NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Se não houver fraude, estarei no 2° turno, diz Bolsonaro


Publicado em 20/11/2017 - 02h50

Em entrevista ao programa "Canal Livre", da Band, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) disse que, se não houver fraude nas eleições de 2018, com certeza chegará ao segundo turno da disputa.

"Sou diferente de todos os presidenciáveis que estão aí. Quem declara voto em mim dificilmente mudará. Não havendo fraude, com certeza estarei no segundo turno", afirmou.

O pré-candidato diz contar com a simpatia de grupos específicos, como os evangélicos, os que querem ter arma em casa e setores do agronegócio.

Acredita, no entanto, que as eleições em urnas eletrônicas no Brasil não são limpas, e por isso defende a impressão do voto.

Bolsonaro participou de uma série do programa "Canal Livre" com os presidenciáveis. Foi entrevistado, na madrugada de domingo (19) para segunda (20), pelos jornalistas Fabio Pannunzio, Fernando Mitre, Julia Duailibi, Sérgio Amaral e Mônica Bergamo, colunista da Folha.

Por quase uma hora, tratou de temas como economia, segurança pública e a relação entre Executivo e o Congresso.

Questionado sobre manifestações pelo país que defendem o autoritarismo, disse que nunca pregou uma intervenção militar.

"Mas se chegarmos ao caos, as Forças Armadas vão intervir para a manutenção da lei e da ordem", afirmou, ecoando comentário similar do general Antonio Hamilton Mourão em setembro deste ano.

Bolsonaro disse ser favorável à privatização de estatais, mas defendeu que cada caso específico seja analisado com cuidado. Vê com receio, por exemplo, a entrada de capital chinês no país. "A China não está comprando do Brasil, e sim o Brasil."

Bolsonaro fez críticas à Folha ao ser questionado a respeito de um levantamento de sua carreira no Congresso publicado pelo jornal. O texto revela que, a despeito do discurso liberal adotado recentemente, ele votou com o PT em temas econômicos durante o governo Lula.

"A Folha não é referência de nada. Não atendo mais a Folha. Eles deturpam tudo."

Na conversa Bolsonaro afirmou ainda ser imune à corrupção e que, em caso de vitória, não seguirá o modelo "toma lá, dá cá" para distribuir cargos.

Comporá um eventual ministério, afirmou, guiado apenas por critérios de competência, sem buscar agradar movimentos feministas, negros ou LGBTs.

Quanto a este último ponto, criticou a discussão de gênero nos colégios.

"Eu quero que todos, inclusive os gays, sejam felizes, mas que esse tipo de comportamento não seja ensinado nas escolas", argumentou. "Os pais querem ver o filho jogando futebol, não brincando de boneca por causa da escola."

Ao tratar o tema da segurança pública, um dos principais eixos de seu discurso, defendeu maior rigor e a adoção de medidas enérgicas no combate ao crime.

"Se morrerem 40 mil bandidos [por ano, por ação da polícia], temos que passar para 80 mil. Não há outro caminho. Não dá para combater violência com políticas de paz e amor", afirmou.

"Preso não deve ter direito nenhum, não é mais cidadão. O sentido da cadeia não é ressocializar, mas tirar o marginal da sociedade."

No encerramento do programa, em suas considerações finais, Bolsonaro afirmou que o Brasil "precisa de um presidente honesto que tenha Deus no coração".

 

TV GLOBO - FANTÁSTICO


Veja métodos para evitar que drones atrapalhem voos em aeroportos

Em Congonhas, no domingo (12), durante mais de duas horas, voos foram desviados ou cancelados por causa de veículo controlado remotamente.

Publicado em 19/11/2017 - 21h10

No domingo (12), um drone tumultuou o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Durante mais de duas horas, diversos voos foram desviados ou cancelados por causa do veículo controlado remotamente. Além de acompanhar as investigações da Polícia Federal para chegar ao responsável, reportagem do Fantástico mostra métodos que já existem no exterior para evitar casos como este. Em Nova York, uma empresa usa até armas para abatê-los, e, na Holanda e no Canadá, aves de rapina capturam drones ilegais em pleno voo.

