NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


NOTIMP 202/2016 - 20/07/2016

Publicado: 20/07/2016 - 08:28h
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO

TV GLOBO - BOM DIA BRASIL

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JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Com crise, isenção de visto está mais difícil, diz novo embaixador nos EUA


Isabel Fleck E Patrícia Campos Mello |

ImagemIndicado pelo presidente interino, Michel Temer, para assumir a Embaixada do Brasil em Washington — um dos dois postos mais importantes da diplomacia brasileira no exterior, ao lado de Buenos Aires— Sérgio Amaral, 72, diz que o Brasil está hoje mais distante de fechar um acordo de isenção de vistos com os EUA.

O motivo? A crise econômica. "Se antes já era difícil conseguir a isenção de vistos, agora essa dificuldade é maior", disse à Folha.

Segundo o embaixador, que foi ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), com a crise, mais pessoas tentam ir para os EUA trabalhar e mais vistos são negados, aumentando a taxa de rejeição do país.

Amaral já teve o nome aceito pelo governo dos EUA, mas precisa ainda do aval do Senado brasileiro após sabatina em 11 de agosto.


Folha - Qual será a principal mudança na política para os EUA no novo governo?

Sérgio Amaral - A principal mudança é a restauração da confiança. Durante um bom tempo, houve um processo pendular das relações. Talvez nós tenhamos atingido agora o momento de maturidade da relação, em que não há mais razão para desconfianças. Não temos mais relação de dependência.

Existem muitas oportunidades e caberá aos dois lados levar adiante os projetos. A participação do setor privado é muito importante, porque eles identificam melhor quais são essas oportunidades. Mas há projetos andando muito devagar, como a comissão [bilateral] de Educação, que não se reúne desde 2013, como também ocorre com o chamado diálogo global, que reúne os ministros de relações exteriores.

Na sua opinião, o que atrapalhou a confiança entre os países nos últimos anos?

O fato de as relações com os EUA não serem consideradas uma prioridade. Um exemplo é que a lotação da embaixada em Washington caiu de 23 diplomatas para 16.

Claramente os governos anteriores, dentro de uma política mais geral de afinidade ideológica, não privilegiaram as relações com os EUA. O resultado é que não tivemos com os EUA nos últimos anos projetos mais importantes como tivemos com a Europa, a China.

O ministro José Serra (Relações Exteriores) já disse que negociará barreiras não tarifárias com os EUA. Quais as prioridades do governo brasileiro?

Existe uma série de medidas protecionistas que todos os países tomam e, no caso americano, há picos tarifários em algumas áreas que prejudicam as nossas exportações.

Alguns setores são mais sensíveis, mas é preciso fazer um acompanhamento quase ano a ano [para identificá-los]. O etanol, por exemplo, era um setor muito protegido e hoje já há maior flexibilidade para exportar álcool. Algodão sempre foi subsidiado, o que inibe a exportação.

Há chance de finalmente sair um acordo de eliminação de bitributação entre os dois países?

Eu acho que deve se fazer um esforço mas é talvez um dos temas mais difíceis. Este assunto está na pauta Brasil-EUA há pelo menos uns 20, 30 anos e é difícil porque tem uma implicação com arrecadação das respectivas receitas federais.

A questão que se coloca é saber quem arrecada: o país onde a produção se faz ou o país da origem da empresa?

Se for no país onde a arrecadação se faz, evidentemente que a receita federal brasileira tem um ganho maior, porque os investimentos e a produção de empresas americanas no Brasil é muito mais alta do que o investimento de produção de empresas brasileiras nos EUA. Mas tem um conflito distributivo nessa questão e nenhuma receita abre mão da sua arrecadação.

Vai depender do empenho que os ministros das áreas —Fazenda aqui e Finanças lá— tiverem para avançar neste assunto. No momento em que o Brasil tem uma grande preocupação fiscal, é mais difícil ele abrir mão da receita que vem da atividade das empresas americanas no Brasil.

É possível fazer com que o Brasil avance no programa de isenção de vistos para os EUA?

A eliminação de vistos é, no momento, mais difícil, porque eles têm um critério de nível de rejeição de pedido de visto abaixo de 3%. A gente já passou dos 3% ultimamente por causa da situação econômica.

Na medida em que a situação econômica se deteriora, mais pessoas querem trabalhar nos EUA, e aí a imigração americana é mais rigorosa. Sendo mais rigorosa, há um percentual maior de vistos negados.

Se antes já era difícil conseguir a isenção de vistos, agora essa dificuldade é maior.

Há projetos que têm mais potencial de sair em curto prazo, como o "global entry" [que facilita a entrada de viajantes frequentes], a liberalização do comércio de carnes, os acordos de facilitação de comércio e o "Open Skies" [que liberaliza as rotas aéreas].

Muitos diplomatas reclamam que o país perdeu expressão em Washington. O que pretende fazer para reverter isso?

A gente precisa ter presente que a imagem do país fora depende muito da imagem dele aqui. Nós temos um processo de normalização, e tendo maior serenidade nas relações entre os poderes, é natural que isso vai se refletir no exterior.

O segundo ponto importante é que haja uma recuperação da economia brasileira. Tudo isso vai contribuir para despertar maior interesse sobre o Brasil.

Mas podemos também acelerar esse processo mediante uma presença maior nos debates sobre o Brasil em Washington. Quero ter na embaixada um espaço de debate sobre Brasil, e o único pedido que eu fiz Itamaraty foi a restauração do auditório da embaixada para isso.

Uma das principais preocupações dos EUA na região é a Venezuela. O governo Temer pretende colaborar com EUA sobre o tema?

Na nota que o Serra assinou sobre a Venezuela assim que tomou posse, está clara a posição do governo brasileiro. E isso foi antes de qualquer conversa com os EUA.

O Brasil não está disposto a colaborar com nenhum país, e sim disposto a conversar, trocar ideias e buscar soluções se houver uma convergência entre essas ideias. Não estamos procurando uma referência para pensar a nossa política externa.

A conquista de um assento permanente num Conselho de Segurança da ONU reformado ainda é prioridade?

O Conselho de Segurança é uma legítima aspiração do Brasil por seu peso político e econômico. Agora precisa ver qual é o momento oportuno, porque, em governos passados, fizemos enorme investimento em recursos humanos e mesmo econômicos e não tivemos qualquer resultado. Quando essa oportunidade se mostrar um pouco mais evidente, o governo deve se empenhar por isso.

Qual candidato à Casa Branca —Hillary Clinton ou Donald Trump— promete uma melhor relação bilateral para o Brasil?

Por enquanto não acho possível fazer essa avaliação porque estaríamos comparando apenas os discursos eleitorais, e nós sabemos muito bem que nem sempre discursos eleitorais viram realidade —que foi o que aconteceu na última eleição brasileira.

Mas os discursos eleitorais mostram que existe na sociedade americana tendências protecionistas. Essas tendências são claras no discurso de Trump e muito mais moderadas no de Hillary. Se o Brasil conseguir uma estabilização política, estará certamente qualificado como locutor importante qualquer que seja o governo.

O governo cogita assinar um acordo de salvaguardas com os EUA que possibilitaria abrir a base de Alcântara para lançamentos espaciais internacionais?

Esse é um assunto importante que possivelmente será tratado. É muito relevante para um programa espacial que o Brasil possa querer desenvolver aproveitar a enorme vantagem que a localização da base de Alcântara tem para o lançamento de foguetes.

Todo acordo que contribuir para valorizar essa vantagem natural será muito bem recebido. Foi feita uma tentativa no governo passado de realizar esse processo com a Ucrânia e foi um fracasso.

Se as condições forem julgadas favoráveis pela Aeronáutica, se o Congresso apoiar, acho que pode ser uma boa possibilidade —mas isso vai depender de uma avaliação na qual eu não tenho nenhum papel relevante.

 

Forças Armadas fazem simulação de ação terrorista em metrô em SP


Martha Alves |

ImagemA 16 dias do início das Olimpíadas do Rio, Forças Armadas fizeram na madrugada desta quarta-feira (20) uma simulação de ação terrorista com reféns na estação Paraíso do Metrô, na zona sul de São Paulo.

Na estação circulam em média diariamente 225 mil passageiros nos dias úteis. Segundo o Exército, a escolha pelo local para a simulação se deve ao fato de concentrar um grande concentração de pessoas, o que torna o espaço um potencial alvo para ações terroristas.

A primeira etapa do treinamento foi uma encenação sem luz por volta da 1h na estação de metrô com os militares utilizando equipamentos para enxergar nestas condições. Por volta das 3h, ocorreu a encenação de resgate de reféns no vagão de um trem do Metrô.

No roteiro planejado pelas Forças Armadas, houve uma simulação de troca de tiros e uso de bombas não letais. No final, foram mortos três terroristas e resgatados todos os reféns com vida. A encenação envolveu cem militares de batalhões de Goiânia e São Paulo que atuarão durante os Jogos, além de figurantes.

Segundo o coronel Carlos Pimentel, do Exército, o treinamento dos militares começou antes da Copa das Confederações e eles estão preparados para realizar resgates de reféns em qualquer tipo de ambiente.

Na capital, a Arena Corinthians será a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, onde serão realizadas partidas de futebol. O estádio receberá dez jogos dos torneios masculino e feminino.

Outra simulação

Em maio, aconteceu outra simulação de ataque terrorista na estação Butantã do Metrô durante funcionamento. Alguns passageiros que passavam pelo local se confundiram e acreditaram que se tratava de uma ação policial de verdade.

