NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


RN solicita a permanência das Forças Armadas por mais 30 dias

Saída do efetivo federal do Estado está prevista para esta terça-feira; na madrugada desta segunda-feira, houve dois novos ataques na capital potiguar

Anderson Bandeira | Especial para o Estado

ImagemRECIFE - Após mais uma madrugada de ataques criminosos, o governo do Rio Grande do Norte solicitou na manhã desta segunda-feira, 15, a permanência das Forças Armadas por mais 30 dias. Em ofício enviado ao presidente interino Michel Temer (PMDB), o governador Robinson Faria (PSD) pediu ainda a liberação de efetivo extra para atuar na cidade de Mossoró.

O prazo para o efetivo federal se retirar do Estado termina nesta terça-feira, 16. No entanto, o governo teme que os ataques voltem, como o registrado nesta segunda-feira na zona oeste de Natal. No bairros do Bom Pastor e de Felipe Camarão, um caminhão e um carro foram incendiados, respectivamente, e nenhum criminoso foi preso até o momento.

Conforme levantamento feito pela Secretaria de Segurança Pública (Sesed), até a última sexta-feira, 12, 114 atos criminosos em 40 cidades potiguares foram registrados desde o início dos ataques. Até o momento, 110 pessoas já foram presas por suspeitas de envolvimento nos crimes.

Os ataques nas cidades ocorrerem desde o dia 28 de julho e em virtude da instalação de bloqueadores de celulares na Penitenciária de Parnamirim, na Grande Natal. Em resposta à ação do governo, vários ataques a ônibus, carros, prédios da administração pública e base militares foram registrados na cidade.

Uma facção de dentro do presídio reivindica a autoria, o que levou o governo a apelar para tropas nacionais encaminharem efetivo para conter a onda de violência.

No Estado, aproximadamente 1.200 militares (920 do Exército, 220 da Marinha e 60 da Aeronáutica) foram encaminhados para ajudar no efetivo.

 

Antes de ouro, Thiago Braz caiu no Pan e se isolou no Rio Grande do Norte


De Sp |

O saltador Thiago Braz se preparou para a Rio-2016 em um centro de treinamento em Natal, no Rio Grande do Norte, isolado, depois de obter um resultado aquém do esperado nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, quando foi eliminado sem brigar por medalhas.

O atleta ganhou o ouro no salto com vara na Rio-16 no final da noite desta segunda-feira (15), após obter uma marca melhor do que o francês Renaud Lavillenie, ex-campeão olímpico e medalha de prata na competição.

Ao ir para Natal, a ideia do técnico de Thiago, o ucraniano Vitali Petrov, era retirar a pressão sobre o atleta nos dias que antecederam o início da Olimpíada.

No Pan de Toronto, o atleta errou os três saltos que tentou na competição e foi eliminado sem ficar perto de brigar por medalhas. "Está todo mundo chateado comigo, e eu também estou. Meu maior problema foi a parte técnica, principalmente a corrida", afirmou Thiago, à época.

O isolamento dele também foi defendido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB)

Antes de conquistar o ouro na Rio-16, Thiago foi prata nos Jogos Olímpicos da Juventude em Cingapura, em 2010, e ouro no Mundial Júnior de Barcelona, em 2012.
 

NOTA DO CECOMSAER: Thiago Braz é sargento da FAB , integrante do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas.

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PORTAL UOL


Técnico do sargento Zanetti critica Forças Armadas: "Só pega atleta pronto"


Fábio Aleixo E Rodrigo Mattos | Do UOL, no Rio de Janeiro

Ao conquistar a medalha de prata, como outros atletas, o ginasta Arthur Zanetti prestou continência no pódio: ele é 3o sargento da Força Aérea. Mas seu técnico Marcos Goto deu alfinetadas nas Forças Armadas: acusou-os de investir só em atletas prontos sem cuidar da base do esporte.

"Gostaria que os militares fizessem um trabalho de base, eu tiraria o chapéu para eles. Agora apoiar atleta de alto nível é muito fácil", atacou. "No dia que os militares formarem crianças, apoiar a iniciação, apoiar treinador, aí eu tiro o chapéu. Pegar o atleta pronto é muito fácil. Até eu", continuou.

Goto ressaltou que não são os militares que treinam Zanetti, e sim ele. "Quem dá treino para meu atleta sou eu: não os militares", descreveu.

De fato, o ginasta que foi prata nas argolas só se tornou membro da Força Aérea em julho de 2016, pouco antes da Olimpíada. Mas Zanetti, além da continência, fez questão de agradecer a Força Aérea após a medalha.

"Sim, a gente o nosso clube e a prefeitura. Nem sempre é a certeza: sempre me ajudaram bastante, meus amigos, família, e Força Aérea", disse Zanetti. E explicou a continência: "É um modo de me expressar, dentro do meu país. Como faço parte da Força Aérea, é um momento de felicidade".

Após a publicação da nota, o Ministério da Defesa se manifestou através de nota oficial contra a fala de Marcos Goto:

“Técnico do sargento Zanetti critica Forças Armadas: "Só pega atleta pronto"”, publicada no portal UOL, nesta segunda-feira, dia 15/08, o Ministério da Defesa informa que o trabalho de Desporto Militar da Pasta, inclui, além do Programa de Atletas de Alto Rendimento, o Programa social Forças no Esporte (Profesp).

Em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Esporte, o Profesp beneficia cerca de 21 mil crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Com atuação em 89 municípios de 26 estados brasileiros, tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte, como fator de formação da cidadania e de melhoria da qualidade de vida, além de promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens.

Os alunos participam de atividades esportivas educacionais e de lazer, de reforço escolar, de aulas de música, de laboratórios de informática visando à inclusão digital e de oficinas de treinamentos que orientam para diversas especialidades técnicas, facilitando o ingresso no mercado de trabalho.

O Profesp também vem revelando alguns atletas promissores, como por exemplo, o jovem Joseias Chagas, de 17 anos, que pratica corrida de fundo de atletismo. Joseias vem conquistando medalhas em competições de sua categoria e inclusive, carregou a Tocha Olímpica, símbolo do desporto mundial, na cidade de Morrinhos (GO), representando o Programa de Desporto Militar.

