NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Lobby contra o Estatuto do Desarmamento ganha força com entrada de gigantes

Audiência realizada pela Polícia Rodoviária revela bastidores da disputa bilionária pelo comércio de armas.

Publicada em 17/12 - 7h30

Um edital aberto pela Polícia Rodoviária Federal, que se transformou em um contrato para a aquisição de pistolas, revela os bastidores de uma disputa bilionária pelo mercado de armas no Brasil. O Correio teve acesso aos documentos de uma audiência realizada pela corporação no último dia 18 de outubro, em Brasília, que contou com a participação de oito empresas, duas nacionais e seis estrangeiras, em busca de um nicho comercial com números iniciais na casa dos R$ 2,5 bilhões, mas que, a partir do lobby e de eventual queda do Estatuto do Desarmamento, pode atingir valores hoje ainda incalculáveis.

A ata do encontro entre integrantes da Polícia Rodoviária e representantes das empresas revela o objetivo de avaliar a capacidade nacional e internacional para o fornecimento de armas para corporações brasileiras. O motivo inicial era avaliar o cenário para futura aquisição de pistolas semiautomáticas pela Polícia Rodoviária. No local, além de empresas brasileiras, como a Taurus e a estatal Imbel, compareceram representantes de fabricantes de armas de países como a Itália, Estados Unidos, Israel, Áustria, República Checa e Alemanha. Os prepostos das companhias multinacionais eram, na maioria, militares da reserva das Forças Armadas ou policiais brasileiros.

Um levantamento realizado pelo Correio, a partir do cruzamento de números de policiais e de seguranças com o preço médio das armas, aponta para um mercado promissor, ainda que excluídas as vendas para civis — com a eventual queda das regras de acesso a armamentos, o potencial de negócio será ainda maior. E é de o-lho nessas cifras que empresas estrangeiras se esforçam para ganhar espaço no território nacional. A negociação concretizada pela PRF evidencia isso.

A partir do que seria o objetivo da audiência, empresas participantes do encontro se surpreenderam com o anúncio, cerca de um mês depois, de que a companhia austríaca Glock saiu vencedora do processo seletivo para a compra de 10 mil armas para todos os agentes da PRF. O resultado foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), no dia 20 de novembro. Antes de firmar contrato com a Glock, a PRF publicou um Extrato de Inexigibilidade de Licitação. Ou seja, a compra das pistolas calibre 9mm ocorreu sem um processo licitatório formal, algo que daria mais transparência e legitimidade ao processo. O valor do contrato é de R$ 18 milhões, e a PRF informa, na publicação oficial, que a empresa estrangeira foi escolhida por conta da “inviabilidade de competição”.

Estiveram presentes na audiência representantes da Taurus (brasileira), Imbel (Exército), Israel Weapon Industries (Israel), Beretta (Itália), Smith & Wesson (EUA), Sig Sauer (Alemanha) e CZ (Checa), além da Glock. O presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam), Salesio Nuhs, afirma que uma compra dessa amplitude, sem licitação, gera uma competição desleal entre as empresas nacionais. “A aquisição sem licitação tem servido de atalho para o não enfrentamento de uma questão extremamente importante”, disse Nuhs, que é da direção da Taurus. “A aquisição do produto estrangeiro tem isenção de tributos e o fornecedor brasileiro recebe alta carga tributária e altos custos regulatórios para atender a legislação, o que não ocorre com os produtos estrangeiros, isso gera desvantagem competitiva.”

Atualmente, levando em conta o contingente das Forças Armadas, da Polícia Militar dos estados, Polícia Civil, PRF, vigilantes de empresas privadas e guardas-civis estaduais, o Brasil possui um mercado aberto para a aquisição de 1,4 milhão de armas. Somente a Polícia Militar conta com um contingente nacional de 421 mil homens — 220 mil militares compõem as fileiras do Exército e 118 mil, as polícias civis.

A possibilidade de negócio que gera a cobiça de empresas do mundo vai além desses números. A portaria nº 234, de 1989, e a nº 02, de março de 2014, do Comando Logístico do Exército Brasileiro, autoriza que cada policial possa comprar duas armas, fora a que utiliza durante o serviço e é fornecida pelo Estado.

Mudanças na Portaria R-105, do Exército, responsável pelo controle de armas dos órgãos de segurança, devem flexibilizar a importação de armas e já autorizam a presença de fábricas estrangeiras no país. No entanto, há dois meses, o texto segue sob análise da Casa Civil. O general de Brigada Ivan Neiva, da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército (DFPC), afirma que a negociação entre PRF e Glock passou pelo processo de avaliação do Exército.