A atividade simulava uma explosão de uma bomba num trem da linha 4-amarela, que liga a Luz (centro) ao Butantã, na zona oeste.

O simulado contou com cerca de 300 pessoas, entre policiais, bombeiros, socorristas e pessoas que atuaram como vítimas. Muitas delas, pintadas com tinta vermelha, correram pelas plataformas.

O evento ocorreu entre 9h30 e 11h30. Foi a primeira vez que uma simulação como essa ocorreu durante a operação normal do metrô.

Os passageiros puderam embarcar e desembarcar normalmente na estação. A circulação dos trens não foi afetada.

 

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Fuzileiros desembarcam na praia em simulado para Olimpíada

Em outra ação, guarnição cercou o aeroporto Santos Dumont

Tropas da Marinha cercaram o aeroporto Santos Dumont e desembarcaram na Praia Do Flamengo, na zona sul, na manhã desta terça-feira, 19. A ação faz parte do treinamento dos militares para a Olimpíada.

O exercício simulou duas ocorrências simultâneas. Enquanto uma guarnição cercava o aeroporto, atendendo a um chamado, outra equipe foi acionada para conter tumultos no Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo.

O treinamento incluiu o resgate de um militar ferido nessa suposta manifestação. Durante o desembarque das tropas, um helicóptero pousou na areia para fazer o socorro.

Uma embarcação transportou caminhões e um trator, para abrir uma pista na areia. Em outro navio, 80 fuzileiros navais desembarcaram de tropas na praia e seguiram nos caminhões até o monumento.

O treinamento serviu para estimar o tempo de deslocamento das tropas, que estão de prontidão na Ilha do Governador, zona norte, e serão acionadas em caso de necessidade de reforçar a segurança. O trajeto por mar levou uma hora e meia.

"É um tempo satisfatório. O transporte marítimo pode ser utilizado em colapso no trânsito. Também podemos fazer o transporte aéreo", afirmou o contra - almirante Ricardo Henrique Pilar, que coordenou a operação.

Ao todo, mil militares atuaram na simulação. Durante os Jogos Olímpicos, a Marinha terá equipes baseadas no Leme, Jóquei Clube e Escola Naval.

 

Alerta de que brasileiro estivesse planejando atentado terrorista era falso, diz governo francês

Palácio do Planalto vai emitir uma nota sobre a informação repassada ao governo brasileiro

Tânia Monteiro |

O governo francês encaminhou ao Ministério da Defesa do Brasil um documento no qual reconhece ser “falsa” a informação que constava do alerta dado sobre a possibilidade de ocorrência de um atentado terrorista contra a delegação da França, durante a realização dos Jogos Olímpicos, que serão realizados de cinco a 21 de agosto, no Rio de Janeiro. O alerta veio a público no dia 12 de julho, mas havia sido divulgado no dia 26 de maio pelo chefe da Direção de Informação Militar (DRM) - um dos serviços secretos da França -, o general Christophe Gomart, à Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou os atentados de 13 de novembro em Paris e Saint-Denis.

Segundo as informações divulgadas aos parlamentares, naquela época, o ataque seria cometido por um brasileiro, em nome do grupo jihadista Estado Islâmico, que teria como o alvo a delegação francesa. Em nota, o Palácio do Planalto informou que o diretor de Inteligência Militar da França justificou que “não é verdadeira” a informação de que “um brasileiro, supostamente vinculado ao Estado Islâmico, estaria planejando um atentado contra a delegação francesa durante os Jogos Rio 2016”.

Segundo informações repassadas ao Brasil pela embaixada francesa, o Diretor de Inteligência Militar da França não chegou transmitir aos serviços de inteligência brasileiros a possibilidade do ataque terrorista porque investigaram os dados recebidos e checaram a informação junto com as demais agências francesas, verificando que ela era “falsa”.

Mais tarde, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também distribuiu uma nota informando que “todas as ameaças relacionadas aos Jogos Rio 2016 estão sendo minuciosamente apuradas, em particular as relacionadas ao terrorismo”. A Abin informou ainda que, na análise das informações recebidas em relação a ameaças, “muitas são descartadas” e “as que merecem atenção são exaustivamente investigadas”. De acordo com a agência, “devido à sensibilidade do tema, as ameaças são tratadas, de forma integrada, pelas unidades especializadas de enfrentamento ao terrorismo dos três eixos responsáveis pela Segurança dos Jogos Rio 2016 – Inteligência, Segurança Pública e Defesa”.

A intenção da divulgação da nota da Abin, pelo Planalto, é tentar tranquilizar atletas, turistas, demais países que estarão presentes com suas delegações no Brasil, além da população em geral, sobre o empenho do governo brasileiro na avaliação de todo e qualquer risco e demonstrar o reforço que foi dado ao setor. “Os órgãos responsáveis pelo planejamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos reafirmam seu compromisso com a garantia integral da segurança de todos os presentes ao grande evento”, prossegue a nota da Abin.

No entanto, na área militar há uma grave preocupação, já transmitida ao Planalto, com a parte referente aos trabalhos que estão sob a responsabilidade da Secretaria de Grandes Eventos (Sesge). Os alertas transmitidos ao Planalto há um mês, por conta da Secretaria não ter conseguido levar para o Rio de Janeiro os 9,6 mil homens da Força Nacional para atuarem na segurança nas arenas e locais de disputa dos jogos. Até agora, apenas 3,5 mil policiais militares estariam chegando ao Rio. Para suprir esta lacuna, a Secretaria decidiu uma licitação para contratar cinco mil pessoas para fazerem o trabalho de operação de raio X e de detectores de metais. Eles estão sendo recrutados pela empresa Artel Recursos Humanos, de Itajaí, Santa Catarina, que ganhou a licitação ao preço de R$ 17,3 milhões para contratá-los e não tem qualquer experiência neste tipo de trabalho.

Para os militares “há um risco muito grande neste tipo de contratação” não só pela forma como está sendo feito, como pelo escasso tempo de treinamento deste pessoal, aliado com a impossibilidade de se fazerem checagens de cinco mil pessoas, que ainda não existem. A Secretaria rebate a informação dizendo que já dispõe deste pessoal e que os nomes deles já foram checados, embora a contratação ainda esteja sendo realizada.

A Sesge diz que “os profissionais do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) atuarão no monitoramento e avaliação da operação de todos os equipamentos utilizados e que equipes do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública (DFNSP) atuarão na supervisão da operação de segurança de controle do acesso às instalações, realizando, entre outras atividades, as revistas pessoais quando necessárias, além da checagem das credenciais e demais exigências de acesso às instalações”. A nota da Sesge diz ainda que “a empresa vencedora submeteu para avaliação de antecedentes cerca de 30 mil candidatos aptos à contratação”. Segundo informações obtidas pelo Estado, os órgãos de inteligência do governo não foram consultados sobre estas contratações e estão preocupados em relação a quando os nomes serão submetidos. Na Copa do Mundo, um grupo de pessoas que entraria em campo na cerimônia de abertura da competição, seja de voluntários, seja de contratados convocados pela Fifa eram ligados ao tráfico ou tinham condenações já na Justiça.

Outra grande preocupação dos militares é que, até agora, não foram instaladas as câmeras que iriam entregar o circuito integrado de TV, previstos para compor a segurança das áreas de competição. Estas câmeras de monitoramento teriam de funcionar permanentemente tanto na periferia quanto no interior das áreas dos jogos em Deodoro não ainda não foram colocadas. Há ainda problema com as frágeis cercas instaladas nas áreas de competição, que teriam de ser duplas e só há uma fileira.

 

TV GLOBO - BOM DIA BRASIL


Cresce o número de roubos em áreas de competição da Olimpíada, no Rio

Policiais federais e a Força Nacional fizeram varredura rigorosa na arena em Copacabana. Esquema de segurança para os jogos tem 85 mil homens.

Um levantamento do Instituto de Segurança Pública mostra que houve um aumento no número de roubos, este ano, em algumas regiões olímpicas. O esquema de segurança para os jogos tem 85 mil homens. O policiamento já está reforçado na cidade.

Policiais federais e agentes da Força Nacional de segurança fizeram, na segunda-feira (18), uma varredura rigorosa na arena de vôlei de praia em Copacabana. Levaram cães farejadores e equipamentos antibomba.

Nenhuma ameaça foi encontrada no espaço com capacidade para 12 mil pessoas. Esse é um bom sinal para moradores e turistas que não se sentem tão seguros.

A estudante Brena Santos Freire, que passeava no calçadão foi alertada. “Quando eu passei, o senhor falou tira o cordão. Eu fiquei um pouco assustada, está falando comigo para tirar o cordão é porque está perigoso”, disse ela.

Em maio, o bairro registrou um aumento de 38,31% nos roubos em comparação com o mesmo período do ano passado. O maior percentual das quatro regiões olímpicas do Rio.

“Esses mesmos índices caem bastante no momento em que temos grandes eventos. Exatamente porque é uma atenção muito maior, há reforço no policiamento, há um cuidado mais intenso com todos os cidadãos que estarão ali, seja nacional, seja estrangeiro, seja atleta”, declarou o coordenador da Segurança dos Jogos, Cristiano Sampaio.

O esquema de segurança para a Olimpíada tem 85 mil homens. As Forças Armadas vigiam o Aeroporto Internacional, as vias expressas e a orla. Nas arenas, policiais militares vão bloquear veículos sem credenciamento. Os pedestres poderão entrar. Mais perto, haverá duas fileiras de grades, onde só vai passar quem tiver ingresso.

