NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


DEFESATV


CISCEA entrega o novo OPMET; Brasil é o primeiro país a aderir ao novo padrão mundial da ICAO


Da Redação | Publicada em 19/04/2021 14:00

Brasil é o primeiro país da América do Sul e do Caribe a aderir ao IWXXM (modelo de troca de informações meteorológicas) 3.0, definido como padrão mundial pela Organização Internacional da Aviação Civil; O sistema de alta tecnologia desenvolvido pela Atech, empresa do Grupo Embraer, garante qualidade, segurança e fácil acesso às mensagens meteorológicas.

A CISCEA (Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo) recebeu, recentemente, o novo Sistema OPMET: um sistema totalmente web e amigável que será utilizado pelos previsores do CIMAER (Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica) e observadores de todo o Brasil, com garantia de qualidade das mensagens meteorológicas em tempo real.

Com a implantação do sistema, o Brasil tornou-se o primeiro país da região CAR/SAM (Caribe e América do Sul) a aderir ao novo modelo de mensagens IWXXM 3.0, definido como padrão mundial pela Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) desde novembro de 2020.

O OPMET tem como principal função a recepção, a seleção, o armazenamento e o envio automático de informações meteorológicas para os destinatários predeterminados visando garantir planos de voo mais seguros. O sistema OPMET anterior usado no Brasil ainda está em funcionamento de forma paralela ao recém implantado. No entanto, já é possível perceber grandes benefícios gerados pelo formato IWXXM, como redução do tamanho dos arquivos trafegados na rede e maior facilidade de compreensão por parte dos usuários.

A evolução propiciada pelo advento do novo OPMET vem associada ao uso da internet, que permite o recebimento e o envio das mensagens meteorológicas. Cabe destacar que, mesmo com o uso da internet, o sistema ainda mantém o trâmite regular de mensagens por meio do AMHS (Sistema de Tratamento de Mensagens ATS), possibilitando o acesso das mensagens meteorológicas por mais de um canal.

O novo OPMET foi desenvolvido pela Atech em parceria com a CISCEA. O sistema permite o compartilhamento de informações meteorológicas com simplicidade e segurança, em formato digital, XML, de acordo com o novo modelo SWIM (System Wide Information Management), atendendo aos protocolos IWXXM da ICAO.

“A modernização do OPMET integra a série de ações da CISCEA que visam, por meio do emprego de soluções de alta tecnologia, aumentar a segurança e reduzir os custos operacionais do tráfego aéreo”, disse o Chefe da Divisão Operacional da CISCEA, Major Gladulich.

“A qualidade e a disponibilidade das informações meteorológicas impactam diretamente a segurança dos deslocamentos e a definição das rotas aéreas. O sistema desenvolvido pela Atech, em parceria com a CISCEA, é de alta tecnologia e torna-se um aliado fundamental nos processos de tomada de decisão em aeroportos, aeronaves em voo e outros agentes do transporte aéreo”, afirma Marcos Resende, Diretor de Negócios ATM da Atech.

O sistema apresenta arquitetura baseada em uma plataforma integrada, que inclui uma infraestrutura de hardware de alta disponibilidade e uma aplicação de software dedicada, permitindo que os provedores de serviços de navegação aérea (ANSP) tenham informações meteorológicas de qualidade e altamente disponíveis.

A solução da Atech oferece ainda uma série de recursos e relatórios avançados, que podem ser acessados remotamente por meio de serviços web, garantindo acesso rápido a informações meteorológicas para todos os envolvidos nas operações aéreas.

O Presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior, explica que “o fato de o Brasil ser pioneiro na implantação do IWXXM na região CAR/SAM constata que estamos caminhando junto aos países de maior destaque no que tange aos sistemas de informações operacionais de meteorologia, ratificando a visão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) em ser reconhecido como referência global em segurança, fluidez e eficiência no gerenciamento e controle integrado do espaço aéreo.

O OPMET proporcionará aos usuários uma nova experiência na confecção e disseminação das mensagens meteorológicas”.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Atletas militares representarão o Brasil

Mais de 40 esportistas já foram selecionados para a competição, que começa em 23 de julho

Centro De Comunicação Social Da Defesa | Publicada em 19/04/2021 10:45

Faltam pouco mais de três meses para os Jogos Olímpicos de Tóquio. As disputas começam em 23 de julho e seguem até 8 de agosto. E, aqui no Brasil, os atletas já estão em plena preparação. Dos cerca de 200 desportistas já selecionados para representar a delegação brasileira nas disputas no Japão, 44 são militares que integram o Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento (PAAR), do Ministério da Defesa. Eles foram classificados para competir em 13 das 46 modalidades.

