NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


SBT


Gabriel Cartolano voa com Esquadrilha da Fumaça no `Vem Pra Cá` desta sexta

O apresentador passou um dia no local para conhecer a rotina dos profissionais

Redação | Publicada em 15/07/2021 18:08

No 'Vem Pra Cá' desta sexta-feira, 16 de julho, Gabriel Cartolano vai viver uma experiência incrível. O apresentador visita a equipe da Esquadrilha da Fumaça e passa um dia no local para conhecer toda a rotina destes profissionais. Ele conversa com os pilotos sobre a estrutura e conhecimento necessários para desempenharem essa função, além de voar em um dos sete aviões que cruzam os ares fazendo as mais incríveis manobras, que deixam marcas no ar e na memória de quem os assiste. Cartolano entende um pouco mais da missão desempenhada por eles, de fazer demonstrações aéreas a fim de levar a imagem institucional da Força Aérea Brasileira e representar os mais de 70 mil militares deste ramo das Forças Armadas, que estão espalhados por todo o país. 

 

PORTAL G1


Leoa e família de macacos-barrigudos devem ser primeiros a ser transferidos do Zoobotânico de Teresina, diz Semar

Semar trabalha em um protocolo de transferência de animais para levar os animais exóticos que vivem no Zoobotânico de Teresina para santuários ecológicos. Ainda não há previsão de quando as transferências devem acontecer.

André Nascimento | Publicada em 15/07/2021 13:01

A secretária estadual de meio ambiente, Sádia Castro, explicou em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (15) que a Semar trabalha na elaboração de um protocolo de transferência de animais para levar os animais exóticos que vivem no Zoobotânico de Teresina para santuários ecológicos, localizados em outros pontos do país.

O documento deve ser elaborado pela Semar-PI em parceria com a Confederação Brasileira de Proteção Animal, com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e com a Força Aérea Brasileira, e aprovado pelo Consórcio Nordeste. Segundo a secretária, será o primeiro protocolo do tipo elaborado no Brasil.

Profissionais questionam transferências

Entretanto, há profissionais que são contra a transferência dos animais para os santuários. Segundo a médica veterinária Juliet Teixeira, veterinários e biólogos consideram a transferência perigosa para a saúde dos animais.

“Mudar abruptamente dezenas de animais pode levar alguns deles a óbito. Muitos vivem em cativeiro há muito tempo e têm uma relação com os tratadores, as pessoas do convívio”, explicou.

Ainda segundo a veterinária, o parque é fundamental para os estudos em zoologia e educação ambiental, além de servir como local para reabilitação de animais apreendidos.

“Não compactuamos com a situação em que o Zoobotânico se encontra, já deveria ter feito uma reforma e ampliação para melhorar as condições dos animais”, disse.

Animais exóticos

Segundo a secretária Sádia Castro, apenas devem ser transferidos os animais exóticos: aqueles animais não pertencem à fauna do lugar onde vivem, como a leoa e os hipopótamos.

Como vivem há bastante tempo no Zoobotânico, esses animais não têm mais condição de se adaptar à vida na natureza. Por isso eles devem ser levados para santuários ecológicos, que são locais projetados para que os animais vivam de forma parecida com a natural e que não recebem visitantes

A secretária disse ainda que a intenção é transferir primeiro a família de macacos-barrigudos, que são animais em extinção, e a leoa Mimi, que vive sozinha no recinto dos leões desde a morte do leão. Essas questões devem ser definidas apenas após a elaboração do protocolo de transferência.

Animais silvestres

A maioria dos animais que vivem no Zoobotânico de Teresina são silvestres: espécies que fazem parte da fauna local. Segundo a secretária, esses devem ser soltos na natureza, em locais de soltura registrados pelo Ibama no Piauí. Outros ainda podem permanecer vivendo no parque, mas em liberdade.

Há ainda dois animais que talvez não sejam transferidos: uma jaguatirica, que sofre de osteoporose, e um assum preto que teve os olhos feridos. O destino deles será definido pelo protocolo da Semar.

E o parque?

O Parque Zoobotânico deve continuar funcionando como local de passeio. A secretária Sádia Castro explicou que o parque continua dentro do Programa estadual de Parcerias Público-Privadas.

“O que pretendemos, e fizemos, foi tornar as áreas de visitação mais confortáveis. O Zoobotânico é um lugar muito procurado, muito visitado principalmente por crianças e idosos”, disse.