Dentro das arenas ficarão homens da Força Nacional e agentes especiais para agir, se for preciso. Nas quatro regiões olímpicas, também estarão de prontidão grupos de elite das polícias federal, civil e militar. Entre oito e dez mil homens vão trabalhar disfarçados durante os jogos.

O Comando Geral da Segurança na Olimpíada fica em um centro que vai coordenar a atuação conjunta de forças federais, estaduais e municipais. “Não só a região da praia, o Corcovado, o Pão de Açúcar, os pontos turísticos merecem uma atenção e todos estão contemplados no planejamento de segurança. Então, eu tenho a tranquilidade de acreditar que com o plano em prática teremos um nível certamente baixíssimo de criminalidade”, afirmou Cristiano Sampaio.

 

PORTAL UOL


Brasil torce para que "todos os países" possam vir aos Jogos-2016


Uol Esporte |

O Brasil torce para que "todos os países" possam participar dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, apesar da decisão de excluir ou não a Rússia do evento por doping "cabe às entidades esportivas", declarou nesta segunda-feira o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

"Eu torço para que todos os países e atletas possam estar presentes. Nós, o governo brasileiro, torcemos para que todos possam estar presentes", declarou Picciani, durante a inauguração de instalações esportivas em base da Força Aérea brasileira, no norte do Rio de Janeiro.

"É evidente que o esporte tem suas regras, tem seus regulamentos, e esses regulamentos devem ser cumpridos", continuou o ministro. "É uma decisão que cabe às entidades do esporte, às federações internacionais e à Agência mundial Antidoping, que devem analisar o caso e tomar a providência que o regulamento manda".

Picciani, porém, não concordou com a hipótese de perda de prestígio dos Jogos Olímpicos caso a Rússia seja excluída do evento.

"Os Jogos Olímpicos são um evento da humanidade, estão acima de tudo e contarão com 206 países e a delegação de refugiados. Eu creio que este tema sera tratado com a seriedade que ele merece e as autoridades do esporte tomarão, dentro do que o regulamento prevê, a decisão mais justa e mais adequada", concluiu Picciani.

O relatório McLaren, encomendando pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e publicado nesta segunda-feira, revelou um sistema de doping promovido pelo Estado e de manipulação de amostras positivas sem precedentes.

No embalo da publicação do relatório, a Wada pediu a exclusão da Rússia de toda competição internacional, inclusive dos Jogos do Rio-2016 (5-21 de agosto). 

 

PORTAL G1


Marinha faz treinamento para a Olimpíada no Aterro do Flamengo

Fuzileiros navais simularam desembarque para conter manifestação. Militares também exercitaram o resgate de suposto ferido no tumulto.

Alba Valéria Mendonça | Do G1 Rio

ImagemCerca de mil fuzileiros navais participaram na manhã desta terça-feira (19) de um treinamento para a Olimpíada, no Aterro do Flamengo, Zona Sul do Rio. Na simulação, soldados chegaram em duas embarcações para conter um suposto tumulto devido a um protesto violento no Monumento aos Pracinhas.

Os militares também simularam o resgate de helicóptero, que partiu do Aeroporto Santos Dumont, de um ferido na suposta manifestação. O contra-almirante Ricardo dos Santos Pilar considerou o treinamento positivo.

"Treinamos o envio de tropas de reforço para conter um tumulto. As embarcações com 80 homens e a de veículos chegarão num tempo razoável, de 1h30, vindas da Ilha do Governador. Esse é um plano B, caso as equipes da segurança tenham dificuldades no deslocamento por terra por causa de engarrafamentos. Neste exercício mostramos nossa capacidade aérea e marítima", disse o oficial.

Segundo o contra-almirante, cerca de seis mil militares da Marinha estarão, a partir do dia 24 envolvidos na segurança da cidade para o Jogos Olímpicos e Paralímpicos, sendo 4.500 fuzileiros navais, que vão ajudar no patrulhamento na orla do Rio e na Baía de Guanabara..

"Teremos 3.500 homens de pré-posicionados na Ilha do Governador para reforçar as tropas que já estarão patrulhando a orla, com bases na Lagoa, no Forte do Leme e na Escola Naval. Temos ainda o grupo contra o terror, que está preparado para ações de isolamento e controle em casos de atos de terrorismo. Há tempos a Marinha vem participando das equipes de segurança de grandes eventos e há dois anos intensificamento nosso treinamento para a Olimpíada", disse o contra-almirante Pilar.

 

Com Olimpíada, Academia da Força Aérea não realizará o Domingo Aéreo

Militares da AFA vão participar da equipe de segurança dos Jogos do Rio. No ano passado, evento reuniu 93 mil visitantes e causou congestionamento

Do G1 São Carlos E Araraquara |

ImagemA Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, confirmou que o Domingo Aéreo não será realizado em 2016. O show ocorre sempre no mês de agosto, mas neste ano os militares estarão trabalhando na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, no Rio de Janeiro.

"A Academia da Força Aérea não servirá como unidade de apoio, mas participará diretamente como elo de segurança dos referidos Jogos, e uma parcela dos nossos militares irá compor o Batalhão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no período de 20 de julho a 20 de setembro", explicou a assessoria de imprensa da AFA.

"Haverá envolvimento também dos nossos militares em caráter de sobreaviso e prontidão nos eventos no Estado de São Paulo", complementou a assessoria.

De acordo com a Academia, os cadetes não participarão da ação, destinada a militares que já trabalham com segurança e defesa da unidade, e os envolvidos receberão treinamento específico.

Segundo a Força Aérea Brasileira, apenas no gerenciamento do tráfego aéreo, que terá regras especiais durante o período dos Jogos, atuarão mais de 11 mil militares.

Evento

Parte de uma série de eventos que têm como objetivo aumentar a integração entre as Forças Armadas e a população, o Domingo Aéreo atraiu 93 mil pessoas na edição de 2015 e causou até um congestionamento nas vias de acesso a Pirassununga.

O evento tem a participação de aeronaves militares e civis, além de aeromodelos que realizam shows aéreos durante horas. Também conta com a Esquadrilha da Fumaça, que costuma fazer duas apresentações, uma na hora do almoço e outra no encerramento.

 

Museu do Amanhã tem sessão de filme grátis sobre Santos Dumont

Programação especial irá comemorar aniversário do inventor. Após documentário, publico poderá participar de bate-papo.

Do G1 Rio |

ImagemPara comemorar o aniversário do inventor Santos Dumont, o Museu do Amanhã, no Centro do Rio, irá exibir nesta quarta-feira (20) o documentário “Santos Dumont – O desafio do ar”. Além disso, o diretor da obra, Adolfo Rosenthal, estará presente para um bate-papo com o público.

O museu, que já conta com a exposição “O Poeta Voador, Santos Dumont”, terá atividade especial para celebrar a data. O pai da aviação completaria 143 anos nesta quarta-feira. Os visitantes terão a oportunidade de saber ainda mais sobre a trajetória desse grande visionário brasileiro que se dedicou à ciência e à tecnologia inspirado pela arte.

No filme, o próprio Dumont narra sua trajetória a partir de trechos extraídos de relatos de sua vida. O documentário mostra mais do que a genialidade e o pioneirismo do cientista. Para dar vida às cenas dos voos de Dumont, foram usadas réplicas do 14-Bis e do Demoiselle em tamanho natural, que reproduziram com grande realismo as tentativas do aviador de alcançar o céu.

“A sessão apresenta diferentes facetas da vida de Dumont, baseia-se nas próprias memórias dele e lança um olhar mais íntimo sobre sua história. Mostrar isso no Museu do Amanhã, ao lado da exposição “O Poeta Voador, Santos Dumont”, amplifica a importância de Santos Dumont como um brasileiro inovador, à frente do seu tempo”, disse o gerente de conteúdo do Museu do Amanhã, Leonardo Menezes.

A entrada para a exposição custa R$ 10 e a sessão de filme com bate-papo é gratuita para o público. A classificação etária do filme é livre e a sessão começa às 16h no auditório do museu.

 

Linha de pipa deixa helicóptero dos Bombeiros danificado em Varginha

Segundo corporação, material se enroscou na aeronave durante pouso. Trabalho de resgate de vítimas pode ficar interrompido por causa disso.

Do G1 Sul De Minas |

Uma linha de pipa causou danos às pás do helicóptero utilizado pelo Corpo de Bombeiros no Sul de Minas no final da tarde desta terça-feira (19) em Varginha (MG). Segundo os bombeiros, o Helicóptero Arcanjo 2 chegava à sede da corporação, no bairro Imaculada, quando uma linha de pipa acabou ficando presa à pá de uma das hélices da aeronave.

Os bombeiros acreditam que a linha seja do tipo "chilena", uma espécie de cerol industrializado usado por crianças que soltam pipas, já que tem alto poder cortante. A pá do helicóptero acabou ficando avariada, o que pode tirar o veículo de circulação por alguns dias.

Os bombeiros informaram que vão analisar a situação.

 

AGÊNCIA REUTERS


Com um terço de atletas das Forças Armadas, Brasil libera continência no pódio da Rio 2016


Por Pedro Fonseca |

Os atletas olímpicos do Brasil integrantes das Forças Armadas, que representam um terço da maior delegação da história do país para a Olimpíada, foram autorizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) a prestar continência no pódio da Rio 2016, o que pode voltar a provocar polêmica como ocorreu nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.

Nomes como o judoca Tiago Camilo e a pentatleta Yane Marques, que estão entre os principais candidatos do país a subir ao pódio no Rio, fazem parte de um programa das Forças Armadas de incentivo ao esporte de alto rendimento, que terá como ápice a participação olímpica de 132 atletas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica nos Jogos de agosto.