Veja a reportagem no link:

http://g1.globo.com/fantastico/edicoes/2017/11/19.html#!v/6300047

 

REVISTA VEJA


Marinha e FAB vão auxiliar em buscas por submarino argentino

Tempo ruim e ondas de até seis metros de altura dificultam as buscas pelo submarino desaparecido com 44 tripulantes

Publicado em 19/11/2017 - 17h30

A Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira (FAB) enviaram três embarcações e duas aeronaves para o sul da Argentina, onde um submarino que transportava 44 tripulantes desapareceu na última quinta-feira.

O navio Almirante Maximiliano, enviado pelo Brasil, chegou na manhã de hoje ao ponto do último contato dos militares argentinos, mas o tempo ruim no local dificulta as buscas, devido às ondas, que chegam a seis metros de altura. A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou uma aeronave de busca e outra de patrulha para a região.

Em mensagem encaminhada ao presidente da Argentina, Mauricio Macri, o presidente Michel Temer refirmou compromisso de ajudar nas buscas do submarino. “Meu governo está totalmente empenhado para encontrar o submarino argentino e seus tripulantes. Envio mensagem de fé e de esperança às famílias dos marinheiros”, disse o presidente brasileiro.

O último contato do submarino, chamado ARA San Juan, com as autoridades argentinas foi feito na altura do Golfo de San Jorge, quando estava se deslocando da Base Naval de Ushuaia, ao sul do país, para a Base Naval de Mar del Plata, mais ao norte.

 

TV RECORD


Entenda como drones e balões podem ser perigosos para a aviação mundial


Publicado em 19/11/2017 - 22h42

Na semana passada, o aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado do País, fechou por causa de um drone que invadiu e sobrevoou o espaço aéreo.

Veja a reportagem do Domingo Espetacular no link:

http://tv.r7.com/record-play/domingo-espetacular/videos/entenda-como-drones-e-baloes-podem-ser-perigosos-para-a-aviacao-mundial-19112017

 

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Submarino argentino perdido no Atlântico Sul envia chamados

A embarcação estava com 44 tripulantes

Publicado em 19/11/2017 - 19h17

Buenos Aires - Sete chamadas via satélite que supostamente são oriundas do submarino da Marinha argentina perdido no Atlântico foram detectadas neste sábado (18/11), fazendo aumentar as expectativas de que a embarcação com 44 tripulantes seja localizada, informou o ministério da Defesa.

"Não foi possível estabelecer comunicação com as bases da Marinha, estamos trabalhando para estabelecer a localização precisa do emissor", explicou o comunicado.

O porta-voz da Armada, a Marinha de Guerra argentina, Enrique Balbi, alertou, no entanto, que as chamadas foram breves e com um sinal muito baixo e isso pode complicar a triangulação necessária para a geolocalização.

O mau tempo é outro obstáculo, afirmou Balbi ao canal TN. "As chamadas, com uma duração entre 4 e 36 segundos, foram recebidas entre as 11h52 e 16h52 (de Brasília) em distintas bases da Marinha, apesar de não conseguirem estabelecer contato", afirma ainda o comunicado.

Ainda não foi confirmado se essas sete chamadas por satélite vieram do submarino. "As comunicações são tão curtas e com um sinal tão baixo que, se esperarmos a geolocalização e ela coincidir com a área de busca, poderíamos chegar a confirmar que é o submarino", explicou Balbi.

O perito naval Fernando Morales, disse à C5N que "existe um entusiasmo cauteloso", já que a tentativa de utilizar o telefone satelital indicaria que "o submarino teve que emergir a uma profundidade que permita a chamada".

Os sinais foram detectados com a colaboração de uma empresa americana especializada em comunicação via satélica, esclareceu o ministério.

As buscas pelo submarino argentino "ARA San Juan", que perdeu contato com a base na quarta-feira, prosseguiam neste final de semana.

O governo lançou na noite de sexta o estado de "busca e resgate", segundo as convenções marítimas internacionais para intensificar os esforços para encontrar a embarcação.

O "ARA San Juan" navegava entre o porto de Ushuaia e o Mar del Plata, 400 km ao sul de Buenos Aires, quando perdeu qualquer contato. Todos os navios na zona foram convocados para informar sobre qualquer avistamento ou sinal de comunicação do submarino, assim como as bases do litoral.

