NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Qualquer um deve reagir à corrupção, diz Bolsonaro após fala de general


De São Paulo |

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou nesta segunda-feira (18) que reagir à corrupção no Brasil "é obrigação de qualquer civil ou militar", depois de vir à tona no fim de semana a fala de um general da ativa no Exército sobre uma intervenção militar caso a Justiça não resolva o problema.

Bolsonaro, que é militar da reserva e pré-candidato a presidente em 2018, publicou a mensagem em uma rede social.

Ele já havia compartilhado no fim de semana o vídeo da palestra em que o general Antonio Hamilton Mourão afirmou que seus "companheiros do Alto Comando do Exército" entendem que uma "intervenção militar" poderá ser adotada se o Judiciário "não solucionar o problema político".

"Não se faz democracia comprando votos e aceitando a corrupção por governabilidade. Reagir a isso é obrigação de qualquer civil ou MILITAR", escreveu Bolsonaro no Twitter. 

ImagemA assessoria do parlamentar não confirmou se o comentário se refere à declaração de Mourão, mas o teor é semelhante às afirmações sobre o caso que Bolsonaro fez ao jornal "Gazeta do Povo".

"Ele [Mourão] falou como um brasileiro qualquer que está indignado com esse estado de putrefação da política brasileira. Isso para mim é liberdade de expressão. É um cidadão. Não tem nada a ver [condenar sua fala]", disse o presidenciável à publicação nesta segunda-feira (18).

Bolsonaro não foi localizado pela Folha para comentar o assunto.

Segundo a "Gazeta do Povo", o deputado fez críticas ao governo Michel Temer e afirmou que um exemplo de corrupção seria a compra de votos praticada pelo presidente para se manter no cargo.

"Se comprar teu voto, isso é democracia? O Temer está comprando voto no parlamento e estamos vivendo numa democracia. As Forças Armadas estão com problemas seríssimos e também esse problema da corrupção. Quer que as Forças Armadas apoiem esses bandidos que compram votos?! Tem que apoiar quem não compra votos", disse Bolsonaro ao jornal.

Antonio Hamilton Mourão, que é secretário de economia e finanças do Exército, disse, na palestra promovida pela maçonaria em Brasília na sexta-feira (15), que poderá chegar um momento em que os militares terão que "impor isso" (ação militar) e que essa "imposição não será fácil".

Segundo ele, seus "companheiros" do Alto Comando do Exército avaliam que ainda não é o momento para a ação, mas ela poderá ocorrer após "aproximações sucessivas".

Nesta segunda, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, pediu explicações ao comandante do Exército sobre as afirmações do general.

A reportagem não conseguiu falar com o militar. No domingo (17), ele disse ao jornal "O Estado de S. Paulo" que não pretendia insuflar ninguém ou defender a intervenção, e que apenas respondeu a uma pergunta.

 

Empresa russa fornecerá antivírus às Forças Armadas do Brasil


Raphael Hernandes / De São Paulo |

A empresa russa Kaspersky Lab se tornou a responsável por fornecer soluções de segurança cibernética para as Forças Armadas do Brasil –Exército, Força Aérea e Marinha. Mais especificamente na proteção contra vírus.

O software da Kaspersky será parte da defesa cibernética desses órgãos, que inclui outros serviços ligados à segurança digital, como setores especializados na detecção de intrusos e de atividade maliciosa.

Por meio da distribuidora brasileira EsyWorld, com sede em São Paulo, os russos venceram pregão eletrônico realizado em 2015. Os contratos firmados têm duração de três anos e somam R$ 8,4 milhões. A maior parte, R$ 4,5 milhões, é referente ao serviço prestado ao Exército. O contrato com a Força Aérea tem valor de R$ 2,3 milhões e da Marinha R$ 1,6 milhão.  

De acordo com a Kaspersky, a instalação dos sistemas já vem desde dezembro de 2016, mas, por questões de segurança, o anúncio oficial deve ser feito nesta semana. A informação, no entanto, já constava em Diário Oficial.

Segundo a empresa, o antivírus será instalado aproximadamente em 120 mil máquinas. O contrato de manutenção oferece relatórios de ameaças e serviços de monitoramento e resposta a incidentes. Serão também oferecidos treinamentos.

Em nota, o Exército afirma que anteriormente não havia uma solução que atendesse a todas as suas unidades militares. Os estudos para implantar essa infraestrutura começaram em 2014.

"Dessa maneira, o Exército pode realizar o monitoramento em tempo real de incidentes de segurança decorrentes de arquivos e processos maliciosos, proporcionando maiores níveis de segurança da informação".

A Força Aérea diz que serviço semelhante já foi prestado pelas empresas Trend Micro e McAfee. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Marinha apenas confirmou que contratou a solução.

Sistemas antivírus oferecem segurança a usuários finais, considerados um ponto crítico por especialistas por serem a porta de entrada para ataques mais sofisticados.

ESPIÕES RUSSOS

Na última semana, a administração Trump emitiu uma nota oficial em que se dizia "preocupada" com possíveis ligações da Kaspersky à inteligência russa e baniu os softwares da empresa dos computadores do governo dos EUA.

À Folha, Eugene Kaspersky, fundador e CEO da companhia russa, atribui a decisão a motivações políticas. "Nossa cooperação com a Rússia é a mesma que temos com vários outros países", diz. A Kaspersky presta serviço a governos de diferentes países e tem, entre seus clientes, entidades como a Interpol (Polícia Internacional).

"Nós não trabalhamos com a parte de ataques. Nosso serviço é todo ligado à proteção", afirma Eugene.

Em julho deste ano uma equipe de militares brasileiros foi à sede da Kaspersky, em Moscou para inspecionar os códigos dos produtos que serão usados.

O Exército afirmou que, por ter uma rede de computadores complexa, apenas empresas "líderes mundiais no mercado" estariam aptas a fornecer a solução e diz que todas elas são estrangeiras.

 

Temer diz que há "consenso absoluto" contra intervenção na Venezuela


Isabel Fleck Enviada Especial A Nova York / Silas |

O presidente Michel Temer disse, após jantar nesta segunda (18) com os presidentes Donald Trump (EUA), Juan Manuel Santos (Colômbia) e Juan Carlos Varela (Panamá) e a vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti, em Nova York, que houve "consenso absoluto" entre os presentes contra qualquer tipo de intervenção externa na Venezuela.

"As pessoas querem que lá se estabeleça a democracia, não querem uma intervenção externa, naturalmente, mas querem manifestações que se ampliem dos países que aqui estão para os países da América Latina e os países caribenhos, de maneira a pressionar por uma solução democrática na Venezuela", disse Temer a jornalistas.  

A declaração contrasta com a manifestação feita por Trump no início do encontro, em que ele afirmou que os EUA estão dispostos a "adotar ações adicionais" contra o governo venezuelano.