“A expectativa é que o time olímpico brasileiro, o time Brasil, chegue a 300, e nós ainda vamos buscar mais vagas nesse time”, afirmou o major-brigadeiro Isaías Carvalho, diretor do Departamento de Desporto Militar, do Ministério da Defesa, referindo-se ao PAAR.

Entre os representantes do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento em Tóquio, está a atleta Iêda Guimarães, da Marinha. Ela defenderá o Brasil na modalidade pentatlo moderno, que reúne hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida.

Outro classificado para representar o Brasil nos Jogos de Tóquio é o sargento da Força Aérea Brasileira e bicampeão sul-americano Caio Bonfim. Ele é recordista brasileiro na modalidade marcha atlética.

PAAR 

O Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento foi criado em 2008 com o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. E conta com a parceria do Ministério da Cidadania.

Segundo o Ministério da Defesa, para participar do PAAR, o candidato precisa passar por uma seleção, que inclui avaliação curricular, entrevista, inspeção de saúde e exame físico. O candidato que estiver apto à vaga passa a integrar a Força Terrestre com a graduação de terceiro sargento temporário e tem à disposição todos os benefícios da carreira, como soldo, 13º salário, férias, direito à assistência médica, além de instalações esportivas militares adequadas para treinamento nos centros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

“A convocação é feita mediante edital público em todos os estados do país. Todos os cidadãos que têm performance de alto rendimento podem concorrer dentro do que está escrito no edital público. Hoje, nós contamos com 511 atletas militares em 30 modalidades, das quais 23 são olímpicas”, explicou o major-brigadeiro.

O Ministério da Defesa investe aproximadamente R$ 38,3 milhões por ano no PAAR. As atividades ocorrem em parceria com a atuação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), de confederações e clubes.

Jogos Olímpicos de 2016

Segundo o diretor do Departamento de Desporto Militar, o PAAR tem mostrado excelentes resultados desde a criação. Nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, por exemplo, os atletas que compõem o programa foram responsáveis por 68% das medalhas brasileiras, ou seja, ganharam 13 das 19 medalhas alcançadas pelo Brasil. “Sendo que, numericamente, nós éramos apenas 31% da equipe”, pontuou o diretor.

Olimpíada x Covid-19

O major-brigadeiro Isaías Carvalho, do Ministério da Defesa, também comentou sobre as dificuldades que os atletas militares viveram durante a crise da Covid-19 e as adaptações que tiveram de ser feitas para dar continuidade aos treinamentos.

“Nossos atletas adaptaram o ambiente doméstico ao treinamento; e os nossos centros de treinamento também se adaptaram às regras sanitárias recomendadas pelo Ministério da Saúde. Além disso, fizemos um investimento em capacitação criando um curso em EAD [Educação a Distância] de Fundamentos da Administração Esportiva Militar”, acrescentou o representante do Ministério da Defesa.

Para ajudar os atletas do PAAR a adaptarem-se às novas regras de distanciamento social, o Ministério da Defesa também criou o site Quarentreina. Por meio dele, eram disponibilizados treinos e informações sobre a evolução da situação da Covid-19 no mundo e como os atletas de outros países estavam superando o momento.

Indígenas contam com apoio da Defesa no combate à Covid-19


Maristella Marszalek | Publicada em 19/04/2021 17:07

Nesta segunda-feira, 19 de abril, data em que é celebrado o Dia do Índio, o Ministério da Defesa homenageia os povos que tiveram papel fundamental na formação cultural e étnica da população brasileira. A homenagem é concretizada, no momento atual, com o combate à Covid-19.

A Pasta deflagrou, em março de 2020, a Operação Covid-19, logo após o Decreto que reconheceu o estado de calamidade pública no País. Integrando o esforço do Governo Federal no enfrentamento à doença, o Ministério trabalhou diuturnamente, de Norte a Sul do Brasil, valendo-se do apoio logístico proporcionado pela grande capilaridade das Forças Armadas, no combate a esse inimigo invisível, nas mais diversas frentes.

Nesse contexto, vislumbrou-se a necessidade de apoiar os indígenas aldeados em locais de difícil acesso. Assim, sob a Coordenação da Secretaria de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto (SEPESD), do Ministério da Defesa, em parceria com o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), e com o apoio da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do Ministério da Justiça, foram iniciadas as missões.

