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PORTAL R7


Aeronaves da FAB lançam paraquedistas para assalto aeroterrestre - Prisma - R7 Luiz Fara Monteiro

Militares das Forças Armadas cumpriram missão a partir das aeronaves KC-390 Millennium, C-130 Hércules e C-105 Amazonas no Rio Grande do Sul

Luiz Fara Monteiro | Publicada em 16/11/2021 08:11

Cerca de 150 paraquedistas foram lançados por aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) durante atividade do Exercício Conjunto Tínia (EXCON) 2021, no estado do Rio Grande do Sul. Militares das três Forças Armadas cumpriram missão de Assalto Aeroterrestre a partir das aeronaves KC-390 Millennium, C-130 Hércules e C-105 Amazonas, que realizaram, ainda, missões de Ressuprimento Aéreo e Transporte Aéreo Logístico durante o treinamento. Assista ao vídeo abaixo com imagens do Sargento Chagas.

De acordo com informações da Força Aérea Brasileira, a manobra fez parte do Adestramento Conjunto Meridiano – Fase Ibagé, sob coordenação do Exército Brasileiro, que ocorre concomitantemente

O Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, ao visitar o hangar do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5°/8° GAV – Esquadrão Pantera), de onde embarcaram os paraquedistas, comentou sobre a importância dos exercícios conjuntos para a interoperabilidade das Forças Armadas. “Precisamos integrar. É fundamental as Forças trabalharem juntas em uma necessidade de emprego das mesmas em uma situação real. E hoje em dia com a alta tecnologia, isso é cada vez mais complexo”, pontuou.

O Ministro Braga Netto passou três dias na região onde estão ocorrendo os treinamentos conjuntos e avaliou o resultado da visita. “Foi muito bom para conhecer a estrutura que foi montada, ver que estamos no estado da arte em diversas situações, com equipamentos, planejamentos e na nossa doutrina”, frisou.

Segundo o Comandante da Ala 4 e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Aly Cesar Charone, o Exercício Tínia é o maior treinamento do ano realizado pela FAB. “Temos cerca de 1.200 militares participando e uma coordenação muito complexa, com cerca de 40 aeronaves voando ao mesmo tempo. Isso proporciona um desenvolvimento doutrinário muito grande”, explicou. 

Também acompanhou o andamento das atividades o Comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro, General de Brigada Helder de Freitas Braga. “No combate moderno é fundamental que as três forças estejam unidas. A importância é vital. As três Forças integradas conseguem fazer realmente a guerra do jeito que é necessário”, disse.

O Oficial de Operações da Força de Fuzileiros da Esquadra, Capitão de Mar e Guerra Fuzileiro Naval Max Guilherme de Andrade e Silva, reforçou a necessidade do adestramento conjunto para manter a integração entre as três Forças. “Por exemplo, na operação em Bagé [RS], nós [da Marinha do Brasil] vamos saltar em uma aeronave da FAB C-105 em prol da força conjunta de Operações Especiais que está nucleada no Exército Brasileiro, ou seja, denota de forma contundente esse grau de interoperabilidade”, completou.

A terceira edição do Exercício Conjunto Tínia, que ocorre a partir da Ala 4 – Base Aérea de Santa Maria (BASM) até o dia 26 de novembro, reúne mais de 1.200 militares, 50 aeronaves e 24 Unidades Aéreas e de Infantaria, em uma simulação de guerra convencional, também chamada de guerra regular, ou seja, quando há um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de Nações.  Pela primeira vez, concomitantemente ao EXCON Tínia, ocorre o Adestramento Conjunto Meridiano - Fase Ibagé, sob coordenação do Exército Brasileiro, e a Operação Escudo Antiaéreo, sob responsabilidade do COMAE, ambas realizadas entre os dias 10 e 14 de novembro.

DEFESA AÉREA & NAVAL


Exercício Meridiano-Ibagé finaliza testando inteligência estratégica e poder de fogo do Exército Brasileiro


Guilherme Wiltgen | Publicada em 16/11/2021 08:21

Porto Alegre (RS) – Foi encerrado no último dia 14 o exercício Meridiano-Ibagé, terceira fase do Exercício Conjunto Meridiano, coordenado pelo Ministério da Defesa. Com participação de 5 mil militares, mil viaturas, aviões e helicópteros, o Meridiano-Ibagé foi o maior exercício militar do Brasil em 2021. A primeira fase, denominada Meridiano-Poti, foi conduzida pela Aeronáutica. A segunda fase, Meridiano-Dragão, está sob a coordenação da Marinha do Brasil.