Para o diretor-executivo do COB, Marcus Vinícius Freire, a saudação dos atletas à bandeira do país representa uma demonstração de patriotismo, sem nenhuma conotação política, portanto está dentro das regras do COI e não há por que proibir os militares do país de expressarem seu respeito ao símbolo nacional.

"O atleta pode expressar seu respeito à bandeira do país de várias formas diferentes, pode levar a mão ao peito, prestar continência, isso não representa uma manifestação política", disse Freire nesta terça-feira na apresentação para a mídia da base olímpica de treinamento do Time Brasil, que fica dentro de um quartel do Exército na zona sul do Rio.

Os atletas militares do país chamaram a atenção inicialmente nos Jogos Pan-Americanos de 2015 em Toronto, quando realizaram a continência no pódio pela primeira vez em um grande palco internacional. O gesto provocou polêmica por um suposto fundo político, uma vez que a Carta Olímpica proíbe demonstrações políticas, mas não houve qualquer tipo de restrição por parte dos organizadores do Pan-Americano.

No caso dos Jogos Olímpicos, o COI disse em nota enviada por e-mail à Reuters que "sempre faz uma avaliação caso a caso, com uma abordagem sensata, com relação a gestos como as continências militares", mas ressaltou que por enquanto esse é apenas um cenário hipotético.

Um dos episódios mais significativos de manifestações de atletas no pódio ocorreu nos Jogos de 1968 na Cidade do México, quando os velocistas norte-americanos Tommie Smith e John Carlos foram expulsos da Olimpíada após erguerem o braço no pódio dos 200 metros com o punho cerrado e luva preta, em um gesto de apoio aos Panteras Negras, grupo de combate à discriminação racial nos EUA.

Sargentos no judô, no vôlei e no atletismo

O programa das Forças Armadas do Brasil de incentivo ao esporte de alto rendimento começou em 2009, após o país ser escolhido para sediar os Jogos Mundiais Militares, diante da necessidade de formar uma equipe de esportistas militares capaz de representar com sucesso o país-sede do evento.

Diversos atletas reconhecidos ou com potencial de sucesso internacional foram recrutados pelo Exército, Marinha e Aeronáutica e passaram a receber salário e apoio para treinamentos e competições. Para isso, porém, precisaram passar por um treinamento de conduta militar com duração de quatro a seis semanas, em que foram orientados sobre a continência à bandeira nacional.

"O comprimento do militar é a continência", disse o general Décio Brasil, chefe do centro de capacitação física do Exército. "Durante esse treinamento eles aprendem, como todos nós militares, que fazemos a continência aos símbolos nacionais, como a bandeira, mas ninguém está obrigado a fazer isso no pódio. É uma questão do ensinamento que eles tiveram e do respeito que têm pela bandeira."

Entre os 132 atletas das Forças Armadas que fazem parte da delegação brasileira recorde de 465 competidores se destacam os judocas, representantes da modalidade que mais deu medalhas olímpicas ao país, com 19. A equipe feminina é formada por integrantes da Marinha, enquanto a masculina tem o apoio do Exército.

O boxe, o hipismo, a natação, o atletismo, o vôlei e o tiro estão entre os outros esportes com representantes militares nos Jogos.

 

AGÊNCIA BRASIL


Metrô faz simulado contra ação terrorista na Estação Maracanã


Douglas Corrêa | Repórter da Agência Brasil

A concessionária MetrôRio realizou hoje (19) pela manhã, na Estação Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, mais uma simulação de segurança para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A ação contra a ameaça terrorista foi desencadeada por integrantes das Forças Especiais da Marinha, Exército e Aeronáutica. O objetivo é preparar as equipes para situações de emergência.

O treinamento começou com o acesso de um suspeito armado à Estação Maracanã, que feriu dois funcionários da concessionária e fez outros quatro reféns em uma composição. No desfecho do exercício, equipes especializadas em antiterrorismo retomaram a composição usando táticas de incursão e tiro seletivo. O treinamento envolveu 120 profissionais das Forças Armadas e do MetrôRio.

De acordo com o diretor de Operação do MetrôRio, Daniel Habib, “reunir as forças de segurança militares em um simulado garante uma troca de conhecimento valiosa, que contribui com nossa preparação para atuar em situações de emergência”.

Ambientação

Coordenador geral do Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo, o general Mauro Sinott Lopes disse que o comando é uma estrutura temporária criada pelo Ministério da Defesa para conduzir as atividades de enfrentamento ao terrorismo durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, em coordenação com o Ministério da Justiça e Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“O treinamento faz parte do calendário de preparação final das tropas para os jogos e visa a ambientar os militares em seus locais de eventual atuação, oportunidade na qual eles poderão lapidar meses de preparação”, acrescentou o militar.

Este foi o terceiro treinamento realizado pelo MetrôRio este ano. O primeiro foi realizado em parceria com a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), da Polícia Civil. O segundo ocorreu em junho, em conjunto com o Comando de Operações Especiais, com a polícia francesa Raid (Unité de Recherche, Assisance, Intervention et Dissuasion) e com o Batalhão Tonelero de Operações Especiais de Fuzileiros Navais.

 

Segurança no aeroporto do Galeão terá 1,2 mil agentes a partir da próxima semana


Vladimir Platonow | Repórter da Agência Brasil

O Aeroporto Internacional Galeão/Tom Jobim, por onde entrará a maior parte dos atletas e turistas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, contará com 1,2 mil agentes de segurança já a partir da próxima semana. Nesta terça-feira (19), um exercício simulado colocou em prática o treinamento contra ameaças externas.

A simulação do encontro de uma bomba e sua neutralização reuniu agentes das polícias Militar, Federal e integrantes da Aeronáutica. A localização foi feita por um cão treinado. O Grupo de Bombas e Explosivos da Polícia Federal (GBE) foi acionado. Em seguida, um robô especialmente utilizado para a remoção de bombas foi utilizado e levou o artefato para uma área segura, onde a pretensa bomba acabou destruída.

Terrorismo

O esquema de segurança nos jogos contará também com a participação direta de agentes de 100 países, sendo que uma pequena parte será dedicada ao combate contra o terrorismo, segundo o coordenador regional de segurança do evento, Cristiano Sampaio.

“Existe um centro que é específico contra o terrorismo, que é o Centro Integrado Anti-Terrorismo (CIANT), no qual participam seis países, exatamente os que recentemente sofreram ou tem isso em sua realidade, como Estados Unidos, França, Inglaterra, Bélgica, Paraguai e Argentina. Eles estarão em todos os lugares, permanentementes atentos a toda informação que possa contribuir para a segurança dos Jogos.”

 

Brasil chega ao Rio 2016 com maior delegação e estreia em cinco modalidades


Por Portal Ebc |

A primeira participação do Brasil nos Jogos Olímpicos foi com apenas 21 atletas, em 1920, na Bélgica. Passados 86 anos, ou mais de 20 edições, o número de integrantes da comitiva no Rio de Janeiro é 22 vezes maior. Serão 465 atletas, sendo 209 mulheres e 256 homens. Isso garante ao país a maior delegação de sua história em uma Olimpíada: antes de 2016, a maior delegação do país nos Jogos Olímpicos foi em Pequim 2008, quando 277 atletas, sendo 132 mulheres e 145 homens competiram. Em Londres 2012, a equipe brasileira contou com 259 atletas.

As modalidades com maior número de atletas na Rio 2016 serão: atletismo (67), futebol (36), natação (33), handebol (28) e polo aquático (26). Já as com menor número de atletas são o ciclismo pista e ginástica de trampolim, ambas masculinas e com apenas um competidor inscrito - Rafael Andrade e Gideoni Monteiro, respectivamente. Entre todas as modalidades, apenas o hóquei sobre a grama feminino do país não obteve vaga, por não atender aos critérios mínimos estabelecidos pela respectiva federação internacional.

O Brasil fará sua estreia em cinco modalidades: badminton, ginástica de trampolim, golfe, hóquei sobre grama e rugby. Dessas, o golfe volta ao programa olímpico após 112 anos e o rugby de 7 fará sua estreia. O Brasil ainda disputará pela primeira vez as seguintes provas: canoagem velocidade feminino, polo aquático feminino, ginástica artística masculina por equipes, conjunto de nado sincronizado e saltos ornamentais sincronizado.

Por ser sede da competição, o Time Brasil tem direito a pelo menos uma vaga em cada modalidade esportiva, desde que cumpra certos requisitos técnicos estipulados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

A atleta mais jovem da delegação brasileira é a paulista Bruna Takahashi, que, com 16 anos de idade, buscará uma medalha no tênis de mesa. A mais velha é Janice Gil Teixeira, com 54 anos, que disputará na modalidade de tiro esportivo.

Confirmado no time da vela, Robert Scheidt iguala-se a Rodrigo Pessoa em número de participações: o velejador vai para sua sexta Olimpíada, marca já atingida pelo cavaleiro, que está na reserva da equipe de saltos. Scheidt disputou as regatas de Atlanta 1996, Sidney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012. Quem também passa a figurar na lista dos atletas que mais vezes foram aos Jogos Olímpicos é a saltadora Juliana Veloso, de 35 anos, que esteve em todas as edições dos Jogos desde os Jogos de Sidney, em 2000. A atleta brasileira dos saltos ornamentais aparece logo atrás do mesatenista Hugo Hoyama e do velejador Torben Grael, que marcaram presença em seis Olimpíadas.