De junho a dezembro de 2020, foram realizadas 16 missões humanitárias que atenderam indígenas Yanomami, Kanamarí, Macuxi, Tiryó, Xavante, Karajá, Terena, Guajajara, Caxinauás, Kayapó, Wai Wai e Ticuna. As operações envolveram 401 profissionais de saúde das Forças Armadas.

Além de reforço de atendimento médico especializado, foram levados medicamentos, testes para Covid-19, equipamentos de proteção individual (EPI) e outros insumos de saúde e cestas básicas para essas comunidades vulneráveis, que somaram 54,5 toneladas.

O cuidado com a integridade de todos os envolvidos nas ações foi imprescindível para o sucesso das operações e para o cumprimento do principal objetivo: levar saúde. Visando, principalmente, à segurança dos indígenas, todos os militares que integraram as missões foram submetidos a rigorosas inspeções sanitárias e testes para a certificação da ausência de qualquer sintoma da Covid-19. E, para a proteção desses profissionais que atuaram na linha de frente no combate ao novo coronavírus, atenção redobrada com Equipamentos de Proteção Individual e medidas sanitárias.

Vacinação

O apoio do Ministério da Defesa a essa população não parou por aí. Agora, as ações estão voltadas para o incremento da vacinação. Contando mais uma vez com o apoio logístico das Forças Armadas, o Ministério da Defesa tem trabalhado incessantemente para facilitar o acesso das equipes da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) às comunidades, oferecendo maior celeridade ao processo de imunização.

Até o momento, por meio de seus Comandos Conjuntos, colaborou com a vacinação, até o momento, mais de 195 mil doses foram aplicadas em indígenas, atendidos por 13 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), em áreas abrangidas pelo Comando Conjunto Norte (CCjN), Comando Conjunto Amazônia (CCj Amz) e Comando Conjunto Oeste (CCjO).

Legado de Rondon

Historicamente, as Forças Armadas sempre estiveram ligadas à assistência aos indígenas. O Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, militar do Exército Brasileiro e descendente de indígenas, deixou um exemplar legado de proteção e de defesa desses brasileiros. Descendente das etnias Bororó, Terena e Guaná, foi um desbravador da fronteira oeste brasileira e da Amazônia, tornando-se conhecido pelo respeito com que sempre tratou os povos indígenas com os quais teve contato em suas missões exploratórias.

Com o lema “Morrer, se preciso for! Matar, nunca", Rondon definia como deveriam ser as relações com as populações indígenas, no início do século 20. Ainda hoje, um século depois, seu legado conduz ações e suas palavras reverberam e inspiram as Forças Armadas.

Mais dois postos de vacinação são abertos em organizações militares


Mariana Alvarenga | Publicada em 19/04/2021 18:05

Nesta segunda-feira (19), mais dois postos de vacinação foram abertos em organizações militares para contribuir no esforço de imunização. Os novos locais, na capital paraense, ficam no Clube dos Oficiais da Aeronáutica da Guarnição de Belém e na Unidade Materno Infantil do Hospital Naval de Belém.

As duas unidades funcionam de 09h às 17h. No Clube, o sistema de atendimento será para pessoas a pé, sendo que há oferta de estacionamento no local. Na Unidade Materno Infantil, a vacinação será tanto no sistema drive thru quanto para quem chegar a pé. Toda a logística, que incluiu montagem da estrutura, balizamento e triagem, foi feita por militares capacitados do Comando Conjunto Norte.

A ação ocorre em apoio à Secretaria Municipal de Saúde de Belém, que disponibiliza outros 20 pontos de vacinação. Para receber o imunizante, a pessoa deve ter, em mãos, comprovante de residência, documento de identificação e, caso possua, a carteira do Sistema Único de Saúde. Quem for tomar a segunda dose deve levar, também, o cartão de vacinação.

No Rio de Janeiro, três postos de vacinação estão em funcionamento nas seguintes localidades: no Museu Militar Conde de Linhares, em São Cristóvão; em frente ao Palácio Duque de Caxias, na região da Central do Brasil; e na Vila Militar no Centro de Atendimento de Deodoro. Todos sob coordenação do Comando Conjunto Leste.

Em outra ação, no âmbito da Operação Covid-19, militares do Comando Militar do Sudeste transportaram 28 toneladas de alimentos para aldeias indígenas Tenonde Porã e Krukutu, da região metropolitana de São Paulo.