Iniciado no dia 5 de novembro na área do Comando Militar do Sul, o exercício Meridiano-Ibagé ocorre em uma área de mais de 30 mil km2, abrangendo os municípios de Santa Maria, Rosário do Sul, São Gabriel, Cacequi, Caçapava do Sul, Bagé e Santana do Livramento.

O objetivo da Operação Meridiano-Ibagé foi desenvolver a sinergia entre as Forças Armadas nos diversos níveis de comando. A atividade é voltada ao processo de tomada de decisões com o adestramento dos Estados-Maiores, desde o nível Unidade até o Grande Comando, todos desdobrados no terreno.

O Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, acompanhou a operação. Ao lado do Comandante do Exército, General de Exército Paulo Sérgio, e do Comandante Militar do Sul, General de Exército Stumpf, o ministro visitou ainda os postos de comando da 6ª Divisão de Exército e da 3ª Divisão de Exército, com a finalidade de acompanhar a manobra e verificar toda a estrutura de comando e controle do Grande Comando Operacional. O Ministro Braga Netto enfatizou a magnitude dos treinamentos conjuntos. “Essa atividade é uma excelente oportunidade das Forças Armadas brasileiras trabalharem de forma integrada”, disse.

O comandante do Exército também ressaltou a importância da ação. “Estou aqui, praticamente com mais da metade do Alto Comando do Exército, prestigiando essa operação que encerra o ano do adestramento do Ministério da Defesa”, finalizou.

A Operação Meridiano-Ibagé contou ainda com a presença em campo do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General de Exército Laerte Souza Santos, e do Chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, Almirante de Esquadra Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar, além de oficiais-generais do Alto Comando.

 

Meridiano-Ibagé

A Operação Meridiano-Ibagé consistiu em um confronto entre duas Divisões de Exército, desdobrando meios de comando e controle em uma manobra de movimento. O treinamento também proporcionou a inserção de ações críticas conjuntas e singulares, como ataque ar-solo de aeronaves da Força Aérea Brasileira, assalto aeroterrestre e aeromóvel pela Aviação do Exército e operações especiais e de informação, tudo em um mesmo contexto tático.

No Campo de Instrução Barão de São Borja (Saicã), próximo ao município de Cacequi, houve ataque aéreo com caças da FAB, transposição de curso d’água e defesa antiaérea protegendo as estruturas montadas pela tropa, como pontes, equipamentos e área de apoio logístico. Na transposição de curso d’água, a bordo de embarcações, militares da Engenharia de Combate montaram uma ponte sobre o rio Santa Maria. Com 124 metros de comprimento, a ponte Ribbon foi usada pela primeira vez nesse tipo de adestramento. Para o Comandante Militar do Sul, General de Exército Valério Stumpf Trindade, o ataque coordenado com a transposição de curso d’água demonstra a capacidade profissional da tropa.

“Vimos a montagem rápida de pontes, o emprego de portadas e o deslocamento da nossa tropa cruzando curso d’água, um obstáculo de grande porte. Isso demonstra a capacidade operacional do CMS e nos dá muito orgulho profissional”, avalia. Cada passo dado no terreno foi acompanhado pelos batalhões de comunicações do Exército. As informações foram enviadas em tempo real para o Centro de Coordenação de Operações (CCOp) no Quartel-General do Comando Militar do Sul. “Temos condições de coordenar e controlar do CCOp tudo o que acontece nessa área, em função dos diversos meios de comando e controle que estão desdobrados no terreno”, explica o Coronel Vladimir Gustavo Maia, Chefe do CCOp/CMS.

Força-Tarefa Blindada

Na região de Rosário do Sul, a Força-Tarefa Blindada foi empregada após um ataque aéreo por caças, seguido de apoio de fogo da Aviação do Exército e da Artilharia de Campanha (com o Obuseiro M-109). A Defesa Antiaérea empregou o blindado Gepard, protegendo a tropa do ataque inimigo. Os blindados Leopard, da Cavalaria, e as viaturas Guarani destruíram os meios do Exército oponente e os Astros 2020 neutralizaram o contra-ataque por meio do lançamento de foguetes.

