NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


SBT


SBT BRASIL - Laudo do IML revela que Ricardo Boechat morreu por politraumatismo


Publicada em 15/02/2019 21:03

Um laudo do Instituto Médico Legal, o IML, divulgado nesta sexta-feira (15), indica que o jornalista Ricardo Boechat morreu por politraumatismo na queda do helicóptero, acidente que ocorreu na última segunda-feira (11), na Rodovia Anhanguera, em São Paulo.

PORTAL G1


Marinha prevê inaugurar estação na Antártica em 2020, oito anos após incêndio

Obra é executada por uma empresa chinesa e, segundo a Marinha, se aproxima do final. Incêndio em 2012 destruiu estação, e dois militares morreram.

Guilherme Mazui | Publicada em 16/02/2019 05:09

Passados sete anos desde o incêndio que destruiu a Estação Antártica Comandante Ferraz, a Marinha prevê inaugurar a nova estação em março de 2020.

Executada pela empresa chinesa Ceiec, a obra se aproxima do final, segundo a Marinha, que prevê concluir as obras civis e a instalação de máquinas e mobiliário até 31 de março, iniciando um período de testes do complexo científico até março de 2020. Após os testes, a estação poderá receber militares e pesquisadores.

"A previsão de inauguração é março de 2020, quando os pesquisadores e o Grupo-Base [de militares] deverão ocupar em definitivo as instalações da nova Estação Antártica Comandante Ferraz", informou a Marinha ao G1.

Com investimento de US$ 99,6 milhões, o complexo receberá profissionais que atuam no Programa Antártico Brasileiro (Proantar), criado em 1982 para desenvolver pesquisas em áreas como oceanografia, biologia, glaciologia e meteorologia.

A nova estação ficará no mesmo local da estrutura antiga, instalada em 1984 na Península Keller, na Ilha Rei George. A primeira base abrigou pesquisadores até fevereiro 2012. Um incêndio onde ficavam os geradores de energia do complexo destruiu quase toda a estrutura e provocou a morte de dois militares.

Apesar do incêndio, as pesquisas brasileiras não pararam. Na Ilha Rei George, os trabalhos foram desenvolvidos em uma estação provisória, montada ao lado da base consumida pelo fogo. Os "módulos emergenciais" são usados enquanto os pesquisadores aguardam o final da reconstrução.

A nova Estação Antártica Comandante Ferraz terá 4,5 mil m², poderá acomodar até 64 pessoas e terá 17 laboratórios, além de alojamentos e espaços de convivência e de lazer.

Construído em um local inóspito, o complexo terá condições de suportar temperaturas negativas, nevascas e ventos de até 200 quilômetros por hora. A estrutura ainda terá sistemas de detecção, alarme e combate a incêndios.

Os preparativos para reconstruir a estação tiveram início ainda em 2012, com a retirada dos escombros da antiga base. Após, a Marinha lançou um edital para obra do novo complexo, concluído em 2014 sem propostas.

Uma nova licitação foi aberta e, em 2015, foi confirmada a empresa chinesa Ceiec para executar o empreendimento.

Como só é possível trabalhar na Ilha Rei George durante o verão antártico (outubro a março), a empresa executou a obra em módulos. A Ceiec preparou os módulos na China, no período de inverno, e transportou e montou as estruturas no verão.

Segundo a Marinha, a reconstrução segue o cronograma do verão 2018-2019, que prevê a conclusão das obras civis e a instalação do maquinário e mobiliário.

A Ceiec, de acordo com a Marinha, concluiu até o momento as seguintes fases da obra:

Fundações e montagem da estrutura

Montagem dos módulos tipo contêiner

Conclusão da estrutura que envolve a estação

Atualmente, 268 funcionários contratados pela empresa chinesa trabalham na reconstrução da estação, junto com equipe de engenheiros e fiscais da Marinha e do Ministério do Meio Ambiente.

No momento, a Ceiec realiza serviços de acabamento interno do complexo, instalação de equipamentos e móveis. Para março está prevista a inauguração da infraestrutura de telecomunicações.

