NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


DEFESATV


Força Aérea Brasileira transporta usina de oxigênio para Manaus (AM)

Equipamento foi transportado pela aeronave KC-390 Millennium na madrugada do ultimo domingo (16)

Redação Defesatv | Publicada em 18/05/2021 10:00

A Força Aérea Brasileira (FAB), realizou mais uma missão de Transporte Aéreo Logístico em atendimento à Operação COVID-19. Uma aeronave KC-390 Millennium transportou, na madrugada desse domingo (16), uma usina geradora de oxigênio para o estado do Amazonas (AM). O equipamento será utilizado em pacientes com COVID-19.

O FAB 2854, operado pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, decolou de Guarulhos (SP), onde a carga de 1.400 quilos foi embarcada, às 1h15 (horário de Brasília) e pousou em Manaus 4h27 horas. A usina será transportada de balsa para o município de Manicoré.

Segundo o Capitão Aviador Mauricio Siqueira do Espirito Santo, um dos pilotos da aeronave, o transporte do equipamento ajudará a quem necessita.

“É muito gratificante poder apoiar o estado do Amazonas. Estou tendo a oportunidade de cumprir o propósito de servir o país a qualquer hora e em qualquer lugar, principalmente nesse momento difícil de pandemia pelo qual o Brasil passa”, disse o Oficial.

A Força Aérea Brasileira já realizou mais de 5.000 horas de voo no envolvimento das ações de combate ao novo Coronavírus. Nas missões de Transporte Aéreo Logístico a FAB contabiliza um total de cinco mil toneladas de cargas já transportadas.

Entre as missões, foram entregues Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), medicamentos, respiradores hospitalares, vacinas, cilindros, tanques e usinas de oxigênio, geradores além de profissionais de saúde e pacientes.

Operação COVID-19

Por meio do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), a FAB cumpre as missões que têm como objetivo minimizar os impactos do novo Coronavírus no sistema de saúde. O Transporte Aéreo Logístico integra as ações da Operação COVID-19, acionada pelo Ministério da Defesa, em uma cooperação com o Ministério da Saúde.

Com informações do Cecomsaer, Fotos: Soldado Weber/BASP

Batalhão “Tonelero” realiza Lançamento de paraquedista com apoio da Força Aérea Brasileira

A atividade foi parte do adestramento a tropa anfíbia, que realizaram saltos com paraquedas semiautomático no mar, e lançamento de embarcação de desembarque pneumática

Redação Defesatv | Publicada em 18/05/2021 07:00

O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, Batalhão “Tonelero”, unidade orgânica da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), realizou no último dia 10 de maio, adestramento de salto paraquedista semiautomático no mar, incluindo o lançamento de uma embarcação de desembarque pneumática, seguida de uma Equipe de Comandos Anfíbios.

O lançamento, realizado na enseada do Centro de Avaliação da Ilha da Marambaia (CADIM), no Rio de Janeiro, contou com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) onde uma aeronave C-105 Amazonas, do 1° Esquadrão do 15° Grupo de Aviação, Esquadrão “Onça”, realizou os lançamentos, e do Batalhão de Dobragem, Manutenção de paraquedas e Suprimento pelo Ar (Btl Dompsa), do Exército Brasileiro (EB).

O lançamento de Comandos Anfíbios com uma embarcação pneumática, a partir de uma aeronave de asa fixa, garante à Marinha a capacidade de executar Operações Especiais em terra, a partir do mar, em curto espaço de tempo e a grandes distâncias.

Essa capacidade representa uma importante mobilidade estratégica das Forças de Operações Especiais do Corpo de Fuzileiros Navais em prol do Poder Naval, reforçando suas capacidades anfíbias e expedicionárias.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Museus das Forças Armadas preservam a memória e a história militar


Mariana Alvarenga - Informações Das Forças Armadas | Publicada em 18/05/2021 11:53

Neste 18 de maio, comemora-se o Dia Internacional do Museu. A história militar está preservada em várias instituições da Marinha, do Exército e da Aeronáutica espalhadas pelo Brasil, que promovem a exposição das tradições e da cultura relacionadas às Forças Armadas.