Ainda segundo Sádia, os funcionários do parque, biólogos, veterinários e tratadores de animais, devem ser recambiados para outras funções dentro da Semar.

“O Estado sempre terá animais sob sua custódia, e esses animais vão precisar de tratadores. E no zoobotânico vai continuar funcionando o Cetas [Centro de Triagem de Animais Silvestres]”, disse.

DEFESA AÉREA & NAVAL


Operação Samaúma contra delitos ambientais contará com apoio de SARP da FAB


Guilherme Wiltgen | Publicada em 15/07/2021 08:31

A Operação Samaúma, conduzida pelo Comando Conjunto Norte (CCjN), contará com um importante aliado para a identificação e otimização dos trabalhos de combate a crimes ambientais: o Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (SARP). A ferramenta é operada por militares da Força Aérea Brasileira e possui tecnologia de identificação termal que disponibiliza imagens de satélite para melhor identificação e diagnóstico dos locais com possíveis problemas ambientais. O Comando Conjunto Norte (CCjN) é formado pelo Comando Militar do Norte, pelo 4º Distrito Naval e pelo Comando Aéreo Norte.

A inserção do SARP foi anunciada em reunião realizada no dia 9 de julho, no Quartel-General Integrado em Belém, com participação de representantes das instituições de proteção ambiental e de segurança pública. Na ocasião, também foram apresentadas ações a serem desenvolvidas na Operação Samaúma.

Participaram da reunião a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Corpo de Bombeiros Militar, a Defesa Civil, o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, a Fundação Nacional do Índio, a Polícia Militar Ambiental do Pará e a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia.

Operação Samaúma

Desde o dia 28 de junho, o CCjN, por determinação federal, emprega tropas das Forças Armadas para ações de garantia da lei e da ordem com a Operação Samaúma, que ocorre em terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental, em áreas de propriedade ou sob posse da União e mediante requerimento do Governo do Estado do Pará. O emprego das Forças Armadas nos municípios do Pará tem como objetivo realizar ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais, em especial o desmatamento ilegal. As atividades do CCjN ocorrerão em ambiente interagências, em conjunto com órgãos e agências de proteção ambiental e de segurança pública.

Conforme o Decreto nº 10.730, de 28 de junho de 2021, a atuação dos militares do CCjN ocorre nos municípios de Altamira, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, São Félix do Xingu e Trairão e seguem até o dia 31 de agosto de 2021. O nome da operação homenageia a árvore conhecida como rainha da Amazônia, que guarda e distribui água para outras espécies e também pode ser chamada de mafumeira, sumaúma e kapok.

PORTAL AEROIN


Passagem baixa do avião Embraer do GEIV em Guarulhos é registrada em vídeo


Murilo Basseto | Publicada em 15/07/2021 10:45

Uma bonita cena, protagonizada por um dos aviões Embraer Legacy 500 do GEIV durante o trabalho de inspeção de instrumentos de auxílio ao pouso, foi registrada pelas câmeras dos canais “Golf Oscar Romeo” e “SBGR LIVE” no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Conforme os vídeos presentes abaixo nesta matéria, a passagem baixa sobre a pista 27R, gravada pelos dois lados do aeroporto no último sábado, dia 10, foi a última de uma série de aproximações e arremetidas efetuadas durante o trabalho. O registro de radar a seguir mostra a trajetória de voo do Legacy 500 durante o processo.

Na sequência à passagem baixa, o áudio da comunicação entre a equipe do GEIV e o controlador de tráfego aéreo da torre de Guarulhos mostra que foi confirmado ao aeroporto que os instrumentos de auxílio ao pouso pela pista 27R estão todos disponíveis e operacionais. Veja a seguir as gravações e, mais abaixo, conheça detalhes sobre o GEIV e como seu trabalho auxilia na segurança dos voos no Brasil.

Auxílios à Navegação Aérea

Durante a trajetória de um voo, as aeronaves que trafegam pelos céus do Brasil são “orientadas” por equipamentos de navegação, distribuídos pelo território nacional, o que compreende uma área de aproximadamente 8,5 milhões de quilômetros quadrados.