Nos trabalhos neste verão, a empresa utiliza guindastes, caminhões e máquinas para movimentação de materiais, além do Navio Mercante Magnólia, contratado pela própria Ceiec.

Os navios Ary Rongel e Almirante Maximiano, ambos da Marinha, dão apoio logístico à estação e aos projetos de pesquisa na região.

Concluídas as obras civis e as montagens de equipamentos e móveis, terá início o período de testes da nova estação, chamado de "comissionamento", com previsão de durar de março de 2019 a março de 2020.

A Marinha considera que a reconstrução estará finalizada após os testes – durante o inverno antártico a Força mantém um "grupo base" de militares que cuidam dos módulos emergenciais e da nova estação.

A Marinha destacou que o comissionamento assegura que os sistemas e equipamentos do complexo foram instalados e funcionam, conforme o projetado.

Equipamentos considerados vitais para a estação, como geradores, permanecerão em funcionamento no próximo inverno, entre março e setembro. Os demais equipamentos e sistemas (hidráulicos, elétricos, tratamento de esgoto e automação) ficarão desligados no inverno.

Segundo a Marinha, devido às condições meteorológicas deste mês na Ilha Rei George e a importância de realizar os testes e atestar o bom funcionamento da estrutura, optou-se por inaugurar a estação após o comissionamento, em março de 2020.

De acordo com a Marinha, desde o incêndio de 2012, cerca de 25 projetos científicos e 250 pesquisadores receberam apoio logístico para desenvolver trabalhos na Antártica.

Em março do ano passado, pesquisadores do Proantar enviaram uma carta ao então ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, na qual afirmaram que a parte científica do programa estava ameaçada por falta de recursos.

Em agosto, o MCTIC e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram um edital no valor de R$ 18 milhões para financiar projetos do Proantar.

Segundo a pasta, foram selecionados 16 projetos, que receberão o dinheiro ao longo de 48 meses.

Vice-presidente do Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica (Scar, na sigla em inglês), o professor Jefferson Simões afirmou ao G1 que o repasse de recursos assegurou a continuidade do Proantar pelos próximos três anos.

"O edital vai dar um novo impulso para o programa antártico, garantiu a continuidade da parte científica do programa", disse.

Pesquisador polar há 30 anos e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Simões acredita que no próximo verão será possível desenvolver pesquisas na nova estação brasileira. Segundo ele, as pesquisas do Proantar são divididas da seguinte forma:

40% no oceano a bordo do navio Almirante Maximiano

25% na estação Comandante Ferraz

20% em acampamentos em diferentes regiões da Antártica

15% no módulo criosfera 1, instalado no continente antártico, a cerca de 2,5 mil quilômetros da estação.

Simões também destaca a importância geopolítica de inaugurar o novo complexo científico, uma vez que o Brasil está entre os países com interesse na Antártica.

"As estações antárticas têm, de um lado o aspecto científico, mas principalmente o aspecto político. É a casa do Brasil na Antártica, é a demonstração do interesse geopolítico do Brasil na questão Antártica, vai além da pesquisa", explicou.

Com reforço da FAB e Exército, Defesa Civil dá suporte a atingidos pela cheia no Juruá

Em Cruzeiro do Sul, mais de 7 mil famílias foram afetadas pela enchente, segundo a Defesa Civil.

Mazinho Rogério, G1 Ac | Publicada em 15/02/2019 16:46

Em quatro dias, o nível do Rio Juruá baixou mais de 40 cm, mesmo assim, a Defesa Civil de Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do Acre, mantém equipes e conta com apoio de homens da Força Aérea e do Exército para prestar assistência às famílias nas áreas alagadas. No município, mais de 7 mil famílias foram afetadas pela enchente.

O manancial atingiu a cota de 13,88m na última segunda-feira (11) e desabrigou 120 famílias que permanecem em abrigos coletivos ou em Aluguel Social concedido pela prefeitura. Segundo a Defesa Civil do município, além dos desabrigados, mais de 7 mil famílias que moram em áreas alagadas e estão sem energia elétrica, com o fornecimento de água tratada suspenso e só podem sair de casa em pequenas embarcações.

