NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Marinha apreende 2º barco ilegal com venezuelanos na costa do Amapá em menos de 1 mês

Grupo com 14 pescadores foi encontrado com 600 kg de pescado capturado ilegalmente. Embarcação deve ancorar na Capitania dos Portos na manhã de sexta-feira.

Por John Pacheco, G1 Ap — Macapá | Publicada em 15/04/2021 18:34

Um navio-patrulha da Marinha do Brasil informou nesta quinta-feira (15) que interceptou na costa do Amapá uma embarcação vinda da Venezuela com 14 tripulantes. Dentro foram encontrados 600 quilos de pescado das espécies mero e pargo, capturados sem licença.

É a segunda apreensão do tipo feita pela corporação em águas brasileiras em menos de um mês. A ação anterior, em 18 de março, também flagrou venezuelanos no litoral do Amapá transportando 3 toneladas de pescado.

Sobre a nova ação, ocorrida na terça-feira (13), a Marinha assumiu o controle e está escoltando a embarcação até sede da Capitania dos Portos na cidade de Santana. A previsão de chegada do barco e do grupo é no fim da manhã de sexta-feira (16).

Ainda de acordo com a Marinha, foi levantado que a embarcação partiu de Margarita parou para abastecer no Suriname e partiu para a costa brasileira. O objetivo era retornar para a Venezuela.

No caso das espécies encontradas, foi destacada a pesca do mero, proibida no país desde 2002 por portaria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Após desembarcar em Santana, a embarcação será inspecionada pela Capitania dos Portos e a ação será continuada com apoio da Polícia Federal, Polícia Militar e Ibama.

A apreensão do barco foi feita pelo Navio-Patrulha (NPa) Guanabara, coordenado pelo Comando do 4º Distrito Naval, em Belém, e o Centro Integrado de Segurança Marítima, no Rio de Janeiro. A açãio ainda contou com apoio de aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).

2ª apreensão em 1 mês

A ação anterior identificou, ao todo, 3 toneladas de pescado da espécie pargo no barco identificado como Don Jacinto. Os tripulantes também não tinham acesso para pesca na região.

Os venezuelanos passaram por teste de Covid-19, mas nenhum apresentou presença do novo coronavírus. Eles seguem no Brasil à espera de tratativas para retornar ao país e na quarta-feira (14) passaram por nova testagem do coronavírus.

O governador Waldez Góes recebeu nesta semana o ministro conselheiro da Embaixada da Venezuela, Tomás Silva, para tratativas sobre o caso. Em uma rede social, Góes expressou a posição do governo quanto ao retorno dos pescadores ao país de origem.

“É uma questão de cunho humanitário, e por isso vamos interceder junto à nossa chancelaria para que eles possam retornar a seu país de origem. Tenho certeza que esse caso logo será resolvido e que as relações entre os nossos povos e nossos países sairão mais fortalecidas após uma solução para esta questão”, publicou no Twitter.

Sobre a nova apreensão, o governo ainda não se pronunciou.

DEFESA AÉREA & NAVAL


Grupo Akaer revitaliza o P-3AM com tecnologia do século 21


Guilherme Wiltgen | Publicada em 15/04/2021 09:34

Uma aeronave concebida na década de 1950 está ganhando um novo fôlego para realizar suas missões de vigilância nas águas azuis brasileiras. O Grupo Akaer é responsável pela revitalização do P-3AM Orion, oferecendo a melhor solução de custo-benefício para a Força Aérea Brasileira (FAB).

O Brasil possui um litoral com 7.367 km de extensão e com uma geografia única. A Zona Econômica Exclusiva (ZEE) é uma faixa situada para além das águas territoriais, sobre a qual cada país costeiro tem prioridade para a utilização dos recursos naturais do mar, tanto vivos como não vivos, e responsabilidade na sua gestão ambiental, se estendendo por até 200 milhas náuticas.

