NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL PODER AÉREO


VÍDEO – A História do Caça F-5 – Parte 22


Guilherme Poggio | Publicada em 15/03/2021 15:59

No ano de 1975, enquanto a aviação de caça da FAB, a Força Aérea Brasileira, recebia seus jatos F-5, a aviação de transporte reforçou sua frota de Hercules com duas importantes aquisições: chegaram dois aviões do tipo KC-130H Hercules, capazes de realizar tanto missões de transporte quando de reabastecimento em voo. Conforme mencionado em vídeos anteriores, os caças F-5 da FAB só foram equipados com sonda de reabastecimento quando já se encontravam no país.

Em maio de 1976 foi realizado o primeiro curso de Reabastecimento em Voo (também conhecido como REVO) no Brasil. O então tenente-coronel Baptista, na época comandante do 1º Grupo de Aviação de Caça, foi acompanhado pelo major Johns, instrutor da USAF, a Força Aérea dos Estados Unidos, na primeira missão de reabastecimento ocorrida em 4 de maio daquele ano.

O conhecimento e a experiência também foram repassados para o Esquadrão Pampa, que realizou a primeira missão REVO no ano seguinte. A partir daquele instante o REVO passou a fazer parte do currículo de todos os pilotos de F-5.

Em 1986 a FAB adquiriu quatro aviões comerciais Boeing 707 que pertenciam à companhia aérea VARIG. Os quatro foram transformados em aeronaves de transporte e reabastecimento em voo. No entanto, o Esquadrão Pampa deixou de realizar missões REVO poucos anos depois. Em 1989 a unidade passou a ser equipada apenas com aeronaves que pertenciam anteriormente à USAF e não possuíam sonda de reabastecimento.

ARMAMENTO

Além dos canhões orgânicos dos caças F-5, a FAB adquiriu um leque de armas variado para eles. Em sua maioria eram armamentos convencionais e não guiados para emprego ar-superfície.

As bombas de emprego geral eram da série Mk.80 como as Mk.82, 83 e 84. Também foram adquiridas bombas MK.82 com cauda frenada por aletas, denominadas “Snakeye”, e bombas incendiárias do tipo “napalm”, semelhantes àquelas empregadas pelos jatos F-5C no Vietnã. Para exercícios, o F-5 empregava bombas do tipo BDU-33 e dispensadores SUU-20A/A.

Os foguetes de aletas dobráveis de 70mm, que podiam ser lançados de casulos com sete ou dezenove foguetes, foram outros armamentos que entraram para o inventário da FAB. Os canhões de 20mm tinham emprego tanto ar-ar quanto ar-superfície. Já o único armamento específico para ações ar-ar, adquirido na época da introdução do F-5, foi o míssil americano AIM-9B Sidewinder. De pequeno diâmetro e pesando pouco mais de 70 quilos, podia ser levado aos pares, um em cada trilho de ponta de asa do F-5.

Esta versão inicial do Sidewinder, produzida em larga escala nos anos de 1960, ainda era largamente empregada por várias forças aéreas na década seguinte, embora já estivesse superada por novas versões em 1975. No entanto, ela representou um enorme avanço para a FAB, por disseminar nos esquadrões de caça o emprego de mísseis ar-ar, de guiagem por infravermelho e mais adequados ao combate aéreo.

Até então, os únicos jatos capazes de empregar mísseis ar-ar na FAB eram os interceptadores Mirage III, que equipavam um único esquadrão, em Anápolis. O míssil padrão do Mirage era o Matra R530, desenvolvido tanto com sistemas de guiagem por radar quanto por infravermelho.

Projetado na França numa época em que os principais alvos dos interceptadores eram os grandes bombardeiros soviéticos, o míssil R530 pesava mais do que o dobro do Sidewinder. Ainda que oferecesse maior alcance que este, devido ao tamanho e peso o R530 era instalado apenas no pilone central da fuselagem do Mirage III, um míssil por aeronave.

DISSIMILARES

A aquisição do F-5 logo após a introdução do Mirage III despertou o interesse na FAB pela criação de combates dissimilares entre ambos. A partir de 1977, tornaram-se rotina os deslocamentos de Mirage para Canoas e Santa Cruz, assim como de F-5 para Anápolis. As duas aeronaves possuíam características distintas, mas nestes tipos de embates o F-5 levava ampla vantagem. O Tiger II era um projeto otimizado para a arena visual e sua alta manobrabilidade o tornava um caça difícil de ser abatido. Já o Mirage perdia muita energia em curva. Para que os pilotos de Anápolis tivessem algum sucesso, eles deveriam usar a velocidade e a potência do Mirage. No geral, os embates eram amplamente favoráveis ao caça norte-americano.