"Faremos o necessário para achar o submarino o quanto antes", afirmou o presidente Mauricio Macri no Twitter.

Macri viajou para Chapadmalal, a 25 km do Mar del Plata, onde o ministro da Defesa, Oscar Aguad, e seu gabinete montaram uma base para monitorar as buscas.

ARA significa Armada da República Argentina e todos os navios da Marinha de Guerra levam esse prefixo em seu nome.

A Argentina recebeu formalmente oferecimento de ajuda por parte do Brasil, Chile, Uruguai, Peru, Estados Unidos, Grã-Bretanha e África do Sul, segundo a Armada argentina.

Além das dez aeronaves, participam onze buques, dez argentinos, um deles o polar inglês "Protector", que "está fazendo do sul ao norte a rota que o submarino deveria ter seguido até Mar del Plata.

O "HSM Protector", é yn barco de patrulha de gelo do Reino Unido com equipamentos de sonar, explicou um comunicado da Royal Navy.

Segundo o comunicado, a Grã Bretanha "também está destacando seu Grupo de assistência de Paraquedistas Submarinos e o "HSM Clyde", patrulheiro das Ilhas Malvinas, território cuja soberania é disputada entre Argentina e Grã Bretanha e que motivou uma guerra de 74 dias em 1982.

O governo brasileiro informou por comunicado que mobilizou três embarcações e que sua Força Aérea colabora, com duas aeronaves de patrulha e resgate.

A Armada argentina tem duas hipóteses: que depois de ficar sem comunicação, o submarino tenha prosseguido com sua rota para o destino final, aonde deveria chegar na próxima semana, ou que esteja emergido e sem propulsão como resultado de uma falha elétrica maior.

No último caso, navega a mercê das ondas. Segundo a meteorologia, o mar está agitado e com ventos de 90 km/h na região.

O "ARA San Juan" foi incorporado à Marinha em 1985. É do tipo TR-1700, construído no estaleiro Thyssen Nordseewerke de Edemen, na Alemanha, em 1983.

Ele leva a bordo a argentina Eliana Krawczyk, 35 anos e a primeira submarinista sul-americana.

 

JORNAL DO COMMERCIO (PE)


Brasil é país da desigualdade também na previdência social

Aposentadoria média do setor público é de R$ 8,2 mil contra R$ 1,2 mil do privado

Adriana Guarda | Publicado em 19/11/2017 - 07h00

 

Quem sentar na frente da TV durante esta semana vai se deparar com uma propaganda do governo Federal sobre a reforma da previdência. Nos intervalos dos telejornais e das novelas um ator aparece num vídeo de um minuto, falando que “tem muita gente no Brasil que trabalha pouco, ganha muito e se aposenta cedo”. O discurso de combate aos privilégios é a nova estratégia do governo para tentar diminuir a resistência da população ao tema. Mas essa realidade vai mudar com as novas regras? Hoje, as aposentadorias da elite dos servidores públicos contribuem para aumentar a desigualdade de renda no sistema previdenciário brasileiro.

Enquanto o valor médio do benefício no setor público é de R$ 8,2 mil, no regime geral da previdência social as pessoas se aposentam ganhando em média R$ 1,2 mil. E se o teto da aposentadoria pelo INSS é de R$ 5.531, um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pode alcançar um limite de R$ 33 mil. “O déficit do regime geral ficou na casa dos R$ 150 bilhões em 2016 contra R$ 77 bilhões da União. A diferença é que um tem 30 milhões de benefícios e o outro 1 milhão. Quando se compara o déficit per capita, o da União é de R$ 56 mil contra R$ 5 mil do regime geral. Todas essas distorções deixa clara a necessidade de fazer a reforma. Hoje metade da despesa primária do governo Federal é com a Previdência e a tendência é crescer com o envelhecimento da população e com a manutenção das regras atuais”, defende o coordenador de Estudos e Pesquisas em Seguridade Social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Rogério Nagamine Costanzi.

