NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


Pessoa altamente qualificada, diz Gilmar Mendes sobre novo ministro da Defesa


Felipe Amorim | Publicada em 13/11/2018 15:15

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) elogiaram a escolha do general da reserva Fernando Azevedo e Silva para comandar o Ministério da Defesa no futuro governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

A escolha de Azevedo e Silva foi anunciada nesta terça-feira (13).

O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, afirmou receber a notícia "com muita alegria". "Certamente sua larga experiência contribuirá para o fortalecimento da atuação das Forças Armadas, da segurança e da defesa no Brasil", afirmou Toffoli, em nota divulgada por sua assessoria de imprensa.

O ministro Alexandre de Moraes elogiou a trajetória profissional do general e disse ter trabalhado com ele à época da Olimpíada do Rio, quando era ministro da Justiça no governo do presidente Michel Temer (MDB). Em 2016, Azevedo e Silva era chefe da Autoridade Pública Olímpica dos Jogos Rio 2016. "Fiquei trabalhando quase três meses com ele nas Olimpíadas. Achei uma escolha muito boa", disse o ministro.

O ministro Gilmar Mendes destacou a "alta qualificação" do general. "Eu já o conhecia, das visitas que tinha feito ao Alto Comando [do Exército]. Considero uma pessoa altamente qualificada e certamente é uma boa indicação", disse Gilmar.

Marco Aurélio Mello elogiou a escolha do general para a pasta da Defesa, mas disse ser favorável a que o ministério fosse comandado por um civil, e não um militar da reserva.

Para Gilmar Mendes, não haveria problema na origem militar do futuro ministro. "Na verdade, ele já está na reserva", disse. "É uma função típica de pessoas qualificadas, então não vejo nenhum problema nisso", afirmou o ministro.

Azevedo e Silva vai suceder no cargo o também general da reserva do Exército Joaquim Silva e Luna, primeiro militar a comandar a pasta desde sua criação em 1999.

Bolsonaro anuncia general assessor de Toffoli para a Defesa


Agência Deutsche Welle | Publicada em 13/11/2018 11:00

General da reserva Fernando Azevedo e Silva serviu ao lado de Bolsonaro em Brigada Paraquedista. Originalmente, pasta ficaria sob comando de Augusto Heleno, confirmado para o Gabinete de Segurança Nacional.O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (13/11) o nome do general da reserva Fernando Azevedo e Silva para o cargo de ministro da Defesa.

Bolsonaro fez o anúncio por meio de sua conta no Twitter, pouco depois de chegar a Brasília, onde participará de dois dias de reuniões com integrantes do futuro governo e com autoridades do Legislativo e do Judiciário.

Natural do Rio de Janeiro, Azevedo e Silva deixou neste ano o Alto Comando do Exército e passou a assessorar a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Ele foi indicado para o cargo pelo general Villas Bôas, comandante do Exército.

Antes de ir para a reserva, Azevedo e Silva foi chefe do Estado-Maior do Exército e comandante da Brigada Paraquedista, onde serviu ao lado de Bolsonaro.

O general também foi presidente da Autoridade Pública Olímpica e comandante militar do Leste, no Rio de Janeiro, entre outras funções. Ele foi chefe de operações na Missão de Paz da ONU no Haiti.

O Ministério da Defesa seria ocupado inicialmente pelo general Augusto Heleno, mas há uma semana Bolsonaro confirmou o nome do militar para o Gabinete de Segurança Institucional.

Além de Azevedo e Silva e Augusto Heleno, outros cinco ministros já foram anunciados: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Tereza Cristina (Agricultura).

Bolsonaro também anunciou o nome do economista e ex-ministro Joaquim Levy para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

TODOS A BORDO - Avião não tripulado ajuda a calibrar radares e mísseis de caça da FAB -Todos a Bordo


Publicada em 14/11/2018 04:00

Precisão é essencial aos radares militares, que têm a função de descobrir e acertar alvos a quilômetros de distância. Isso vale para os armamentos dos caças e também para os sistemas de defesa antiaérea do país. Para garantir essa precisão toda, o sistema precisa passar por uma "revisão" de tempos em tempos.