TIRO AO ALVO

No início da vida operacional do F-5 na FAB, as campanhas de tiro aéreo eram realizadas com um alvo do tipo “dardo”. Um F-5 fazia o papel de aeronave rebocadora. Ele transportava o enorme e desajeitado dardo no cabide externo da asa esquerda. Sob a fuselagem, era levado um casulo que continha o cabo de aço que se estendia para rebocar o dardo. Eventualmente um tanque de combustível era transportado sob a asa direita.

No ar, a aeronave que fazia o reboque do dardo se posicionava na frente. Atrás dela, seguia uma esquadrilha de dois ou quatro caças F-5. Eles executavam um circuito ao redor do alvo, semelhante a um carrossel, e em cada passagem disparavam contra o alvo. Ao final da campanha o dardo era descartado antes do pouso e não podia ser reutilizado.

Além de ser caro, o dardo tinha montagem muito trabalhosa. Por estes motivos seu uso foi encerrado no ano de 1982. Desde então a FAB tem empregado no tiro aéreo um alvo flexível de tecido. Produzido nacionalmente e de baixo custo, este alvo aéreo pode ser descartado na lateral da pista antes do pouso e reutilizado.

PORTAL AEROFLAP


Aeronaves da FAB transportam gerador, usina e cilindros de oxigênio para o Acre


Da Redação | Publicada em 15/03/2021 15:40

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), um C-105 Amazonas e um C-130 Hércules, transportaram entre sexta-feira (12) e domingo (14), para as cidades de Rio Branco e Laranjal do Jari, no estado do Acre (AC), 50 cilindros de oxigênio e uma usina geradora de oxigênio respectivamente. 

O C-105 Amazonas, aeronave operada pelo do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1º/15º GAV) – Esquadrão Onça, decolou de Guarulhos (SP) carregado e pousou em Rio Branco (AC), às 4h30 (horário local). A carga de cilindros de oxigênio, doados pelo Ministério Público Estadual do Acre (MP-AC) e a empresa Rio Med, foi destinada ao atendimento de pacientes com COVID-19.

“É sempre uma grande honra poder participar dessa missão. O Esquadrão vem apoiando e cumprindo atividades em apoio à Operação COVID-19 com muito orgulho, como em missões de UTI aérea e transporte aéreo logístico”, comentou o Comandante da Aeronave, Capitão Aviador Kleber Aurélio Saugo.

Já o C-130 Hércules, operado pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo, transportando a usina geradora de oxigênio, pesando 8 toneladas, decolou do Rio de Janeiro (RJ) na sexta-feira (12) às 19h55 e pousou em Anápolis (GO) para embarque de um gerador de duas toneladas e meia. Na sequência, o avião seguiu para a cidade de Monte Dourado onde pousou no sábado (13) às 16h25. O equipamento será transportado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no município de Laranjal do Jari. Há previsão de mais uma usina e um gerador de energia ser levado para um Hospital da cidade de Oiapoque.

O Comandante do C-130, Capitão Aviador Guilherme Guimarães Neto, destacou a importância da missão. “Mais uma missão da Operação COVID cumprida com sucesso, pra nós é uma honra ajudar a população brasileira”, disse.

No último dia 11 de março uma aeronave KC-390 Millennium transportou do Rio de Janeiro (RJ) mais de 13 toneladas em doações da Cruz Vermelha Brasileira. A carga, composta por equipamentos de proteção individual (EPI), medicamentos, material de limpeza e de higiene pessoal, repelentes e itens de desinfecção foi destinada aos municípios do Acre em situação de calamidade, onde ocorreram enchentes, aumento no número de casos de dengue e COVID-19. O Tribunal de Justiça do Acre foi o responsável em coordenar toda a operação de recebimento, armazenamento, separação e distribuição da doação.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Aeronaves da FAB transportam gerador, usina e cilindros de oxigênio para o Acre


Secom | Publicada em 15/03/2021 09:55

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), um C-105 Amazonas e um C-130 Hércules, transportaram entre sexta-feira (12) e domingo (14), para as cidades de Rio Branco e Laranjal do Jari, no estado do Acre (AC), 50 cilindros de oxigênio e uma usina geradora de oxigênio respectivamente. 

O C-105 Amazonas, aeronave operada pelo do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1º/15º GAV) – Esquadrão Onça, decolou de Guarulhos (SP) carregado e pousou em Rio Branco (AC), às 4h30 (horário local). A carga de cilindros de oxigênio, doados pelo Ministério Público Estadual do Acre (MP-AC) e a empresa Rio Med, foi destinada ao atendimento de pacientes com COVID-19.

“É sempre uma grande honra poder participar dessa missão. O Esquadrão vem apoiando e cumprindo atividades em apoio à Operação COVID-19 com muito orgulho, como em missões de UTI aérea e transporte aéreo logístico”, comentou o Comandante da Aeronave, Capitão Aviador Kleber Aurélio Saugo.