Especialistas defendem que qualquer reforma da previdência deveria começar atacando a desigualdade. “A ideia de combate a privilégios na teoria é maravilhosa, mas na prática não é assim que acontece. Só dá pra acreditar nisso quando se começar tirando de quem tem mais. Não dá para admitir incongruências como um estivador que começa a trabalhar cedo para sustentar a família e terá que ter uma idade mínima de 65 anos para se aposentar e uma filha de militar que receberá pensão vitalícia mesmo depois de casada e de estar em atividade profissional”, compara o advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Reis & Pacheco Advogados, Almir Reis.
 

MILITARES

Excluídos da reforma da previdência, os militares vão continuar mantendo privilégios. Reis explica que integrantes das Forças Armadas que se aposentaram antes de 2001 e pagaram uma contribuição adicional de 1,5% sobre o valor do salário têm direito a deixar pensão vitalícia para filhas solteiras e casadas, mesmo que o País não esteja em situação de guerra. “Andei por mais de 30 países estudando sistemas de previdência e não vi nada parecido em nenhum lugar do mundo”, observa. Hoje, a despesa média com aposentadoria militar é de R$ 97,6 mil e o déficit na categoria chega a R$ 89,9 mil por beneficiário, enquanto a despesa com os aposentados do regime geral é de R$ 17 mil e o déficit está na casa de R$ 5 mil.

“Eu não sou contra ajustes no modelo previdenciário. Se a população está vivendo mais é preciso ajustar de acordo com a realidade demográfica nova. O que não pode é fazer uma reforma baseada em falsas premissas. É preciso pensar na proteção social e não apenas na questão fiscal. A rede de proteção social do Brasil é uma das mais amplificadas do mundo. Em mais de 70% dos municípios brasileiros, o que se paga de benefício previdenciário é superior a arrecadação do município com FMP (Fundo de Participação dos Municípios), por exemplo. E essas aposentadorias movimentam a economia de cidades do interior. Mexer com a aposentadoria de pessoas que moram no interior e a expectativa de vida não chega a 70 anos querer que ela só se aposente com 65 vai ser complicado porque provavelmente começou muito cedo a trabalhar”, pontua Reis.

O especialista defende que o modelo mais justo é o que alia tempo de contribuição com a idade. Se o profissional começou a trabalhar cedo sai mais cedo porque já aportou no sistema o suficiente para garantir a aposentadoria. E quem ingressa mais tarde geralmente são as pessoas com melhores condições de vida, porque fazem uma universidade por exemplo. “É preciso acabar primeiro com os privilégios efetivos e fazer essa estruturação de cima para baixo. Primeiro mexendo com regras para políticos e militares para depois mexer com a base tão sofrida, que ganha tão pouco e vai ser a mais atingida pelo menos de maneira imediata”, defende Reis.

A economista do Santander Adriana Dupita também se debruçou sobre a desigualdade no sistema previdenciário. Intitulado “Para além do (necessário) equilíbrio fiscal: por que reformar a previdência pode reduzir a desigualdade?”, o estudo sugere um ajuste que venha diminuir a distância no valor dos benefícios pagos aos servidores públicos e do setor privado. Em âmbito geral, o Brasil já figura entre os 15 países mais desiguais do mundo. E não é diferente no sistema previdenciário com uma base grande de aposentados pobres e uma pequena elite de aposentados ricos.

 

PORTAL G1


Avião de pequeno porte cai na represa de Jurumirim; piloto sai ileso

Apenas o piloto estava na aeronave e ele conseguiu nadar até a margem da represa, segundo os bombeiros. Causa do acidente ainda é desconhecida.

Por G1 Itapetininga E Região | Publicado em 18/11/2017 - 19h30

Um avião de pequeno porte caiu na tarde deste sábado (18) na represa de Jurumirim, entre Avaré (SP) e Arandu (SP).

Segundo o Corpo de Bombeiros, apenas o piloto estava na aeronave e ele conseguiu nadar até a margem da represa.

Ele foi resgatado por algumas pessoas que estavam próximo ao local do acidente e passa bem.

Ainda não se sabe o que causou a queda, mas testemunhas disseram que chovia forte no momento do acidente.

Equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram acionadas e estiveram no local, que precisou ser preservado.

Afinal, uma equipe da Agência Nacional de Avião Civil (Anac) teve ir até a represa de Jurumirim na tarde deste domingo (19) para a realização da perícia. O caso será investigado.

