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PORTAL G1


Encomenda do governo não é extinguir Infraero, diz presidente da empresa

Para Martha Seillier, Infraero pode seguir atuando em áreas estratégicas. Secretário de Aviação disse que empresa será extinta; ministro da Infraestrutura, que é possível extinguir.

Laís Lis | Publicada em 16/02/2019 11:00

Primeira mulher a assumir o cargo de presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Martha Seillier afirmou em entrevista ao G1 que a nova administração da estatal não recebeu do governo a missão de extinguir a empresa.

Martha Seillier afirmou que a missão dada foi transferir todos os aeroportos da estatal para a iniciativa privada. Disse ainda que defenderá que, ao final do processo, a Infraero continue existindo com uma estrutura menor, atuando em áreas estratégicas, como qualificação de funcionários de aeroportos.

"Na verdade, a encomenda do novo governo não é extinguir a Infraero. A encomenda é transferir a operação de todos os aeroportos para a iniciativa privada. A Infraero não é só administradora de aeroportos", afirmou.

Em 13 de dezembro do ano passado, também em entrevista ao G1, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou ser "possível" extinguir a Infraero após a concessão de todos os aeroportos da empresa.

Além disso, em janeiro deste ano, o secretário de Aviação Civil do Ministério de Infraestrutura, Ronei Glanzmann, disse em um evento em São Paulo que a Infraero será fechada ao final das concessões.

Para a presidente da empresa, há atividades importantes que não são feitas pelas outras administradoras de aeroportos, como o desemborrachamento de pista – limpeza especial que garante o atrito da pista de pouso e decolagem – e a capacitação de funcionários.

"Tem outras atividades importantes que a Infraero faz que não são de administração de aeroportos. A Infraero presta serviço para vários aeroportos do país que ela não opera. Aeroportos privados que não adquiriram equipamentos específicos como o de desemborrachamento de pista. Não faz sentido todos os aeroportos terem o equipamento, que é um equipamento caro. Então eles contratam a Infraero, nós vamos levando nosso equipamento e fazemos o serviço para eles", disse.

Continuidade 'enxuta'

Ao G1, Martha Seillier afirmou que vai defender a continuidade Infraero, mesmo com uma estrutura mais "enxuta" – cerca de 9,3 mil funcionários trabalham na empresa.

No ano passado, o então presidente Michel Temer publicou uma medida provisória para criar a NAV Brasil, responsável por incorporar todos os ativos relacionados a navegação aérea concentrados na Infraero.

"Como a NAV não se chama Infraero, mas é um braço da Infraero que persiste, a gente acha que tem espaço, sim, para alguma continuidade, mas para uma empresa muito mais enxuta", disse.

Segundo o texto da MP, a NAV Brasil ficará subordinada ao Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica.

Novo presidente

Martha Seillier ficará no cargo de presidente da Infraero até julho de 2019, quando assumirá o brigadeiro Hélio Paes de Barros.

Depois de deixar a presidência da estatal, ela reassumirá a Direção de Planejamento, Finanças e Relações com Investidores e continuará trabalhando diretamente no programa de concessões da companhia.

Hélio Paes de Barros era diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quando foi indicado para presidir a estatal e, por isso, deve passar por um período de quarentena antes de assumir o comando da empresa.

Leilões de aeroportos

Ainda na entrevista ao G1, Martha Seillier afirmou que a Infraero tem seis aeroportos que podem servir de "âncora" para os próximos leilões.

Esses aeroportos, entre os quais Congonhas, Santos Dumont, Manaus e Curitiba, encabeçariam os blocos das próximas duas rodadas de concessão, em 2020 e em 2021.

Em março o governo fará o primeiro leilão de aeroportos por bloco. Licitará 12 terminais, divididos em três blocos: Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

Os blocos são formados por um aeroporto com grande rentabilidade e por terminais menos rentáveis ou até mesmo deficitários.

"Temos pensado com a Secretaria de Aviação Civil fazer mais três blocos em 2020, são mais três ancoras, e mais três blocos em 2021. Teríamos ainda seis ancoras pela frente”, disse.

Segundo a presidente, esses terminais não são os únicos da Infraero que geram lucro, mas são terminais importantes com capacidade de segurar um bloco inteiro e garantir o interesse dos investidores mesmo com aeroportos deficitários no grupo.

Após a concessão de aeroportos agendada para o dia 15 de março, a Infraero ficará com 45 aeroportos.

Investimentos

A Infraero deve cortar os investimentos considerados "perfumaria", destinados a dar mais conforto para os passageiros que transitam nos aeroportos da empresa.

Segundo Martha Seillier, a prioridade serão obras de segurança ou investimentos para superar entraves que estejam "freando" o desenvolvimento de alguma cidade, como é o caso de Foz do Iguaçu (PR).

O governo local reclamou que o tamanho do aeroporto dificulta o crescimento do turismo na região. Por isso, a estatal aeroportuária vai ampliar o tamanho do terminal de passageiros.

Nos últimos dez anos, mais de 80 pessoas morreram em acidentes aéreos no PA


Publicada em 16/02/2019 20:37

Caso mais recente foi registrado essa semana no bairro do Benguí, em Belém.

OUTRAS MÍDIAS


PODER AÉREO-Saab negocia segundo lote de caças Gripen E com o Brasil - Poder Aéreo - Forças Aéreas, Indústria Aeronáutica e de Defesa


Publicada em 16/02/2019 08:42

A Saab continua a progredir bastante com seu programa Gripen E, com o executivo-chefe Hakan Buskhe revelando que lançou a produção em série do caça no início deste ano.

Falando durante uma apresentação anual de resultados em 15 de fevereiro, Buskhe disse que o avanço do programa foi feito “na primeira semana de janeiro”. A Saab está sob contrato para produzir 60 exemplos do tipo de nova geração para a Força Aérea Sueca e 36 exemplos de modelos E/F em parceria com a Embraer para o Brasil.

Após as primeiras entregas agendadas para ambos os clientes antes do final do ano, espera-se que o Gripen E esteja disponível para uso na Suécia a partir de 2021, de acordo com a administração do material de defesa FMV de Estocolmo. A capacidade operacional inicial foi definida anteriormente para 2023.

Enquanto isso, Buskhe confirma: “Estamos discutindo um novo lote para o Brasil”, e sugere que a aquisição subseqüente possa ser feita por volta de 2021 ou 2022. O comandante da Força Aérea Sueca também indicou recentemente o interesse de seu serviço em potencialmente adquirir outro lote de 60 do tipo, ele observa.

Outras oportunidades de exportação também estão sendo observadas pelo caça monomotor. “Acabamos de entregar nossa proposta à Suíça e Finlândia, e estamos em discussão com o Canadá”, disse Buskhe. A Saab também está olhando para as exigências da Croácia, ele confirma, depois que a planejada aquisição de Lockheed Martin F-16s colapsou recentemente.

A proposta da Saab para a Finlândia totaliza 64 Gripen E/Fs, enquanto a Suíça está sendo oferecida 30 ou 40 exemplares de assento único. As decisões de aquisições de ambas as nações são esperadas por volta de 2021.

Respondendo a uma pergunta sobre a disposição da empresa sueca de colaborar em futuros programas europeus de aviões de combate, Buskhe diz que até agora não viu detalhes sobre um projeto franco-alemão recém-lançado. No entanto, ele confirma que teve “discussões muito proveitosas com o Reino Unido e parceiros” sobre o conceito Tempest.

DIÁRIO DO PARÁ - Polícia Civil investiga causas de queda de avião em Belém


Luiz Guilherme Ramos | Publicada em 16/02/2019 09:43