NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL R7


Motor do helicóptero que caiu com Boechat será periciado em MG

Equipamento foi levado para a cidade de São José da Lapa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte; empresa irá reproduzir as condições do voo

Pablo Nascimento | Publicada em 20/02/2019 14:48

O motor do helicóptero que caiu com o jornalista Ricardo Boechat foi levado, nesta quarta-feira (20), para ser periciado em uma empresa de manutenção de aeronaves da cidade de São José da Lapa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), a companhia é a única  na América Latina que é especializada no modelo do aparelho. No local, serão reproduzidas as condições de funcionamento do motor para tentar detectar possíveis falhas.

A IAS (Indústria de Aviação e Serviços) irá colher os dados da simulação e encaminhar ao Cenipa, que será responsável pela investigação.

O acidente com a aeronave aconteceu na manhã do dia 11 de fevereiro, após o helicóptero perder o controle e colidir com um caminhão, enquanto tentava uma aterrissagem no Rodoanel, na rodovia Anhanguera, em São Paulo. O jornalista e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram no local.

PORTAL TERRA


Estadão na Antártida, dia 1: A chegada

Neste primeiro dia da jornada, a jornalista Luciana Garbin conta sobre a viagem até o continente gelado

Luciana Garbin | Publicada em 20/02/2019 20:37

1º DIA

Base chilena Presidente Eduardo Frei Montalva, 18/02/2019, 11h40

Estamos na Antártida, mais especificamente no Aeródromo Tenente Rodolfo Marshall, que fica ao lado da base chilena Presidente Eduardo Frei Montalva, na Ilha Rei George, a maior do arquipélago das Shetlands do Sul. Chegamos num avião Hércules-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) - o único que voa para a Antártida - e estamos esperando para embarcar, por meio de bote ou helicóptero, no navio oceanográfico Ary Rongel. É ele que nos levará para o destino principal da nossa viagem: a estação brasileira Comandante Ferraz.

Você já deve ter ouvido falar dela. Em 25 de fevereiro de 2012, a base teve 70% das instalações destruídas por um incêndio de grandes proporções. O fogo começou nos tanques de combustível que alimentavam os geradores da base, se alastrou rapidamente e matou dois militares que tentaram combatê-lo ­ os tenentes Carlos Alberto Vieira Figueiredo e Roberto Lopes dos Santos. Às perdas humanas e materiais, somaram-se prejuízos para as pesquisas científicas, uma das duas razões que justificam a presença do Brasil na Antártida - a outra são interesses geopolíticos.

E o que viemos fazer por aqui? Mostrar em primeira mão como será a novíssima estação brasileira. Sete anos depois do incêndio, a estrutura de US$ 99,6 milhões projetada pelo escritório paranaense Estúdio 41 e executada pela empresa chinesa Ceiec está pronta, e deverá ser inaugurada a partir de 2020 pelo presidente Jair Bolsonaro. No dia 12 de março acontecerá a entrega da estrutura da base. Nosso plano é contar em detalhes para você como ela é. Nesse videográfico já tem algumas informações interessantes.

Mas, enquanto a gente não desembarca por lá, vale dizer que ter chegado aqui já foi uma bela epopeia. Nossas negociações com a Marinha do Brasil começaram em 2017 e desde então houve três tentativas frustradas de antecipar a viagem. Com direito passagens compradas e depois canceladas. Até decolarmos de São Paulo num voo comercial neste domingo, 17, eu ainda tinha dúvida se de repente não mudaria tudo de novo e surgiria um novo pedido para aguardarmos mais alguns meses. Mas desta vez chegamos a Santiago e aí tomamos outro avião para Punta Arenas, no extremo sul do Chile. Para dar mais tensão ao enredo, minha mala extraviou no voo da Latam com todas as roupas antárticas. E só depois das 22 horas - e com muito custo - consegui reavê-la no aeroporto.

É de Punta Arenas que saem os voos dos cargueiros da FAB. Estipular com certeza a data de decolagem, porém, é impossível. Só se consegue voar para a Antártida quando a janela meteorológica está aberta, ou seja, o piloto tem certeza de que o tempo no meio do caminho vai colaborar. E isso só costuma ocorrer por volta das 22 horas do dia anterior.