 

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Na defesa do ouro olímpico, Arthur Zanetti conquista a prata com torcida mais fria

Ginasta brasileiro não consegue repetir Londres 2012, mas mostra apresentação consistente e fica com a segunda posição; vitória foi do grego Petrounias

Alexandre Botão | Enviado especial /Correio Braziliense

Rio - Defendendo o ouro olímpico conquistado nos últimos Jogos, em Londres, o brasileiro Arthur Zanetti não conseguiu repetir a medalha de 2012. Na tarde desta segunda-feira (15/08), Zanetti teve uma performance consistente, mas não o suficiente para superar o ginasta grego Eleftherious Petrounias, que, a bem da verdade, era o favorito nestas Olimpíadas.

Ao contrário do que a Arena Olímpica assistiu no dia anterior, a torcida, desta vez, não jogou junto, como no solo, que terminou com medalhas de Diego Hypolito e Arthur Nory. E em determinado momento, foi preciso que a "animadora" chamasse o público a apoiar.

Além do ouro do grego e da prata de Zanetti, o russo Denis Abliazin ficou com o bronze.
 

NOTA DO CECOMSAER: Arthur Zanetti e Arthur Nory, são sargentos da FAB, integrantes do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas.

 

 

 

PORTAL G1


RN solicita permanência de militares por mais 30 dias para conter ataques

Governador também pediu a liberação de efetivo extra para atuar em Mossoró. Estado voltou a registrar ataques criminosos nas últimas horas.

Do G1 Rn |

O Governo do Rio Grande do Norte solicitou oficialmente a prorrogação da permanência das Forças Armadas na Grande Natal por mais 30 dias. Além disso, o governador Robinson Faria pediu ao presidente interino Michel Temer a liberação de efetivo extra para atuar na cidade de Mossoró, no Oeste potiguar. O Estado voltou a ser alvo de novos ataques nas últimas horas. Um caminhão e um carro foram incendiados na madrugada desta segunda-feira (15) na Zona Oeste de Natal. E em Venha-Ver, um ônibus escolar foi incendiado também de madrugada.

Os pedidos foram enviados ao Governo Federal na sexta-feira (12). No ofício, o governador do estado indica que, apesar de "a situação na região de Natal ter apresentado significativa melhora, persistem indicativos de rebeliões a serem deflagrados em unidades do Sistema Penitenciário". Robinson Faria também solicitou a liberação de novos militares para atuar na Operação Potiguar em Mossoró, "em vista da necessidade de garantir a Lei e a Ordem naquela importante região".

A solicitação é para que as Forças Armadas permaneçam no estado por 30 dias. Contudo, esse prazo pode ser prorrogado por mais 30.

As tropas começaram a atuar na quinta-feira, dia 4, com o prazo para permanecer nas ruas até o dia 16. Segundo a assessoria do Exército, aproximadamente 1.200 militares sendo 920 do Exército, 220 da Marinha e 60 da Força Aérea foram empregados na Operação Potiguar. Durante a solenidade de lançamento da operação, o governador do RN apelou para que o prazo fosse estendido.

Ataques

Foram registrados novos ataques criminosos na madrugada desta segunda-feira (15). Os casos aconteceram na Zona Oeste de Natal. Primeiro, um caminhão foi incendiado em frente a uma oficina no bairro Felipe Camarão. Em seguida, um carro foi queimado no bairro Bom Pastor.

Um ônibus escolar foi incendiado na madrugada desta segunda-feira (15) na cidade de Venha-Ver, na região do Alto Oeste potiguar. Segundo a Polícia Militar, o veículo era antigo e havia sido arrematado em um leilão. O dono disse que o objetivo era transformar o ônibus em uma lanchonete no estilo food truck. Ninguém foi preso.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (Sesed), até a última sexta-feira (12) já haviam sido contabilizados 114 atos criminosos em 40 cidades potiguares desde o início dos ataques. Ainda segundo a Sesed, 110 pessoas já foram presas suspeitas de envolvimento nos crimes.

A razão dos ataques é a instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária de Parnamirim, na Grande Natal, feita no dia 28 de julho. Uma facção, formada dentro dos presídios, reivindica os ataques. O primeiro aconteceu na tarde de 29 de julho, quando um micro-ônibus foi incendiado em Macaíba, também na Grande Natal.

Desde então, as forças de segurança vêm registrados atentados a ônibus, carros, prédios da administração pública e bases policiais em todo estado. Um dos acessos ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves, e até mesmo a vegetação do Morro do Careca – um dos principais cartões-postais do RN - também foram alvos dos atentados.

Transferências

Apontados como chefes da facção, 21 detentos foram transferidos para as penitenciárias federais de Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO). Outros cinco presos, também apontados como chefes da facção, foram transferidos no início do mês para a Penitenciária Federal de Mossoró.

 

AGÊNCIA BRASIL


Thiago Braz conquista ouro e bate recorde olímpico no salto com vara


Da Agência Brasil * |

O brasileiro Thiago Braz da Silva, 22, conquitou a medalha de ouro e bateu o recorde olímpico no salto com vara masculino em uma emocionante disputa contra Renaud Laevilleni na final da prova. A prova atrasou em função da chuva no Estádio Olímpio Newton Santos e a final terminou às 23h55. Foi a segunda medalha de ouro conquistada pelo Brasil na Rio 2016.

Thiago e Laevilleni empataram com 5,93 metros para chegarem à disputa do ouro. Na disputa do ouro, Laeville conseguiu 5,98 m e o brasileiro o superou com 6,03 m, estabelecendo um novo recorde olímpico. O francês fez seu último salto tentando superar Thiago saltando para 6,08 em sua última tentativa, mas não conseguiu e ficou com a prata. Laeville é detentor do recorde mundial da modalidade, 6,16 m, superando os 6,15 que estabelecido por Serguei Bubka em 1993. O bronze ficou com Sam Kendricks, que saltou 5,85 m.

Segundo o site do Comitê Olímpico Brasileiro, entre as conquistsa mais recentes de Thiago estão o primeiro lugar no Troféu Brasil em 2015 e campeão no Sul Americano em 2013. Ele é natural de Marília, no interior de São Paulo, e começou a carreira aos 14 anos por influência de um tio. Hoje ele treina na Itália com o ucraniano Vitaly Petrov.

Nas últimas três temporadas ele se manteve entre os dez melhores do mundo na modalidade. Suas marcas foram evoluindo ano a ano. Em 2010, ele havia saltado 5,10 m em São Paulo. Em 2012, ele alcançou 5,55 m na Espanha. Em 2014, ele chefou aos 5,73 m na República Tcheca. Em 2015, o atleta saltou os 5,92 metros no Azerbaijão.