Em aeroportos comerciais, geralmente um avião com instrumentos de calibragem faz voos próximos à pista para checar se a localização dos sistemas de pouso está correta. Para aeronaves militares, pela sua natureza bélica, esse procedimento é diferente. É preciso simular uma ameaça aérea.

Aeronave é 'catapultada' 

A FAB (Força Aérea Brasileira) trabalha com um sistema chamado Diana, que usa um alvo aéreo controlado à distância. Esse sistema tem uma parte terrestre e uma aérea:

A aeronave é disparada de uma catapulta pneumática e é comandada remotamente por sinais de rádio. Sua autonomia de voo é de 60 minutos, podendo atingir velocidades de até 720 km/h (200 m/s). Tem 1,84 metro de envergadura e 3,5m de comprimento, e é impulsionado por uma microturbina de 22 kg, que permite chegar a 8.000 metros de altitude.

Simulação de ataque aéreo

Essa aeronave não tripulada funciona como um alvo, que precisa ser detectada e abatida. Pode ser carregada com diferentes equipamentos, de acordo com os objetivos de cada missão.

Com o uso dessa aeronave-alvo, a FAB consegue avaliar o desempenho dos equipamentos de artilharia antiaérea e de armamentos como os mísseis.

Quando é atingida, a aeronave aciona seu paraquedas e cai no mar para ser resgatada, descontaminada e utilizada em novas missões.

Foco será míssil MAA-1B

A FAB tem, atualmente, dois segmentos aéreos e um terrestre do Diana. O treinamento terá foco no míssil MAA-1B, em desenvolvimento, com disparo a partir dos novos caças SAAB Grippen NG e de outras aeronaves disponíveis na FAB atualmente.

O sistema Diana passou por testes nos últimos meses no CLBI (Centro de Lançamento da Barreira do Inferno), em Parnamirim (RN). Ele será operado pelo Esquadrão Hórus, sediado em Santa Maria (RS).

Terceirizar serviço de alvo aéreo sai caro

Esse sistema foi adquirido porque o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial precisava fazer ensaios em voo do míssil MAA-1B, em desenvolvimento. Porém, contratar uma empresa para prestar os serviços de alvo aéreo de alta velocidade custava muito caro. Por isso, a Aeronáutica considerou importante ela mesma realizar esse tipo de operação.

O sistema foi adquirido pela FAB por meio de compensações, a partir do contrato de compra das aeronaves C-105 Amazonas, da empresa espanhola EADS-CASA (atual Airbus DS), e P-3 Orion.

PORTAL G1


Bolsonaro anuncia general Fernando Azevedo e Silva para ministro da Defesa

Presidente eleito confirmou a indicação por meio do Twitter logo após chegada a Brasília nesta terça-feira (13). O general passou para a reserva neste ano e assessora o presidente do STF.

Guilherme Mazui | Publicada em 13/11/2018 09:11 | Atualizado em 13/11/2018 15:38

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou nesta terça-feira (13) que indicou para o cargo de ministro da Defesa o general da reserva Fernando Azevedo e Silva.

Bolsonaro confirmou a indicação por meio do Twitter logo após chegar a Brasília. O presidente eleito pousou na manhã desta terça na base área para uma nova rodada de conversas com autoridades.

Azevedo e Silva foi chefe do Estado-Maior do Exército e passou para a reserva neste ano. Atualmente, o general assessora o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

Em nota divulgada no fim da manhã, Toffoli disse que foi consultado por Bolsonaro sobre Azevedo e Silva.

"Hoje pela manhã, fui consultado pelo Presidente eleito Jair Bolsonaro sobre a indicação de Fernando Azevedo e Silva e prontamente disse que seria uma excelente escolha", afirmou o ministro.