Já teve gente que passou uma semana esperando em Punta Arenas e não conseguiu embarcar. Outras tiveram de voltar do meio do caminho. Mas demos sorte e já na primeira tentativa vencemos os 1,2 mil km de distância que separam a ponta da América do Sul da Península Keller, no interior da Baía do Almirantado, onde ficam bases antárticas de vários países, inclusive as do Brasil e do Chile.

Os aviões da FAB pousam na base chilena porque a estação brasileira não tem aeródromo. E aí desembarcam não só os passageiros de cada voo como várias toneladas de suprimentos.

Quando aterrissamos com outras 53 pessoas, a maioria militares e cientistas, o Ary Rongel já estava à nossa espera. Da base Eduardo Frei até a Comandante Ferraz serão mais três horas e meia de viagem. E teremos nosso primeiro contato por mar com o continente que guarda em forma de gelo nada menos que 70% da água doce do planeta.

Nosso roteiro de viagem inclui passar pelo menos cinco dias na estação brasileira, acompanhar a equipe da Marinha no recolhimento de acampamentos científicos, conversar com pesquisadores vindos de várias partes do Brasil e depois voltar de navio para Punta Arenas cruzando o Drake, mar conhecido como o mais perigoso do mundo por seu mau humor e suas grandes ondas. Mas esses já são temas para os próximos posts...

Antes de terminar, preciso porém voltar à pergunta inicial deste texto: E aí? Topa conhecer o continente mais inóspito do planeta sem precisar nem colocar um casaco?

Vem com a gente então!

Torre de controle do Aeródromo Tenente Rodolfo Marshall, 18/02/2019, 12h30

Uma das coisas que mais se diz quando o assunto é Antártida é que o clima por aqui muda muito rapidamente. E bastou chegarmos para podermos comprovar isso.

A expectativa dos militares durante nosso voo no Hércules era pegar um bote ou um helicóptero para ir da base chilena até o navio Ary Rongel, que vai nos levar até a estação brasileira. Mas, assim que pousamos, fomos informados de que o vento havia ganhado força e passava de 50 km/h, e não daria mais para ir até o navio nem de bote nem de helicóptero. A solução, então, é esperar pelo menos até as 15 horas.

Enquanto a maioria dos integrantes do grupo brasileiro foi até a Base Presidente Eduardo Frei Montalva, distante 1,5 km, ver como os chilenos vivem aqui, eu e o repórter fotográfico Clayton de Souza saímos à procura de internet. E encontramos Wi-Fi, uma das coisas mais almejadas na Antártida, na torre de controle do aeródromo. É daqui que escrevo neste momento.

Lá fora, faz um frio que quase congelou minha mão direita quando me arrisquei a tirar a luva para tentar fotografar a paisagem que nos recepcionou - principalmente pedras e montinhos de gelo. Segundo observadores meteorológicos chilenos, a temperatura agora é de -2°C, mas a sensação térmica é de -20°C por causa do vento.

Mas tem também um sol muito bonito e a claridade é tão intensa que quase ninguém se arrisca a sair de lugares protegidos sem óculos escuros e protetor solar - o meu é de FPS 90.

Segundo a tripulação do Hércules, tivemos sorte com a meteorologia no caminho entre Punta Arenas e a Ilha Rei George. Isso permitiu que o cargueiro da FAB voasse numa média de 550 km/h, numa altitude de 6 mil metros.

Por todo o voo, a cabine de comando permaneceu em contato com bases em Punta Arenas e na própria Antártida, que foram avisando sobre as condições meteorológicas. A preocupação com as condições de visibilidade e a segurança de voo é tão grande por aqui que já houve casos em que, perto do destino, os pilotos acharam melhor retornar a Punta Arenas. E esperar por uma outra oportunidade.

Navio Ary Rongel?, 18/02/2019, 23h37

Depois de algumas horas de espera no aeródromo da base chilena Presidente Eduardo Frei Montalva, o vento diminuiu e os dois helicópteros que ficam permanentemente pousados no Navio Oceanográfico Ary Rongel passaram boa parte da tarde indo e voltando para trazer militares e pesquisadores. Os passageiros foram sendo organizados em grupos de três e orientados a esperar seu voo na gelada pista de pouso da base. Eu fui umas das ocupantes do segundo voo, que durou cerca de 3 minutos e mostrou algumas paisagens desse pedaço da Antártida.