Já o C-130 Hércules, operado pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo, transportando a usina geradora de oxigênio, pesando 8 toneladas, decolou do Rio de Janeiro (RJ) na sexta-feira (12) às 19h55 e pousou em Anápolis (GO) para embarque de um gerador de duas toneladas e meia. Na sequência, o avião seguiu para a cidade de Monte Dourado onde pousou no sábado (13) às 16h25. O equipamento será transportado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no município de Laranjal do Jari. Há previsão de mais uma usina e um gerador de energia ser levado para um Hospital da cidade de Oiapoque.

O Comandante do C-130, Capitão Aviador Guilherme Guimarães Neto, destacou a importância da missão. “Mais uma missão da Operação COVID cumprida com sucesso, pra nós é uma honra ajudar a população brasileira”, disse.

No último dia 11 de março uma aeronave KC-390 Millennium transportou do Rio de Janeiro (RJ) mais de 13 toneladas em doações da Cruz Vermelha Brasileira. A carga, composta por equipamentos de proteção individual (EPI), medicamentos, material de limpeza e de higiene pessoal, repelentes e itens de desinfecção foi destinada aos municípios do Acre em situação de calamidade, onde ocorreram enchentes, aumento no número de casos de dengue e COVID-19. O Tribunal de Justiça do Acre foi o responsável em coordenar toda a operação de recebimento, armazenamento, separação e distribuição da doação.

PORTAL DEFESANET


Forças Armadas tem mais de 1,2 mil vagas com inscrições abertas


Defesa | Publicada em 15/03/2021 10:10

As Forças Armadas oferecem diversas oportunidades para ingresso na carreira militar. Mais de 1,2 mil vagas estão abertas para brasileiros na Marinha e na Aeronáutica. O Exército, por sua vez, programa o lançamento de, pelo menos, três editais em abril deste ano. As vagas, para homens e mulheres, exigem nível médio ou superior.  

Dentre os certames com inscrições abertas estão os concursos de Admissão à Escola Naval, de Soldado Fuzileiro Naval, de Formação de Sargentos Músicos do Corpo de Fuzileiros Navais e do Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica. As seleções para o quadro do Exército são para combatentes na Escola de Sargentos das Armas e nas áreas de logística, saúde e música, na Escola de Sargentos de Logística.

Escola Naval A Marinha oferece 20 vagas para a Escola Naval, sendo 12 para mulheres e oito para homens entre 18 e 23 anos e que tenham concluído o ensino médio. Os interessados podem se inscrever até domingo (14) pelo site www.marinha.mil.br/sspm ou acessar o edital. As provas online serão aplicadas na primeira quinzena de junho, em vários estados.

O ciclo escolar dos aprovados é de quatro anos como Aspirantes de Oficiais do Corpo da Armada, do Corpo de Fuzileiros Navais e do Corpo de Intendentes de Marinha. Soldado Fuzileiro Naval O concurso de Admissão ao Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais prevê 960 vagas para as turmas I e II de 2022.

A inscrição vai até 26 de março pelo site www.marinha.mil.br/cgcfn. O certame abrange apenas brasileiros do sexo masculino com idade entre 18 e 22 anos e ensino médio completo. A data da prova ainda será definida no edital. Sargento Músico da Marinha O Curso de Formação de Sargentos Músicos do Corpo de Fuzileiros Navais (C-FSG-MU-CFN) está com inscrições abertas até 13 de abril.

São 33 vagas em 14 áreas distintas como canto, percussão, trompete, entre outros. Podem participar da seleção, homens e mulheres de 18 anos a 25 anos com nível médio completo. O cadastro pode ser feito no site www.marinha.mil.br/cgcfn. A primeira etapa da seleção será o Exame de Escolaridade, que ocorrerá em 19 de junho.

Sargento da Aeronáutica

As inscrições para o Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica (CFS 1/2022) encerram em 17 de março. São 223 vagas nacionais, acessíveis para homens e mulheres de 17 a 24 anos. As oportunidades abrangem os seguintes setores: controle de tráfego aéreo, equipamento de voo, guarda e segurança, mecânico de aeronaves e outras. As turmas iniciam no primeiro semestre de 2022 com duração aproximada de dois anos. Os interessados podem se inscrever pelo site http://www.fab.mil.br/eear.

Lançamento

O Exército programa para o início de abril o lançamento dos editais para formação de combatentes na Escola de Sargentos das Armas (ESA), localizada em Três Corações, Minas Gerais, e para oficiais de logística, de saúde e na área de música na Escola de Sargentos de Logística (EsLog), situada no Rio de Janeiro.

Os certames contemplarão homens e mulheres com idade mínima de 17 e máxima de 25 anos, para a formação de combatentes, e 26 anos para os demais cursos. Todos exigem nível médio completo, sendo que os candidatos para formação em saúde devem ter o curso de Técnico de Enfermagem e os músicos devem ter formação na área.