Toffoli disse ainda que viu o anúncio com "muita alegria" e que a "larga experiência" de Azevedo e Silva "contribuirá para o fortalecimento da atuação das Forças Armadas, da segurança e da defesa no Brasil" (veja a íntegra da nota de Toffoli no final desta reportagem).

Com a escolha de um general, Bolsonaro mantém um oficial-general de quatro estrelas (topo da carreira) à frente do Ministério da Defesa. O atual ministro é o também general Joaquim Silva e Luna.

O presidente eleito chegou a anunciar o general Augusto Heleno para a Defesa, porém optou por colocar o militar no Gabinete de Segurança Institucional.

Ministros

O general é o sétimo ministro anunciado pelo futuro governo Bolsonaro. Até o momento, o presidente eleito já indicou:

    - Augusto Heleno (Segurança Institucional);
    - Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia);
    - Onyx Lorenzoni (Casa Civil);
    - Paulo Guedes (Economia);
    - Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública);
    - Tereza Cristina (Agricultura).

Na composição atual do governo existem 29 ministérios, e o presidente eleito já disse que pretende reduzir o número para 15.

Carreira

Azevedo e Silva nasceu na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se aspirante a oficial de Infantaria em 14 de dezembro de 1976. Chegou ao posto de general do Exército em 2014, e passou para a reserva em 2018.

Entre os postos que ocupou na carreira militar estão o de comandante militar do Leste e chefe do Estado-Maior do Exército. Ele ainda chefiou a Autoridade Pública Olímpica durante a gestão da presidente Dilma Rousseff.

Neste ano, passou a assessorar o atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Sua indicação foi atribuída ao atual comandante do Exército, general Eduardo Villa Bôas.

Azevedo e Silva foi contemporâneo de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), onde o presidente eleito concluiu o curso de formação em 1977, um ano depois de seu futuro ministro.

Azevedo e Silva, assim como Bolsonaro, tem formação de paraquedista.

O ministro exerceu funções de instrutor e serviu na Presidência da República e no Gabinete do Comandante do Exército, como chefe da assessoria parlamentar e como subchefe de gabinete.

No exterior, desempenhou a função de Chefe de Operações na Missão de Paz da ONU, no Haiti.

Já na posto de general, Azevedo e Silva comandou a Brigada de Infantaria Paraquedista e o Centro de Capacitação Física do Exército.

Governo de transição

A edição desta terça do "Diário Oficial da União" publicou a nomeação de mais dois integrantes para a equipe de transição do governo de Jair Bolsonaro.

Um dos nomeados é o general da reserva do Exército Floriano Peixoto Vieira Neto, que comandou a missão de paz no Haiti entre 2009 e 2010.

Também foi nomeada para Rosemeiry Alves Soares Padilha. Na semana passada, o foram publicadas as nomeações de 27 integrantes do gabinete de transição.

Nesta terça, também foi publicada portaria que tornou sem efeito a nomeação de Marcos Aurélio Carvalho para a equipe de transição. Marcos Aurélio é um dos sócios da agência AM4, prestadora de serviços da campanha de Bolsonaro.

Veja a íntegra da nota do ministro Dias Toffoli:

É com muita alegria que vejo o anúncio do nome do General Fernando Azevedo e Silva para Ministro de Estado da Defesa. Certamente sua larga experiência contribuirá para o fortalecimento da atuação das Forças Armadas, da segurança e da defesa no Brasil.

Seu perfil técnico, sua dedicação ao serviço público e sua visão republicana são aspectos fundamentais para a nova missão na Administração Pública Federal.

O compromisso do General Fernando Azevedo e Silva com o País pode ser identificado na larga experiência durante os 45 anos de serviços dedicados à carreira militar e também nos três Poderes da República.

Hoje pela manhã, fui consultado pelo Presidente eleito Jair Bolsonaro sobre a indicação de Fernando Azevedo e Silva e prontamente disse que seria uma excelente escolha.

