NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL AEROIN


Conheça o Embraer Bandeirante que virou Poseidon, o ‘fiscal ambiental’ do Brasil


Murilo Basseto | Publicada em 17/07/2021 12:00

Desenvolvido e fabricado no Brasil pela Embraer em 1987, um avião Bandeirante do modelo EMB-110P1 foi transformado para se tornar um verdadeiro “fiscal aéreo ambiental” do Brasil e até de outros países.

Retrofitado pela empresa brasileira Fototerra, o bimotor turboélice registrado sob a matrícula PT-SHO, e que é conhecido por sua denominação “Poseidon” nos aplicativos de radar e na fonia de rádio, já executou até hoje aproximadamente 850 missões, em cerca de 3 mil horas de voo, monitorando o meio ambiente tanto brasileiro, quanto de outros países em missões de rotina e em missões de emergência.

“Foram produzidos 498 aviões Bandeirante entre 1973 e 1991 no Brasil. Muitos foram vendidos para a Força Aérea Brasileira e forças armadas de outros países. O nosso avião é de 1987, foi adquirido em 2015 e promovemos a instalação de sistemas críticos a bordo. Hoje, ele atua no monitoramento ambiental no Brasil e no exterior, com foco na identificação de vazamentos de óleos e de pontos de pesca ilegal”, explica Guilherme Brechbuhler, CEO da Fototerra.

Originalmente, aviões do modelo Bandeirante eram utilizados para o transporte de passageiros, carga, busca, salvamento e reconhecimento fotográfico. Ao adquirir sua aeronave, a Fototerra a adaptou para missões de captura de dados ambientais, focando no monitoramento costeiro, em processo que durou cerca de dois anos, da concepção e estudos à implantação definitiva na aeronave.

“Fizemos um projeto de engenharia de modificação, que foi submetido ao corpo de engenharia da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Após a avaliação e a aprovação do projeto, fizemos sua instalação na aeronave. Por fim, executamos ensaios em voo, até que a aeronave foi autorizada a entrar em operação em 2016”, explica Brechbuhler.

Atualmente a aeronave é amplamente utilizada por órgãos ambientais brasileiros e licenciada para realizar missões de emergência no mercado norte-americano.

Como são as missões 

O Bandeirante está disponível 24 horas por dia, nos sete dias da semana, para missões de monitoramento ambiental. Após acionada, em no máximo duas horas a aeronave já está no ar, sobrevoando as regiões sensibilizadas.

Após o desenho da rota de sobrevoo e a elaboração de um documento com as informações da missão, é selecionada a tripulação, sempre com quatro elementos: piloto, copiloto, operador de sistemas críticos e um observador. As missões duram cerca de 4 horas, em média.

Os sistemas a bordo têm capacidade de leitura das informações coletadas, processamento e interpretação de dados e transmissão dessas informações ainda durante o voo para as salas de controle e emergência. A aquisição de dados é possível em voos de múltiplas altitudes, variando de 1.000 a 3.000 pés (cerca de 300 a 900 metros).

Sobre o Bandeirante

Segundo a Embraer, em seu site oficial, desde a sua criação o Bandeirante foi bem aceito pelo público e pelas companhias operadoras.

“Era leve e com ótima relação custo-benefício, respondendo às demandas do mercado aéreo regional. Também respondeu muito positivamente à primeira crise do petróleo em 1973, quando ocorreu uma alta significativa nos preços dos combustíveis, que onerou a operação de aviões a jato. O Bandeirante, muito mais econômico que seus concorrentes, tornou-se ainda mais competitivo”, descreva a fabricante brasileira.

Seu protótipo de número 1 está hoje em exposição no Museu Aeroespacial do Campo dos Afonsos (MUSAL), no Rio de Janeiro. O protótipo de número 3 está exposto no Parque Santos Dumont, na cidade de São José dos Campos.

