NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL AEROFLAP


Esquadrão Falcão leva vacinas a aldeias indígenas Yanomami


Fab | Publicada em 19/02/2021

Militares do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV), Esquadrão Falcão, sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), operando uma aeronave H-36 Caracal, realizaram o transporte de vacinas para a população indígena em aldeias Yanomami. Nesta etapa, as ações ocorreram de 03 a 13 de fevereiro. As missões foram realizadas como parte da Operação COVID-19, deflagrada pelo Ministério da Defesa, em apoio às ações do Governo Federal para o combate à pandemia causada pelo novo Coronavírus e suas consequências.

Engajadas na Operação COVID-19, equipagens (helicópteros e tripulações) do Esquadrão Falcão foram deslocadas para Surucucu (RR) desde o dia 1º de fevereiro, quando os militares passaram a transportar profissionais de saúde, vacinas e insumos médicos para atender aos povos indígenas que habitam a região montanhosa da floresta Amazônica, entre o norte do Amazonas e de Roraima e o sul da Venezuela.

No dia 03 de fevereiro, o helicóptero de matrícula FAB 8513 realizou duas surtidas, decolando de Surucucu (RR) com destino às Aldeias Araciki e Hewetheou, respectivamente, transportando seis profissionais de saúde e 560 quilos de carga, entre insumos médicos e vacinas contra a COVID-19. No dia 05, foi realizada a retirada das equipes de saúde, que permaneceram dois dias nas aldeias Yanomami. Em seguida, mais voos foram acionados nos dias 8, 9 e 10, contemplando as aldeias de Araciki 1 e 2, Turemau, Hewetheou, Wathou e Xiothou, distribuindo um total de 387 doses de vacinas, número correspondente ao total de habitantes das aldeias.

Regiões de difícil acesso

O objetivo dessas missões é viabilizar a assistência de saúde a esses povos que ocupam regiões de difícil acesso, locais em que apenas aeronaves de asas rotativas conseguem pousar. “As aldeias ficam em locais extremamente distantes e isolados. Muitas delas com áreas restritas para aproximação e pouso até mesmo de helicópteros. A região de serras exige que as tripulações façam um planejamento extenso para configurar a aeronave corretamente e colocá-la na potência adequada para a altitude da região. Diversos são os cuidados, tais como manter distância adequada das malocas, atenção à temperatura e altitude das serras e a volatilidade das condições meteorológicas”, explica o Capitão Aviador Leir Gomes de Oliveira.

Segundo o Capitão Leir, operando nessa região, percebe-se que o emprego de aeronaves de asas rotativas é a única opção para a chegada da vacina a essas comunidades indí­genas. “A Força Aérea está fazendo a sua missão, ao integrar as comunidades indígenas, levando tratamento contra a COVID-19 a esses povos que habitam os rincões mais distantes do nosso País”, completa.

Esquadrão Falcão na Operação COVID-19

Realizar missões humanitárias e de integração nacional, como as da Operação COVID-19, é parte do propósito do Esquadrão Falcão, permitindo que suas tripulações coloquem em prática todas as habilidades e competências que treinam exaustivamente. “Além de contribuir para o controle da pandemia, esse tipo de missão permite aos pilotos e demais tripulantes exercitar todo o treinamento realizado pela Unidade Aérea. Os pousos em localidades remotas exigem planejamento, estudo, julgamento e capacidade de decisão de todos os integrantes da tripulação”, completou o Comandante do 1º/8º GAV, Tenente-Coronel Aviador Wankley Lima de Oliveira.

Ozires Silva é o primeiro brasileiro a receber uma das maiores condecorações aeronáuticas do mundo


Pedro Viana | Publicada em 19/02/2021

O engenheiro Ozires Silva, um dos fundadores da Embraer, se tornou o primeiro brasileiro a receber a medalha Guggenheim, uma das mais significativas condecorações internacionais de engenharia aeronáutica do mundo.

A revelação ocorreu ontem em um comunicado do Instituto Americano de Aeronáutica e Astronáutica (AIAA, na sigla em inglês), responsável pela comenda.

“Este distinto reconhecimento ao engenheiro Ozires Silva reflete suas excepcionais e inovadoras contribuições para a aviação. Sua paixão, coragem e liderança abriram caminho para que a Embraer se expandir de forma que poucos imaginavam, transformando a aviação regional e levando a nossa empresa a ser admirada globalmente. É uma honra e um grande privilégio para mim e para todos os meus colegas da Embraer sermos inspirados diariamente por sua visão pioneira e espírito inovador”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer.

