NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


Turkish Aerospace vai apresentar helicóptero de ataque no Brasil - Airway


Thiago Vinholes | Publicada em 14/03/2019

Os céus brasileiros vão receber neste mês um interessante visitante, o helicóptero de ataque T129 ATAK da Turkish Aerospace, da Turquia. Segundo representantes da empresa no Brasil, a aeronave e executivos da companhia estarão no país a partir do dia 26 de março para demonstrações de voo da aeronave. As apresentações serão realizadas em Taubaté (SP), Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RJ).

A fabricante turca declarou que o objetivo da visita ao Brasil é demonstrar o T129 ATAK, apresentar tecnologias desenvolvidas pela companhia e estreitar o relacionamento com a Força Aérea Brasileira (FAB).

O T129 ATAK foi desenvolvido pela Turkish Aerospace a partir do A129 Mangusta, projetado originalmente pela fabricante italiana Agusta (atual AgustaWestland) no início da década de 1980. A versão turca do helicóptero voou pela primeira vez em 2009 e entrou em operação com o exército da Turquia em 2014. O exército do Paquistão também é cliente da aeronave fabricada na Turquia.

De acordo com a Turkish Aerospace, o T129 pode ser utilizado em missões de ataque, vigilância armada, voos de escolta, suporte de tiro e atuar em cenários de guerra urbana. A lista de armamentos que o helicóptero pode transportar inclui um canhão de 20 mm, mísseis anti-tanque UMTAS, mísseis Stinger (na versão para combate ar-ar) e foguetes.

A FAB já conta com uma frota de 12 helicópteros de ataque, no caso o Mi-35 (designado no Brasil como AH-2 Sabre) produzidos pela Mil Moscow Helicopter, da Rússia. Esse aparelho, no entanto, é bem diferente do T129, pois também tem capacidade para transportar tropas e não unicamente realizar missões de ataque.

 

PORTAL G1


Aviões Super Tucano da Embraer poderão fazer parte de parceria com Boeing, diz executivo

Empresa brasileira assinou em janeiro acordo para venda de sua divisão comercial para Boeing.

Reuters | Publicada em 14/03/2019 10:25

Os aviões militares Super Tucano da Embraer poderão fazer parte da parceria montada pela companhia brasileira com a norte-americana Boeing na área de defesa, afirmou nesta quinta-feira (14) o vice-presidente financeiro Nelson Salgado.

A Embraer, que aceitou vender o controle de sua principal geradora de recursos, a divisão de aviação comercial, para a Boeing, terá uma parceria com a norte-americana na comercialização do cargueiro militar KC-390, desenvolvido por sua divisão de defesa.

"A parceria em defesa não está limitada ao KC-390. É o foco inicial da parceria...Não existe restrição para o Super Tucano não ser tratado pela Boeing (na parceria)", disse Salgado em teleconferência com jornalistas, depois que a Embraer divulgou nesta quinta-feira prejuízo ajustado de cerca de R$ 30 milhões no quarto trimestre de 2018 e prejuízo líquido de R$ 78 milhões.

Salgado afirmou que a Embraer espera entregar 10 Super Tucanos em 2019 e além da primeira unidade do KC-390.

Segundo ele, as aprovações de autoridades de defesa da concorrência ao redor do mundo para a venda do controle da divisão comercial da empresa e a parceria no segmento de produtos militares devem ser concedidas até o final deste ano.

Reforma da Previdência tem prazo para começar a tramitar na CCJ

Presidente da comissão, deputado Felipe Francischini (PSL), só vai escolher o relator após o governo enviar o projeto de lei que muda as regras para os militares.

Publicada em 15/03/2019 21:53

O prazo para os deputados da Comissão de Constituição e Justiça iniciarem a análise da reforma da Previdência começou a contar nesta quinta-feira (14).

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Felipe Francischini, do PSL, eleito na quarta-feira (13), só vai escolher o relator da reforma na semana que vem. Ele quer esperar que o governo envie o projeto de lei que muda as regras para os militares.

“Vou estar conversando este final de semana com o presidente Rodrigo Maia e com os líderes partidários aqui da Câmara para a gente poder estabelecer o cronograma. Eu acredito que todos pedirão para que indiquemos o relator apenas quando chegar a reforma dos militares, que seria no dia 20 ou no dia 21”, explicou o deputado Felipe Francischini (PSL-PR), presidente da CCJ.

O projeto que faz alterações no sistema dos militares, elaborado pelo Ministério da Defesa, já está no Ministério da Economia. Ele aumenta o tempo de serviço na ativa, que hoje é de 30 anos, para 35 anos. Eleva a alíquota de contribuição de ativos e inativos de 7,5 para 10,5%. Pensões passam a contribuir com 10,5%. Assim como os militares temporários.

O texto também prevê um período de transição. O benefício dos militares da reserva vai continuar sendo igual ao salário de quem está na ativa, a chamada integralidade. Também será mantida a paridade, o reajuste de quem está na reserva com as mesmas regras dos da ativa. No serviço público, quem ingressou a partir de 2013, já não tem direito à integralidade e à paridade.

Com as novas regras para os militares aprovadas, segundo governo, a economia seria de R$ 28 bilhões em quatro anos e de R$ 92,3 bilhões em um período de dez anos.

Dentro do projeto de reforma para os militares estará também a reestruturação da carreira, que vem sendo discutida desde 2015. Ela diminui o número de militares de carreira e aumenta o número de temporários, que passam um período de até oito anos nas Forças Armadas. Hoje, os temporários representam 60% da força. Escolas de formação de oficiais vão ter uma redução imediata de 20% no número de alunos. Gratificações e adicionais também estão previstos, mas ainda precisam ser aprovados pela Casa Civil.

O presidente do Senado disse que vai instalar na semana que vem uma comissão para acompanhar os trabalhos na Câmara, com o objetivo de apressar o andamento da reforma no Senado. Ele disse que votará primeiro a PEC da Previdência e depois o projeto dos militares.

“Já está combinado isso com o presidente Rodrigo e comigo, em nome dos deputados e senadores. Para os militares se despreocuparem, que o projeto de lei dos militares só será votado após a votação da reforma da Previdência”, disse o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado.