NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Deputado Hildo Rocha é escolhido relator do acordo entre Brasil e EUA sobre o CLA em Alcântara

Acordo assegura o lançamento de foguetes e satélites americanos no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A previsão é que seja entregue até o dia 23 de junho.

G1 Ma, Tv Mirante | Publicada em 14/06/2019 12:52

O deputado federal do Maranhão, Hildo Rocha (MDB-MA), foi escolhido para ser o relator do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) assinado entre o Brasil e os Estados Unidos. O acordo assegura o lançamento de foguetes e satélites americanos no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no litoral do estado.

O relatório inicial será feito por deputados federais. De acordo com o Hildo Rocha, a previsão é que o relatório seja entregue até o dia 23 de junho. Caso seja aprovado, ele segue para tramitação na Câmara dos Deputados e em seguida, para a votação no Senado Federal.

“Eu quero entregar no máximo, até o dia 23 [de junho]. Para que ele entre logo em pauta na semana seguinte, e assim, nós possamos aprovar ele. Em seguida, ele deve vai tramitar na Câmara e seguir para o Senado”, explicou.

Segundo o deputado, o relatório trata apenas da garantia que a tecnologia americana implantada no Maranhão não seja pirateada. Além disso, Hildo Rocha disse que com o acordo não vai tirar do Brasil a soberania em relação ao CLA. O deputado afirmou que o Centro de Lançamento também poderá lançar satélites e foguetes de outros países.

“Os brasileiros continuarão a administrar a base, um local que poderá ser utilizado para lançar o foguete, o satélite americano, assim como também os foguetes de outros países. É assim que procede. É uma prestação de serviço (…) não há perca de soberania, aqui apenas está se garantindo os elementos tecnológicos das aeronaves, foguetes e satélites que serão lançados a partir da base espacial de Alcântara, que a partir de agora, passa a ser inserida no cenário mundial bilionária que é a indústria aeroespacial”, disse.

A previsão segundo os deputados, é que com o acordo, seja arrecadado U$ 3,5 bilhões por ano. O deputado explicou que o texto presente no acordo usa como base os exemplos da China e Rússia, que possuem centros de lançamento de foguetes que são usados por outros países. Além disso, o texto do relatório proíbe que seja feito qualquer experiência bélica.

“O Brasil está fazendo um acordo de prestação de serviço e se não houver ele, inviabiliza toda a Base de Alcântara já que 80% dos foguetes e satélites produzidos no mundo inteiro tem tecnologia americana. A China já fez um acordo desses, porque a China também tem base de lançamento. A Rússia também já fez nos mesmos moldes do que nós estamos fazendo e por isso, não há perca de soberania.

Para o Maranhão, o deputado reforçou que a medida deve ajudar economicamente o estado criando oportunidade de emprego e renda no município de Alcântara, além da arrecadação de impostos para o estado.

“O Maranhão vai ganhar muito, vai ganhar bastante com esse acordo, porque nós vamos viabilizar economicamente a Base de Alcântara, viabilizar o município e a baixada maranhense. Ele vai criar oportunidades de emprego e renda, nós vamos passar a ter acesso a tecnologias espaciais de engenharia, assim como receberemos receitas tributárias para o município e o estado”, finalizou.

Onze vítimas de explosão no AC são transferidas para hospitais especializados fora do estado

Somente um bebê segue internado na UTI do Hospital da Criança, em Rio Branco. Conforme governo, dos feridos, um está em Goiânia, seis em Belo Horizonte e quatro em Brasília.

Iryá Rodrigues E Mazinho Rogério, G1 Ac | Publicada em 14/06/2019 15:17

Onze vítimas da explosão em uma embarcação no Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, na sexta-feira (7), foram transferidas do Acre para unidades de saúde especializadas nos estados de Goiânia, Brasília e Belo Horizonte. As transferências começaram a ser feitas na segunda (10).

Os últimos três pacientes que estavam internados no Hospital do Juruá foram transferidos para a Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília, na noite desta quinta (13).

O diretor clínico do hospital em Cruzeiro do Sul, Marlon Holanda, afirmou que os três últimos pacientes estavam estáveis.

