O Esquadrão Falcão, sediado na Base Aérea de Natal, resgatou nesta terça-feira (12) um homem com suspeita de acidente vascular cerebral (AVC) de um navio panamenho em alto-mar. A embarcação seguia do Brasil para os Estado Unidos.

Os primeiros contatos do navio com os órgãos do sistema de busca e salvamento foram realizados na manhã desta terça (12).

O comando de operações aeroespaciais, organização da Força Aérea Brasileira (FAB), acionou o esquadrão potiguar após o contato inicial do centro de salvamento aéreo de Recife.

A embarcação estava navegando a cerca de 60 milhas náuticas à noroeste de Fortaleza e a aproximadamente 258 milhas de Natal.

De acordo com o tenente-coronel aviador Wankley Lima de Oliveira, comandante do Esquadrão Falcão, as capacidades operacionais da aeronave H-36 (Caracal), como raio de ação e capacidade de carga, permitem ao Esquadrão realizar resgate em locais distantes dos aeródromos de apoio com segurança e rapidez, o que é fundamental para a atividade de busca e salvamento.

Resgate

A aeronave H-36 Caracal decolou de Parnamirim (RN), onde fica a Base Aérea de Natal, às 10h25h e seguiu para efetuar o resgate do tripulante por meio de um içamento com o uso de um guincho de resgate.

Após o içamento da vítima, a aeronave prosseguiu para Fortaleza, onde pousou às 12h40.

O helicóptero manteve o voo pairado enquanto os Homens de Resgate, como são chamados os profissionais de salvamento, desceram ate? o convés do navio e içaram a vítima com uso de um triângulo de resgate.

A tripulação do helicóptero era formada por nove militares - sendo três pilotos, dois operadores de equipamentos, três homens de resgate e uma médica.

O sargento Aldecy Silva Oliveira, que é Homem de Resgate, explicou que a equipe realiza treinamentos com navios do 3º Distrito Naval, em Natal, o que dá confiança na tripulação para realizar esse tipo de missão.

“A confiança dos membros da tripulação de resgate é fundamental para o sucesso da missão”, disse.

O Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) - Esquadrão Falcão, sediado na Base Aérea de Natal (BANT), em Parnamirim, Rio Grande do Norte, resgatou, no dia 12/07, um homem com suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em um navio panamenho (NM PUFFIN ARROW) que seguia do Brasil para os Estado Unidos.

O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), Organização da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela coordenação de missões aéreas, acionou o Esquadrão após o contato do Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Recife (SALVAERO Recife).

Os primeiros contatos do navio com os órgãos do Sistema de Busca e Salvamento foram realizados quando a embarcação estava navegando a cerca de 60 milhas náuticas à noroeste de Fortaleza (CE), aproximadamente 258 milhas da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.

A aeronave H-36 Caracal decolou de Parnamirim (RN), às 10h25, e seguiu diretamente para a vertical do navio para efetuar o resgate do tripulante por meio do içamento com o uso de um guincho de resgate. O helicóptero manteve o voo pairado enquanto a equipe SAR (do inglês Search And Rescue - Busca e Salvamento) desceu até o convés do navio e içou a vítima com uso de um triângulo de resgate.

Após o içamento da vítima, a aeronave, composta por uma tripulação de nove militares (três pilotos, dois operadores de equipamentos, três homens de resgate e uma médica), prosseguiu para Fortaleza, onde pousou às 12h40.

O Comandante do Esquadrão Falcão, Tenente-Coronel Aviador Wankley Lima de Oliveira, celebrou o sucesso de mais uma missão e destacou operacionalidades  da aeronave, principalmente as relacionadas ao raio de ação e capacidade de carga. “O H-36 Caracal permite ao Esquadrão realizar resgate em locais distantes dos aeródromos de apoio, com segurança e rapidez, o que é fundamental para o sucesso da atividade de busca e salvamento”, pontuou.

De acordo com o Sargento Aldecy Silva Oliveira, Homem de Resgate que participou da missão, os treinamentos contínuos com os Navios do Terceiro Distrito Naval proporcionam confiança na tripulação para realizar esse tipo de missão, mesmo se tratando de uma atividade complexa e repleta de variáveis. “A confiança dos membros da tripulação de resgate é fundamental para o sucesso da ação”, concluiu.