Medalha histórica

O último brasileiro a vencer uma prova olímpica foi Joaquim Carvalho Cruz, com ouro nos 800 metros em Los Angeles 1984. As outras medalhas de ouro no masculino foram sido conquistadas por Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo em Helsinque 1952 e Melbourne 1956. No feminino, Maurren Maggi conquistou o ouro no salto em distância em Pequim 2008.

* Com informações da Confederação Brasileira de Atletismo e da International Association of Athletics Federations
 

NOTA DO CECOMSAER: Thiago Braz é Sargento da FAB, integrante do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas.




 

 

AGÊNCIA SENADO


Gleisi Hoffmann atribui sucesso das Olimpíadas aos governos Lula e Dilma


Da Redação E Da Rádio Senado |

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que foi mais um acerto dos governos do ex-presidente Lula e da presidente afastada, Dilma Rousseff, a realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Ela citou outros grandes eventos internacionais realizados no Brasil nos últimos anos, como a Rio Mais 20, a visita do papa Francisco, os Jogos Mundiais Militares e a Copa do Mundo de 2014.

De acordo com Gleisi, é equivocada a afirmação de alguns analistas de que o Brasil surpreendeu o mundo com a qualidade desses eventos. Para Gleisi, nada veio por acaso e o resultado mostrou o esforço das gestões de Lula e Dilma para organizar esses eventos.

Não é fácil realizar um evento dessa magnitude, porque não é só o Ministério dos Esportes envolvido. É a área de segurança, a área de infraestrutura, a área de logística, a área de educação, as forças armadas. Você mexe com o governo, com setores da iniciativa privada para que as coisas aconteçam. E tem grandes investimentos que ficam como legado para o país - afirmou.

A senadora homenageou ainda os atletas olímpicos que conquistaram medalhas nos jogos do Rio. Ela estendeu a homenagem aos demais atletas, que, mesmo com as dificuldades enfrentadas, estão representando o país nas competições.

 

PORTAL BRASIL


Arthur Zanetti ganha medalha de prata na ginástica artística

Essa é a segunda medalha olímpica do sargento da FAB na prova das argolas da ginástica artística

Por Portal Brasil |

O terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) Arthur Zanetti garantiu mais uma medalha olímpica para o País nesta segunda-feira (15), com a conquista da prata na prova das argolas, na ginástica artística.

“Muita gente, toda vez que me olhava na rua, falava ‘traz o ouro, traz o ouro’. Você não sabe o quanto que eu passei para estar aqui nessa competição. Então, qualquer que fosse o resultado, mesmo se eu não tivesse nenhuma medalha, eu ia estar feliz do mesmo jeito. Fiz o meu trabalho, gostei da minha prova, e veio a prata. Então, pra mim, vou ficar sorrindo aí o resto do ano, mesmo se não tivesse trazido nenhuma medalha”, comemorou o atleta.

Essa é a segunda medalha olímpica do sargento da FAB. Em Londres, Zanetti ocupou o lugar mais alto do pódio. Integrante do Programa de Alto Rendimento do Ministério da Defesa, Arthur acumula medalhas de ouro e prata em Jogos Pan-Americanos (2011 e 2015), além de títulos em campeonatos mundiais e Jogos Sul-americanos.

Forças na Rio 2016

O Ministério da Defesa ultrapassou sua meta em 45% ao classificar 145 atletas militares entre os 465 que compõem o Time Brasil e disputam os Jogos Olímpicos Rio 2016.

O objetivo inicial era ter 100 atletas do Programa de Alto Rendimento da pasta e, assim, dobrar o número de representantes das Forças Armadas que participaram da Olimpíada de Londres.

Esses atletas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica têm como missão conquistar pelo menos 10 medalhas nas 27 modalidades em que estão competindo (64% dos esportes da Olimpíada).

Até o momento, das oito medalhas obtidas pelo Time Brasil, sete foram alcançadas por militares: sargento do Exército Felipe Wu (prata no tiro esportivo), sargentos da Marinha Rafaela Silva (ouro no judô) e Mayra Aguiar (bronze no judô), sargento do Exército Rafael Silva (bronze no judô), sargentos da Força Aérea Arthur Nory (bronze na ginástica artística) e Arthur Zanetti (prata na ginástica artística) e pela sargento do Exército Poliana Okimoto (bronze na maratona aquática).

As Forças Armadas estão presentes nas disputas de atletismo, basquete feminino, ginástica artística, hipismo adestramento, hóquei sobre grama, natação, judô, levantamento de peso, tiro esportivo, tiro com arco, taekwondo, vôlei de praia, maratona aquática, lutas, ciclismo pista, ciclismo estrada, handebol, vela, esgrima, boxe, remo, saltos ornamentais, nado sincronizado, canoagem slalom, badminton, triatlo e pentatlo moderno.

 

MINISTÉRIO DA DEFESA


Rio 2016: Sargento da FAB é medalha de prata nas argolas


A torcida da Arena Olímpica do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, pode conferir na tarde dessa segunda-feira (15) a bandeira brasileira ser hasteada. Isso porque o terceiro sargento da Força Aérea Brasileira Arthur Zanetti somou mais uma medalha para o País, com a conquista da prata na prova das argolas, na ginástica artística.

“Muita gente, toda vez que me olhava na rua, falava ‘traz o ouro, traz o ouro’. Você não sabe o quanto que eu passei para estar aqui nessa competição. Então, qualquer que fosse o resultado, mesmo se eu não tivesse nenhuma medalha, eu ia estar feliz do mesmo jeito. Fiz o meu trabalho, gostei da minha prova, e veio a prata. Então, pra mim, vou ficar sorrindo aí o resto do ano, mesmo se não tivesse trazido nenhuma medalha”, comemorou o atleta.

Essa é a segunda medalha olímpica do sargento da FAB. Em Londres, Zanetti ocupou o lugar mais alto do pódio. Integrante do Programa de Alto Rendimento do Ministério da defesa, Arthur acumula medalhas de ouro e prata em Jogos Pan-Americanos (2011 e 2015), além de títulos em campeonatos mundiais e Jogos Sul-americanos.

Forças na Rio 2016

O Ministério da Defesa ultrapassou sua meta em 45% ao classificar 145 atletas militares entre os 465 que compõem o Time Brasil e disputam os Jogos Olímpicos Rio 2016. O objetivo inicial era ter 100 atletas do Programa de Alto Rendimento da Pasta e, assim, dobrar o número de representantes das Forças Armadas, que participaram das Olimpíadas de Londres, no maior evento esportivo do planeta que tem como sede o Rio de Janeiro.

