NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


MINISTÉRIO DA DEFESA


Boletim nº 9: Operação Regresso à Pátria Amada Brasil


Assessoria De Comunicação Social (ascom) | Publicada em 18/02/2020 18:30

Anápolis, 18/02/2020 – Nesta terça-feira (18/02), todos os hóspedes que se encontram em quarentena na Ala 2 – Base Aérea de Anápolis – passaram pelas avaliações clínicas previstas e permanecem com o quadro assintomático.

A Operação Regresso à Pátria Amada Brasil reitera seu compromisso com o bem estar de todos os envolvidos na operação e com a segurança da população brasileira.

PORTAL DEFESANET


Mitos e verdades sobre os drones


Carlos Marcelo Cardoso Fernandes E Dane Avanz | Publicada em 18/02/2020 08:20

Cada vez mais, os drones são utilizados por empresas e entidades governamentais em todo o mundo para os mais diversos tipos de atividades. É importante lembrar que a ICAO (International Civil Aviation Organization), organização internacional que faz parte da estrutura da ONU e da qual o Brasil é um dos membros-fundadores, considera os drones como uma aeronave, ainda que sem um piloto a bordo.

Desta forma, aos drones se aplicam, em uso profissional, as normas, regras, leis e boas práticas internacionais da Aviação Civil, em prol da segurança da sociedade e da aviação.

No Brasil, existem três órgãos federais responsáveis pela regulamentação das ARP (Aeronaves Remotamente Pilotadas), outra nomenclatura utilizada para os drones. São elas: ANAC, DECEA e ANATEL.

A ANAC (Agência Nacional de Aviação) é a responsável pelos requisitos de aeronavegabilidade e dos sistemas da aeronave, seu piloto remoto e da estação de trabalho de pilotagem. Em resumo, é a responsável pelo registro da aeronave e dos seus pilotos.  Esse registro possui critérios relativos à classe da aeronave e sua finalidade, um recurso que garante a eficácia e segurança jurídica necessárias à operação. Outro ponto importante é que o operador fica vinculado a aeronave – em casos de desligamento ou transferência do usuário para outra função, o cadastro deve ser atualizado.

O DECEA (Departamento de Controle de Espaço Aéreo) é responsável pelo fluxo e controle de aeronaves no espaço aéreo brasileiro. Com o avanço da tecnologia dos drones, muito em breve o espaço aéreo será compartilhado por aeronaves tripuladas e não-tripuladas. Hoje, isso já acontece em ambiente de teste em várias localidades do mundo, inclusive no Brasil. Assim, é recomendável que todos os voos para uso profissional sejam reportados ao DECEA e realizados com sua prévia autorização, ressalvando as regras específicas de locais onde o voo não pode ocorrer. Estão dispensados de reportar os voos apenas os praticantes de aeromodelismo, porque estes já possuem locais pré-determinados para a prática do esporte.

À ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), cabe o controle das frequências de radiocomunicação que controlam os drones. Existe um grupo de frequências destinadas mundialmente pela UIT (União internacional de Telecomunicações) para o enlace entre mesa de operação e aeronave. Em casos de perda do enlace de telecomunicações, o drone pode passar por problemas e, eventualmente, perder o controle, com a possibilidade de acidentes e incidentes. Desta forma, cabe mencionar que alguns drones possuem o certificado de homologação da ANATEL e outros não. Os que não possuem podem ser homologados por seus proprietários em um longo e complexo formulário online que, para ter aderência e eficácia, deve ser corretamente preenchido.

Outro fator que poucos se atentam é sobre a rotina de manutenção dos drones. Assim como um automóvel possui uma rotina de revisão, um drone necessita dos mesmos cuidados, especialmente quanto aos itens críticos, hélices, baterias e motor. A manutenção preventiva e corretiva desses itens não pode ser negligenciada, sob pena de colocar a vida de terceiros em risco, além de perda total ou parcial da aeronave.

Outra exigência legal pouco observada é a contratação de seguro para a aeronave, desde que corretamente homologada e autorizada para aquele voo específico, sob pena de não pagamento do valor pela seguradora em caso de sinistro. Assim como o registro na ANAC e a regularização de voos no DECEA, o olhar de um especialista pode fazer a diferença.

Para gestores e administradores públicos em geral, a ANAC concedeu o direto de utilização dos drones para fins de apoio aos serviços essenciais a coletividade, tais como vigilância, resgate, combate ao mosquito da dengue, Segurança Pública, entre outros. Para tanto, a administração pública deve elaborar um Plano de Avaliação e Gestão de Riscos Operacionais. Tal plano tem por objetivo evitar que as regras da ANATEL, ANAC e DECEA sejam descumpridas, além de prevenir e mitigar riscos nas operações com drones em áreas povoadas.