A Ilha Rei George, onde estamos, é um dos pontos mais ocupados do continente austral. Ao lado da base chilena, funciona a base russa Bellingshausen e um pouco mais adiante a estação chinesa da Grande Muralha. Mas há outras seis bases permanentes - de Brasil, Argentina, Peru, Uruguai, Polônia e Coreia do Sul -, além de dois refúgios - de Equador e Estados Unidos.

Chegamos no Ary Rongel por volta das 15h, ainda sem as malas, que vieram depois de bote, e fomos convidados a almoçar na chamada Praça d'Armas do navio, uma espécie de sala de convivência, onde há duas mesas grandes com oito cadeiras cada, televisão e um tipo de bar com cafeteira, água quente para o chá e recipientes de aço inox para servir a comida - no almoço, arroz branco e integral, feijão preto e frango, e no jantar, canja, arroz e hambúrguer à pizzaiolo. Há também uma televisão, que passa o tempo ligada com filmes, dos argentinos estrelados por Ricardo Darín a Bohemian Rhapsody.

Em seguida, fomos dar uma volta para nos ambientarmos no espaço e aprendermos a nos localizar no sobe e desce de íngremes escadas do navio construído na Noruega em 1981 e comprado pela Marinha brasileira por US$ 17,5 milhões em 1993. Substituto do Barão de Teffé, ele deve ser usado pelo menos até 2024 nas operações antárticas.

Às 18h, o Ary Rongel começou a navegar em direção à Baía do Almirantado, onde fica a estação brasileira Comandante Ferraz. Às 23h20, fundeou diante dela. Mas ainda não será desta vez que vamos pisar ali. Como a Comandante Ferraz está lotada de militares e pesquisadores, teremos de permanecer no navio. Que na madrugada terá de voltar novamente para a base chilena.

Amanhã, 19, chega um novo voo da FAB, com mais suprimentos, e o Ary Rongel tem de estar a postos para retirá-los. Também vão desembarcar alguns pesquisadores que ontem não conseguiram descer em Frei, como os militares chamam a base chilena, por causa do mau tempo.

Curiosidades do 1º dia

Meia hora antes da chegada na Ilha Rei George, foi servido um lanche com sanduíche de presunto e queijo, suco ou refrigerante e uma porção de frutas secas. Antes, os passageiros tinham recebido café, bala e chocolate.

Na Antártida, você pode carimbar seu passaporte a cada base que visita. Este carimbo foi feito na estação chilena.

PORTAL AIRWAY


Mesmo sem joint venture, Boeing já negocia o KC-390 com possíveis clientes

Segundo executivo da fabricante norte-americana, cinco países demonstraram interesse no avião de transporte militar da Embraer

Ricardo Meier | Publicada em 20/02/2019 12:36

Mesmo ainda distante do seu início efetivo, a joint venture entre a Boeing e a Embraer para venda do cargueiro militar KC-390 já produz resultados efetivos. Ao menos é que indicou um executivo da fabricante norte-americana em entrevista à Aviation Week. Desde 2013, as duas empresas já possuem um acordo em que a Boeing oferece o avião brasileiro, mas o futuro negócio conjunto é muito mais profundo e provavelmente eficaz.

Segundo Mark Bellew, diretor de vendas e marketing para serviços governamentais internacionais, nada menos que cinco países teriam demonstrado interesse no avião brasileiro, nenhum deles envolvido com projeto.

“Agora temos cinco (países) com quem estamos conversando – clientes bastante sérios”, disse Bellew que acrescentou: “Temos alguns novos que vieram aqui e nos fizeram perguntas ultimamente também”, disse Bellew, confirmando que o anúncio do acordo para a criação de uma joint venture para comercialização do KC-390, em janeiro, já motivou alguns possíveis clientes a entrar em contato com a Boeing.

Até o momento, apenas a Força Aérea Brasileira encomendou o KC-390, com 28 exemplares previstos, incluindo o primeiro que será entregue ainda este ano. Há uma negociação em curso com Portugal para compra de cinco aviões mas que ainda não foi concluída.