A Marinha dispõe de diversos desses espaços em suas organizações militares. Onze deles são considerados museus. No Rio de Janeiro estão sete. São eles: o Museu Naval, a Ilha Fiscal, o Espaço Cultural da Marinha, o Museu do Corpo de Fuzileiros Navais, o Museu da Imigração da Ilha das Flores, o Museu da Aviação Naval e o Museu Oceanográfico do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira. No Rio Grande do Sul, fica o Museu Naval de Rio Grande, no estado vizinho, está localizado o Centro Cultural da Marinha. O Museu Náutico é preservado na Bahia e o Corveta Museu Solimões, no Pará.

O acervo desses locais inclui documentos, indumentária, armamento, condecorações, modelos navais, pinturas, bandeiras, gravuras e peças de navios. Esses museus contam a história da Marinha e a sua relevância na construção do País, tendo como característica principal a exposição de seus meios, como navios e submarinos. Assim, o visitante pode ampliar seus conhecimentos sobre a vida a bordo. Conheça os museus navais
 
O Exército possui quatro museus militares. No Rio de Janeiro, ficam dois: o complexo que reúne o Museu Histórico do Exército e o Forte de Copacabana, além do Museu Militar Conde de Linhares. Em Pernambuco, está o Museu Militar do Forte do Brum e, no Rio Grande, o Museu Militar do Comando Militar do Sul.

Além de divulgar a cultura militar, os museus da Força Terrestre trazem a evolução das Armas: Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Comunicações. A visita a esses espaços também pode estimular a vocação para a carreira e o interesse pela preservação da memória da Força Terrestre, destacando feitos históricos e heroicos do Exército ou de organizações militares. Conheça o patrimônio histórico e cultural do Exército Brasileiro 

A Aeronáutica conta com o Museu Aeroespacial (MUSAL), localizado na capital carioca. No entanto, a Força Aérea possui outros três espaços de grande relevância para a valorização do acervo e da cultura. São eles: o Memorial Aeroespacial Brasileiro, vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em São José dos Campos, São Paulo; o Centro de Cultura Espacial e Informações Turísticas, ligado ao Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em Parnamirim, Rio Grande do Norte; e a Casa de Cultura Aeroespacial, que fica no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão.

O MUSAL possui rico acervo de aeronaves históricas, sendo a sua principal exposição de longa duração. Conta também com outras exposições que abordam temas como: Esquadrilha da Fumaça, Armamento, Mulher na Aviação, Operações de Busca e Salvamento, Santos-Dumont, a Força Aérea Brasileira na Guerra, entre outros. Os demais espaços culturais possuem material voltado à corrida aeroespacial brasileira, de acordo com a perspectiva local em que estão inseridos. De modo geral, apresentam aeronaves, maquinários, armamento histórico, indumentária, fardamento e maquetes. Conheça o Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica

Confira os destaques da semana:

Profissionais de enfermagem estão na linha de frente no combate à pandemia


Centro De Comunicação Social Da Defesa (ccomsod) | Publicada em 18/05/2021 15:16

Anualmente, de 12 a 20 e maio é celebrada a semana da Enfermagem. Desde o ano passado, com o enfrentamento à pandemia provocada pelo novo coronavírus, esses profissionais, que têm a missão de cuidar do ser humano, também estiveram à frente de um cenário desafiador para a saúde mundial.

Nas Forças Armadas, os profissionais de enfermagem cumpriram inúmeras missões no contexto da Operação Covid-19. Além de auxiliarem no tratamento de pacientes com o coronavírus, reforçaram a assistência à saúde e distribuíram medicamentos às comunidades indígenas. Atualmente, estão envolvidos no apoio à vacinação contra a Covid-19. Os militares da área de saúde têm reforçado o trabalho dos sistemas públicos com a distribuição de vacinas e aplicação de imunizantes na população em diversos municípios. Na soma de esforços, os Comandos Conjuntos auxiliam na logística e no apoio à vacinação de indígenas e de moradores de localidades de difícil acesso, principalmente, na Região Amazônica.

