O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, participou neste domingo (17) da abertura da Semana do Espaço no Pavilhão Brasil dentro da Expo Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O MCTI participa com o Governo Federal na missão de projetar a imagem do Brasil como ator tecnológico global organizando a mostra temática do pavilhão. O ministro Marcos Pontes ressaltou a importância da participação do país na exposição internacional. “A gente está neste espaço maravilhoso falando sobre Brasil, mostrando o que é o Brasil. Através da ciência, tecnologia e inovações a gente pode transformar esse nosso país. A nossa presença aqui com todo esse time trazendo a semana do espaço vai permitir também investimento para o Brasil em ciência e tecnologia”.

Entre o dia 17 e 23 de outubro serão apresentadas as ações que vêm sendo implementadas pelo Governo para o setor espacial, por meio da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ambas instituições vinculadas ao MCTI. Entre as ações apresentadas aos visitantes estão: o Centro de Lançamento de Alcântara, como oportunidade única de negócios para mercado de lançamentos de satélites; o Amazônia-1, primeiro satélite completamente produzido no Brasil e que contribui sobremaneira para o monitoramento da Amazônia; além de sistemas, lançadores e serviços espaciais em desenvolvimento no país.

“É um privilégio para a Agência Espacial Brasileira se juntar a esses esforços de divulgar o que o país faz para integrar a sua população, para proteger o seu meio ambiente e para estabelecer uma infraestrutura nacional que possa permitir o desenvolvimento do nosso país de forma sustentável”, destacou o presidente da AEB/MCTI, Carlos Moura durante a cerimônia de abertura da Semana do Espaço na Expo Dubai.

Durante a Semana do Espaço, a delegação do MCTI participa de sessões específicas sobre a economia espacial, desenvolvimento sustentável, lixo espacial e a inclusão de mulheres no espaço. Além disso, estão previstas durante todo o período de participação do ministério na exposição reuniões bilaterais importantes para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país. O ministro, Marcos Pontes, se reúne com representantes dos Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Índia, Suécia, Argentina, Egito da União Europeia.

Expo Dubai 2020

A Expo 2020 é uma exposição mundial organizada pelo Gabinete Internacional de Exposições (BIE, sigla em inglês), que está sendo na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, durante um período de seis meses. O evento foi adiado para este ano por conta da pandemia. A exposição é uma importante plataforma de promoção da imagem do Brasil, abrangendo múltiplos temas de interesse nacional como agronegócio, cultura, e-commerce, inovação, tecnologia e turismo.

No total, são esperados 25 milhões de visitantes. O Pavilhão Brasil foi construído e é operado ela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O subtema da participação do Brasil na Expo Dubai 2020 será sustentabilidade, colocando o Brasil como um ator global reafirmando a importância da diversidade brasileira e como potência agrícola, e imenso potencial industrial e tecnológico.

Aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) levou na manhã deste domingo para Rio Verde de Goiás os corpos de quatro vítimas do acidente com a chalana Carcará, em Corumbá, a 419 km de Campo Grande.

Foi feito o translado dos corpos dos irmãos Geraldo Alves de Souza, de 78 anos, e Olímpio Alves de Souza, de 71, de Fernando Gomes de Oliveira, de 49 anos, e do filhe dele, Thiago Souza Gomes, de 18 anos, segundo o site Diário Corumbaense.

Os outros dois mortos no acidente, Vitor Celestino Francelino, de 64 anos, comandante da embarcação, e Mauro Rodrigues Canavarro, de 49 anos, serão sepultados ainda hoje.

O Corpo de Bombeiros e a Marinha retomaram nesta manhã as buscas por Fernando Rodrigues Leão, de 44 anos.

O acidente ocorreu na sexta-feira a tarde. O temporal, acompanhado de ventos de até 64 km por hora. No barco estavam 21 pessoas, que participavam de um churrasco. Quatorze pessoas conseguiram se abrigar no casco da embarcação, que ficou de ponta cabeça.

Um câncer extremamente raro e agressivo deixou a Suboficial Elizabeth de Araujo Risuenho sem chão em 2019. Aos 48 anos, a militar da Força Aérea Brasileira (FAB) acompanhava a evolução de um nódulo na mama direita, identificado em uma ressonância magnética no final de 2018, e, em fevereiro do ano seguinte, descobriu outro, mas na mama esquerda.

Uma biópsia revelou o que ela mais temia: o câncer. Em março, a Suboficial, que integra o efetivo do Hospital de Aeronáutica de Belém (HABE), fez a cirurgia para retirada do tumor, que, em seguida foi constatado ser ainda mais agressivo. Por isso, em abril, a militar voltou para a mesa de cirurgia para outro procedimento. “Em questão de um mês, o câncer se alastrou de uma forma muito rápida. Fiz 16 sessões de quimioterapia e 25 sessões de radioterapia. Na quimio, tive efeitos colaterais, ficava ruim três dias, no máximo, e já ficava bem, mas a radioterapia foi pior, pois você vê os efeitos dela no seu corpo”, disse.

Hoje, com o câncer em remissão e preocupada em viver um dia de cada vez da forma mais intensa possível, Elizabeth fez uma alerta sobre o diagnóstico da doença. “Eu não consegui sentir nenhum nódulo por meio do autoexame, não sentia nada; se não fosse o exame de imagem, e é essa a importância dele, eu só teria começado a sentir sintomas quando, talvez, fosse tarde demais”, destacou.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), para o ano de 2021, foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres.

A Capitão Médica Luciana Jandre Boechat Alves, mastologista do Hospital Central da Aeronáutica (HCA), no Rio de Janeiro (RJ), explicou que o câncer de mama é a principal causa de morte por câncer entre as mulheres e que é possível realizar um diagnóstico precoce da doença por meio da mamografia. “O exame é capaz de detectar lesões ainda não palpáveis e, com isso, podemos realizar cirurgias menos mutilantes com menos sequelas no futuro. Existem também outros fatores de risco importantes, como sobrepeso, cigarro, tabagismo e a ingestão de bebida alcoólica, que também precisam ser controlados. Além disso, é preciso estar atenta a indícios que podem indicar o câncer, como mama endurecida, alteração na textura e vermelhidão ou lesão no mamilo”, alertou.

Campanha Outubro Rosa

A Campanha Outubro Rosa é essencial para incentivar o combate ao câncer de mama e diagnóstico precoce. Criada no início da década de 1990, é uma campanha internacional de conscientização para a prevenção da doença. A prevenção, no entanto, deve ocorrer durante todo o ano”, ressaltou a médica. A FAB participa do movimento em diversas unidades, com arrecadação de lenços, doação de cabelo, além de eventos técnicos, debates e apresentações sobre o tema. Em complemento, produz conteúdos e outros recursos educativos para disseminar informações sobre fatores protetores e de detecção precoce desse tipo de câncer.