"Os EUA estão tomando passos importantes para responsabilizar o regime [de Nicolás Maduro]. Estamos prontos para adotar ações adicionais se o governo da Venezuela persistir no caminho autoritário contra o povo da Venezuela", disse Trump.

Em agosto, o presidente americano havia dito que não descartava uma "opção militar" contra o governo Maduro.

Segundo Temer, os cinco governos presentes concordaram sobre a importância de discutir a crise venezuelana pelos aspectos humanitário e político.

Os representantes de Brasil e Colômbia teriam relatado os problemas dos refugiados venezuelanos em seus países.

"A questão política é uma questão que cabe ao povo venezuelano. Mas, evidentemente, na opinião de todos os participantes do jantar, é preciso que logo haja uma solução democrática na Venezuela", afirmou. "Todos querem continuar a pressão para resolver, mas é uma pressão diplomática."

De acordo com o presidente, os presentes "não discutiram exatamente" o estabelecimento de sanções.

"Falou-se em sanções, mas as sanções são verbais, são palavras democráticas, são palavras diplomáticas, tal como aconteceu com a reunião de Lima.

Como esperado, não houve espaço para discussão de questões bilaterais durante o jantar de uma hora e meia.

PROTESTOS

No momento em que Temer chegou ao luxuoso Lotte New York Palace Hotel, onde se encontraria com Trump, um grupo de menos de dez pessoas gritava "fora, Temer".

Outro grupo segurava uma faixa dizendo que Trump e Temer destroem a democracia.

Policiais que vigiam o QG do governo americano às margens da Assembleia-Geral, no entanto, impediam que os grupos ficassem ali e forçavam todos a passar para o outro lado da avenida Madison. O flash mob anti-Temer se dispersou em minutos.

Mais cedo, o chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, havia se encontrado com o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos e ex-embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon.

"Concordamos que é importante continuar a pressão internacional [sobre a Venezuela] para que isso possa ter algum efeito e levar a Venezuela a uma mudança política", disse o ministro brasileiro após a reunião.

Segundo Aloysio, os dois também fizeram um "balanço rápido" do andamento de dez pontos da agenda bilateral que o ministro brasileiro e Tillerson concordaram em acelerar durante encontro em junho. "As coisas estão avançando", disse o chanceler.

 

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Secretaria de segurança do Rio elogia parceria com Forças Armadas após desentendimento

Nota afirma que trabalho integrado continua, depois de já ter resultado na prisão de 88 pessoas, mas destaca que pedidos feitos ao governo federal não foram atendidos; Ministério da Defesa havia cogitado suspender operações

Fabio Grellet, O Estado De S.paulo |

RIO - Um dia após um intenso tiroteio causado por confronto entre traficantes na favela da Rocinha, na zona sul do Rio, a Secretaria Estadual de Segurança do Rio de Janeiro afirmou nesta segunda-feira (18), em nota, que a parceria com as Forças Armadas continua e já resultou na prisão de 88 pessoas. A pasta registra, no entanto, que os pedidos apresentados ao governo federal não foram atendidos.

A mensagem foi uma resposta ao questionamento sobre a utilidade da parceria, anunciada no fim de julho como forma de combate à violência no Estado, mas que não tem conseguido controlar a atividade criminosa no Rio. Na sexta-feira, 15, o Ministério da Defesa cogitou suspender a Operação O Rio Quer Segurança e Paz devido a desentendimentos com a Secretaria de Segurança do Rio, após recentes críticas. 

A última operação realizada em parceria entre as forças de segurança federais e as polícias Civil e Militar do Rio ocorreu em 21 de agosto. Durante as três ações realizadas até agora, não chegou a ser apreendido nenhum fuzil.

"O relacionamento com as Forças Armadas sempre foi de parceria, traduzida em inúmeras ações conjuntas em prol da população fluminense", afirma a nota da secretaria. "A nova forma de colaboração entre as instituições, em operações integradas, foi definida após o governo do Estado pedir recursos para o pagamento do Regime Adicional de Serviço (RAS).

O governo federal acenou com a cessão de efetivo. A Secretaria de Segurança pediu o patrulhamento ostensivo de rodovias federais, vias expressas, portos e aeroportos. O governo federal propôs apoio em operações de cerco durante ações policiais", continua o texto, registrando a diferença entre os pedidos do governo do Estado e as ofertas do governo federal.

"Com esse modelo, três operações foram realizadas com êxito e novas operações estão em planejamento. A presença do Exército garantiu que as ações ocorressem sem distúrbios civis. O número de presos chega a 88. O trabalho integrado continua e inclui a Força Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Agência Brasileira de Inteligência", conclui a nota.

Procurado na noite de segunda-feira, 18, o Ministério da Defesa não quis se pronunciar.

 

PORTAL UOL


Governo mantém silêncio após general falar em intervenção militar


O governo federal ainda não se pronunciou e permanece em silencio quanto às declarações favoráveis a uma intervenção militar dadas pelo secretário de economia e finanças do Exército, general Antonio Hamilton Martins Mourão, na última sexta-feira (15) durante palestra promovida pela maçonaria em Brasília.

O Ministério da Defesa informou que o ministro, Raul Jungmann, não dará entrevistas sobre o assunto e não há um posicionamento oficial da pasta. O Exército falou que ainda estuda se haverá uma resposta oficial da Força.

Questionado pelo UOL sobre a fala do general Mourão, especialmente na atual crise política do governo, a Presidência da República afirmou que não comentará.

Nesta segunda-feira (18), o presidente Michel Temer (PMDB), participou da posse da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, na sede da PGR. Ele discursou por cerca de seis minutos sobre a nova titular e não citou caso envolvendo o militar.

Temer deixou o evento sem falar com a imprensa. Em seguida, embarcou para Nova York, onde participará da Assembleia Geral das Nações Unidas até quarta (20).

Após o embarque, a Presidência divulgou vídeo de Temer nas redes sociais, gravado no Palácio do Jaburu, em que o peemedebista parabeniza a comunidade judaica brasileira pelo ano novo de 5.778 segundo o calendário judeu.

PT critica omissão do governo
O PT divulgou nota assinada pela presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR), em que condena a fala de Mourão. No texto, a legenda "conclama as forças democráticas do país a repelir, com veemência, a gravíssima manifestação".

Para o partido, a fala do general "não só desrespeita os regulamentos disciplinares, mas fere frontalmente a Constituição e ameaça seriamente a democracia". De acordo com a nota, é motivo de preocupação "a omissão" do governo quanto ao assunto e o episódio necessita de providências imediatas para impedir que se repitam.

"O que o Brasil precisa é recuperar o processo democrático rompido com o golpe do impeachment; precisa de eleições diretas com a participação de todas as forças políticas, e não retornar a um passado sombrio que tanto custou superar", afirmou.