Forças Armadas
Durante a pandemia, de acordo com a demanda, as Forças Armadas têm remanejado pessoal para as diversas Organizações Militares de Saúde do País. Atualmente, a Marinha possui 396 oficiais enfermeiros. Entre eles, compõe esse quadro a Capitão de Fragata Cláudia Macedo. Ela atua como Chefe do Departamento de Enfermagem no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. Ela decidiu seguir a profissão porque cuida do ser humano em todas as etapas da vida, do nascimento até o último dia de vida.

Em meio ao cenário da Covid-19, o combate, difícil e demorado, contra uma doença viral surpreendente, gerou vários sentimentos de dúvidas e incertezas. “Um fato marcante em nosso dia a dia podemos citar a solicitação de um paciente para fazer uma ligação de despedida para sua família, antes do procedimento de intubação, o que nos faz refletir sobre o quão frágeis nós somos”, revelou.

Na Força Terrestre, a Capitão Janete Quirino integra a equipe multidisciplinar no Comitê de Gabinete de Crise da Covid-19 da Diretoria de Saúde do Exército. Para ela, é gratificante contribuir com o desempenho dos profissionais na ponta da linha. Diante do impacto da doença, os enfermeiros, assim como os demais profissionais dessa área, estiveram expostos à extenuante carga de trabalho e tendo que oferecer respostas rápidas como a enfermidade exige. “Por meio de atualização e aperfeiçoamento, precisamos de resiliência e promover as melhores práticas da assistência, diante de um oponente invisível, desconhecido, num contexto de guerra real na área da saúde”, enfatizou a profissional sobre a luta contra o vírus.

Há 19 anos como enfermeira no Exército, a Capitão Janete destaca que tem sido um período exaustivo, porém compensador, pois, ao olhar para trás vê que a missão tem sido cumprida. “No entanto, a batalha continua, com novos aprendizados que a doença traz”, finalizou.

Dos 494 profissionais de enfermagem da Aeronáutica, um deles é o 2º Tenente Rennê Veríssimo. Formado há 14 anos, ingressou na Força Aérea em 2018. Escolheu a profissão por ter a mãe como referência. “Enfermeira, cuidadora, amiga, parteira, meu maior incentivo. Sou muito grato a tudo que sou hoje e tudo que conquistei por meio da enfermagem”, disse.

O Tenente também destacou sobre os desafios que os profissionais da saúde têm durante a pandemia, como a insegurança e o medo pelo fato de se tratar de uma doença nova e devastadora. “Mas com o aprimoramento das técnicas e com participação em constantes treinamentos oferecidos, adquirimos conhecimento para enfrentar a pandemia com determinação e bravura”, ressaltou.

Operação Covid-19
O Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas, para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate ao novo coronavírus. Nesse contexto, foram ativados 10 Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), de funcionamento permanente. A iniciativa integra o esforço do governo federal no enfrentamento à pandemia.

As demandas recebidas pelo Ministério da Defesa, de apoio a órgãos estaduais, municipais e outros, são analisadas e direcionadas aos Comandos Conjuntos para avaliarem a possibilidade de atendimento. De acordo com a complexidade da solicitação, tais demandas podem ser encaminhadas ao Gabinete de Crise, que determina a melhor forma de atendimento.

Foto: Arquivo pessoal

OUTRAS MÍDIAS


DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Comandante da Aeronáutica recebe visita do Embaixador de Portugal


Agência Força Aérea | Publicada em 18/05/2021 15:57

O Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, visitou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior. A visita de cortesia aconteceu nessa segunda-feira (17), em Brasília (DF), e teve como objetivo estreitar os laços institucionais, bem como aprofundar assuntos sobre relações industriais e de cooperação para o desenvolvimento de produtos de logística aeronáutica.

De acordo com o Tenenterigadeiro Baptista Junior, a reunião foi importante para fortalecer as relações de cooperação entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e o país amigo. “Portugal é um dos principais países para o estreitamento de laços, devido ao passado histórico que nos une e as semelhanças culturais que compartilhamos”, afirma o Oficial-General.