Esses atletas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, têm como missão conquistar pelo menos 10 medalhas nas 27 modalidades em que estão competindo (64% dos esportes das Olimpíadas).

Até o momento, das oito medalhas obtidas pelo Time Brasil, sete foram alcançadas por militares: sargento do Exército Felipe Wu (prata no tiro esportivo), sargentos da Marinha Rafaela Silva (ouro no judô) e Mayra Aguiar (bronze no judô), sargento do Exército Rafael Silva (bronze no judô), sargentos da Força Aérea Arthur Nory (bronze na ginástica artística) e Arthur Zanetti (prata na ginástica artística) e pela sargento do Exército Poliana Okimoto (bronze na maratona aquática).

As Forças Armadas estão presentes nas disputas de atletismo, basquete feminino, ginástica artística, hipismo adestramento, hóquei sobre grama, natação, judô, levantamento de peso, tiro esportivo, tiro com arco, taekwondo, vôlei de praia, maratona aquática, lutas, ciclismo pista, ciclismo estrada, handebol, vela, esgrima, boxe, remo, saltos ornamentais, nado sincronizado, canoagem slalom, badminton, triatlo e pentatlo moderno.

 

Prorrogada GLO em Natal por mais oito dias


O presidente em exercício, Michel Temer, autorizou a prorrogação da aplicação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Natal (RN) e região metropolitana por mais oito dias. A autorização atende uma solicitação do governador do estado, Robinson Faria.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sergio Etchegoyen, que estão no Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos Rio 2016, trocaram informações durante o dia. Agora à noite, Jungmann informou a decisão ao governador Robinson Faria.

A operação Potiguar começou no dia 4 de agosto e se encerraria nesta segunda-feira (16). Cerca de 1.200 homens do Exército e da Marinha atuam no combate à onda de violência que assola, desde o final de julho, a capital Natal e cidades vizinhas.

 

PORTAL GLOBO.COM


Arthur Zanetti se diz satisfeito com a prata: Vou ficar rindo o resto do ano.

Campeão olímpico em 2012 ficou atrás do grego Eleftherios Petrounias, mas fez questão de valorizar o ciclo olímpico realizado para mais uma conquista

Sportv.com |

ImagemArthur Zanetti chegou ao Rio de Janeiro como o atual campeão nas argolas e com a pressão de defender o título. Nesta segunda-feira, o ginasta competiu a final da competição, mas ficou com a medalha de prata. O grego Eleftherios Petrounias faturou o ouro. No entanto, engana-se quem pensa que ele ficou frustrado com o resultado. O brasileiro, em entrevista ao "SporTV" após a cerimônia de premiação, valorizou mais uma medalha olímpica

Muita gente toda vez que me olhava na rua falava para eu trazer o ouro. Mas ninguém sabe o quanto que passei para estar aqui. Mesmo se não viesse nenhuma medalha eu estaria feliz. Fiz meu trabalho, gostei da minha prova. Veio a prata e vou ficar rindo o resto do ano disse.

Zanetti foi o último a entrar na área de competição. Antes do brasileiro, o Petrounias já tinha feito uma prova impecável, quando somou 16,000 pontos no total. Questionado se entrou com uma responsabilidade a mais pela prova do adversário, o campeão olímpico negou.

Não vi a nota dele. Sabia que tinha sido muito bem pelo barulho, mas não sabia da nota. Queria fazer minha prova e me sentir satisfeito admitiu.

Assim como em Londres, a família de Arthur Zanetti estava presente no ginásio. Ao ver seu pai, Archimedes Zanetti chorar com a sua premiação, o ginasta agradeceu o apoio dele

Família em primeiro lugar sempre. Eles acompanharam em Londres e aqui. Fico feliz deles estarem presentes na minha vida. O papai chorando em difícil. É bem difícil algo para ele chorar. Então nesse momento ele viu o quanto que passei para estar aqui finalizou.

NOTA DO CECOMSAER: Arthur Zanetti é sargento da Fab, integrante do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas.





 

PORTAL GLOBO ESPORTE


Entenda o motivo de atletas brasileiros baterem continência no pódio olímpico

Arthur Zanetti, Arthur Nory, Rafael Baby e Felipe Wu fizeram o gesto militar no pódio. Oito das nove medalhas do Brasil foram conquistadas por atletas das Forças Armadas

Por Globoesporte.com | Rio de Janeiro

O gesto passou a chamar a atenção nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no ano passado quando os atletas das Forças Armadas conquistaram 67 das 141 medalhas do Brasil. Mas voltou à tona agora na Olimpíada do Rio. A continência de alguns atletas brasileiros no pódio durante o hasteamento da bandeira gera debate. Trata-se de uma questão política para gerar propaganda para Exército, Marinha e Aeronáutica ou é apenas um sinal de respeito à bandeira nacional previsto no regulamento das Forças Armadas? Entenda porque isso acontece.

O que é a continência?

A continência é o cumprimento militar e uma forma de manifestar respeito aos seus superiores, pares, subordinados e símbolos (bandeira nacional). A reverência militar deve ser feita em pé, com a movimentação da mão direita até a cabeça, com a palma da mão para baixo.

Por que os atletas brasileiros estão fazendo o gesto na Olimpíada?

Dos 465 atletas que disputam a Olimpíada Rio 2016, 145 são militares como mostrou o DNA do Time Brasil feito pelo GloboEsporte.com. Ou seja, 31,2% da delegação. E a maioria desse percentual é formado por atletas de peso. Das nove medalhas conquistadas até agora pelo Brasil, oito foram de atletas que fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento (Paar). As judocas Rafaela Silva e Mayra Aguiar, são da Marinha; o atirador Felipe Wu, a nadadora Poliana Okimoto e o judoca Rafael Silva, são do Exército; e os ginastas Arthur Zanetti e Arthur Nory e o saltador Thiago Braz, são da Aeronáutica. Só o ginasta Diego Hypólito não faz parte do projeto. Em Londres, cinco das 17 medalhas brasileiras foram conquistadas por "atletas militares".

Como tudo isso começou?