Em outra parte do terreno, os militares do Batalhão de Ações de Comandos investiram em ações críticas, infiltraram-se no campo oponente e, na simulação, destruíram uma antena de radar, neutralizando meios inimigos e permitindo o avanço da tropa blindada.

Infiltração Aeroterrestre e Aeromóvel

O aprestamento da Força-Tarefa Velame, composta por militares do 27º Batalhão de Infantaria Pára-quedista, do Exército, e do Destacamento de Comandos Anfíbios da Marinha do Brasil, ocorreu no hangar do 5º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação da ALA-4, em Santa Maria. A bordo de aeronaves da FAB, os paraquedistas da Marinha saltaram na região central do estado, enquanto os do Exército realizaram o assalto aeroterrestre no Aeroporto de Bagé, mais ao sul. Após a infiltração, a tropa progrediu no terreno para a conquista simulada da cidade.

Em outro ponto do campo de instrução, a 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) fez infiltração com helicópteros da Aviação do Exército para ocupar um dos objetivos estratégicos da Divisão de Exército em território inimigo. Os militares da Força-Tarefa, ocuparam uma cabeça de ponte, posição provisória em território oponente, possibilitando o avanço da tropa blindada.

CA-Sul

No Centro de Adestramento Sul (CA-Sul), em Santa Maria, caças simularam um ataque aéreo. Coube ao 3º Grupo de Artilharia Antiaérea realizar a defesa de uma posição na região, mobilizando uma Turma de Radar e o Centro de Operações Antiaéreas. Após o ataque da força inimiga, e com a suspeita de lançamento de agentes químicos, o 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear realizou a descontaminação das instalações e dos veículos que se encontravam na região do ataque.

PORTAL PODER AÉREO


Operação Escudo Antiaéreo no Exercício Conjunto Tínia

Em cenário de guerra simulada, a Operação Escudo ocorreu a partir da Base Aérea de Santa Maria (BASM), e contou com a participação de cerca de 400 militares das Forças Armadas

Da Redação | Publicada em 16/11/2021

Foi encerrada neste domingo (14) a Operação Escudo Antiaéreo, coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), no contexto do Exercício Conjunto Tínia, realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB). Com o foco em treinar as antiaéreas do País em cenário de guerra simulada, a Operação Escudo ocorreu a partir da Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul, e contou com a participação de cerca de 400 militares das três Forças Armadas.

Enquanto no céu, as aeronaves demonstravam sua operacionalidade em combate aéreo e cumpriam missões para neutralizar as forças inimigas; no solo, as Unidades de Infantaria mantinham a soberania da nação com suas manobras. Para isso, diversas frações de artilharia antiaérea foram empregadas no treinamento, em terrenos das cidades de Santana da Boa Vista (RS) e Caçapava do Sul (RS).

O Chefe da Assessoria de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento do COMAE e um dos coordenadores da Operação Escudo Antiaéreo, Major Henrique Moraes Furtado, da Assessoria Operacional do COMAE, destacou sobre o diferencial desta edição do treinamento. “Essa é primeira vez que estamos trazendo a Operação Escudo para o contexto do Exercício Tínia, onde ocorre um treinamento de guerra convencional com grande saturação de aeronaves voando. Desse modo, trouxemos a Operação Escudo para dentro dessa arena, de forma que aumente a dificuldade e o nível de realismo”, pontuou.

O Comandante do Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1º GDAAE) da FAB, Tenente-Coronel Pedro Antonio Garcez, contou como ocorreu a atuação das Forças Armadas na atividade. “Nós atuamos com as chamadas unidades de tiro no terreno. A Marinha utilizando o Míssil Mistral, e os grupos de Defesa Antiaérea utilizando o míssil IGLA-S, distribuídos no terreno de modo a prover a defesa antiaérea das ameaças”, resumiu.

De uma das unidades de tiro, o Comandante do Primeiro Grupo de Artilharia Antiaérea do Exército, Tenente-Coronel Anderson das Chagas Pedro, explicou como é realizada a missão de defesa, na guerra simulada. “Nossos mísseis RBS-70 que compõem as unidades de tiro são ligados ao Centro de Operações Antiaéreas. Nós recebemos do COMAE o alerta antecipado exatamente para que nós saibamos quais são as unidades de tiro que vão poder engajar aquele alvo inimigo”, disse.

