NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


PF apreende helicóptero de R$ 4 milhões com meia tonelada de cocaína em ação contra tráfico de drogas em SP

Operação Flying Low foi deflagrada neste sábado (13) em Presidente Prudente e na capital paulista, onde carros de luxo foram apreendidos. Dois suspeitos foram presos

Bruno Tavares | Publicada em 13/04/2019 12:53

A Polícia Federal (PF) apreendeu na madrugada deste sábado (13) um helicóptero avaliado em R$ 4 milhões carregado com meia tonelada de cocaína em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. O dono da aeronave, Danilo Sousa Novais, a namorada de um e o traficante piloto, que inicialmente tinha fugido, foram presos. Uma outra pessoa fugiu e não foi localizada.

O helicóptero estava em um canavial de Prudente. Veículos de luxo foram apreendidos na capital paulista, na mesma operação.

Segundo o chefe da delegacia da PF em Presidente Prudente, Daniel Coraça Júnior, a operação Flying Low foi deflagrada com o objetivo de combater organização criminosa envolvida com tráfico de drogas realizado por vias aéreas. As investigações, que duraram cerca de um ano, contaram com "informações de outras forças policiais e de pessoas da região que viam as atividades estranhas", informou.

A cocaína era transportada em um helicóptero. A organização criminosa fazia cerca de duas viagens por semana, em que buscava a droga no Paraguai e a levava para o estado de São Paulo.

De acordo com o delegado regional de investigação, Marcelo Ivo de Carvalho, os suspeitos foram "autuados em flagrante pelo crime de tráfico internacional de entorpecentes e associação para o tráfico". Ele informou que o patrimônio do grupo envolvido totaliza aproximadamente R$ 20 milhões e que o transporte da cocaína era remunerado na proporção de 800 reais por quilo.

Como a aeronave, avaliada aproximadamente em R$ 4 milhões, não tem autonomia para o percurso todo, sempre fazia uma parada para reabastecimento em matagal ermo localizado na região de Presidente Prudente. O helicóptero usava um equipamento avaliado em R$ 1 milhão que permitia voos noturnos.

A ação conta com o apoio da Polícia Militar (PM). Vinte policiais federais participaram do trabalho, contando com o apoio aéreo do Comando de Aviação Operacional da PF (CAOP ) e da PM.

Também foram apreendidos armas, veículos e dinheiro em espécie. Diligências continuam para desarticulação da organização criminosa.

O nome da operação significa “voando baixo” e refere-se ao modo como era feito o deslocamento aéreo.

Aeronave cai na Região Noroeste de BH e provoca uma morte

Aeronave foi destruída pelo fogo. Ela bateu no portão de uma casa e atingiu fiação de energia elétrica.

Por G1 Minas — Belo Horizonte | Publicada em 13/04/2019 15:36

Uma aeronave de pequeno porte caiu, na tarde deste sábado (13), no bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente deixou uma vítima, que teve o corpo carbonizado.

A queda ocorreu na Rua Minerva. A aeronave, que pegou fogo, bateu no portão de uma casa. A fiação da rede de energia elétrica também foi atingida, deixando moradores do entorno sem luz.

O dono da aeronave é Francisco Fabiano Gontijo, e o nome dele constava no plano de voo. Dois amigos que estiveram no local da queda disseram que o homem, que é médico, pilotava o avião no momento do acidente. "Piloto experiente, com muitos anos de pilotagem já", disse um dos amigos.

Equipes de bombeiros e da perícia da Polícia Civil foram mobilizadas. Segundo os bombeiros, testemunhas relataram que viram explosões. A aeronave -- um monomotor modelo Socata ST-10, matrícula matrícula PT-DME -- foi destruída pelo fogo. As chamas e a fumaça puderam ser vistas de longe.

O técnico em informática Túlio Batista viu a queda e disse que, aparentemente, o avião perdeu estabilidade. "Deu um mergulho e eu escutei o estouro", afirmou.

De acordo com Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o avião havia decolado, por volta das 15h15, do Aeroporto Carlos Prates, também na Região Noroeste. Pelo registro de voo, o pouso seria feito no mesmo local.

