NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Pista principal do aeroporto Santos Dumont, no Rio, fechará para reforma

Muitos voos sofrerão alterações. Pista vai receber camada porosa feita de um tipo especial de asfalto que aumenta o atrito e facilita o escoamento de água.

Publicada em 17/08/2019 21:16

Destaques do Fantástico deste domingo (18)


Publicada em 17/08/2019 21:18

PORTAL UOL


Embraer completa 50 anos. O que esperar do futuro após venda para a Boeing? - Todos a Bordo - UOL


Vinícius Casagrande | Publicada em 18/08/2019 04:00

Em meio à fase final do processo de venda da divisão da aviação comercial para a Boeing, a Embraer comemora 50 anos nesta segunda-feira (19). Com a Embraer original mesmo, ficaram apenas produtos das áreas de jatos executivos e defesa e segurança. Especialistas avaliam que a empresa terá de se reinventar para existir por mais 50 anos.

"Não vai ser fácil a vida dela daqui para frente, e vai depender bastante do sucesso dos novos produtos", afirmou o professor Oscar Malvessi, coordenador do curso de fusões e aquisições da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Área vendida responde por 47% das receitas

A área da aviação comercial, que passará a se chamar Boeing Brasil - Commercial, foi responsável por 47% das receitas da Embraer no último ano. O negócio foi avaliado em US$ 5,3 bilhões, sendo 80% da Boeing e 20% da Embraer.

A empresa ainda trabalha no processo de reestruturação de seu quadro de funcionários para definir quem fica na Embraer e quem vai para a nova empresa. "É provável que a Embraer tenha uma estrutura pesada, e isso onera o futuro da empresa", avaliou o professor Malvessi.

Apesar dos altos custos, manter o time de engenharia também pode ser fundamental para a empresa desenvolver novos produtos e até mesmo um novo segmento de mercado.

"A Embraer precisa usar o que ela tem de melhor, que são os engenheiros dela. Tem de pegar o dinheiro da Boeing e escolher um nicho no qual essa experiência possa fazer a diferença e assumir o protagonismo e a liderança", afirmou Shailon Ian, engenheiro aeroespacial e presidente da consultoria Vinci Aeronáutica.

Desenvolvendo táxi voador para a Uber

A sobrevivência da empresa pode passar pela subsidiária EmbraerX, criada para desenvolver negócios disruptivos como o eVTOL (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, na sigla em inglês).

Chamado também de táxi voador, o eVTOL está sendo criado em parceira com a Uber para o transporte urbano de passageiros. A expectativa é que milhares de unidades sejam produzidas nos próximos anos.

A tecnologia também pode se estender a outros produtos que já fazem parte do portfólio da Embraer. A empresa acabou de divulgar as primeiras imagens do seu avião totalmente elétrico.

Drone pulverizador autônomo

O modelo é uma adaptação do avião agrícola Ipanema. Esse é um caminho que o engenheiro Shailon acredita que possa ser viável para a empresa. "Poderia pegar o conhecimento adquirido na EmbraerX e fazer um drone pulverizador autônomo e dominar esse mercado", disse.

Para o professor da FGV, no entanto, é difícil prever o futuro da empresa, já que muitas decisões estratégicas são secretas. "Esta é sempre uma estratégia. Alguma coisa você divulga, mas outras não e surpreende o mercado", afirmou.

Empresa nasceu como estatal para fazer o Bandeirante

Criada em 19 de agosto de 1969, a Embraer nasceu como uma estatal para a produção do turboélice Bandeirante, que já vinha sendo desenvolvido pelo Centro Técnico Aeroespacial. Era necessário, no entanto, uma fábrica que pudesse produzir o avião em série.

Ao lado das obras da nova fábrica, em São José dos Campos, uma placa anunciava: "Aqui será fabricado o Bandeirante".

A produção em série do Bandeirante só começou em maio de 1971, com uma encomenda de 80 aviões para a Força Aérea Brasileira. A primeira unidade foi entregue em fevereiro de 1973, com a presença do então presidente Emílio Garrastazu Médici, que fez o voo inaugural.

O Bandeirante foi fabricado durante 20 anos, até ter sua produção encerrada em 1991. Algumas unidades do modelo estão na ativa até hoje.

Licenciada por outros fabricantes

Nos primeiros anos, a Embraer produziu aviões sob licença de outros fabricantes, como Piper Aircraft e Aermacchi. Na primeira fase da empresa, no entanto, os aviões que alavancaram a empresa foram o turboélice pressurizado EMB-120 Brasília, para transporte de passageiros, e o avião militar EMB-312 Tucano, para treinamento e missões de ataque. Ambos foram amplamente utilizados no Brasil e no exterior.

Crise e privatização nos anos 90

O pior momento da companhia veio no início da década de 1990. Em meio às turbulências econômicas do país, a empresa teve de reduzir a produção e demitir funcionários. Em 1994, o governo do presidente Itamar Franco decidiu pela privatização da Embraer.

Sob controle da iniciativa privada, a empresa teve novos investimentos, o que permitiu o desenvolvimento de aviões mais modernos. O primeiro projeto da nova fase da Embraer veio com o jato regional ERJ-135.

O modelo marcou o início do crescimento da Embraer no mercado mundial de aviação comercial. A família ERJ incluía mais dois aviões, o ERJ-140 e o ERJ-145, com capacidade para mais passageiros.

3ª maior fabricante do mundo

A consolidação definitiva veio com o lançamento da família de E-Jets, que tinha os modelos E170, E175, E190 e E195. Sucesso no mundo inteiro, os novos aviões alçaram a Embraer ao posto de terceira maior fabricante mundial de aviões e líder no segmento de até 150 assentos.