"Chegará a hora que nós teremos que impor uma solução"
A polêmica fala de Mourão aconteceu após o militar ser questionado por uma pessoa na plateia, por meio de pergunta em pedaço de papel, se não seria o momento de uma "intervenção" das Forças Armadas diante da corrupção deflagrada nos Poderes Executivo e Legislativo.

O integrante da plateia na entidade maçônica citou como exemplo a apresentação da segunda denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e deixou claro que sua pergunta se referia a uma intervenção com o fechamento do Congresso Nacional, ou seja, "gente nova".

A pergunta lida por um mediador do evento foi: "A Constituição Federal de 88 admite uma intervenção constitucional com o emprego das Forças Armadas. Os poderes Executivo e Legislativo estão podres, cheio de corruptos, não seria o momento dessa interrupção, [corrige] dessa intervenção, quando o presidente da República está sendo denunciado pela segunda vez e só escapou da primeira denúncia por ter comprado, entre aspas, membros da Câmara Federal? Observação: fechamento do Congresso, com convocações gerais em 90 dias, sem a participação dos parlamentares envolvidos em qualquer investigação. Gente nova".

 

General sugeriu. Mas uma intervenção militar no Brasil seria possível atualmente?


Daniela Garcia E Luciana Amaral / Do Uol Em São Pa |

Sugerida por pequenos grupos durante manifestações recentes contra políticos, a possibilidade de uma intervenção militar no Brasil voltou a ser debatida após declarações do secretário de economia e finanças do Exército, general Antonio Hamilton Martins Mourão. Em palestra numa loja maçônica de Brasília na sexta (15), Mourão respondeu a uma pergunta sobre a eventualidade de uma intervenção militar constitucional. Disse que os militares poderão ter de "impor isso" e que essa "imposição não será fácil".

Segundo três especialistas ouvidos pelo UOL, porém, as manifestações favoráveis à intervenção não encontram respaldo na Constituição nem representam o entendimento e comportamento do Ministério da Defesa na era democrática do país.

Dois cientistas políticos e um especialista em Direito Constitucional ouvidos pela reportagem ressaltam que a opinião do general está longe de ser a posição oficial do Ministério da Defesa desde a redemocratização do Brasil.

"As Forças Armadas estão atuando de acordo com conceitos e princípios democráticos, sabendo que seu papel não é de governar", avalia João Paulo Machado Peixoto, cientista político. 

Paulo César Nascimento, professor do Instituto de Ciência Política da UnB (Universidade de Brasília), acredita não haver possibilidade real de uma intervenção militar no Brasil. Para ele, a democracia está consolidada no país, e grupos que defendem a volta das Forças Armadas ao poder são minoritários de extrema-direita.

"Não tem a menor chance isso, por vários motivos. Primeiro é o legado do regime militar e a luta pela democracia, que se consolidou nas últimas décadas, com o Exército aceitando um papel específico de segurança nacional", diz.

Outras razões, explica Nascimento, incluem o fato de o ministro da Defesa, Raul Jungmann, ser um civil militante da esquerda; a resposta do Exército em exonerar Mourão do Comando Militar do Sul em 2015 após críticas ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff; e a ausência de tropas sob seu comando. Como secretário, teoricamente, Mourão exerce um cargo mais burocrático.

"Que há gente querendo um golpe, não há dúvida, no Exército e na sociedade. Novamente, são grupos minoritários que não têm força política nem mesmo militar para dar um golpe, destituir o presidente, mesmo que seja temporário. Isso sem falar na repercussão internacional", avalia o professor.

Raul Jungmann declarou na noite de segunda-feira (18), que convocou o comandante do Exército a dar explicações sobre a fala do subordinado, além de avaliar medidas a serem tomadas contra o general.

 

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Jungmann quer explicações do Exército sobre declaração de general

Em evento, o general Antônio Hamilton Mourão sugeriu que os militares poderiam interferir na administração do país caso fosse necessário

Bernardo Bittar |

Embora o Ministério Público Militar não pretenda oferecer denúncia contra o general Antônio Hamilton Mourão, por considerar que não houve nada de ilícito na declaração dele, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, convocou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para esclarecer detalhes do pronunciamento do oficial e avaliar possível punição. Em evento, Mourão sugeriu que os militares poderiam intervir na administração do país caso as instituições que comandam o Brasil não conseguissem resolver a grave crise enfrentada hoje.

Segundo o Ministério Público Militar, “os fatos noticiados não configuram nenhum ilícito penal previsto no Código Penal Militar”. Desta maneira, não há necessidade de qualquer atuação imediata do órgão, informou em nota a assessoria de imprensa. Ainda assim, o MPM informou que “permanece atento às circunstâncias e aos desdobramentos que envolvem os fatos”, não descartando uma eventual atitude futura — a depender da punição vinda do Ministério da Defesa.

Na Esplanada dos Ministérios, Raul Jungmann já pediu explicações ao comando do Exército, e alegou que deve avaliar “as medidas cabíveis a serem tomadas”. O ministro não informou que, de fato, haverá uma punição. Contudo, deu a entender que pretende agir. Normalmente, a legislação militar veda aos oficiais — especialmente aqueles em exercício — manifestações políticas sem autorização expressa. Procurado pelo Correio, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, preferiu não se manifestar. Ele disse, no entanto, que “não há qualquer possibilidade” de intervenção militar no país atualmente.

Palestra

No último fim de semana, o general Antonio Hamilton Martins Mourão falou por três vezes na possibilidade de intervenção militar diante da crise enfrentada no Brasil, caso a situação não seja resolvida pelas próprias instituições. A afirmação foi feita em palestra realizada na noite de sexta-feira, na Loja Maçônica Grande Oriente, em Brasília, um dia depois de o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciar, pela segunda vez, o presidente Michel Temer acusando-o de participação em organização criminosa e obstrução de justiça. Janot deixou o cargo ontem.

“Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”, disse Mourão em palestra gravada, alegando que “desde o começo da crise, o nosso comandante definiu um tripé para a atuação do Exército: legalidade, legitimidade e que o Exército não seja um fator de instabilidade”.

O general Mourão seguiu afirmando que “os Poderes terão que buscar uma solução, se não conseguirem, chegará a hora em que teremos que impor uma solução… e essa imposição não será fácil, ela trará problemas”. Por fim, acrescentou, lembrando o juramento que os militares fizeram de “compromisso com a Pátria, independente de sermos aplaudidos ou não”. E encerrou: “O que interessa é termos a consciência tranquila de que fizemos o melhor e que buscamos, de qualquer maneira, atingir esse objetivo. Então, se tiver que haver, haverá”.

Questionado pela reportagem, Mourão explicou, no entanto, que não estava “insuflando nada” nem “pregando intervenção militar” e afirmou ainda que a interpretação das suas palavras “é livre”. Ele disse que falava em seu nome, não no do Exército.