No período em que está no Supremo Tribunal Federal, o General conquistou a todos, Ministros e servidores, e está sendo um grande colaborador nos temas envolvendo políticas de segurança.

Desejo sucesso ao General Fernando na sua nova missão.

Bolsonaro se encontra nesta terça (13) com presidentes do TSE, TST e STM

(Vídeo)

Publicada em 13/11/2018 07:35

Bolsonaro chega a Brasília para nova rodada de encontros com autoridades

Presidente eleito deve se reunir com auxiliares para discutir a reforma da Previdência; à tarde, visitará tribunais. Esta é a 2ª viagem de Bolsonaro a Brasília desde a vitória nas urnas.

Publicada em 13/11/2018 08:45

O presidente eleito Jair Bolsonaro desembarcou na Base Aérea de Brasília às 8h40 desta terça-feira (13) para uma nova rodada de encontros com autoridades.

Bolsonaro deixou o Rio de Janeiro no início da manhã. Esta é a segunda viagem de Bolsonaro a Brasília desde a vitória nas urnas, no último dia 28 de outubro.

Na semana passada, o presidente eleito passou três dias na capital e se reuniu com o presidente Michel Temer; com os comandantes das Forças Armadas; e com outras autoridades, entre as quais o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Pela agenda prevista para esta terça-feira, Bolsonaro trabalhará pela manhã no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição, e à tarde visitará presidentes de tribunais superiores, entre os quais Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Bolsonaro deverá discutir em Brasília a proposta de reforma da Previdência Social.

O presidente eleito tem defendido que o Congresso aprove algum item da reforma ainda neste ano, mas já avalia que "dificilmente" isso acontecerá.

Enviada pelo governo Michel Temer via Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a reforma da Previdência só será aprovada se tiver o apoio de pelo menos três quintos dos parlamentares (308 deputados e 49 senadores).

Diante disso, Bolsonaro deve discutir com auxiliares como aprovar ainda neste ano os chamados itens "infraconstitucionais", que não mudam a Constituição e podem ser aprovados via projeto de lei, o que exige um número menor de votos.

Ainda segundo Onyx Lorenzoni, Bolsonaro pode definir nos próximos dias os nomes de mais ministros do novo governo. Além do futuro chefe da Casa Civil, outras cinco pessoas já foram anunciadas:

Na composição atual do governo existem 29 ministérios, e o presidente eleito já disse que pretende reduzir o número para 15.

Nesta segunda-feira (12), a assessoria de imprensa do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o economista Joaquim Levy aceitou convite para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo Jair Bolsonaro.

Câmara aprova projeto de lei que altera organização da Justiça Militar

Proposta muda organização e redefine competências na Justiça Militar da União, que julga crimes militares. Projeto proposto pelo STM agora será submetido à análise do Senado.

Fernanda Vivas | Publicada em 13/11/2018 15:57

O plenário da Câmara aprovou nesta terça-feira (13) projeto de lei que reorganiza a Justiça Militar da União. A proposta, de autoria do Superior Tribunal Militar (STM), redefine as competências, muda a organização administrativa e a nomenclatura de cargos e funções desta área do Judiciário federal. O texto segue agora para análise do Senado.

Entre as alterações promovidas pelo projeto está a mudança de competência do julgamento de civis que cometem crimes militares. Se a proposta virar lei, os crimes militares cometidos por civis, previstos no Código Penal Militar, serão julgados apenas pelo juiz-auditor – um juiz de Direito civil que prestou concurso para a carreira. Atualmente, o julgamento ocorre no Conselho Permanente de Justiça – formado pelo juiz-auditor e mais quatro militares, cujos votos têm o mesmo peso.

É bom lembrar que a Justiça Militar Federal não julga militares, mas sim crimes militares, que podem ser cometidos por militares das Forças Armadas ou por civis. Um exemplo de crime militar é a invasão de quartel para cometimento de roubo ou de furto de armamento bélico”, explicou o relator do texto, deputado Arnaldo Faria de Sá (PP-SP).