Considerando o comprimento da nossa costa, a ZEE Brasileira é de 3.500.000 km² de área, que constitui propriedade exclusiva do país. Se considerarmos ainda a Plataforma Continental com 911.000 km², a nossa ZEE se aproxima de 4,5 milhões de km². Praticamente a mesma área da nossa Amazônia legal. Se não bastasse essa imensidão de água a ser vigiada e controlada, as áreas internacionais de responsabilidade para operações de Socorro e Salvamento (SAR – Search and Rescue), de compromisso junto à Organização Marítima Internacional (International Maritime Organization – IMO) somam cerca de 10 milhões de km².

Essa tarefa cabe constitucionalmente à Marinha do Brasil, que conta com o apoio total do esquadrão de vigilância e reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB), que até 2010 inventariava somente as aeronaves P-95 (EMB-111, Bandeirantes ou Bandeirulha) dedicada à patrulha marítima.

Porém, no dia 3 de dezembro 2010, o jogo começou a mudar. Nesse dia, a FAB iniciou o recebimento da primeira aeronave P-3AM Orion, uma mudança total de paradigma.

A primeira aeronave P-3AM Orion foi apresentada em solenidade em Madri, na Espanha, com a presença do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do então Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito.

O P-3 Orion é uma aeronave de características únicas para realizar as diversas missões de vigilância marítima e negação do uso mar. O perfil da maioria das missões de patrulha marítima exige voo à baixa altitude e baixa velocidade. Esse perfil privilegia as aeronaves com propulsão a hélice, pois nestas condições consomem menos combustível e com isso conseguem permanecer em voo por muito mais tempo, diferentemente dos jatos, que são mais econômicos em alta altitude e velocidade de cruzeiro também alta, quando comparada com as aeronaves turboprop. Além de se beneficiar das características intrínsecas de um turboprop, o P-3 vai além, com seus quatros motores, quando na estação da missão, esta aeronave ainda permite o desligamento de um ou dois motores para reduzir o consumo e permanecer mais tempo na missão ou ir mais longe. O P3 Orion, derivado de uma versão comercial o Lockheed L-188 Electra, pode ficar em voo por até 16 horas em baixa altitude e a velocidade compatíveis para o lançamento de sonoboias ou um kit SAR. Essas capacidades são imbatíveis quando se realiza missões de guerra antissubmarina ou uma missão de busca e salvamento.

Esse é o motivo que faz desta aeronave campeã de vendas na sua categoria. Entre 1961 e 1990 foram produzidas mais de 750 unidades, e em 2012 entrou para o restrito clube dos aviões com mais de cinquenta anos de serviço contínuo com o mesmo utilizador, neste caso a Marinha Norte-Americana.

Foram modernizadas 9 (nove) aeronaves e novos sensores e sistemas foram instalados, tornando o P-3AM compatível às necessidades operacionais da FAB. De acordo com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), os P-3AM ORION brasileiros, são vetores poderosos em consonância com as diretrizes estabelecidas na Estratégia Nacional de Defesa, visto que incrementam, substancialmente, a capacidade do Brasil na busca de proteger os interesses nacionais.

O projeto de revitalização da Akaer

Iniciado no final de 2018, equipes da empresa participaram de treinamentos em uma empresa norte americana, parceira do projeto. Os primeiros conjuntos de asas estão sendo revitalizados nas modernas instalações da Akaer, localizada no complexo industrial da empresa em São José dos Campos (SP). Desmontagem e montagem serão realizadas no Parque de Material Aeronáutico do Galeão da FAB, no Rio de Janeiro (RJ).

A revitalização estenderá a vida útil das aeronaves. Para isso, a Akaer fará a substituição de diversos elementos primários da asa tais como revestimentos superiores, longarinas dianteiras e traseiras, painéis superiores e inferiores dos caixões centrais asa/fuselagem, entre outras ações. Esse projeto evitará a interrupção da utilização desta aeronave no cumprimento fundamental de proteger nossa costa devido ao esgotamento de sua vida em fadiga, e que estenderá sua vida útil por anos.

A Akaer traz também uma abordagem diferente da normalmente trazida pelas OEM’s e/ou fornecedores de equipamentos isolados. No caso da Akaer, as soluções adotadas são focadas nas análises de engenharia que, em um primeiro momento, permitam a revitalização e/ou extensão da vida operacional das soluções existentes, com um mínimo de intervenção.