 

JORNAL ZERO HORA


Humberto Trezzi: o general falou demais, mas tem amparo

Respaldo ideológico mesclado com falta de recursos para as Forças Armadas levaram o militar gaúcho Antônio Hamilton Mourão a falar na possibilidade de intervenção no país "para botar ordem na casa"

Por: Humberto Trezzi |

Existem duas razões para o general Antônio Hamilton Mourão ter pregado, de forma ostensiva, algum tipo de intervenção militar no país, caso "não se solucione o problema político".

A primeira razão é profunda, ideológica, conforme afirmaram a Zero Hora um general e um coronel com proeminência no Exército (e que, por motivos óbvios, preferem manter a opinião no anonimato). Eles ressaltam que militares costumam se orgulhar de dois mantras: são anticorrupção e antibaderna.

De corrupção nem é preciso falar muito, em termos de Brasil dos últimos tempos. É a pedra fundamental do noticiário. Já a baderna não tem ocorrido, mas há sempre o temor de conflito entre grupos políticos antagônicos, especialmente em ano pré-eleitoral.

Mourão, maçom graduado, escolheu seus pares da Maçonaria para um recado: "se ninguém se acertar, terá de haver algum tipo de intervenção, para colocar ordem na casa".

Ele tem respaldo? A realidade é que, apesar de respeitado na caserna, é visto como um fardado que fala mais que o recomendado. Sempre teve posições políticas escancaradas, inclusive ao tolerar homenagens ao comandante que teria sido responsável por torturas em Dilma Rousseff — e a homenagem foi quando essa ainda era presidente. O ato custou a ele o Comando Militar do Sul. Deixou de comandar tropas para cuidar das finanças do Exército.

Um general no lugar de Bolsonaro?
Mourão tem pretensões políticas? Ele nega, mas poderia, já que se aposenta em março. E teria apoios. Especialmente no alto oficialato das Forças Armadas, que torce o nariz para a candidatura presidencial de Jair Bolsonaro, visto por muitos como um capitão sem brilho intelectual e com propensão a extremismos. E extremismo é tudo que a maioria dos fardados não quer. Mas Bolsonaro está na mídia há décadas, Mourão teria lutar para ser conhecido fora da caserna. E o capitão está bem cotado nas pesquisas.

É possível que Mourão, ao discursar de forma política, pretenda chefiar as Forças Armadas. O atual comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, está com doença incapacitante, de origem neurológica. Até de cadeira de rodas tem circulado. Pode deixar o cargo em breve. Mourão encontraria no páreo pelo comando fardado outro general preparadíssimo, Sérgio Etchegoyen, hoje titular do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Até por ser conselheiro do impopular presidente Michel Temer (PMDB), talvez Etchegoyen não chegue ao cargo máximo do Exército - e sequer aspire isso.

Há também uma razão conjuntural para o discurso de Mourão. As Forças Armadas estão na penúria. O orçamento militar sofreu nos últimos cinco anos redução de 44,5%. De 2012 para cá, os chamados recursos "discricionários" foram cortados, de R$ 17,5 bilhões para R$ 9,7 bilhões anuais. São as verbas afora salários, alimentação e saúde.

Só este ano houve contingenciamento de recursos de 40% (assim como em outras áreas do governo federal). O Exército tem sido forçado, em muitos casos, a reduzir expediente e antecipar a baixa dos recrutas. É nesse cenário que Mourão fez seu discurso, que agrada sobretudo à plateia interna, militares insatisfeitos com sua situação precária.

Confusão em 1964 era bem maior que a atual
Essa agitação toda, com fardados discursando, tem seu precedente mais significativo na derrubada do governo João Goulart pelos militares, em 1964. Mourão, por jovem, não viveu aquele período histórico. Alguma semelhança com aqueles tempos? A verdade é que a confusão política era bem maior. Grupos de extrema-esquerda e extrema-direita disputavam o protagonismo nas ruas e, também, nos quartéis.

Greves pipocavam por toda parte, inclusive entre sargentos e marinheiros das Forças Armadas. Invasões de terra eram uma constante, na pressão por reforma agrária. Marchas de esquerdistas e direitistas ocorriam cotidianamente. O governo era tachado de corrupto e os militares, de gorilas. Principais diferenças: o presidente atual tem apoio no Congresso, algo que fez falta a Goulart.

Além disso, a esquerda foi alijada do poder no momento. Dilma foi afastada e Lula, apesar de candidato, enfrentará obstáculos legais para se eleger. Quem os militares derrubariam, que não o histórico adversário esquerdista? Um corrupto, se eleito (ainda mais em tempos de Lava-Jato enfraquecida)? Talvez tentem a tutela, se o político escolhido for fraco. Mas o mais provável, na real, é que o discurso de Mourão seja jogo de cena. Balizador do que os fardados não querem, mais do que aquilo que querem.

 

Intervenção militar: duas visões sobre a declaração do general Mourão

Veja os argumentos de Marcos Rolim e Mônica Leal sobre o assunto

Por: Vanessa Kannenberg |

A declaração do general gaúcho Antonio Hamilton Mourão cogitando a "intervenção militar" caso o Poder Judiciário "não solucione o problema político brasileiro" repercutiu dentro do Exército. O próprio autor deu um passo atrás, dizendo que "não defendeu" a tomada de poder pelos militares.

Fato é que o assunto traz à tona pensamentos divergentes. Nesse sentido, ZH ouviu, nesta segunda-feira (18), o ex-deputado federal, sociólogo, jornalista e consultor em políticas públicas Marcos Rolim e a jornalista e vereadora de Porto Alegre pelo PP Mônica Leal, que é filha do ex-vereador, ex-deputado estadual e ex-coronel do Exército Pedro Américo Leal, já falecido.

A seguir, veja o que pensam os entrevistados:

MARCOS ROLIM:
"Quem é a favor da intervenção comete um crime contra a Constituição"

Há ambiente para uma intervenção militar?
Não. Esse ambiente não existe. O que não significa que ele não possa ser criado, a depender do desenvolvimento da crise.

Qual a melhor maneira de se resolver a crise institucional no país?
Através das instituições brasileiras e seguindo a Constituição.

Qual sua opinião sobre a intervenção militar?
Não há como ser a favor de uma intervenção militar. Quem é a favor comete um crime contra a Constituição. A Constituição não prevê intervenção militar. Aliás, surgiu essa expressão "intervenção constitucional", isso não existe. As Forças Armadas podem ser convocadas para reestabelecer a ordem por determinação dos poderes, mas nunca para reconstituir a Nação. Então, isso não existe. O nome disso é golpe. O Brasil já passou por um golpe militar com um custo altíssimo. Então, evidentemente ninguém pode ser a favor disso. Um general que faz uma declaração lamentável como essa deveria estar hoje respondendo a um processo. Mas, enfim, ainda vai ter gente defendendo o que ele disse, né?

Quais seriam os efeitos de uma intervenção militar no país?
Primeiro, risco de uma guerra civil, porque haveria resistência. Aliás, se houvesse isso, se espera que haja resistência. Porque é um dever das pessoas, do cidadão resistir contra o arbítrio. Segundo, nós tivemos uma experiência no Brasil muito recente de um golpe militar. Isso se materializa como uma ditadura. Isso significa pessoas sendo presas de forma arbitrária, significa tortura, isso significa perseguição política e censura à imprensa. É preciso estar fora da casinha para pensar uma solução dessas.

Como o regime militar lidou com a corrupção nos poderes públicos?
Escondendo. Numa época em que a imprensa, ao contrário do que agora, não podia divulgar. Na época da ditadura se roubou muito, muito, muito. A diferença é que isso não era divulgado e as instituições, como o Ministério Público e a Polícia Federal, não tinham a força que têm hoje.

MÔNICA LEAL:
"Essa intervenção pode ser de qualquer setor, inclusive do Exército"

Há ambiente para uma intervenção militar?
A intervenção vai ocorrer de qualquer setor da sociedade organizada, porque o povo exige uma solução para todos esses problemas, que começa pela lama da corrupção, pelos congressistas e parlamentares que estão investigados, que têm acusações de corrupção. Obrigatoriamente essa intervenção pode ser de qualquer setor, inclusive do Exército. Porque nós, povo, queremos a ordem social. O clima, o sentimento da população é de que a população quer, sim, que a ordem seja mantida, que as coisas voltem aos seus devidos lugares, que o país seja comandado por parlamentares honestos e decentes. Não aguentamos mais a todo momento, todo dia, notícias de políticos investigados por crimes de corrupção.

Qual a melhor maneira de se resolver a crise institucional no país?
Confio nos poderes constituídos, confio na Justiça. O que general Mourão alertou é que se os poderes constituídos, que são esses que nós confiamos e que têm plena legitimidade, não encontrarem uma solução para os problemas apresentados, que se acumulam a cada momento, que estão na Justiça e são inaceitáveis para a ordem jurídica do país, pode haver uma intervenção de qualquer setor da sociedade organizada. O que não pode é ficar como está, porque está uma baderna, virou a casa da mãe joana. O Brasil é um país bom, o povo merece congressistas decentes no comando do nosso país, que tenham uma vida que a gente possa ficar tranquilo. O que não da mais é assistir a esse desmonte.

Qual sua opinião sobre a intervenção militar?
Confio no Exército como instituição assim como o povo brasileiro confia. Pelas pesquisas, o Exército é a instituição com mais confiabilidade do povo brasileiro. Está sempre pronto, é a mão amiga, o braço forte. É a instituição que eu mais confio. O que o Exército decidir, para mim, está muito bem decidido.

Quais seriam os efeitos de uma intervenção militar no país?
Não posso falar sobre isso, tu já estás me colocando como se isso fosse acontecer. Acredito exatamente nessa colocação que Mourão disse. Não estamos pregando, eu não prego a intervenção militar, estamos alertando. Comungo do mesmo sentimento do general Mourão de que os poderes constituídos têm que encontrar uma solução para os problemas que estão ai.

Como o regime militar lidou com a corrupção nos poderes públicos?
Não teve, não teve corrupção. É só fazer uma história. O Brasil foi a oitava economia do mundo na época dos governos militares. Foi quando mais se fez obras, tinha saúde, segurança e educação. (Hoje) Não temos nada. Pagamos impostos, cada vez se cobra mais e ninguém tem nada nesse país. Não tenho direito de sair às ruas com liberdade. Tu não podes escutar um telefone, abrir a tua carteira. Estamos morrendo nas ruas como gado abatido. É o fim do mundo, porque nenhum governo priorizou a segurança pública. Dever do Estado, direito do cidadão.

 

PORTAL G1


Ministro da Defesa diz que falta planejamento da Secretaria de Segurança para atuação das Forças Militares no RJ

Raul Jungman admitiu impasse com as forças policiais do estado e afirmou ausência de um planejamento estratégico. Secretaria nega a ausência de plano.

No meio de tanta violência, os cariocas se perguntam onde estão as Forças Armadas. Os militares vieram para o Rio reforçar a segurança no fim de julho. Participaram de três operações, mas a última delas foi há quase um mês. O ministro da Defesa, Raul Jungman, disse que falta planejamento por parte da Secretaria de Segurança Pública para a atuação das tropas. A pasta do estado, no entanto, nega a ausência de plano.

Em nota, divulgada na sexta-feira (15), o Comando Militar do Leste declarou que "aguarda o provimento de recursos orçamentários para desencadear novas operações". Neste domingo (17), porém, uma nova nota trazia versão diferente: dizia que os recursos estão sendo descentralizados pelo Ministério da Defesa e que à medida que novas ações ocorrerem, outros recursos serão descentralizados.

A última operação com a participação das Forças Armadas no Rio foi no dia 21 de agosto. Apesar da violência que toma conta da cidade, as tropas permanecem dentro dos quartéis há quatro semanas. Fontes do governo em Brasília reconhecem que existe um impasse, mas não seria por falta de recursos e sim pela difícil relação com as polícias Civil e Militar no Rio.

O governo federal só quer voltar a usar as tropas depois que a Secretaria de Segurança Pública do estado apresentar um plano estratégico para coordenar a atuação das polícias Civil e Militar, área por área. A avaliação é que falta de articulação entre as policias tem sido um dos motivos para o resultado abaixo do esperado das operações contra o crime organizado.

A secretaria de segurança negou a ausência de um plano para atuação da polícia e disse que a parceria com as Forças Armadas continua.

O ministro da Defesa, Raul Jungman, admitiu que há um certo desconforto com a Secretaria de Segurança e que é preciso melhorar a comunicação.

“Eu acho que esse planejamento, como eu já disse, é uma curva de aprendizagem, tá certo? E nós estamos aprendendo com os próprios passos que nós damos. Mas falta sobretudo uma maior eu diria sinergia, uma maior integração, e sobretudo que as críticas eventuais elas sejam colocadas primeiro no interior exatamente para aqueles que estão fazendo este trabalho e que se for o caso a gente coloque isso público. Mas que em primeiro lugar nós temos que nos entender, e é isso que nós estamos buscando e temos certeza, nós vamos alcançar”, declarou o ministro ao Fantástico.

Em nota, a Federação das Indústrias do Rio considerou imprescindível o retorno das tropas federais no combate ao crime e que “é alarmante a degradação da segurança pública no estado. A entidade exigiu que o governo do estado e o Ministério da Defesa elaborem com urgência uma estratégia para encontrar as soluções necessárias para a permanência das tropas.

O ministro Raul Jungman afirmou que as Forças Armadas seguem à disposição do Rio de Janeiro.

“As Forças Armadas têm um compromisso com o povo brasileiro que inclui o povo carioca. As Forças Armadas darão todo o seu apoio até o último dia e não vão arredar pe. Nós não vamos desistir de enfrentar a criminalidade no Rio de Janeiro e aonde for necessário nós estamos dispostos a fazê-lo. Mesmo não sendo a nossa função, que é a defesa do Brasil, mas pela Constituição e determinação do presidente da República, nós vamos cumprir até o ultimo dia e vamos enfrentar essa criminalidade no dia a dia junto com as forças policiais e de segurança no rio”, garantiu.

O ministro, porém, destacou que isso vai acontecer sempre que houver uma demanda da secretaria estadual de segurança. “Sempre que for demandado pela Secretaria de Segurança e pelas polícias, nós vamos estar nas ruas. Quem lidera esse processo é o estado do Rio de Janeiro, claro”, enfatizou Jungman. 

 

Irmãos são presos com quase 3 mil munições dentro de malas de viagem

Eles estavam em um ônibus que saiu de Foz do Iguaçu (PR) e foi parado em Santa Cruz do Rio Pardo (SP). Polícia Rodoviária achou balas usadas em armas de uso restrito das Forças Armadas.

Por G1 Bauru E Marília |

A Polícia Rodoviária Estadual fez nesta segunda-feira (18), em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), uma grande apreensão de munições usadas em armamento restrito das Forças Armadas. Durante uma revista de rotina em um ônibus de passageiros, os agentes acharam quase 3 mil balas usadas em pistolas grandes ou submetralhadoras.

O material era transportado por dois irmãos, que partiram de Foz do Iguaçu (PR), na fronteira entre Brasil e Paraguai, em um ônibus que tinha como destino a cidade de Campinas (SP). Pelo transporte ilegal, os rapazes receberiam o valor de R$ 3 mil.

Ao vistoriar o bagageiro do ônibus, os policiais encontraram as munições acondicionadas em duas malas. No total, foram apreendidas 2.950 munições, sendo 1.250 unidades do calibre ponto-40, 500 de ponto-45 e 1.200 para pistola 9mm.

Os dois irmãos foram presos em flagrante e vão responder por porte ilegal de munição. Eles foram levados para a delegacia de Santa Cruz do Rio Pardo. 

 

Monomotor carregado com 100 Kg de cocaína cai no Rio Branco em Roraima; piloto morreu

Droga e corpo do piloto foram achados nesta segunda-feira (18) no Rio Branco, em Caracaraí.

Por Valéria Oliveira, G1 Rr |

 A Polícia Militar apreendeu nesta segunda-feira (18) 100 Kg de cocaína dentro de um momotor Cessna 206, que caiu no rio Branco em uma área de mata na região de Caracaraí, Sul de Roraima. O corpo do piloto também foi achado dentro da aeronave e retirado pelos oficiais.

De acordo com a PM, no domingo (17) uma pessoa que não se identificou ligou para o 190 informando que uma aeronave havia caído no rio na sexta-feira (15).

O denunciante também disse que o avião estava carregado de droga e que o piloto havia morrido no acidente. Informou ainda que um homem sobreviveu ao acidente e recebeu ajuda de um pescador da região.

A PM localizou o pescador e, por volta das 17h de domingo, os militares e o Corpo de Bombeiros foram até área onde ocorreu a queda, mas pouco puderam fazer por causa da escurudão. Nesta segunda as equipes retornaram ao local e mergulhadores dos Bombeiros encontraram a aeronave no fundo do Rio Branco.

O corpo do piloto, que ainda não foi identificado, estava preso ao cinto de segurança da aeronave e foi retirado pelos militares. A droga estava distribuída em quatro pacotes atrás do banco do piloto, informou a PM.

De acordo com os militares, os 100 Kg da droga foram levadas para a delegacia de Caracaraí. O corpo do piloto foi levado para o necrotério do hospital da região e o Instituo Médico Legal foi acionado para fazer a remoção para Boa Vista, distante cerca de 140 quilômetros.

Aos policiais, o pescador disse que na sexta (15) um homem pediu que ele o levasse até Caracaraí, pois o avião em que ele estava havia caído no rio. Testemunhas informaram que o sobrevivente pegou uma moto e deixou a cidade ainda na sexta-feira.

Aeronave é de empresa do Pará

Consta na Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, que a aeronave de prefixo PT-JPW, conforme repassado pela Polícia Militar, pertence a empresa Brabo Táxi Aéreo, com sede no Pará.

Por telefone, um funcionário da empresa informou que o Cessna não pertencia mais a Brabo. Disse que ela teria sido vendida há cerca de um mês. O funcionário garantiu ainda que os dados da aeronave ainda estão disponíveis no site da Anac em razão da documentação de transferência ainda não ter sido finalizada.

 

Ministro da Defesa afirma que Forças Armadas estão à disposição do Rio de Janeiro

"Nós atuamos por solicitação das forças de segurança do Rio de Janeiro. Tudo que elas pediram, nós realizamos, e o que venham a pedir, nós vamos fazer", disse Raul Jungmann no Recife, nesta segunda (18).

Por G1 Pe |

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse no Recife, nesta segunda-feira (18), que o governo federal vai atuar com ações no Rio de Janeiro "sempre que nós formos demandados". "Não deixamos de cumprir uma única ação e não deixaremos de cumprir nenhuma ação por falta de verba. Essa é a determinação do presidente da República e o dinheiro está disponível para que as ações sejam realizadas sempre que nós formos demandados. Quando não formos demandados, evidentemente que nós não vamos tomar uma liderança que pertence à Secretaria de Segurança e às polícias estaduais".

Questionado se está faltando demanda, o ministro respondeu: "Aí quem diz é a inteligência. Nós estamos prontos. Nós temos aproximadamente 30 mil homens no Rio de Janeiro, que é mais do que suficiente para cobrir quaquer tipo de ação necessária. Estão à disposição a Marinha, o Exército e a Aeronáutica, para apoiar e ajudar à ação pró-segurança e, sobretudo, pró-vida do povo carioca".

Força-tarefa

Raul Jungmann disse ainda que, com a volta das condições de pagar a folha de pessoal, o governo do Rio de Janeiro deveria fazer um programa de reestruturação e fortalecimento das polícias. "Eu vou à nova procuradora-geral da República propor exatamente uma força-tarefa, integrada pelo Judiciário Federal, pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, com delegados, juízes e procuradores dedicados ao Rio de Janeiro, para enfrentar o estado paralelo, que é o estado que foi capturado pelo crime organizado". O ministro complementou dizendo que a força-tarefa pode durar "anos".

Ação conjunta

O último trabalho entre Secretaria de Segurança do Rio e Forças Armadas no estado se deu em 21 de agosto. Até agora, foram três ações com as Forças Armadas. Em nenhuma delas foram capturados chefes do tráfico ou apreendidos fuzis. Ao Fantástico, fontes em Brasília afirmam que o governo federal só quer voltar a usar as tropas depois que a Secretaria de Segurança Pública do Rio apresentar um plano estratégico para coordenar a atuação das polícias civil e militar.

 

AGÊNCIA BRASIL


Jungmann propõe criação de força-tarefa para investigar crime organizado no Rio


Cristina Indio Do Brasil - Repórter Da Agência Do |

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que vai propor à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a criação de uma força-tarefa para atuar em investigações que identifiquem a ação de agentes públicos do Rio de Janeiro em parceria com o crime organizado. Jungmann disse que quer levar esta medida adiante porque, além das operações para a integração das forças de segurança com a participação das polícias Federal e Rodoviária Federal, da Força Nacional de Segurança e das Forças Armadas; e das ações sociais que vêm ocorrendo no estado, o Rio pede e necessita uma força-tarefa federal para dar conta, sobretudo, de um estado paralelo, que ele classificou como capturado pelo crime organizado.

“Basicamente a força-tarefa tem que levantar informações e identificar, obviamente, denunciar e processar os agentes públicos que estejam envolvidos com o crime organizado no Rio de Janeiro”, disse à Agência Brasil.

De acordo com o ministro, a força-tarefa deverá ser composta por membros destacados, especificamente para esta função, do Judiciário federal, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. “A ideia é que tenha juízes, procuradores e policiais federais dedicados à tarefa de combater o crime organizado e seus parceiros agentes públicos da máquina estatal do Rio de Janeiro”.

Jungmann assegurou que eles vão continuar a atuar no Rio até o fim do governo do presidente Michel Temer. Desde o início da integração das forças de segurança no fim de julho, na região metropolitana do Rio, houve três operações em que os militares foram empregados.

Sensação de segurança

Para o professor do Laboratório de Análise da Violência (LAV) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), José Trajano, a discussão sobre a permanência das Forças Armadas no apoio às ações de segurança do Rio deve ter sequência com o anúncio pelo governo federal de reforço na integração com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

Na visão de Trajano, restringir somente a presença dos militares nas ruas não dará resultados efetivos no combate ao crime, porque já ocorreram em outras situações e o problema não foi resolvido. Ainda assim, Trajano disse que não se pode ignorar a sensação de segurança que parte da população sente com a presença das Forças Armadas.

“Embora, efetivamente não haja grandes resultados, a sensação de segurança tende a crescer junto à população, porque existe uma certa discrepância entre sensação de segurança e o comportamento da incidência criminal propriamente dita. No que diz respeito às ações das Forças Armadas, a tendência é de que, enquanto elas estão atuando, uma parcela da opinião pública tende a se sentir mais segura, embora não tivesse grandes razões para isto. Esse é um problema a ser enfrentado”, disse à Agência Brasil.

Integração

Segundo o professor, mesmo sendo anunciada em diversas situações, a integração das polícias do estado com a Polícia Federal ainda não é completa. “Para haver de fato uma estratégia sólida, planejada, consistente, de longa duração, que produzisse realmente resultados, seria necessário investimento que nunca foi feito”, disse.

O pesquisador acrescentou que, com um anúncio de uma medida neste sentido, a União e governo do estado estabeleceriam um acordo de cooperação para investimento em inteligência, em investigação, em antecipação por meio da integração dos seus órgãos de formação e das suas respectivas polícias. “Isso não houve e não existe historicamente. Iria produzir efeitos muito mais efetivos e muito mais rapidamente do que essa ladainha interminável de chamar as Forças Armadas”, disse.

Estrutura logística

O coordenador de Segurança Humana do Viva Rio, coronel Ubiratan Ângelo, disse que ninguém tem dúvida de que o Rio precisa de auxílio nesse momento, não só na gestão de recursos, como também, no aumento do efetivo policial e no apoio logístico que as Forças Armadas têm em melhor condição do que as polícias estaduais.

“Elas [forças armadas] realmente devem continuar atuando com as forças de segurança. Agora, é uma questão de sentarem o governo federal e o governo estadual, com os representantes das forças federais e engendrar a utilização dos recursos logísticos e de capital humano das Forças Armadas para que tragam resultados positivos. Uma coisa é o papel de polícia, outra coisa é a inteligência. A estrutura logística das Forças Armadas é espetacular”, disse à Agência Brasil.

O coordenador disse que em algumas regiões de atuação do crime organizado com acesso difícil é preciso ter a utilização de veículos blindados como os das Forças Armadas. “Não é para ocupar o papel da polícia, mas para auxiliar no papel a polícia nos pontos em que a legislação permita e que a operacionalidade traga bons resultados”, disse.

Ângelo disse que a população se sente mais segura quando ocorre uma ação coordenada entre as forças federais e do estado. “Toda vez que aparece um auxílio, a sociedade se sente mais aliviada. A participação em algumas ações de patrulhamento ostensivo, de passar por um ponto onde pode dar mais flexibilidade na presença ativa das forças de segurança que as forças armadas representam, é importante, mas tudo isso coordenado. Tem que ter um perfeito encadeamento das forças federais e estaduais”.

 

PORTAL BRASIL


Exército e Aeronáutica compram produtos da agricultura familiar em quatro estados

As duas forças vão abrir chamadas públicas no valor de R$ 2 milhões no Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rondônia

Instituições e grupamentos do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira (FAB) vão lançar cinco chamadas públicas para a compra de produtos da agricultura familiar em Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rondônia, por meio da Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). No total, as duas forças vão investir mais de R$ 2 milhões em produtos de pequenos agricultores locais.

Na Compra Institucional, os agricultores familiares comercializam os produtos de forma simplificada, o que fortalece a agricultura familiar e promove o acesso da população à alimentação de qualidade. Os órgãos compradores, por sua vez, têm a oportunidade de receber produtos típicos da região, frescos e diversificados, colaborando com o desenvolvimento local.

Podem participar das chamadas públicas as organizações de agricultores familiares, assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores artesanais, indígenas e integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e dos demais povos tradicionais que possuam Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).

Confira detalhes sobre as oportunidades para o pequeno produtor de cada estado.

Pernambuco
Estão abertas duas chamadas no estado. A primeira é do Grupamento de Apoio de Recife (PE), que vai investir R$ 734 mil na compra de produtos para garantir a alimentação de crianças e jovens do Programa Forças no Esporte. A iniciativa oferece atividades esportivas e reforço escolar. Interessados na venda de produtos podem enviar as propostas até esta segunda-feira (18).

A segunda chamada foi aberta pelo Exército, por meio da Décima Companhia de Engenharia de Combate General Abreu e Lima, em São Bento do Una, no interior pernambucano. O investimento em produtos dos pequenos agricultores será de R$ 591 mil. As propostas podem ser enviadas até quarta-feira (20).

Rondônia
O Comando Militar do Sexto Batalhão de Infantaria de Selva vai comprar frutas, legumes, ovos e queijo, com o investimento de R$ 248 mil. Os interessados podem enviar as propostas até a próxima segunda-feira (18).