O bairro Miritizal, onde mora a aposentada Ivone Gomes de Azevedo, de 76 anos, foi um dos mais afetados. Muitos moradores tiveram que improvisar assoalhos de madeira acima do piso para colocar seus pertences e permanecerem em casa.

Ela conta que, com a vazante, a maioria das casas já estão sem água no interior, mas a situação ainda é difícil para quem mora no bairro e tem que conviver com os transtornos provocados pela enchente.

“Não está nada bom, porque não tem energia, não tem água. Estamos bebendo água da chuva. Para andar, só se for de canoa, se não for, a gente não consegue sair de casa. Ainda bem que está vazando, porque eu tenho muitos cachorros e é muito ruim conviver com todos os animais dentro de casa”, disse a aposentada que procurou a Defesa Civil para solicitar água para o consumo de sua família.

De acordo com o coordenador do setor de Desastres da Defesa Civil, Manoel Melo, a prefeitura está fornecendo água para os moradores e uma equipe deverá visitar a casa de Ivone para fazer o abastecimento. Ele garante que, com o apoio das forças armadas, as equipes estão visitando todas as comunidades alagadas levando donativos às famílias prejudicadas pela enchente.

“Para as que foram para o abrigo ou para as casas de parentes, elas estão tendo assistência médica, assistência social, assistência alimentícia, como também transporte quando precisam ir para o trabalho, quando querem ir nas suas casas. Estamos com quatro dias que fornecemos água para essas famílias”, afirmou Melo.

Com a vazante, nos últimos três dias, não houve a necessidade de retirar nenhuma família dos bairros afetados pela cheia em Cruzeiro do Sul. No entanto, a Defesa Civil alerta para a possibilidade do nível do rio voltar a subir devido à intensidade nas chuvas nos últimos dias. Nesta sexta-feira (15), os cinco municípios acreanos do Vale do Juruá enfrentaram mais de 9 horas de chuva.

Piloto de avião que caiu em Belém continua em estado grave no Hospital Metropolitano

Bruno Alencar Wachekowski teve um traumatismo craniano. A Polícia disse que aguarda o momento oportuno para ouvi-lo.

G1 Pa | Publicada em 15/02/2019 23:42

O estado de saúde do piloto do avião monomotor que caiu no Benguí, em Belém, continua grave, de acordo com boletim médico divulgado pelo Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência nesta sexta-feira. Bruno Alencar Wachekowski teve um traumatismo craniano.

Nesta quarta-feira, foi feita uma vistoria nas casas atingidas pela queda do avião, na rua Ferreira Filho, próximo a um residencial.

A Defesa Civil constatou que não houve abalos estruturais significativo nos imóveis. No entanto, moradores reclamam que até agora não foi dado nenhum parecer sobre indenizações.

Ainda não se sabe quem era o dono do avião. Segundo familiares de Bruno, a aeronave não era dele.

De acordo com a Polícia Federal, Bruno já foi preso por furto de aeronaves no estado do Mato Grosso. Ele foi detido em 2016 após furtar um avião que pertencia a uma emissora de TV.

A Polícia ainda não conseguiu fazer contato com ele e disse que aguarda o momento oportuno para ouvir o piloto hospitalizado. Três advogados do piloto acompanharam o procedimento.

Uma empresa particular foi contratada para fazer a retirada do monomotor do local do acidente. O avião será desmontado e levado para o Aeroclube de Belém.

O laudo final da perícia deve ser divulgado em 8 meses. De acordo com a Aeronáutica, o prefixo que consta na aeronave pode não ser o mesmo que consta na placa de identificação, por isso ainda não foi confirmada a origem do monomotor.

Em nota, a coordenadora da Defesa Civil Municipal afirmou que as famílias atingidas terão acesso aos programas assistenciais sociais tanto do município, quanto do Governo do Estado, e assim poderão fazer os reparos que serão necessários nas casas.