 

AGÊNCIA BRASIL


Marinha do Brasil e FAB auxiliam em buscas por submarino argentino


André Richter - Repórter Da Agência Brasil | Publicado em 19/11

ImagemA Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira (FAB) enviaram três embarcações e duas aeronaves para o Sul da Argentina, onde um submarino que transportava 44 tripulantes desapareceu na última quarta-feira (15).

O último contato do ARA San Juan com as autoridades argentinas foi feito na altura do Golfo de San Jorge, quando estavam em deslocamento da Base Naval de Ushuaia, no Sul do país, para a Base Naval de Mar del Plata.

Na manhã de hoje (19), o navio brasileiro Almirante Maximiliano chegou ao ponto do último contato dos militares argentinos, mas o tempo ruim no local dificulta as buscas, devido às ondas, que chegam a 6 metros de altura. A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou uma aeronave de busca e outra de patrulha para a região.

Em mensagem encaminhada ao presidente da Argentina, Mauricio Macri, o presidente Michel Temer refirmou compromisso de ajudar nas buscas do submarino. "Meu governo está totalmente empenhado para encontrar o submarino argentino e seus tripulantes. Envio mensagem de fé e de esperança às famílias dos marinheiros", disse o presidente brasileiro.

Edição: Juliana Andrade

 

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Militares de Campo Grande ajudam em buscas a submarino na Argentina

Tripulação com 18 militares embarcou neste sábado (18) à bordo da super moderna aeronave SC-105 Amazonas, rumo à região da Patagônia.

Anahi Gurgel | Publicado em 19/11/2017 - 14h27

Total de 18 militares do Esquadrão Pelicano, da Base Aérea de Campo Grande, estão ajudando nas buscas ao submarino ARA San Juan, que desapareceu na última quarta-feira (15) com 44 pessoas a bordo, na Argentina. A tripulação embarcou para o país vizinho na tarde deste sábado (18), a bordo de uma aeronave SC-105 Amazonas, equipada com sensores de última geração.

O avião e a tripulação escalada - 4 pilotos, 2 mecânicos, 4 FITS (Fully Integrated Tactical System), que operam o flir e o radar, e 8 observadores visuais - irão operar a partir de uma base aeronaval Comandante Esporaem Bahía Blanca, sul da Argentina.

O Esquadrão Pelicano - 2º/10º GAV (Grupo de Aviação), sediado na Ala 5, na Capital, é um dos mais antigos da Força Aérea Brasileira. Voltado à missões de busca e salvamento, completará 60 anos em dezembro de 2017.

O Ministério da Defesa divulgou que também três navios da Marinha ajudam nas buscas e que outro avião da FAB, o P-3AM Orion, específico para missões de patrulha marítima, será encaminhado ao local.

O último contato feito pelo submarino militar foi realizado na manhã de quarta-feira, quando estava a 432 quilômetros da costa patagônica, no sul da Argentina.

O Governo argentino comunicou que, no sábado, foram detectadas sete chamadas telefônicas via satélite que falharam e que podem ser tentativas de contato feitas a partir do submarino.

As buscas feitas pela Argentina têm apoio de Estados Unidos, Peru, Chile, Uruguai e Reino Unido.

Última geração - Incorporada à FAB em agosto deste ano, o FAB 6550, conhecido como SC-105 SAR, sigla do inglês Search and Rescue, foi acionado porque possui modernos itens que auxiliam na busca e resgate, como radar com abertura sintética, imageamento por infravermelho e integração de sistemas.

O radar da aeronave tem capacidade de monitorar em 360 graus e simultaneamente até 640 alvos em um raio de 200NM (370 km). Pode detectar alvos tão pequenos quanto um bote e acompanhá-los em movimento na superfície com até 75kts (139 km/h). Além disso, pode captar imagens com resolução de até um metro quadrado dentro de uma área de 2,5km x 2,5km.

O sistema eletro-óptico infravermelho, que permite operação por 24 horas, tem a versão mais recente da câmera FLIR (Forward Looking Infra-Red). Além de registrar imagens coloridas, pode aproximá-la em 18 vezes e operar em ambiente de baixa luminosidade.