Entre os atletas confirmados que vão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, 142 são militares. De acordo com a Marinha, as Forças Armadas começaram a investir no Programa Olímpico de atletas de alto rendimento em 2011, quando o Brasil recebeu a quinta edição dos Jogos Mundiais Militares e terminou em primeiro lugar no quadro de medalhas.

*com informações do Comitê Olímpico do Brasil e da Agência Brasil

 

Segurança do aeroporto Tom Jobim vai ser reforçada a partir de segunda


Radioagência Nacional |

O esquema de segurança no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos começa na próxima segunda-feira (25). Durante os eventos, serão cerca de 1,2 mil profissionais trabalhando dentro e no entorno aeroporto. Nesta terça-feira (19), o efetivo foi colocado a prova durante um simulado.

O delegado da Polícia Federal responsável pela operação, Fábio Andrade, pede à população que fique atenta com pertences e diz que diariamente são esquecidas cerca de 30 bagagens no aeroporto.

O coordenador da Operação Regional de Segurança dos Jogos Rio 2016, Cristiano Sampaio, diz que o Rio está pronto para receber o evento.

A segurança do aeroporto internacional vai ser feita em conjunto por agentes da Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Força Aérea Brasileira além da Guarda Municipal e vai contar com vigilância por câmeras, esquadrão antibombas e cães farejadores.

 

PORTAL BRASIL


Anac faz balanço sobre inspeção em aeroportos

Agência verifica possíveis atrasos decorrentes de procedimentos de segurança. Vistoria tem como objetivo zelar pela segurança de todos os passageiros

Em decorrência do primeiro dia de adoção dos novos procedimentos de inspeção para voos domésticos nos aeroportos brasileiros, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que verificou atrasos, que variam entre 10 e 45 minutos em horários de picos específicos.

As mudanças foram observadas nos principais aeroportos no início da manhã da última segunda-feira (18). Em alguns deles, não houve registro de tempo adicional de fila.

Na maior parte do tempo, não foram registrados tempos de espera significativos. A agência acionou operadores aeroportuários para obter informações sobre o ocorrido e acompanhou as medidas a serem adotadas para tornar a inspeção mais ágil.

Recomendação

Tendo em vista que a adoção dos novos procedimentos é ainda recente, a Anac recomenda que os passageiros cheguem aos aeroportos com duas horas de antecedência. Já na fila de inspeção, os passageiros podem contribuir retirando, com antecedência, cintos e demais objetos metálicos antes de passar pelo pórtico (Raios X).

Além disso, é importante que o computador portátil (notebook) seja colocado em uma bandeja separada. Pela norma, qualquer passageiro poderá passar por revista física aleatória e ter sua bagagem de mão vistoriada.

A adoção desses procedimentos tem como único objetivo zelar pela segurança de todos os passageiros e seus familiares no transporte aéreo brasileiro.

Impacto nos aeroportos

A Anac disponibilizou o balanço inicial dos impactos em filas de inspeção na manhã de segunda-feira (18) nos principais aeroportos do País:

Guarulhos/SP – tempos de fila estimados em 11 minutos durante o pico de inspeção (entre 7h00 e 9h00).
Congonhas/SP – tempos de fila estimados em 45 minutos durante o pico de inspeção (entre 6h00 e 8h30).
Brasília/DF – tempos de fila estimados em 17 minutos durante o pico de inspeção (entre 8h30 e 9h15).
Santos Dumont/RJ – tempos de fila estimados em 15 min durante o pico de inspeção (entre 6h00 e 7h30).
Galeão/RJ – sem reporte de filas adicionais registradas durante o pico de inspeção (entre 6h00 e 7h00).
Viracopos/SP – tempos de fila estimados em 10 minutos durante o pico de inspeção (entre 7h00 e 8h00).
Confins/MG – sem filas adicionais registradas durante o pico de inspeção (entre 7h00 e 9h00).
Porto Alegre/RS – tempos de fila estimados em 16 minutos durante o pico de inspeção (entre 7h00 e 8h00).

Não foram registrados tempo de espera significativos nos demais aeroportos.

 

Satélite reúne, em minutos, informação que demoraria dias

O satélite Eros B será utilizado para a segurança dos Jogos Rio 2016 e, posteriormente, na vigilância das fronteiras do Brasil

Por Portal Brasil |

Com apenas 2,3 metros de altura por 1,2 metro de diâmetro, o satélite israelense Eros B é uma das grandes apostas do governo brasileiro para monitorar e auxiliar as operações de segurança durante os Jogos Rio 2016.

O Eros B, lançado ao espaço em 2006, já está plenamente operacional em uma órbita acima do Brasil. O acordo assinado com Israel estabelece que o satélite ficará à disposição do Brasil ao longo de um período de seis meses. Uma vez finalizados os Jogos Olímpicos, ele será empregado na vigilância de fronteiras.

Para o coronel Hélcio Vieira Júnior, coordenador da equipe da Força Aérea que fornecerá as imagens aos principais órgãos de inteligência do País, o satélite é um diferencial tecnológico para o monitoramento de segurança. “Conseguimos reunir, em minutos, o que demoraria dias com outras fontes”, afirma.

A aeronave está, atualmente, em órbita a uma altura de 520 km da superfície e permite uma visão clara de qualquer objeto que esteja a mais de 70 centímetros do chão ou em relação a outro objeto. O satélite faz a volta ao globo duas vezes ao dia.

Diferencial

De acordo com o coronel, nenhum sensor sozinho pode dar uma visão total dos acontecimentos. “Cada sensor tem uma característica em que ele é bom e que ele não é bom.” Para explicar a complementação de uso que o equipamento permite, ele faz uma analogia entre os equipamentos de vigilância e uma lupa. “Se eu tenho uma lupa, vou conseguir ver o rótulo do remédio sem problema nenhum. Agora, se a pessoa tiver uma lupa colada ao rosto e pedirem que ache uma informação específica em uma sala com várias outras bulas, a tarefa ia ser muito mais difícil”, comenta.

A mesma lógica se aplica aos sensores de imagens. Segundo Vieira, nenhum sensor de imagens, seja ele uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) ou uma câmera de monitoramento de um poste instalado no centro da cidade, pode, sozinho, dar uma “visão total” do que está acontecendo.

“Com a imagem geral, é possível direcionar melhor os outros equipamentos”, avalia o coronel. Segundo ele, o satélite “não é a solução para tudo”, mas tem a “visão de Deus”, abrangendo uma área muito grande e permitindo que, com os indícios do satélite, apenas o sensor mais específico para a situação abordada seja usado.

Monitoramento nas fronteiras

As características operacionais do Eros B podem ser de muita utilidade para implementação final do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) do Exército Brasileiro, que será integrado por radares fixos e móveis, bem como câmeras e outros sensores instalados ao longo das fronteiras brasileiras.

O uso desse tipo de tecnologia vai facilitar as ações da Polícia Federal e da Receita Federal, por exemplo, permitindo saber “onde são as passagens de carga e pessoas ilegais”, acrescentou Vieira.

 

JORNAL DE BRASÍLIA


Anac reforça medidas de segurança; passageiros aprovam


João Paulo Mariano | Especial para o Jornal de Brasília

ImagemNovas regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a respeito da segurança nos aeroportos brasileiros modificaram a forma da inspeção de malas e a revista a passageiros em voos domésticos. Em tempos de Olimpíada, o receio da população era de que as filas ficassem gigantes. Mas, ontem, enquanto a reportagem do JBr. esteve no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, não houve tantos transtornos como em outros terminais do País.

A partir de agora, adultos – com ou sem deficiência – e até mesmo crianças poderão passar por uma revista pessoal, mesmo que tenham sido submetidos ao detector de metais. A intenção é trazer ainda mais segurança ao processo, e não há previsão para o fim das ações. Por motivos de segurança, a Anac não divulga nem a idade mínima para as revistas físicas nem os critérios utilizados para as pessoas serem escolhidas.

Quem se negar a fazê-lo não terá acesso à área de embarque. Os procedimentos devem ser executados por agente do mesmo sexo da pessoa averiguada e podem ocorrer em público, ou, caso o passageiro peça, em local privado.

Para as malas, a principal novidade é que os passageiros precisarão retirar notebooks, que, por ventura, estejam em meio aos seus pertences. Segundo a Anac, a presença do aparelho eletrônico dificulta a fiscalização de outros objetos na mala. Da mesma forma que pode ocorrer com a revista pessoal, quem se recusar a abrir a mala pode ser proibido de acessar a área de embarque.

Moradores de Belém (PA), o supervisor Fabrício Bastos e a estudante de Medicina Lívia Aguiar estavam em Brasília com o pequeno Francisco Miguel, de sete meses, para visitar familiares brasilienses. Para Bastos, segurança nunca é demais, em especial neste tempo de Olimpíada. Ele avalia que o Brasil não tem a capacidade de garantir toda a segurança neste momento. A mulher dele aprova o rigor. “Prefiro que seja assim do que o meu marido e meu filho passem por alguma situação de perigo”, admite.

A autônoma Marlene Oliveira veio a Brasília visitar a filha. Ela mora em São Paulo e aprovou a novidade. “Já pensou se algum desses terroristas entra no Brasil? O País é muito visado”, observa a passageira, ao lembrar do ditado que diz que “o seguro morreu de velho”.