Um piloto que também testemunhou a queda acredita que a aeronave teve uma pane. "Eu estava no aeroporto, eu sou piloto também. Fui lá no aeroporto com meu genro. Aí, eu vi o avião decolando, ele falhou o motor. Nós ouvimos a falha do motor. Olhamos o avião, ele tentou retornar", disse.

Segundo a Força Aérea Brasileira, investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) vão fazer as apurações iniciais da ocorrência envolvendo a aeronave.

Na consulta ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), consta que a aeronave está com o certificado de aeronavegabilidade suspenso. O G1 aguarda um posicionamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Durante a tarde, um homem, que estava bastante exaltado, foi detido na área da queda do avião. A Polícia Militar (PM), entretanto, disse que não houve registro de boletim de ocorrência desse caso.

O local do acidente, que fica a cerca de 2 quilômetros do aeroporto, foi interditado pela polícia. Até a conclusão dos trabalhos da perícia, moradores que vivem no trecho só estão autorizados a entrar e sair de casa a pé.

 

Santa Casa realiza captação múltipla de órgãos que beneficiarão cinco pessoas na espera por transplante

Córneas, fígado e rins foram doados por uma mulher de 50 anos que teve um acidente vascular cerebral hemorrágico, em Presidente Prudente.

G1 Presidente Prudente | Publicada em 13/04/2019 16:20

A Santa Casa de Presidente Prudente realizou neste sábado (13) uma captação de múltiplos órgãos. O doador foi uma mulher de 50 anos que teve um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH).

Segundo o hospital, cinco pessoas que esperam por transplante serão beneficiadas. A família da mulher vítima de acidente vascular cerebral autorizou a doação.

A captação do fígado foi realizada por uma equipe de um hospital particular de Sorocaba (SP), que realiza transplantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento demorou cerca de duas horas.

“Na captação, usamos uma solução de preservação para que o fígado fique bem conservado. Temos um prazo de doze horas para fazer o encaminhamento para o transplante”, afirmou o cirurgião Glauco Perticarrari.

Uma aeronave da Força Área Brasileira (FAB) fez o transporte do órgão até Sorocaba.

Os rins foram captados pelos urologistas da Santa Casa de Presidente Prudente, Felipe de Paula e Matheus Rodrigues.

Segundo o médico coordenador da Comissão Intra-Hospitalar de Transplantes da instituição, Carlos Eduardo Bosso, os rins e as córneas foram encaminhados para Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Marília (SP).

A destinação dos órgãos dependerá do resultado do exame de compatibilidade dos pacientes da fila de espera.

“É importante que as famílias conversem sobre a doação de órgãos. A pessoa deve expressar a vontade em vida, não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar à família o desejo da doação”, afirmou Bosso.

Ainda de acordo com o médico, a mulher que teve os órgãos captados disse a família que queria fazer a doação.

Esquadrilha da Fumaça se apresenta em Londrina depois de sete anos

Sete aviões realizaram diversas manobras no céu londrinense na tarde deste sábado (13). Apresentação durou 40 minutos e encantou o público.

Por Rpc Londrina | Publicada em 13/04/2019 20:23

Depois de sete anos, a Esquadrilha da Fumaça voltou a dar um show no céu londrinense. Sete pilotos se apresentaram neste sábado (13), na Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina (ExpoLondrina), no norte do estado.

Lá no alto, os aviões cortaram o céu por volta das 16h. Quase parece um rastro nas nuvens. Antes de decolar, piloto sabia que os moradores sentiram falta do show aéreo nesses últimos anos.

“Quando a gente fica muito tempo sem ir na cidade, o pessoal chama atenção da gente, pede. Ficamos muitos felizes em voltar depois de tanto tempo sem vir na cidade”, disse o piloto capitão Rafael Grothe.

Em 40 minutos, foram muitas manobras, que a população precisou ficar atenta. As sete aeronaves voaram em círculo, em dupla ficaram de cabeça para baixo, às vezes sozinhas, um dos aviões ainda chegou a girar no ar.

Resultado de muito treinamento na Força Aérea Brasileira (FAB). A esquadrilha é um dos pontos altos na carreira da FAB, e usa aviões do mesmo modelo aplicado na defesa de fronteiras e formação de pilotos, são os aviões chamados de Super Tucanos.