Em cada etapa do voo, da decolagem à rota e ao pouso, os pilotos mantêm comunicação via rádio com os controladores de tráfego aéreo, mas também recebem sinais dos mais de 800 auxílios à navegação aérea, fundamentais para que cada voo aconteça com segurança. A operação do tráfego aéreo depende, entre outros fatores, da acuracidade destes auxílios-rádio, dos auxílios visuais e dos procedimentos de navegação aérea.

Na prática, embora os medidores de terra indiquem posicionamento normal dos componentes de um auxílio-rádio, informações imprecisas podem ser transmitidas às aeronaves em voo. A justificativa para o recebimento de sinais com distorções pode ser causada por reflexões no solo ou em edificações, acidentes topográficos, interferências de linhas telefônicas, redes de energia elétrica ou, ainda, de outros auxílios.

Como estes equipamentos são instalados para terem seus sinais utilizados por aviões, há necessidade de que seja comprovada a correção da informação transmitida.

O Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV)

Esta comprovação da correção das informações abrange a verificação, aferição e ajuste dos equipamentos, realizada por aviões especialmente equipados, denominados aviões-laboratório. A atividade de Inspeção em Voo é missão do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). Hierarquicamente, o Grupo está subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), organização militar da Força Aérea Brasileira (FAB).

No Brasil, o DECEA é o órgão gestor do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), responsável pelo controle do espaço aéreo em 22 milhões de km², área que inclui, além do Continente, parte do Oceano Atlântico.

Os pilotos-inspetores e as aeronaves-laboratório do GEIV

É dos pilotos-inspetores do GEIV a função de  verificação de todos os aeroportos brasileiros, auxílios e procedimentos à navegação aérea, perfazendo um total de 83 VOR (Very High Frequency Omnidirectional Range), 57 Sistemas de Pouso por Instrumentos, 67 Radiofaróis, 230 Auxílios Visuais de Aproximação, 208 Radares Primários e Secundários, 877 Procedimentos de Aproximação – dentre outros tipos de procedimentos de voo – e 21 Estações Rádio, além da atividade de Radiomonitoragem, essencial para a operação aérea segura.

Para o cumprimento desta missão, o Grupo Especial de Inspeção em Voo dispõe de modernas aeronaves-laboratório: quatro Hawker 800XP (denominados IU-93 na FAB) e quatro Legacy 500 (denominados IU-50 na FAB), que contam com o Sistema de Inspeção em Voo embarcado UNIFIS 3000, que monitora, avalia e analisa em voo os sinais eletrônicos provenientes dos auxílios à navegação aérea.

Esse sistema é o estado da arte em termo de avanço tecnológico, totalmente digital. Nos primórdios da inspeção em voo, era usado um sistema analógico chamado de C-FIS. O Operador de Sistema de Inspeção em Voo (OSIV) tinha que fazer manualmente os cálculos para verificar o funcionamento dos auxílios.

A equipe de inspeção em voo no Brasil é composta por seis militares: um piloto-inspetor (PI), um primeiro-piloto de inspeção em voo (1P), um OSIV, dois operadores de sistema de posicionamento de aeronave (OSP) e um mecânico de voo (MEC).

No último dia 21 de fevereiro, foram comemorados os 62 anos da realização da primeira inspeção em voo realizada em território nacional com aeronave da Força Aérea Brasileira conduzida por tripulação brasileira.

A data merece ser celebrada e reconhecida por usuários do transporte aéreo e por passageiros, que têm a salvaguarda de suas vidas e, ainda, a garantia do controle do espaço aéreo, missão institucional do Grupo Especial de Inspeção em Voo.

Mas, mais do que isso, comemorar a evolução tecnológica e operacional do GEIV e o reconhecimento da excelência na prestação do serviço de inspeção em voo.

PORTAL AEROFLAP


Aos rotores Esquadrão Poti completa 48 anos


Gabriel Centeno | Publicada em 15/07/2021 13:23

Nesta quinta-feira (15), a Força Aérea Brasileira celebra o aniversário de 48 anos do 2º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação, o Esquadrão Poti. A unidade tem como sede a Ala 6, Base Aérea de Porto Velho (RO), e é mais reconhecida por operar e manter os helicópteros de ataque e transporte Mil Mi-35M Hind, designados AH-2 Sabre pela FAB. 

O 2º/8º GAv tem suas origens no 2º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (2º EMRA), também chamado de Poti e inicialmente sediado na antiga Base Aérea de Recife, operando com aeronaves North American T-6 Texan, Bell Jet Ranger e Neiva Regente. Mais tarde o esquadrão operou o T-25 Universal, UH-1 Huey e o U-7A Sêneca.