AGÊNCIA BRASIL


Interiorização transfere 226 venezuelanos para oito cidades no país


Letycia Bond | Publicada em 15/02/2019 11:39

Com um ano de funcionamento, o processo de interiorização de venezuelanos que imigraram para o Brasil chega hoje (15) à 24ª etapa. Mais 226 pessoas serão transferidas até amanhã (16) de Boa Vista, em Roraima, para oito cidades no país: Porto Alegre, Caxias do Sul, Curitiba, Goioerê, Guarulhos, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

O primeiro voo, pela Força Aérea Brasileira (FAB), marcado para esta manhã, fará a primeira parada em Curitiba, onde desembarcam 90 venezuelanos. Da capital paranaense, 19 pessoas seguem para Goioerê, no noroeste do estado, e 23 irão para o Rio Grande do Sul, partindo de Canoas para os destinos finais: Porto Alegre e Caxias do Sul. Dezesseis deles permanecem na capital gaúcha, e sete ficam no município.

De Curitiba, o voo segue para o Rio de Janeiro, onde desembarcam 32 pessoas. Desse total, 21 ficarão abrigadas em dois centros de acolhimento e em 11 em residências de parentes. Os demais se deslocam, em voos distintos, para os aeroportos de Guarulhos e Belo Horizonte.

O estado de São Paulo será responsável pelo acolhimento de 24 venezuelanos - 18 na capital e seis em Guarulhos. Na capital mineira ficam 26 pessoas. Um grupo de 11 venezuelanos segue até a cidade de Montes Claros.

Amanhã, um grupo de 12 pessoas sairá de Boa Vista (RR) rumo a Natal (RN). Da capital potiguar, irão para a cidade de Caicó. Em nota, o governo explica que, nesta fase de interiorização, a maioria dos  transferidos é composta, majoritariamente, por famílias.

Operação Acolhida

Até o momento, no âmbito da Operação Acolhida, de articulação de ajuda humanitária a refugiados e imigrantes venezuelanos, 4.564 pessoas já deixaram os abrigos de Roraima para morar em 17 estados brasileiros. A operação reúne Forças Armadas, ministérios e entidades da sociedade civil organizada, além de agências da Organização das Nações Unidas (ONU), como a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

O objetivo da operação é mitigar o impacto da chegada dos venezuelanos a Roraima e oferecer, em diversas áreas de atuação, subsídios para que os participantes do programa possam ser integrados às comunidades das cidade onde fixam moradia.

Em Boa Vista, as pessoas que aderem voluntariamente à estratégia de interiorização são registradas, documentadas e imunizadas, e também recebem informação sobre o acesso a serviços e assistência à saúde nas cidades de destino.

REVISTA MILITAR DIÁLOGO (EUA)


Comandante do SOUTHCOM promove parcerias em visita ao Brasil

O Almirante de Esquadra Craig S. Faller se reuniu com autoridades brasileiras civis e militares para discutir a cooperação de defesa e segurança entre os dois países.

Taciana Moury | Publicada em 15/02/2019 06:59

O Almirante de Esquadra da Marinha dos EUA Craig S. Faller, comandante do Comando Sul dos Estados Unidos (SOUTHCOM), visitou o Brasil de 10 a 13 de fevereiro de 2019, para discutir a cooperação bilateral de segurança com autoridades civis e miliares brasileiras. O objetivo da sua visita foi reforçar os laços de amizade e cooperação com o Brasil para garantir a paz regional e a estabilidade do hemisfério ocidental.

A cooperação bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos foi ampliada nos últimos anos, principalmente na área de intercâmbios entre escolas militares, pesquisa e desenvolvimento. Exercícios militares conjuntos, compartilhamento de informações e iniciativas comerciais relacionadas à defesa são realizadas com regularidade entre os dois países.

A primeira etapa da viagem aconteceu em Brasília, no dia 11 de fevereiro. O Alte Esq Faller participou de reuniões no Ministério das Relações Exteriores e no Ministério da Defesa (MD). No MD, o comandante do SOUTHCOM ministrou uma palestra com o tema: “Parceria entre Brasil - Estados Unidos e Liderança Militar”.