A apresentação arrancou aplausos e suspiros do público.

“É adrenalina total”, disse um visitante.

“É incrível, como é que pode fazer uma manobra tão difícil”, se espanta outro morador.

“Achei maravilhoso. Vinha quando era criança e hoje trouxe o meu filho para ver. Muito lindo, espetacular”, constatou uma visitante.

OUTRAS MÍDIAS


CAVOK - LENTES DO CAVOK: Exercício BVR da ALA 3 “afia as garras” da FAB


Giordani | Publicada em 13/04/2019

O CAVOK esteve na ALA 3 (antiga Base Aérea de Canoas), na área metropolitana de Porto Alegre (RS) e acompanhou o exercício BVR que lá ocorre. Acompanhe conosco como foi a movimentação das aeronaves em um dos dias do exercício e também algumas informações que recebemos sobre a importância deste treinamento para os pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB).

Os editores do CAVOK, Diego Alves e Evandro Giordani, estiveram na tarde do dia 11 de abril na ALA 3 onde puderam conferir in loco as operações de voo do exercício BVR que ocorre na base até o dia 16 de abril.

Assim que chegaram na pista puderam acompanhar a decolagem de um ‘pacotão‘ que consistia de oito F-5M e dois A-1M. Foi possível acompanhar o acionamento, check pré-voo, taxi e decolagem. Primeiro decolaram 4 “Mikes”. Depois de um pequeno intervalo, mais quatro “Mikes” e, por fim, os dois A-1.

Para quem não é familiarizado, BVR é a sigla em inglês para beyond-visual-range (além do alcance visual). Nesta modalidade, as aeronaves combatem a distância. Na Guerra do Golfo, vários pilotos iraquianos foram abatidos sem nunca saber de onde veio o tiro mortal.

Os quatro primeiros F-5 deveriam garantir a defesa de um ponto específico. Já os demais F-5 fariam a defesa dos dois A-1, que tinham como missão atacar o ponto defendido pelos F-5. Os E-99 não participaram do exercício na ocasião em que lá estávamos, mas eles são parte essencial do exercício BVR.

No combate simulado, existe a área de “regenaração“, ou seja, ao contrário de exercícios como a Red Flag, onde quem for atingido está fora, nesse exercício – como na maioria dos exercícios aéreos pelo mundo – quem for “abatido” sai da arena, vai até a zona de “regeneração” e pode voltar para o jogo. Desta maneira ganha-se mais tempo de treino.

O C-130 Hércules continua sendo a “espinha dorsal” da aviação de transporte da FAB. O mesmo será substituído em breve pelo KC-390 da Embraer.

A participação do KC-130 no exercício também é fundamental, mas durante nossa visita ele não decolou.

Não tivemos acesso aos resultados, nem aos parâmetros de lançamento simulado das armas, até porque são dados sigilosos e que não convém tornar publico. Também não pudemos fotografar as armas envolvidas, mas isso pouco importa, porque fomos brindados com um show aéreo particular.

Perguntamos sobre o planejamento para este exercício. O pessoal da Ala 3 respondeu que “com o intuito de colocar em prática a VISÃO que é ‘Organizações Militares subordinadas capacitadas a realizar Ações de Força Aérea em cenários específicos, na dimensão adequada e no momento oportuno’, o Comando de Preparo – COMPREP deu início no ano de 2018 a primeira etapa do planejamento do Exercício BVR 2019”.

Após a fase preliminar de estudos da doutrina a ser empregada, análise orçamentária, análise de risco e análise dos objetivos a serem alcançados, ocorreu à interação com a sede do Exercício e Unidades de Força Aérea envolvidas no exercício, para definição das necessidades dos protagonistas, culminando o planejamento na execução das complexas missões de pacote, inicialmente propostas.

Acidente com aeronave A-1B

Questionamos sobre como foi para eles na Ala 3 realizar as operações após o acidente ocorrido com a aeronave A-1B que caiu em Viação. Após a ocorrência, o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – SIPAA deu início aos trabalhos de investigação, levantando dados que ajudarão a elucidar o acidente, além de buscar elementos que contribuirão para prevenir acidentes como o evento ora mencionado, e assim foi possível assegurar o rápido retorno das atividades aéreas com as aeronaves A-1 no Exercício BVR 2019.