O primeiro Airbus A330-200 da Força Aérea Brasileira (FAB) teve sua sua pintura concluída nas instalações da IAC, na Irlanda. Uma foto da aeronave, ainda no hangar, foi compartilhada com o AEROIN por uma fonte ligada ao processo, em caráter de exclusividade. A expectativa é que o jato voe para o Brasil no final do mês de julho.

A aeronave foi adquirida da Azul Linhas Aéreas, empresa vencedora do processo licitatório 220004/CABW/2022 da FAB, que buscava por dois jatos do modelo a fim de servir como aeronave de transporte multimissão.

Esse avião em questão tem número de série 1492 e foi fabricado em 2014, tendo sido entregue originalmente para a Avianca Colombia em outubro do mesmo ano. Em novembro de 2017, foi repassado à Avianca Brasil (OceanAir) como PR-OCJ, onde ficou até o fechamento da empresa. Por fim, foi incorporada pela Azul em julho de 2019 como PR-AIS.

Na Força Aérea Brasileira, a aeronave receberá o registro FAB2901.

Manutenção na Jordânia, mas pintura não

Com a retomada da aviação em todo o mundo, depois que a disseminação do coronavírus diminuiu e as fronteiras foram abertas, milhares de aeronaves estão retornando aos céus, sendo que muitas delas demandam uma preparação especial e manutenções para que voem novamente com segurança. Isso tem enchido os centros de manutenção ao redor do mundo e dificultado a vida de quem precisa de um trabalho “a toque de caixa”, como é o caso da Azul.

Por conta desse cenário, a Azul não conseguiu slots em oficinas próximas (na América Latina, do Norte ou Europa) e, portanto, teve que enviar o avião para passar por manutenção nas oficinas da Joramco, em Amã, na Jordânia, o único local com disponibilidade imediata para tal serviço. A “pressa” se justifica porque o primeiro avião deve ser entregue em até 90 dias contados da assinatura do contrato.

O mesmo ocorre com a pintura. Segundo fontes informaram ao AEROIN, a Joramco não tem slot disponível em sua oficina para pintar o A330 da FAB a tempo, fazendo com que a Azul tenha que buscar uma alternativa. Dentre as possibilidades estavam enviar o avião para Abu Dhabi (Etihad), Bogotá (Avianca) ou Irlanda (IAC), sendo que esta última foi a escolhida.

Por conta disso, é esperado que o avião seja enviado a outro local assim que o Check C estiver concluído, para depois retornar ao Brasil e ser entregue à Força Aérea Brasileira em julho.

Mais da licitação

A empresa Azul S.A. foi declarada vencedora por atender a todos os requisitos do certame, apresentando uma oferta no valor global de aproximadamente US$ 80 milhões, o equivalente a R$ 375 milhões de reais, na cotação atual. O processo foi encerrado no último dia 7 de abril.

A aquisição tem como objetivo suprir as carências operacionais da FAB em ações estratégicas, como Reabastecimento em Voo (REVO), Transporte Aéreo Logístico (de cargas e passageiros) e Ajuda Humanitária. Em situações de calamidade pública, como desastres naturais, pandemias ou emergências médicas, o avião pode, também, realizar missões de Evacuação Aeromédica (EVAM) de grande número de pacientes.

A segunda aeronave, a ser entregue até outubro, será o MSN 1508, que no passado operou como PR-OCK na Avianca Brasil e foi agora adquirida pela Azul no mercado internacional para ser ofertada para a licitação.

Ambos os equipamentos, que já estão com suas matrículas definidas (FAB 2901 e FAB 2902), receberão o designativo KC-30 e serão operadas pelo Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT) – Esquadrão Corsário, sediado na Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro (RJ).

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, compartilhou no Twitter esta foto do primeiro KC-30 (A330-200) nas cores da Força Aérea Brasileira.

Segundo o Baptista Junior, o KC-30 FAB 2901 deixará a Irlanda e seguirá para os EUA, onde será recebida contratualmente.

O FAB 2901 deverá pousar na Base Aérea do Galeão em 26/07/2022.

O avião, que tinha matrícula PR-AIS, fez manutenção na Jordânia e depois seguiu para a Irlanda a fim de receber a pintura da FAB.