Alta tecnologia

A Akaer tem a inovação tecnológica como parte integrante do dia a dia e, no caso da revitalização das asas do P-3, não poderia ser diferente. Desde o primeiro momento, o projeto também era visto como uma plataforma para integrar conceitos e ferramentas de Indústria 4.0: o gêmeo digital, a manufatura avançada, a integração de sistemas, entre outros.

Para se ter uma ideia, antes mesmo de se começar a instalar os ferramentais e materiais no hangar, uma série de estudos de layout foram conduzidos em busca de uma distribuição ótima das estações de trabalho que pudesse maximizar a agregação de valor ao produto, reduzindo-se desperdícios.

Mais recentemente, uma nova revisão desse estudo foi realizada com o objetivo de possibilitar o trabalho em paralelo de dois pares de asas, além de diminuir deslocamentos e melhorar as bancadas e prateleiras de armazenamento de materiais em processo de produção.

Resumidamente, todo o layout de fábrica foi concebido, analisado e validado em um ambiente virtual antes de se tornar físico. E, mais: a análise e validação foram feitas utilizando-se recursos de realidade virtual – o que permite melhor percepção do layout.

Seguindo a mesma abordagem de se analisar criticamente as informações recebidas, também há inovação no que se refere aos roteiros de manufatura. O boletim de serviço a ser aplicado nas asas compreende mais de 1500 instruções de trabalho tornando o manejo da informação e documentação um desafio importante.

Para esse fim, foi desenvolvida uma solução tecnológica capaz de organizar os roteiros de manufatura em grupos correlacionados e que permite uma melhor visibilidade do status geral do processo (melhorando o processo de tomada de decisão). Essa solução recebe o nome de Rotas Alternativas, justamente por permitir que diferentes “caminhos” possam ser tomados para se executar o boletim de serviço, além de garantir maior transparência das informações de cada roteiro.

O primeiro protótipo foi desenvolvido para uma amostra de 150 roteiros e foi validado com sucesso. Neste momento, a solução está em fase de transbordamento para todo o universo de mais de 1.500 roteiros.

E as inovações aplicadas e desenvolvidas no P-3 não param por aqui. Todos esses roteiros de manufatura foram construídos a partir de imagens digitalizadas de desenhos da década de 1950 (período de desenvolvimento do avião) e organizados em uma base de dados confiável e única no ambiente de PLM (Product Lifecycle Management, ou Gerenciamento do Ciclo de Vida do Produto). E ainda: todos os roteiros podem ser consumidos por meio de dispositivos móveis, tais como tablets, diretamente na linha de produção. Ou seja, mesmo que os desenhos sejam antigos, a tratativa digital fornecida permite um projeto sem papel e com confiabilidade de que todos os operadores e engenheiros tenham acesso à mesma base de dados.

Em um futuro próximo, abordaremos outra capacidade que será implantada na execução das atividades. Além dos desenhos, será possível acessar informações tridimensionais dos roteiros de manufatura, sendo uma ferramenta ainda mais interativa e garantindo maior valor agregado à operação.

Encontra-se em processo de desenvolvimento de conceito uma solução de realidade aumentada para permitir que as operações e informações de produção sejam feitas em tempo real, utilizando a própria estrutura como plataforma de imagem.

PORTAL R3 (SP)


UNITAU faz parceria com ITA para pesquisa sobre coronavírus


Da Redação | Publicada em 15/04/2021

Pesquisadores do Programa de Doutorado em Odontologia da Universidade de Taubaté (UNITAU) iniciam, em abril, uma investigação científica para avaliar a contaminação de ambientes clínicos pelo SARS-CoV-2, causador da pandemia de covid-19.

A pesquisa deve levar até quatro anos e integra um amplo projeto de abrangência nacional coordenado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com a participação de outras instituições de pesquisa.

Essas pesquisas foram viabilizadas pelo Programa estratégico emergencial de combate a surtos, endemias, epidemias e pandemias do governo federal, por meio de edital disponibilizado pela Coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior (Capes). A UNITAU foi beneficiada com a concessão de duas bolsas de doutorado e com a aquisição de materiais de pesquisa.