Operação Covid-19

O Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate ao novo coronavírus. Por meio da Diretriz Ministerial de Execução nº 07/2020, foram ativados 10 Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), de funcionamento permanente. A iniciativa integra o esforço do governo federal no enfrentamento à pandemia.

As demandas recebidas pelo Ministério da Defesa, de apoio a órgãos estaduais, municipais e outros, são analisadas e direcionadas aos Comandos Conjuntos para avaliarem a possibilidade de atendimento. De acordo com a complexidade da solicitação, tais demandas podem ser encaminhadas ao Gabinete de Crise, que determina a melhor forma de atendimento.

Dia do Exército é celebrado com solenidade de imposição de medalhas


Mariana Alvarenga E Soraya Brandão | Publicada em 20/04/2021 21:48

Há 373 anos nascia a Força Terrestre. Para celebrar a data, nesta segunda-feira (19), foi realizada cerimônia no Clube do Exército, em Brasília. O evento, presidido pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, foi prestigiado pelo Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e autoridades militares e civis.

Na ocasião, foram condecoradas autoridades civis dos Três Poderes e militares do alto comando das Forças Armadas com a insígnia da Ordem do Mérito Militar e a Medalha do Exército. Em seu discurso, o Presidente Bolsonaro elogiou a Força Terrestre. “Nos momentos mais difíceis que a Nação atravessou, esse Exército, e também a Marinha e a Aeronáutica, sempre se fizeram presentes”, destacou.

Ao contar um pouco da história da Força Terrestre, o Comandante do Exército, General Edson Leal Pujol, relembrou a origem desses militares, quando lutaram na Batalha dos Guararapes, em 1648. “Aquela vitória heroica foi o prelúdio da construção da identidade do Brasil como nação soberana. Nascia, então, o sentimento de patriotismo”, recordou.

Ele também enfatizou as ações realizadas no âmbito da Operação Covid-19 de enfrentamento ao novo coronavírus, como desinfecção de locais públicos, distribuição de medicamentos e transferência de pacientes. Reforçou que a ligação entre a Força Terrestre e o povo brasileiro é fator preponderante para que a sociedade mantenha a elevada confiança no “braço forte e mão amiga”. “O Exército sempre se fará presente. Moderno, com meios adequados e profissionais altamente preparados, forjando capacidades militares que superem os desafios do século 21”, ressaltou.

Em seguida, as autoridades receberam as condecorações das mãos dos paraninfos. A Ordem do Mérito Militar é a mais alta distinção honorífica do Exército. Premia militares que tenham prestado notáveis serviços ao País ou tenha se destacado no exercício de sua profissão. Agracia também personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, que prestaram serviços relevantes ao Exército, bem como organizações militares e instituições civis, nacionais ou estrangeiras.

A medalha Exército Brasileiro destina-se a distinguir cidadãos e instituições civis, brasileiras ou estrangeiras, integrantes da Marinha, da Aeronáutica e das Forças Auxiliares que tenham praticado ação destacada ou serviço relevante em prol do interesse e do bom nome do Exército.

Agraciados

Entre os paraninfos, o Diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, General Luis Antônio Duizit Brito, destacou que o evento trouxe “congraçamento entre todos os tipos de ramos e atividades, abrangendo políticos, juízes, legisladores, pessoas da sociedade. Demonstra que o Exército congrega a todos”, disse.

A Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, foi uma das civis agraciadas. Ela assegurou ter sido uma honra receber uma medalha da Força Terrestre. "Eu vejo o Exército como o homem que chora quando vê uma criança com fome, como o soldado na floresta que protege as crianças e idosos indígenas, como alguém que cuida de pessoas”, resumiu.

O Chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, Almirante Petrônio Aguiar, enalteceu a data e parabenizou o Exército. “O recebimento dessa medalha coroa uma amizade muito grande entre os membros das Forças Armadas. Nós temos muito a comemorar no aniversário dessa brilhante e sensacional instituição”, elogiou.

O Diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério da Defesa, Brigadeiro José Ricardo Meneses, disse que seu relacionamento com o Exército é de longa data e receber a medalha representa um reconhecimento. “Sempre cumpri muitas missões como piloto de transporte junto com as delegações e comitivas do Exército e receber uma condecoração como essa é um imenso prazer”, ressaltou.