O modo de operação em que o sensor de infravermelho é usado conta ainda com zoom de 71 vezes e funciona detectando o contraste termal, ou seja, por diferença de temperatura. Consegue gerar uma imagem independente da luz ambiente e o sistema pode gravar até seis horas de imagens.

 

AGÊNCIA FOLHA


Buscas por submarino incluem de aviões de guerra a navios pesqueiros


Publicado em 19/11/2017 - 14h43

As buscas ao submarino ARA San Juan, desaparecido desde quarta-feira (15), já completaram 80% da área estipulada pela Marinha da Argentina, segundo informações do porta-voz, Enrique Balbi.

A área foi delimitada a partir do ponto em que foi feito o último contato do submarino. De acordo com os registros do radar, essa comunicação foi de 240 milhas para o golfo de São Jorge, ou seja, 432 quilômetros no mar.

Antes de completar os 20% restantes da superfície marítima, o protocolo foi ativado para investigar as profundezas do mar, informou o jornal "Clarín".

O submarino tem uma velocidade submersa de 25 nós, ou cerca de 45 quilômetros por hora, e pode navegar até profundidades superiores a 250 metros. Ambos os parâmetros são levados em consideração para traçar a área de pesquisa.

Até o momento, as Forças Armadas argentinas têm empregado todo tipo de embarcações e aviões nas buscas, de barcos científicos e corvetas a aviões de guerra, além de ter aceitado a ajuda nas buscas, inclusive, de navios pesqueiros.

AJUDA ESTRANGEIRA

No Twitter do Ministério da Defesa argentino, o ministro Oscar Aguad agradeceu as nações que ofereceram ajuda com navios e aviões.

"Agradecemos aos oferecimentos oficiais formalizados por Chile, Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, Colômbia, Uruguai e Peru para colaborar na busca ao submarino ARA San Juan", escreveu Aguad.

O Brasil mobilizou três embarcações da Marinha, o navio polar almirante Maximiano, que se deslocava para Estação Antártica Comandante Ferraz; a fragata Rademaker, que regressava de uma operação com a Armada do Uruguai, e o navio de socorro submarino Felinto Perry, que desatracou da base almirante Castro e Silva, localizada no Rio de Janeiro.

De acordo com nota do Ministério da Defesa, o navio Almirante Maximiliano chegou na manhã deste domingo (19) à área onde o submarino deu seu último sinal de rádio, comunicando-se com o Navio de Apoio Logístico da Armada da Argentina Patagônia.

Porém, as buscas estão sendo dificultadas pelas altas ondas, de 6 metros, diz a nota.

A Força Aérea Brasileira também está colaborando com o envio de duas aeronaves, uma aeronave SC-105 Amazonas (busca e salvamento - SAR) e P-3AM Orion (patrulha).

O presidente Michel Temer enviou mensagem ao colega argentino, Mauricio Macri, reafirmando "a plena disposição do Brasil em cooperar" nas buscas.

"Também no Brasil é grande a apreensão em torno do desaparecimento do submarino ARA San Juan", afirmou Temer.

A Argentina aceitou ajuda ainda dos EUA, que enviaram o avião explorador da NASA P-3, que estava estacionado na cidade de Ushuaia (sul) e se preparava para partir para a Antártica.

O Reino Unido disponibilizou um avião Hércules que opera nas ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos) e um navio de patrulha polar The Protector.

Também enviaram aviões Uruguai e Chile.

 

OUTRAS MÍDIAS


REVISTA SOCIEDADE MILITAR (RJ)


Publicado em 19/11

Aquisição e porte de ARMAS – Militares reclamam de lentidão no processo.

As Forças Armadas anunciaram no início de 2017 uma “desburocratização” no processo para aquisição, renovação de Certificado de Registro e concessão do PORTE de ARMA. As três forças divulgaram novas regras em 2017, mas permanecem as reclamações – principalmente entre as praças – quanto à demora e excesso de burocracia. Por isso os militares graduados solicitaram a parlamentares que proponham leis que implantem modificações no Estatuto dos Militares.