Também foram apresentadas aos oficiais do MD as linhas de ações do SOUTHCOM e a estratégia para os próximos anos, que está sendo finalizada. O Alte Esq Faller revelou que pretende compartilhar os temas com os demais países parceiros para que o documento tenha a contribuição de todos.  “Construímos juntos quando escrevemos nossa estratégia. Tenho uma experiência profissional de 36 anos e acredito no trabalho em conjunto”, disse.

O oficial participou ainda de uma reunião bilateral com o Tenente-Brigadeiro do Ar da Força Aérea Brasileira (FAB) Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, com o objetivo de fomentar tratativas entre os dois países. “Podemos ver o melhor jeito de fortalecer essa relação e deixá-la mais robusta. É importante trabalharmos mais próximos”, disse o Alte Esq Faller.

Comandantes militares

A agenda em Brasília incluiu reuniões com os comandantes da Marinha do Brasil (MB) e da FAB. O Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília recepcionou ao Alte Esq Faller para seu encontro com o Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Júnior, comandante da MB. Na oportunidade, foram apresentados a missão da MB, as operações desenvolvidas no Brasil e no exterior e os projetos estratégicos, como o Programa de Desenvolvimento de Submarinos.

Na sede do comando da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez, comandante da FAB, destacou ao Alte Esq Faller a parceria realizada entre as forças aéreas do Brasil e dos EUA, bem como a importância de estreitar ainda mais a relação. “É muito importante estarmos cada vez mais próximos e compartilharmos experiências nos assuntos comuns, afetos aos dois países que são parceiros em diversas atividades”, destacou o Ten Brig Ar Bermudez à Agência Força Aérea.

Um instrutor da Força Aérea dos EUA é instrutor na Academia da Força Aérea (AFA) do Brasil, assim como um instrutor da AFA é instrutor na Academia da Força Aérea dos EUA. Este tipo de intercâmbio também acontece entre os cadetes.

Os parceiros também realizam atividades conjuntas, como o UNITAS, um exercício naval anual, com a participação de diversos países. Em 2019, está prevista a ida de dois oficiais brasileiros da FAB ao Afeganistão para atuar com os americanos.

Comitiva visita o Comando de Operações Aeroespaciais

A comitiva do SOUTHCOM visitou as instalações do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), único comando operacional conjunto no Brasil. A missão da unidade é planejar, coordenar, executar e controlar todas as operações aeroespaciais da FAB.

O Major-Brigadeiro da FAB Ricardo Cesar Mangrich, chefe do Estado-Maior Conjunto do COMAE, ressaltou à Diálogo a importância de o Alte Esq Faller conhecer como funciona a atividade de policiamento realizada pela defesa aérea brasileira. “A visita representa uma simetria de ideias entre os dois países e demonstra que o Brasil é visto como um parceiro dos EUA”, disse.

O Maj Brig Mangrich ressaltou a necessidade de ampliar ainda mais a cooperação de defesa mútua entre os países. “Nós temos uma cobertura de radar eficaz de todo o território brasileiro. O Comando Sul possui radares que olham além do horizonte e alcançam uma cobertura de uma extensa área no continente, reconhecidamente produtora de drogas ilícitas”, explicou. “Poder compartilhar e complementar o fluxo de informações sobre tráfego ilícito é muito positivo para os dois países.”

Segundo o Maj Brig Mangrich, é importante firmar um acordo de cooperação na área de defesa para ampliar a percepção de ameaça para além da fronteira. “Ficamos felizes de ouvir do Almirante [Faller] que há um esforço do Comando Sul em conseguir viabilizar a parceria”, ressaltou.

O trabalho realizado pelos militares do COMAE chamou a atenção do Alte Esq Faller, que fez várias perguntas sobre o funcionamento da operação. “O COMAE possui o estado da arte no que diz respeito a comando e controle e possuímos uma estrutura muito bem equipada, que orgulha a força e impressiona a quem nos visita”, comentou o Maj Brig Mangrich.