Os E-Jets estão passando por uma atualização, que inclui novos motores e mudanças nas asas e fuselagem para deixá-los mais eficientes. O E190-E2 já está em linha de produção e voando em companhias aéreas da Europa.

O primeiro E195-E2 deve ser entregue em setembro para a brasileira Azul. O E175-E2 ainda está em fase de montagem do primeiro protótipo.É toda essa família de jatos comerciais que está sendo vendida para a Boeing.

Aviação executiva, que não foi vendida, também faz sucesso

Embora a aviação executiva represente apenas 22% das receitas, os jatos produzidos pela fabricante brasileira também são sucesso em todo o mundo. Durante quatro anos, o Phenom 300 foi o jato executivo mais vendido do mundo, até perder a liderança para o Bombardier Challenger 350 em 2018.Nesta nova fase da empresa, a Embraer já lançou dois novos jatos executivos, o Praetor 500 e Praetor 600. Os modelos são uma evolução do Legacy 450 e Legacy 500, com novas asas e tanques de combustível maiores.

Cargueiro militar é aposta

Na área de defesa e segurança, que responde por 12% do faturamento, a grande aposta da Embraer é o cargueiro militar KC-390. Criado a pedido da FAB (Força Aérea Brasileira), a primeira unidade deve ser entregue em setembro.

No total, a FAB fez um pedido de 28 aviões. No mês passado, o governo português anunciou a compra de cinco KC-390, o que foi a primeira venda do modelo para o exterior.

O desafio da Embraer é manter o sucesso da aviação executiva e militar e desenvolver novos produtos para sobreviver por mais 50 anos.

OUTRAS MÍDIAS


PODER AÉREO - Aeronave E-99M da FAB realiza primeiro voo após modernização


Força Aérea Brasileira | Publicada em 17/08/2019 13:21

Voo de teste ocorreu na sexta-feira (16), na sede da EMBRAER, em Gavião Peixoto (SP)

A aeronave E-99M realizou, nesta sexta-feira (16/08), em Gavião Peixoto (SP), o primeiro voo após iniciado o processo de modernização pela Embraer. Esse é um voo experimental que marca a conclusão de mais uma etapa do projeto.

A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) é a Organização da Força Aérea Brasileira (FAB) que tem a finalidade de gerenciar os projetos de desenvolvimento, aquisição e modernização de materiais e sistemas aeronáuticos para o Comando da Aeronáutica, articulando as ações necessárias para alcançar eficácia e eficiência no ciclo de vida desses materiais e sistemas, com o apoio de equipes muiltidisciplinares atuantes em diversas áreas, tais como, conceitual, logística, industrial, operacional e técnica.

Inicialmente, foram desmontados todos os equipamentos e a aeronave foi redesenhada para receber uma nova configuração. Esse voo de hoje concretiza o término de uma das fases da modernização, demonstrando que a aeronave está em condições de voo frente a todo esse complexo desenvolvimento”, explica o gerente do projeto de modernização da aeronave, Coronel Aviador Wilson Paulo Corrêa Marques.

O E-99M vai ser operado pelo Esquadrão Guardião (2°/6° GAV), na Ala 2, em Anápolis (GO). De acordo com o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Felipe Francisco Espinha, o ganho operacional será relevante.

“A modernização possibilitará uma melhor visualização dos tráfegos, que mais informações sejam captadas, um incremento na capacidade de atuação em um ambiente de guerra eletrônica, além de uma melhoria na coordenação dos sistemas embarcados”, destaca.

Missão

A aeronave E-99 é capaz de detectar alvos aéreos e transmitir as informações de detecção para os centros de controle em terra. Além disso, cumpre missões de Controle e Alarme em Voo, com a participação de aeronaves de caça em voos de defesa aérea, de Busca e Salvamento e de Vigilância e Controle do Espaço Aéreo.

“O E-99M terá ampliada a sua capacidade de integração com as novas plataformas da FAB, como por exemplo o F-39 Gripen e o KC-390”, conclui o Coronel Wilson.

AMAZONAS ATUAL - Aeronáutica e Infraestrutura vão ampliar aeroportos de municípios na Amazônia


Cleber Oliveira | Publicada em 17/08/2019 14:23

O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, e o secretário Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann, assinaram aditivo ao Termo de Execução Descentralizada (TED) que viabiliza mais investimentos em aeroportos dos estados da Amazônia.

O TED tem recursos de R$ 170,8 milhões do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) projetos, obras e aquisição de equipamentos para 24 aeroportos regionais do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso e Pará. As obras serão realizadas pela Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara) da Força Aérea Brasileira (FAB), em coordenação com o Departamento de Investimentos da SAC.

Glanzmann destacou a importância da cooperação para qualificar a infraestrutura aeroportuária no norte do país. “A parceria com a Comissão de Aeroportos da Região Amazônica permitirá o atendimento à população brasileira dos mais longínquos rincões do país”, disse.

Sabia quais são os aeroportos contemplados:

Acre: Marechal Thaumaturgo, Tarauacá.

Amapá: Oiapoque.

Amazonas: Barcelos, Boca do Acre, Carauari, Coari, Eirunepé, Estirão do Equador, Humaitá, Iauaretê, Lábrea, Manicoré, Maraã, Parintins.

Mato Grosso: Juína, Matupá, São Felix do Araguaia.

Pará: Breves, Paragominas, Itaituba, Redenção, Conceição do Araguaia, Oriximiná.

Da Ascom MI