“Existem tabelas que estabelecem o tipo e a quantidade de armas que cada um desses órgãos podem ter. Então quando eles vão comprar, eles nos informam e nós verificamos se essas armas vão entrar na tabela. A PRF foi autorizada a importar essas armas. No momento, há um processo que não passa por nós”, diz Neiva. Nos últimos meses, aumentou no Congresso a pressão para a derrubada do Estatuto do Desarmamento, que deve se tornar maior com as estrangeiras atuando no Brasil. A “bancada da bala” colocou em pauta projetos que mudam a legislação para liberar o porte irrestrito a civis. É o caso do projeto 480/2017, que tem como objetivo excluir artigos da lei que determinam a apresentação de uma “declaração de efetiva necessidade” para obtenção de armas. A proposta segue na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Falhas

A abertura de mercado ocorreu, pelo menos de imediato, em decorrência de falhas apresentadas por pistolas modelo 24/7, da Taurus — um espaço antes monopolizado pela companhia privada e pela estatal Imbel agora se torna alvo de lobby mundial. O professor Arthur Trindade, coordenador do Núcleo de Estudos sobre Violência da Universidade de Brasília (UnB), teme que a cobiça das empresas estrangeiras gere aumento de pressão para a abertura ainda maior do comércio nacional desses produtos. “A importação de armas do exterior é uma demanda antiga das instituições de segurança pública, por conta da qualidade baixa das armas nacionais, onde existe o monopólio da Taurus. Por outro lado, esse interesse das organizações estrangeiras no Brasil pode aumentar o lobby para abertura de mercado, seja no setor público ou para a população civil”, afirmou.

Procurada pela reportagem do Correio, a Polícia Rodoviária Federal informou que “a escolha se deu após uma série de estudos e ensaios científicos, trabalho sistemático e sistematizado, buscando opção de armamento que, efetivamente, possa atender às necessidades e especificidades do policial rodoviário federal”.

Representantes da Smith & Wesson no Brasil afirmam, em nota, que receberam “com surpresa” a informação de que a PRF decidiu adquirir as armas sem licitação. “Estamos absolutamente convencidos de que a via eleita da inexigibilidade de licitação para aquisição das pistolas, por parte da PRF, fica longe de se amoldar aos critérios estabelecidos por lei. Estamos avaliando com os nossos parceiros comerciais a hipótese de questionar em juízo a opção da PRF”. As demais empresas citadas na reportagem não se manifestaram sobre o tema.

Memória

Quebra de monopólio
Na última sexta-feira, a empresa suíça Ruag fechou contrato com o governo de Pernambuco para a instalação de uma fábrica de munições no estado. Reportagem do Correio, publicada em outubro, revelou com exclusividade que a companhia estava em negociação para instalar uma unidade no estado, após abertura de mercado para empresas estrangeiras por parte da União, quebrando o monopólio da brasileira CBC. De acordo com o governo local, serão investidos R$ 58,5 milhões em 2018. Essa será a primeira fabricante estrangeira desse setor a se instalar no país.

 

PORTAL GLOBO.COM


Lar Doce Lar: História de casal que adotou oito crianças emociona a web

Família de Reinaldo e Cristina teve a casa reformada pelo Caldeirão do Huck

O Caldeirão deste sábado, 25/11, foi uma verdadeira invasão de carinho. E o motivo foi uma história que adoção. Ou melhor: um encontro de amor. Luciano Huck contou a história da família de Reinaldo e Cristina no quadro Lar Doce Lar. Em um ano, o bombeiro e a técnico de enfermagem adotaram oito crianças a partir de um pedido da filha!
 

NOTA DO CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA: Parte do programa foi gravada nas dependências da Ala 12 - unidade operacional da Força Aérea Brasileira localizada em Santa Cruz (RJ), onde está uma das principais construções referentes à história da aviação no Brasil - o Hangar do Zeppelin.

 

OUTRAS MÍDIAS


JP NEWS (MS)


Órgãos de estudante vão para 6 pacientes

Milena morreu em um acidente de moto que também matou seu namorado; doação foi autorizada por família, na quarta-feira

Sergio Colacino

Publicada em 16/12 - 07h00

Os órgãos doados pela família da estudante Milena Tokuda, de 17 anos, foram responsáveis por salvar seis vidas. Ela e o namorado, Gustavo Ingarti Correia, de 19 anos, morreram depois de um acidente de moto, ocorrido no dia 3 de dezembro. Gustavo foi levado ao hospital, mas não resistiu. A adolescente ficou dez dias em coma na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas, onde teve a morte cerebral confirmada, na segunda-feira (11). Dois dias depois, a família autorizou a doação dos órgãos.

Foram captados coração, fígado, rins e córneas. Os órgãos foram levados para três estados diferentes: o rim esquerdo e as córneas para Campo Grande (MS); o rim direito e o coração para São Paulo (SP); e o fígado para Brasília (DF). Com a doação, será possível salvar a vida de seis pessoas que estão na fila nacional à espera por um transplante. “É gratificante em contribuir com as pessoas que estão na fila de transplantes e que certamente irá salvar outras pessoas”, disse a enfermeira coordenadora da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecido para Transplantes (Cihdott) e coordenadora da UTI do Auxiliadora, Daiane Alves Santos.

Nas redes sociais, a decisão da família foi elogiada. “Gesto muito lindo dessa mãe que em meio a tanta tristeza pensou no próximo”, comentou uma internauta na publicação da notícia no portal JPNEWS. “A vida continua”, opinou outra.

DOAÇÕES

Segundo o Hospital Auxiliadora, a família é quem definirá se e quais órgãos e tecidos serão doados. Por isso, é fundamental que os doadores deixem seu desejo claro para os parentes.

Transporte foi possível graças a operação aérea

Três aeronaves de pequeno porte, de Brasília (DF), São Paulo (SP) e da capital Campo Grande pousaram no aeroporto de Três Lagoas durante a madrugada de quinta-feira (14) para transporte de órgãos doados pela família da estudante Milena Tokuda. A operação envolveu o uso de aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira).

Segundo o tenente-coronel Leandro Arruda, comandante do Corpo de Bombeiros da cidade, as aeronaves pousaram após a meia-noite e decolaram no final da madrugada. “O fator tempo é primordial para esse tipo de ação, por isso o trabalho foi feito mesmo na madrugada”, disse o oficial.

A superintendente do aeroporto de Três Lagoas, Sayuti Baez, comemorou o sucesso da operação noturna. Segundo ela, funcionários de todos os setores do terminal participaram ativamente. “Contamos com o apoio de toda nossa equipe, inclusive do pessoal de abastecimento das aeronaves, além dos demais integrantes do aeroporto. Fico feliz em poder dizer a todo o país que nosso aeroporto está preparado para este tipo de ação, inclusive por termos o balizamento noturno”, afirmou.

Entre as equipes de especialistas que vieram a Três Lagoas, uma era do Incor (Instituto do Coração), de São Paulo, que utilizou uma aeronave da FAB para o transporte.

 

FOLHA DA REGIÃO (SP)


Investigação de queda de avião de Luís Fernando não foi concluída

Ivan Ambrósio

Publicada em 16/12 - 12h10

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) continua com as investigações que apontarão as causas da tragédia no voo da aeronave que levava o empresário Luís Fernando de Arruda Ramos, de 47 anos, e o piloto Fábio Jansem Pinho, 37, mais conhecido como Fabinho, que caiu em 28 de maio em uma fazenda a 25 quilômetros de Coxim (MS).

A tragédia completou seis meses e, conforme nota enviada pela assessoria de imprensa, o centro explicou que a necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes garante a liberdade de tempo para a investigação. "A conclusão de qualquer investigação conduzida pelo órgão terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade do acidente", destacou. O Cenipa ressaltou que o objetivo da investigação é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram.

VOO
Ramos e Pinho retornavam de uma das propriedades rurais do empresário - que foi candidato a prefeito de Araçatuba nas últimas eleições - localizada em Porto Esperidião (MT), em um bimotor modelo Piper Seneca V (prefixo PT-WPD). O avião levantou voo por volta das 9h30 (10h30, horário de Brasília) e a queda foi comunicada ao Corpo de Bombeiros às 11h47.

Uma equipe foi até a fazenda e encontrou os destroços em chamas e os corpos de Luís Fernando e Fabinho, carbonizados. Testemunhas disseram que ouviram um barulho e, logo em seguida, viram o avião descendo, batendo em árvores e tentando pousar, sem sucesso. A documentação e a inspeção da aeronave estavam em dia, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

 

PORTAL TE VEJO AQUI (RJ)


Brasil conquista 21 ouros, sagra-se campeão Mundial Militar de Natação e ainda tem Leo de Deus como melhor atleta

Zeca Santos

Publicada em 16/12

Após 1 semana de fortes disputas, deu-se por encerrado o 49*CISM Mundial Militar de Natação que aconteceu no parque aquático da Universidade da Força Aérea(UniFA), em Campo dos Afonsos,zona oeste carioca, um legado da Rio 2016. Como nos explica o Brigadeiro Medeiros, que por acaso é atleta laureado do Clube de Regatas Flamengo pelo atletismo e atual presidente da CDA(Comissão de Desportos da Aeronáutica).

Brasil foi o grande vencedor do 49* Mundial Militar de Natação com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e 5 de bronze totalizando 40 . Deixando a Russia em segundo com 25 medalhas, sendo 9 de ouros. A equipe da Polônia em terceiro com 13 medalhas, sendo 3 de ouro seguida de perto da França com 11 medalhas mais apenas 2 de ouro. Participaram 12 equipes e lamentavelmente tivemos sem qualquer medalha as equipes do Canadá, Índia, Iraque e Sri Lanka. Com isso nosso hino nacional tornou-se a trilha sonora da competição.

Provando que esporte e cultura sempre andam juntos , além de um maravilho centro olímpico, Campo dos Afonsos, base da Força Aérea Brasileira (FAB), encontramos a Comissão dos Desportos da Aéronautica (CDA), a Universidade da Força Aérea (UniFA), Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica (EAOAR) tudo em prédios históricos, muito bem conservados e ainda encontramos o Museu Aero Espacial, que conta a história da aviação brasileira e mundial, e claro que fomos visitar e conhecer. É aberto ao público, e vale muito a pena conhecer.

Conversamos com atletas e dirigentes para avaliar a entrada da Forças Armadas no esporte, e chegamos a conclusão que foi uma grande sacada e esperamos que esse projeto continue por muitos e muitos anos.