Para a paulistana, até as filas não devem ser um problema, pois ela achou que aqui em Brasília foi bem tranquilo. Marlene se preocupa mais com o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Novidades surpreendem usuários

As amigas Maria de Bethânia Machado e Ana Elizabete Prado, ambas terapeutas, passaram um período de férias perto da capital. Uma estava em São Jorge, e a outra em Alto Paraíso, municípios goianos próximos à Chapada dos Veadeiros. Mas elas só conseguiram matar a saudade no aeroporto, antes de embarcar, e se sentiram surpresas ao ouvir falar da modificação das normas.

“Eu acho que tem que ter (as normas). Não há nada demais nisso”, afirma Elizabete Prado. Para Maria Betânia, quanto mais segurança, melhor, até mesmo porque isso já se faz em voos internacionais.

A autônoma Ludmila Campos é brasiliense e vai passar férias em Recife por alguns dias para “fugir da Olimpíada”. Ela também nem ficou sabendo da modificação da lei, mas não deixa de entender que é muito importante.

A Anac garante que a mudança na legislação não tem ligação com os Jogos Olímpicos Rio 2016 ou qualquer outro tipo de fator externo. É apenas para manter uma melhor segurança. A agência ainda informa que os profissionais foram treinados para as vistorias e inspeções e busca maneiras de evitar filas.

A Anac também recomenda que os passageiros cheguem ao embarque com duas horas de antecedências para voos nacionais e três horas para domésticos. Quem portar notebooks deve retirá-lo da bagagem antes mesmo de chegar à área de vistorias, para agilizar o processo.

Saiba mais

O aeroporto mais afetado ontem foi o de Congonhas, na zona sul de São Paulo. A fila para entrar na área do raio X chegou até o saguão do terminal, no andar de baixo. Internautas em uma rede social afirmaram que a demora durou até duas horas. A região do check-in também ficou lotada de passageiros.

Ao todo, cinco voos atrasaram e um foi cancelado. O fluxo de pessoas foi mais intenso das 6h até as 9h. No período, a previsão era de 63 decolagens no terminal da capital paulista.

 

JORNAL A TARDE (BA)


Forças Armadas fazem treino antiterrorismo


Anderson Sotero |

ImagemCom atenção redobrada por conta dos recentes ataques terroristas ocorridos na Europa, as Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) executarão, em Salvador, ações de defesa elaboradas para os Jogos Olímpicos Rio 2016, com efetivo de 1.456 militares. A capital baiana sediará, de 4 a 13 de agosto, dez partidas de futebol na Arena Fonte Nova.

Conforme o comandante Flávio Almeida, do setor de comunicação da Marinha, os planejamentos, como os que foram realizados na Copa das Confederações e na Copa do Mundo de 2014, sempre foram construídos com preocupação voltada, também, para ataques terroristas.

Obviamente que, com os ataque ocorridos, isso chama mais a atenção. Estamos com atenção redobrada nesse quesito. O objetivo (da operação) é garantir à população e aos visitantes a sensação de segurança", destaca Almeida.

Este ano, será a primeira vez que será aplicado um sistema chamado "Tetra" e que permitirá a comunicação entre militares de forma "mais segura e rápida". "Esse é um grande ganho. É um sistema que independe da rede de comunicação normal", diz Almeida.

Na capital baiana, as ações de defesa ficarão sob a coordenação do comandante do 2º Distrito Naval, o vice-almirante Cláudio Portugal de Viveiros.

Segundo o esquema montado, Viveiros se reportará diretamente ao Ministério da Defesa e será assessorado por um "Estado-Maior Conjunto", instância composta por oficiais das três Forças Armadas.

A coordenação das ações será realizada a partir do Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA), instalado na sede do 2º Distrito Naval e inaugurado na última sexta.

Segundo Almeida, o centro já está em operação 24 horas por dia e funcionará até 15 de agosto, dois dias após a última partida de futebol em Salvador. Na tarde desta terça-feira, 19, foi realizado um exercício das tropas para o evento.

Plano

O plano operacional foi elaborado em 2015 e foi aprovado pelo Ministério da Defesa e prevê atuações para as três Forças Armadas.

A Marinha, responsável pelo controle marítimo, terá efetivo de 600 militares, uma corveta, um navio-patrulha, dois navios-varredores, um aviso de patrulha, dez embarcações de menor porte e um helicóptero.

Especialistas

Do total do efetivo, 120 militares integram duas tropas especiais, deslocadas do Rio de Janeiro. Uma das tropas é especializada em defesa química, biológica, radiológica e nuclear (DQBRN), que realizará inspeções na Arena Fonte Nova e em outras instalações, como centros de treinamento e hotéis das delegações, além de estarem prontos para agir em casos de localização ou detonação de artefatos explosivos.

A outra tropa atuará no enfrentamento ao terrorismo. As duas já haviam sido deslocadas para Salvador em anos anteriores. "O nosso planejamento, desde os anteriores, sempre considerou qualquer tipo de ameaça. Qualquer evento desse porte é capaz de atrair a atenção de grupos que querem se fazer mostrar por ataques", ressalta o comandante.

A Força Aérea Brasileira (FAB) terá caças A-29 (Super Tucano) e F5 para interceptação no espaço aéreo. O quantitativo, por uma "questão estratégica", não é divulgado.

Já o Exército ficará responsável pela proteção de estruturas estratégicas - serviços que, se forem interrompidos, provocariam sérios impactos na realização do evento - e servirá, também, como força de contingência, para o caso de serem acionados para ajudar nas ações de segurança.

Integração

O trabalho será realizado em integração com a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), segundo Almeida. "Nós teremos representantes da Defesa no centro da SSP e deles no nosso", frisa. Há, ainda, um comitê formado por integrantes da Defesa, da SSP-BA, da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da prefeitura.

"Esse comitê se reunirá durante o período do evento para acompanhar o desdobramento das ações e avaliar decisões", acrescenta o comandante. Na próxima terça, 26, o plano de defesa será apresentado à imprensa. Na ocasião, será realizado o último simulado conjunto que envolverá casos de escoltas e atentados.

 

PORTAL CONTAS ABERTAS


Manutenção de rodovias e compra de aeronaves puxam investimentos da União


Dyelle Menezes |

O ajuste fiscal baseado no corte de investimentos, que aconteceu nos últimos dois anos, não parece ser uma realidade para 2016. Puxados pelos ministérios dos Transportes e da Defesa, com obras nas rodovias e a compra de aeronaves, respectivamente, as aplicações cresceram 8,6% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o exercício passado.

Os dados levantados pelo Contas Abertas consideram o aumento real, isto é, os valores foram atualizados pelo IPCA. Cabe ressaltar que no mês de março ocorreu o maior dispêndio. Já no mês de maio os investimentos foram os menores do ano, provavelmente em decorrência da transição de governo e da alteração na estrutura dos ministérios.

Dessa forma, se comparado o período de janeiro a junho de 2016 com o primeiro semestre de 2015, observa-se que os investimentos passaram de R$ 19,1 bilhões para R$ 20,8 bilhões. Outro ponto importante na análise dos números do Contas Abertas é que os restos a pagar, compromissos assumidos em anos anteriores, mas pagos neste exercício, representam 90% do aplicado. Com isso, o saldo de restos a pagar em aberto recuou R$ 9 bilhões, para R$ 54 bilhões.

Já os pagamentos referentes a novas obras somaram R$ 2 bilhões, crescimento de R$ 330 milhões em relação ao primeiro semestre de 2015. Cabe destacar o aumento do empenhado (reservado em orçamento) em 2016, que subiu R$ 5,3 bilhões na mesma comparação. Embora nem todo o empenho seja efetivamente gasto no ano, essa é uma sinalização de que os investimentos podem continuar a subir nos próximos meses.

Apesar das aplicações nos seis primeiros meses de 2016 superarem as de 2015, cabe destacar o montante investido em 2016 ainda é inferior em termos reais aos valores dos seis primeiros meses de 2010 a 2014.

Transportes e Defesa

Dentre os ministérios, os Transportes foi o que apresentou o maior crescimento real de um ano para o outro: R$ 1,3 bilhão. No primeiro semestre do ano passado, R$ 4,3 bilhões foram aplicados contra os R$ 5,6 bilhões aplicados no mesmo período deste exercício. A elevação dos investimentos do Ministério dos Transportes foi puxada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte, que aumentou suas aplicações em R$ 1,4 bilhão.

Do total desembolsado pela Pasta nos seis primeiros meses do ano, R$ 2,7 bilhões, por exemplo foram destinados para serviços de manutenção de trechos rodoviários nas cinco regiões do país. Ao todo, R$ 3,2 bilhões foram aplicados em serviços e R$ 2,1 bilhões em obras e instalações.

Em segundo lugar está o Ministério da Defesa com investimentos elevados em R$ 1,1 bilhão. A iniciativa mais contemplada com recursos neste ano é a de aquisição de aeronaves de caça e sistemas afins do projeto FX-2, que pretende reequipar e modernizar a frota de aeronaves militares supersônicas da Força Aérea Brasileira (R$ 564,3 milhões). Já a implantação de estaleiro e base naval para a construção e manutenção de submarinos convencionais e nucleares contou com R$ 417,5 milhões.

Para o economista Newton Marques o aumento de investimentos nesses setores podem ter razões específicas. Marques explica que com os Jogos Olímpicos neste ano, é possível que o Ministério da Defesa esteja priorizando a modernização de estruturas e equipamentos, já que serão primordiais na segurança do evento.

“No caso do aumento de investimentos no Ministério dos Transportes, cabe lembrar que o governo federal vem buscando as parcerias público-privadas. Nessa frente, a equipe econômica precisa também "mostrar serviço" para atrair os investidores. Os empresários entram com o bolo, mas o governo precisa oferecer a cereja”, afirma.