Na justificativa do projeto, o STM ressaltou que a atual organização da Justiça Militar é regida por uma lei de 1992. Na visão do tribunal, nos últimos 26 anos houve mudanças sociais "que apontam para a necessidade de uma revisão daquele texto legal”.

“Se por um lado é certo que a Justiça Militar da União não julga somente os crimes dos militares, mas sim os crimes militares definidos em lei, praticados por civis ou militares; de outro, é certo também que os civis não estão sujeitos à hierarquia e à disciplina inerentes às atividades da caserna e, consequentemente, não podem continuar tendo suas condutas julgadas por militares”, afirmou o STM na justificativa da proposta.

Outra mudança sugerida pelo projeto é a previsão de que também passará à competência do juiz-auditor o julgamento de habeas corpus, habeas data e mandado de segurança, referente à matéria penal, apresentado contra ato de autoridades militares – exceto os atos praticados pelos oficiais-generais.

Segundo o STM, a Justiça Militar da União é a mais antiga do país, criada em 1808. Sua competência está prevista na Constituição: julgar os crimes militares previstos no Código Penal Militar.

AGÊNCIA REUTERS


Bolsonaro anuncia general assessor de Toffoli no STF para Ministério da Defesa


Lisandra Paraguassu | Publicada em 13/11/2018 09:42

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira a indicação do general da reserva do Exército Fernando Azevedo e Silva, atual assessor especial do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, para o cargo de ministro da Defesa.

O anúncio foi feito por Bolsonaro em sua conta no Twitter pouco após pousar na base área de Brasília em voo que partiu no início da manhã do Rio de Janeiro, e confirma mais um general do Exército no primeiro escalão do próximo governo.

Silva ocupará o lugar inicialmente reservado para o general Augusto Heleno que, na semana passada, foi indicado para ocupar o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República em vez do Ministério da Defesa.

Desde setembro Silva ocupa o cargo de assessor especial de Toffoli no Supremo. Depois de ir para a reserva, foi indicado ao presidente do STF pelo comandante do Exército, general Villas Bôas, depois de um pedido do presidente da Corte que gostaria de ter um nome militar em sua equipe.

Em nota, Toffoli disse que foi consultado por Bolsonaro na manhã desta terça-feira sobre a indicação de Silva, e afirmou que “prontamente” endossou a escolha.

“É com muita alegria que vejo o anúncio do nome do general Fernando Azevedo e Silva para ministro de Estado da Defesa. Certamente sua larga experiência contribuirá para o fortalecimento da atuação das Forças Armadas, da segurança e da defesa no Brasil”, afirmou o presidente do Supremo.

O general da reserva tem uma extenso currículo dentro das Forças Armadas, incluindo os cargos de chefe do Estado-Maior do Exército e Comandante Militar do Leste, além de ter sido o chefe da Autoridade Pública Olímpica dos Jogos Rio 2016, indicado pela então presidente Dilma Rousseff.

Após mudar Heleno da Defesa para o GSI, Bolsonaro afirmou que seu substituto seria um “quatro estrelas”, mas falou-se também em indicar alguém da Marinha, já que o próximo governo já tem diversos nomes do Exército e também um ministro da Aeronáutica.

Mourão, Heleno e o próprio Bolsonaro são militares da reserva do Exército, enquanto o futuro ministro da Ciência e Tecnologia será o astronauta Marcos Pontes, que é da reserva da Força Aérea. Além disso, o general da reserva Oswaldo Ferreira pode ser apontado como futuro ministro da Infraestrutura.

Embraer entregará 1º jato E195-E2 para Binter Canarias em 2019 em pedido que pode chegar a US$342 mi


Paula Arend Laier | Publicada em 13/11/2018 09:02

SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer divulgou nesta terça-feira que a espanhola Binter Canarias receberá o primeiro jato E195-E2 no segundo semestre de 2019 do pedido firme de três aeronaves assinado entre as companhias, com o contrato prevendo também direitos de compra para duas aeronaves adicionais do mesmo modelo.