“… nem todos os praças graduados conseguem o porte, acho UMA HUMILHAÇÃO, sermos treinados até a exaustão pra defendermos um país onde se tem medo de sairmos de casa pra compra pão, tenho certeza que isso não mudará, pois o comando das FA estão acovardados diante desse governo corrupto, eu mesmo não possuo o porte,” diz um militar.

O objetivo é conceder para todos os militares de carreira o direito de receber sem burocracia o porte de suas armas de fogo.

Alguns chamam de incoerência o fato de um oficial temporário – recém contratado por um prazo de até 8 anos e profissional administrativo – receber rapidamente o porte de arma de fogo enquanto um sargento concursado, operativo e militar de carreira, depende de autorização para portar sua própria arma.

“O mais engraçado disso tudo, é que um Oficial médico temporário, que mal teve convívio com uma pistola, durante seu curso de formação, tem automaticamente seu porte de arma deferido, assim que passa a oficial. Já o Soboficial/Subtenente, Sargentos e Cabos, que muitas vezes são instrutores de armamento, precisam requerer o seu porte de armas ao Comandante de sua Organização Militar, fazer teste psicológico, provar que sabe manusear o armamento, mesmo quando em serviço, manusearem o mesmo tipo de arma. E muitas vezes, com toda essa burocracia, o seu requerimento é indeferido pelo seu Comandante. O grande problema atualmente, é que, com o uso das Forças Armadas, no combate à violência urbana, em particular no Rio de Janeiro, seus integrantes, passaram a ser alvo da bandidagem, bem aos moldes do que já ocorre com o policial militar e civil. Se o indivíduo for assaltado, como ocorreu com esse Sargento, se o marginal desconfiar que ele é militar das Forcas Armadas, dificilmente sua vida será poupada!…” Diz outro militar no campo de comentários da Revista Sociedade Militar

O projeto de lei 7226/2017, que facilita a concessão do porte, caminha lentamente no Congresso Nacional. Enquanto isso os militares graduados das Forças Armadas continuam com dificuldades para obter o direito, que é concedido sem qualquer burocracia para policiais, bombeiros e até para guardas municipais em vários municípios do Brasil.

Mas, as reclamações não se limitam ao PORTE de ARMA. Segundo militares da MARINHA ouvidos pela Revista Sociedade Militar, atualmente dura mais de um ano para que a burocracia necessária a aquisição de uma arma seja concluída.

Segundo sargento M.Silva, ouvido nessa quarta-feira, 2 de novembro no Rio de Janeiro, a alegação que teria sido dada pelo setor responsável é de que “pode levar mais de um ano o processo“, porque, entre outras coisas, seria necessário realizar uma “investigação nos dados de cada militar” que solicita uma arma. Ele disse que para renovação de documentos o processo também está lento e que para o porte a “coisa é pior ainda“.

Outros comentários: “Se depender da MARINHA, nenhum suboficial e sargento terá direito ao porte de arma, … para tanto é imperioso que esse porte seja independente de autorização do comando…”

“É difícil, ver oficias temporários e outros sem preparo adequado terem direito ao porte enquanto Sargentos e Suboficiais de Infantaria, mecânico de armamento não poderem portar uma arma. No mínimo, é discriminação!“


M.Silva disse que há sargentos e suboficiais da Marinha, principalmente os da RESERVA, que têm usado de medidas alternativas, como a aquisição de armamento pelo Exército Brasileiro, como colecionador ou caçador, ou comprado em lojas comuns em nome da esposa ou filhos. Ele explica que para que um civil adquira uma arma o processo é bem mais rápido e basta anexar os “nada consta” dos vários órgãos.

A própria PORTARIA da MARINHA sobre aquisição de armamento cita a possibilidade de adquirir por outros processos: “estas normas não abrangem os militares colecionadores, atiradores e caçadores, os quais são regulamentados por legislação específica e têm o registro de suas armas efetuado no EB, conforme previsto no inciso XV, do art. 27, do R-105, aprovado pelo Decreto nº 3.665/2000…”


Na FAB e no EXÉRCITO

A Revista Sociedade Militar entrou em contato com militares das três forças no Rio de Janeiro. Um oficial do Exército declarou que todo o processo para aquisição do armamento dura em média 4 meses caso se trate de um armamento restrito, como a pistola 9mm. Se for uma pistola 380, por exemplo, o processo é mais rápido. Explicou que para oficiais e sargentos o tempo é o mesmo e que alguns comandantes têm apenas mais rigor quando se trata de militares temporários.