O projeto Programa Atletas de Alto Rendimento (Paar) foi criado pelo Ministério da Defesa em parceria com o Ministério do Esporte em 2008 com o objetivo de reforçar a delegação brasileira nos Jogos Militares, que foram disputados em 2011 no Rio de Janeiro. E cresceu depois da Olimpíada de Londres, em 2012. Atualmente, 670 militares fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento, sendo que 76 são militares de carreira e outros 594 temporários. Delas, 145 disputam a Olimpíada no Rio de Janeiro.

Qual é o valor gasto com o projeto?

Anualmente, o Ministério da Defesa investe aproximadamente R$ 15 milhões em salários para os atletas militares de alto rendimento. E outros R$ 3 milhões na compra de equipamentos, reformas de locais de treinos e na organização de competições esportivas. E garante que o programa não é temporário para explorar os holofotes da Olimpíada do Rio. O Ministério da Defesa garante já ter pronto um planejamento para o ciclo de 2020, pensando nos Jogos Mundiais Militares de 2019 e na Olimpíada de Tóquio.

Como os atletas tornam-se militares?

A convocação para integrar o Paar é feita mediante edital público, publicado em média duas vezes por ano, nas modalidades esportivas de interesse de cada Força Armada (Marinha, Exército e Aeronáutica). Posteriormente, a seleção é feita por prova de títulos (currículo esportivo / resultados / ranking nacional). Os atletas selecionados, inicialmente, frequentam um estágio básico por 45 dias. Em paralelo, podem continuar treinando e competindo conforme conveniência de suas modalidades e são chamados, periodicamente, a critério de cada Força, para uma reciclagem de instrução militar.

O que os atletas ganham com isso?

Eles têm direito a soldos (renda mensal), 13º salário, locais para treinamento, recursos humanos nas comissões técnicas, participação nas competições do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), além de apoio de saúde com atendimento médico, odontológico, fisioterápico, alimentação e alojamento. A renda fixa, que normalmente é o equivalente ao de 3º sargento temporário (R$ 3.200), se soma a outros possíveis planos do Governo como o Bolsa Atleta, o Bolsa Pódio e recursos de patrocinadores (muitos de empresas estatais). Isso ajuda a pagar os custos necessários de um atleta de alto nível.

Além da ajuda financeira, utilizar uma estrutura de treinamento das Forças Armadas é quase uma salvação para alguns atletas. Se para nomes como Arthur Zanetti isso faz pouca diferença, para outros como Íris Tang significa sair do quintal de casa e ter condições melhores para evoluir já que as Forças Armadas oferecem aos atletas seus centros de treinamento para preparação. No caso da Marinha, é o Cefan; no do Exército, trata-se do Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) e o Complexo Esportivo de Deodoro; E, por fim, há a Universidade da Força Aérea, da Aeronáutica. Essas são as principais, mas, ao todo, são sete bases de apoio. A parceria, que culminou na criação desses locais, começou em 2011.

Os atletas são obrigados pelas Forças Armadas a prestar continência no pódio?

Não. No Pan de Toronto houve uma orientação. E todos faziam o gesto. Diante da repercussão, para a Olimpíada do Rio não houve nenhuma recomendação. Os atletas são livres para prestar ou não continência. Dos oito medalhistas das Forças Armadas, quatro prestaram continência: o atirador Felipe Wu, medalha de prata, o judoca Rafael Silva, bronze, e os ginastas Arthur Zanetti e Arthur Nory. As judocas Rafaela Silva, campeã olímpica, e Mayra Aguiar, bronze, não fizeram o gesto. Já Thiago Braz só vai receber a medalha de ouro no salto com vara nesta terça-feira durante uma cerimônia às 21h entre as provas de atletismo, no Engenhão.

O que o COB acha disso?

O Comitê Olímpico do Brasil vê com bons olhos o projeto do Ministério da Defesa já que é mais um apoio aos atletas brasileiros. O COB não considera um problema o fato dos atletas fazerem o gesto militar durante a cerimonia de premiação. E não deu qualquer orientação para inibir esse tipo de manifestação. No fundo é um acordo que agrada aos dois lados. As Forças Armadas ganham visibilidade. E o COB consegue que os atletas de ponta tenham mais recursos para se desenvolver.

Como o COI vê o gesto durante a cerimônia de pódio?

O Comitê Olímpico Internacional proíbe qualquer manifestação política ou militar durante as competições e cerimônias de pódio. Mas não considera a continência um problema, apesar de ser um gesto militar. Por meio do porta-voz Mark Adams, a entidade se posicionou:

- Já aconteceu em Jogos anteriores, os gesto em si interpretamos como respeito à bandeira e ao hino, como pessoas que colocam a mão no coração.
Apesar disso, Rafaela Silva preferiu não fazer o gesto durante a cerimônia da medalha de ouro com medo de sofrer alguma punição e perder o ouro.

- É que tem regra que muda bastante. Antes no judô eu não podia nem fazer o sinal da cruz. Para não correr o risco de perder a minha medalha mantive a mão no lugar - disse a judoca em entrevista ao Estado de São Paulo no último dia 8.

A lista de medalhistas das Forças Armadas pode aumentar?

Sim. Nossas três duplas do vôlei de praia que estão na semifinal e brigam por medalhas estão no programa: Talita e Larissa, Ágatha e Barbara Seixas e Alison e Bruno Schimidt. No mínimo há um bronze garantido no feminino. Além disso, outros nomes que têm chance de subir no pódio como o maratonista Marilson Gomes dos Santos; os velejadores Jorge Zarif, Kahena Kunze e Martine Grael; Iris Sing, do Taekwondo; Yane Marques, do Pentatlo Moderno; E Aline Silva, da luta olímpica, fazem parte do programa.

Quais são as modalidades em que há atletas das Forças Armadas?

Das 42 modalidades olímpicas, as Forças Armadas estão presentes em 26: atletismo, basquete feminino, ginástica artística, hipismo adestramento, hóquei sobre a grama, natação, judô, levantamento de peso, tiro esportivo, tiro com arco, taekwondo, vôlei de praia, maratona aquática, lutas, ciclismo pista, ciclismo estrada, handebol, vela, esgrima, boxe, remo, saltos ornamentais, nado sincronizado, canoagem slalom, badminton, triatlo e pentatlo moderno.

Trata-se de uma invenção brasileira?

Não. A prática é antiga. E atualmente é usada por vários países. Há atletas das mais diversas nacionalidades que também entram nas Forças Armadas para conseguir mais apoio.