Dentre as aeronaves participantes estão os caças F-5M e A-1M, a aeronave-radar E-99, a aeronave de reconhecimento R-35; o avião KC-130, que realiza reabastecimento em voo para outras aeronaves, e o helicóptero H-36 Caracal para missões de busca e salvamento (SAR – Search and Rescue).

A operação é considerada de nível nacional, pois participam esquadrões de voo de Manaus (AM), Anápolis (GO), Campo Grande (MS), Rio de Janeiro (RJ) e Santa Maria (RS), demandando um grande esforço logístico.  

“Exercícios como esse são indispensáveis para a Força Aérea Brasileira manter sua capacidade de desdobramento, ou seja, estrategicamente ser capaz de se mobilizar para qualquer região do país com homens e máquinas altamente preparados para atuarem em um alto nível de integração e excelência”, afirma o Comandante da Ala 3, Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto. 

A oportunidade foi sensacional para acompanhar as decolagens e saber mais detalhes sobre o aprimoramento dos militares da FAB. É a FAB afiando as garras! 

O PORTAL SISTEMA OPINIÃO - Aeroporto Augusto Severo deve ganhar centro dedicado à 2ª Guerra

Atualmente, a instalação pertence exclusivamente à FAB, mas pode ganhar espaço para cultura e lazer

Publicada em 13/04/2019 14:49

Um projeto da Prefeitura de Parnamirim prevê a criação de um centro multicultural dedicado à participação do Rio Grande do Norte na Segunda Guerra Mundial. A base oeste do aeroporto deve ser reformada e se tornar um espaço para atrair turistas e moradores do estado interessados na história e cultura.

O local irá contar com exposições de fotos, diários de guerra, uniformes e até aviões utilizados na época. Material que será fornecido pela Força Aérea Brasileira (FAB). A princípio, o projeto deverá custar cerca de R$ 8 milhões e será dividido em quatro etapas. De acordo com o secretário de Planejamento, Finanças, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Parnamirim, Giovane Júnior, o centro poderá ser aberto ao público ainda em dezembro deste ano.

A HISTÓRIA:

O Rio Grande do Norte teve participação importante no contexto da Segunda Guerra. O seu posicionamento estratégico no continente levou as tropas estadunidenses a utilizarem o estado como ponto de abastecimento de aviões que iam para a África, além de ponto de defesa do continente.

O presidente brasileiro à época, Getúlio Vargas, chegou a se encontrar com o chefe de estado estadunidense, Franklin Delano Roosevelt, em Natal. Os dois traçaram estratégias para a participação brasileira na guerra, decidindo até pelo envio de tropas. Por esses motivos, a cidade chegou a ganhar o apelido de ‘Trampolim da Vitória’.

A presença dos americanos em solo potiguar também contribuiu para a cultura e para o desenvolvimento da economia local. Há relatos de que Natal foi a primeira cidade brasileira a receber produtos como a ‘Coca-Cola’ e o molho ‘Ketchup’.

 

DIÁRIO LITORAL - URGENTE: concessão do Aeroporto de Guarujá será assinada na terça (16)

Segundo documento, cerimônia de assinatura ocorrerá às 12h, na Esplanada dos Ministérios.

Carlos Ratton | Publicada em 13/04/2019 13:38

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, confirmou, através de documento, que assinará a concessão do aeroporto de Guarujá na próxima terça-feira (16). A informação foi confirmada por uma carta-convite à cerimônia de assinatura, que acontecerá ao meio-dia, no gabinete do ministro, em Brasília. 

Com isso, a Administração Pública de Guarujá poderá iniciar procedimentos para abrir uma licitação, com o objetivo de iniciar as obras de adaptação do aeroporto para o funcionamento e operações de voo.

Minuta

Força Aérea Brasileira (FAB) já havia repassado a minuta da outorga à Secretaria de Aviação Civil. A próxima fase é publicação no Diário Oficial da União, da área de 55 mil metros, destinada ao uso civil. A licitação vem logo após isso e o edital já está à disposição para consulta pública.