OUTRAS MÍDIAS


SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR - STM e Enajum promovem II Seminário da Justiça Militar da União acerca da Lei nº 13.491/2017


Publicada em 11/02/2019 05:34

O Superior Tribunal Militar (STM) e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da Justiça Militar da União (ENAJUM) promovem, de 18 a 20 de fevereiro, o II Seminário da Justiça Militar da União acerca da Lei nº 13.491/2017.

A palestra de abertura será proferida pelo Comandante Militar do Leste, General Walter Souza Braga Netto, que fará um balanço da intervenção federal na área da segurança pública  no Rio de Janeiro

Participarão do Seminário juízes federais da JMU, membros do Ministério Público Militar (MPM), da Defensoria Pública da União (DPU), assessores jurídicos e servidores do STM.

As palestras acontecerão no auditório do STM e serão transmitidas ao vivo pelo canal do STM no Youtube para que estudantes de direito, militares e demais interessados possam acompanhar em tempo real o Seminário.

Veja aqui a programação:

II Seminário da JMU - Programação

PODER AÉREO - Saab quer fabricar caça Gripen na Índia

A fabricante de armamentos sueca Saab AB disse que considerará a Índia como uma base global de fabricação de seus caças Gripen se for escolhida na concorrência da Força Aérea Indiana (IAF) para 114 jatos

Publicada em 15/02/2019 20:15

NOVA DÉLHI – A fabricante sueca de armamentos Saab anunciou na quinta-feira que considerará a Índia como uma base global de fabricação de seus caças Gripen se for escolhida na concorrência da Força Aérea Indiana (IAF) para 114 aviões.

Em uma coletiva de imprensa em Nova Délhi antes da bienal Aero India Show em Bengaluru na próxima semana, executivos da Saab, no entanto, indicaram que gostariam de ver algumas mudanças na política de fabricação de defesa da Índia que exige que fabricantes estrangeiros de equipamentos façam parceria com uma empresa indiana para formar uma joint venture. De acordo com as regras atuais, a empresa indiana continua sendo a principal parceira de uma joint venture.

Mats Palmberg, vice-presidente de parcerias industriais da Saab, disse que, caso sua empresa faça o acordo, em primeiro lugar, 18 das 114 aeronaves serão fabricadas na Suécia, com os indianos presentes na fábrica para se familiarizarem com a tecnologia e processos de fabricação. O restante será fabricado na Índia, de acordo com as exigências do Ministério da Defesa de que pelo menos 85% dos jatos sejam fabricados na Índia, dando um grande impulso ao programa “Make in India”, disse ele.

A Saab possui atualmente uma unidade de produção na Suécia e outra no Brasil para os caças Gripen. Dependendo dos pedidos de outros clientes, a fábrica na Índia poderia ser usada para fabricar uma de três aeronaves na carteira de pedidos, disse ele.

A Saab AB, a Boeing Co., a Lockheed Martin Corp., a Dassault Aviation SA e um consórcio de empresas europeias disputaram uma concorrência da Força Aérea Indiana para adquirir 126 caças em 2007. Quando as propostas foram abertas, o Rafale da Dassault e o consórcio o Eurofighter Typhoon tiveram o preço mais competitivo, com Rafale finalmente ganhando o contrato.

Quando perguntado sobre os planos de investimento da Saab para o centro de produção na Índia, Palmberg não deu nenhum detalhe. Ele também se recusou a comentar sobre qual empresa indiana seria parceira da Saab para a fabricação do Gripen na Índia.

“No momento atual, não quero responder a perguntas sobre com quem vamos nos associar, porque, se seguir a política da SP (parceria estratégica), será o governo indiano quem indicará o parceiro com quem trabalharemos”, disse ele. Palmberg disse que a Saab já tem uma parceria com o grupo Adani.

As regras atuais sobre investimentos estrangeiros diretos no setor de defesa são motivo de preocupação para a Saab porque, disse Palmberg, “acho que será mais fácil fazer isso (investimentos) de forma abrangente e apoiar a Índia se pudermos ter controle majoritário durante a execução do projeto (fabricação do Gripen na Índia)”. “Porque no final temos que garantir tudo.”