 

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL NOTÍCIAS AO MINUTO (PORTUGAL)


Das 8 medalhas que o Brasil conquistou até agora, 7 são militares

Felipe Wu, Rafael Silva, Rafaela Silva, Mayra Aguiar, Arthur Nory, Poliana Okimoto e Arthur Zanetti são terceiros sargentos

ImagemO Brasil faturou sete medalhas nos Jogos Olímpicos Rio 2016 até agora. A última foi a de prata obtida pelo ginasta Arthur Zanetti, nas argolas, nesta segunda-feira (15). De todas as conquistas, apenas uma não não veio de um atleta militar: a prata do ginasta Diego Hypólito.

Tirando Diego, os demais medalhistas brasileiros têm vínculo com as Forças Armadas com a patente de terceiro sargento. Rafael Silva, bronze no judô, Poliana Okimoto, bronze na maratona aquática, e Felipe Wu, prata no tiro esportivo, são do Exército.

Rafaela Silva, ouro no judô, e Mayra Aguiar, bronze na mesma modalidade que a primeira, são da Marinha. Já Arthur Nory, ginasta que conquistou um bronze no domingo (14), e Zanetti são da Aeronáutica.

Os atletas militares fazem parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Eles possuem os mesmos direitos salariais que os demais militares na ativa. A remuneração líquida de um terceiro sargento é de aproximadamente R$ 3,2 mil por mês, segundo o Globo.

Os militares olímpicos do Brasil, que são 145 no total, correspondem a um terço de toda a delegação do país na Rio-2016, formada por 465 atletas.

 

PORTAL ESPN


"Resultado incrível, vai ficar na minha memória essa Olimpíada", diz Zanetti

GETTY

Medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Arthur Zanetti saiu feliz com o resultado obtido na Arena Olímpica, na Barra. Ele também agradeceu o apoio incondicional da torcida brasileira.

"Resultado incrível, via ficar na minha memória essa Olimpíada e esse resultado maravilhoso. Agradeço a todo mundo que me ajudou, a meus patrocinadores, a meu clube, à Força Aérea Brasileira, a todo mundo, não pode esquecer de ninguém. Vocês brasileiros também fizeram parte da minha história dá um gostinho a mais para a próxima, melhor coisa é estar representando o país", declarou a TV Globo.

O técnico de Zanetti, Marcos Goto, elogiou o desempenho do campeão, o grego Eleftherios Petrounias, que conseguiu 16.000 na avaliação

"Ginástica é momento, neste momento o grego foi realmente melhor, tem que tirar o chapéu para ele. Fomos parabenizar, porque a prova dele foi imbatível. Daqui a pouco vão ter ginastas mais novos que vão disputar com eles (sobre rivalidade com Petrounias) Temos que comemorar, nosso resultado, fizemos nosso papel", afirmou.

 

PORTAL DE FATO ONLINE (MG)


Concursos públicos contabilizam mais de 22 mil vagas abertas

Atualmente, o país conta com mais de 300 concursos públicos com inscrições abertas. São aproximadamente 22 mil oportunidades para candidatos com todos os níveis de escolaridade. Somente no Distrito Federal e União são 2,8 mil vagas para órgãos como Fiocruz, Exército, Aeronáutica, Funpresp-Jud e Corpo de Bombeiros Militar. Nos estados brasileiros o destaque vai para as seleções da Defensoria do Espírito Santo; Ministério Público do Rio Grande do Sul; polícias militares do Ceará, Minas Gerias e Paraíba; Polícia Civil do Pará e Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.

Confira abaixo mais detalhes de cada seleção e concorra:

CBM/DF

Para felicidade geral da nação concurseira da capital do país, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal finalmente publicou edital do novo concurso. São 779 vagas de nível superior para oficiais combatentes, oficiais médicos, oficiais do quadro complementar, soldados mecânicos de aeronaves, combatentes, motoristas de viaturas e mecânicos de veículos. E, o melhor, os salários variam entre R$ 5.108,08 e R$ 11.694,95. As inscrições custam R$ 90, e podem ser feitas até 18 de agosto.

Na semana passada, o concurso foi alvo de polêmica, pois cobrava das candidatas exame de papanicolau e prova de virgindade, após denúncia do Correio, o governador voltou atrás e resolveu retificar os editais.

Funpresp-Jud

A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário (Funpresp-Jud) decidiu prorrogar o período de inscrições até 31 de agosto. A data das provas também passou de 11 de setembro para 16 de outubro. São 14 vagas imediatas e formação de cadastro reserva. Os cargos são de nível superior para assistentes e analistas formados em jornalismo, publicidade e propaganda, comunicação social, ciências contábeis, administração, ciências econômicas, direito, tecnologia da informação, ciências atuariais, engenharia, estatística, física, matemática e secretariado executivo. Segundo o regulamento, os salários variam de R$ 4.303 a R$ 5.818.

Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz está com dois editais em aberto. O primeiro oferece 21 vagas para assistentes técnicos de gestão em saúde, de nível médio, sendo 16 para ampla concorrência, quatro para negros e uma para deficientes. Os aprovados serão lotados no Rio de Janeiro (14), Manaus (2), Belo Horizonte (1), Brasília (1), Curitiba (1), Recife (1) e Salvador (1), onde também serão aplicadas as fases do processo seletivo. De acordo com o edital de abertura da seleção, o vencimento básico do cargo é de R$ 2.313,61, mas pode chegar a R$ 7.094,81 com gratificações.

E o segundo abriu 10 oportunidades para especialistas em ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde pública. O vencimento básico do cargo é de R$ 8.022,79, mas, se acrescido de gratificações, a remuneração pode chegar a R$ 16.409. Desta vez, cinco chances são para lotação no Rio de Janeiro, uma no Recife, uma em Salvador, uma em Curitiba, uma em Fortaleza e outra em Belo Horizonte.

Exército

O Departamento de Educação e Cultura do Exército abriu novo edital de concurso com 120 oportunidades de nível superior. Há vagas para formados em medicina, farmácia ou odontologia. Para concorrer é preciso ter idade máxima de 36 anos, completados até 31 de dezembro do ano da matrícula no curso, além de altura mínima de 1,60m, no caso de candidatos, ou 1,55m, no caso de candidatas. As inscrições vão até 5 de agosto.

O Exército Brasileiro também divulgou concurso para admissão ao curso de formação de oficiais. Quem tem nível superior pode concorrer às 40 chances de oficiais nas áreas de ciências contábeis (7), direito (15), enfermagem (6), informática (10) e veterinária (2). Os candidatos devem ter no máximo 36 anos, completos até 31 de dezembro do ano da matrícula, e altura mínima de 1,60m em caso de candidatos e de 1,55m em caso de candidatas.