Vale lembrar que os equipamentos existentes serão reformados. A área cedida possui vegetação nativa e, consequentemente, um tempo para conseguir as licenças ambientais.

Ela abrange um terminal de passageiros de 700 metros e um estacionamento, que serão utilizados provisoriamente por cinco anos (60 meses).

No 61º mês, essa área já estará acoplada ao equipamento definitivo, que será construído ao lado, onde a vegetação é bem menor. A empresa terá um ano para regularizar a área. A Prefeitura pretende a concessão de uma área de 50 mil metros quadrados, para a expansão do terminal definitivo.

70 milhões

O valor estipulado de investimentos é pouco mais de 70 milhões durante os 30 anos de concessão para quem irá construir, equipar e explorar o aeroporto.

A receita operacional do aeroporto está estimada em R$ 640 milhões e os custos serão de R$ 260 milhões nas três décadas de concessão.

No primeiro ano de atividade, a movimentação estimada é de 80 mil pessoas.

Guarujá tem potencial para 1,3 milhão de passageiros. O mercado principal é o embarque e desembarque de passageiros, atendendo toda a Baixada, como também o Porto de Santos, Petrobras e Polo Industrial de Cubatão, além das demandas dos cruzeiros marítimos, turismo de negócios e operações do Pré-Sal.

TOP MÍDIA - ATÉ CAPIVARA: Campo Grande registra 41 colisões de aviões com animais em 12 meses

Roedor já foi vítima deste tipo de colisão na Capital, mais comum com aves e que pode resultar graves acidentes

Amanda Amaral | Publicada em 13/04/2019 11:30

Foram registradas, em Campo Grande, 41 colisões de aeronaves com pássaros e outros animais nos últimos doze meses, entre abril de 2018 e o mesmo mês em 2019. Os dados são do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do Brasil (Cenipra), órgão da Força Aérea Brasileira (FAB).

Os dados ficam disponibilizados no Reporte de Eventos de Interesse com Fauna, do Sistema de Gerenciamento de Risco Aviário (Sigra), e apontam que dois destes incidentes resultaram em pousos de precaução, enquanto um motivou pouso abortado. Neste último caso, o animal foi uma capivara, atingida durante a noite por avião monomotor de escola de voo no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Os outros dois casos não tiveram animais especificados, mas em ocorrências em que não houve qualquer dano no decorrer dos voos, a maioria dos incidentes é contra aves. As espécies mais comumente atingidas são quero-queros, carcarás, bacuraus e andorinhas. 

Na página de Informações da Ocorrência Aeronáutica, aparecem quatro detalhamentos desse tipo de colisão contra aves nos últimos dez anos em Mato Grosso do Sul, com aviões de grande porte e todos saindo ou chegando ao principal aeroporto do estado, na Capital. Nenhuma das ocorrências resultou em danos a passageiros ou tripulantes.

Aeronaves menores voam mais próximas ao solo que aeronaves de maior porte e, consequentemente, acabam ficando mais suscetíveis a colisões.

Brasil

No país, há pelo menos 25 acidentes registrados com envolvimento direto com fauna. Há registros de duas vítimas fatais militares em 13 de fevereiro de 1962, no Rio de Janeiro, e em 13 de julho do mesmo ano, em Guaratinguetá, em decorrência de colisão de aeronaves contra animais. Além disto, vários tripulantes sofreram lesões definitivas, quando aves penetraram os para-brisas de suas aeronaves. 

Conforme apurado pelo portal R7, foram 2.222 ocorrências de ‘bird strike’, como é chamado, na aviação, as colisões de aviões com aves, nos últimos 12 meses. É como se, a cada 4 horas, um avião batesse contra pássaros em algum momento do voo.

De acordo com o Cenipa, 34% dos incidentes com aves ocorreram no momento do pouso do avião e outros 26% no momento da decolagem. Desde 1960, mais de nove aviões de transporte de passageiros sofreram acidentes graves resultantes de colisão com aves no Brasil.

Mundialmente, um dos casos mais famosos em que uma aeronave foi colocada em risco após bater contra aves ocorreu em janeiro de 2009 o voo 1549 da US Airways, que chegou até ser representado no filme ‘O Milagre do Rio Hudson’.