Em 09 de setembro de 1980, o 2º EMRA foi renomeado 2º/8º GAv e em 1987 a unidade recebeu os helicópteros Helibras UH-50 Esquilo, aeronave empregada em missões de transporte, busca e salvamento, ataque ao solo – com foguetes de 70mm e metralhadoras calibre 7,62x51mm ou .50 BMG – e demais operações. A unidade também realizava missões de combate ao narcotráfico, apoiando agentes do Departamento de PolíciFederal.

Em outubro de 2008 o Comando da Aeronáutica adquiriu 12 helicópteros Mil Mi-35M Hind da Rússia. Escolhido para empregar “as novas máquinas”, o Poti foi transferido de Recife para a Base Aérea de Porto Velho em dezembro de 2009, onde segue baseado até os dias de hoje, operando ao lado dos A-29A/B Super Tucano do Esquadrão Grifo (2º/3º GAv).

No dia 16 de dezembro de 2009, os três primeiros AH-2 Sabre chegaram ao Brasil a bordo de um cargueiro Antonov An-124 da Volga-Dnepr, sendo oficialmente incorporados à FAB em uma cerimônia realizada em abril de 2010. As aeronaves restantes foram entregues em outubro de 2010,agosto de 2012 e novembro de 2014.

Desenvolvido a partir do Mil Mi-24 da antiga União Soviética, o Mil Mi-35 é a única aeronave de origem russa servindo às forças armadas brasileiras e o único helicóptero puramente de ataque do país, sendo empregados pelo Esquadrão Poti em missões de suporte aéreo, busca e resgate, interceptação de aeronaves ilícitas, patrulha de fronteiras, dentre outras.

Reconhecido por sua robustez (sua blindagem pode resistir disparos de calibre 20mm) e desenho agressivo, o AH-2 Sabre é equipado com um canhão GSh-23L de cano duplo, calibre 23mm, montado em uma torre móvel na seção frontal, e pode usar 40 foguetes S-8 de 80mm e 16 mísseis antitanque 9M120 Ataka. Para autodefesa, a aeronave possui lançadores de chaffs e flares, além de supressores de calor, telêmetros, sensores térmicos e de TV. Outra característica é a capacidade de transportar oito soldados totalmente equipados ou 1500kg de carga no compartimento interno.

DECEA reformula cartas de saídas a partir do Aeroporto Santos Dumont (RJ)


Pedro Viana | Publicada em 15/07/2021 10:04

Os usuários do Aeroporto Santos-Dumont (SDU) têm um motivo especial para comemorar a data de hoje, 15 de julho de 2021. Isso porque foram publicados e disponibilizados os Procedimentos de Saída por Instrumentos (SID – do inglês Standard Instrument Departure) para o aeroporto carioca.

Essas SID foram desenvolvidas considerando-se o conceito RNP AR (do inglês Required Navigation Performance – Autorization Required –  Performance de Navegação Requerida), que oferecem grandes benefícios às operações aéreas nos aeroportos, especialmente em termos de maior acessibilidade e eficiência de voo. Vão preencher, ainda, uma importante lacuna em relação aos voos que acontecem no Santos-Dumont.

Isso porque as aeronaves podiam realizar operações de aproximação em condições de teto e visibilidade bastante reduzidas, mas ainda não contavam com procedimentos similares de saída que pudessem utilizar para a decolagem.

As características principais desse novo tipo de procedimento são:

1 – maior acessibilidade ao Aeroporto Santos Dumont, devido à significativa redução do teto (de 700 pés para “zero” pés) e da visibilidade (de 4.000 metros para 800 metros);

2 – redução da probabilidade de arremetidas e consequente necessidade de prosseguir para aeroportos de alternativa, o que favorece a segurança operacional, a redução de gastos para as empresas e melhora a satisfação dos passageiros;

3 – maior eficiência do voo, uma vez que a aeronave decola em condições de voo por instrumentos, guiando-se pelas trajetórias providas pelo procedimento de saída RNP AR;

4 – maior utilização do aeroporto e redução de problemas associados à malha aérea, tais como atrasos e perdas de conexões, por conta da suspensão das operações devido a condições meteorológicas adversas.