Responsável por garantir toda a infraestrutura necessária para a realização das manobras, o Grupamento de Apoio Logístico de Campanha (GALC) foi outro elemento importante na Operação. “Estamos oferecendo para as tropas operacionais o serviço de alimentação, higienização, saúde, comunicações, para que todo o efetivo operacional possa desempenhar as suas funções no máximo da eficiência possível”, informou o Comandante do Escalão Móvel de Apoio na Operação Escudo, Major Thiago Silva dos Santos.

PORTAL DEFESANET


PROFESP inicia Capacitação Pedagógica do Projeto João do Pulo na BAMN

O Projeto João do Pulo tem como objetivo o atendimento de pessoas com deficiência, preferencialmente em situação de vulnerabilidade social, com prioridade para as crianças, os adolescentes e os jovens

Da Redação | Publicada em 16/11/2021 08:00

No dia 08 de novembro, aconteceu no Auditório do 1º/4º Grupo de Aviação – Esquadrão Pacau, na Base Aérea de Manaus (BAMN), a aula inaugural da Capacitação Pedagógica do Projeto João do Pulo (PJP) do Programa Forças no Esporte (PROFESP).

O evento contou com a participação dos representantes do Ministério da Defesa (MD), Marinha do Brasil (MB), Exercito Brasileiro (EB) e Força Aérea Brasileira (FAB), além de instituições civis parceiras, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Manaus (APAE-MN), Associação Pestalozzi de Manaus e Faculdade Estácio de Manaus.

O Projeto João do Pulo tem como objetivo o atendimento de pessoas com deficiência, preferencialmente em situação de vulnerabilidade social, com prioridade para as crianças, os adolescentes e os jovens.

O Comandante do Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR), Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme da Silva Magarão, abriu o evento oficialmente registrando a importância do PROFESP como ação social para a FAB, fazendo uma retrospectiva das iniciativas sociais da Força Aérea na região amazônica. “O Programa significa um amadurecimento dessas ações e reiterando às boas-vindas a todos os presentes”, disse o Oficial-General.

Em seguida o Comandante da BAMN, Coronel Aviador Marcos Afonso de Carvalho Quintella, falou dos excelentes frutos gerados pelo PROFESP, colocando a BAMN à disposição para todo o apoio necessário e agradecendo aos militares voluntários, bem como reconhecendo a dedicação da equipe ao projeto.

A capacitação contará com uma programação que inclui módulo básico, com a apresentação do PROFESP e PJP, módulos específicos que tratarão das diretrizes para participação, modelagens e metodologia de implantação, normas de elaboração, relacionamento interpessoal, apresentação das atividades do PJP pelas instituições civis parceiras e módulos com a parte prática, contaram com o desdobramento inicial realizado pelo Coordenador Geral do PROFESP e PJP da Força Aérea, Coronel Aviador Everton Geraldo Chácara.

DEFESA - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS


Com apoio da Funai, operação da Polícia Federal combate crimes ambientais na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau em Rondônia

Com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), a Polícia Federal, entre os dias 8 e 12 de novembro, deflagrou a operação S.O.S URU, com foco na repressão a crimes ambientais na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, no estado de Rondônia.

Assessoria De Comunicação/ Funai | Publicada em 16/11/2021 17:45

A operação contou com atuação integrada de 95 agentes, entre policiais federais e servidores da Funai, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Polícia Militar Ambiental e das Forças Armadas (Exército e Aeronáutica). As equipes realizaram incursões e sobrevoos na Terra Indígena, com realização de prisões em flagrante e inutilização de maquinários. 

No decorrer das ações, foram tomadas medidas preventivas e repressivas para a retirada de invasores da Terra Indígena e para combate aos ilícitos. O foco era identificar pessoas envolvidas nas atividades de loteamento e comercialização de terras (grilagem), bem como os envolvidos na exploração irregular de madeira e extração de minérios na área indígena. 

A operação S.OS. URU seguiu cronograma de atividades, resultado de intenso trabalho investigativo prévio, para identificar as áreas degradadas para execução de atividades de fiscalização e de Polícia Judiciária da União. Foi requisitada uma escola pública no município de Campo Novo de Rondônia/RO, que serviu de base para as equipes. 

