Flecha. Nestes três o uso das aeronaves é para o combate.

Já no 2º/5º GAV Esquadrão Joker, os Super Tucanos fazem o papel de treinar e formar nos novos pilotos de caça da Força Aérea Brasileira que após saírem da AFA, os que escolhem a aviação de caça vão para a ALA 10, em Natal-RN e fazem o curso de formação, após a conclusão os aviadores são designados para um dos três primeiros esquadrões acima mencionados e ficam por um tempo, só depois que vão para os Esquadrões de ponta de lança onde pilotam os caças de primeira linha.

Desde 2015 o A-29 Super Tucano também é usado no EDA, mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça. Com a Esquadrilha o A-29 demonstra a capacidade da engenharia aeronáutica do Brasil mundo a fora.

O A-29 também é um sucesso fora do país, com muitas forças aéreas tendo-o como aeronaves de policiamento e ataque leve em países como a Nigéria, Afeganistão, Chile, Colômbia, Equador e outras 8 nações.

  KC-390

O maior avião militar já produzido pela Embraer marca um dos momentos de maior relevância dentro da empresa brasileira, e o pico da tecnologia nestes 50 anos da empresa.

Por uma parceria entre a FAB e a Embraer, nasceu o KC-390, uma aeronave bi-reatora voltada para o transporte tático, capaz de decolar em pistas não preparadas, capacidade de voos desde os climas mais quentes aos mais frios. O KC-390 ainda pode fazer transporte de tropas, equipamentos militares que vão desde cargas até veículos militares, bem como missões aeromédicas e humanitárias.

Ao todo a FAB terá 28 unidades deste avião, sendo que o primeiro deverá ser entregue ainda esse ano, em setembro. O local escolhido para ser o lar dos primeiros aviões KC-390, sob coordenação do 1º GTT, será a ALA 2, em Anápolis-GO.

O KC-390 foi destaque na época como o maior avião já produzido pela Embraer, e continua como o mais importante em capacidade de transportar carga a bordo.

Como destaque dessa aeronave está um sistema de controle Fly-By-Wire com uso de sidesticks, como na linha de jatos executivos Legacy 450/500 e Praetor 500/600, além da distribuição de visores similar à mesma linha Legacy 450/500, aumentando a consciência operacional dos pilotos e facilitando o trabalho.

 

AEROFLAP - Comandante da Aeronáutica participa da celebração dos 50 anos da Embraer


André Magalhães | Publicada em 20/08/2019 09:52

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, e Oficiais-Generais do Alto Comando da Aeronáutica, participaram nesta segunda-feira (19), em São José dos Campos (SP), de evento comemorativo aos 50 anos de fundação da empresa Embraer. A solenidade também contou com a presença do Ex-Ministro da Infraestrutura e das Comunicações, Tenente-Coronel reformado da Força Aérea Brasileira e um dos fundadores da Embraer, Ozires Silva, e do Prefeito da Cidade, Felício Ramuth, dentre outros convidados. Como parte da celebração, houve demonstrações aéreas de modelos aeronáuticos produzidos pela empresa e, ainda, uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

O Tenente-Brigadeiro Bermudez relembrou os feitos da Embraer, citando o desenvolvimento dos primeiros vetores, desde a década de 1960 até os dias atuais. “Em poucos dias, o mundo assistirá à entrega do primeiro KC-390, aeronave multifunção da Força Aérea Brasileira (FAB) que contribuirá para o cumprimento da nossa missão constitucional de controlar, defender e integrar o espaço aéreo brasileiro”, discursou.

O Presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, destacou que a FAB é uma das grandes parceiras no desenvolvimento de novos projetos. “A entrega do KC-390 marca uma nova fase para a instituição. Nesse momento, a cooperação com a Força Aérea torna-se ainda mais relevante para a empresa”, afirmou.

Ozires Silva se emocionou ao relembrar os desafios enfrentados por aqueles que sonhavam ser possível fabricar aviões no país. “Ninguém poderia imaginar onde chegaríamos”, disse.

História

Criada em 1969, a Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A teve em seu propósito inicial ser uma companhia capaz de transformar conhecimento em engenharia e capacidade industrial.

Começou a escrever sua história com o Bandeirante, um avião turbopropulsor, de uso dual, civil e militar, com capacidade para transportar de 15 a 21 passageiros. O desenvolvimento de diversas plataformas fez com que os colaboradores obtivessem a experiência necessária para alçar um novo voo: a fabricação da aeronave multimissão KC-390.