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Epcar comemora o “Dia do Veterano”


Publicada em 18/07/2021 18:00

Na sexta-feira (16) a Epcar comemorou o “Dia do Veterano”. Nessa data, em 1945, os veteranos lutaram nos céus da Itália, na Segunda Guerra Mundial. A cerimônia foi presidida pelo Comandante da Escola, Brigadeiro do Ar Paulo Ricardo da Silva Mendes. “Que os nossos jovens que estão começando suas carreiras agora, vejam estes profissionais que estão aí à sua frente e que já dedicaram grande parte de suas vidas na ativa e, posteriormente, ainda na reserva, estão dedicando suas vidas à Força Aérea. Que vocês vejam o exemplo destes profissionais que, com grande dedicação e comprometimento com a Força Aérea e com a Escola Preparatória, estão aqui, cada um nas suas atribuições em seus setores, ajudando-nos a gerenciar e administrar essa Escola e, em última instância, ajudando no cumprimento da missão da EPCAR, que é prepará-los para o ingresso na Academia da Força Aérea. Ajudando para que cada um de vocês realize seus sonhos. Então, eles merecem todo nosso reconhecimento, todo nosso respeito e toda nossa gratidão”, discursou. 

Um dos homenageados foi o Coronel Aviador Márcio João Zanetti, piloto de transporte com mais de nove mil horas de voo e atualmente Chefe da Divisão Pessoal da escola. Segundo ele, homenagens como essas, valorizam os profissionais da área, que se dedicam para o cumprimento das missões.

OUTRAS MÍDIAS


ILHA NOTÍCIAS - Área militar do Galeão está em boas mãos

Ações do Coronel Alex Soares garantiram a volta do monumento na Praça do Avião

Publicada em 17/07/2021 10:52

Mais de 1.400 famílias vivem numa área do bairro do Galeão, que ocupa parte importante e estratégica da Ilha do Governador sob responsabilidade da Prefeitura da Aeronáutica. À frente do órgão está o Coronel Intendente, Alex Soares, que administra duas vilas e centenas de casas. Com a pandemia, o prefeito enfrenta o desafio de garantir a manutenção predial e bem-estar dos permissionários militares que moram nessas localidades.  

Para o Coronel Alex, que assumiu o cargo em janeiro de 2020, os últimos meses tem sido difíceis por conta do aumento na demanda de serviços e a diminuição no quadro de funcionários, já que muitos pertenciam ao grupo de risco da Covid-19. Segundo ele, foi preciso montar uma força-tarefa na prefeitura da Aeronáutica e estender plantões e escalas para garantir as necessidades de moradia e bem estar dos militares, sobretudo nas Vilas Oficiais, localizadas na Praça do Avião e ao lado da Igreja Nossa Senhora do Loreto.  

— Precisei reinventar as funções para continuar cumprindo a missão. Conseguimos manter as medidas de segurança eficazes ao ponto de não perder ninguém para a Covid-19. Durante a pandemia, com os militares mais tempo em casa, o número de atendimento aumentou em 40%, mas mantivemos a eficiência – garante o prefeito, que foi um dos responsáveis na articulação para a volta de um avião à Praça do Avião, que ocorreu em junho do ano passado.  

O prefeito ressalta a importância de manter um canal ativo e bom diálogo com os demais órgãos públicos da região, e participa das reuniões mensais do Conselho de Segurança na qualidade de porta-voz dos moradores das vilas militares.  

— A parceria com outros órgãos é importante, afinal os militares interagem com a Ilha do Governador de alguma forma. Seja no impacto ao trânsito, fomentando a economia local, indo ao restaurante, shopping, supermercados, farmácias e comprando no comércio em geral. Por isso, o anseio do insulano é o mesmo dos militares e das suas famílias que estão nas vilas sob minha responsabilidade – explica.  

Sobre as moradias que ficam em locais fora das duas vilas militares, como a existente próximo ao Hospital do Loreto, a Prefeitura da Aeronáutica é também responsável pela manutenção dos prédios. Entretanto, segundo o prefeito, nas vias públicas daquela região, os serviços como “tapa-buracos”, iluminação, recolhimento de lixo, são de responsabilidade e ações da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.