“Eles tinham 25% do corpo queimado, estavam com pouca dor e agora vão fazer acompanhamento em um centro especializado, não corriam risco de vida. Esses três últimos pacientes se encontravam nas enfermarias, estavam mais estabilizados e por isso foram transferidos”, disse a coordenadora da Secretaria de Estado de Saúde, Raquel Batista.

Das 18 vítimas do acidente, duas não resistiram aos ferimentos e morreram. Outras quatro foram transferidas para Brasília, seis para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, e uma para Goiânia. Os demais tiveram alta médica. O transporte dos pacientes é feito em avião UTI da Força Aérea Brasileira (FAB).

Um bebê continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança, em Rio Branco. De acordo com o governo, o quadro clínico dele é grave, porém estável.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o barco transportava mercadorias, pessoas e combustível para os municípios de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, no interior do estado.

Vítimas fatais

Duas mulheres morreram devido complicações dos ferimentos causados pela explosão. A primeira a não resistir foi Simone Souza Rocha, de 24 anos, morreu no domingo (9), após uma parada cardiorrespiratória, no Hospital do Juruá.

Conforme o diretor clínico da unidade, Marlon Holanda, ela teve de 80% a 90% da superfície do corpo queimada. Simone chegou a ir para o centro cirúrgico, onde foi feito curativo cirúrgico, voltou para UTI, mas acabou não resistindo.

Marluce Silva dos Santos, de 38 anos, foi a segunda vítima fatal. Ela também estava internada no Hospital do Juruá.

Marluce estava com o marido, José Artemísio, que foi transferido para BH, e três filhos na embarcação, sendo um o bebê que continua internado em Rio Branco. Os outros dois filhos ficaram com ferimentos mais leves e tiveram alta.

Eles estavam de mudança para Marechal Thaumaturgo à procura de trabalho, pois enfrentavam dificuldades financeiras. Em entrevista ao G1, o filho de Marluce, Gustavo Silva dos Santos, de 15 anos, disse que a mãe chegou a hesitar ao saber que o barco carregaria combustível.

Investigação

A Marinha do Brasil e a Polícia Civil do Acre investigam as causas da explosão. O delegado da cidade, Lindomar Ventura, afirmou que até esta sexta-feira (14), ao menos 15 pessoas foram ouvidas.

“Estamos ouvindo as pessoas envolvidas, desde quem comprou a gasolina a quem despachou, as pessoas que testemunharam para a gente ter, no final, elementos para a conclusão do inquérito. Esse é o momento de oitiva e acredito que vai ainda até a próxima semana”, afirmou o delegado.

A Marinha do Brasil informou que assim que tomou conhecimento da explosão, enviou uma equipe de busca e salvamento e de inspeção naval da Agência Fluvial de Cruzeiro do Sul, junto com uma equipe do Corpo de Bombeiros do Amazonas.

“Todas as pessoas foram resgatadas com vida e os feridos foram encaminhados ao hospital da cidade. Um inquérito será instaurado para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo acidente”, afirmou a Marinha em nota.

Dentre o procedimento investigatório da Marinha estão: se a embarcação tem inscrição, qual a tripulação dela, se ela era autorizada a transportar combustível, pessoas, mercadorias, que tamanho era a embarcação, identificar o proprietário, entre outras investigações mais aprofundadas.

PORTAL DEFESANET


Comitiva do EMAER conhece instalações e projetos da Akaer


Publicada em 14/06/2019 10:22

Uma comitiva composta por 14 autoridades do EMAER (Estado-Maior da Aeronáutica) e do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) visitou o complexo industrial da Akaer, em São José dos Campos (SP), na manhã desta quarta-feira, dia 12 de junho.

Entre as autoridades presentes, destaque para o Chefe do EMAER, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, e o Diretor Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar.

A comitiva visitou as instalações da Akaer, da Troya e conheceu o trabalho realizado pelas empresas, tanto nos programas estratégicos de defesa como o KC-390 e o Gripen, como projetos que têm contribuído para o destaque da empresa em outros segmentos, como o projeto de pesquisa e desenvolvimento InovAkaer.