Aeronáutica

O Comando da Aeronáutica divulgou novo edital de concurso público com 149 vagas de nível médio para admissão ao curso de formação de sargentos, para o segundo semestre de 2017. As chances são para ambos os sexos na especialidade de controle de tráfego aéreo, com 128 oportunidades, e somente para o sexo masculino para guarda e segurança, com 21 oportunidades. É requisito para participação não ter menos de 17 anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2017. Interessados têm até 25 de agosto para se inscrever.

 

PORTAL RIO 2016


Thiago Braz é ouro no salto com vara e quebra o recorde Olímpico

Brasileiro venceu a disputa com o francês Renaud Lavillenie, até então campeão da prova, e ainda quebrou o recorde Olímpico ao saltar 6,03m

POR ANDRÉ NADDEO

ImagemO brasileiro Thiago Braz alcançou um feito duplamente incrível na noite desta segunda-feira (15). O brasileiro, que não era um dos favoritos no salto com vara, conquistou a medalha de ouro e ainda derrubou o recorde Olímpico da prova, para delírio do público no Estádio Olímpico, o Engenhão. É a primeira medalha do Brasil no salto com vara na história, bem como o primeiro pódio do atletismo brasileiro no Rio 2016. O último ouro tinha sido o de Maurren Maggi no salto em distância, em Pequim 2008. Já o último recorde Olímpico era o de Joaquim Cruz em Los Angeles 1984, também a última medalha de ouro no atletismo masculino. Pois Thiago quebrou todas essas marcas com um salto de 6,03m, deixando para trás o francês campeão Olímpico em Londres 2012, Renaud Lavillenie, que não superou o sarrafo em 5,98m. A medalha de bronze ficou com o norte-americano Sam Hendricks, que ficou nos 5,85m.

Aos gritos de “vai, Thiago” e “eu acredito”, o brasileiro teve atuação surpreendente ao ultrapassar em 10cm a melhor marca da carreira até então, que era de 5,93m. Nos Jogos Rio 2016, além do francês, o brasileiro deixou para trás outros grandes nomes da prova, como o tcheco Jan Kudlicka e o polonês Piotr Lisek. "É incrível, meu primeiro salto acima de 6 metros", declarou o brasileiro. A conquista da medalha de ouro enloqueceu ainda mais a torcida, que já estava elétrica desde o início da prova. "Antes, por competir em casa, eu pensava que o torcedor brasileiro ia me pressionar. Mas só me apoiou, me ajudou muito", disse Thiago Braz ao canal Sportv. Com o ouro garantido, primeiro surgiram os gritos de "é campeão". Saudado por toda a arquibancada, o medalhista de ouro deu a volta Olímpica enquanto o sistema de som do estádio tocava "País Tropical", de Jorge Ben Jor. Sem sombra de dúvidas, "um brasileiro abençoado por Deus".

Quem é Thiago Braz?

Thiago Braz, de 22 anos, é natural de Marília, no interior de São Paulo, e acumulava títulos como juvenil. Os maiores feitos até então eram a medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2010, em Cingapura, e a medalha de ouro no Mundial Sub-20 de 2012, em Barcelona. Em 2009, o brasileiro procurou o técnico Elson Miranda, atual treinador de Fabiana Murer, outra esperança de medalha do Brasil no salto com vara. E há dois anos passou a ser orientado pelo ucraniano Vitaly Petrov, que tem no currículo trabalhos com os maiores nomes da modalidade na história, o ucraniano Sergey Bubka e a russa Yelena Isinbayeva. No final de 2014, Thiago Braz começou a treinar em Formia, 100km ao sul de Roma, na Itália, centro de excelência em atletismo e mesmo local de treino de Isinbayeva. Depois de participar dos mais importantes campeonato europeus, o brasileiro optou por uma reta final de preparação longe dos holofotes e passou cerca de 10 dias treinando na pista inaugurada há apenas um ano na Universidade Federal do Rio Grande do Norte Ainda longe de qualquer badalação, optou por se hospedar no Campo dos Afonsos, na zona norte do Rio, um dos pontos de concentração do Time Brasil, abrindo mão da Vila Olímpica.

NOTA DO CECOMSAER: Thiago Braz é Sargento da FAB, integrante do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas.

 

 

 

JORNAL EL PAÍS (ESPANHA)


Forças Armadas, as caçadoras de medalhas

7 das 8 medalhas do Brasil vem de quartéis. Técnico de Zanetti cobra de militares trabalho de base

MARÍA MARTÍN

O ginasta Arthur Zanetti conquistou a esperada medalha de prata na final das argolas, aplaudiu o resultado e prestou continência ao subir ao pódio. Há quem ainda se surpreenda, mas o gesto começa a ser comum nuns Jogos onde 145 atletas quase um terço da delegação brasileira são parte das Forças Armadas. Das oito medalhas ganhadas pelo Brasil até esta segunda-feira, sete vêm dos quartéis, enquanto em Londres foram apenas cinco. Mas de onde saem tantos atletas de elite com vocação militar? É uma bem sucedida campanha de marketing das Forças Armadas ou o protagonismo dos sargentos apenas ilustra a falta de investimento do Brasil no esporte de competição?

Zanetti, assim como o colega Arthur Nory (bronze), os judocas Rafael Baby Silva (bronze), Sarah Menezes ou Rafaela Silva (ouro), a dupla de jogadoras de vôlei praia formada por Talita e Larissa, o atirador Felipe Wu (prata), a esgrimista Amanda Simeão ou a maratonista aquática Poliana Okimoto (bronze), passaram por um edital público e se tornaram militares, mesmo sem vocação de combate. Zanetti, por exemplo, se incorporou ao programa há um mês e os jovens boxeadores e sargentos Michel Borges e Patrick Teixeira, criados na favela carioca do Vidigal, sequer prestaram o serviço militar obrigatório.

Todos eles, no entanto, têm nas Forças Armadas uma renda fixa que, somada a outras possíveis ajudas do Governo, como o Bolsa Atleta, o Bolsa Pódio ou os recursos dos patrocinadores tiram os esportistas de elite da precariedade. Além da instrução básica militar, eles recebem um salário equivalente ao de terceiro sargento (cerca de 3.200 reais brutos), contam com seguro médico e direito de usar as instalações do Exército, da Aeronáutica ou da Marinha, segundo a instituição que os contrate. Nesta Olimpíada há equipes, como a do judô, compostas exclusivamente por militares. A seleção feminina é toda da Marinha brasileira, e a dos homens é do Exército.

