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PORTAL G1


Quase 100 venezuelanos chegam a Porto Velho com ajuda da FAB e entidades de apoio

Cerca de 100 venezuelanos ficarão em casas alugadas por entidades de apoio. Dentre eles 40 são crianças.

Por G1 Ro | Publicada em 18/01/2019 13:41

Quase 100 venezuelanos chegaram a Porto Velho durante esta semana. Os refugiados, divididos em dois grupos pousaram na capital com a ajuda da Força Aérea Brasileira (FAB) vindos do estado de Roraima, porta de entrada para muitos imigrantes que resolvem deixar a Venezuela, devido a crise econômica, política e social que assola o país.

O primeiro grupo, com quase 46 venezuelanos, chegou na manhã da última quarta-feira (16) e o segundo, composto por 48 venezuelanos, chegou na quinta-feira (17). Do total de refugiados, dois já seguiram viagem rumo à cidade de Cacoal (RO), no interior do estado. Os que restaram não descartam a mesma decisão, caso surjam oportunidades de emprego.

Em Porto Velho, os imigrantes serão abrigados em 16 “casas de passagens”, moradias alugadas com a ajuda de entidades de apoio espalhadas nas Zona Leste e Centro da cidade. A distribuição dos locais levou em conta cinco grupos. Entre os critérios estão, deixar parentes em locais próximos, hospedar famílias com crianças perto de escolas e idosos em casas na região central da capital.

Para garantir que os imigrantes tenham êxito no processo de integração social durante a estadia em Porto Velho, a Cáritas, um organismo da Confederação Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB), destaca que o grau de escolaridade e as habilidades de cada um serão levados em conta na elaboração de uma base curricular dos refugiados.

Com isso, a organização da Igreja Católica prevê que os imigrantes devem permanecer na capital, mas garante que pode articular a ida de quem conseguir oportunidades de emprego em outras cidades ou estados do país.

“A gente pensa em utilizar em esse poder de articulação da comunidade e da arquidiocese para sensibilizar o empresariado. Estamos em articulação de um grande mutirão de currículos para aferir as habilidades dessas pessoas e suas experiências profissionais”, explica o psicólogo e voluntário Tiago Cita.

A primeira experiência em solo rondoniense aconteceu em área militar. Os grupos ficaram na base aérea da FAB, onde receberam almoço e no início da tarde foram encaminhados à Paróquia São Cristóvão, onde será iniciado o processo de interiorização.

O processo inclui a disponibilização de vagas em escolas da capital, através de um dos projetos da Cáritas. Ao todo, o organismo prevê que 40 crianças refugiadas já estejam matriculadas em escolas públicas de Porto Velho.

“Não estava previsto tanta criança em nosso projeto. Como o perfil foi enviado recentemente então necessitamos que a sociedade ajude com material escolar, fralde e leite”, espera a educadora social, Celi Gonçalves.

Aos adultos, o programa Pana, da Cáritas, prevê uma parceria com o Sine Estadual e Municipal para uma articulação que defina a escolaridade de cada imigrante. Está previsto também uma articulação com a Confederação dos Dirigentes Lojistas (CDL) e a Federação do Comércio (Fecomércio).

O ponto de apoio para quem deseja ajudar é na Paróquia São Cristóvão, localizada na avenida Pinheiro Machado com Guanabara, Centro.

OUTRAS MÍDIAS


SITE PODER AÉREO - KC-390: relacionamento com a Boeing será chave para marketing e redução de custos


Publicada em 18/01/2019

A joint venture de defesa da Embraer com a Boeing usará a alavancagem da empresa americana em relação aos fornecedores para cortar custos de peças e componentes no transporte tático KC-390.

A companhia brasileira disse em uma conferência de investidores em 16 de janeiro que também vai se apoiar na rede internacional de vendas e marketing da Boeing, bem como na influência geopolítica dos EUA, para expandir as vendas do transporte.

“Nos mercados em que os EUA têm uma enorme influência geopolítica, concorremos com a Lockheed Martin nesses mercados”, disse Nelson Salgado, diretor financeiro da Embraer. “Agora, com a parceria com a Boeing, estamos abrindo todos esses mercados, os EUA e os mercados onde os EUA têm influência geopolítica significativa. Com a alavancagem da Boeing na cadeia de suprimentos, teremos grandes possibilidades de reduzir custos no [KC-390] e torná-lo um produto [que seja] mais competitivo também. ”

O KC-390 é equipado com dois turbofans A25 International Aero Engines V2500 e pode transportar 80 soldados ou 64 paraquedistas. A aeronave é projetada para executar missões como transporte de carga e de tropas, entrega de tropas e cargas aéreas, reabastecimento aéreo, busca e salvamento e combate a incêndios florestais.

Para lançar a nova joint-venture de defesa, a Embraer e a Boeing contribuirão com caixa e ativos, diz Salgado.

“O principal ativo com o qual a Embraer vai contribuir é a licença que temos para comercializar o KC-390 em todo o mundo exclusivamente. A propriedade intelectual do KC-390 pertence à Força Aérea Brasileira e ainda pertencerá à Força Aérea Brasileira”, afirma. “Nossa contribuição em dinheiro será algo abaixo de US$ 100 milhões.”

A joint venture voltada para a defesa também manterá as instalações de montagem final da Embraer em Melbourne, na Flórida, em Gavião Peixoto, no Brasil, e em Jacksonville, na Flórida. A Embraer diz que também está pesquisando a adição de uma instalação de montagem final para o KC-390 nos EUA.

O KC-390 é voltado para o segmento de mercado preenchido pela Lockheed Martin C-130 Hercules, que detém a maior fatia do mercado global de transporte militar em 2018 com 878 aeronaves ativas, ou 21% de participação de mercado, segundo o Flight Fleets Analyzer do FlightGlobal. A Embraer alega que o KC-390 tem o menor custo de ciclo de vida no mercado, bem como as velocidades máximas que ultrapassam o rival do turboélice.

A Embraer planeja continuar testando o avião de transporte em 2019, incluindo testes avançados de lançamento aéreo com cargas pesadas, reabastecimento aéreo e operações de pista não pavimentadas. A empresa afirma que a primeira aeronave de produção será entregue à Força Aérea Brasileira no primeiro semestre de 2019. O Flight Fleet Analyzer do FlightGlobal mostra que o serviço tem 27 pedidos firmes.

Existem 38 cartas de intenção para encomendar aeronaves de clientes internacionais, incluindo seis LOIs da Argentina, seis do Chile, 12 da Colômbia, duas da República Tcheca, seis de Portugal e seis da SkyTech, empresa de serviços de aviação com sede em Lisboa, de acordo com o Flight Fleet Analyzer.

Devido a uma excursão de pista com o protótipo 001 em maio de 2018, a declaração de capacidade operacional final para a aeronave está atrasada até o segundo semestre de 2019, diz a empresa. O incidente levou a empresa a incorrer em um item especial de US$ 127 milhões, reduzindo a receita de 2018 da unidade de defesa e segurança da empresa para US$ 600 milhões dos US$ 800 milhões a US $900 milhões previstos.