As articulações para o envolvimento da Universidade no projeto começaram em setembro do ano passado. Os protocolos para o desenvolvimento das atividades foram aprovados no início deste ano pelo Comitê de Ética em pesquisa humana da UNITAU.

Inicialmente, serão realizadas, em consultórios odontológicos da Universidade, avaliações de pacientes saudáveis e de pacientes que já tiveram covid-19. O objetivo desse segmento da pesquisa em Taubaté é identificar e quantificar o risco de contaminação nesses ambientes. Resultados preliminares devem ser divulgados até o final do ano.

“Os dentistas são submetidos a um grande risco nos consultórios pelo contato com os pacientes. As gotículas que um paciente expele pela boca são o principal vetor de transmissão do coronavírus”, afirma o coordenador-geral do Doutorado em Odontologia da UNITAU, Prof. Dr. José Roberto Cortelli.

Cortelli destaca o momento histórico para os pesquisadores e para UNITAU em poder colaborar com uma pesquisa nacional de relevância. “Esta é uma grande oportunidade para que nossas doutorandas possam desenvolver essa investigação científica”.

Além de Cortelli, a equipe da UNITAU é formada pela Profa. Dra. Priscila Christiane Suzy Liporoni e pela Profa. Dra. Laís Regiane da Silva Concílio.

Eles serão responsáveis pelo desenvolvimento da pesquisa, que terá na linha de frente duas bolsistas do doutorado: Isabelle Schalch e Maiara Rodrigues de Freitas.

“Vivemos um momento muito delicado. Poder, de certa forma, contribuir positivamente para a melhora da saúde das pessoas nessa pandemia é extremamente gratificante. Espero que os resultados da nossa investigação científica colaborem com o entendimento sobre os riscos de contaminação no ambiente odontológico”, destaca Isabelle.

Para Maiara, ações com embasamento científico representam um momento de esperança em meio a esse cenário de incertezas. “Nossa equipe de pesquisa é multidisciplinar e integrada. Tenho certeza de que novas descobertas sobre transmissibilidade e riscos ficarão bem evidenciadas e que conseguiremos trabalhar prevenção e, assim, ajudar a minimizar contaminações em ambientes clínicos odontológicos, o que hoje é de grande preocupação”.

O avanço da pandemia nacionalmente é uma preocupação constante. Já são mais de 13,6 milhões de casos confirmados e o número de mortes já supera a marca de 358,7 mil no Brasil. Taubaté encerrou o mês de março com um total de 24.276 casos positivos de covid-19 e com 384 mortes, conforme balanço divulgado pela Vigilância Epidemiológica. Adultos com idades entre 30 e 39 anos foram os que mais contraíram a doença no mês passado. Somente nessa faixa etária foram 1.144 novos casos, indica o balanço.

OUTRAS MÍDIAS


DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Comitiva do ITA realiza visita à Academia da Força Aérea Brasileira

Durante o encontro, foram apresentadas propostas de parcerias futuras

Da Redação | Publicada em 15/04/2021 14:15

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), no dia 06 de abril, realizou visita à Academia da Força Aérea Brasileira (AFA), em Pirassununga – SP, com o objetivo de discutir novas propostas para projetos conjuntos. Com comitiva formada pelos Reitor, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia; Pró-reitor de Administração, Cel Av Luiz dos Santos Alves; Chefe da Divisão de Engenharia Aeronáutica, Professor Doutor Maurício Vicente Donadon; Chefe do Laboratório de Engenharia Logística, Coronel Fernando Teixeira Mendes Abrahão; Chefe da Divisão de Relacionamento Institucional, Analista Solange Maia Correa; Chefe da Seção de Vestibular, Coronel João Batista Do Porto Neves Júnior; Chefe da Assessoria Jurídica, 1º Tenente Ana Flávia Buffulin Fontes Rico e pelo presidente do Centro Acadêmico Santos Dumont, Alexandre Bergonsi Bernat.