Menos investimentos para Educação

Alguns ministérios, porém, apresentaram redução. A maior retração foi observada nos investimentos da Educação, que contou com R$ 730,6 milhões a menos. Assim, apenas R$ 532,8 milhões chegaram para a infraestrutura para educação básica, que garante apoio técnico, material e financeiro para construção, ampliação, reforma, adequação e adaptação de espaços escolares. Os recursos também servem para aquisição de mobiliário e equipamentos para todas as etapas e modalidades da educação básica, inclusive para o sistema Universidade Aberta do Brasil.

Em segundo lugar nas Pastas com diminuição dos investimentos está a Integração Nacional (menos R$ 410,9 milhões). Foram menos verbas disponibilizadas pela integração do Rio São Francisco com as bacias dos rios Jaguaribe, Piranhas-Açu e Apode e de integração com as bacias do nordeste setentrional, por exemplo.

 

OUTRAS MÍDIAS


FOLHA DIRIGIDA


149 vagas na Aeronáutica, incluindo controlador de tráfego aéreo 

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou o extrato do edital de novo concurso EEAr 2017, para a Escola de Especialistas da Aeronáutica. São 149 vagas para o CFS B 2017, o Curso de Formação de Sargentos na modalidade B. As inscrições ocorrerão de 1º a 25 de agosto, no site do Comando da Aeronáutica ou na página da EEAR.

Das 149 vagas, 128 são para a especialidade controle de tráfego aéreo, que permite a participação de homens e mulheres. As outras 25 são para a área Guarda e Segurança, todas só para inscritos do sexo masculino.

A escolaridade mínima exigida é o ensino médio completo. No entanto, quem estiver próximo de concluir o último ano da educação básica poderá participar, pois a apresentação do diploma só é exigida na matrícula. As vagas oferecidas são para o segundo semestre de 2017.

Os classificados no processo seletivo farão um curso de formação e, após esse período, poderão ingressar nos quadros da Força Aérea Brasileira, no posto de 3º sargento, com remuneração bruta inicial de R$3.892 mensais e os demais benefícios do setor público, como estabilidade profissional e oportunidades de ascensão na carreira militar.

O processo seletivo para a Escola de Especialistas da Aeronáutica terá, como primeira etapa, uma prova objetiva. Os aprovados nesta etapa precisarão passar, ainda, pelas fases de exame médico, teste de condicionamento físico e avaliação de documentos.

Os habilitados em todas essas etapas e que tiverem as maiores notas na prova objetiva, dentro do número de vagas, poderão fazer o curso de formação, que será realizado na cidade de Guaratinguetá, em São Paulo. Nesse período, os estudantes terão direito a vários benefícios, entre eles, alojamento, uniforme, assistência médica, odontológica, psicológica, religiosa, além de bolsa de estudos.

Informações adicionais sobre inscrições e pré-requisitos do concurso EEAr 2017, para o CSF B 2017, poderão ser consultadas no edital. Assim que o documento for divulgado, poderá ser consultado na FOLHA DIRIGIDA Online.

Veja, abaixo, o extrato do edital

DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA EDITAL No - 18, DE 12 DE JULHO DE 2016

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA, no uso das atribuições que lhe confere o parágrafo único do artigo 2º das Instruções Gerais para os Exames de Admissão e de Seleção gerenciados pelo Departamento de Ensino da Aeronáutica, aprovadas pela Portaria DEPENS nº 345/DE-2, de 30 de novembro de 2009, torna pública a abertura das inscrições, no período de 1º a 25 de agosto de 2016, para o Exame de Admissão ao Curso de Formação de Sargentos para o segundo semestre do ano de 2017 (EA CFS 2/2017).

Estarão abertas 149 (cento quarenta e nove) vagas, distribuídas nas seguintes Opções: somente para o sexo masculino, nãoaeronavegantes: Guarda e Segurança (SGS) - 21 (vinte e uma) vagas; e para ambos os sexos, Controle de Tráfego Aéreo (BCT) - 128 (cento e vinte e oito) vagas.

As normas aplicáveis a esse Exame de Admissão, as informações para as inscrições e os critérios para habilitação à matrícula estão disponíveis na Internet, na página oficial do Comando da Aeronáutica e na página da EEAR.

Ten Brig Ar ANTONIO CARLOS MORETTI BERMUDEZ

 

PORTAL BV NEWS (RR)


Base Aérea realizará solenidade alusiva ao 143° Aniversário de Santos-Dumont

Durante o evento será entregue a Medalha “Mérito Santos-Dumont”, criada em 1956

Por Redação

ImagemA Base Aérea de Boa Vista (BABV) realizará nesta quarta-feira (20), às 9 horas, uma solenidade militar alusiva ao 143° Aniversário de Nascimento do Pai da Aviação e do Patrono da Aeronáutica Brasileira, Marechal-do-Ar Alberto Santos-Dumont. Estarão presentes autoridades civis e militares de Roraima, além do efetivo da BABV.

Durante o evento será entregue a Medalha “Mérito Santos-Dumont”, criada em 1956, que tem por objetivo premiar personalidades militares e civis, brasileiras ou estrangeiras, que tenham prestado destacados serviços à Aeronáutica Brasileira, seja por suas qualidades ou valores e que forem julgados merecedores. Este ano foram agraciados com a medalha três militares da Força Aérea Brasileira.

Histórico de Alberto Santos Dumont

Tendo dedicado sua vida à aviação, Santos-Dumont foi o primeiro aeronauta a alcançar, definitivamente, a dirigibilidade dos balões e a voar num aparelho mais-pesado-que-o-ar com propulsão própria.

Santos-Dumont era um rapaz provinciano, de estatura baixa e corpo franzino quando chegou à Paris, em 1892, prestes a iniciar seus estudos. Nove anos depois, transformou-se em modelo para os franceses, ganhou diversos prêmios, ultrapassou barreiras e limites impostos aos estrangeiros e construiu, na fantasia popular, a imagem de "Super-Homem".

De comportamento inquieto e espírito obstinado, nunca desistiu de realizar seus projetos. Dos acidentes que sofreu, nenhum abalou sua determinação em conquistar os ares, vontade essa que se consolidou com o voo do 14 Bis e a conquista da Taça Archdeacon.

Influenciado por vários precursores, Santos-Dumont também influenciou os construtores que despontaram a partir de 1906, atraindo, ainda, a atenção do Exército para as possíveis aplicações dos artefatos aéreos.

Seus anseios e sonhos, seus hábitos e superstições formaram uma personalidade muito singular, que acabou por conduzir o rumo da sua própria vida. No ano de 1910, Santos-Dumont encerrou sua carreira na aviação com o "Demoiselle", abrindo espaço para outros aviadores e construtores.

Já afastado da atividade aérea, presenciou a Primeira Guerra Mundial e decidiu retornar ao Brasil em 1915, onde passou os últimos anos de sua vida. Alberto Santos-Dumont é considerado o Pai da Aviação. A Lei 3636, de 22 de setembro de 1959, concedeu-lhe o posto honorífico de Marechal-do-Ar.

 

JORNAL DIÁRIO DE CANOAS (RS)


Militares de Canoas embarcam para as Olimpíadas no Rio de Janeiro

Servidores do 5º Comar irão apoiar a segurança durante os jogos

ImagemO 5º Comando Aéreo Regional (5º Comar), o Batalhão de Infantaria Especial de Canoas (Binfae-Co) e Batalhão de Infantaria (Binfa) da Base Aérea de Santa Maria, darão apoio na segurança dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
No domingo, 17, 107 militares da Força Aérea Brasileira embarcaram a bordo do Boeing 767 com destino ao Rio de janeiro, os militares apoiarão os jogos das Olimpíadas Rio 2016.

À frente da companhia foi o major infante Leonardo Schiller Cechin, do Binfae-Co. Juntamente na aeronave estavam 33 fuzileiros navais da cidade de Rio Grande que irão compor aquele contingente.

Acompanhando o embarque estava o chefe do Estado-Maior do 5º Comar, coronel-aviador Omar José Sarmento dos Santos, representando o comando da unidade. Ele ressaltou a importância da missão e fez lembrar a todos os militares o momento histórico em que estão vivenciando no nosso país, os parabenizou pela seleção para a tão importante missão e desejou que todos tenham sucesso.

 

PORTAL DO PALÁCIO DO PLANALTO


Em voo de reconhecimento, aeronaves do Exército cruzam os céus do Rio

Quinze aeronaves do Comando de Aviação participaram de ação de defesa do espaço aéreo, em sete bairros da capital fluminense. Sobrevoo teve duração de pouco mais de uma hora.

Quinze aeronaves do Comando de Aviação do Exército realizaram, na semana passada, um reconhecimento de rotas sobre o estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de demonstrar a capacidade de ação dos equipamentos e dos militares que estarão envolvidos no patrulhamento e na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

O sobrevoo, que teve duração de pouco mais de uma hora, passou pelos bairros Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Leme, Maracanã, Madureira e o entorno do Estádio Olímpico Nilton Santos (Engenhão). Durante os Jogos, além do patrulhamento, as aeronaves farão ações de segurança e contraterrorismo, além do transporte de tropa, possibilitando que os eventos ocorram de forma segura para atletas, turistas e torcedores.