Ante o exposto, pode-se notar que muitas são as vantagens da tecnologia dos drones, que necessitam ser utilizadas com consciência e discernimento quando seu uso é comercial ou para fins de serviço à população. Tal conscientização deve começar pelo gestor ou administrador da entidade, que inclusive é responsável por todos os atos praticados por agentes e colaboradores, bem como pelo pelos operadores das aeronaves que necessitam conhecer o mínimo sobre a legislação pátria que regulamenta o serviço.

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - Piloto da força aérea sueca se torna o primeiro militar do país a fazer um voo no SAAB Gripen E


André Magalhães | Publicada em 18/02/2020 14:18

Aconteceu na fábrica da SAAB na Suécia, em Linköping, mais um marco envolvendo o caça sueco JAS39 Gripen E. O capitão Filip Arildsson da Força Aérea Sueca fez seu primeiro de voo de teste no caça que vai equipar a força aérea do país. Até então só pilotos de testes da SAAB haviam feitos voos no delta sueco. O capitão foi o primeiro militar sueco a voar o caça e diz “estar muito honrado por ter sido escolhido para esse voo”.

“Atualmente, a aeronave não possui nenhum sistema tático. Essa é uma das razões pelas quais a Força Aérea Sueca está envolvida no trabalho de desenvolvimento, uma vez que somos nós que temos competência tática. Vai ser muito divertido fazer parte desse desenvolvimento”, descreveu o capital Filip Arildsson após o voo.

Assim como o Brasil a Suécia vai opera o caça tecnológico da SAAB, a frota de caças Gripen E vai substituir os atuais Gripen C/D. Os caças suecos inclusive vão aderir a tela única, que é um projeto da empresa brasileira AEL projetado para os Gripens E da FAB, que devem chegar ao país em 2021.

Os capitães Gustavo de Oliveira Pascotto e Ramon Santos Fórneas da FAB voaram caças Gripens quando estavam fazendo o curso da aeronave em 2014. Lá na Suécia eles receberam as devidas explicações sobre o projeto do Gripen E e estão passando o conhecimento que lá tiveram para os demais pilotos da FAB. Na Suécia ainda há mais brasileiros, que estão ligados a Embraer e as demais empresas do Brasil que estão envolvidas na construção do Gripen F-39 para a FAB.

Nosso primeiro Gripen E fez seu primeiro voo em agosto passado e atualmente se encontra nas várias fases de testes necessárias para a certificação da aeronave. Os 36 caças F-39 vão ficar sediados na ALA 2, em Anápolis- GO.

AEROFLAP - Academia da Força Aérea tem sua primeira mulher Instrutora de Voo na aeronave T-27 Tucano


Agência Força Aérea | Publicada em 18/02/2020 14:12

A Tenente Aviadora Juliana Santos de Souza tornou-se a primeira mulher a ser qualificada como Instrutora de Voo na aeronave T-27 Tucano, utilizada no treinamento primário dos cadetes aviadores do 4º ano da Academia da Força Aérea (AFA), localizada na cidade de Pirassununga (SP). As missões tiveram início no dia 3 de fevereiro, quando começou o curso no 1º Esquadrão de Instrução Aérea (1º EIA) para a Turma Chronos, que está no seu último ano no Ninho das Águias, como é conhecida a AFA.

Pertencente à Aviação de Transporte, a Tenente Juliana também tem em seu currículo as aeronaves C-95 Bandeirante e C-97 Brasília pelo 4º Esquadrão de Transporte Aéreo – Esquadrão Carajá (4º ETA) e C-97 Brasília pelo Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte – Esquadrão Condor (1º/2º GT). Em 2019, retornou à AFA e tornou-se instrutora na aeronave T-25 Universal.

A mudança do T-25 para o T-27 vai além de questões técnicas, como o aumento da velocidade e a atenção às referências, por exemplo. A didática da instrução assume uma nova dimensão, uma vez que no Tucano o instrutor não fica ao lado do Cadete, e sim atrás dele, sem qualquer contato visual, apenas pelo sistema de comunicação entre os tripulantes. “É necessário um cuidado especial ao descrever em palavras as ações para o Cadete, com o objetivo de que ele consiga visualizar o que deve ser feito e atingir o nível esperado em cada fase da instrução”, explica a Tenente Juliana. O voo no 1º EIA também contempla etapas diferentes daquelas já vistas pelos cadetes, como navegação, voo noturno e formatura com duas e quatro aeronaves.

A missão do Instrutor de Voo apresenta-se como uma das mais nobres da Força Aérea Brasileira (FAB), tendo ligações que remontam à criação do Ministério da Aeronáutica. “É muito gratificante poder participar da formação dos nossos jovens Cadetes e, ao final desse processo de quatro anos aqui na AFA, entregar para a FAB pilotos militares qualificados para a sequência operacional das suas carreiras. Espero continuar cumprindo bem esse meu papel de instrutora e, também, que eu inspire outras mulheres a buscar a carreira da aviação militar”, finaliza a Tenente Juliana.

Carreira

A AFA possui oportunidade de ingresso de mulheres nos quadros de Aviação e Intendência. O curso tem duração de quatro anos na cidade de Pirassununga.