A Força Aérea Brasileira (FAB) assinou em 18/04, o contrato com empresa Azul S.A. referente à aquisição de duas aeronaves modelo A330-200, compatíveis com a versão militar A330 MRTT (do inglês Multi-Role Tanker Transport). O valor global do contrato é de cerca de US$ 80 milhões.

A aquisição tem como objetivo suprir as carências operacionais da FAB em ações estratégicas, como Reabastecimento em Voo (REVO), Transporte Aéreo Logístico (de cargas e passageiros) e Ajuda Humanitária.

Em situações de calamidade pública, como desastres naturais, pandemias ou emergências médicas, o avião pode, também, realizar missões de Evacuação Aeromédica (EVAM) de grande número de pacientes.

Um helicóptero H-36 Caracal  da Força Aérea Brasileira (FAB) resgatou um homem com suspeita de  Acidente Vascular Cerebral (AVC) em um navio panamenho que seguia do Brasil para os Estados Unidos, nesta quarta-feira (13),no liroral nordeste do país.

Assim que foi acionado pelo Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Recife, Pernambuco, a aeronave com sua tripulação decolou de Parnamirim, Rio Grande do Norte, às 10h25, e voou direto para a embarcação.

Por meio do processo de içamento, as equipes de salvamento resgataram o homem que o transportado de helicóptero até Fortaleza, Ceará, onde pousou às 12h40. Não foram repassas informações sobre o estado de saúde do marinheiro resgatado.

A tripulação do H-36 Caracal era composta por nove militares (três pilotos, dois operadores de equipamentos, três homens de resgate e uma médica).

“O H-36 Caracal permite ao Esquadrão realizar resgate em locais distantes dos aeródromos de apoio, com segurança e rapidez, o que é fundamental para o sucesso da atividade de busca e salvamento”, pontuou o comadante da missão e tenente-coronel aviador Wankley Lima de Oliveira.

O primeiro Airbus A330 da Força Aérea Brasileira foi completamente revisado e pintado em um centro de manutenção na Irlanda. O segundo exemplar passa por um processo similar, na Joramco, uma das maiores empresas de manutenção aeronáutica do mundo.

A imagem do futuro KC-30 da FAB foi postada no Twitter pelo Comandante da Aeronáutica tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, exibindo o avião já no esquema cinza, que será o padrão na futura frota de reabastecedores brasileiro.

O primeiro avião, que receberá a matrícula FAB2901 deverá agora ir para os Estados Unidos, onde será formalmente entregue para a Força Aérea Brasileira. A previsão é que o avião chegue ao Brasil, na base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, no dia 26 de julho.

Por ora, o A330 da FAB não dispõe de nenhuma característica existente nos A330 MRTT, ou seja, capacidade de reabastecimento em voo de outros aviões e cabine modular multimissão.

O contrato para conversão dos dois A330 para o padrão MRTT ainda não foi assinado e depende de um processo de licitação que será aberto no futuro, para envio dos aviões para a Airbus Military, que será responsável pelos trabalhos.

O FAB 2901, anteriormente registrado como PR-AIS, estava em uso nos voos comerciais da Azul e foi originalmente encomendado pela colombiana Avianca. Já a segunda aeronave, número de série MSN 1508, foi recém-adquirida pela Azul no mercado internacional para atender aos requisitos da FAB, mas antes disto estava sendo operada pela britânica Titan Airways.

Inicialmente, o Projeto KC-X3 teve como candidatos dois Airbus A330 MRTT, que estão em serviço pela Royal Air Force (RAF), a força aérea real do Reino Unido, e que estariam disponíveis para venda. Porém, a força aérea optou por adquirir aviões comerciais usados, para serem posteriormente convertidos para o padrão MRTT, sob alegação de menores custos.

O primeiro Airbus A330-200 da Força Aérea Brasileira (FAB) já está pintado no padrão da sua nova operadora. O comandante da FAB, Tenente-Brigadeiro Baptista Junior, compartilhou uma foto da aeronave em suas redes sociais.

Futuramente, este e outro A330 comprado pela organização militar serão convertidos pra a versão A330 MRTT.

O jato de matrícula FAB 2901 e designado como KC-30 é o primeiro de dois A330 adquiridos pela FAB a receber as cores da instituição, com a pintura perto de ser concluída nas instalações da International Aerospace Coatings (IAC) no Aeroporto de Dublin, Irlanda.