De acordo com comunicado da fabricante brasileira de aviões, o acordo pode chegar a 342 milhões de dólares pelo preço de lista se exercidas todas as opões.

A Embraer esclareceu que o acordo foi previamente anunciado como uma Carta de Intenções (LoI) com um “cliente não revelado” durante o Farnborough Air Show 2018, em julho deste ano e que encomenda foi incluída na carteira de pedidos (backlog) da companhia do terceiro trimestre de 2018.

AGÊNCIA CÂMARA


Câmara pode votar projeto que muda participação estrangeira em aérea nacional


Publicada em 13/11/2018 09:43

O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar hoje o projeto de lei que permite ao capital estrangeiro controlar empresas aéreas com sede no País. O PL 2724/15 também reformula dispositivos da Política Nacional do Turismo.

De acordo com o substitutivo do deputado Paulo Azi (DEM-BA), o capital social das companhias aéreas com sede no Brasil poderá ser totalmente estrangeiro, situação vivenciada sem restrições apenas por poucos países, como Colômbia, Bolívia e Índia. Austrália, Nova Zelândia e União Europeia admitem 100% de capital estrangeiro para empresas que atuem somente dentro de seu território.

Atualmente, o máximo permitido pelo Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86) é de 20%.

No setor de turismo, o substitutivo faz diversas mudanças, dentre as quais destacam-se as relacionadas às agências de turismo, que não serão mais classificadas em agências de viagem e agências de viagens e turismo.


Justiça militar
Os deputados podem votar ainda o Projeto de Lei 7683/14, do Superior Tribunal Militar, que promove reformas no sistema de Justiça Militar da União.

A principal alteração é o deslocamento da competência pelo julgamento de civis para o juiz federal da Justiça Militar. Hoje quem julga esses casos são os Conselhos de Justiça. Pelo texto, também passa a ser competência do juiz federal da Justiça Militar julgar habeas corpus, habeas data e mandado de segurança, referente a matéria criminal, impetrado contra ato de autoridade militar. Excetuam-se dessa regra apenas os atos praticados pelos oficiais-generais, que continuam na alçada do Superior Tribunal Militar.

BANDNEWS FM


“Eu tenho confiança plena no trabalho dele”, afirma Augusto Heleno sobre o novo ministro da Defesa


Publicada em 13/11/2018

O futuro ministro do Gabinete da Segurança Institucional, Augusto Heleno, celebra a indicação de Fernando Azevedo e Silva para o Ministério da Defesa. O general da reserva do Exército e assessor do presidente do STF, Dias Toffoli, foi anunciado hoje como o titular da pasta pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.

Em entrevista à Rádio BandNews FM, o general Augusto Heleno diz ter plena confiança no trabalho de Azevedo e Silva e o classificou de capaz, muito preparado e experiente. O futuro ministro do GSI contou que o próximo ministro da Defesa foi atleta de vôlei no Exército, paraquedista, fez cursos no exterior e comandou diversas missões. Fernando Azevedo e Silva também já chefiou o Comando Militar do Leste e atuou na Autoridade Pública Olímpica, na organização da Rio-2016.

Sobre o cargo de assessor do STF, o general Augusto Heleno contou que o colega foi chamado porque o Exército vem recebendo muitas missões de Garantia da Lei e da Ordem e isso aproximou as Forças Armadas do Poder Judiciário. O militar da reserva disse também que a tendência é de os demais cargos no Ministério da Defesa serem ocupados por oficiais da Marinha e da Aeronáutica.

Isto porque o equilíbrio entre os três ramos das Forças Armadas é necessário para a troca de ideias e experiências. O futuro ministro do GSI reafirmou à BandNews FM que a violência se tornou um problema de segurança nacional e que o presidente eleito Jair Bolsonaro vai atuar para reduzir drasticamente os índices de criminalidade.