Também participaram da reunião o Chefe da Segunda Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica, Brigadeiro do Ar Paulo Roberto de Carvalho Júnior; o Adido de Defesa de Portugal, Capitão de Mar e Guerra Manuel Francisco Silveirinha Canané; e a Conselheira de Embaixada, Isabel Pestana.

Fotos: Suboficial Nery / CECOMSAER

DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - ITA Integrará Centro de Pesquisas Aplicadas em Inteligência Artificial

O Centro reúne equipe interdisciplinar, conectada a uma rede global de cientistas e empreendedores

Redação | Publicada em 18/05/2021 12:52

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), sob a coordenação do Professor Renato Machado, da Divisão de Engenharia Eletrônica, integrará o Centro de Pesquisas Aplicadas (CPAs) em Inteligência Artificial denominado BI0S (Brazilian Institute of Data Science), com a responsabilidade de promover pesquisas em Inteligência Artificial (IA) nas áreas de Sensoriamento Remoto, Engenharia Biomédica e de desenvolver ferramentas de processamento de sinais e processamento estatístico de sinais.

O projeto cria oportunidades para professores, alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado atuarem em problemas de Inteligência Artificial aplicados a Telecomunicações, Ciência de Dados, Bioengenharia, Sensoriamento Remoto e Agricultura. Além do Professor Renato Machado, a equipe do ITA conta com a participação dos Professores Felix Dieter Antreich, Manish Sharma, Marcelo Gomes da Silva Bruno, Marcelo da Silva Pinho, Marcos Ricardo Omena de Albuquerque Maximo, Marcus Henrique Victor Júnior e Mônica Mitiko Soares Matsumoto.

“Para o ITA, essa é uma oportunidade ímpar que insere a instituição em um framework de excelência internacional, abrindo oportunidades para que alunos, pesquisadores e professores atuem em projetos de inovação tecnológica, na área de Inteligência Artificial, voltados para aplicação em diferentes setores da sociedade brasileira e de vários outros países”, destaca o Professor Renato Machado.

O Centro reúne uma equipe interdisciplinar, conectando-se a uma rede global de cientistas e empreendedores, com mais de 120 pesquisadores, 5 instituições acadêmicas (ITA, Fiocruz, UFABC, UFAM e USP) e 3 empresas parceiras (FITec, Hospital Israelita Albert Einstein e CPQD). A iniciativa possui, ainda, a consultoria de transformação digital TEMPLO.cc, como parceira cofundadora, e receberá o investimento de R$ 10 milhões no período de cinco anos, sendo R$ 5 milhões por repasses públicos e outros R$ 5 milhões por parcerias privadas. Há ainda a possibilidade de renovação dos contratos por mais cinco anos, totalizando o investimento de R$ 20 milhões.

O Centro BI0S, sediado na Unicamp, foi um dos seis CPAs aprovados na chamada pública da FAPESP, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), e buscará expandir a fronteira da Inteligência Artificial, difundir a cultura de dados na sociedade brasileira e fomentar iniciativas, produtos e soluções inovadoras, com foco na resolução de desafios das áreas prioritárias da Saúde, Agricultura e suas inter-relações, tendo como responsável o professor João Marcos Romano, professor titular da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) e atual Pró-Reitor de Pesquisa da Unicamp.

PORTAL R3 - Comando Conjunto Amazônia divulga resultados da Operação Ágata


Redação Portalr3 Soberania | Publicada em 18/05/2021 11:03

As atividades da Operação Ágata Amazônia, realizada no período de 03 a 12 de maio, no combate a crimes transfronteiriços, resultaram na interceptação de mais de 1,8 toneladas de drogas ilícitas, dentre elas maconha, cocaína e skunk; o recolhimento da quantia de 17,9 mil reais em espécie e 1,3 quilos de ouro.

Também foram apreendidos quatro fuzis, 292 munições, 15 cilindros de oxiacetileno, quatro animais silvestres, uma balança de precisão e um telefone satelital. O Navio Patrulha Fluvial Amapá atracou, neste domingo (16), no cais da Estação Naval do Rio Negro trazendo o material apreendido.

As ações ocorreram na região da Tríplice Fronteira, próximo à Tabatinga (AM), nos rios Solimões, Içá e Japurá, no Amazonas, abrangendo aproximadamente 148 mil quilômetros quadrados de área de Operações.

Entenda a Operação

Sob a coordenação do Ministério da Defesa, a operação foi realizada pela Marinha do Brasil, pelo Exército Brasileiro e pela Força Aérea Brasileira com a presença de agentes da Polícia Federal, da Secretária de Segurança Pública do Amazonas, da Polícia Militar e Civil. Para coordenar as atividades foi ativado o Comando Conjunto Ágata Amazônia, com a nomeação do Vice-Almirante Ralph Dias da Silveira Costa, da Marinha, como Comandante e como Chefe do Estado-Maior da Operação, o Coronel Rodnei Silva dos Santos, do Exército.

O Comando Conjunto, estruturado para conduzir a operação, contou com o apoio do COMAE nos levantamentos de imagem de satélite e do emprego de aeronaves no transporte logístico de pessoal e material. O Comando Conjunto de Defesa Cibernética contribuiu na produção de conhecimentos no ambiente cibernético e na prevenção de ameaças virtuais durante o planejamento e no decorrer das ações.

Foram empregados meios navais e aeronavais, militares do Comando Naval de Operações Especiais, do Destacamento de Mergulhadores (GRUMEC) e tropas do 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas, bem como, da Capitania Fluvial de Tabatinga e da Agência Fluvial de Tefé.

O Comando Militar da Amazônia empregou tropas do 8? Batalhão de Infantaria de Selva, Comando de Fronteira Solimões, subordinado à 16ª Brigada de Selva, nas ações de Força Terrestre Componente no Rio Solimões.
Foram realizadas ações preventivas e repressivas contra delitos transfronteiriços e ambientais, dentre elas patrulhamentos terrestres e fluviais; estabelecimento de postos de bloqueio, controle de estradas e de vias fluviais; inspeções em veículos e embarcações. Ao todo, 767 embarcações foram abordadas, 11 apreendidas e oito notificadas.

Atendimentos de Saúde

Além das ações de combate a crimes transfronteiriços, os navios de Assistência Hospitalar (NAsH) “Soares de Meirelles”, “Carlos Chagas” e o Hospital do 8º BIS, em Tabatinga, promoveram atendimentos médicos e odontológicos em proveito da Ágata nas comunidades carentes das regiões de atuação da operação, com o emprego de médicos, cirurgiões-dentistas, enfermeiros, farmacêuticos e técnicos de enfermagem.

No total, foram prestados 731 atendimentos médicos, 55 odontológicos e 40 exames laboratoriais.

A fim de prevenir e combater a Covid-19, os militares seguiram todos os protocolos de segurança e higiene estabelecidos pelas autoridades sanitárias, além de realizar ações de prevenção ao vírus.

Médico durante atendimento a criança ribeirinha

Balanço final da Operação Ágata Amazônia
Inspeções e Patrulhas Navais
• Embarcações abordadas: 767
• Notificadas: 08
• Apreendidas: 11

Atendimentos básicos de saúde de Assistência Hospitalar

• Atendimentos médicos: 731
• Atendimentos odontológicos: 55
• Exames laboratoriais: 40

Apreensões

• Balança de precisão:1
• Drogas ilícitas: 1,8 toneladas
• Dinheiro em espécie: R$ 17.901.00
• Ouro: 1,3 quilo
• Fuzis: 4
• Munições: 292
• Cilindros de oxiacetileno: 15
• Animais silvestres: 4
• Telefone satelital: 1

CAVOK - A Noite dos OVNIs: 35 anos

Na noite de 19 de maio de 1986 a Força Aérea Brasileira escreveu um dos mais importantes capítulos nos registros da Ufologia mundial.

Giordani | Publicada em 19/05/2021 00:01

Passava pouco mais das 23h15min quando um controlador de trafego da torre de controle de São José dos Campos detectou um objeto em sua tela de radar e passou a acompanha-lo. Alertados, os controladores de outras estações passaram a monitorar o trafego aéreo com mais atenção, além da já habitual e excelente prontidão.

Por volta da 1h do dia 20 de maio os controladores começaram a rastrear mais e mais objetos. Nesse tempo o CINDACTA (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) em Brasília confirmou os ‘plotes’ nos radares de Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro.

O alarme soou às 1h34min e um caça F-5E do esquadrão Jambock (Jambock 7) decolou da Base Aérea de Santa Cruz no Rio de Janeiro. À 1h48 um F-103 (Mirage IIIEBR) do 1.º GDA (Grupo de Defesa Aérea) decolou de Anápolis (GO).

Jambock 7 tomou a proa em direção à São Paulo, mais precisamente a São José dos Campos. Voando a 5.000 metros o piloto contatou a torre e comunicou que via um ponto luminoso logo abaixo. O piloto também teria relatado que o radar de bordo (possivelmente o Emerson AN/APQ-159 na época) conseguiu captar o objeto. E se conseguiu, então era algo sólido, tangível. Pelo radar o objeto, que agora vamos chamar de OVNI (Objeto Voador Não-Identificado) estava a 16 km de distância do F-5E e seguia em direção ao Atlântico.

Ao picar em direção a luz, o ponto luminoso teria mudado de cor, em rápida sequencia passando de branco para vermelho, depois para verde e então ficando branco novamente. O ponto subiu vertiginosamente, alcançando 10.000 metros. O piloto não se deu por vencido e Jambock 7 iniciou a corrida de perseguição, mas a pequena autonomia do F-5E não permitiu, obrigando o caça a retornar a Santa Cruz.

Mais ao norte, o piloto do Mirage IIIE também captou no radar de bordo (Thomson-CSF Cyrano II) um alvo, mas não conseguiu um contato visual como Jambock 7. O piloto então abriu a manete da pós-combustão e iniciou uma corrida supersônica, mas o OVNI começou a voar de maneira errática. Por vezes parecia se aproximar, para logo em seguida se afastar. O Mirage III desistiu da perseguição.

À 1h50min mais um F-5E decolou de Santa Cruz em direção a São José dos Campos e novamente o piloto relatou ver um ponto luminoso, porém vermelho, confirmando o que os radares de solo também “viam”. O piloto abriu perseguição, mas a luz se apagou. Foi então que o controlador de solo contatou o piloto, avisando-o que treze pontos estavam atrás do F-5! O piloto puxou forte e manobrou 180 graus, logrando pouco contato visual.

Em Anápolis mais dois F-103 decolaram e o mesmo aconteceu. Localização, corrida e os pontos deixando os aviões comendo poeira.

Durante o dia o evento tomou conta das manchetes dos jornais brasileiros e a história correu o mundo, ainda mais que o Comando da FAB deu uma entrevista coletiva confirmando tudo, absolutamente tudo e, para deleite da comunidade de ufologia, o relatório da FAB concluiu que os objetos eram sólidos, refletiam as ondas de radar e se moviam de forma “inteligente”.

Teorias

Obviamente uma enxurrada de teorias surgiram, de esotéricas a fenômenos naturais, bem como a tecnologia de outros países. Alguns oficiais da FAB – de forma pública – alegaram que talvez fossem veículos tripulados, ou não, dos EUA, União Soviética ou Inglaterra. Mas um brasileiro se superou e criou uma teoria ao melhor estilo 1.º de abril, alegando que era um SR-71 Blackbird.

Não vamos colocar tudo na conta de estrangeiros espaciais. O mundo mudou muito nestas ultimas três décadas. Naquela noite a URSS ainda existia. O muro da vergonha ainda divida pessoas em Berlim e o Brasil ainda sonhava em ser tetra campeão mundial de futebol. Hoje, drones que cabem na palma da mão voam ao nosso redor e misseis hipersônicos já estão serviço.

De concreto mesmo é que naquela noite de 19 de maio, madrugada do dia 20, objetos voadores não-identificados entraram no espaço aéreo brasileiro. Nunca na nossa história da ufologia mundial um evento dessa natureza teve tantos avistamentos e durou tanto tempo. No total, foram 21 OVNIs confirmados e perseguidos durante mais de quatro horas!