A Azul Linhas Aéreas foi a última operadora da aeronave, onde era identificada pelo registro PR-AIS. Antes de fazer parte da frota da Azul, o AIS operou pela Avianca Brasil e Avianca Colômbia com os registros PR-OCJ e N941AV, respectivamente.

Segundo o Ten. Brig. Baptista Jr., o novo KC-30 deve chegar ao Brasil no dia 26/07 na Base Aérea do Galeão (RJ). Antes, no entanto, o avião irá da Irlanda para os EUA, “onde será recebida contratualmente.”

No Brasil, o modelo será operado pelo Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT) – Esquadrão Corsário.

Da Jordânia para a Irlanda

Antes de chegar a Irlanda, o A330 saiu do Brasil para a Jordânia. A aeronave decolou do Aeroporto de Viracopos (SP) para Amã, na Jordânia, onde passou pelo Check C (revisão) nas instalações da Joramco. 

Como a empresa jordaniana não tinha vagas nas suas instalações de pintura, o KC-30 seguiu para a IAC em Dublin, onde foi fotografado na pintura cinza militar brasileira. Na imagem compartilhada pelo comandante da FAB, o jato ainda ostenta a matrícula civil PR-AIS.

Futuros aviões-tanque

Os novos KC-30 da FAB foram adquiridos no âmbito do Projeto KC-X3, que buscava adquirir novos aviões de transporte e reabastecimento em voo de caráter estratégico. No dia 06/04 a Azul S.A foi declarada a vencedora do contrato 220004/CABW/2022, da Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington. A compra, assinada no dia 18/04, é avaliada em US$ 80.581 milhões.

A Azul apresentou as aeronaves MSN 1492 (Número de Série do Fabricante), que já operava, e a MSN 1508 (futuro FAB 2902), adquirida no mercado internacional e ofertada para a licitação. Conforme previsto no edital, a primeira aeronave deverá ser entregue em até 90 dias e a segunda em até 150 dias, contados a partir da assinatura do contrato.

Dessa forma, a FAB preenche uma lacuna aberta com a aposentadoria dos últimos Boeing KC-137 (707 ex-Varig convertidos em aviões-tanque), em 2013, e o fim do aluguel de um Boeing 767 em 2019.

Futuramente os KC-30 serão convertidos em A330 MRTT (Multi Role Tanker Transport), através de um contrato separado. Segundo Baptista Jr., a FAB já está negociando esse serviço. O trabalho, que gira em torno de 18 meses, é realizado pela Airbus nas suas instalações em Getafe, na Espanha.

O primeiro KC-30, futura aeronave de reabastecimento aéreo no padrão A330 MRTT, recebeu a pintura da Força Aérea Brasileira (FAB) na Irlanda.

O Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Baptista Junior, publicou a primeira imagem do Airbus A330-200 exibindo o padrão visual da FAB nesta quarta-feira, 13.

O jato widebody receberá a designação FAB2901 e está seguindo para os Estados Unidos, onde será entregue oficialmente, explicou Baptista.

A previsão de pouso no Brasil está marcada para o dia 26 de julho, na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, onde a aeronave e o segundo KC-30 farão parte do Esquadrão Corsário.

Os dois A330-200 foram adquiridos junto à Azul SA, holding que controla a companhia aérea brasileira. Ambos foram fabricados em 2014 e não pertenciam à empresa, que os adquiriu de arrendadores.

O KC-30 FAB2901 é originalmente o PR-AIS, que voou com as cores parciais da Azul até o ano passado. Já o FAB2902 pertencia à Avolon e estava armazenado em Tarbes, na França, até o começo do mês, quando teria voado até Perpignan, no mesmo país. A aeronave chegou a operar pela Avianca Brasil com o registro PR-OCK.

A FAB pagou US$ 80,6 milhões pelos dois jatos comerciais, mas ainda precisa negociar a conversão de ambos para receberem o equipamento de reabastecimento em voo e outras adaptações desenvolvidas pela Airbus para o padrão MRTT (inglês Multi-Role Tanker Transport). A previsão é que o primeiro deles comece a operar nesse novo formato em 2024.

La entrega del quinto avión de transporte KC-390 Millennium a la Fuerza Aérea Brasileña (FAB), tras el acuerdo que redujo el pedido original de 28 a 22 aviones, a principios de 2022, marcó la vuelta a la normalidad de la larga y fructífera relación entre la FAB y la firma Embraer Defensa y Seguridad.