A medalha Daniel Guggenheim foi criada em 1929 como uma premiação internacional com o propósito de reconhecer pessoas que tiveram conquistas notáveis no campo aeronáutico.

A nomeação é realizada por um conselho de especialistas do American Institute of Aeronautics and Astronautics (AIAA), American Society of Mechanical Engineers (ASME), SAE International e Vertical Flight Society, dos Estados Unidos.  

Na lista de personalidades reconhecidas anualmente estão pioneiros da aviação e profissionais que dedicaram suas vidas ao desenvolvimento aeronáutico ao longo da história.

Entre alguns destaques da indústria estão William E. Boeing, Lawrence D. Bell, Leroy R. Grumman, Igor Sikorsky, Charles Lindbergh, James S. McDonnell, Marcel Dassault, entre outros.

Ozires Silva

Ozires Silva nasceu em 8 de janeiro de 1931, em Bauru – SP. Em 1948 entrou para a escola da Força Aérea Brasileira (FAB), no Rio de Janeiro, onde recebeu sua licença de piloto militar quatro anos depois.

Mudou-se para São José dos Campos – SP para ingressar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 1959, graduando-se em Engenharia Aeronáutica em 1962. Após a graduação, passou a liderar o Departamento de Aeronaves do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento.

Em 1965 iniciou o projeto IPD-6504, que se tornaria depois o avião Bandeirante. Ozires Silva liderou a Embraer entre os anos de 1970 até 1986 e retornou em 1992, para presidir a companhia durante o processo de reestruturação até sua privatização em dezembro de 1994.

FAB transporta usinas de oxigênio para Parintins (AM)


Pedro Viana | Publicada em 19/02/2021

Aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) transportaram duas usinas geradoras de oxigênio para a cidade de Parintins, no Amazonas. A primeira foi levada no dia 16 de janeiro, em um C-130 Hércules; já a segunda foi transportada na quarta-feira (17), em um KC-390 Millennium.

O Major Aviador Rafael Portella Santos, do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, sediado em Anápolis, foi o comandante da aeronave KC-390 Millennium que levou uma usina de oxigênio de Guarulhos (SP) para Parintins (AM), na quarta-feira (17).

Ele conta que, diante de toda a calamidade que assola o mundo inteiro, pôde perceber a importância do apoio do Esquadrão nesse momento.

“Estamos chegando a locais onde a distância e a falta de estrutura dificultam ainda mais o socorro aos doentes. Com estas missões, temos a certeza de que estamos cumprindo o nosso dever, tanto como militares quanto como seres humanos”, frisou.

Um C-105 Amazonas também levou cilindros de oxigênio para a cidade de Parintins (AM) na quarta-feira (17). As ações refletem o esforço das Forças Armadas no combate à pandemia, por meio da Operação COVID-19, de viabilizar a assistência de saúde a moradores de regiões de difícil acesso.

Horas de voo

Nesta sexta-feira (19), as aeronaves da FAB atingiram, aproximadamente, duas mil horas de voo em apoio à população da região Norte do País durante as ações que ocorrem desde o dia 8 de janeiro do corrente ano.

As missões para atender ao sistema de saúde da região Norte, sob coordenação do Ministério da Defesa, envolvem os aviões KC-390 Millennium, C-130 Hércules, C-105 Amazonas e C-99 da FAB, entre outras, na Operação COVID-19.

O transporte de cilindros e tanques de oxigênio líquido, além da remoção de pacientes para diversas cidades brasileiras, permanecem ativos.

Ao longo deste período, a FAB realizou diversos voos com destino aos estados de Rondônia, Roraima e Amazonas, tendo o objetivo de suprir as demandas hospitalares de cada local.

Com isso, já foram transportadas cerca de 2500 toneladas de cargas. Houve, ainda, a necessidade do transporte de 725 pacientes em razão da lotação dos hospitais. 

Operação COVID-19

Por meio do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), a FAB cumpre as missões que têm como objetivo minimizar os impactos do novo Coronavírus no sistema de saúde.