Na oportunidade, o Reitor do ITA, Professor Anderson Correia, encontrou-se com o comandante da AFA, Brigadeiro do Ar Marcelo Gobett Cardoso, e discutiu assuntos relacionados ao arranjo institucional para implementação de projetos de interesses comuns e complementares ao ensino e às pesquisas acadêmicas, nas áreas de Inteligência Artificial e de Simulador de Voo e na realização de voos, em Planador, como apoio à aprendizagem em disciplinas de Engenharia Aeronáutica.

Ainda no encontro, o Pró-reitor de Administração do ITA, Cel Av Santos, explanou sobre a perspectiva do estabelecimento de novas parcerias entre as instituições. Em seguida, os professores e os oficiais, de ambas as instituições, apresentaram a possibilidade de analisar uma cooperação mais efetiva e de longo prazo, na área de ensino, entre as duas escolas. A comitiva ainda visitou instalações da AFA, como a Esquadrilha de Voo à Vela, os Simuladores de Voo, que foram desenvolvidos pelos instrutores e alunos da AFA e já atendem as necessidades de formação dos novos aviadores, o Destacamento do Espaço Aéreo, e o Esquadrão de Demonstração Aérea, também conhecido como “Esquadrilha da Fumaça”.

“Buscamos interesses comuns entre ITA e AFA para que possamos trabalhar em cooperação a fim de mantermos a melhoria contínua do ensino em nossas escolas” afirmou o Professor Anderson.

FOLHA DE BARBACENA - Aula inaugural da EPCAR em Barbacena é ministrada pelo Comandante da ESG


Isabella Paolucci | Publicada em 15/04/2021 11:32

Na última segunda-feira (12/04), aconteceu na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) em Barbacena a aula inaugural do Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR). A palestra foi ministrada pelo Comandante da Escola Superior de Guerra (ESG), Tenente-Brigadeiro do Ar Luis Roberto do Carmo Lourenço.

A aula também contou com a presença do Comandante-Geral do Pessoal da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Marcos Vinicius Rezende Mrad, e do Comandante da EPCAR, Brigadeiro do Ar Paulo Ricardo da Silva Mendes. Em busca de manter o distanciamento social imposto devido à pandemia da COVID-19, nem todos os alunos assistiram a palestra de maneira presencial, por isso parte do corpo discente a acompanhou remotamente por meio de uma videoconferência.

O Comandante da ESG, natural de Carandaí (MG) ingressou na carreira militar em 1976 como aluno da EPCAR. Em sua explanação, o Tenente-Brigadeiro Lourenço apresentou a formação e a atuação do aviador, as novas tecnologias e projetos estratégicos para a Força Aérea Brasileira (FAB), falando sobre  aquisição de novas aeronaves e modernização de sistemas, inovações que serão vividas pelos alunos atuais. “Ao ver os jovens alunos, eu me vi há exatos 45 anos atrás entrando aqui na Escola Preparatória. Venho de uma cidade vizinha e através das minhas atribuições na FAB pude percorrer este país inteiro durante minha carreira. Isso realmente me deixa muito emocionado, tenho muitas saudades do tempo em que passei por aqui e hoje foi um dia muito especial em minha vida”, declarou.

Em sua fala de agradecimento, o Brigadeiro Silva Mendes falou sobre a carreira do palestrante e como ela é motivadora para os integrantes do Esquadrão Hércules. Além disso, ele também aproveitou a oportunidade para contar sobre a FAB. “As missões que a FAB cumpre são complexas e exigem comprometimento, profissionalismo, sacrifícios e, às vezes, até riscos. Conseguimos alcançar isto justamente através de uma formação baseada em valores que o senhor tão bem explanou e que são difundidos aqui na EPCAR”, afirmou.

A aluna Jenifer Keller Silva do Nascimento, de 16 anos, destacou que a presença do oficial-general foi motivadora para ela, que um dia também espera ocupar cargos de liderança dentro das mais diversas unidades do COMAER. “Eu acho muito inspirador, principalmente pelo fato dele ser natural de uma cidade como a minha, de interior. Por ser a única barbacenense da turma, este fato se torna ainda mais relevante, visto que geralmente imaginamos este ápice profissional apenas para pessoas oriundas de grandes centros e capitais”, disse.