Paralelamente, el anuncio de la adquisición de dos Airbus A-330 en el mercado civil, con planes de convertirlos a la versión Multi Role Tank Transporter (MRTT), en un futuro próximo, confirmó la continuidad de la inversión realizada en aviación de transporte. Estos A-330, adquiridos a la aerolínea Azul, serán convertidos a la versión MRTT en las instalaciones que Airbus Defence & Space posee en la ciudad española de Getafe y, posteriormente, entregados al 2º/2º GT, unidad que actualmente no tiene ningún avión para operar.

Breve historia

Creada en 1941, durante la Segunda Guerra Mundial, la Fuerza Aérea Brasileña utilizó dos referencias para implantar su Aviación de Transporte, en primer lugar, la experiencia de vuelo previa de los experimentados pilotos del Correo Aéreo Nacional (CAN), egresados de la Aviación del Ejército y de la Aviación Naval, y en segundo lugar, la introducción masiva de aeronaves de fabricación estadounidense, especialmente el transporte bimotor C-47 Dakota/Douglas DC-3.

En la posguerra, la gran oferta de esos aviones facilitó esta fase inicial, pero la necesidad de aeronaves más grandes, capaces de apoyar el desarrollo del país y de la propia Fuerza Aérea, llevó a la compra de nuevos modelos, la mayoría de ellos de origen estadounidense o europeo. Durante los años '40, '50 y hasta mediados de los '60 la FAB operaba una flota de transporte heterogénea que incluía hidroaviones anfibios PBY-5 Catalina y Grumman Albatross, cargueros C-82, C-119 Flying Boxcar, Avro C-91, Viscount VC-90, etc.

La aparición de Embraer y los años '70, '80 y '90

A finales de la década de 1960, un ciclo de modernización de la Aviación de Transporte puso en servicio los cuatrimotores importados Lockheed Martin Hercules C-130 y el bimotor DHC C-115 Bufallo, y el bimotor ligero Embraer C-95 Bandeirante, el avión de transporte más numeroso de la historia de la FAB y el proyecto de lanzamiento de la Compañía Aeronáutica Brasileña, Embraer.

A medida que estas aeronaves fueron envejeciendo en las décadas siguientes, los Hercules mejor valorados fueron modernizados (y se compraron aeronaves usadas para reemplazar las pérdidas), los venerables C-115 fueron sustituidos por los modernos Airbus C-295 (C-105 Amazonas) y los más nuevos C-95 Bandeirante (a los que ya se habían unido los C-98 Caravan y C-99 Brasilia) recibieron una nueva aviónica desarrollada en Brasil, un reajuste estructural y una mayor vida útil del fuselaje, y permanecieron en servicio.

A medida que crecían las opciones de Embraer, los jets ERJ-145 y luego los E-Jets de primera generación se incorporaron a las misiones de transporte de personal y autoridades, y los jets en versión ejecutiva se emplearon en misiones de enlace y transporte.

De este modo, Embraer asumió un papel cada vez más importante en la Aviación de Transporte de la Fuerza Aérea, hasta que en 2009 se lanzó oficialmente el programa KC-390, que preveía un bimotor de carga avanzado, de alta tecnología y multifuncional, capaz de cumplir los compromisos de la FAB con el Ejército, el Gobierno brasileño y sus propias misiones, dotado de una sonda de reabastecimiento en vuelo y de la capacidad de reabastecer a otras aeronaves, así como de sofisticados sistemas de misión para todo tipo de condiciones meteorológicas y una amplia gama de tecnología de gestión y lanzamiento de carga, incluidos los paracaidistas.

Una larga fase de desarrollo, llevada a cabo en la planta de Gavião Peixoto y en diferentes lugares del mundo, calificó al KC-390 como un avión de primera calidad en su segmento (hasta 23 toneladas de carga), y un pedido de 28 ejemplares realizado por la Fuerza Aérea Brasileña allanó el camino para el inicio de la industrialización del proyecto y las primeras entregas.

Tras la recepción de cinco aeronaves en Anápolis (Goiás), Embraer Defensa y Seguridad y la Fuerza Aérea Brasileña llegaron a un entendimiento (véase la entrevista en este artículo) por el que se acordó reducir el número de pedidos a 22 unidades, con lo que se ralentiza el ritmo de producción mientras se ultiman las entregas de los primeros KC-390 a Portugal y Hungría, ambos clientes europeos miembros de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN).