Ouça a entrevista completa:

PORTAL JANES (Inglaterra)


USAF demonstrates AERONET international datalink for light attack aircraft


Gareth Jennings | Publicada em 13/11/2018

The US Air Force (USAF) has demonstrated the AERONET international datalink system in the most recent phase of its light attack experiment (LAE) conducted earlier this year, an official said on 13 November.

Speaking under the Chatham House Rule, the official noted that the tactical datalink was demonstrated during the latter part of Phase 2 of the LAE effort that involved the Sierra Nevada Corporation-Embraer A-29 Super Tucano and Textron Aviation AT-6B Wolverine aircraft. This took place in May at Holloman Air Force Base in New Mexico.

The USAF developed AERONET as a shareable tactical data network for light attack aircraft, as well as building partner communications capabilities. It is designed to be a 'platform agnostic', exportable, affordable and commercially secure tactical datalink that supports line-of-sight/beyond line-of-sight (LOS/BLOS) real-time information exchange between the airborne and ground units.

In service, it can support Forward Air Controller - Airborne (FAC-A); digitally-aided close air support (CAS); strike and armed reconnaissance; armed escort and overwatch; personnel recovery and combat search and rescue (CSAR); and domestic and border patrol capabilities.

Previously known as OA-X, the LAE is designed to find a cheaper and more effective way for the USAF and partner air arms to conduct close air support (CAS) in permissive environments. As the official explained, "The USAF has had to come face to face with the knowledge that sometimes we are flying fifth-generation aircraft against targets that are often just a single person, and that's not cost effective."

Phase 1 of the experiment took place in August 2017, and involved the A-29 Super Tucano, AT-6B Wolverine, Textron Scorpion, and L3 Technologies-Air Tractor AT-802L Longsword. Following this initial phase, the A-20 and AT-6B were designated as Tier 1 for meeting all of the USAF's requirements, while the Scorpion and Longsword were classed as being Tier 2 for meeting some of them.

OUTRAS MÍDIAS


DEFESA TV - Marinha e Força Aérea Brasileira fecham acordo para criar esquadrão da Aviação Naval em Belém-PA


Marcelo Barros | Publicada em 13/11/2018

Acordo fechado entre as forças beneficiará atuação nos Estados do Pará, Amapá, Piauí e Maranhão

A Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira assinaram, no dia 08 de novembro, um Acordo de Cooperação para que o Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN) utilize o hangar da Guarnição de Aeronáutica de Belém – Ala 9 a fim de criar um esquadrão da Aviação Naval no Estado do Pará. O acordo ainda tem como propósito o intercâmbio de militares, experiências e informações entre as Forças Armadas. Esta conquista visa incrementar também as operações de busca e salvamento do Com4ºDN na região Amazônica.

“Estamos vivendo um momento histórico: o primeiro passo para a criação de uma futura organização militar da Marinha que será o primeiro Esquadrão de aeronaves na área do Com4ºDN. É um fato inédito para a região”, disse o Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante Edervaldo Teixeira de Abreu Filho. Para o Brigadeiro do Ar Ricardo José Freire de Campos, este exemplo de integração vai servir de protótipo para as bases militares de todo o Brasil.

As Forças vão ter o compromisso de promover instruções e atividades em comum como cessão de pessoal e material e elaboração de cursos. A Ala 9 se comprometeu a disponibilizar militares para auxiliar o Com4ºDN no período de transição e instalação.

Participaram da assinatura do Acordo além do Vice-Almirante Edervaldo e do Brigadeiro do Ar Ricardo: o Chefe do Estado-Maior do Com4ºDN, Capitão de Mar e Guerra Dionísio Tavares da Câmara Junior, e o Chefe do Estado-Maior da Ala 9, Tenente-Coronel Rômulo Paixão Moreira.