NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Em Natal, base de lançamento de foguetes esconde praia ainda intacta


Cledivânia Pereira | Publicada em 18/12 - 02h00

O morro do Careca, principal cartão postal de Natal, divide dois mundos. Enquanto, de um lado, a praia de Ponta Negra concentra a maioria dos turistas na capital do Rio Grande do Norte, do outro há um cenário quase deserto.

A visitação é restrita, sob controle da Aeronáutica, e voltada a pesquisas de preservação ambiental e de ciência e tecnologia.

Desde 1965, a faixa de oito quilômetros por trás do morro do Careca faz parte do Centro de Lançamento de Foguetes da Barreira do Inferno (CLBI). Além do morro, o outro limite natural são as falésias avermelhadas que batizam a área: Barreira do Inferno.

Entre essas duas delimitações há um verdadeiro paraíso inexplorado. Águas mornas, boas ondas, dunas, pássaros e brisa.

Mesmo com restrição no acesso, os surfistas que vivem em Ponta Negra frequentam o local. "Essa praia faz parte da nossa história de surfista. Inclusive surfistas da elite mundial, que foram criados aqui em Ponta Negra, cresceram nessas ondas", diz Eros Sena, que há 31 anos frequenta a praia deserta.

"Mas a fiscalização tenta coibir nossa entrada. Comumente, somos "convidados" a nos retirar", completa.
 

Morro do careca

Eros defende que haja uma liberação para a prática do surfe, assim como há para os pescadores artesanais.

Cerca de 50 pescadores da Vila de Ponta Negra, área vizinha ao morro, têm autorização para entrar na praia.

Eles alertam os "visitantes desavisados" e também ajudam a recolher lixo.

O ponto é desconhecido mesmo por muitos moradores de Natal e há poucos registros fotográficos do local.
 

O acesso é restrito a 200 militares que trabalham na área e a pesquisadores. A então presidente Dilma Rousseff passou o feriado do Carnaval de 2011 na praia.

Não há exploração turística ou imobiliária, e só uma construção (a de um posto avançado de observação do CLBI) é vista a partir da praia.

Mesmo com a proibição militar, é comum quem se aproveite da maré baixa para contornar o morro, pelo mar, até a praia.

"Há sinalização, cerca física e fazemos patrulhas frequentes, mas não conseguimos impedi-los por completo", diz o capitão Hélio César da Silva Fonseca, do CLBI.

FOGUETES

A restrição do acesso, diz, se faz necessária por segurança. As placas colocadas próximo ao morro do Careca anunciam o motivo: "Risco de morte: área de impacto de foguetes e mísseis".

A área militar é uma das duas do país para lançamento de foguetes –a outra fica em Alcântara, no Maranhão.

Neste ano, seis foguetes foram lançados a partir da Barreira do Inferno, para pesquisas variadas. O próximo lançamento será em 2018.

Até 1997, essa invasão à área militar também ocorria por cima do morro. Mas há 20 anos, uma decisão judicial impediu a subida de pessoas ao topo da duna, de cerca de cem metros de altura.

A ideia, na época da interdição, era ter um projeto permanente de preservação, mas até hoje não saiu do papel.

TARTARUGA E RAPOSA

A praia tornou-se ambiente ideal para a desova da tartaruga-de-pente, uma das espécies mais ameaçadas de extinção no mundo.

Na última temporada, mais de cem ninhos foram identificados e monitorados pelo Projeto Tamar.

Além do homem, no entanto, outro recente invasor da praia tem sido as raposas da espécie Cerdocyon thous, conhecida como cachorro-do-mato, que atacam os ninhos.

Os pesquisadores fazem plantão até de noite para evitar ataques e protegem com redes os ninhos.

 

OUTRAS MÍDIAS


DIÁRIO DO SERTÃO (PB)


ORGULHO: Jovem é o primeiro cajazeirense a se formar em Engenharia Aeronáutica no ITA

Leomam é o primeiro cajazeirense a se formar Engenharia Aeronáutica ITA, instituição de ensino superior pública da Força Aérea Brasileira.