O Transporte Aéreo Logístico da FAB integra as ações da Operação COVID-19, acionada pelo Ministério da Defesa, em uma cooperação com o Ministério da Saúde.

O Comando da Aeronáutica está dedicando permanentemente o esforço do seu efetivo e de suas aeronaves, 24 horas por dia e sete dias por semana, em atendimento às necessidades da sociedade brasileira no enfrentamento à pandemia da COVID-19.

Acompanhe a página especial sobre a atuação da FAB na Operação COVID-19.

PORTAL DEFESANET


Forças Armadas avançam no combate à Covid-19 durante Carnaval


Viviane Oliveira | Publicada em 19/02/2021 09:50

As Forças Armadas coordenaram a distribuição de insumos hospitalares no estado Amazonas de forma ininterrupta durante todo o recesso de Carnaval. Por meio da Força Aérea Brasileira, 354 cilindros de oxigênio foram transportados, de Manaus, no Amazonas, para Parintins, Eirunepé, Tabatinga e Carauari, no interior do estado.

Em contrapartida, a capital amazonense recebeu mais 63 tanques de oxigênio líquido, que saíram de Brasília, no Distrito Federal, e outras cinco usinas para produção do insumo hospitalar enviada do município de Guarulhos, em São Paulo.

Os equipamentos foram transportados pelas aeronaves C-130 Hercules e KC-390 Millennium, que também transportaram Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), medicamentos e materiais hospitalares para reforçar o combate ao novo coronavírus. As ações refletem o esforço militar no combate à pandemia no decorrer da Operação Covid-19.

A força-tarefa para salvar vidas, também, remanejou pacientes dos municípios de Tabatinga, Coari e Tefé para tratamento nas unidades de saúde em Manaus. Nessa etapa, 41 pacientes foram transferidos.

Em apoio ao Amazonas, a Força Aérea soma 1.920 horas de deslocamentos acumulados em 225 voos, desde 07 de janeiro. Desses, 69 foram para remoção de pacientes com transferência de 725 pessoas. Os outros 156 voos seguiram para apoio logístico com o transporte de mais de 2.454 toneladas de insumos e equipamentos.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL TechBreak IG - Embraer KC-390 Millennium realiza testes no frio extremo do Alasca


Por Redação | Publicada em 19/02/2021

A Força Aérea Brasileira e a Embraer iniciaram, no último dia 08 os ensaios de frio extremo, Cold Soak, do cargueiro KC-390 Millennium nos Estados Unidos (EUA). A missão tem como foco verificar a integração de todos os subsistemas e a robustez do novo avião em ambiente hostil, com condições de temperatura extremamente baixas.

O ensaio de Cold Soak tem por objetivo investigar, no quesito sistema, o efeito da exposição da aeronave a temperaturas extremamente baixas, por um intervalo de tempo considerável em solo, situação na qual a falha de sistemas pode levar a eventos de Dificuldades em Serviço, nas quais a aeronave fique sem condições de operação.

O início da atividade se deu com a chegada do KC-390 na cidade de Jacksonville (Flórida), onde a equipe especializada da Embraer e da FAB, entre engenheiros, técnicos e tripulantes se reuniram. No mesmo dia, a aeronave decolou para Moses Lake (Washington) para realizar o primeiro trajeto do traslado para Fairbanks (Alasca). Vale notar que essa etapa teve duração de 6h28min, que representa o maior tempo de voo operacional do KC-390, em percurso único, já realizado e explicita a autonomia e o alcance da aeronave, fatores essenciais para o cumprimento da missão de transporte aéreo logístico.

Em Fairbanks, a aeronave foi exposta, por um longo período, a um ambiente climático favorável aos testes, atingindo um pico de -37,8°C com sensação térmica de – 47,8°C. Após o tempo de exposição requisitado, foram conduzidos cheques operacionais da aeronave para verificar a correta funcionalidade de diversos sistemas, tais como: aviônicos, elétrico, hidráulico, controles de voo, combustível, motores, Auxiliary Power Unit (APU) e radar.

“Foi uma grande alegria para o time de engenheiros e mecânicos da Embraer observar o resultado de anos de desenvolvimento. A aeronave operou muito bem e, com o resultado do ensaio, poderemos aumentar a segurança e a eficiência quando o KC-390 operar em baixas temperaturas”, comentou o engenheiro da Embraer Guilherme Moreschi Valente dos Santos.