Dois garimpos ilegais foram inutilizados nas proximidades da cidade de Campo Novo (RO), e sócios de uma madeira da cidade de Montenegro/RO foram presos em flagrante por receptação qualificada de madeira extraída de forma ilegal. 

Além de medidas administrativas que foram tomadas pelos órgãos envolvidos na operação S.O.S URU, as ações desenvolvidas contribuíram para impedir a continuidade da degradação na natureza e, especialmente, inibir o financiamento de práticas criminosas na região.

 

 

 

 

 

 

ITA obtém autorização para receber investimento em projeto aeroespacial

Projeto do Centro Espacial ITA propõe implantar infraestrutura capaz de realizar o controle de satélites de pequeno porte

Ita | Publicada em 16/11/2021 11:12

O Conselho Gestor do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) autorizou, no último dia 05, o repasse de R$ 7 milhões para o desenvolvimento de projeto idealizado pelo Centro Espacial ITA (CEI), do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Do valor total, R$ 5,29 milhões serão repassados pelo Funttel e o restante pelo Ministério da Defesa (MD).

A medida é prevista na Resolução CGF nº 147 do Conselho Gestor do Funttel, publicada no Diário Oficial da União (DOU). A liberação de recursos será concretizada após a celebração de convênio entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), na qualidade de agente financeiro do Funttel, e a Fundação Casimiro Montenegro Filho (FCMF), fundação de apoio do ITA.

O projeto Segmento Solo como Serviço (Fase 1) prevê implantar uma infraestrutura terrestre que permita controlar satélites de pequeno porte (até 500 kg) em órbita. Com um prazo de execução de até 24 meses após o repasse financeiro, o objetivo é instalar uma Estação de Solo, totalmente voltada ao controle dos satélites, com salas, elementos de radiofrequência e capacidade de análise de dados. Alunos e pesquisadores compartilharão a unidade e poderão utilizá-la de forma colaborativa com outras estações de solo do mundo.

“Este aporte de recursos propiciará a execução de um projeto de grande importância para a realização de nossas atividades acadêmicas”, afirmou o Major Aviador Pedro Kukulka de Albuquerque, Chefe do Centro Espacial do ITA.

O Funttel é um fundo de natureza contábil, que tem por finalidade estimular o processo de inovação tecnológica, incentivar a capacitação de recursos humanos, fomentar a geração de empregos e promover o acesso de pequenas e médias empresas a recursos de capital, e visa ampliar a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações; é administrado por um Conselho Gestor, composto por representantes dos Ministérios das Comunicações (MCom), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Economia (ME), representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e da Finep.

OUTRAS MÍDIAS


PODER NAVAL - 16 de Novembro – Dia da Amazônia Azul


Redação Forças De Defesa | Publicada em 16/11/2021

A Amazônia Azul®? é a região que compreende a superfície do mar, águas sobrejacentes ao leito do mar, solo e subsolo marinhos contidos na extensão atlântica que se projeta a partir do litoral até o limite exterior da Plataforma Continental brasileira.

Pela Amazônia Azul, mais de 95% de nosso comércio exterior trafega e cerca de 95% do petróleo nacional é extraído, sendo, ainda, acervo de incontáveis recursos vivos, minerais e sítios ambientais, com a existência de estratégicos portos, centros industriais e de energia.

Mais do que um espaço geográfico, a Amazônia Azul deve ser vista como um conceito político-estratégico remetendo à importância do Poder Marítimo ao Brasil. Ensejada no Atlântico Sul, entorno estratégico estabelecido nos documentos de alto nível, como a Política Nacional de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa e o Plano Estratégico da Marinha – PEM 2040, a Amazônia Azul é patrimônio nacional, fonte de riqueza e cobiça, a ser protegido, preservado e explorado, com sustentabilidade.

O dinamismo e a evolução de cenários oceanopolíticos e interesses de toda a ordem, demandam, cada vez mais, uma presença robusta da Marinha do Brasil na Amazônia Azul, além do desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle, capazes de enfrentar as ameaças, presentes e futuras.

Ela deve ser interpretada sob quatro vertentes: econômica, científica, ambiental e da soberania.