Um oficial da Força Aérea ouvido pela RSM disse que na FAB o processo dura em média 6 meses, independente de se tratar de sargentos ou oficiais, ativa ou reserva, e que acredita ser um processo ainda lento.

A violência tem aumentado rapidamente nas grandes cidades e os militares, com as freqüentes operações GLO, já são vistos pela marginalidade como ameaças em potencial. Contudo, mesmo com as decisões transferidas para as mãos de comandantes de OM o processo continua extremamente demorado. Alguns militares alegam que o processo esbarra na investigação e explicam que o próprio fato de se tratar de militares da reserva e ativa já atesta a sua idoneidade, na medida em que o ESTATUTO dos militares prevê que militares INDIGNOS sejam excluídos das Forças Armadas.

Militares alegam que fatos ocorridos após a transferência para a RESERVA poderiam ser facilmente verificados por meio da internet. Ou se procedendo como é feito com civis, exigindo os “nada consta” emitidos pelos órgãos federais e estaduais.

SG M.Silva diz que: “sem prazo para cumprir fica difícil… na Portaria deveria constar também prazos para as OM entregar a solução dos processos de aquisição“.
A PORTARIA 108 da Marinha

A PORTARIA 108/2017 diz: Militares com estabilidade – Os militares da MB na ativa, na reserva remunerada ou reformados, estão habilitados à aquisição de armas e munições, com as limitações estabelecidas no item 12 desta Norma.

Militares sem estabilidade – Os militares, quando na ativa; porém, sem estabilidade, poderão adquirir armas e munições de “uso permitido”, observando as limitações estabelecidas no item 12 desta Norma; e possuir, ao término de seus compromissos, idade igual ou maior que 25 anos.

Revista Sociedade Militar

 

EL CLARIN - ARGENTINA


Submarino ARA San Juan: afirman que el mal tiempo genera "ecos falsos" que complican el operativo

Lo dijo el vocero de la Armada. Y confirmó que no tiene problemas de víveres ni de oxígeno.

Publicado em 19/11/2017 - 18h20

El vocero de la armada, capitán de navío Enrique Balbi, aseguró esta tarde que "no se descarta ninguna hipótesis" en torno de lo que pudo haber ocurrido con el submarino ARA San Juan, extraviado el miércoles último, y afirmó que, tal como está equipada la nave, la tripulación no tendría problemas de oxígeno ni de víveres.

Asimismo, el vocero admitió que las malas condiciones del mar en la zona de búsqueda "dificultan" las tareas para localizar la nave.

"No descartamos ninguna hipótesis" respecto de lo que pudo haber ocurrido con el ARA San Juan, que perdió comunicación el miércoles pasado, cuando hacía el trayecto entre Ushuaia y la Base Naval de Mar del Plata.

Como todas las posibilidades están siendo evaluadas, agregó en declaraciones a la prensa, se está trabajando tanto "suponiendo que está en la superficie como en inmersión, con o sin propulsión". Por otra parte, "no estamos hablando de supervivencia" de los 44 tripulantes que van en el submarino, porque partió de Ushuaia con todo lo necesario para hacer una travesía de 10 días, que debía concluir hoy, y cuenta con "víveres para 15 días más y unos días más también".

Además, el problema en este momento "no es un tema de oxígeno", ya que también cuentan con almacenamiento suficiente, dijo.

Balbi precisó que los buques que estaban buscando el submarino con "sondas" que barren el fondo "están capeando el temporal" que se desató en las últimas horas "con olas de cinco metros".

De esta forma, "reciben tantos ecos falsos en radares que se ve reducido el porcentaje" de posibilidades de detección.

La situación del mar, puntualizó, "dificulta tanto la detección visual como de radar".

El área de búsqueda, agregó, es un sector "rectangular" a través del Golfo San Jorge, a unos "430 kilómetros del punto más cercano a la costa", por "fuera de la zona económica exclusiva (argentina), pero dentro de la plataforma continental", dijo.

Fuente: DyN

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