A cerimônia ainda foi prestigiada pelo Ministro-Chefe de Segurança Institucional, Augusto Heleno, o Ministro-Chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, o Comandante do Exército designado, General de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, e demais autoridades militares e civis.

História

O Exército Brasileiro, como força de defesa da Pátria, surge na batalha de Guararapes, quando negros, brancos e índios lutaram lado a lado para defender o território brasileiro contra os holandeses. Nesses quase quatro séculos de história, com o mesmo espirito de união e camaradagem, a Força Terrestre trabalha para garantir a integridade, o desenvolvimento do território nacional e o bem-estar de sua gente.

Com efetivo de cerca de 223 mil militares, entre homens e mulheres, distribuídos em 917 organizações, o Exército está presente em todo território nacional. Atua de forma integrada do Monte Caburaí, em Roraima, ao Chuí, no extremo sul do País. Sob o lema Braço Forte, Mão Amiga, o Exército opera ao lado da Marinha e Aeronáutica, em diversas frentes de apoio à saúde e à segurança da população brasileira.

OUTRAS MÍDIAS


CONEXÃO POLÍTICA - Forças Armadas ampliam atuação da Operação Covid-19 com postos de vacinação


Davy Albuquerque | Publicada em 19/04/2021

Em continuidade ao esforço das Forças Armadas no combate à Covid-19, foi aberto, nesta sexta-feira (16), mais um posto de vacinação em organização militar na cidade do Rio de Janeiro. Localizado na Praça Duque de Caxias, no centro da capital, esse é o terceiro, dos oito postos que funcionarão, em unidades militares, para o atendimento à população carioca.

Os primeiros postos de vacinação abertos no Rio de Janeiro foram no Centro de Treinamento de Deodoro, na Vila Militar e no Museu Conde de Linhares, em São Cristóvão, respectivamente, nos dias 09 e 12 de abril. Todos os postos funcionam de segunda a sábado, das 8h às 17h, e seguem o calendário previsto no plano de vacinação estipulado pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, incluindo grupos, faixa etária e doses de vacinas. Por meio da Marinha e da Força Aérea Brasileira, o Comando Conjunto do Leste está em fase de planejamento para a montagem de mais postos de vacinação em outras regiões do Rio de Janeiro.

As Forças Armadas ainda auxiliam o sistema de saúde pública na distribuição de vacinas e no emprego de militares técnicos em enfermagem na aplicação de imunizantes na população dos seguintes municípios: Cuiabá e Cáceres, em Mato Grosso; Campo Grande, em Mato Grosso do Sul; Teresina, no Piauí; Lorena, em São Paulo; Porto Alegre, Rio Grande, Uruguaiana, Cruz Alta, Santo Ângelo, Ijuí e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul; Curitiba, Lapa, Cascavel e Apucarana, no Paraná; e Florianópolis e Joinville, em Santa Catarina.

Áreas remotas

Na soma de esforços, os Comandos Conjuntos têm auxiliado na logística e no apoio à vacinação de indígenas e da população que habita em localidades de difícil acesso principalmente na região amazônica. Esse apoio possibilitou a aplicação de mais de 195 mil doses em indígenas que vivem em comunidades remotas.

E a atuação das Forças vai além da imunização da população. De 08 de janeiro a 15 de abril, foram mais de 3 mil horas de voo, com 3,9 toneladas de carga transportadas. Estão incluídos neste total, 7.505 cilindros de oxigênio gasoso, 1.003 tanques de oxigênio líquido, 205 respiradores, 51 usinas de produção de oxigênio, 20,3 toneladas de medicamentos e 856 pacientes removidos. Desde o início da pandemia, mais de 41 mil doações de sangue foram feitas pelos militares da Marinha, Exército e Aeronáutica. Ação que tem contribuído na reposição dos bancos de sangue de hemocentros de todo o País.

Esforço conjunto

O Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate ao novo coronavírus. Por meio da Diretriz Ministerial de Execução nº 07/2020, foram ativados dez Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), de funcionamento permanente. A iniciativa integra o esforço do governo federal no enfrentamento à pandemia.

As demandas recebidas pelo Ministério da Defesa, de apoio a órgãos estaduais, municipais e outros, são analisadas e direcionadas aos Comandos Conjuntos para avaliarem a possibilidade de atendimento. De acordo com a complexidade da solicitação, tais demandas podem ser encaminhadas ao Gabinete de Crise, que determina a melhor forma de atendimento.