Rio Grande do Sul
A chamada foi aberta pelo Grupamento de Apoio da Aeronáutica de Santa Maria (RS). É a primeira vez que o grupamento faz compra direta dos agricultores. No total, a unidade vai investir R$ 355 mil. Os produtos vão atender mil militares e os jovens do Forças no Esporte. Os interessados podem enviar as propostas até a próxima quinta-feira (21).

Mato Grosso do Sul
O Colégio Militar de Campo Grande (MS), do Exército Brasileiro, também está selecionando agricultores familiares para fornecimento de frutas, legumes, pães e bolos. O investimento previsto é de R$ 147 mil. Os interessados podem enviar as propostas de venda até 25 de setembro.

 

OUTRAS MÍDIAS


AGÊNCIA BRASÍLIA


Cidades Limpas chega ao Varjão e fica até o dia 29

Lançamento das atividades ocorreu na manhã desta segunda-feira (18), em cerimônia com o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Haverá pintura de meios-fios, combate à dengue e retirada de entulho
Samira Pádua, da Agência Brasília

O Varjão recebe, a partir desta segunda-feira (18), a força-tarefa do programa Cidades Limpas. Até o dia 29, serviços de conservação, revitalização e limpeza serão executados na região. O lançamento das atividades ocorreu na manhã de hoje na Quadra 2.

“Esse é um trabalho que se caracteriza por ouvir a comunidade e trazer melhorias pontuais”, ressaltou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, presente na cerimônia.“O esforço coletivo contribui também para que a população cuide melhor da cidade, mantendo-a limpa”, completou.

O chefe do Executivo citou ainda ganhos para a comunidade a partir das ações, como redução dos casos de dengue, zika e chikungunya, que significam também melhoria para a saúde e economia de recursos públicos.

Esta é a 23ª operação do Cidades Limpas, que conta com 197 trabalhadores — servidores públicos e funcionários de empresas com as quais o governo de Brasília mantém contratos.

O que a força-tarefa do Cidades Limpas executará no Varjão

De acordo com a Secretaria das Cidades, que coordena o programa, uma das prioridades é a limpeza de uma área utilizada como depósito irregular de lixo, entre as Quadras 2 e 5.

“Vamos reformar os parquinhos da região”, destacou o secretário das Cidades, Marcos Dantas. Nesta edição, a força-tarefa ganha o reforço da Aeronáutica, que contribuirá com mão de obra e material para recuperar esses espaços.

Por meio do manejo ambiental, haverá o combate ao mosquito Aedes aegypti — transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. A emissão de segunda via de carteiras de identidade também integra as atividades.

Haverá ainda pintura de meios-fios, revitalização das paradas de ônibus, ações de tapa buraco, poda de árvores, capina e roçagem, remoção de entulho e retirada de carcaças, além recuperação de sinalização de trânsito e de iluminação pública.

Lançado em novembro do ano passado, o programa Cidades Limpas já passou por: Gama, Itapoã, Paranoá, Ceilândia, Brazlândia, Estrutural, Planaltina, São Sebastião, Fercal, Sobradinho II, Vila Planalto, Guará, Sobradinho, Samambaia, Taguatinga, Riacho Fundo I, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Águas Claras.

 

PORTAL MAIS GOIÁS (GO)


Suécia pode incrementar cooperação com Goiás

Em breve, a Base Aérea de Anápolis deverá receber os 36 caças Gripen NG, que a Força Aérea Brasileira está adquirindo da Suécia

Do Mais Goiás

Acompanhado da primeira-dama e presidente de Honra da OVG, Valéria Perillo, e do secretário de Relações Internacionais, Isanulfo Cordeiro, o governador Marconi Perillo teve audiência nesta segunda-feira (18) na embaixada da Suécia, em Brasília. Recebido pelo casal, Per-Arne Hjelmborn e Anette Hjelmborn, embaixador e embaixatriz, o governador disse que o encontro serviu para estreitar os laços de amizade que cultiva com o país nórdico localizado na península escandinava: “Esse relacionamento que nós temos cultivado com os embaixadores ao longo dos anos tem rendido muitos frutos para Goiás”.

A Suécia é líder global em várias áreas. Tem mais de 200 indústrias instaladas no Brasil, muitas em Goiás. Em breve, a Base Aérea de Anápolis deverá sediar os 36 caças Gripen NG, que a Força Aérea Brasileira está adquirindo da Suécia. “Isso, por si só, transforma a Base Aérea de Anápolis na mais importante do Brasil”, considera Marconi.

No almoço de hoje, as autoridades dos dois países também falaram sobre dois seminários que serão realizados em Goiânia no dia 4 de outubro próximo, ocasião em que o Centro Sueco de Pesquisa e Ciência irá apresentar um estudo sobre as oportunidades de cooperação com Goiás. “Isso – disse o embaixador Hjelmborn – faz parte de uma estratégia de longo prazo de se buscar oportunidades nos estados mais dinâmicos e, obviamente, o estado de Goiás, por sua localização geográfica privilegiada e economia diversificada se torna em um dos mais atrativos para futuros investimentos”.

Ele confirmou que a embaixada está realizando um mapeando dos interesses que a Suécia tem em Goiás. “Temos muito para avançar em vários outros setores, como ciência e tecnologia e cidades sustentáveis. Temos muitas oportunidades a serem exploradas em Goiás”, garantiu.

O governador Marconi concluiu o dia de visitas em Brasília, tendo uma audiência institucional com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, com quem tratou do encaminhamento de assuntos do interesse de Goiás, entre os quais o que garante migração de AM para FM a uma nova leva de rádios goianas. Em Goiás, 51 rádios apresentaram interesse em fazer a mudança de faixa, mas apenas 14 foram contempladas na primeira etapa, que teve a mudança concretizada dia 31 de maio passado, em solenidade em Goiânia. O setor de radiodifusão gera mais de 750 mil empregos diretos e indiretos em Goiás.

 

PORTAL METRÓPOLES (DF)


Dia do Aviador: FAB organiza exposição no DF com diversas atrações

Durante todo o período, militares da Força Aérea estarão interagindo com o público e divulgando as formas de ingresso corporação

Mirelle Pinheiro

Em comemoração ao Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira (FAB) – celebrado em 23 de outubro – a FAB realiza, de 19 a 24 de setembro, uma exposição com diversas atrações em Taguatinga.

Além da mostra alusiva à data máxima da FAB, os visitantes terão acesso a diversas outras atrações: aeronaves em miniatura para crianças tirarem fotos; oficinas infantis de pintura, recorte e colagem; totem de aviador para fotos; totens digitais interativos com projetos estratégicos como as aeronaves Gripen NG e KC-390; telão onde serão passados vídeos; e jogo de videogame do Gripen, onde podem jogar simultaneamente até quatro pessoas.