Além de Portugal, cuja participação na fabricação da aeronave é significativa, também se esperavam negócios com Argentina, Colômbia, Chile e República Tcheca, todos eles envolvidos de alguma forma com o projeto. Consultada, a Embraer não quis se pronunciar.

Nova joint venture

Boeing e Embraer fecharam negócio para a criação de duas parcerias. A primeira prevê a formação de uma nova empresa responsável pela fabricação e comercialização dos jatos regionais da Embraer, com 80% do negócio pertencendo aos americanos. Já a segunda terá maioria da empresa brasileira com 51% da sociedade e visa potencializar as vendas do KC-390, maior projeto de aeronave já realizado no Brasil.

A expectativa é que a presença da Boeing abra portas para inúmeros clientes que buscam um sucessor para antigos turbo-hélices cargueiros como o C-130 Hercules, da concorrente Lockheed Martin. Pelo que adiantou a fabricante, a parceria pode cumprir seu objetivo mais cedo do que se imaginava.

O KC-390 recebe componentes de cinco países (Argentina, Chile, Colômbia, República Tcheca e Portugal), mas apenas o último demonstrou interesse em comprá-lo também (FAB)

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - IACIT inicia a instalação do sistema SCCE 0100 em 17 radares meteorológicos da FAB


Publicada em 20/02/2019 10:58

A IACIT, empresa brasileira com atuação consolidada no desenvolvimento de produtos e serviços de alta tecnologia, iniciou neste mês de fevereiro a instalação do sistema SCCE 0100 nos 17 radares meteorológicos da Força Aérea Brasileira (FAB), que cobrem o território nacional.

Além dos sistemas para os 17 radares, a empresa também entregará outros quatro SCCE 0100 nos CINDACTA (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) 1, 2 e 4 e no PAME-RJ (Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro).

Todos os 21 sistemas SCCE 0100, desenvolvidos e fabricados pela IACIT passaram, recentemente, com sucesso, pelos testes de aceitação em fábrica (FAT).

O SCCE 0100 atende a uma demanda da FAB, para garantir a confiabilidade dos dados transmitidos pelos Radares Meteorológicos que alimentam o Sistema de Tempo Severo Convectivo. Esse sistema mostra onde há chuvas de grande intensidade e que podem comprometer a segurança de voos. Hoje, além dos dados do Radar Meteorológico, é necessário cruzar informações com sistemas que identificam descargas elétricas, para determinar onde estão ocorrendo as chuvas de grande intensidade.

O SCCE 0100 baseia-se no conceito DBF (Digital Beamforming), de detecção e processamento de dados digital, com o uso de oito antenas de recepção, para identificar de onde está vindo um sinal de RF (radiofrequência), para, assim, poder eliminar esses dados do radar. O mesmo conceito já havia sido adotado para o único Radar OTH (Over the Horizon) da América Latina, também de fabricação da IACIT.

“A IACIT aproveitou o know how adquirido com o desenvolvimento e manutenção de radares meteorológicos e com o desenvolvimento do Radar OTH para chegar a essa solução inovadora”, destaca o Diretor de Projetos da empresa, Gustavo Hissi.

TELETIME (SP) - Viasat e Facebook assinam acordo para universalização no México; programa pode chegar em outros países


Bruno Amaral | Publicada em 20/02/2019 16:54

A Viasat e o Facebook assinaram acordo para promover a universalização do acesso à banda larga no México. As companhias divulgaram nesta quarta-feira, 20, a parceria, que tem como intuito acelerar a implantação do programa Wi-Fi Comunitário, serviço de conectividade em comunidades de regiões remotas que utiliza a capacidade em banda Ka do satélite ViaSat-2.

Interessante notar que as empresas afirmam que esse contrato poderá ser estendido para outros países. "A colaboração se concentrará inicialmente no México, levando a conectividade à Internet para regiões remotas do país, com a oportunidade de expandir globalmente", declaram no comunicado à imprensa. Ressalta-se que, além do Brasil, a Viasat pretende expandir o projeto de Wi-Fi Comunitário (não necessariamente com o Facebook) para outros países atendidos pelo satélite ViaSat-2, o que inclui toda a América Central até o norte da Colômbia.