Alguns destes projetos como a câmera para nanosatélites E3UCAM e a báscula para mineração Slim 22/250 foram responsáveis pela vitória da Akaer no Prêmio Nacional de Inovação na categoria Inovação em Produto.

A comitiva também pode conhecer a estrutura do complexo fabril preparada para receber as asas para a revitalização das aeronaves P-3AM, da FAB (Força Aérea Brasileira).

Fundada em 1992, a holding Akaer é considerada um dos grupos empresariais mais importantes do país, composta pelas seguintes empresas: Akaer Engenharia; Troya, dedicada ao projeto, desenvolvimento e fabricação de ferramental, plataformas e automação; Akros, o braço industrial dedicado a integrar a industrialização e manufatura de produtos de alta tecnologia; Equatorial, responsável pelo desenvolvimento, projeto e integração de sistemas espaciais e carga útil para satélites; e Opto Space & Defense, voltada para o desenvolvimento de projeto e integração de tecnologias e produtos optrônicos.

O grupo conta com uma estrutura de 18.000 m2 de área construída, seis prédios e capacidade para cerca de dois mil funcionários, capaz de absorver uma industrialização avançada com foco na alta tecnologia.

A Akaer também conta com a sede da Opto S&D, em São Carlos (SP). Uma infraestrutura moderna que a permite atuar em todo o ciclo de desenvolvimento, qualificação e fabricação de optrônicos para espaço e defesa.

A empresa é uma desenvolvedora de produtos e uma integradora de primeiro nível para os setores aeronáutico, espacial e de defesa tanto no Brasil quanto no exterior. Devido à expertise nessas áreas, o Grupo Akaer atende os grandes players mundiais do setor como Embraer, Boeing e Airbus e participa de projetos estratégicos para o Brasil como o cargueiro KC-390, da Embraer, o caça Gripen NG da Saab, e as câmeras MUX e WFI para os satélites do programa CBERS.

ECEMAR recebe a comitiva da Air War College da Força Aérea do Paquistão

O grupo conheceu os trabalhos realizados pela ECEMAR nos cursos de Altos Estudos

Publicada em 14/06/2019 06:40

Uma comitiva do Air War College (AWC) da Força Aérea do Paquistão, composta por 20 oficiais, visitou à Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR), nessa terça-feira (11).

O objetivo foi conhecer os trabalhos realizados pela ECEMAR nos cursos de Altos Estudos. O Comandante da ECEMAR, Brigadeiro do Ar Luís Renato de Freitas Pinto, recebeu a delegação conduzida pelo Adido de Defesa do Paquistão no Brasil, General de Brigada Muhammad Yousaf.

“A visita foi uma excelente oportunidade de estreitamento de laços entre as Forças Armadas Paquistanesas e o Comando da Aeronáutica, bem como de troca de experiências e boas práticas de ensino”, disse o Brigadeiro Renato. 

Na sequência, os visitantes assistiram à apresentação relativa aos trabalhos acadêmicos desempenhados pela Escola. O Adido de Defesa do Paquistão destacou os benefícios da visita. “Conhecer o trabalho e as práticas de ensino de outras forças aéreas sempre enriquece o nosso próprio preparo, e a experiência da Força Aérea Brasileira agrega em muito aos objetivos que queremos alcançar para nossos militares”, disse o General Muhammad.

O Vice-Comandante do Air War College, Comodoro do Ar Muhammad Jamal Arshad, ressaltou o histórico da Força Aérea Paquistanesa e enfatizou a necessidade de se operar de forma conjunta.

“Saber como outras Forças Aéreas conduzem seus planejamentos operacionais é muito importante para a formação dos alunos da nossa Escola”, destacou. A comitiva finalizou a visita conhecendo a exposição permanente do Museu Aeroespacial (MUSAL).

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - Autoridades norte-americanas querem que A-29 Super Tucano seja usado na África


Publicada em 14/06/2019 13:43

O A-29 já demostrou ser bem eficaz nas missões de ataque leve no qual aeronave mais se destaca. Os pilotos afegãos treinador por militares dos EUA estão se saindo bem nos ataque as forças Taleban, e com isso mostra o potencial do A-29 Super Tucano, uma aeronave de criação e fabricação brasileira, mas estas em questão foram fabricadas sob licença nos EUA pela Sierra Nevada.