Luzia de Sousa

Publicada em 17/12 - 12h10

O jovem Leonam Oliveira, natural de Cajazeiras, Sertão da Paraíba concluiu o curso de Engenharia Aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Leomam é o primeiro cajazeirense a se formar Engenharia Aeronáutica ITA, instituição de ensino superior pública da Força Aérea Brasileira, vinculada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), localizado na cidade de São José dos Campos, São Paulo.

Ele é filho Manoel Neto e da professora Edna Tavares, que participaram da cerimônia de formatura nesse sábado (17)

ITA

O ITA possui cursos de graduação e pós-graduação em áreas ligadas à engenharia, principalmente no setor aeroespacial. É considerado uma das melhores instituições de ensino superior do Brasil. O ITA oferece aos seus alunos alimentação gratuita e moradia de baixo custo, dentro do próprio DCTA.

Em todo o Brasil, o vestibular do ITA é reconhecido como um dos mais difíceis do país. Abrange provas de Física, Matemática, Química (realizadas em dias distintos), Português e Inglês(realizadas juntas). Em cada dia, o aluno resolve questões discursivas e questões objetivas de múltipla escolha. As questões são elaboradas com alto grau de complexidade e abrangem conteúdos que nem sempre são vistos pela maioria das escolas do ensino médio.

 

PARAÍBA ONLINE (PB)


Comissão da Câmara aprova prisão específica para militar, policial ou bombeiro

Publicada em 17/12 - 09h46

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou proposta que garante ao militar condenado ser encarcerado em prisão militar.

A garantia vale também para prisões provisórias, em flagrante, por crime comum ou militar e para policiais e bombeiros militares.

Caso o a sentença cause a exclusão do militar da força à qual pertence, ele deverá permanecer em cela especial de presídio convencional, mas sem contato com os demais presos.

O comandante da instituição é o responsável por conduzir a prisão contra o militar condenado. Somente em caso de flagrante, a prisão poderá ser feita por policial civil.

Nessa situação, o preso deverá ser encaminhado para a autoridade militar mais próxima no menor prazo possível.

O texto aprovado é um substitutivo do deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG) que engloba a proposta principal (PL 8870/17), que trata dos integrantes das Forças Armadas, e do projeto apensado (8871/17), que trata dos bombeiros e policiais militares.

“A preocupação com a segurança de nossos militares, federais ou estaduais, justifica-se em vista do que temos presenciado em nosso País”, disse Subtenente Gonzaga.

O relator lembrou que só em 2017 já houve mais de 100 policiais militares mortos no estado do Rio de Janeiro. “Num quadro como esse, criar medidas legislativas que preservem a vida e a integridade de nossos militares é uma ação não só urgente, mas extremamente necessária”, afirmou.

A proposta incorpora a regra ao Código de Processo Penal Militar (Decreto-lei 1.002/69) e ao Decreto-Lei 667/69, que regula a organização das PMs e dos Corpos de Bombeiros.

Tramitação

A proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive quanto ao mérito). Depois, o texto segue para o Plenário.

 

MOTOR 24 (Portugal)


Novo avião autónomo move-se sem precisar das asas

Publicada em 17/12 - 14h43

Os aviões autónomos estão quase a chegar, mas nem sequer constituem já uma novidade. A indústria aeronáutica está a trabalhar noutras direções além da substituição dos pilotos por inteligências artificiais, incluindo uma forma de reduzir o consumo energético das aeronaves. E uma dessas propostas é tornar todos os elementos de uma asa completamente fixos, como é o caso do sistema estreado no avião Magma.

Criado pela BAE Systems com ajuda da Universidade de Manchester, o Magma utiliza duas novas tecnologias trabalhando em conjunto para manobrar a aeronave. A primeira é o Controlo de Circulação da Asa, que direciona ar expelido pelo motor sobre a asa para assegurar o controlo. Para mudar de direção, existe o sistema de vetorização de impulso fluído, que lança ar por outro para outro orifício para interferir com o escape do jato. A turbulência é suficiente para mudar a direção da aeronave.

O Magma teve o seu primeiro voo experimental, que abriu a porta para o desenvolvimento de novas tecnologias baseadas neste conceito de construção de aviões. A ideia é reduzir o custo de produção de aeronaves, eliminando partes móveis no exterior e tornando a carliga da nave mais adaptável. As primeiras aplicações destas novas tecnologias deverão ser militares.