A parceria prevê que a Viasat coloque os pontos de acesso Wi-Fi via satélite nas localidades rurais. Enquanto isso, o Facebook investe na implantação e trabalha com a operadora norte-americana para "ajudar a identificar locais de instalação ideais dentro da cobertura de satélite atual e planejada da Viasat". Da parte da rede social de Mark Zuckerberg, a divisão que está tocando o projeto é o Facebook Connectivity, criada em agosto do ano passado e que incorpora, entre outras iniciativas de conectividade, o Free Basics (antes conhecido como Internet.org).

No comunicado, a Viasat diz estar animada com a oportunidade de acelerar o ritmo para expandir o Wi-Fi Comunitário. O programa já alcança mais de um milhão de cidadãos mexicanos, com velocidade de até 100 Mbps e modelo de cobrança que inclui pré-pago por sessão.

Não se pode deixar de considerar que a parceria poderia também ser estendida ao Brasil, uma vez que a Viasat tem contrato com a Telebras para utilizar o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC) e pretende implantar o programa de Wi-Fi Comunitário no País. Naturalmente, ainda é preciso destravar o contrato entre a estatal brasileira e a operadora norte-americana – atualmente os aditivos da renegociação dos termos exigida pelo Tribunal de Contas da União ainda está em análise. Mas há também a parte do Facebook, que chegou a tentar implantar no Brasil o programa Internet.org ainda na presidência de Dilma Rousseff. Porém, o projeto enfrentou questionamentos, após críticas de que levaria usuários a se confinarem no ecossistema do Facebook, o que a empresa negou. Mesmo assim, o Free Basics jamais passou de projetos e intenções no País, além de ter sido proibido na Índia. Não significa, entretanto, que uma eventual parceria com a Viasat seria neste sentido.

DEFESATV - Chefe do EMCFA recebe vista do presidente do TRF da 4ª Região


Marcelo Barros | Publicada em 20/02/2019 12:48

O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, brigadeiro Raul Botelho, recebeu nesta terça-feira (19) o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz. A visita ocorreu para estreitar o contato institucional entre o Poder Judiciário e as Forças Armadas.

De acordo com o desembargador, essa relação é de extrema importância, pois militares e juízes são servidores do Estado Brasileiro. “Governos passam e essas instituições permanecem. As Forças Armadas tem um papel fundamental. Em alguns lugares são a única presença do Estado, como em localidades mais remotas, no interior da Amazônia. O Brasil muito deve às Forças, elas são o retrato do país.”, destacou. Ao fim do encontro, o brigadeiro Botelho entregou a Thompson Flores uma medalha simbólica como forma de agradecimento pela visita.

GMC ONLINE (PR) - Avião da Força Aérea busca órgão para transplante em Maringá


Publicada em 20/02/2019 15:31

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou na manhã desta quarta-feira (20), no Aeroporto Regional de Maringá Silvio Name Junior. O avião saiu do Rio de Janeiro e desceu em Maringá para buscar um órgão captado de um doador.

A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) informou que se trata de um doador de múltiplos órgãos. O paciente do Rio de Janeiro vai receber o fígado, enquanto o coração será transplantado em um paciente em São José do Rio Preto.

Também foram captados rins e globo ocular. O avião da FAB transportou apenas o órgão que será transplantado no paciente do Rio de Janeiro.

MARINGÁ POST (PR) - Caso do acidente do avião de Maiara e Maraisa é finalizado. Buraco na pista e erro de manobra contribuíram


Murilo Gatti | Publicada em 20/02/2019 19:52

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) encerrou o caso do acidente do avião de Maiara e Maraisa. O jatinho da dupla saiu da pista do Aeroporto Regional de Maringá Silvio Name Junior na tarde de domingo (15/10/2017) após o pneu da aeronave furar durante o procedimento de decolagem.

O caso foi encerrado no final do ano passado, quando a Cenipa encaminhou a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), um termo de recomendações em relação ao Aeroporto de Maringá. Detalhes podem ser vistos neste link divulgado pela Cenipa. O relatório completo da Cenipa pode ser acessado aqui.