O trabalho foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, envolvendo especialistas do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) , do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e de empresas aéreas.

Este empreendimento consta do Programa de Trabalho do Grupo de Estudos sobre Planejamento do Espaço Aéreo (GEPEA), que é um fórum permanente, criado com o objetivo de discutir oportunidades de melhorias na organização e gerenciamento do espaço aéreo brasileiro, por meio de estudos específicos.

O Tenente-Coronel Clóvis Fernandes Júnior, responsável pela equipe do DECEA no projeto, também comemorou os resultados alcançados: “Foram dois anos de estudos, pesquisas, simulações e análises para a conclusão do projeto SID RNP AR. Agora as aeronaves já podem pousar e decolar, mesmo em condições meteorológicas desfavoráveis no Aeroporto Santos-Dumont, mantendo-se os mesmos níveis de segurança operacional e aumentando, de forma significativa, a eficiência das operações aéreas naquele aeroporto”.

O DECEA já estuda a possibilidade de elaborar saídas RNP AR para outros aeroportos, o que irá ampliar, ainda mais, os benefícios alcançados para o aeroporto Santos Dumont.

Importante ressaltar que, por tratar-se de um procedimento que requer uma autorização “especial”, os usuários devem obter da ANAC uma aprovação para utilizar o procedimento.

Militares da FAB que operam aeronave F-5M participam de Exercício Técnico de Combate Surpresa


Redação | Publicada em 15/07/2021 19:55

Militares da Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB) que operam a aeronave F-5M realizam, de 5 a 16 de julho, na Base Aérea de Santa Cruz (Ala 12), o Exercício Técnico de Combate F-5M (EXTEC CBT F-5).

O treinamento tem foco nas missões de “Combate Além do Alcance Visual” (em inglês, Beyond Visual Range – BVR), e conta com a participação dos Esquadrões: Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1° GAVCA – Senta a Púa); Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1° GDA – Jaguar); Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1°/14° GAV – Pampa); e Primeiro Esquadrão do Quarto Grupo de Aviação (1°/4° GAV – Pacau); sediados respectivamente em Santa Cruz (RJ), Anápolis (GO), Canoas (RS) e Manaus (AM).

O Comandante da Guarnição de Aeronáutica de Santa Cruz (GUARNAE-SC), Coronel-Aviador Marcelo da Costa Antunes, esteve presente na abertura do evento e desejou a todos os envolvidos um excelente exercício, sempre pautado na segurança. No mesmo dia, foi ministrado o briefing geral, o apronto operacional do exercício e a prova de conhecimentos teóricos.

“O treinamento de Combate BVR é fundamental e, quanto mais aeronaves e mais complexo o cenário de treinamento, mais preparado o piloto vai estar quando houver a necessidade do emprego da aviação de Caça”, destacou o Capitão-Aviador Eduardo Felipe França Cavalcanti, Chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAA) do 1° GAVCA.

O EXTEC CBT F-5M tem o objetivo de cumprir missões de manutenção e elevação operacional das equipagens dos Esquadrões Aéreos nas ações de Defesa Aérea, com foco nas missões de combate BVR em um cenário de guerra convencional, visando cumprir o PAOP (Projeto de Atividades Operacionais) 2021, utilizando a aeronave F-5M.

O combate com mísseis além do alcance visual exige dos pilotos uma preparação específica, em virtude dos aspectos relacionados à complexidade do ambiente operacional. 

Essa tecnologia proporciona aumento do elemento surpresa e maior segurança ao piloto, que consegue operar de uma distância maior, o que dificulta o contra-ataque.

Aeronaves de interceptação, ataque, reconhecimento, reabastecimento em voo e SAR (Busca e Salvamento) estiveram presentes nesta operação, além da participação ativa dos controladores de voo habilitados para conduzir este tipo de missão.

Aperfeiçoamento

Fundamental para o sucesso de qualquer missão é o preparo operacional das tripulações. Para isso, a doutrina e o treinamento são de responsabilidade do Comando de Preparo (COMPREP).

Sendo assim, para atingir alto nível técnico e doutrinário, os Esquadrões da Força Aérea realizam treinamentos regulares, a fim de agirem com a pronta resposta requerida na execução das ações.