Em casos como o da sargento Tang Sing, lutadora de taekwondo, recursos básicos como um nutricionista ou um lugar para treinar que não fosse a varanda de casa só foram possíveis uma vez que ela entrou no Exército. “Graças ao Exército pude realizar meu sonho de participar dos Jogos Olímpicos. Antes não tinha nenhum apoio e estava a ponto de abandonar o esporte. Com meu soldo como militar [cerca de 3.000 reais], consegui pagar um nutricionista, fiz viagens internacionais para competir, arco com meus suplementos energéticos... Tudo isso é muito caro e eu sempre passei dificuldades econômicas”, disse ao EL PAÍS em julho.

Protagonismo

“O protagonismo das Forças Armadas nestes Jogos é um sinal da deficiência que o Brasil tem para manter, desenvolver e sustentar seus atletas. Como não há condições para fortalecer as estruturas que formam esses atletas, especialmente os clubes, os militares acabam ocupando esse espaço”, avalia Pedro Trengrouse, professor da FGV-Rio de Aperfeiçoamento em Gestão de Esportes.

O Programa Atletas de Alto Rendimento que contrata com base nos resultados esportivos e abraça esses atletas é uma parceria dos ministérios de Esportes e da Defesa inspirada nas experiências de países como Alemanha, China, Rússia, França e Itália, que possuem iniciativas semelhantes. Criado em 2008 durante o Governo Lula, consome 18 milhões de reais por ano, entre eventos esportivos, equipamentos e salários. E tem dois objetivos: apoiar o esporte brasileiro mas, sobretudo, conquistar espaço nos campeonatos internacionais militares, eventos onde o país é a segunda potencia esportiva.

O treinador de Zanetti, Marcos Goto, no entanto, fez questão de frisar depois da vitória do pupilo que a ordem dos fatores pode alterar o produto. “São militares? Ou são atletas que são militares?”, disparou ante a pergunta do EL PAÍS sobre qual era o papel das Forças Armadas na vitória do ginasta militar. “Eles não treinam lá, só são contratados por eles gostaria que os militares fizessem um trabalho de base, tiraria o chapéu para eles. Agora, apoiar atleta de alto nível é muito fácil. Quero ver apoiar a criança até chegar lá. O dia em que os militares fizerem escolinhas e apoiarem iniciação esportiva, apoiarem treinadores, aí vou tirar o chapéu. Por enquanto, não”, disse Goto.

Na mesma linha está Raff Giglio, que treinou desde criança os irmãos Falcão, medalhistas em Londres no boxe, e padrinho de Michel Borges e Patrick Teixeira que estrearam sem medalhas nesta Olimpíada. “Os militares não fabricam atletas, eles pegam atletas de ponta e convidam eles para entrar na carreira militar. No caso do Patrick e Michel, eles quase não pisam o quartel, entraram porque é uma oportunidade de ter um salário bom, além das bolsas”, explica Giglio.

Atletas militares no alto do pódio melhoram inevitavelmente a imagem das Forças Armadas, a instituição em que os brasileiros mais confiam, segundo pesquisa da FGV, reconhece o major Guedes, vice-presidente da Comissão de Desportos do Exército. Ele, não entanto, recusa o papel das Forças Armadas como caçadoras de atletas que por si sós já colecionariam medalhas. “O programa realmente apoia e fortalece o atleta, temos alguns realmente consagrados, mas outros são jovens promessas que estão começando”, defende o Major Guedes. “O programa conta com 145 atletas militares classificados para a Olimpíada, mas no total temos cerca de 600”, completa. O Ministério da Defesa, após as declarações de Goto, defendeu seu Programa Forças no Esporte, que benificia 21.000 crianças e busca a integração social dos meninos em situação de vulnerabilidade social por meio do esporte.

O objetivo dos militares e sair da Rio 2016 com pelo menos 10 medalhas, o dobro do que conseguiram em Londres com 50 soldados nas suas fileiras. Faltam apenas três para conquistar uma meta que, em todo caso, contribui para tentar alcançar o complicado desafio do Comitê Olímpico Brasileiro de colocar o Brasil nesta segunda na trigésima primeira posição entre as dez primeiras potencias esportivas com mais medalhas.

ATLETAS, CONTINÊNCIA E PÓDIO

Felipe Wu, Arthur Nory, Arthur Zanetti prestaram continência ante a bandeira do Brasil ao receberem suas medalhas. O gesto causou certa polêmica nos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015, quando a maioria dos 67 militares medalhistas o fizeram.

Nesta Olimpíada, a continência poderia contrariar a normativa do COI de os atletas evitarem qualquer manifestação política, como a vista e condenada nos Jogos do México, em 1968, quando Tommie Smith, medalha de ouro, e John Carlos, de bronze, ergueram seus braços como a saudação dos Panteras Negras, histórico grupo que combateu a discriminação racial nos Estados Unidos.

O Comitê, no entanto, não entrou em polêmicas com as Forças Armadas, peça-chave na segurança de esta Olimpíada, e liberou a saudação, mas a própria Rafaela Silva, ouro no judô e sargento da Marinha, reconheceu ter deixado a mão quieta: “Tem muita regra que muda de uma hora para outra. Antes não podia nem fazer o sinal da cruz que você já era desclassificado. Então, para não correr risco de perder minha medalha, continuei com a mão quieta”, disse a judoca.

Zanetti, o último dos medalhistas brasileiros, no entanto, defendeu seu gesto: A gente tem nosso clube, que a Prefeitura de São Caetano do Sul acaba bancando (…) Meus patrocinadores e a Força Aérea Brasileira, também me ajudaram bastante na minha carreira. [Prestei a continência] porque acho que é um modo de expressar, dentro do meu país. E como faço parte da Força Aérea Brasileira, é um momento de felicidade, de alegria, para todo país”.

Para o major Guedes, vice-presidente da Comissão de Desportos do Exército, prestar continência “nada mais é que um símbolo de respeito à bandeira nacional, feito por todos militares do mundo”. Para o professor Trengrouse, da FGV, é “uma justa homenagem à bandeira brasileira”.

Marcos Goto, o treinador de Zanetti, resumiu assim o assunto após a vitória: "Sempre vai ter polêmica. Se prestar continência, vai gerar polêmica, se não prestar vai gerar também"