O Cenipa solicitou à ANAC “atuar junto à empresa Terminais Aéreos de Maringá – SBMG S/A, a fim de que aquele operador aprimore seu programa de monitoramento e manutenção do pavimento asfáltico, com vistas a manter a infraestrutura aeroportuária sob sua responsabilidade em condições operacionais e a garantir a segurança das operações aéreas durante a execução de obra ou serviço de manutenção na área operacional.”

No dia 30 de novembro de 2017, a Cenipa já havia solicitado à ANAC a determinação da “imediata recuperação do pavimento asfáltico da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Regional de Maringá (SBMG)”.

Em relação à investigação do acidente, a Cenipa não divulgou um relatório conclusivo. São indicados dois aspectos no relatório final, com nível de contribuição indeterminado para cada um deles.

Primeiro é citada a aplicação de comandos. “É possível que o retardo na tentativa de controlar a aeronave e trazê-la para o centro da pista tenha contribuído para que uma abortagem mais efetiva tenha ocorrido dentro do limite longitudinal da pista”.

Em relação à infraestrutura aeroportuária, a Cenipa informa que “as condições críticas do pavimento asfáltico da pista, com a presença de desníveis, rachaduras e buracos podem ter levado ao estouro do pneu da aeronave”. Não há nenhuma menção sobre as condições dos pneus da aeronave no relatório.

Em breve relato do acidente, a Cenipa informou que a aeronave contava com dois pilotos e com seis passageiros a bordo. “Na corrida de decolagem, próximo de atingir a velocidade de decisão, ocorreu um forte estampido e a aeronave guinou para a esquerda. Porém, o piloto conseguiu recuperar o controle direcional.”

A decolagem foi interrompida, entretanto, “a aeronave só conseguiu parar na clearway, após ultrapassar 115 metros da cabeceira oposta. A aeronave teve danos leves. Os pilotos e os passageiros saíram ilesos. Não houve danos a terceiros.”

No final de janeiro de 2019, a Prefeitura de Maringá divulgou a conclusão de uma obra emergencial de recuperação do pavimento asfáltico do aeroporto. As obras foram realizadas durante a madrugada.

Na ocasião, o superintendente do Aeroporto de Maringá, Fernando Rezende, afirmou que a “recuperação da pista é um procedimento rotineiro, feito sempre quando se percebe algum desnível na superfície que pode trazer desconforto para passageiros durante procedimentos de pousos e decolagens.” Ele também disse a agência de aviação civil é bastante rigorosa com protocolos de segurança. “Cumprimos rigorosamente as exigências do órgão.”

A reportagem aguarda uma resposta da Superintendência do Aeroporto de Maringá sobre o caso específico do acidente do avião de Maiara e Maraisa.

Em novembro de 2017, outro pequeno avião sofreu um incidente no Aeroporto de Maringá durante um procedimento de treino de “toque e arremete”.

Durante uma tempestade, em outubro de 2018, outro avião quase sofreu um acidente próximo ao aeroporto. Um vídeo mostra a aeronave fora de controle no ar. Ao aterrissar, o avião tombou.

Atualmente, o Aeroporto de Maringá está com um concurso público aberto para a contratação de onze profissionais em sete diferentes cargos.

CENÁRIO MT - Deputado indica construção de base da Força Aérea em Cáceres

Deputado afirma que base militar da FAB no município será fundamental para auxílio no combate aos ilícitos na fronteira Brasil x Bolívia

Publicada em 20/02/2019 17:35

Em sessão plenária, o deputado Dr. Gimenez (PV) indicou ao Ministério da Defesa a necessidade de instalação de uma base militar da Força Aérea Brasileira (FAB) na cidade de Cáceres (220 Km de Cuiabá). Dr. Gimenez explicou que a implantação da base se faz necessária para a proteção da fronteira Brasil x Bolívia e apoio às forças de segurança que já atuam no local.

“Estamos falando de 750 quilômetros de fronteira seca e quase 300 de fronteira alagada, e é por ali que diariamente entram armas, drogas e contrabando para o Brasil. Essa base também é importante para combater os inúmeros casos de furtos e roubos de aeronaves, bem como o sequestro de pessoas na região”, disse.