La aviación de transporte en el siglo XXI

Operativamente, la Fuerza Aérea Brasileña es capaz de actuar tanto de día como de noche, con el uso de la visión nocturna, transportando carga, suministros y tropas en diferentes rangos y capacidades.

El trabajo administrativo/enlace/apoyo en distancias cortas y pistas improvisadas lo realiza el C-98 Caravan, pasando al bimotor C-95 Bandeirante/C-99 Brasilia, con mayor capacidad de carga en rutas regionales, para luego pasar al más grande y capaz Airbus Military C-105 Amazonas, cuya flota opera principalmente en el Medio Oeste y la Amazonia brasileña.

Los Hercules C-130 (en proceso de sustitución) están dejando paso a los Embraer KC-390, más capaces. Las misiones de reabastecimiento en vuelo, incluyendo las de los helicópteros, ya están siendo entrenadas y ejecutadas con éxito utilizando el nuevo avión. El avión Embraer se puso en servicio con la FAB en un escenario de lucha contra la pandemia Covid-19 y realizó misiones esenciales de transporte de medicamentos, equipos y suministros con gran disponibilidad y fiabilidad desde el primer día.

De hecho, el KC-390 ha participado en misiones operativas de lanzamiento de paracaidistas por la noche, en un espacio aéreo denso y complejo, lleno de aviones y sensores, en los Estados Unidos, y tanto los aviones como las tropas (Brigada de Infantería Paracaidista) han tenido un rendimiento muy bueno durante todos los ejercicios internacionales.

Las misiones humanitarias con largos vuelos sobre el mar, cargados de suministros, se llevaron a cabo sin mayores dificultades, alcanzando el avión las marcas de rendimiento "previstas en el manual" e incluso superando algunas de ellas. En el transporte de oxígeno líquido, la aeronave se destacó por su fuselaje preparado con válvulas y conexiones adecuadas para vuelos largos con seguridad, partiendo del sudeste de Brasil y aterrizando en Manaus y otras ciudades amazónicas.

En los pelotones especiales de frontera ubicados en la región del Amazonas, el KC-390 ha acelerado la finalización y entrega de pistas de aterrizaje construidas por la Fuerza Aérea, así como el transporte de maquinaria pesada y voluminosa especializada en la selva. La función estratégica del KC-390 es precisamente la de proporcionar movilidad a las tropas operativas de uso inmediato del Ejército brasileño, transportando los recursos militares necesarios a cualquier lugar del territorio nacional (o del extranjero) con rapidez, eficiencia y seguridad.

Esto incluye el lanzamiento de paracaidistas, fuerzas especiales, suministros y equipos, y la entrega de carga especial en diferentes tipos de pistas, semipreparadas e incluso improvisadas.

La bodega del KC-390 está homologada para transportar los vehículos estándar de una batería Astros 2020 (y sus misiles de crucero AV-MTC 300), helicópteros semimontados BlackHawk, vehículos blindados 4x4 LMV/Lince e Iveco Guarani 6x6, entre otros sistemas militares como piezas de artillería, munición, radares portátiles, sistemas de misiles tierra-aire, etc.

Las misiones de la aviación de transporte

Son 13 Unidades Aéreas que forman la Aviación de Transporte de la Fuerza Aérea Brasileña. Actualmente, esta aviación está equipada con el avión KC-390 Millennium y también con el C-130 Hercules, el C-105 Amazonas, el C-99 (ERJ-145), el C-97 Brasilia, el C-98 Caravan, el C-95 Bandeirante, el U-55 Learjet y el U-100 Phenom. Las Unidades de Transporte tienen su sede en Manaus (AM), Belém (PA), Natal (RN), Río de Janeiro (RJ), Canoas (RS), Campo Grande (MS), Anápolis (GO) y Brasilia (DF).

Los Escuadrones pueden realizar Acciones Aéreas y Complementarias, generalmente relacionadas con la Tarea de Sostenimiento del Combate, tales como Asalto Aéreo, Búsqueda y Rescate, Evacuación Aeromédica, Exfiltración Aérea, Infiltración Aérea, Reabastecimiento en Vuelo, Transporte Aéreo Logístico y Lucha contra Incendios en Vuelo.