 

PORTAL NACIONAL DE SEGUROS (SP)


Exibição de filme sobre Santos Dumont, seguida de bate-papo com diretor, celebra aniversário do inventor no dia 20, no Museu do Amanhã 

Única produção a usar os principais projetos do grande inovador brasileiro em escala natural, “Santos Dumont – O desafio do ar” terá sessão às 16h. Em evento promovido pela exposição “O Poeta Voador”, Adolfo Rosenthal e a equipe do filme falam sobre o documentário

Em homenagem ao aniversário de Santos Dumont, nesta quarta-feira, dia 20 de julho, a exposição “O Poeta Voador, Santos Dumont” vai promover a exibição do documentário “Santos Dumont – O desafio do ar”, no auditório do Museu do Amanhã. Em seguida, o público terá a oportunidade de conversar com o diretor Adolfo Rosenthal e a equipe de produção do filme. Na data em que o pai da aviação completaria 143 anos, visitantes do museu terão a oportunidade de saber ainda mais sobre a trajetória desse grande visionário brasileiro que se dedicou à ciência e à tecnologia inspirado pela arte, como parte das ações educativas da exposição. A entrada é gratuita, sem necessidade de inscrição, e o auditório tem capacidade para receber 380 pessoas.

“No processo de pesquisa para criação e desenvolvimento da exposição, assistimos a documentários sobre Santos Dumont e tivemos a ideia de dividir esse material com o público, como um desdobramento. É uma forma de trabalharmos o conteúdo para além do espaço expográfico, dialogando com os visitantes que têm interesse também na linguagem cinematográfica”, explica Deca Farroco, gerente da área de Patrimônio e Cultura da Fundação Roberto Marinho.

No filme “Santos Dumont – O desafio do ar”, de Adolfo Rosenthal, o próprio Dumont narra sua trajetória a partir de trechos extraídos de relatos de sua vida. O documentário mostra mais do que a genialidade e o pioneirismo do cientista: revela também o poeta, filósofo e visionário que jamais desistiu do seu sonho. Para dar vida às cenas dos voos de Dumont, foram usadas réplicas do 14-Bis e do Demoiselle em tamanho natural, que reproduziram com grande realismo as tentativas do aviador de alcançar o céu. Adolfo Rosenthal, diretor do filme, e a equipe de produção contam essas e outras curiosidades logo após a sessão.

“A sessão apresenta diferentes facetas da vida de Dumont, baseia-se nas próprias memórias dele e lança um olhar mais íntimo sobre sua história. Mostrar isso no Museu do Amanhã, ao lado da exposição “O Poeta Voador, Santos Dumont”, amplifica a importância de Santos Dumont como um brasileiro inovador, à frente do seu tempo”, comenta Leonardo Menezes, gerente de conteúdo do Museu do Amanhã.

A exposição “O Poeta Voador, Santos Dumont” tem concepção e realização da Fundação Roberto Marinho, patrocínio exclusivo da Shell Brasil e apoio do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Serviço

Museu do Amanhã - Auditório

Praça Mauá, 1 – Centro

20/07

Filme: “Santos Dumont – O desafio do ar”

Horário: 16h

Bate-papo com diretor + equipe do documentário

Horário: 17h

Convidados:

Adolfo Rosenthal - Diretor do filme

Isabel Gouvêia - Arte

Flávio Ferreira - Fotografia

Entrada gratuita, sem necessidade de inscrição.

Ficha técnica

Santos Dumont – O desafio do ar

Direção: Adolfo Rosenthal

Ano: 2006

Duração: 52 min

País: Brasil

Classificação: Livre

 

PORTAL LEONARDO PICCIANI


Esporte entrega instalações da Aeronáutica ao Rio 2016

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB/RJ) e o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Nivaldo Luiz Rossato, participaram nessa segunda-feira (18/07), da inauguração do Centro de Treinamento Olímpico da Aeronáutica, na Universidade da Força Aérea (Unifa), no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro. O Ministério do Esporte investiu cerca de R$90 milhões na construção de equipamentos nesse centro e no Clube da Aeronáutica (Caer). Segundo Picciani, as Forças Armadas têm sido um parceiro fundamental para a realização da Rio 2016.

“Nós escolhemos as Forças Armadas pelo compromisso que sempre tiveram com o esporte. Cerca de uma centena e meia dos nossos atletas brasileiros fazem parte da Marinha, Aeronáutica ou Exército Brasileiro”, explicou.

De acordo com o Comandante Rossato, esse investimento para o esporte é de suma importância para a melhora contínua dos atletas.

“Nós temos uma tradição de associar a parte militar com a parte esportiva. E por estarmos dentro de organizações militares, nós entendemos que no futuro essa questão de legado vai ser muito mais fácil para dar continuidade”, justificou Rossato.

Todas as instalações construídas e reformadas ficarão de legado para a Força Aérea Brasileira e instituições apoiadas pela Unifa, além da Comissão de Desportos da Aeronáutica.

Equipamentos atenderão atletas brasileiros e estrangeiros

Os complexos têm o objetivo de suprir as delegações brasileiras e estrangeiras, funcionando como um centro de treinamento para os Jogos Olímpicos nas modalidades de futebol, polo aquático e vôlei (Unifa), atletismo (olímpico e paralímpico), futebol, futebol de sete, rúgbi, vôlei e vôlei sentado (Caer).

Na Unifa foram construídos dois ginásios esportivos, uma piscina olímpica (50 metros) coberta e aquecida, duas pistas de atletismo (as únicas que vão ser utilizadas pelos atletas para treinamento), zona de arremesso de peso, três campos de rúgbi, hotel para 142 atletas, além do Instituto de Ciências da Atividade Física (ICAF).

Já no Caer foram construídos dois novos campos (futebol e rúgbi), uma pista de atletismo, de acordo com as normas da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), com as respectivas áreas de saltos, e um ginásio poliesportivo, além das obras de infraestrutura elétrica, hidráulica e de pavimentação necessárias. Também foi reformada a rua de acesso ao aeródromo na parte sul do terreno e acessibilidade em todas as dependências a serem utilizadas pelo Rio 2016.

A utilização desses complexos será por meio de escalas de revezamento entre os atletas e as delegações estrangeiras.

Ainda estiveram presentes da cerimônia, o comandante da Unifa e do presidente da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), Major-Brigadeiro do Ar, Paulo João Cury e o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Lima.

 

GAZETA RUSSA


Brasil negocia compra de helicópteros de combate russos

Aeronaves serão usadas na luta contra o tráfico de drogas

Brasília e Moscou iniciaram negociações sobre a compra de um novo lote de helicópteros militares, declarou o embaixador do Brasil na Rússia, Antônio Guerreiro.

“O Brasil está interessado na compra de mais um lote de helicópteros russos de nova geração. Já iniciamos as conversas, e creio que, no final, chegaremos a um acordo sobre condições mutuamente vantajosas", declarou Guerreiro à agência de notícias Interfax.

Segundo ele, a criação de uma frota de helicópteros modernos é uma tarefa urgente para o Brasil, que precisa intensificar a luta contra o tráfico de drogas.

"Helicópteros modernos facilitarão a supressão de rotas de tráfico de drogas e de todas as formas de contrabando. Assim, damos mais atenção não a helicópteros de múltiplas funções, mas aos de combate”, disse.

Além disso, Brasília estaria interessada na criação de joint ventures com a Rússia e na localização da produção de equipamentos militares em território brasileiro.

"Posso afirmar que a demanda é real, e a parte brasileira já confirmou oficialmente seu interesse em aeronaves russas", acrescentou.

Os tipos e modelos dos helicópteros ainda não foram determinados. Segundo Guerreiro, a escolha dependerá das condições do contrato, entre elas, os preços.

Em conformidade com contrato firmado em 2008, a Rússia entregou 12 helicópteros de combate Mi-35 ao país em 2014.

 

AGÊNCIA CNT DE NOTÍCIAS


Aeroporto de Brasília volta a operar com pousos simultâneos

Cindacta I refez análises de risco e controladores passaram por reciclagem para garantir segurança nos procedimentos

Natália Pianegonda

Nessa segunda-feira (18), o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF), voltou a operar com aterrissagens simultâneas independentes. Esse é o único terminal aéreo da América do Sul que pode realizar os procedimentos em duas pistas, o que permite aumento no fluxo de aeronaves. A capacidade de movimentos aéreos passou de 62 para 80 por hora.

O funcionamento de duas pistas, ao mesmo tempo, iniciou em novembro do ano passado. Mas, em março de 2016, foi suspenso, depois que dois aviões quase se chocaram após decolarem. Na ocasião, uma das aeronaves descumpriu a trajetória prevista e as instruções do controlador de tráfego aéreo.

Para retomar as operações simultâneas, o Cindacta I (Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) estudou relatos dos voos, refez todas as análises de risco e promoveu uma reciclagem para cerca de 50 controladores. Eles passaram por treinamentos no Icea (Instituto de Controle do Espaço Aéreo), em São José dos Campos (SP). Os militares realizaram atividades em simuladores para lidar com as mais diversas situações, desde as mais simples às mais complexas.

Uma das mudanças adotadas para evitar incidentes é que, agora, cada pista do aeroporto possui uma carta de procedimento diferente da outra. A Torre de Controle do terminal se dividiu em duas equipes, como se dois aeroportos estivessem sendo controlados ao mesmo tempo. Uma equipe é responsável pela pista Norte e outra pela pista Sul.

Conforme o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), os procedimentos obedecem a normas internacionais e a estrutura do aeroporto brasiliense possui as características necessárias para realizar as operações, com distância de 1,8 quilômetro entre as duas pistas - 500 metros a mais de separação que o exigido pela OACI (Organização Internacional da Aviação Civil).

A retomada das decolagens simultâneas independentes no aeroporto está prevista para 18 de agosto.