O parlamentar destacou o envio de cópias da indicação ao deputado federal Dr. Leonardo (SD) e senadores Selma Arruda (PSL), Wellington Fagundes (PR) e Jayme Campos (DEM), que já sinalizou apoio ao projeto. “Conversei com o Jayme essa semana e ele já deu um positivo, colocando-se à disposição pra levar essa solicitação até o Governo Federal. Entrarei em contato com os demais nos próximos dias para somarmos forças nesse projeto”, enfatizou.

O deputado elencou em suas justificativas o fato da cidade de Cáceres possuir boa estrutura inicial para comportar uma base Aérea da FAB, o que geraria  economia na construção e manutenção da unidade militar, apontando também que a base vem para fechar uma brecha na segurança da região de fronteira com a Bolívia, que fica dividida entre duas bases militares, situadas em estados vizinhos.

“As bases da FAB mais próximas da fronteira Brasil x Bolívia em Mato Grosso são as de Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO) que, além de cuidar daqui, cuidam também das fronteiras com a Argentina, Paraguai, Peru e parte da Colômbia, o que gera instabilidade na segurança da nossa região. Cáceres tem uma ótima pista de avião, ociosa, com 1.850 metros de comprimento e 30 de largura, que pode receber aeronaves de médio e grande porte, além de já existir bases da Marinha e do Exército brasileiro. Ou seja, o município tem grande potencial para a implantação dessa base”, finalizou.

PODER AÉREO - VÍDEO: Realidade Virtual – Saab Aeronáutica Montagens (SAM)


Publicada em 20/02/2019 10:12

Conheça no vídeo acima em realidade virtual as novas instalações da fábrica de aeroestruturas da Saab em São Bernardo do Campo – a Saab Aeronáutica Montagens (SAM), que terá um papel fundamental no Programa Gripen brasileiro.

A Saab Aeronáutica Montagens vai produzir o cone de cauda, os freios aerodinâmicos, o caixão das asas, a fuselagem traseira e a fuselagem dianteira para a versão monoposto (Gripen E) e a versão biposto (Gripen F).

A aquisição dos 36 aviões caças pela Força Aérea Brasileira representa um enorme salto tecnológico para a indústria brasileira, por meio de um extenso programa de transferência de tecnologia, que vai permitir que aviões supersônicos sejam desenvolvidos, produzidos e mantidos também aqui no Brasil.

No vídeo abaixo, os próximos quatro caças Gripen E em montagem final na Suécia. Um deles é o primeiro da Força Aérea Brasileira.

DIÁRIO CORUMBAENSE (MT) - Militares iniciam primeira edição do ano da Operação Ágata na fronteira


Leonardo Cabral | Publicada em 20/02/2019 20:21

Desde as primeiras horas desta quarta-feira, 20 de fevereiro, militares da Marinha e Exército estão no Posto Esdras, fronteira de Corumbá com a Bolívia e no Posto Lampião Aceso, na BR-262, em barreiras de fiscalização. É mais uma edição da Operação Ágata na região fronteiriça, a primeira em 2019.  

A operação tem como objetivo, intensificar a presença do Estado nas regiões da faixa de fronteira e fortalecer a prevenção, o controle, a fiscalização e a repressão aos delitos transfronteiriços, tais como o tráfico de pessoas, drogas, armas e munições, bem como os crimes ambientais.

Ainda segundo informações obtidas pelo Diário Corumbaense, a ação está sendo coordenada pela Marinha do Brasil, por meio do 6° Distrito Naval e conta com o apoio de diversos órgãos de fiscalização que atuam na região.

Para a boliviana Michelle Gemio, que estava retornando de Corumbá e foi surpreendida pela fiscalização, a operação é de extrema importância. “ É bom para manter o controle da entrada e saída de coisas erradas nos dois lados da fronteira. Isso de fato nos dá uma sensação de maior segurança”, disse Michelle após ter o carro e seus pertences revistados.

A Ágata é de responsabilidade do Ministério da Defesa, sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). Todas as atividades são desempenhadas por militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além da participação de profissionais de agências governamentais.

Desde 2017 um novo formato

A Ágata inaugurou em 2017 uma nova formatação de atuação. Nas edições anteriores, a operação era desencadeada a nível nacional e simultaneamente em todas as fronteiras brasileiras, hoje, segundo o Ministério da Defesa, as operações são pontuais, sem datas previstas para ocorrer e sem prazo determinado.