Mas autoridades norte-americanas querem ver mais ações do A-29 em campo de batalha e isso pode ser um sinal para que se aumenta as vendas do Super Tucano a outras nações que tem problemas parecidos com o Afeganistão. “Há muitos países que têm uma ameaça extremista – o Oriente Médio e a África do Sul e Central. O SOCOM (Comando de Operações Especiais) pede isto à Nigéria, Somália e Líbia. É uma plataforma perfeita para onde estamos lutando”, disse o Dep. Michael Waltz, Fla.

“Eles têm muita autonomia e ficam perto da luta. Eles são interoperáveis ??de uma maneira muito unida com operações terrestres”, disse Waltz.

As autoridade norte-americanas como o Deputado Waltz querem que o A-29 seja usado em missões na África e concluem isso devido o bom desempenho dos A-29 com a Força Aérea Afegã.

A aeronave leva em seu pacote de armas um canhão de 20mm capaz de dispara até 650 tiros por minuto, além de duas metralhadoras 12,7mm sob as asas e ainda pode levar foguetes de 70 mm, mísseis ar-ar, como o AIM-9L Sidewinder, armas ar-terra, como o AGM-65 Maverick e bombas guiadas com precisão. Isso é um alvo certeiro e eficaz.

A manobrabilidade do Super Tucano também é um ponto forte, é preciso ter um avião ágil para as missões no qual é empregado o Super Tucano, seja no ataque a alvos no solo, interceptação de pequenas aeronaves, vigilância aérea, dentre outras.

Vale ressaltar que mesmo que estes A-29 usados por estes países acima sejam construídos nos EUA, muito crédito vai para a Embraer que projetou e fabricou as estes caças leves, que no Brasil são usados pela FAB para vigilância de fronteiras, controle do tráfico de drogas, formação dos futuros pilotos de caça e também na Esquadrilha da Fumaça demonstrando assim a manobrabilidade da aeronave e o produto nacional Brasil a fora.

ACIDADEON (SP) - Avião multimissão KC-390 decola de Gavião Peixoto para evento em Paris


Da Redação | Publicada em 12/06/2019 11:26

A Embraer levará à 53ª edição do Paris Air Show Internacional, na França, o primeiro avião de transporte multimissão KC-390 de produção na configuração que será operada pela Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave é fabricada na unidade de Gavião Peixoto, na região de Araraquara.

A aeronave, de número 004, participará do principal evento da indústria aeronáutica deste ano, que acontece de 17 a 23 de junho, no aeroporto de Le Bourget, onde realizará demonstrações aéreas nos dois primeiros dias da feira. Em comum acordo com a FAB, o avião retornará ao Brasil após o evento para dar início ao processo de aceitação e entrega.

"A produção da primeira aeronave que será entregue à FAB marca uma importante mudança na dinâmica da Embraer no mercado", disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. "O KC-390 é um avião multimissão que tem despertado grande interesse internacional e o Paris Air Show é o evento ideal para exibir a aeronave na configuração que será operada pela FAB, comprovando sua flexibilidade, desempenho e produtividade superiores".  

"A expectativa para a entrada em serviço é enorme pelo fato da aeronave ser um marco na aviação militar, onde sua modernidade trará uma implementação e aperfeiçoamento na doutrina de emprego desse vetor multimissão, contribuindo sobremaneira para o cumprimento da missão da FAB de controlar, defender e integrar", concluiu o Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, Comandante da Aeronáutica.

O Programa KC-390 já alcançou alguns marcos importantes, como o Certificado de Tipo da Agência de Aviação Civil (ANAC), do Brasil, e a produção da primeira aeronave de série, que realizou o primeiro voo em outubro de 2018. A campanha de testes em voo atualmente acumula mais de 2.200 horas de voo.

O KC-390 da Embraer é uma aeronave de transporte tático, desenvolvida para estabelecer novos padrões na sua categoria, apresentando ao mesmo tempo o menor custo do ciclo de vida do mercado. É capaz de realizar diversas missões, como transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento em voo, busca e salvamento e combate a incêndios florestais.