Como Comando Operacional, o COMPREP é encarregado de fixar os padrões de eficiência, planejar o treinamento e avaliar o desempenho das unidades subordinadas, a partir das capacidades definidas pelo Comandante da Aeronáutica. Além disso, coordena a formulação da Doutrina Aeroespacial, em consonância com as experiências adquiridas e os sistemas de armas incorporados à FAB.

PORTAL DEFESANET


ESG promove 3ª edição do Curso de Extensão de Logística e Mobilização


Redação | Publicada em 15/07/2021 08:08

Teve início, na segunda-feira (12), a etapa presencial da 3ª edição do Curso de Extensão de Logística e Mobilização conduzido pelo Ministério da Defesa (MD), com apoio acadêmico da Escola Superior de Guerra (ESG). As aulas ocorrem nas modalidades de Ensino a Distância (EAD) e presencial.

Na abertura, o Chefe de Logística e Mobilização do MD, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, ressaltou a importância desse curso na capacitação de militares e civis, já que além dos conhecimentos advindos dos diversos assuntos afetos à logística militar de defesa, trata-se de oportunidade para troca de experiências e nivelamento dos conhecimentos da logística de mobilização. “Este Curso contribuirá sobremaneira para a interoperabilidade entre as Forças Singulares, bem como para o aprimoramento da doutrina da logística conjunta”, enfatizou o Oficial-General.

A primeira fase, em EAD, foi ministrada entre 5 a 9 de julho. Já o módulo presencial vai até 23 de julho. O Subchefe de Coordenação de Logística e Mobilização, Brigadeiro Gilson Alves de Almeida Junior, destaca que as atividades presenciais seguem todos os protocolos sanitários necessários para evitar a disseminação do novo coronavírus.

Em três semanas de capacitação, os 27 estagiários vão explorar assuntos como Mobilização Militar e Nacional; Ciência, Tecnologia e Inovação de Defesa, Aquisições Conjuntas, Projetos Estratégicos das Forças Armadas, Ciclo de Vida, Catalogação de Produtos de Defesa, Saúde Operacional, e Defesa Alimentar, entre outros temas.

Doutrina

Em Brasília, o curso foi oferecido, pela primeira vez em 2019, para promover a evolução da doutrina de logística conjunta e fomentar a interoperabilidade entre as Forças Singulares.

O Comandante da ESG, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Roberto do Carmo Lourenço realizou a abertura do Curso, que também contou com a participação do Secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, o Vice-Chefe de Operações Conjuntas, Major-Brigadeiro do Ar Arnaldo Augusto do Amaral Neto, o Vice-Chefe da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA), Major Brigadeiro do Ar Valter Borges Malta, o Major Brigadeiro do Ar da reserva Jaime Rodrigues Sanchez, o Subchefe da Logística do EMA, Contra-Almirante Ricardo Fernandes Gomes, o Subchefe de Integração Logística (SUBILOG), Contra-Almirante Bruno de Moraes Bittencourt Neto, o Subchefe de Organismos Internacionais (SCOI), Contra-Almirante Carlos Augusto Chaves Leal Silva, e o Subchefe de Coordenação de Logística e Mobilização (SUBCLM), Brigadeiro Intendente Gilson Alves de Almeida Júnior.

DEFESA - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS


Guarnição de Aeronáutica de Anápolis realiza campanha de arrecadação de agasalho


Agência Força Aérea | Publicada em 15/07/2021 21:02

Com o início do inverno, a Guarnição de Aeronáutica de Anápolis iniciou, em conjunto com a Prefeitura Municipal de Anápolis, uma Campanha para arrecadação de agasalhos e cobertores por meio do programa Voluntários de Coração, para que esses materiais fossem doados às comunidades carentes. 

Dessa forma, o engajamento junto aos militares da Força Aérea Brasileira foi um sucesso. Mais de 400 peças de roupas e cobertores foram entregues para a Prefeitura da cidade, em cerimônia restrita na Ala 2, na qual esteve presente o Comandante da Guarnição de Aeronáutica, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, o Comandante da Base Aérea de Anápolis, Coronel Aviador Paulo Roberto Cursino dos Santos, e a Primeira-Dama da Cidade de Anápolis, Senhora Vivian Naves, juntamente com sua equipe.

Para o Coronel Pestana, “é muito gratificante acompanhar as ações dos militares da FAB em conjunto com a Prefeitura da cidade, pois o resultado cria uma sinergia onde a Força Aérea Brasileira e a sociedade local somam forças para um bem maior”, disse.